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SDE4795 – Bases de biologia celular e genética Aula 01: A origem do universo e o estudo dos seres vivos Disciplina: Introdução à Biomedicina DISCIPLINA MÉTODOS DE ENSINO E AVALIAÇÃO ✓Aula expositiva/argumentativa ✓Discussões ✓Dúvidas/leituras trazidas pelos alunos ✓ Leitura recomendada ✓ Seminários ✓AV1, AV2 e AV3 Origem da vida na terra Origem da vida na terra • Hipótese Oparin-Haldane (1920s) • Miller e Urey (1953) Após uma semana, foram encontradas moléculas como aminoácidos, lipídeos, açucares e outros compostos orgânicos Origem da vida na terra Origem genética X Origem metabólica ➢ A origem genética postula que no início os compostos baseados em carbono formaram ácidos nucleicos, que então posteriormente formaram moléculas tipo-RNA; ➢ A origem metabólica postula que redes de reações químicas sustentadas por um suprimento constante de novos compostos formaram os primeiros compostos orgânicos complexos. Coacervados Hipótese do surgimento de organelas Ancestral comum Perda da parede Mutação e incorporação de DNA Formação de organelas Vantagem competitiva Mitocondria ancestral Alberts; Molecular Biology of the Cell. 6ª Edição Unidade fundamental Alberts; Molecular Biology of the Cell. 6ª Edição Procarioto X Eucarioto Alberts; Molecular Biology of the Cell. 6ª Edição Citoplasma Fimbrias Parede celular Cápsula Mesossomo Membrana citoplasmática Ribossomo DNA Flagelo Plasmídeo Procarioto Lisossoma Mitocôndria Membrana plasmática Complexo de Golgi Microfilamentos Filamentos intermédios Microtúbulos Microvilosidade Centrossoma Flagelo RE Rugoso RE Liso Retículo Endoplasmático (RE) Citosqueleto Cromatina Nucléolo Membrana nuclear Núcleo Eucarioto Procariontes Eucariontes Cariomembrana Ausente Presente Organelas Ausentes Presente Meiose Ausente Presente Genoma DNA circular DNA linear Procarioto X Eucarioto Classificação Unicelular X Pluricelular Autotrófico X Heterotrófico Vírus Príon ... Bactérias Ameba Leveduras (fungos) Euglena Seres unicelulares Seres Pluricelulares Organismo Sistema Órgão Tecido Célula Organização celular Animal X Vegetal Células Animais Células Vegetais Centríolos Presentes Ausentes Cloroplastos Ausentes Presentes Vacúolo central Ausentes Presentes Parede celular Ausente Presentes Diferenças entre célula animal e vegetal • Os vírus são acelulares; • Os vírus não possuem metabolismo próprio; • Os vírus são seres vivos? Protease Membrana lipídica NucleocapsídeoGenoma RNA Viral Estrutura viral • Possuem um único tipo de ácido nucleico, DNA ou RNA; • Existem vírus com DNA de fita dupla, simples, RNA de fita dupla ou simples; DNA Viral DNA Polimerase Material genético viral Vírus Célula Animal Célula Vegetal Bactéria Fungo Protozoário Parasitam outras células Príon • Doença de Creutzfeldt-Jakob Células vermelhas do sangue (10,000 nm) 0 75 150 225 300 nm 7500 375 E. coli (1000 nm x 3000 nm) Poliovírus (30 nm) Pox Vírus (200 nm x 300 nm) Bacteriófago T4 (50 nm x 225 nm) Vírus mosaico do tabaco (15 nm x 300 nm) BACTERIÓFAGO MS2 (24 nm) Perspectiva do tamanho das células • Poder de resolução é a distância mínima que deve existir entre dois pontos para que consigamos visualizá-los de forma discriminada; • Interfere na qualidade da imagem, no que diz respeito à claridade e à riqueza de detalhes; • O olho humano tem poder de resolução de 0,1 mm (100µm); • O poder de resolução dos microscópios variam conforme o tipo de microscópio. Microscopia 1590: Zacharias Janssen inventou o microscópio. Invenção do microscópio óptico Aumento de 3-9x • Foi o primeiro microscópio desenvolvido, que permitiu o conhecimento da célula a partir da sua visualização; • Também chamado de microscópio de luz, uma vez que esta é fundamental para a formação de uma imagem ampliada do objeto examinado; • Possui um conjunto de lentes que aumenta o objeto 1.000 a 1.500 vezes e permite a sua visualização com um poder de resolução de 0,2µm. Microscopia óptica Base ou pé Braço Lentes oculares Tubo ou canhão Lentes Objetivas Platina ou bandeja Macrométrico Micrométrico Lâmpada Lentes condensadoras Diafragma Microscópio óptico Exemplo de imagem obtida de microscópio óptico Neurônio purificado de retina de ave • Diferente dos microscópios de luz, esta não é fundamental para a formação de uma imagem ampliada do objeto examinado, e sim um feixe de elétrons; • Permite a observação de subestruturas celulares e até de macromoléculas, com poder de resolução muito maior; • Podem ser de transmissão ou de varredura, de acordo com a forma que o feixe de elétrons incide sobre o material examinado. Microscopia eletrônica • Um feixe de elétrons atravessa as estruturas e a imagem se forma a partir da dispersão dos elétrons; • Possui poder de resolução de 3ƞm, o que permite a visualização de estruturas com aumento de até 500.000 vezes, como a membrana plasmática e as organelas celulares. Microscópio eletrônico Macrófago de peritônio de camundongo Corte transversal de um axonema do cílio Exemplo de imagem obtida de microscópio eletrônico • Neste tipo de microscópio, o feixe de elétrons não atravessa a estrutura, apenas incide sobre sua superfície e é refletido, formando uma imagem tridimensional de sua superfície; • Possui poder de resolução de 10ƞm, o que permite a visualização da superfície das células e tecidos com alta fidelidade e riqueza de detalhes. Cílios do epitélio do pulmão Estereocílio do ouvido de sapo Microscópio eletrônico de varredura Microscopia confocal • Feixes de laser incidem sobre a amostra biológica apenas sobre uma região específica; • Possui poder de resolução maior que o microscópio óptico e menor que o eletrônico; • É possível trabalhar com amostras vivas.
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