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TCC Ensino de química

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18
ENSINO DE CIÊNCIAS/QUÍMICA PARA JOVENS E ADULTOS (EJA)
UM LEVANTAMENTO DE ARTIGOS NOS ULTIMOS ANOS
Amanda Barboza Martins (Formanda)
Márcia Brandão Rodrigues Aguilar (Orientadora)
Acima de tudo agradeço a Deus por mais esta realização. 
Dedico a minha família e aos meus professores em especial para a minha orientadora Márcia Brandão Rodrigues Aguilar por toda a colaboração e paciência durante o desenvolvimento deste trabalho
RESUMO
Neste trabalho, apresenta-se uma análise de artigos completos correlatos ao ensino de química para a Educação de Jovens e Adultos (EJA). Foram priorizados os artigos no intervalo temporal de 2007 até 2018, disponíveis na internet e com acesso gratuito. Foram localizados 27 artigos em 15 revistas, cujos conteúdos foram organizados em 6 categorias, a saber: xxx, xxx com isso essa pesquisa é uma reflexão acerca das principais temáticas de química trabalhadas com a EJA nos últimos anos, além das principais dificuldades enfrentadas por este público e as possibilidades de superação.
Palavras chave: Educação de jovens e adultos, Química, Ciências.
1. INTRODUÇÃO
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é um programa desenvolvido pelo Ministério da Educação (MEC) desde o ano de 1996, quando ocorreu seu surgimento como uma modalidade de ensino oficial no Brasil. A EJA se destina a assegurar o ensino fundamental e médio gratuitamente àqueles que, por diversos motivos, não puderam efetuar seus estudos na idade regular.
De acordo com o Art 2º da (LEI nº 9.394 BRASIL, 1996) a educação é um dever da família e do estado, e deve ser vista pela população com solidariedade para que o educando possa ter um desenvolvimento como um cidadão e estar preparado para a área de trabalho. Está lei defende a igualdade e a permanência escolar, a liberdade de saber e aprender, saberes pedagógicos, respeito a liberdade e tolerância, gratuidade nas escolas públicas, a valorização dos profissionais da educação, uma gestão democrática e garantia de educação e aprendizagem ao longo da vida. 
A lei das diretrizes e base da educação nacional (LDB9.394/96 BRASIL, 1996) e dos demais instrumentos legais públicos que se referem a educação são de total responsabilidade governamental. Tal logica que orienta as políticas educacionais, e financiamento públicos passa a priorizar grupos em pobreza extrema. Os jovens e adultos são assegurados pela constituição de 1988, artigo 208 (LEI nº 9.394 BRASIL, 1996).
Dentre as características deste público-alvo, de acordo com seus interesses e as condições de vida e de trabalho, é possível inferir que por muitas vezes esses alunos são pais de família que tiveram de abandonar o âmbito escolar muito cedo para sustentar a casa e seus filhos. Esses educandos costumam ter uma bagagem de experiência de vida muito longa, devido ao seu cotidiano em vivências anteriores à escolarização.
De acordo com BICHO, et al., (2016) em nossa sociedade observa-se ainda hoje que há um grande número de jovens e adultos que ainda não concluíram o ensino fundamental ou médio, seja devido a inserção muito cedo no mercado de trabalho, à formação de família ou até mesmo pelo desestímulo que a educação atual proporciona ao aluno, sendo o mesmo um mero armazenador de informação. 
A Educação de Jovens e Adultos oferta aos estudantes a possibilidade para a conclusão da escolaridade e obtenção do Grau para sua formação. Neste quesito, encaixa-se a pesquisa e produção de conhecimento para incrementar a formação de professores aptos a trabalhar com este público. A EJA exige do professor preparação e foco em contextualização dos conteúdos de forma que estes coincidam com a realidade dos discentes, e possam ser ancorados de forma significativa para eles.
A educação de jovens e adultos no brasil é notável desdá época de sua colonização, quando os Jesuítas se dedicavam a educar e ensinar os indígenas, tanto as crianças quanto os adultos em uma intensa ação cultural e educacional com a fidelidade de propagar a fé católica juntamente com a educação. Apenas na década de 1930 que a educação para jovens e adultos realmente teve um destaque na população Brasileira, quando em 1934 o governo criou o Plano Nacional de Educação, que estabeleceu o dever do estado com o ensino e a escolaridade para todos; o ensino integral, gratuito e obrigatório, com ensino extensivo para adultos com direitos constitucionais. Na década de 70, destaca-se no país o ensino supletivo criado em 1971 pela lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (nº 5.692/71) (BRASIL, 1971). Apenas em 1996, surgiu a lei de Diretrizes e Bases de Educação Nacional (LDB) (nº 9.394/96), que definiu o novo direito dos jovens e adultos trabalhadores ao ensino básico e o dever público integrar esse ensino gratuito a população. CONCEIÇÃO, et al, (2016). 
O Censo Escolar de 2016 publicou uma nota em fevereiro de 2017 (INEP) o número de alunos que frequentam a modalidade EJA, os dados são de 2008-2016, e em todo o país são 3,4 milhões de alunos matriculados regularmente. A oferta de alunos teve um aumento de 5,7% em 2016 para os alunos que precisavam concluir o ensino médio. 
O Ministério da Educação junto como (INEP) lembram que o ideal para o país seria a formação de alunos no ensino médio dentro da idade regular de 17-18 anos e no ensino fundamental a formação ideal seria de 14-15 anos. Mas o cenário atual do país é diferente; pois no ensino médio dentro da modalidade EJA os alunos da área urbana têm se formado com a idade de 31 anos, sendo que o previsto seria 22, já na área rural o previsto seria 24 anos, mas os alunos têm se formado com 32 na os. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, (2017). 
 
1.1 Objetivo 
Considerando a importância da alfabetização e, posteriormente, do ensino de matérias específicas para todos, inclusive para alunos de supletivo, este trabalho tem como objetivo geral:
1. Analisar artigos publicados nos últimos onze anos no Brasil (2007-2018), que abordam assuntos relacionados ao ensino de química e ciências no ensino fundamental e médio com a modalidade da EJA.
Como objetivos específicos, o trabalho visa:
1. Identificar os principais assuntos e prioridades destacadas em cada artigo localizado no período. 
1. Conhecer como ocorre a disseminação das pesquisas envolvendo a EJA abordando aspectos qualitativas e quantitativos, de forma a identificar tendências da pesquisa nesta área da educação. 
.
2. METODOLOGIA DO TRABALHO
O presente trabalho se fundamentou na busca bibliográfica e análise dos artigos relacionados com a EJA nas áreas de ciências e química. 
Na fase de coleta de informações utilizou-se o mecanismo de busca do Google com os termos de busca “educação de jovens e adultos”, “química” e “ciências”. Os artigos foram selecionados pela seguinte classificação: deveriam ter como tema a educação de jovens e adultos, e ser na área das ciências ou química. Os documentos que serviram de base para esta análise são da natureza, artigos, e foram retirados de diversas revistas e estados brasileiros
Na análise de dados foram observados e tabelados os assuntos mais comentados nos últimos anos na área correlacionados com a EJA, de acordo com a metodologia da análise de conteúdo.
Segundo (2003) “a análise de conteúdo é um conjunto de técnicas de exploração de documentos, que procura identificar os principais conceitos ou os principais temas abordados em um determinado texto”, tendo assim a finalidade de explicar e sistematizar os conteúdos e as mensagens que cada um deles desejam passar OLIVEIRA, et al, (2003).
3. 
RESULTADOS E DISCULÇÕES 
Para efetivação da presente proposta, foram analisados 26 artigos de todas as regiões do Brasil entre elas: (Paraná (PR), São Paulo (SP), Campinas (SP), Itumbiara (GO), Rio Grande do Norte (RN) e etc.). 
Foram analisados 26 artigos de primeiro momento, que foram encontrados na internet; de fácil acesso a todos. Os artigos foram classificados de acordo com as seguintes classes: “contextualização e cotidiano”, “experimentação”, “formação de professores”, “propostas metodológicas”e “outros”, envolvendo XXXXXXXXXXXXXX. As classificações dos trabalhos para a análise realizaram-se segundo as categorias que se encontram listadas na tabela 1. As classes foram criadas por XXXXXXXXXX e utilizadas como princípio de separação dos temas para análise dos conteúdos em grupo.
Tabela 1 – total de trabalhos dividido em categorias de temas publicados de 2010 a 2017.
	Classificação
	Nº de publicações analisadas
	Contextualização e cotidiano
	3
	Experimentação
	3
	Formação de professores
	4
	Propostas metodológicas
	9
	Outros
	8
Com base nos dados da primeira tabela (TABELA 1), gerou-se o gráfico 1 que apresenta em porcentagens os dados tabelados. Nele é possível verificar os temas que mais gerou artigos para a criação de informações para o núcleo (EJA), nos últimos onze anos. 
Gráfico 1 - Total de Artigos divulgados em categorias. 
A seguir estão apresentadas algumas pesquisas que foram analisadas de cada categoria neste trabalho, com o intuito de indicar quais os pensamentos e objetivos desses autores, que fizeram o uso do tema (EJA) educação de jovens e adultos em suas pesquisas e observações no ensino de ciências e química. 
A importância da educação para jovens e adultos (EJA)
Sabemos o quanto a alfabetização é importante na vida de um brasileiro (a), e junto com o letramento, o conhecimento de outras áreas também se fazem necessário na sociedade atual, como: história, química, matemática, geografia e etc.. Com isso o Ministério da educação (MEC) junto com o âmbito Estado brasileiro no capítulo dedicado ao EJA no Plano Nacional de Educação (PNE), aprovado pelo congresso como Lei n.10.172/2001 (BRASIL, 2001) que estendeu a educação para todos desde adultos e idosos. PIERRO, et al, (2001).
De acordo com SANTOS, et al, (2016) o perfil dos alunos que frequentam o ensino EJA geralmente é caracterizado por estudantes que vem das periferias e possuem uma trajetória muito especifica, marcada pela exclusão e marginalização. Os mesmos buscam melhorias no trabalho por meio das vias educacionais. Na tabela 1 é apresentado o número de pessoas matriculadas em diversas modalidades de ensino, no ano de 2009. 
A Educação para jovens e adultos fica atrás da educação profissional, quando se trata de matriculas. Chama-se a atenção para os trabalhos que tiveram a classificação “outros”, pois a maioria deles trata-se da importância da educação para todos, inclusive aqueles que não tiveram a oportunidade no período correto de suas vidas.
Trabalhos como o dos autores (Pombo, et al., 2016) que descrevem as visões que os alunos da (EJA) tem sobre os cientistas e sobre a ciência no processo ensino aprendizagem, também se encaixaram na categoria “outros”, esse em questão por mostrar questionários respondidos pelos alunos e algumas imagens que os próprios realizaram no momento de responder o questionário para realização desta pesquisa.
Propostas metodológicas
Para trabalhar na área da educação o professor deve estar sempre renovando sua pratica de ensino, e sempre aprimorando suas aulas, dentro deste parâmetro os artigos que tratam esse assunto tem inovações e técnicas metodológicas dinâmicas e diferenciadas para os professores que buscam sempre se aprimorar.
As propostas metodológicas estão ligadas com aulas que desenvolvam um conhecimento significativo para os educandos e um retorno positivo para o professor. Dentro dessas aulas que podem proporcionar um bom conhecimento para os alunos, estão envolvidas as aulas que envolvem: jogos didáticos, dinâmicas em grupo, as tecnologias da informação e comunicação (TICs), aulas experimentais investigativas e etc.... No artigo “ensino de química na EJA: uma proposta metodológica com abordagem do cotidiano”, os autores (Budel, et al., 2009), mostram seus métodos para uma proposta metodológica no ensino para jovens e adultos com os alunos da instituição (CEEBJA) do SESI, os alunos em questão tem a faixa etária de 18 e 30 anos. Antes de iniciarem sua pratica com a turma eles propõe um questionário para conhecer melhor a fixa dos alunos; após essa aplicação eles dispõe uma tabela com as aulas, temas, recursos utilizados e as horas que foram necessárias para aplicar cada aula. E assim eles descrevem cada uma delas e cada recurso utilizado como a TV-multimídia, para mostrar o quanto é importante o uso da tecnologia hoje em dia.
Os jogos didáticos também despertam o interesse na área da proposta metodológica, o artigo “Contos de Khemeia: proposta de jogo de RPG (role playing game) para o ensino de química” é um desses artigos que oferecem uma boa aula alternativa com um jogo RPG muito interativo para os alunos e o artigo trata os jogos didáticos como um grande potencial:
“O jogo, quando possui um aspecto didático, se torna uma atividade lúdica, através do qual, ao mesmo tempo em que os alunos jogam, eles podem desenvolver potencialidades de aprendizagem. A pessoa que brinca e joga também aquela que sente, age, pensa, aprende e cresce intelectual e socialmente. (Wolff, et al., sem data).
O objetivo do jogo RPG é fazer com que através e contos (histórias-aventuras) os alunos compreendam o conceito que o professor vai ministrar. No trabalho eles dispõe o conto “A cidade do Dragão” que se trata de uma aula sobre elementos químicos, onde os alunos deveram compreender a composição dos objetos da natureza. 
Os artigos sobre propostas metodológicas foram os mais encontrados na área da educação de jovens e adultos (EJA), e esse reflexo pode ser pela necessidade de fazer com que os alunos com atraso no ensino, tenham um maior interesse pela a matéria em questão, e que os professores saibam como estar sempre renovando sua pratica de ensino.
Formação dos professores
Segundo os autores (Montenegro, et al., sem data) os professores devem “saber e saber fazer”, porque os efeitos gerados por novas descobertas devido aos avanços da (CT) ciência e tecnologia, os conteúdos da química, física, biologia e outros, podem estar abertos para mudanças e os professores necessitam estar dispostos a reaprender e passar o seu novo conhecimento.
Neste sentido a formação dos professores, tanto inicial quanto continuada, é o tema mais debatidos nos artigos que tratam “a formação dos professores na EJA” verificando os cursos e os lançamentos e objetivos necessários para a formação inicial (licenciatura em química) e observar o perfil do educador químico que se “espera” formar de tal curso. (Montenegro, et al., sem data).Na busca de uma proposta de ensino que dê conta de uma formação que prepare o professor e que possa aprender sempre com as novas realidades.
No trabalho de (Ribeiro, et al., 2012) pode-se observar que os educandos da EJA gostam da disciplina de ciências, e que infelizmente a metade desses alunos não sabem da onde a química se originou e também não se familiarizaram que a química é uma ciência e que estuda fenômenos da natureza e as suas transformações. O objetivo deste artigo é identificar se o professor está fazendo os alunos serem inseridos no meio cientifico e se a interação deles está sento significativa no processo ensino-aprendizagem.
Experimentação
Abordar o tema experimentação no âmbito educação para jovens e adultos (EJA), é um desafio profissional, tento em vista que a química é uma ciência experimental, aliada com a teoria e colabora com o aprendizado dos alunos, que por sua vez demonstra visualmente os fenômenos que ocorrem. (Locatelli, et al., Ano7 - número 12 - Julho 2015).
Neste sentido chama-se a atenção para o artigo “a experimentação na educação de jovens e adultos: uma prática significativa no processo de ensino aprendizagem” dos autores (Bicho, et al., 2016) que utiliza um questionário para saber dos próprios alunos o que eles entendem por aula experimental e se ales acham importante essa pratica para o processo de ensino-aprendizagem. Para (Neto, 2011) “o professor deve utilizar alguns recursos visando a melhor compreensão da disciplina de química pelos alunos através da abordagem de temas interligados a situação de sua vivência”. No entanto a experimentaçãodeve estar aliada com a contextualização e com o cotidiano.
Destaca-se também, o trabalho de (GRACIANO, et al.) no qual os pesquisadores buscaram proporcionar uma atividade experimental investigativa e alternativa com o uso de poucos recursos, onde estagiários puderam ministrar a aula do conceito de ácidos e bases, para os alunos do colégio estadual da cidade de Itumbiara-GO. Para os autores (GRACIANO, et al.):
Desta forma, as atividades de experimentação investigativa são atividades que contribuem para a formação do aluno, pois possibilitam o desenvolvimento de algumas habilidades, tais como: reflexão sobre o erro, responsabilidade, autonomia, perseverança e motivação. (GRACIANO, et al.).
Para os alunos do (EJA) é de suma importância que as aulas práticas possibilitem uma melhor compreensão dos assuntos ministrados, porque além de permitir um ensino contextualizado, pode-se trabalhar teoria-prática em conjunto para que ocorra uma assimilação de conteúdo. (Bicho, et al., 2016).
Contextualização e Cotidiano
O desafio de ensinar química para alunos da (EJA) está relacionado com a maioria deles serem receosos quando se iniciam na disciplina, pois para muitos desses alunos a química pode não parecer ser uma disciplina importante no currículo escolar, ou por muitas vezes esses alunos se sentem envergonhados por não terem concluído seus estudos na época oportuna. De acordo com os autores (Budel, et al., 2009):
Em geral, os alunos têm pouco tempo de estudo e muitas responsabilidades financeiras e familiares, sendo a grande maioria trabalhadora e responsável pelo sustento de sua família. Sua rotina é cansativa e a falta de motivação desses estudantes também está relacionada com o grande sentimento de culpa, vergonha por não ter concluído seus estudos na época oportuna. (p.04) 
Outro trabalho que merece destaque é o “ A contextualização e a interdisciplinaridade na educação de jovens e adultos (EJA): Realização da Festa das Nações no Colégio Estadual Lions Melchior de Araújo – Anápolis – Goiás em Parceria com o PIBID” pois o trabalho em questão discute a importância da contextualização no ensino EJA e mostra em seus resultados o quanto é importante a realização de uma feira cientifica, gastronômica, cultural em uma escola e principalmente em uma escola com turmas EJA; o trabalho deste artigo foi realizado em 2014 no período da copa do mundo no Brasil, e isso estimulou os professores a criarem uma proposta didática em conjunto com os professores de todas as disciplinas . Os professores de química ficaram com a parte gastronômica regional de todos os países envolvidos, utilizando desta modalidade para explicar conceitos químicos relacionados ao cotidiano dos educandos. (Viana, et al., 14 a16 de outubro 2014). 
A “festa das Nações” (a feira escolar) serve para: 
“Contribuir na maior compreensão de conceitos químicos relacionados ao cotidiano do educando, visto que essas práticas pedagógicas são capazes de estabelecer relações entre os conceitos químicos discutidos em sala de aula e os pratos típicos preparados para a feira gastronômica. Esta ralação serviu para contextualizar os conteúdos ministrados pela professora da disciplina, originando discussões de aspectos socioculturais e históricos, capazes de instigar o senso crítico nos educandos e promover a aprendizagem significativa.
A contextualização e o cotidiano andam lado a lado quando se trata de educação, e a educação para jovens e adultos (EJA) também está envolvida com o tema.
4. CONCLUSÃO
Nos estudos realizados para a elaboração deste TCC, foi possível observar e caracterizar os atuais assuntos que os autores de artigos têm preferência em elaborar quando se trata da educação de jovens e adultos (EJA) na área de Ensino de Química, encontrados na internet.
Diante dos resultados obtidos, observa-se que um número expressivo de trabalhos na categoria propostas metodológicas totalizaram 33%, os quais os temas variam, porque cada autor expressa novas propostas didáticas para a educação de jovens e adultos, os quais abarcam os mais diversos conteúdos/conceitos, tento uma maior abordagem para a aprendizagem.
Entretanto, as categorias “contextualização e cotidiano” e “experimentação” totalizaram em 11%, constatou-se uma quantidade pequena de artigos relacionados aos assuntos em questão.
Outra categoria que merece atenção é a “outros”, que apresentou o total de 30% dos trabalhos analisados. Verificam-se algumas propostas interessantes, com o intuito informativo em relação a educação de jovens e adultos (EJA) como a visão que os alunos têm em relação com a ciências e a química, e caracterizar os tipos de alunos encontrados no âmbito escolar EJA.
Espera-se que está produção, por meio dessas conclusões importantes que foram retiradas do estudo realizado, possas ajudar e ampliar a divulgação dos artigos que caracterizam o tema educação de jovens e adultos no ensino de química.
5. REFERÊNCIAS 
 
Bicho V. A., Queiroz L. C. S. e RAMOS G. c. A experimentação na educação de jovens e adultos: uma prática no processo de ensino aprendizagem [Periódico] // Scientia Plena. - 2016. - p. 2.
Brasil Lei nº9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de diretrizes e bases da educação. [Periódico] // Câmara dos Deputados, Brasília. - 2001.
Budel Geraldo José e Guimarães Drª. Orliney Maciel Ensino de química na EJA: uma proposta metodológica com abordagem do cotidiano [Periódico] // CEEBEJA - CIC Curitiba - PR. - 2009.
GRACIANO Marlene Ribeiro da Silva [et al.] A EXPERIMENTAÇÃO INVESTIGATIVA DO TEMA ÁCIDO E BASENO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS(EJA) [Periódico] // Istituto federal de Goiás - Campus Itumbiara.
Locatelli Aline, Zoch Alana Neto e Trentin Marco Antonio Sandini TICs no ensino de química: Um recorte do "estado da arte" [Periódico] // Revista Tecnologias na Educação . - Ano7 - número 12 - Julho 2015.
Montenegro Dhiego Souto, Ataíde Ana Raquel de e Araujo Adjanny Vieira Brito de Formação de professores de química na educação de jovens e adultos: um olhar (de) formação [Periódico] // V Seminário Nacional UNICAMP. - sem data.
Neto GAJJ Preparo de produtos domissanitários como alternativa para o ensino de química de jovens e adultos (EJA) [Periódico] // Trabalho de conclusão de curso; Universidade Estadual de Goiás - UEG . - 2011.
Oliveira E. [et al.] Análise de conteúdo e pesquisa na área da educação [Periódico] // Revista Diálogo Educacional. - 2003. - p. 5.
Pierro DI e Clara Maria A educação de jovens e adultos no plano nacional de educação: avaliação, desafios e perspectivas [Periódico] // Educação e sociedade. - 2010.
Pombo Z. M. Fernada e Lambach Marcelo As visões sobre ciência e cientistas dos estudantes de química da EJA e as relações com os processos de ensino e aprendizagem [Periódico] // Química nova na escola. - 2016.
Ribeiro Renata Nery e Barreto Simonne O papel do professor no processo de ensino-aprendizagem de química na educação para jovens e adultos(EJA) [Periódico] // Divisão de ensino de química da sociedade brasileira de química(ED/SBQ). - 2012.
Rummert Sonia Maria e Ventura Jaqueline Pereira Políticas públicas para educação de jovens e adultos no Brasil: a permanente (re) construção da subalternidade- considerações sobre os programas Brasil alfabetizado e Fazendo escola. [Periódico] // Educar. - 2007.
Santos Ivete Maria dos, Massena Elisa Prestes e Sá Luciana Passos O lugar da EJA na formação inicial de professores de química da Bahia [Periódico] // Universidade estadual da Santa Cruz/ Depertamento de Ciências Exatas e Tecnolgicas. - pp. 5-6.
Viana Andreson Soares [et al.] A CONTEXTUALIZAÇÃO E A INTERDISCIPLINARIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVES E ADULTOS (EJA): Realização da Festa das Nações no Colégio Estadual Lions Melchior de Araújo – Anápolis – Goiás em Parceria com o PIBID [Periódico] // I congresso de ensino,pesquisa e extenção da UEG. - 14 a16 de outubro 2014.
Wolff Ingrid da Silva, Lima Elson Josevan Alves de e Silva João Roberto Ratis Tenório da Contos de Khemeia: proposta de um jogode RPG (role playng game) para o ensino de química [Periódico] // REDEQUIM Revista Debates em Ensino de Química. - sem data. - p. 4.
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