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04/07/2017 1 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Transferência de Massa – ENG 524 Capítulo 1 – Mecanismos da Difusão Prof. Édler Lins de Albuquerque 1 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Considerações Iniciais Qual floresta você atravessaria com maior rapidez? Há centenas de árvores, está alagada de lama e que existem corredores cuja largura correspondem a um palmo; Há dezena de árvores, está alagada com charcos de água e que há corredores com a sua largura; Há apenas uma árvore, não está alagada e cujos corredores possuem o dobro de sua largura. Qual a capacidade de locomoção em diversos meios? Locomoção ≈ Mobilidade x Interação com o Meio 2 04/07/2017 2 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Abordagem baseada na Cinética dos Gases Partículas gasosas de baixa densidade; Comportamento de gás ideal; Partículas de massa m; Partículas monoatômicas; Partículas esféricas rígidas; Todas as partículas são dotadas da mesma velocidade média ; Partículas da mesma espécie química, mesmo diâmetro d; Partículas desprovidas de energias atrativas/repulsivas; Energia cinética devido somente à translação (Movim. Circular Uniforme) por um eixo fictício; A colisão entre as partículas é elástica e ocorre sempre que as mesmas distem entre si o diâmetro da partícula. 3 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases 4 04/07/2017 3 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases JA, Z = -DAA (dCA/dz )= -1/3 (dCA/dz ) (1ª Lei de Fick) Fluxo autodifusivo da espécie A na direção Z M RT m kT 88 PdN RT 2 0 2 dz dC M RT PdN J M RT PdN D A ZA AA 2123 2 0 2123 2 0 1 3 2 1 3 2 // , // 5 http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=53&p=2192&r=7130&l=pt Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Coeficiente de Difusão em gases para o par apolar A/B JA, Z = -DAB (dCA/dz ) (1ª Lei de Fick para a difusão de um soluto A em um meio gasoso B) BA AB MM RT 11 2 PdN RT AB AB 2 0 2 )]( )]( Ad P(atm), T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 Pd T 10 x 1,053D cmd )),s /(cmP(g T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 Pd T 10 x 1,066D M 1 M 1 π RT Pd3N 2 D AB 2 AB 1/2 BA 2 AB 3/2 3- AB AB 22 AB 1/2 BA 2 AB 3/2 13- AB 1/2 BA 3/2 2 AB0 AB 6 http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=53&p=2192&r=7130&l=pt http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=53&p=2192&r=7130&l=pt http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=53&p=2192&r=7130&l=pt http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=53&p=2192&r=7130&l=pt 04/07/2017 4 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Coeficiente de Difusão em gases para o par apolar A/B JA, Z = -DAB (dCA/dz ) (1ª Lei de Fick para a difusão de um soluto A em um meio gasoso B) Resultado teórico advindo da Teoria Cinética dos Gases e, portanto, de todas as suas suposições!!!!!!!!! Ver Cremasco TAB 1.1, pag. 49. )](d P(atm), T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 Pd T 10 x 1,053D AB 2 AB 1/2 BA 2 AB 1,5 3- AB A 7 http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=54&p=2192&r=3969&l=pt Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Reavaliação do Diâmetro de Colisão - Potencial de Lennard-Jones 8 http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=54&p=2192&r=3969&l=pt http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=54&p=2192&r=3969&l=pt http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=54&p=2192&r=3969&l=pt http://www.vascak.cz/data/android/physicsatschool/akce.php?f=54&p=2192&r=3969&l=pt 04/07/2017 5 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Reavaliação do Diâmetro de Colisão - Potencial de Lennard-Jones Valores de i e i: Cremasco Quadro 1.1, pag. 51 e Tab. 1.3, pag. 53. atração) de máxima (Energia εεε Colisão) de (Diâmetro 2 σσ σ Jones)Lennard de (Potencial r σ r σ 4ε BAAB BA AB 6 AB 12 AB ABAB )]( P(atm), T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 P T 10 x 1,053D AB 2 AB 1/2 BA 2 AB 3/2 3- AB A Correlação para estimativa do DAB a partir do Diâmetro de colisão 9 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Reavaliação do Diâmetro de Colisão Equação de Wilke e Lee Valores dos coeficientes A a H: Cremasco, pag. 57. . k ε T T com HTexp G FTexp E DTexp C T A Ω AB * ***B*D Estimativa de D (integral de colisão) a partir de T: 2 1 11 2 1 172 BA D MM b A , )]( P(atm), T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 P T 10 x bD AB 2 AB 1/2 BA 2 AB 3/2 3- AB 10 04/07/2017 6 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Reavaliação do Diâmetro de Colisão Equação de Chapman-Enskog Valores dos coeficientes A a H: Cremasco, pag. 57. . k ε T T com HTexp G FTexp E DTexp C T A Ω AB * ***B*D Estimativa de D a partir da temperatura: )]( P(atm), T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 P T 10 x 1,858D AB 2 AB 1/2 BA 2 AB 1,5 3- AB A D 11 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Reavaliação do Diâmetro de Colisão Equação de Fuller, Schetter e Giddings Valores dos volumes de Fuller, Schetter e Giddings: Cremasco, Tab 1.4 e 1.5, pag. 60. Considerada a melhor correlação para gases apolares!! difusão de smoleculare Volumesv vvd )]A(d P(atm), T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 Pd T 10 x 1D i 3 1 B 3 1 AAB AB 2 AB 1/2 BA 2 AB 1,75 3- AB 12 04/07/2017 7 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases Polares Efeito da Polaridade - Proposição de Brokaw bi2iiBAAB 1/3 2 i bi iBAAB AB * ***B* * D bibi 2 pi 3 iBAAB * 2 AB* DD T)(δ 1,31 1,18k ; kkk )1,3(δ(1 V 1,585 σ ;σσσ . k ε T T com, HTexp G FTexp E DTexp C T A Ω TV μ101,94 δ ;δδδ T )(δ 0,196ΩΩ )]( P(atm), T(K), /s),(cm[D M 1 M 1 P T 10 x 1,858D AB 2 AB 1/2 BA 2 AB 3/2 3- AB A D 13 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases 1/2 BAD 2 AB 1,5 3- AB M 1 M 1 ΩPσ T 10 x 1,858D 1/2 BA 2 AB 1,75 3- AB M 1 M 1 Pd T 10 x 1D 14 Fatores que influenciam no coeficiente difusivo em gases: Tamanho/massa/volume das espécies (soluto e solvente); Temperatura; Pressão; Parâmetro/distância de colisão; Natureza das espécies quanto à polaridade. Gases polares Gases Apolares 04/07/2017 8 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases - Estimativa do DAB a partir de um DAB a T e P diferentes 2 1 11 22 TD TD 1,5 1 2 2 1 P,TAB P,TAB 1/2 BAD 2 AB 1,5 3- AB |Ω |Ω T T P P |D |D Enskog e Chapman de Correlação M 1 M 1 ΩPσ T 10 x 1,858D 751 1 2 2 1 11 22 , , , 1/2 BA 2 AB 1,75 3- AB | | :al. et Fuller de Correlação M 1 M 1 Pd T 10 x 1D T T P P D D PTAB PTAB 15 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Gases 1/2 BAD 2 AB 3/2 3- AB M 1 M 1 ΩPσ T 10 x 1,858D 1/2 BA 2 AB 1,75 3- AB M 1 M 1 Pd T 10 x 1D 16 O que muda se tivermos B como soluto e A como solvente? Não há mudança no valor de DAB. Logo, DAB é igual a DBA em sistemas gasosos!!!!!! 04/07/2017 9 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Líquidos 17 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Líquidos Abordagens teóricas existentes: Teoria Hidrodinâmica (mais difundida) Teoria do Salto Energético Modelos provenientes da Mecânica Estatística Modelos provenientes da Termodinâmica de Processos Irreversíveis Abordagem neste curso: Teoria Hidrodinâmica Dificuldade: Prever, determinar a estrutura molecular do soluto e do solvente durante a difusão. 18 04/07/2017 10 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Líquidos 19 Vídeo!!! Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas diluídas 20 Não-eletrólitos Em contato com uma solução, não se dissocia em íons, ou seja, ocorre transporte da espécie inteira (molécula- soluto) na solução. Solução diluída Quase ausência de soluto. CA e XA 0; Para soluções ideais: A 1; A = *A + kT ln xA A A A x x kT μ ../../videos_massa/Diffusion_and_Temperature_Water_Pen_ink_Vinegar.mp4 04/07/2017 11 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A No fenômeno difusivo: Transporte do soluto por arraste provocado pelas colisões com as partículas do meio: Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas diluídas 21 A A A x x kT μmotriz Força AAB vr 6motriz Força Stokesde Lei Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Igualando as duas equações: Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas diluídas 22 66 66 μ6 , AB AB A AB A AB ZA A AB AAAAA AB AA A A AAAB r kT D dz dC D dz dC r kT J C r kT JCvNx r kT xv x x kTvr B). solvente no A soluto do infinita diluição em Difusão de (Coef. AB AB r kT D 6 04/07/2017 12 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas diluídas Hayduk e Minhas (1982): Válida para parafinas normais, soluto (nC: 5 a 32) e solvente (nC: 5 a 16). Siddiqi e Lucas (1986): Para solventes orgânicos Siddiqi e Lucas (1986): Para soluções aquosas 23 710 210 710 1470 , , ; )( 10 x 1,33 , , 7 AA bb BBAB VV T T D 450 2650 0930 , , ,8 )( )( 10 x 9,89 A B b b B BAB V V T D 026054730 1 ,, 7 )( 10 x 2,98 Bb BAB A VT D Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas diluídas 24 Consultando-se os valores tabelados para DoAB (Cremasco, Tab. 1.6, pag. 76) ou as correlações apresentadas, observa-se que: DoAB D o BA Por que isso acontece?? Em ambas a presença do soluto é insignificante; Pode-se, então, afirmar que a resistência ao transporte é governada pelas características do solvente... A viscosidade do meio é o fator diferencial!!!!! 04/07/2017 13 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas concentradas 25 “Quando a concentração do soluto aumenta, o meio passa a ser a mistura de soluto e solvente, ou seja, tornam-se mais importantes os efeitos de mistura...” Características: Sendo o soluto e o solvente quimicamente bem diferentes, a mistura formada será não-ideal, A 1. Por se tratar, a princípio, de uma solução binária líquida concentrada, tem-se A= A(xA). A = *A + kT ln (AxA) d A = [kT /xA] [1 + (d lnA /d lnxA)] dxA Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas concentradas 26 d A = [kT /xA] [1 + (d lnA /d lnxA)] dxA No fenômeno difusivo: Transporte do soluto por arraste provocado pelas colisões com as partículas do meio: A A A A A x xd d x kT ln ln 1 μmotriz Força AAAB vr 6motriz Força Stokes de Lei 04/07/2017 14 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A DAB = D * AB Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas concentradas 27 A A AAB * AB dlnx dln 1α e r6 kT D ABBBAA * AB D x D xD :(1956) Babb eCaldwell e (1949)Crank eHartley BA xABB x BAA * ABAB Dμ Dμ Dμ :970)Cullinan(1 e Leffler BA xAB x BA * AB D D D :6)Vignes(196 ABBBBAAA * ABAB D μx D μxDμ :)Wilke(1949 Estimativas para D*AB (Influência da viscosidade da mistura): Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g .Q u ím ic a I FB A Efeito da Polaridade das espécies presentes na solução Siddiqi e Lucas (1986): Sendo p dado da seguinte forma: p = 1 para sistemas com ambos componentes polares; p = 0,6 para sistemas com um componente polar e outro apolar; p = 0,4, para sistemas com ambos componentes apolares. Valores tabelados DAB: Cremasco, na Tab. 1.7, p. 95. Difusão de não-eletrólitos em soluções líquidas concentradas 28 p A A AB p ABAB xd d DDD ln ln 1** 04/07/2017 15 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A “Eletrólitos dissociam-se em íons e entre estes existem interações Coulômbicas de grande alcance, implicando em comportamento não-ideal mesmo em soluções diluídas.” “ As partículas soluto são íons, portanto não se movem independentemente uns dos outros.” Difusão de eletrólitos em soluções líquidas 29 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A “A habilidade de um íon conduzir eletricidade está relacionada com sua habilidade para mover-se em solução.” “A Difusão de eletrólitos relaciona-se diretamente à condutividade elétrica” Difusão de eletrólitos em soluções líquidas 30 Teoria de Debye-Hückel 04/07/2017 16 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Medições: Células de Condutividade: “A habilidade de um íon conduzir eletricidade está relacionada com sua habilidade para mover-se em solução.” Difusão de eletrólitos em soluções líquidas 31 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Migração de íons em solução A condutividade molar limite é o valor da condutividade molar no limite no qual a concentração é tão baixa que os íons não interagem mais entre si, ou seja, sua interação pode ser desprezada. Difusão de eletrólitos em soluções líquidas 32 Limites. Iônicas Molares adesCondutivid as são Limite. Molar adeCondutivid a é )Kohlrausch Friedrich de (Lei CK' Molar) dade(Condutivi C k m m 21 mm m 04/07/2017 17 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Condutividade Molar ou Equivalente (Condutância) Difusão de eletrólitos em soluções líquidas 33 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A “Em solução, ambos cátions e ânions apresentam atividades distintas, mas não é possível medi-las separadamente. Assim sendo, é comum, descrevê-las a partir de uma atividade média, ± .” Cálculo de ± para um sal qualquer MpXq: ± = [(+) p ( -) q]1/s ; s = p + q Difusão de eletrólitos em soluções líquidas 34 04/07/2017 18 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A “Íons em solução respondem à ação de um campo elétrico, transportando cargas elétricas de um local a outro dentro da solução.” Velocidade = mobilidade * (diferença de potencial químico + valência do íon * diferença de potencial eletrostático) Difusão de eletrólitos em soluções líquidas 35 Ezuv iiii Duas forças motrizes Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Coeficiente de Difusão Iônica à diluição infinita DoA em cm²/s e T em Kelvin. Valores tabelados de ± em água a 25 oC estão dispostos em Cremasco, Tab. 1.10, pag. 102. Difusão de eletrólitos em soluções líquidas diluídas 36 ||z||z ||z||z λλ λλ T x ,D D D - A A A 21 2110 A2A1 AA21 AA A2A1 AA21 A 109318 D|z|D|z| DD |z||z| CC D|z|D|z| DD |z||z| J 21 21 21 21 04/07/2017 19 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Segundo Cremasco (2002): “Não há uma teoria completa capaz de descrever o fenômeno... Valores experimentais mostram haver aumento dos coeficientes de difusão para valores altos de normalidade.” De um modo geral, tem-se: ± = ±(x±) Gordon (1937): Skelland (1974): Difusão de eletrólitos em soluções líquidas concentradas 37 C CDD AA ln 1 AB w wW AA Vcm mDD ~ 1ln 1 AB w A OHOH íonsAA n D D nmmn m mDD '018,01'018,01 ln 1 2,2 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Segundo PINHO e PRAZERES (2008): Os valores típicos de DAB em meios sólidos são milhares de vezes mais baixos do que os observados em meios líquidos; Os valores de DAB variam bastante com a temperatura e com as diferentes características dos sólidos (cristalinos, porosos, poliméricos etc); A falta de precisão na estimativa de DAB é muito acentuada, de forma que se recorre geralmente a dados experimentais. Difusão em Sólidos 38 04/07/2017 20 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Os arranjos são na forma de redes cristalinas; A penetração de átomos é muito mais difícil que em gases ou líquidos; O movimento do soluto consiste em ocupar vazios. Difusão em Sólidos Cristalinos 39 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Alguns mecanismos possíveis: Ocupação de Vazios; Mecanismo Intersticial; Difusão Substitucional. Difusão em Sólidos Cristalinos 40 http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php 04/07/2017 21 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Teoria do Salto Energético ou Teoria de Eyring: Difusão em Sólidos Cristalinos 41 http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Teoria do Salto Energético ou Teoria de Eyring: Difusão em Sólidos Cristalinos 42 http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php RT Q expDD 0AB Fatores que influenciam no valor de Q: - Tamanho do átomo; - Ligação entre os materiais; - Tipo de movimento. Valores de D0 e Q disponíveis em Cremasco, Tab. 1.13, pag. 110. http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php http://www.doitpoms.ac.uk/tlplib/diffusion/diffusion_mechanism.php 04/07/2017 22 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Segundo CREMASCO (2000): Presente em diversos processos da indústria química: purificação de gases, processos catalíticos, processos cuja cinética é controlada por difusão intraparticular... A difusão nestes meios se caracteriza por a configuração geométrica da matriz (estrutura dos poros) é determinante para o fenômeno difusivo. Difusão em Sólidos Porosos 43 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Sólidos Porosos 44 Segundo CREMASCO (2000): Um sólido poroso pode apresentar ou não distribuição de tamanho dos poros e geometria peculiar que determina a mobilidade do difundente. Uma Classificação: Difusão de Fick ou Ordinária; Difusão de Knudsen; Difusão configuracional. http://sinnott.mse.ufl.edu/Backgrounds/theo02_diff.html http://sinnott.mse.ufl.edu/Backgrounds/theo02_diff.html 04/07/2017 23 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Sólidos Porosos 45 Difusão de Fick ou Ordinária: Observada quando um gás denso escoa através e um sólido com poros relativamente grandes, maiores que A (caminho livre médio do soluto). Equacionamento pela Lei de Fick: Def depende de parâmetros como a porosidade (p) e a tortuosidade () do sólido. p ABef A efz,A DD; dz dC DJ Valores de p e podem ser obtidos em Cremasco, tab. 1.14, pag. 114. Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Sólidos Porosos 46 Difusão de Knudsen: Observada quando um gás leve, se a pressão for baixa e/ou se os poros forem estreitos (da ordem de A - caminho livre médio do soluto). O soluto colide preferencialmente com as paredes dos poros ao invés de colidir com outras moléculas, as espécies difundem independentemente das demais presentes. Equacionamento: Dk obtido pela teoria cinética dos gases. p KKef p B p p A ppK DD S V S r M T rdD ; 22 ;107,9 3 1 2/1 3 04/07/2017 24 Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Difusão em Sólidos Porosos 47 Difusão Configuracional: Diâmetro dos poros da mesma ordem do diâmetro do difundente, consequentemente, coeficientes de difusão muito menores que os anteriores. RT Q expDD 0ZeolitaA Valores de DA zeolita disponíveis em Cremasco, Tab. 1.16, pag. 118. Transf. de Massa - ENG 524 P ro f. D r. Éd le r L. d e A lb u q u er q u e, E n g . Q u ím ic a I FB A Fim Cap. 1!!! 48
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