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CONSTRUCAO CIVIL RESUMO

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1. CAPÍTULO I – REVESTIMENTO INTERNO DE PAREDES E TETOS EM ARGAMASSA MISTA
1.1. INTRODUÇÃO
O revestimento é a fase da obra em que se faz a regularização das superfícies verticais (paredes) e horizontais (pisos e tetos). Portanto os revestimentos são executados para proporcionar maior resistência ao choque ou abrasão (resistência mecânica), impermeabilizar, tornar as superfícies mais higiênicas (laváveis) ou ainda aumentar as qualidades de isolamento térmico e acústico. 
Os revestimentos podem ser divididos em: argamassados e os não argamassados o que consiste em revestir as paredes, tetos e muros com argamassa convencional, com gesso, cerâmicas, pedras decorativas, texturas entre outros. 
Quando se pretende revestir uma superfície, ela deve estar sempre isenta de poeira, substâncias gordurosas, eflorescências ou outros materiais soltos, todos os dutos e redes de água, esgoto e gás deverão ser ensaiados sob pressão recomendada para cada caso antes do início dos serviços de revestimento. Precisa apresentar-se suficientemente áspera a fim de que se consiga a adequada aderência da argamassa de revestimento. Portanto devemos preparar o substrato.
1.2. DOCUMENTOS DE REFÊNCIA	
Os documentos necessários para iniciar a execução do revestimento são: projetos de arquitetura, projetos elétricos e hidráulicos e projetos de esquadrias. Deve-se também seguir a NR 18 – “Condições e meio ambiente do trabalho na indústria da construção” (norma regulamentadora do Ministério do Trabalho).
1.3. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Alguns materiais e equipamentos que podem ser utilizados no serviço são: argamassa industrializada ou não; cimento; areia média peneirada; padiolas de madeira; betoneira; água; broxa; desempenadeira; mangueira de nível; enxada; taliscas; réguas de canto; esquadro, etc.
1.4. CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DO SERVIÇO
Para iniciar o serviço de revestimento, todas as alvenarias devem estar concluídas e fixadas internamente, com pelo menos 15 dias antes do inicio dos revestimentos. Os batentes também devem estar chumbados ou com o referencial definidos, enquanto os contramarco devem estar devidamente chumbados.
As instalações elétricas e hidráulicas, devem estar executadas e testadas. Deve-se fazer as ligações hidráulicas para ver se não tem vazamentos.
Os contra pisos também devem estar executados para realizar o serviço e recomenda-se proteger o chão para evitar incrustações de argamassa e incorporação de sujeita.
As etapas de execução dos revestimentos são:
· Chapisco (para dar aderência ao emboço)
· Emboço – que deve ser executado 03 dias após o chapisco
· Reboco – que deve ser executado 07 dias após o emboço
· Pintura acrílica ou a base PVA – que deve ser executada 30 dias após o reboco ou emboço (quando massa única)
Após a conferencia das paredes, deve-se iniciar o preparo da base, removendo as sujeiras como, graxas, óleos, fungos etc. essa remoção pode ser feita com vassoura e com o uso de água sanitária. E deve-se remover também as irregularidades como pregos, fios e barras, deve-se também preencher os sulcos e bicheiras, com argamassa de traço igual a de revestimento, para evitar o surgimento de manchas e corrosão.
As falhas com profundidade maior que 5cm, devem ser encasquilhadas, ou seja, preencher os furos com cacos de tijolos. As armaduras expostas devem ser tratadas de modo a ficarem protegidas contra a ação da corrosão.
E deve-se ainda, providenciar os andaimes necessários, para os ambientes a serem revestidos.
1.5. EXECUÇÃO DO SERVIÇO
1.5.1. EXECUÇÃO DO CHAPISCO
O chapisco deve ser executado usando materiais e técnicas apropriadas para melhorar as condições de aderência da camada do revestimento à base ou substrato, criando uma superfície de rugosidade adequada e regularizando a capacidade de absorção inicial da base.
É um revestimento rústico empregado nos paramentos lisos de alvenaria, pedra ou concreto; a fim de facilitar o revestimento posterior, dando maior pega, devido a sua superfície porosa. Pode ser acrescido de adesivo para argamassa. O chapisco é uma argamassa de cimento e areia média ou grossa sem peneirar no traço 1:3. 
Deve ser lançado sobre o paramento previamente umedecido em uma única camada de argamassa pelo sistema convencional, desempenado ou rolado. O chapisco convencional, não é muito recomendado por conta do alto nível de desperdício e a baixa produtividade.
· Chapisco Industrializado: para a realização do chapisco industrializado, deve-se utilizar argamassa industrializada própria para chapisco e deve ser aplicado com desempenadeira dentada, formando sulcos de 6 mm. Deve-se atentar para a dosagem correta de água, conforme orientações do fabricante.
· Chapisco Rolado: para a realização do chapisco rolado, deve-se juntar cimento e areia media peneirada na proporção de 1:4 ou 1:4,5, e deve-se juntar também resina PVA e água. Após isso, deve-se misturar a parte liquida com a parte sólida, até obter uma consistência de “sopa”. O chapisco rolado, deve ser aplicado com um rolo para textura acrílica.
Quando necessário, sobre superfícies de alvenaria, o chapisco deve cobrir parcialmente a base, de maneira que sua textura final resulte numa película rugosa, aderente, resistente, não contínua e irregular. A base deve ser umedecida somente quando apresentar elevada capacidade de sucção de água.
Com o chapisco rolado, pode-se obter um acabamento adequado se forem aplicadas três demãos sobre superfícies de concreto e apenas uma demão rala sobre superfícies de alvenaria.
Os tetos, independentemente das características de seus materiais, e as estruturas de concreto devem ser previamente preparados mediante a aplicação de 168 chapisco. 
Este chapisco deverá ser acrescido de adesivo para argamassa a fim de garantir a sua aderência portanto a camada de chapisco deve ser uniforme, com pequena espessura e acabamento áspero. 
A cura do chapisco se dá após 3 dias após a sua aplicação, podendo assim executar o emboço.
1.5.2. EXECUÇÃO DO EMBOÇO OU MASSA ÚNICA
A argamassa utilizada para a regularização dos diversos substratos é chamada de emboço ou massa única ou ainda emboço paulista.
Para executar o emboço, deve-se aguardar o tempo mínimo de carência para a cura do chapisco, em geral 3 dias. Deve-se também verificar o esquadro do ambiente, tomando como base os contramarco e batentes.
 Podem ser preparadas manualmente de acordo com a NBR 7200/98. De preferência devem ser preparadas por processo mecanizado, principalmente para as argamassas industrializadas. 
Deve-se identificar os pontos mais críticos do ambiente (de maior e menor espessura), utilizando esquadro e prumo ou régua de alumínio com nível de bolha acoplado. Identificado os pontos críticos, deve-se assentar as taliscas (cacos de azulejos) nos pontos de menor espessura, considerando um mínimo de 5mm.
Deve-se transferir o plano definido pelas taliscas para o restante do ambiente e assentar as demais taliscas. O assentamento deve ser iniciado pelas taliscas superiores, com transferência de espessura para junto do piso por intermédio de um fio de prumo.
Deve-se proteger todas as caixas de passagem das instalações elétricas, os pontos hidráulicos e demais aberturas que necessitem deste cuidado. A argamassa de emboço deve ser preparada com cimento, cal e areia, com traço previamente determinado em função das características desejáveis para esta argamassa, ou preparar a argamassa industrializada para emboco de acordo com as instruções do fabricante.
Executar as mestras com cerca de 5cm de largura, com argamassa de traço igual à do revestimento. Para executar as mestras, deve-se respeitar um prazo de dois dias após o assentamento das taliscas. Em tetos não é necessário a execução de mestras.
Após o endurecimento das mestras, deve-se aplicar a argamassa de revestimento (emboço) em chapadas vigorosa, respeitando o limite de espessura definido pelas próprias mestras.
Deve-se espalhar e comprimir fortemente a camada de argamassa com a colher de pedreiro. No caso de blocos com elevada capacidade de absorção de água, devem ser umedecidas com oauxilio de uma broxa antes de se chapar a argamassa.
Após isso, deve-se sarrafear a argamassa com uma régua de alumínio apoiada sobre as mestras, de baixo para cima, ate que se atinja uma superfície cheia e homogênea. 
Normalmente o emboço trabalha como base para o reboco, azulejo, massa corrida, gesso etc., devendo promover a boa ancoragem com eles e possuir uniformidade de absorção para que haja boa aderência entre as camadas. 
Para garantir uma boa aderência entre os demais revestimentos o acabamento superficial do emboço pode ser executado da seguinte maneira: 
· sarrafeado, ideal para receber o revestimento final (reboco), azulejo, pastilha, etc. 
· sarrafeado e desempenado, ideal para receber gesso, massa corrida; 
· sarrafeado, desempenado e feltrado (uma mão de massa ou massa única) para receber a pintura.
O sarrafeamento não pode ser feito imediatamente após a chapagem da argamassa. Deve-se aguardar o ponto de sarrafeamento, para avaliar, deve-se pressionar a argamassa com os dedos, o ponto ideal é quando os dedos não penetram na camada, permanecendo praticamente limpos.
O emboço deve ter uma espessura média de 1,5cm, pois o seu excesso, além do consumo inútil, corre o risco de desprender, depois de seca. Infelizmente esta espessura não é uniforme porque os tijolos têm diferenças de medidas, resultando um painel de alvenaria, principalmente o interno, com saliências e reentrâncias que aumentam essa espessura.
Tipos de desempeno:
· Desempeno grosso (tosco): para revestimentos com espessura maior que 5 mm, como cerâmica, por exemplo; indicado para superfície de acabamento regular e compacta, mas não muito lisa.
· Desempeno fino: acabamento base para pintura com massa corrida ou aplicada diretamente sobre o emboço; textura final homogênea, lisa e sem imperfeições visíveis; e o desempeno deve ser feito com madeira seguido de desempeno de aço.
· Desempeno feltrado (acamurçado): acabamento final, base para látex PVA ou acrílico, sobre massa corrida; textura final homogênea, lisa e compacta; para realizar esse desempeno, não se admitem fissuras e pode ser feito com madeira, seguido de desempeno com espuma ou feltro.
E é necessário limpar constantemente a área de trabalho, evitando que os restos de argamassa aderidos formem incrustações que prejudiquem o acabamento final. E essas sobras quando recolhidas a tempo, podem ser reaproveitadas.
1.5.3. EXECUÇÃO DO REBOCO
O reboco é iniciado somente após a colocação de peitoris, tubulações de elétrica etc. e antes da colocação das guarnições e rodapés. 
A superfície a ser revestida com reboco deve estar adequadamente áspera, absorvente, limpa e também umedecida.
Para a aplicação do reboco, o emboco não deve ter sido desempenado. Deve-se preparar a argamassa de reboco com cimento, cal e areia fina, com traço previamente determinado em função das características desejáveis para esta argamassa, ou preparar a argamassa industrializada para reboco conforme as instruções do fabricante.
Deve-se riscar todos os encontros entre paredes e entre paredes e tetos ou pisos, de maneira a conferir o nivelamento e prumo dos cantos e rodapés e aplicar-se a argamassa com uma desempenadeira de madeira, de baixo para cima, perfazendo uma espessura não superior a 5 mm.
Em paredes, a aplicação deve ser efetuada de baixo para cima, a superfície deve ser regularizada e o desempenamento feito com a superfície ligeiramente umedecida através de aspersão de água com brocha e com movimentos circulares.
Observe-se que a desempenadeira deve correr livremente sobre a superfície, não aderindo à argamassa, e que o desempeno deve ser vigoroso c em movimentos circulares, evitando a ocorrência de ocos e vazios; 
O acabamento final é efetuado utilizando uma desempenadeira com espuma. É extremamente importante, antes de aplicar o reboco, que o mesmo seja preparado com antecedência dando tempo para a massa descansar. Esse procedimento é chamado de "curtir" a massa e tem a finalidade de garantir que a cal fique totalmente hidratada, não oferecendo assim danos ao revestimento.
2. REVESTIMENTO INTERNO DE PAREDES E TETOS EM GESSO
2.1. INTRODUÇÃO
O gesso é um dos materiais mais consumidos no mundo. Extraído de minas subterrâneas e de minas ao céu aberto, como é o caso brasileiro, o gesso já serviu como massa de assentamento nas pirâmides egípcias bem como os gregos e os romanos o utilizaram para decoração. Hoje, os processos industriais nos permitem ter acesso a uma grande gama de produtos de gesso. Suas propriedades de isolamento térmico e acústico além das riquezas das formas que pode se criar com o pó de gesso o tornaram essencial para arquitetos e engenheiros. 
O gesso em pó é empregado em grande quantidade na construção, misturando com água proporciona um revestimento eficaz, estético e bom acabamento para paredes interna e tetos. é um dos materiais de construção mais consumidos no mundo.
A crescente utilização de revestimentos de gesso nas edificações contribuiu para uma boa alternativa e muitas vezes econômica.
Os produtos de gesso contribuem eficazmente para a resistência ao fogo e para o isolamento termo-acústico, ao mesmo tempo que possibilita um acabamento interior confortável e elegante.
As unidades produtoras estão localizadas no estado de Pernambuco, aos pés da Chapada do Araripe, no município chamado Araripina. 
Nesta região do País situam-se as maiores reservas, economicamente exploráveis, de Gipso ou Gipsita. 
Jazidas com qualidade de minério comparável e, algumas vezes, até superior à qualidade de minério encontrada em outros grandes produtores mundiais como Marrocos, Espanha, Alemanha, França e Estados Unidos. 
Segundo a temperatura de fabricação e a composição da matéria-prima utilizada, obtém-se diferentes qualidades de gesso, com durezas variáveis. A saber: 
· Gesso Negro - Se utiliza em rebocos e é composto por rocha de gesso de baixa qualidade, calcinada diretamente, razão por que enegrece. 
· Gesso Branco - De moenda mais fina que o anterior, é utilizado para argamassas e estuques. 
· Escaiola - De partículas finíssimas e uniformes, proveniente de gessos naturais de grande pureza, empregada para a construção de moldagens, tetos lisos, etc. 
Com o gesso pode preparar-se argamassas, tal como acontece com o cimento, assim como, obter-se pedras artificiais de todas as formas e dimensões. Por este motivo o gesso tem uma grande qualidade de aplicações na construção e decoração. 
Deve ser usado sempre em interiores, por ser muito macio e pouco resistente aos agentes atmosféricos, especialmente a umidade. 
Assim, o gesso em pó é empregado maciçamente na construção: misturado com água proporciona um revestimento eficaz e estético para paredes internas e tetos. Sua utilização substitui com vantagens de rapidez, custo e acabamento os mais diversos revestimentos convencionais utilizados atualmente. 
De uma só vez o gesso pode substituir o chapisco, o emboço e o reboco de um revestimento interno, o que significa economia de mão-de-oba e de material.
2.2. PRINCIPAIS UTILIZAÇÕES DO GESSO NA CONSTRUÇÃO CIVIL
As principais aplicações e sistemas construtivos em gesso aplicados na construção civil são: 
· Revestimento de gesso em paredes e tetos
· Divisórias em blocos ou painéis de gesso pré-moldados
· Divisórias em painéis estruturados de gesso acartonado
· Forro em placas de gesso pré-moldados
· Forro em painéis acartonados
Revestimento de gesso é o recobrimento de superfícies, paredes e tetos, com pasta ou argamassa de gesso confeccionado in-loco. Ele é particularmente recomendado para superfícies internas e secas, já que a umidade e a água permanente alteram as características do gesso. 
O gesso pode ser aplicado sob a forma de revestimento ou argamassa para tapar rachas ou buracos. Nestes casos o gesso em pó é utilizado misturado com água, variando a mistura consoante a obra. 
O gesso chamado de vulgar ou de construção, destina-se á preparação de argamassas para revestir paredes. 
O reboco é um revestimento, geralmente de gesso negro, que se aplica a paredes e tetos para dar um acabamentouniforme as superfícies, a sua espessura, geralmente, depende da execução da superfície construída. 
O estuque é outro revestimento realizado com gesso branco e que se destina a conferir um melhor acabamento à superfície visível de um reboco. 
2.3. VANTAGENS E CUIDADOS BÁSICOS
O gesso, têm elevada aderência aos diversos tipos de substratos: cerâmica, concreto, sílico-calcários, argamassa de cimento, madeira etc. Esse tipo de revestimento, possui um endurecimento rápido e dispensam prazos de cura prolongados, sendo apenas necessário aguardar o período de secagem, que depende da umidade e velocidade de troca de ar do ambiente e da espessura do revestimento aplicado. 
O gesso tem ainda baixa massa especifica, contribuindo para redução do peso próprio da parede acabada. Ele facilita acabamentos lisos e decorativos, devido a textura fina e baixa retração, podendo aceitar pintura direta sem a utilização de massa corrida.
A pasta de gesso pode ser aplicada numa só camada, de espessura máxima ideal de 07 a 10 mm, no máximo, diretamente sobre paredes de superfície regular. E possui uma trabalhabilidade tal que possibilita uma fácil aplicação e precisa somente de uma semana para que a superfície esteja pronta para lixamento e pintura.
A aderência do gesso nos diferentes tipos de substrato é alta, chegando a ter valores de tensão de arrancamento de 1,5 Mpa, superiores aos obtidos pelas argamassas convencionais, para os quais a ABNT exige que seja mais que 0,3 Mpa.
Contribui para manter o equilíbrio higrotérmico com o meio ambiente e pode reduzir o efeito da umidade de condensação em ambientes com excesso de vapor de água devido sua porosidade, por isso, deve-se deixar o gesso “respirar”, isto é, não o impermeabilizar. 
Têm baixa condutividade térmica e resistência ao fogo, prolongando o tempo de proteção contra fogo. 
Proporciona um bom isolamento térmico e acústico, as paredes graças a sua estrutura porosa. 
2.4. DESVANTAGENS 
As alvenarias que deverão receber o revestimento de gesso não deverão ser umedecidas, pois podem movimentar causando fissuras no revestimento. Se necessário somente os revestimentos de argamassa devem ser umedecidos pelas suas características de absorção ou de secagem da pasta
O revestimento de gesso propicia a corrosão de peças metálicas comum, pois é alcalina e pode apassivar o aço, portanto deve-se tratar os componentes metálicos ou protegê-los.
Os inconvenientes deste material residem na sua dificuldade de conservação e numa certa fragilidade, motivada por diversas causas, especialmente pela exposição à ação dos agentes atmosféricos. 
São bastante suscetíveis ao desenvolvimento de bolor, principalmente em ambiente pouco ventilados e úmidos. 
Recomenda-se nestes casos utilizar um sistema de pintura permeável ao ar, e garantir a estanqueidade da base do revestimento com impermeabilização adequada. 
2.5. SISTEMAS DE APLICAÇÃO DE REVESTIMENTO DE GESSO
Basicamente existem dois sistemas que são utilizados na aplicação de revestimento em gesso: aplicação manual e aplicação projetada.
De uma forma geral, independente do sistema de revestimento a ser utilizados, os principais cuidados que devem anteceder a aplicação do revestimento são: 
Verificação da completa execução das instalações, elétricas e hidráulicas, inclusive testes preliminares de funcionamento para evitar o aparecimento de manchas de umidade e quebra para reparos. 
Todos os dispositivos, caixas de passagem e instalações, devem ser de material não oxidável em presença de sulfato (plástico, alumínio, zinco,etc), ou protegidos do gesso. 
A superfície a ser revestida deve estar sempre isenta de poeira, umidade, substâncias gordurosas, eflorescências ou outros materiais soltos, precisa apresentar-se suficientemente áspera a fim de que se consiga a adequada aderência. Inicialmente deve-se verificar a falta de prumo, nível e planeza das bases.
2.6. REVESTIMENTO MANUAL EM PASTA DE GESSO
O gesso utilizado nesse sistema é o denominado gesso lento, o qual possui um rápido tempo de inicio de pega e resistência a compressão maior que 8,4mPa.
A pasta deve ser preparada utilizando-se um caixão impermeável, de material não oxidante, na forma e no volume que facilite os trabalhos e dimensionada pelo ritmo da equipe. O caixão deve estar limpo, isento de vestígios de gesso endurecido.
Coloca-se a massa de gesso pulverizando-a sobre a superfície da água, de modo a uniformizar sua hidratação. 
Após a preparação da pasta, com ajuda da espátula, deve-se distribuir quantidades de pasta na desempenadeira. A seguir posiciona a desempenadeira contra a superfície a se revestida, fazendo ângulo de aproximadamente 60º, deslizando e atendendo-se e se orientando pelas mestras, previamente colocadas. 
Enquanto a pasta de gesso não atinge a pega é possível recobrir a superfície várias vezes. 
Na prática a superfície final, nivelada e plana, deve ser conseguida nessa etapa, para isso a régua de alumínio de 2m é utilizada para dar nivelamento e prumo, sendo colocada, em momentos oportunos, a régua-nível apoiada nesta. 
O acabamento final, na textura desejada, pode ser conseguido com o sarrafeamento, utilizando bucha e/ou desempenadeira. 
2.7. REVESTIMENTO PROJETADO EM PASTA OU ARGAMASSA DE GESSO
Ainda sem especificação normativa definida, os produtos em gesso para projeção devem atender as características especificadas na embalagem, devendo atender as especificações gerais dos revestimentos internos.
A máquina de projeção deve ser apropriada aos trabalhos de projeção do produto em questão. Com o equipamento ajustado e em funcionamento ajusta-se a saída de mistura através do bico de projeção e regulagem na pressão da água e do ar comprimido. 
Uma equipe monta as mestras, que pode ser em faixas ou em pontos isolados, sempre seguindo o nível e prumo pré-estabelecidos 
Após o sarrafeamento, espera-se o puxar da massa para em seguida se iniciar o acabamento final, liso através de desempenadeira acrílica ou aço inox, ou camurçado através de desempenadeira com espuma. 
2.8. TIPOS DE EXECUÇÃO DO REVESTIMENTO
· Sarrafeado nivelado: é um revestimento aplicado a partir de taliscas/mestras, o que garante um acabamento perfeitamente nivelado e no prumo, corrigindo qualquer imperfeição da alvenaria. 
· Sarrafeado na régua: é um revestimento aplicado sem taliscas/mestras, nivelado na régua e no esquadro, sem ondulações. 
· Desempenado ou destorcido: é um revestimento aplicado com uma camada fina de gesso seguindo a alvenaria, sem corrigir o prumo e o esquadro e eliminando eventuais ondulações. 
3. CAPÍTULO III – REVESTIMENTO DE FACHADA
3.1. FINALIDADE DO REVESTIMENTO EXTERNO
As principais finalidades de um revestimento de fachada são proteger a alvenaria e a estrutura do edifício contra a ação da água e permitir que o acabamento final resulte de acordo com o projeto arquitetônico.
O objetivo deste procedimento é padronizar e fornecer diretrizes para a execução do serviço de revestimento externo em argamassa com espessura de 2,55cn, assegurando um desempenho adequado.
3.2. CONDIÇÕES PARA O INICÍO DO SERVIÇO
Para o início do revestimento, todas as alvenarias devem estar concluídas e fixadas internamente. Os contramarco devem estar chumbados e as instalações elétricas e hidráulicas concluídas.
A fachada deve estar protegida com tela de náilon e o traço da argamassa que será utilizada deve estar definido.
Para a execução dos revestimentos, a estrutura deve estar concluída há pelo menos 120 dias e se for um edifício, os três últimos pavimentos devem estar concluídos há pelo menos 60 dias. E a alvenaria deve estar concluída a 30 dias.
Após a execução do emboço deve-se esperar 3 dias para o chapisco e depois 7 dias para a realização do reboco. A pintura com tintas a base de cimento deve ser feita 15 dias após o reboco, tintas a base de cal, após 7 dias, tintas a base de resina PVA e acrílica após 30 dias. E o revestimento texturado, pode ser feito 30 dias após o reboco.
Em edifícios muito altos, o revestimento pode ser executado se as estruturas e alvenarias de metade dospavimentos estejam concluídas e as alvenarias de três pavimentos acima concluídas.
3.3. EXECUÇÃO
Primeiramente deve-se preparar a base dos balancins e montar os balancins no primeiro pavimento. Deve-se remover a sujeira da base, com vassoura de piaçaba e escova de aço, e as irregularidades metálicas como pregos e fios.
Deve-se também preencher furos provenientes de rasgos e bicheiras de concretagem, as armaduras expostas devem ser tratadas para evitar corrosão. Após isso, deve-se chapiscar a fachada de acordo com o tipo da base. 
Para o mapeamento da fachada para descida do balancim, deve-se locar os arames de fachada para realizar o mapeamento, que devem estar alinhados em relação aos eixos principais do edifício e devem estar locados também nas quinas e nos cantos. Após isso, deve-se fazer o mapeamento dos pontos.
Depois deve-se analisar o mapeamento e definir a posição do revestimento aprumado.
O taliscamento deve ser feito com pedaços de azulejo ou cacos cerâmicos, fixando-os com a mesma argamassa que será utilizada no revestimento, e deve-se retirar os arames da fachada e substitui-los por arames do diedro.
Para a execução do emboço ou massa única, deve-se abastecer os balancins com argamassa de forma que o tempo de vida útil da mistura não se esgote e executa-se as mestras entre as taliscas.
Após a execução das metras, deve-se chapar a argamassa, obedecendo uma espessura máxima de 3cm. 
3.4. EXECUÇÃO DAS JUNTAS DE TRABALHO
Nos casos mais comuns, as juntas de trabalho devem ser executadas a cada pavimento logo após o desempeno. Para a correta execução das juntas, deve-se utilizar um nível de mangueira para marcar sua posição no emboço, assegurando horizontalidade.
Após a marcação, deve-se posicionar a régua gabarito de juntas, que faz o papel de guia, e cortar o revestimento com um frisador, que funciona como molde da junta. 
3.5. REVESTIMENTOS EM PASTILHA CERÂMICA
Para executar o revestimento em pastilhas cerâmicas, deve-se empilhar as placas de pastilhas sobre um tabuleiro de madeira com a face com papel virada para baixo.
Aplica-se a argamassa colante comprimindo-a contra o substrato liso de uma desempenadeira.
Depois deve-se espalhar a argamassa de rejunte no tardoz das pastilhas com uma colher de pedreiro e remover o excesso.
Imediatamente após a operação de rejuntamento, deve-se aplicar as placas sobre a argamassa colante, segurando-as cuidadosamente e pressionando-as. Após o assentamento de pelo menos 8 placas, deve-se cortar o papel das placas. 
Após a colocação de um painel de cerca de 3m², deve-se preparar uma solução de soda caustica e molhar a superfície das placas com o auxílio de uma broxa. Depois de 5 minutos retira-se o papel com o auxílio da colher de pedreiro, a remoção do papel deve ser feita com cuidado para não deslocar as mesmas. E após essa retirada, deve-se lavar as pastilhas com água e retocar os rejuntes onde necessário.
4. CAPÍTULO IV – REVESTIMENTO CERÂMICO PARA PISOS E PAREDES
4.1. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Projeto arquitetônico, projetos de revestimentos cerâmicos, especificações do fabricante da cerâmica, especificações do fabricante de argamassa colante, especificações do fabricante do rejunte e NR 18.
4.2. MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS
Alguns exemplos de materiais e equipamentos utilizados são: azulejos e pisos cerâmicos; desempenadeira de aço ou PVC com lado dentado; água; broxa; argamassa industrializada para rejunte etc.
4.3. CONDIÇÕES PARA O INICIO DO SERVIÇO
Para o início do serviço, os emboços e contrapisos a serem revestidos, devem estar concluídos há pelo menos 14 dias. Os contramarco devem estar chumbados, e os batentes pelo menos com suas referências definidas. E as instalações elétricas e hidráulicas devem estar concluídas e testadas.
A cerâmica deve ser conferida em termos de qualidade e quantidade, considerando um percentual adicional de quebras e reparos. A impermeabilização dos pisos também deve estar executada e testada e os ralos protegidos.
4.4. EXECUÇÃO DO PISO CERÂMICO
Para executar o piso, deve-se verificar a igualdade do nível do contrapiso em toda área a ser revestida, definindo o nível do piso acabado, e deixar as marcações dos níveis junto as paredes.
Deve-se limpar a superfície e se necessário lavar para começar o assentamento, verificar o esquadro do ambiente e esticar uma linha de náilon nos dois sentidos do ambiente, demarcando a primeira fiada a ser assentada.
A junta entre as peças deve seguir a orientação dos fabricantes. E as juntas de expansão ou nivelamento devem alcançar a superfície do contrapiso, sendo preenchidas com material elástico. O uso das juntas de expansão é necessário em caso de encontro com outros tipos de pisos, encontro com pilares, lajes de grande dimensão ou grandes ambientes.
As juntas estruturais de concreto devem ser mantidas no piso e preenchidas com material elástico.
Após demarcar o ambiente, deve-se preparar a argamassa colante, obedecendo as orientações do fabricante. Deve-se aplicar a argamassa comprimindo-a contra o substrato com o lado liso da desempenadeira, passando em seguida o lado dentado.
Durante a execução do revestimento, não se deve adicionar água a argamassa já preparada. 
Deve-se assentar as peças sobre a argamassa recém-aplicada, atentando-se para o espaçamento entre as peças, nivelamento e alinhamento do piso.
A fixação das peças pode ser realizada por meio de pequenas batidas com um martelo de borracha, ou com o cabo de madeira de um martelo comum, ou ainda com a colher de pedreiro. Não é necessário molhar o substrato para aplicar a argamassa colante, e as peças cerâmicas também não devem ser molhadas ou umedecidas.
O posicionamento das peças também pode ser garantido com o uso de espaçadores plásticos. 
4.5. EXECUÇÃO DE REVESTIMENTOS COM AZULEJOS 
Deve-se verificar o prumo, o esquadro e a planicidade das paredes, corrigindo qualquer irregularidade encontrada. 
Deve-se verificar a igualdade do nível do contrapiso em todo o cômodo, definindo o nível do piso acabado. Deve-se limpar a superfície e se necessário lavar para começar o assentamento.
Para o posicionamento da fiada mestra, deve-se seguir o nível do piso e marca-la num dos extremos da parede e transferir o nível marcado para o outro extremo da parede, com uma mangueira de nível. Definida a primeira fiada, é indicado que se comece o assentamento a partir da segunda fiada, a fim de deixar a primeira para arremates. 
Deve-se iniciar o assentamento das peças, seguindo os mesmos procedimentos e cuidados em relação aos pisos cerâmicos. 
No encontro entre pisos e paredes, o revestimento de piso deve ficar embutido junto a parede a fim de garantir sua perfeita ancoragem. As juntas também seguem as mesmas características do piso cerâmico.
Após o período mínimo de 48 horas do assentamento, pode-se iniciar o rejuntamento das peças, procedendo de maneira idêntica a definida para os pisos.
E para a limpeza final do revestimento, deve-se lavar com água e detergente líquido neutro.
5. CAPÍTULO V – FIXAÇÃO DE BATENTES E PORTAS
5.1. CONDIÇÕES PARA O INÍCIO DO SERVIÇO
Para o início da colocação dos batentes, a alvenaria deve estar concluída e com os vãos prontos, o contrapiso deve estar pronto ou com as taliscas posicionadas e as taliscas das paredes devem estar posicionadas também e todas com os esquadros conferidos.
Para o encaixe do batente moldado, as faces devem estar planas e aprumadas e com vão de 10 a 15 mm de folga de cada lado, para o correto encaixe do batente. 
Para os batentes fixados por parafusos, os blocos de alvenaria na altura em que serão parafusados os batentes, devem estar preenchidos 1:4 de volume com argamassa. E se foram fixados com espuma de poliuretano, os blocos devem estar chapiscados.
5.2. PREPARAÇÃO DOS BATENTES
Os batentes devem ser montados numa bancada de acordo com as seguintes orientações: deve-se posicionar as ombreiras na bancada, verificando-se suas medidas e deixando-as com as medidas exatas para a colocação; deve-se posicionar a travessa sobre as ombreiras e conferir as dimensões. Depoisdeve-se fixas as travessas e os travamentos respeitando as dimensões indicadas. 
Para os batentes fixados por parafusos, deve-se verificar a posição dos blocos preenchidos com argamassa para decidir-se a altura da furação dos batentes; furar o batente em três alturas pré-definidas e para cada altura, furar-se mais dois furos na horizontal, espaçados de 3 cm a 5 cm; e utilizar um limitador acoplado para garantir a profundidade do furo para a cavilha.
5.3. COLOCAÇÃO DE BATENTES DE MADEIRA
Os batentes das portas e das janelas de madeira são fixados diretamente nos tarugos de madeira, chumbados nas paredes. Para isso, deve-se nivelar e esquadrejar os batentes. 
Os batentes de madeira já montados, devem ser chumbados assim que chegarem na obra, pois há um grande risco de empenamento, por conta da sua pouca estabilidade.
Para a colocação dos batentes de madeira, deve-se deixar o espaço para o acabamento do piso; deve-se posicionar o batente no prumo e posicionar uma régua de alumínio entre as taliscas da parede do vão e alinhar o batente; deve-se verificar o nível e o prumo das ombreiras e fazer os ajustes finais das mesmas por meio das cunhas. Para fixar os batentes na alvenaria, deve-se utilizar parafusos e colar as cavilhas nos furos com cola branca, deixando-as rentes ao batente.
Deve-se também proteger o batente para que o mesmo não seja danificado durante o revestimento.
Para os batentes fixados por espuma de poliuretano, deve-se manter as mesmas observações anteriores e atentar-se ao fato de que a superfície em que a espuma será aplicada, esteja chapiscada, limpa e levemente umedecida. A aplicação da espuma deve ser feita numa faixa de 25 cm, em três pontos de cada ombreira. O batente fixado, não deve sofrer perturbações nas primeiras 24 horas, após isso deve-se retirar o excesso de espuma endurecida, com um estilete ou lâmina de serra.
 Batentes sendo fixados com espuma.
Para a colocação de batentes de madeira em alvenaria estrutural existem duas maneiras. A primeira maneira é a execução dos batentes simultaneamente ao levantamento das paredes, quando a alvenaria estiver a meia altura, os batentes são posicionados e aprumados. A ligação dos batentes com a alvenaria é feita através de pregos 19x35, que são chumbados nos blocos laterais dos batentes, que devem ser grauteados posteriormente.
A vantagem desse método, é a possibilidade de percepção do prumo da alvenaria durante sua execução.
A segunda maneira é a instalação dos batentes já com a alvenaria pronta, com o prumo e alinhamento conferidos e com os blocos laterais do batente já grauteados. E com uma furadeira de impacto, são executados os furos, apara a colocação dos parafusos que ligarão o batente a alvenaria. 
5.4. COLOCAÇÃO DE PORTAS
Para a colocação das portas nos batentes, deve-se encostar a porta no batente para riscar os trechos que devem ser ajustados, deixando-se uma folga de 3 mm, em relação ao batente, para ajustes nas laterais e de 8 mm em relação ao nível final do piso acabado.
Deve-se marcar as posições das dobradiças e da fechadura e abrir o furo da fechadura, e também parafusar as dobradiças na porta. Depois deve-se posicionar a porta no vão e parafusar as dobradiças no batente, e colocar-se a fechadura na porta.
Após isso, deve-se furar o batente para ligueta e o tricô e colocar as guarnições. E após a colocação das portas, elas devem ser mantidas abertas ou fechadas e encunhadas para evitar que batam.
5.5. COLOCAÇÃO DE BATENTES METÁLICOS
Os batentes metálicos Perfinco, são produzidos com uma sequência de dobras especialmente criadas para dar maior rigidez a peça. Eles são montados e soldados com 3 dobradiças galvanizadas, chumbadores ou furos repuxados para fixação junto á parede, rasgos estampados e caixa protetora para acomodar tricô e lingueta, além de uma barra estabilizadora inferior.
6. CAPÍTULO VI – ESQUADRIAS DE MADEIRA
6.1. ESQUADRIAS – CAIXILHOS
O termo esquadria é usado para a designação genérica de todos os sistemas de vedação de vão com portas, janelas, persianas e venezianas, executados em madeira ou plástico.
O termo caixilho é usado para identificar toda vedação de vãos por meio de portas e janelas executados em metal, ferro ou alumínio.
As esquadrias e caixilhos, compostas com vidros ou outros materiais transparentes ou translúcidos, são considerados elementos de fechamento de vãos em edificações e fazem parte dos acabamentos, ou seja, são executados nas etapas finais da obra.
Assim, é comum perceber defeitos das etapas anteriores, pela falta de prumo, nivelamento e alinhamento. Esses defeitos serão apontados na colocação das esquadrias, muitas vezes exigindo retrabalhos antes da execução das portas e janelas. 
As esquadrias e caixilhos de portas e janelas devem atender as especificações estabelecidas em norma. 
Deve observar-se: a estanqueidade ao ar, para proteger os ambientes interiores das infiltrações do ar; a estanqueidade à água, para proteger o ambiente interior das infiltrações de água provenientes de chuvas; a resistência a cargas uniformemente distribuídas, para suportar pressões de vento; a resistência a operação de manuseio, para suportar os esforços provenientes de operações de manuseio prescrita por norma; e o comportamento acústico, que é característica das janelas em atenuar os sons provenientes de ambientes externos.
6.2. ESQUADRIAS DE MADEIRA
6.2.1. Portas de madeira
As portas são sistemas funcionais constituídos de batente ou marco (quando é mais estreito que a parede), guarnição (alisares ou vistas), folha ou folhas e ferragens (dobradiças, fechadura, travas e fixadores).
O batente é o elemento fixo que guarnece o vão da parede onde se prende a folha da porta, e que tem um rebaixo contra o qual a folha de porta se fecha.
A folha é a parte móvel da porta ou o sentido de abertura a direita ou esquerda. E a guarnição é a peça fixada ao batente e destinada a emoldura-lo.
6.2.2. Janela de madeira
A utilização das janelas de madeira tem ficado mais restrita, devido, principalmente, ao seu alto custo.
As janelas em geral, possuem o batente (também de madeira); a vidraça que é um quadro onde são fixados os vidros; as venezianas que é a vedação da janela; a guarnição para dar acabamento; o peitoril para dar acabamento e impedir a infiltração da agua; e a pingadeira também para evitar a penetração de água.
As janelas podem ser do tipo de abrir, de correr, de guilhotina, do tipo sanfona, máximo ar ou venezianas.
7. CAPÍTULO VII – INSTALAÇÃO DE CONTRAMARCOS E CAIXILHOS
7.1. INTRODUÇÃO – CONTRAMARCO
O contramarco é um contorno de madeira ou metálico, especialmente preparado para ser instalado no vão onde futuramente será instalada a esquadria. Ele é uma parte fixa da esquadria e tem seu formato e medidas compatíveis com a esquadria que será futuramente instalada dentro dele.
A finalidade do contramarco é auxiliar o construtor no correto preparo do vão para receber a esquadria e permitir ao executor dar os acabamentos ao redor do vão. Através das medidas internas do contramarco, são definidas as dimensões das esquadrias.
As vantagens do contramarco é que, instalando-os, após a cobertura, pode-se dar continuidade para que o construtor execute o reboco e azulejos, e permite que as esquadrias sejam colocadas apenas na fase final da obra, evitando batidas e manchas de argamassa na esquadria.
7.2. MÉTODO EXECUTIVO
7.2.1. Condições para o início do serviço
Para a instalação dos contramarco, a alvenaria necessita estar concluída e fixada com folga para a colocação dos mesmos. Os fios de prumo e taliscas devem estar posicionados indicando a espessura dos revestimentos de cada cômodo. 
7.2.2. Execução do serviço
Para iniciar a execução dos contramarco, deve-se fixar dois sarrafos de madeira no vão e pela parte externa do contra marco, utilizar cunhas de madeira. Depois, com arame recozido, deve-se amarrar os contramarco aos sarrafos.
Deve-se ajustar o contramarco a partir das taliscas do emboço, considerando a folga mínima para a execução do acabamento final do revestimento.Depois deve-se conferir o alinhamento com uma régua de alumínio.
Com o contramarco alinhado, deve-se proceder para o ajuste de nível. Em seguida, deve-se fazer o ajuste lateral, deslocando o contramarco até obter seu alinhamento de prumo com a fachada. Depois deve encaixar-se as grapas no contramarco, obedecendo o espaçamento de no máximo 80 cm.
Após o posicionamento e travamento do contramarco no vão, deve-se conferir sua colocação, verificando e corrigindo qualquer desvio que possa ter ocorrido.
As grapas devem ser soldadas às barras de aço que já estavam colocadas e após isso, pode-se realizar o chumbamento das grapas, molhando a superfície e aplicando argamassa de cimento e areia de consistência plástica. 
Após 24 horas de cura, retira-se os elementos auxiliares de fixação e completa-se o chumbamento dos espaços restantes. E em seguida, retira-se os excessos de argamassa e dá-se o acabamento com uma desempenadeira.

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