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CÁLCULO DE MEDICAÇÃO EM ENFERMAGEM 
 
Siga as instruções abaixo para navegar no 
ambiente virtual do EAD e obter êxito no curso. 
Após a inscrição, o usuário tem 30 dias para 
concluir o curso e emitir o certificado. 
Para fazer a avaliação digite seu e-mail e senha, 
na área do usuário (IDENTIFICAÇÃO), clique em 
ENTRAR, depois clique em MINHA CONTA, 
depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por fim, 
clique no ícone AVALIAÇÃO. 
O usuário deverá responder a avaliação 
existente na última página do material do curso 
e transcrever as respostas para o gabarito 
existente no site. Uma vez confirmada às 
respostas, a avaliação não será mais 
disponibilizada. 
Em seguida, você pode emitir o Certificado. 
Para emitir o certificado, em outro momento, 
digite seu e-mail e senha, na área do usuário, 
clique em ENTRAR, depois clique em MINHA 
CONTA, depois em MINHAS INSCRIÇÕES e, por 
fim, clique no ícone CERTIFICADO. O arquivo 
será visualizado no formato PDF, para que você 
possa salvar ou imprimir. 
Observação: 
No ato da avaliação o usuário recebe um e-mail 
informando o seu percentual de acerto. 
Para emitir o certificado, o usuário precisa obter 
pontuação igual ou superior a 6,00 na avaliação. 
 
Boa sorte! 
 
1. Apresentação 
 
A administração de medicamentos é um dos 
procedimentos de enfermagem que requer do 
enfermeiro conhecimento teórico e a prática 
diária no contexto hospitalar e ambulatorial. 
A realização dos cálculos de medicações se faz 
necessário para a administração da dose correta 
aos pacientes, levando em conta o peso, a 
idade, a patologia de bases co-morbidades, 
dentre outros. 
 
2. Objetivos 
 
Atualizar o profissional de enfermagem e os 
graduandos em enfermagem acerca dos cálculos 
de medicações que são realizados diariamente 
na prática da enfermagem. 
Descrever os principais cálculos de medicações. 
Descrever a importância da administração de 
medicações para o enfermeiro. 
Esclarecer dúvidas a cerca da assistência de 
enfermagem na realização dos cálculos para 
administração de medicações ao indivíduo 
hospitalizado ou atendido em ambulatório. 
 
3. Premissas 
 
A Terapia medicamentosa é uma das 
fundamentais práticas de cuidado ao paciente. 
Dentre os pacientes que procuram o serviço de 
saúde quase 90% deles recebem prescrição 
medicamentosa. 
A correta administração requer do enfermeiro 
conhecimento pleno da medicação a ser 
administrada, sua via, dose e formas de 
apresentação. 
Portanto, faz-se necessário a compreensão do 
termo medicamento. Este é uma substância que 
quando introduzida no organismo, realiza uma 
finalidade terapêutica. 
A via de administração de um medicamento 
depende prioritariamente de suas propriedades 
físico-químico e de suas finalidades terapêuticas. 
A resposta do organismo ao uso de substâncias 
é variável e pode ser diminuída ou 
potencializada por fatores como dose, gravidade 
ou estadiamento da doença, alterações de 
funções cardíaca, hepáticas e renal, velocidade 
de biotransformação e excreção e, outros 
fatores farmacocinéticos. 
Assim o resultado terapêutico do uso de um 
medicamento é determinado pela necessidade 
de individualização da dose. 
Considera-se dose ideal aquela calculada a partir 
do diagnóstico e avaliação do paciente, 
considerando a especificidade da medicação e 
 
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as peculiaridades do paciente, bem como os 
fatores que aumentam a suscetibilidade à 
toxicidade química. 
Qualquer erro no cálculo da dose pode levar a 
resultados desastrosos, desde a falha na 
terapêutica implementada até o aparecimento 
de efeitos tóxicos. 
O erro no cálculo de medicação pode ser fatal 
para o paciente. 
 
 
 
4. Medicações essenciais 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) 
conceitua como medicamentos essenciais 
aqueles que servem para satisfazer às 
necessidades prioritárias de atenção à saúde da 
população. 
Esses medicamentos devem selecionados 
segundo critérios de relevância de saúde 
pública, evidências de eficácia e segurança e 
estudos comparativos de custo-efetividade. 
Devem estar disponíveis em todo o momento, 
nas quantidades adequadas nas formas 
farmacêuticas requeridas e a preço que o 
indivíduo e a comunidade possam pagar. 
Devem ser selecionados os medicamentos com 
eficácia comprovada segundo o paradigma das 
condutas baseadas em evidência, levando em 
conta além da eficácia, levar em conta com 
relação à segurança do medicamento deve-se 
atentar para a baixa toxicidade. 
Selecionar medicamentos com um único 
princípio ativo, evitando, sempre que possível, 
as associações medicamentosas, exceto aquelas 
que evidenciam aumento de eficácia ou 
diminuição de resistência microbiana. 
O uso da terapia medicamentosa tem sido 
exercida cada vez mais em serviços 
especializados, o que requer do enfermeiro 
capacitação e treinamento constante, devido 
aos novos produtos lançados no mercado pela 
indústria farmacêutica. 
 
 
 
5. Princípios válidos no cálculo para 
administração de medicamentos 
 
O profissional de enfermagem ao administrar os 
medicamentos deve estar sempre preocupado 
com a precisão e segurança. 
Toda medicação para ser administrada por via 
intravenosa deve estar na forma de solução, que 
por definição consiste na mistura homogênea 
resultante da relação entre soluto e solvente, 
onde o primeiro é a substância a ser dissolvida e 
pode-se apresentar de forma sólida (liofilizada) 
ou líquida e o segundo é o solvente, ou seja, o 
líquido no qual o soluto será dissolvido. 
 
 Dessa preocupação constante 
evidenciaram alguns princípios básicos 
tais como: 
 
­ Método e vias de administração de 
medicamentos. 
­ Ação das drogas no organismo. 
­ Fatores que afetam o resultado 
terapêutico. 
­ Métodos e técnica de administração de 
medicamentos. 
 
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6. Cálculo de medicação em pediatria 
 
A dose ideal é aquela calculada a partir do 
diagnóstico e avaliação considerando a 
imaturidade do fígado e da função renal da 
criança. 
O cálculo de medicação em Pediatria considera 
o peso corporal da criança. 
Para lactentes em aleitamento, lembre-se que 
os medicamentos e outras substâncias 
consumidos pela mãe podem ser transferidos 
para o lactente pelo leite materno, gerando 
dosagens desconhecidas e não-reguladas. 
Por parte da mãe, de medicamentos conhecidos 
por provocar efeitos adversos nos neonatos em 
aleitamento. Por exemplo, uma nutriz medicada 
com uma sulfonamida para tratamento de ITU, 
pode passar no leite a substância e fazer com 
que o lactente desenvolva Kernicterus 
(impregnação da icterícia a nível cerebral). 
Não utilize a área de superfície corporal para 
calcular uma dosagem para um lactente. Em vez 
disso, use o método mais correto do peso 
corporal. 
Em geral, não exceda a dose adulta máxima 
quando calcular as quantidades por quilogramas 
de peso corporal. 
Reavalie a dosagem de uma criança a intervalos 
regulares para garantir que ela está 
corretamente ajustada, à medida que a criança 
se desenvolva. Certifique- se do peso atual exato 
da criança em quilogramas. 
Para cálculos como antibióticos (como 
gentamicina) e para substâncias a longo prazo 
(como os anticonvulsivantes), você precisará 
monitorar o nível sérico do medicamento para 
maximizar a eficácia e minimizar a toxicidade. 
Na criança os medicamentos respondem mais 
rápidos e de modo imprevisível pelos seguintes 
fatores: 
 
­ Idade 
­ Peso 
­ Área corporal 
­ Formulação do medicamento 
­ Via de administração 
 
 A interaçãodas drogas e os sistemas 
renal e hepático da criança: 
 
Ressalta-se que o desenvolvimento da criança 
pode afetar a ação da droga. 
Sistema renal - é um sistema ainda imaturo na 
criança, no lactente apresenta reduzida 
capacidade de concentrar a urina. Uma elevada 
resistência do fluxo sanguíneo minimiza 
perfusão, o desenvolvimento glomerular e 
tubular incompleto afeta a taxa de filtração e a 
reabsorção e secreção dos filtrados. 
Sistema Gastrintestinal - O fígado é imaturo 
para metabolizar os medicamentos até cerca de 
1 ano de idade. Da mesma maneira o tempo do 
trânsito gastro intestinal aumenta até a fase de 
2 a 3 anos de idade. A acidez gástrica aumenta à 
medida que a criança a fase de 2 a 3 anos de 
idade. 
 
 
 
No Brasil o sistema legal de medidas adota como 
medida de massa, o quilo, sendo o mais usual o 
 
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cálculo das dosagens de medicamentos a 
correspondência de 1 grama. 
 
 
 
 
 
 
Ao realizar o cálculo da medicação o enfermeiro 
leva em conta entre gotas e microgotas. 
 
 
 
A relação entre soluto e solvente da medicação 
está presente no cotidiano dos profissionais de 
enfermagem. 
 
O Soro Fisiológico – SF 0,9%: está representação 
ilustrada pelo fabricante no rótulo de um frasco 
permite a afirmação de que a cada 100 partes 
(ml) do solvente temos 20 mg do soluto (mg). 
 
7. Cálculo de gotejamento (Gts/ min) 
 
Existem diversas fórmulas para cálculo do 
gotejamento dos medicamentos. 
 
 A fórmula leva em conta: 
 
­ O volume deve ser expresso em mililitro 
(ml); 
­ O tempo deve ser expresso em hora; 
­ Que o numeral “20” representa a 
relação que 1 ml = 20 gts; que o numeral 
“60” representa a relação 1 h = 60 min; 
­ Que toda sentença não altera o seu 
resultado quando todos os seus itens 
são divididos ou multiplicados por um 
mesmo número. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O resultado da aplicação da fórmula resulta na 
relação nº de gts/min. 
 
 Exemplos de cálculo de gotejamento: 
 
Exemplo A: 
 
Angélica tem quatro anos e está internada na 
UTI – Pediátrica em um hospital público de 
Salvador. A criança está com quatro de 
septicemia e foi prescrito a utilização da solução 
de Anfotericina B (Lipossomal). Calcule o 
número de gotas por minuto da solução de 
Anfotericina B, cujo volume é de 108 ml e o 
tempo previsto para a infusão é de 6 horas. 
 
Resolvendo o problema: 
Volume total: 108 ml 
 Nº de horas: 6 horas 
 
 
 
 
 
 
1 grama = 1000mg e 1 kg = 1000g 
 
1 litro = 1000ml 
X = volume total X 20: (20) 
Nº de horas x 60: (20) 
X = volume total 
 Nº de horas x 3 
 
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Resposta do problema: O valor do gotejamento 
da solução de Anfotericina B é 6 gts/ min. 
 
Exemplo B: 
 
Paulo tem 58 dias, filho de mãe hipertensa, que 
teve infecção perinatal. Ele está internado na 
UTI – Neonatal. A criança está em ventilação 
mecânica com quadro de Síndrome do 
Desconforto Respiratório foi prescrito a 
utilização da solução de Imunoglobulina. Calcule 
o número de gotas por minuto da solução de 
Imunoglobulina, cujo volume é de 94 ml e o 
tempo previsto para a infusão é de 4 horas. 
 
Resolvendo o problema: 
Volume total: 94 ml 
Nº de horas: 4 horas 
 
 
 
 
 
 
 
Resposta do problema: O valor do gotejamento 
da solução de Imunoglobulina é de 7,8 gts/ min. 
 
8. Cálculo de gotejamento (mgts/min) 
 
O número de mgts correspondente a três vezes 
o número de gotas, basta multiplicar o resultado 
obtido na aplicação da fórmula para cálculo do 
número de gotas por 3 ou simplesmente 
relacionar volume total/ tempo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Exemplo C: 
 
Calcule o número de microgotas por minutos de 
uma determinada solução cujo volume é de 108 
ml e o tempo previsto para a infusão em bureta 
é de 6 horas. 
 
Microgotas: volume/hora ou ml/ h 
 
 
 
 
 
 X = 108 
 6 
X = 18 mgts/ min 
 
Resposta: O número de microgotas é 18 
mgts/min. 
 
9. Cálculo de dosagem de medicação: 
Regra de Três 
 
Na prática da administração de medicamentos, 
o desenvolvimento do raciocínio lógico permite 
o fracionamento/ diluição para administração da 
dose ideal, a partir de uma prescrição médica. 
Faz-se necessário compreender no cálculo de 
dosagem de medicação que duas grandezas 
sempre estão relacionadas entre si, por isso 
pode ser utilizado o cálculo da regra de três. 
A Regra de Três consiste em relacionar 
grandezas proporcionais onde são conhecidas 
em três termos e a relação matemática entre 
Gtj = 94 x 20 = 1880 = 7,8 gts/min 
 4 X 60 = 240 
1 mgt/ min = 1 ml/h 
Volume = ml/h ou mgts/min 
 Tempo (h) 
 
 Volume = mgts/min 
 Tempo (h) 
 
 
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eles permite determinar o 4º termo 
(desconhecido). 
 
 
 
Exemplo de Dosagem de Medicação: 
 
Exemplo D: 
 
João Henrique tem 28 dias e está internado na 
UTI – Neonatal devido à infecção. O esquema de 
antibiótico foi modificado pelo plantonista para 
1,5 mg de gentamicina. Portanto, como você 
pode obter 1,5 mg de gentamicina, a partir da 
solução presente no hospital que é de 20 mg/ 2 
ml? 
 
Resolvendo o problema: 
 
 
 
20 mg (dose ex.) 2 ml (vol. ex.) 
 
1,5 mg (dose des.) x (vol. des.) 
20 X = 1,5 (x) 2 ml 
X = 3 
 20 
X = 0,15 
 
Resposta do problema: Será retirado o valor de 
0,15 da solução de gentamicina. 
 
 O enfermeiro deve atentar na diluição 
das medicações em Unidades 
Pediátricas, pois: 
 
O Volume da dose é reduzido e diluída para 
administração por via intravenosa nas unidades 
pediátricas. Este volume é diminuído para 
prevenção de sobrecarga cardíaca nas crianças. 
Medicações Liofilizadas devem ser 
reconstituídas em Água Destilada (AD) ou Soro 
Fisiológico (SF 0,9%). 
 
Exemplo de Dosagem de Medicação: 
 
Exemplo E: 
 
Marta, tem 7 anos e após episódios de duas 
pneumonias foi admitida na UTI - Pediátrica com 
diagnóstico de Septicemia. Foi entubada e 
mantida com parâmetros ventilatórios altos 
devido à grande área de atelectasia no pulmão 
direito. Foi prescrito 75mg de vancomicina, 
porém na unidade o frasco ampola da 
vancomicina é de 1g e o diluente tem 10 ml. 
Resolvendo o problema: 
Neste caso é necessário, antes da aplicação da 
regra de três, transformar grama (apresentação 
do frasco – ampola da vancomicina liofilizada) 
em miligrama (dose fracionada/ desejada). 
Assim, podemos afirmar que 1 grama = 1000 
mg. 
 
 
 
1000 mg (dose ex.) 10 ml (vol. ex.) 
 
75 mg (dose des.) x (vol. des.) 
 1000 X = 75 (x) 10 ml 
X = 750 
 1000 
X =0,75 
 
Resposta do problema: Será aspirado apenas 
0,75 ml da vancomicina presente na unidade. 
Atenção: No uso da regra de três, as grandezas 
representadas devem ser equivalentes, caso 
contrário ao serem relacionadas entre si não 
permitirão resultados fidedignos. 
 
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10. Transformação de soluções 
 
Na administração de medicamentos por via 
intravenosa, por muitas vezes deparamos com a 
necessidade de infusão contínua de soros de 
diferentes concentrações (osmolaridade). 
O mercado nacional dispõe de pequena 
variedade em concentração e volume e dessa 
forma, cabe ao profissional de enfermagem a 
transformação dessas soluções através da 
manipulação adequada. 
 
Cálculodo menor para a maior concentração 
 
Nesse caso usa-se a seguinte fórmula: 
 
 
 
 
 
Sabendo que: 
 
­ C = concentração desejada 
­ V = volume de concentração desejada 
­ C1 = concentração da solução existente 
­ V1 = volume da menor concentração 
existente a ser utilizada (Incógnita) 
­ C2 = concentração da solução existente 
(maior concentração) 
­ V2 = volume de maior concentração a 
ser utilizada (incógnita) 
 
Neste caso, são incógnitos os volumes das 
soluções existentes que serão utilizados 
(transformados) = V1 e V2, perfazendo um 
volume desejado = V, na concentração ideal = C, 
o que nos permite afirmar pela lógica 
matemática que V2 = V – V1 e com isso teremos 
apenas uma incógnita. 
 
Exemplo de Transformação de solução: 
 
Exemplo F: 
 
Precisa-se infundir no paciente 125 ml de 
solução glicosada 15 %, dispomos na unidade de 
ampolas de glicose hipertônica 25% / 10 ml e 
frasco de soro glicosado 5%/ 500 ml. 
 
Resolvendo o problema: 
 
 
 
 
 
 CV = C1V1 + C2 (V- V1) 
 
15 X 125 = 5 X V1 + 25 (125 – V1) 
1875 = 5 V1 + 3125 – 25 V1 
3125 – 1875 = 5 V1 – 25 V1 
1250 = 20 V1 
V1 = 1250: 20 
V1 = 62,5 
 
Contudo: 
 
V2 = V – V1 
V2 = 125 – 62,5 
V = 62,5 
 
Resposta da questão: Será utilizado volume de 
62,5 ml da solução existente na unidade. 
Do maior para menor concentração 
Nesse caso utiliza-se a seguinte fórmula: 
 
 
 
 
Sabendo-se que: 
 
­ C = concentração desejada 
­ V = volume da concentração desejada 
­ C1 = Concentração existente 
­ V1 = Volume da concentração existente 
 
Exemplo G: 
 
A enfermeira chegou ao plantão e na passagem 
de plantão a colega informou que foi prescrito 
CV = C1V1+ C2V2 
CV = C1V1+ C2V2 
CV = C1V1 
 
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para a criança Ana Ester do leito 01, um flush de 
10 ml de glicose a 15%, porém a unidade só 
dispõe ampolas de 10 ml de glicose a 25%. 
Portanto, como a enfermeira atuará nessa 
situação? 
 
 
 
 
 
Resposta da questão: 6 ml de glicose a 25%. Esse 
valor corresponde ao volume de glicose a 25% 
existente que devemos utilizar (incógnita); o 
volume correspondente indicado será atingido 
ao se completar o volume com água destilada, 
então teremos o volume ideal na concentração 
ideal. Ou seja, será administrada 6 ml de glicose 
a 25% acrescida de 4ml de água destilada, 
totalizando 10 ml de glicose a 15% conforme 
prescrito. 
 
 
 
 
 
 
11. Transformação de solução glicosada e 
fisiológica em glicofisiológica 
 
Neste caso será realizado o raciocínio 
matemático lógico para que haja transformação 
da solução glicosada e fisiológica em uma única 
solução denominada glicofisiológica. 
 
Exemplo H: 
 
A enfermeira deverá preparar 100 ml de uma 
solução glicofisiológica a partir de frasco de 250 
ml de soro fisiológico 0,9% e ampolas de glicose 
25% - 10 ml presente na unidade. 
 
Resolvendo o problema: 
 
1ª etapa: 
 
Devemos compreender que: 
 
A Solução fisiológica 0,9% significa que, em cada 
100 ml temos 0,9 g de NaCl. 
Glicose a 25% significa que, em cada 100 ml 
temos 25 g de glicose (então 10 ml = 2,5 g de 
glicose). 
 
2ª etapa: 
 
Sabe-se que o soro glicosado 5% possui 5g/100 
ml, para chegarmos a essa concentração 
necessitamos de 20 ml de glicose a 25% 
(considere que nesse caso, o solvente é o Soro 
fisiológico, enquanto a glicose é o soluto). 
 
3ª etapa: 
 
Portanto, do frasco de 250 ml de Soro 
Fisiológico, desprezamos 150 ml, teremos então 
100 ml de Soro Fisiológico a 0,9%, 
acrescentamos a essa solução 20 ml de glicose 
hipertônica a 25%, o resultado obtido será 120 
ml de solução glicofisiológica. 
Na prática, alguns profissionais se utilizam de 
um método que resulta em valores precisos para 
 
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o cálculo, somente de pequenos volumes, 
quando precisamos transformar soluções de 
menor para maior concentração. 
 
12. Cálculo de diluição de medicamento 
 
Na terapia medicamentosa o termo Diluição 
significa dissolver uma medicação; adiciona-se a 
ela solvente não alterando a massa do soluto. 
A rediluição é diluir ainda mais o medicamento, 
aumentando o volume do solvente (Água 
destilada, Soro Fisiológico, Soro Glicosado ou 
diluente para injeção), com o objetivo de obter 
dosagens pequenas, ou seja, concentrações 
menores de soluto, porém com um volume que 
possa ser aspirado com segurança. 
Utiliza-se a rediluição quando se necessita de 
doses bem pequenas, como as utilizadas na área 
da pediatria, neonatologia e em algumas clínicas 
especializadas. 
 
Exemplo I: 
 
Na unidade hospitalar o frasco ampola de Keflin 
(Cefalotina Sódica) de 1 grama. Deve-se diluir de 
preferência por um volume de 5 ml de solvente, 
assim obtém-se uma solução total de 5 ml. 
Quanto de Keflin existe em cada ml? 
 
Resolvendo o problema: 
 
Utilizar Regra de Três: 
 
1000 mg ____ 5 ml 
 X mg ____ 1 ml 
 X = 1000: 5 
 X = 200 mg 
 
Resposta do problema: Em cada ml da diluição 
terá 200 mg. 
 
Exemplo J: 
 
O setor de infectologia, possui o frasco ampola 
da Penicilina de 500 mg. Nesta unidade deve-se 
diluir de preferência com 5 ml de solvente, 
assim obtém-se uma solução medicamentosa 
total de 5 ml onde estarão 500 mg. Quanto de 
ampicilina tem-se em 1 ml da medicação? 
 
Resolvendo o problema: Utilizar a Regra de três: 
 
500 mg _______ 5 ml 
 X mg ________ 1 ml 
 X = 500: 5 
 X = 100 mg 
 
Resposta do problema: Em cada ml da diluição 
terá 100 mg. 
 
Exemplo L: 
 
No setor de Clínica Cirúrgica foi prescrito 
Aminofilina 3 mg, endovenoso. Porém na 
unidade tem-se ampola de 240 mg/ 10 ml. O 
que a enfermeira fará nessa situação? 
Resolvendo o problema: 
 
Prescrição Médica: Aminofilina 3 mg IV 
Unidade: Aminofilina 240 mg/ 10 ml 
 
240 mg _________ 10 ml 
3 mg ____________ x 
 240 X = 10. 3 
 240 X = 30 
 X = 30: 240 
 X = 0, 125 
 
Resposta do problema: Esse valor de 0, 125 é 
difícil de aspirar, por isso a medicação deve ser 
REDILUÍDA. 
 
 240 mg _________10 ml 
 X _____________1 ml 
 10 X = 240. 1 
 X = 240: 10 
 X = 24 mg 
 
 
 
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Da ampola de 240 mg/ 10 ml, vamos aspirar 1 ml 
na seringa de 10 ml. 
Na seringa temos 1 ml que corresponde a 24 
mg. 
Tem-se agora uma nova apresentação. Lembre-
se que aumentamos o volume com a mesma 
quantidade de soluto (24 mg). Agora é só aspirar 
mais 9 ml de Água Destilada (AD) completando 
10 ml que corresponde a 24 mg. 
 
Então temos: 
 
24 mg ___________ 10 ml 
3 mg ______________ X 
 24 X = 3. 10 
 24 X = 30 
 X = 30: 24 
 X = 1,25 
 
Resposta do problema: Deve-se aspirar 1,25 ml 
da rediluição. 
 
13. Cálculo com a Insulina 
 
Insulina Regular (simples ou composta) – ação 
rápida ou média no organismo; aspecto da 
insulina límpida. 
Insulina NPH – ação lenta no organismo; aspecto 
da insulina leitosa. 
Insulina Glargina (Lantus) – mecanismo de ação 
contínua no organismo (uma única dose a cada 
24 horas); aspecto da insulina incolor. 
A Insulina é sempre medida em unidades 
internacionais (UI) ou (U). 
No mercado farmacêutico, atualmente, tem-se 
disponibilizado frasco de insulina graduada em 
100 UI/ml e seringas de insulina graduada 
também em 100UI/ml. 
 
Exemplo M: 
 
Na Clínica Cirúrgica tem uma prescrição médica 
de 20 UI de insulina NPH rotulado 100 UI/ml e 
seringa de insulina graduada 100 UI/ml. 
 
Resposta: Nesta situação a enfermeira deve 
aspirar na seringa de insulina até a demarcação 
de 20 UI. 
Está situação é muitofácil, pois tanto o frasco 
quanto a seringa tem a mesma relação unidade/ 
ml; isto significa que o frasco tem a 
apresentação 100 UI/ ml e a seringa também 
tem esta apresentação. 
 
Exemplo N: 
 
Na unidade hospitalar, tem-se uma prescrição 
médica de 20 UI de Insulina NPH, tendo o frasco 
de 100 UI/ml, porém na unidade só tem seringa 
de três ml. Qual o valor que a enfermeira irá 
aspirar nesta seringa? 
 
Resolvendo o problema: 
 
Frasco __________seringa 
Prescrição ________ X 
100 ____________1 ml 
20 ______________ X 
 100 X = 20 
 X = 20: 100 
 X = 0,2 ml 
 
Resposta da questão: a enfermeira deverá 
aspirar 0,2 ml na seringa utilizada de 3 ml. 
 
 Observação da questão: 
 
­ Porque usar apenas 1 ml na operação se 
a seringa é de 3 ml? Utiliza-se a 
quantidade equivalente à seringa de 
insulina (como se estivéssemos 
substituindo). 
­ Se não houver nenhum tipo de seringa 
de insulina na unidade e sendo 
necessário o uso de seringa hipodérmica 
(3 ml - 5 ml), o volume aspirada terá por 
base sempre a seringa de 1 ml, não 
importa o tamanho da seringa. 
­ Caso a prescrição médica seja em 
valores mínimos não sendo possível 
 
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aspirá-lo, o médico deverá ser 
comunicado, pois não está indicado a 
diluição da insulina devido a perda da 
estabilidade. 
 
14. Cálculo da Penicilina Cristalina 
 
A Penicilina Cristalina é um antibiótico de largo 
espectro, utilizada amplamente nas unidades 
hospitalares na terapia farmacológica dos 
processos infecciosos. 
Este antibiótico tem frasco-ampola em 
apresentação mais comum com 5.000.000 UI e 
10.000.000 UI. 
Diferente da maioria das medicações, no 
solvente da penicilina cristalina, deve-se 
considerar o volume do soluto, que no frasco 
ampola de 5.000.000 UI equivale a 2 ml e no 
frasco de 10.000.000 UI equivale a 4 ml. 
Quando coloca - se 8 ml de Água Destilada em 
um frasco ampola de 5.000.000 UI, obtém-se 
como resultado uma solução contendo 10 ml. 
Quando coloca - se 6 ml de Água destilada em 
um frasco ampola de 10.000.000 UI, obtém-se 
como resultado uma solução contendo 10 ml. 
Portanto, 5.000.000 UI estão para 8 ml AD + 2 
ml de cristais (10 ml), logo 5.000.000 UI estão 
para 10 ml. 
Portanto, 10.000.000 UI estão para 6 ml AD + 4 
ml de cristais (10 ml), logo 10.000.000 estão 
para 10 ml. 
Lembre-se que a quantidade de solvente (AD), 
se não estiver expressa na prescrição ou houver 
orientação do fabricante, quem determina é 
quem está preparado. 
Utiliza-se 8 ml no caso de Penicilina Cristalina de 
5.000.000 UI e 6 ml no caso de Penicilina 
Cristalina de 10.000.000 UI, para que tenha-se 
maior facilidade na hora do cálculo. 
Ao administrar a Penicilina Cristalina lembre-se 
que está medicação é colocada normalmente 
em bureta com 50 ml ou 100 ml, conforme 
prescrição médica. 
 
Exemplo O: 
No hospital foi prescrito para um paciente 
Penicilina Cristalina 4.800.000 UI, porém na 
unidade só tem frasco ampola de 10.000.000. 
Como a enfermeira resolverá essa situação? 
 
Resolvendo o problema: 
 
Prescrição Médica: PC: 4.800.000 UI 
Unidade: PC: 10.000.000 UI 
Diluente: 6 ml 
 
10.000.000 ________ 10 
4.800.000 _________ X 
 10.000.000 X = 4.800.000 UI. 10 
 10.000.000 X = 48.000.000 
 X = 48.000.000: 10.000.000 
 X = 4,8 ml 
 
Resposta da questão: A enfermeira deve aspirar 
da solução 4,8 ml que corresponde a 4.800.000 
UI. 
 
15. Cálculo do Soro 
 
Soro é uma solução que pode ser isotônica, 
hipertônica e hipotônica muito utilizada nas 
unidades hospitalares. 
 
 O soro tem como finalidades: 
 
­ Hidratação 
­ Alimentação 
­ Curativos 
­ Solventes de medicações (ampolas) 
­ Compressa ocular 
­ Compressas diversas 
 
 Defini-se da seguinte forma: 
 
­ Solução Isotônica: a concentração é 
igual ou próxima a do plasma sanguíneo. 
­ Solução Hipertônica: a concentração é 
maior que a do plasma sanguínea. 
 
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­ Solução Hipotônica: a concentração é 
menor que a do plasma sanguínea. 
 
 Soros mais utilizados: 
 
­ Soro glicosado 5 % e 10% (SG5% e 
SG10%). 
­ Soro fisiológico 0,9% (SF 0,9%) 
­ Soro glicofisiológico (SGF) 
­ Soro Ringer com lactato ou ringer 
simples. 
 
 Características dos soros: 
 
­ O volume dos soros podem variar de 
ampolas de 10 ml ou 20 ml e frascos de 
100 ml, 250 ml, 500 ml e 1000 ml. 
­ Pode-se manipular de forma a aumentar 
ou diminuir a concentração ou 
estabelecer uma nova solução. 
­ Para aumentar a concentração de um 
soro será necessário descobrir de 
quanto é a concentração da solução que 
temos disponíveis na unidade. 
 
 Concentração dos soros: 
 
­ Soro glicosado 5%: tem-se 5g ---100 ml. 
­ Soro glicosado 10%: tem-se 10g ---100 
ml. 
­ Soro glicosado 15%: tem-se 15g ---- 100 
ml. 
­ Soro fisiológico 0,9%: tem-se 0,9g –100 
ml. 
 
Exemplo P: 
 
­ Soro prescrito: --------SF 7,5% 500 ml 
­ Soro que se tem disponível na unidade:- 
----SF 0,9% 500 ml 
­ Solução disponível na unidade:- ---
ampolas de NaCl 20% 10 ml 
 
 
1ª etapa: Soro que tem na unidade 
 SF 0,9% _______ 500 ml 
 
 
 
 0,9% 
 0,9g __________100 ml 
 X_ __________ 500 ml 
 100 X = 0,9. 500 
 100 X = 450 
 X = 450: 100 
 X = 4,5 g 
 Soro prescrito 
 
 SF 7,5% ___________500 ml 
 
 
 
 7,5 % 
 
 7,5 g __________ 100 ml 
 X _________ 500 ml 
 100 X = 7,5. 500 
 100 X = 3750 
 X = 3750: 100 
 X = 37, 5 
 
Tem-se 37,5 gramas de NaCl em 500 ml de soro. 
 
Queremos um soro que contenha 37,5 gramas 
de cloreto de sódio; como tem-se um soro com 
4,5 gramas, é preciso acrescentar 33 gramas 
(pois, 37,5g – 4,5 g = 33 g). 
 
 Solução disponível na unidade: 
 
 Nacl 20%_______10 ml 
 
 
 
 20% 
 
 20 g ______100 ml 
 X ________10 ml 
 100 X = 20. 10 
 
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 100 X = 200 
 X = 200: 100 
 X = 2 g 
 
Quantos ml’s são necessários para perfazer o 
total de cloreto de sódio necessário para este 
problema? 
 2g ____________10 ml 
 
 
 
 2 g _____________10 ml 
 33 g ____________ X 
 2 X = 33 . 10 
 2 X = 330 
 X = 330: 2 
 X = 165 ml 
 
Portanto, é preciso acrescentar 165 ml de 
cloreto de sódio a 20%, que corresponderá a X 
ampolas. 
Quantas ampolas de NaCl serão necessárias para 
resolver a questão? 
 
 1 ampola _________ 10 ml 
 
 
 
 1 ampola __________ 10 ml 
 X _____________ 165 ml 
 10 X = 165 
 X = 165: 10 
 X = 16,5 
 
Resultado da questão: portanto serão 
necessários 16,5 ampolas. 
Vale ressaltar que o frasco de soro não suporta o 
volume adicional. Para adicionar 165 ml deve-se 
desprezar 165 ml do soro. 
 
Exemplo M: 
 
Calcule quanto de cloreto de sódio perde-se 
quando despreza-se 100 ml de soro? 
 
Resolvendo o problema: 
 
 SF 0,9% __________ 100 ml0,9% 
 0,9g _____________100 ml 
 X ______________100 ml 
 100 X = 0,9. 100 
 100 X = 90 
 X = 90: 100 
 X = 0,9 g 
 
Resposta da questão: deve-se repor estas 0,9 
gramas de cloreto de sódio que foram 
desprezadas. 
Cálculo da reposição: quantas ml das ampolas 
foram necessárias para perfazer os 0,9 gramas 
necessários? 
 
 2g __________ 10 ml 
 
 
 
 2 g _________ 10 ml 
 0,9 g ________ X 
 2 X = 10. 0,9 
 2 X = 9 
 X = 9: 2 
 X = 4,5 ml 
 
Resposta da questão: Necessitará 4,5 ml das 
ampolas de cloreto de sódio. 
 
16. Aprazamento das medicações prescritas 
 
Além dos cálculos corretos da dosagem a ser 
administrada, compete ao enfermeiro o 
aprazamento das medicações. 
Esse procedimento, apesar de parecer simples, 
envolve diversos aspectos relacionados à rotina 
de cada serviço. 
Cada serviço costuma padronizar horários para 
administração de medicamentos, tais como: 
 
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Deve-se ressaltar que esses são flexíveis 
principalmente no que diz respeito ao início da 
terapia intravenosa. 
O aprazamento concomitante de um mesmo 
medicamento em diversos pacientes é um 
recurso utilizado por vários serviços com o 
objetivo de reduzir os custos hospitalares 
quando a unidade não é atendida pelo serviço 
de farmácia hospitalar através da dispensação 
da medicação por dose unitária e 
individualizada. 
Nas unidades pediátricas devido o uso das 
medicações serem em doses menores, em 
algumas situações pode ser aprazado a 
administração de uma medicação em um 
mesmo horário para várias crianças, levando em 
conta que a dose utilizada é pequena e o tempo 
de estabilização de algumas drogas após diluída 
é reduzido, evitando o desperdício e o manuseio 
excessivo da medicação. 
 
17. Princípios básicos para o Registro/ 
Anotação das medicações prescritas e 
administradas 
 
Considera-se que a anotação de enfermagem é 
um dos mais importantes instrumentos de 
comunicação, pois os registros são elementos 
imprescindíveis no processo de cuidar do ser 
humano. 
A anotação é um instrumento valorativo de 
grande significado na assistência de 
enfermagem e na sua continuidade, tornando-
se, pois, indispensável na aplicação do processo 
de enfermagem. 
Todo registro realizado em folha que integram o 
prontuário é considerado documento de valor 
legal e pode configurar autos de processos 
jurídicos e éticos. 
Dessa forma o profissional de enfermagem deve 
estar comprometido com a prática do registro 
imediatamente após cada ocorrência do evento. 
Quanto à administração de medicação, os 
registros devem se concentrar na checagem do 
horário correspondente (com o nome do 
profissional), o registro na folha de evolução de 
enfermagem (com o carimbo do profissional), 
bem como o registro na folha de balanço hídrico 
do paciente (volume administrado) e de acordo 
com a rotina de cada serviço. 
Qualquer alteração relacionada ao 
procedimento de administração de medicação 
deverá ser registrada no prontuário do paciente, 
nos livros ou documentos destinados para essa 
finalidade, assim como as providências, com 
vista à resolução de possíveis problemas. 
Qualquer interrupção e atraso de infusão venosa 
e medicamentos administrados por essa via 
também deve ser justificada através de 
registros, informando os motivos e o tempo de 
atraso. 
 
18. Cuidados no preparo, diluição e 
administração das medicações 
 
Lavar as mãos antes e depois do preparo e 
administração dos medicamentos; 
Preparar o local (assepsia e desinfecção); 
Conferir os medicamentos conforme prescrição 
(nome, dose. apresentação farmacêutica e via 
de administração); 
Deve-se evitar a prática de deixar os 
medicamentos preparados com antecedência. O 
ideal é que estejam prontos imediatamente 
antes da sua administração; 
Antes de administrar qualquer medicamento 
termolábil, assegure-se de que ele está na 
temperatura ambiente; 
 De 6 em 6 horas: 06 – 12 - 18 – 24 
 
De 8 em 8 horas: 06 – 14 – 22 
 
De 12 em 12 horas: 10 - 22 
 
1 vez ao dia: Às 10 h 
 
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Observar sinais de instabilidade antes e depois 
do preparo (mudança de coloração, turbidez, 
formação de gases e precipitação); 
Obedecer rigorosamente o tempo de 
estabilidade após a reconstituição e/ou diluição 
conforme especificado neste Manual, bem 
como, a necessidade de refrigeração 
(termossensibilidade) e/ou proteção da luz 
(fotossensibilidade) de cada medicamento; 
Não se recomenda a administração simultânea 
de qualquer medicamento com hemoderivados 
e hemocomponentes; 
Identificar os frascos dos medicamentos que 
forem preparados e guardados para uso 
posterior, informando a concentração (mg/ml), 
data e hora do preparo e o nome do responsável 
por esse procedimento; 
Medicamentos incompatíveis não devem ser 
misturados entre si ou em solução, devendo 
também ser evitada a administração simultânea 
no mesmo horário ou via. 
 
 
 
19. O uso das Bombas de Infusão Contínua 
na administração de medicação 
 
O desenvolvimento de tecnologias possibilitou a 
utilização de aparelhos de precisão, que 
permitem o controle de gotejamento de 
soluções denominadas como Bombas Infusora 
ou de Infusão Contínua (BIC). 
Este recurso é prático sendo amplamente 
utilizado nas unidades hospitalares. 
O uso da Bomba de Infusão Contínua é 
fundamental para a administração de 
medicações em solução e para as venóclise, 
sendo indispensável no controle do Balanço 
Hídrico do paciente. 
É imprescindível que possamos dispor daquelas 
bombas que possuam características de maior 
segurança. 
Entretanto, os profissionais de enfermagem 
devem estar preparados para identificar falhas 
no mecanismo de precisão destes aparelhos e 
até mesmo para fornecer informações precisas 
para esses mecanismos, de tal forma que se faz 
necessárias obter os resultados a partir da 
sentença matemática. 
As Bombas de Infusão de uso Contínuo operam 
a partir de informações que relacionam volume 
e tempo (ml/h). 
 
 As Bombas de Infusão utilizadas em 
unidades hospitalares devem: 
 
­ Ser de simples manuseio; 
­ Possuir bateria de longa duração e 
memória; 
­ Oferecer precisão na infusão do volume 
programado; 
­ Permitir pequenas velocidades de 
infusão; 
­ Ter fluxo contínuo não pulsátil; 
­ Não permitir fluxo livre ou entrada de 
ar; 
­ Manter a veia aberta (KVO), evitando 
perda ou obstrução de acesso venoso, 
quando necessário; 
­ Possuir alarmes sonoros que toquem no 
momento das ocorrências de problemas 
concomitantemente ao aparecimento, 
fácil compreensão, proporcionando a 
possibilidade de rápida ação corretiva; 
­ Possuir sensor de ar ou sistema de cata- 
bolhas nos equipos. 
 
 
 
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 Os equipos de Bombas de Infusão 
devem: 
 
­ Ser de poliuretano ou PVC; 
­ Oferecer modelos para solução 
fotossensível e para hemoderivado; 
­ Ter uma capacidade máxima de 
preenchimento interno reduzido, que 
evita desperdício de soro, drogas ou 
nutrição parenteral. 
 
 Registro no horário de infusão: 
 
­ Consiste no registro do horário de todo 
volume infundido, cujos objetivos visam: 
­ Controlar rigorosamente a infusão das 
soluções; 
­ Certificar-se de que o volume que está 
sendo infundido, de hora em hora, 
­ Corresponde ao volume – horaprogramado e desejado; 
­ Certificar-se sobre o adequado 
funcionamento da bomba infusora e 
sobre a adequada programação da 
mesma; 
­ Observar os possíveis erros ou 
problemas nas infusões; 
­ Prevenir a ocorrência de hipo e hiper-
hidratação; 
­ Favorecer a avaliação periódica da 
permeabilidade vascular. 
 
20. Erros na administração de medicação 
 
Pesquisas realizadas anualmente evidenciam a 
presença do erro durante o procedimento de 
administração de medicamentos em serviços de 
saúde. 
Os erros relacionados à utilização de 
medicamentos podem resultar em sérias 
consequências para o paciente e sua família, 
podem gerar incapacidades, expor o paciente a 
procedimentos mais dolorosos, prolongar o 
tempo de internação e até levar o paciente a 
morte. 
Estima-se que nos EUA morrem entre 44.000 e 
98.000 pessoas anualmente nos hospitais por 
causa de erros. 
 
 
 
Os pacientes nas UTI são particularmente 
vulneráveis. 
Em visitas é relatado um evento adverso sério 
em 17% dos pacientes. 
Numa avaliação de erros que combinava auto - 
relatos com observação direta numa UTI clínico- 
cirúrgica encontrou-se 1,7 erros por 
paciente/dia. Destes erros 29% tinham o 
potencial de causar morte ou lesão importante. 
 Como o tempo médio de permanência era de 3 
dias, estes dados sugerem que quase todos os 
pacientes que eram admitidos na UTI sofreram 
um erro com potencial de risco de vida em 
algum momento da internação. 
Um estudo recente nos EUA em UTI e 
enfermarias revelou que os pacientes recebiam 
apenas a metade dos cuidados recomendados e 
prescritos 
Embora estes dados sejam alarmantes, são 
previsíveis. 
 A maioria das pesquisas destina-se a 
compreender os aspectos biológicos das 
doenças e identificar as terapias eficientes. 
Existe pouca pesquisa que veja como a terapia é 
realizada de uma forma eficiente e segura. 
Portanto, levando em conta o grande número de 
intervenções às quais o paciente internado é 
submetido, a incidência de uma alta taxa de 
erros é possível caso não existam medidas que 
visem sua prevenção, detecção e intervenção. 
 
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Os erros ocorrem devido à: 
 
Excesso de atividades no trabalho. 
 
Uso inadequado: (Quando você não souber 
exatamente o que fazer não fazer nada é mais 
prudente). 
Medidas que deveriam ser tomadas e não 
foram. 
Horas de trabalho por semana (excesso). 
Desatenção no procedimento executado. 
Realização de diversos procedimentos ao 
mesmo tempo. 
 
Os pacientes internados são mais vulneráveis 
aos erros de medicamentos por: 
 
Recebem muitas drogas, tais como: analgésicos, 
sedativos, bloqueadores neuromusculares 
antiarrítmicos e antibióticos e venóclise. 
Na Unidade de Terapia Intensiva a maioria das 
medicações são administradas aos pacientes 
que frequentemente estão sedados e não 
podem identificar possíveis erros. 
São frequentes as interações medicamentosas; 
além disso, os pacientes podem ter disfunção 
cardiovascular, renal e hepática. 
 
 Estratégias para a redução do erro de 
medicação nas unidades hospitalares 
 
Visitas multidisciplinares aos pacientes 
hospitalizados. 
Padronização dos medicamentos e nas diluições 
nas unidades hospitalares, através pela 
comissão de farmácia e das diluições pela 
enfermagem em conjunto com os médicos. 
A utilização de protocolos evitam erros. 
Reduzir a confiança nas fraquezas humanas. 
Prescrições digitalizadas. 
Tecnologia do código de barra. 
Dispositivos de infusão computadorizados. 
Educação em serviço para os profissionais de 
enfermagem que atuam diretamente na 
administração das medicações. 
21. Respaldo Legal para o enfermeiro na 
administração de medicamentos 
 
O respaldo legal para o enfermeiro na 
administração de medicamento leva em conta 
que este procedimento é respaldado pelo 
Código de Ética de Enfermagem que regula e 
fiscaliza a profissão de enfermagem no território 
brasileiro. 
 
Código de Ética de Enfermagem: Deveres 
 
Art. 10º - Aprimorar seus conhecimentos 
técnicos, científicos e culturais que dão 
sustentação a sua prática profissional. 
 
Art. 12 - Assegurar à pessoa, família e 
coletividade assistência de enfermagem livre de 
danos decorrentes de imperícia, negligência ou 
imprudência. 
 
Código de Ética de Enfermagem: Proibições: 
 
Art. 30 - Administrar medicamentos sem 
conhecer a ação da droga e sem certificar-se da 
possibilidade de riscos. 
 
Art. 32 - Executar prescrições de qualquer 
natureza, que comprometam a segurança da 
pessoa. 
 
Parágrafo único - O profissional de enfermagem 
poderá recusar-se a executar prescrição 
medicamentosa e terapêutica em caso de 
identificação de erro ou elegibilidade. 
 
22. Bases da Farmacologia para 
administração de medicamento 
 
Farmacologia é a ciência que estuda como as 
substâncias químicas interagem com os sistemas 
biológicos. Como ciência nasceu em meados do 
século XIX. 
Esta ciência engloba o conhecimento da história, 
origem, propriedades físicas e químicas, 
 
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associações, efeitos bioquímicos e fisiológicos, 
mecanismos de absorção, biotransformação e 
excreção dos fármacos para seu uso terapêutico 
ou não. 
 
 Destino do fármaco no organismo: 
 
Qualquer substância que atue no organismo vivo 
pode ser absorvida por este, distribuída pelos 
diferentes órgãos, sistemas ou espaços 
corporais, modificada por processos químicos e 
finalmente eliminada. 
 
 
 
 A farmacologia estuda estes processos e a 
interação dos fármacos com o homem e com os 
animais, os quais se denominam: 
 
 Absorção - Para chegar na circulação sanguínea 
o fármaco deve passar por alguma barreira dada 
pela via de administração, que pode ser: 
cutânea, subcutânea, respiratória, oral, retal, 
muscular. 
Ou pode ser inoculada diretamente na 
circulação pela via intravenosa, sendo que neste 
caso não ocorre absorção, pois não transpassa 
nenhuma barreira, caindo diretamente na 
circulação. 
A maioria dos fármacos é absorvida no intestino, 
e poucos fármacos no estômago, os fármacos 
são melhor absorvidos quando estiverem em 
sua forma não ionizada. 
Os fármacos que são ácidos fracos serão 
absorvidos melhor no estômago que tem pH 
ácido, Exemplo (Ácido Acetil Salicílico), já os 
fármacos que são bases fracas, serão absorvidos 
principalmente no intestino, sendo que esse tem 
um pH mais básico que o do estômago. 
Os fármacos na forma de comprimido passam 
por diversas fases de quebra, até ficarem na 
forma de pó e assim serem solubilizados e 
absorvidos. 
Já os fármacos em soluções, não necessitam 
sofrer todo esse processo, pois já estão na 
forma solúvel, e podem ser rapidamente 
absorvidos. 
Distribuição: Uma vez na corrente sanguínea o 
fármaco, por suas características de tamanho e 
peso molecular, carga elétrica, pH, solubilidade, 
capacidade de união a proteína se distribui pelos 
distintos compartimentos corporais. 
 
 
 
Metabolismo ou Biotransformação: Muitos 
fármacos são transformados no organismo ação 
enzimática. Essa transformação pode consistir 
em degradação (oxidação, redução, hidrólise), 
ou em síntese de novas substâncias como parte 
de uma nova molécula (conjugação). 
O resultado do metabolismo pode ser a 
inativação completa ou parcial dos efeitos do 
fármaco ou pode ativar a droga como nas "pró - 
drogas". Ainda mudanças nos efeitos 
farmacológicos dependendo da substância 
metabolizada. 
Excreção: Finalmente, o fármaco é eliminado do 
organismo por meio de algum órgão excretor. 
Os principais são rins e fígado, exemplo através 
da bile, mas também é importante a pele, as 
 
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glândulas salivares e lacrimais, ocorre também a 
excreção pelas fezes. 
 
 
 
23. Princípios básicos da Antibioticoterapia 
 
Os antibióticos são substâncias químicas 
produzidas por organismos vivos capazes de 
inibir o crescimento ou destruir bactérias e 
outros microrganismos. 
 
 Os antibióticos podem ter várias 
classificações: 
 
De acordo com o grupo; 
Segundo efeito sobre o germe; 
Segundo o espectro; 
 
 A administração de antibiótico tem 
efeito especifico no organismo humano 
e possui alguns princípios para a sua 
prescrição: 
 
Produzir concentração efetiva da droga; 
Ação terapêutica em um local específico; 
Atingir os efeitos terapêuticos desejados; 
Atentar para evitar a toxicidade no uso 
contínuo; 
 
 Sete certos da administração dos 
antibióticos: 
 
Administrar o medicamento certo; 
Administrar a dose certa; 
Administrar na via certa; 
Administrar no horário certo; 
Administrar no paciente certo; 
Utilizar o método certo; 
Utilizar a abordagem certa. 
Os antibióticos São utilizados na sua maioria IV 
tem absorção rápida. 
A maioria dos antibióticos são metabolizados no 
fígado e excretados por via renal. 
 
 Ampicilina: 
 
Do mesmo grupo das penicilinas; 
É droga de escolha por ser medicação com 
amplo espectro de ação; 
Pode ser associada a outros Antibióticos. 
 
 Ampicilina: 
 
Diluída em SF 0,9%, SG 5%, SG 10% e Água 
destilada (AD); 
Infundir em 30 a 60 min; 
Interação com as Penicilinas e cefalosporinas 
(ex: Cefepime) administrado uma hora antes ou 
depois; 
Tempo de ação em SF 0,9% = 6h 
Tempo de ação em SG= 2h 
Tempo de ação em AD= 1h 
Incompatível: Anfotericina B, Dopamina, 
Nutrição Parenteral, dentre outros. 
 
 Gentamicina: 
 
É um aminoglicosídeo; 
 Amplo espectro de ação; 
Também pode ser associada a outros 
antibióticos. 
Podem ser diluídos em SF 0,9%, SG 5%, SG 10% e 
AD; 
Infundir em 30 a 60 min; 
Interação: Penicilinas e cefalosporinas (ex: 
Cefepime) uma hora antes ou depois; 
Tempo de ação em SF, SG e AD= 24h 
Tempo de ação em AD= 1h 
Incompatível: Anfotericina B, Oxacilina, 
Penicilina G, dentre outros. 
 
 
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 Cefepime: 
 
Cefalosporina de 4º geração; 
Amplo espectro de ação; 
As de quarta geração demandam menor 
quantidade de doses; 
Pode ser diluído em SF 0,9%, SG 5% e AD; 
Infundir em 20 a 30 min; 
Diluída em SF, SG e AD= 24h 
Refrigeração = 7 dias; 
 
 Vancomicina: 
 
É um glicopeptídeo; 
Uso no tratamento de infecções resistentes a 
outros antibióticos; 
Diluídos em: SF 0,9%, SG 5% e AD; 
Infundir em 60 min; Interação: Penicilinas e 
cefalosporinas (ex: Cefepime) uma hora antes 
ou depois; 
Tempo de ação quando diluída em SF = 6h 
Tempo de ação quando diluída em SG= 2h 
Tempo de ação quando diluída em AD= 1h 
Refrigeração = 96 h 
Incompatível: fenobarbital, Dexametasona, 
Vitamina B e C; dentre outros. 
 
 Meropenem: 
 
É um exemplo carbapenem; 
Antibiótico de amplo espectro de ação e 
também usado quando não há boa resposta de 
outros ATBs; 
Diluído em SF 0,9% e AD; 
Infundir em 30 a 60 min; 
Tempo de ação quando diluída em SF e AD= 8h 
Refrigeração = 48 h 
Incompatível: Anfotericinas, metronidazol, 
dentre outros. 
Indicação do Meropenem: Infecções causadas 
por microrganismos nas seguintes localizações: 
infecções do trato respiratório inferior, 
infecções do trato urinário, infecções intra-
abdominais, infecções ginecológicas, infecções 
da pele e órgãos anexos; Meningite e 
Septicemia; 
 
Efeitos colaterais: Diarréia, erupção cutânea, 
náuseas, vômitos, flebite, prurido, parestesia e 
cefaléia. 
Em raras ocasiões trombocitopenia, eosinofilia, 
alterações das enzimas hepáticas. 
A administração de meropenem pode favorecer 
a candidíase oral e vaginal. 
 
 Imipenem: 
 
Diluído em SF 0,9% e AD, mas tem diluente 
próprio; 
Infundir em 30 a 60 min; 
Tempo de ação= 4 h 
Refrigeração = 24 h 
Incompatível: Anfotericina B, Fluconazol, dentre 
outros. 
Apresentação do Imipenem: 
Cada frasco de infusão intravenosa contém: 
250 mg de imipenem e 250 mg de cilastatina 
sódica; 
500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina 
sódica; 
Cada sistema monovial intravenoso: 
250 mg de imipenem e 250 mg de cilastatina 
sódica, ou 500 mg de imipenem e 500 mg de 
cilastatina sódica; 
Frasco - ampola para aplicação intramuscular: 
500 mg de imipenem e 500 mg de cilastatina 
sódica, ou 750 mg de imipenem e 750 mg de 
cilastatina sódica; 
Indicação do Imipenem: 
Infecções ósseas provocadas por Staphylococcus 
aureus, estreptococos do grupo D e 
Pseudomonas aeruginosa; 
Endocardite bacteriana por Staphylococcus 
aureus; 
Infecções do trato geniturinário por S. aureus, 
Escherichia coli, Klebsiellas, Proteus, 
Haemophilus vaginalis; 
Infecções intra-abdominais provocadas por S. 
aureus, Escherichia coli, Klebsiellas, 
 
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Pseudomonas aeruginosa, Enterobacter, 
Streptococcus pneumoniae; 
Infecções cutâneas e de tecidos moles 
provocadas por S. aureus, E. coli, Klebsiellas, 
espécies de Enterobacter; 
Efeitos Colaterais: 
Erupção cutânea, urticária, prurido, sibilâncias, 
confusão. Raramente apresentam-se: tonturas, 
náuseas, vômitos, cãibras, diarréias e cansaço ou 
debilidade não habituais; 
 
 Anfotericina B: 
 
É um Antibiótico macrolídeo; 
É a principal medicação antifúngica utilizada 
atualmente; 
Diluído em SG 5%, SG 10%, e AD; 
Não usar em solução salina; 
Fotossensível; 
Infundir de 2 a 6 horas; 
Tempo de Ação = uso imediato; 
Refrigeração = 7 dias 
Incompatível: amicacina, ampicilina, dopamina, 
cloreto de potássio, vancomicina, midazolam, 
dentre outros. 
A Anfotericina B lipossomal tem função igual à 
Anfotericina B, mas apresenta menos efeitos 
colaterais para os recém-nascidos. 
 
 Metronidazol: 
 
Este antibiótico já vem pronto para uso; 
Infundir numa vazão de 5ml/h; 
Fotossensível; 
Não refrigerar; 
Incompatível: Dopamina, Meropenem dentre 
outros. 
 
 Atenção na administração dos 
antibióticos porque eles são 
nefrotóxicos e ototóxicos: 
 
Respeitar o tempo de administração; 
Observar sinais e sintomas apresentados 
durante e após a administração do ATB – reação 
adversa ou reação de hipersensibilidade. 
Comunicar imediatamente qualquer sinal 
diferente do normal; 
Interações medicamentosas; 
Alguns antibióticos são irritantes para veia – 
sinais de flebite são mais frequentes; 
O peso é uma medida de grande importância 
visto que é a partir dele que as dosagens das 
medicações são definidas; 
Ideal é que a nutrição parenteral seja usada em 
via exclusiva. Atentar para incompatibilidade 
com antibióticos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1) Foi prescrito SF 0,9% em um paciente 
desidratado em uma unidade de 
emergência a 60 ml/h no entanto, a 
única bomba de infusão da unidade 
estava em uso. Nesse caso deve-se 
infundir em equipo de gotas. Quantas 
gotas por minuto será? 
 
a) 10 gts/min 
b) 12 gts/min 
c) 20 gts/ min 
d) 22gts/min 
 
2)Uma criança com 7 Kg deverá fazer uso 
de um antibiótico cuja dose 
recomendada é de 10 mg/Kg/dia, 2 
vezes ao dia. Na unidade de Saúde, a 
apresentação disponível é de 100 mg/ 
ml. A dose que deverá ser administrada 
em cada hora é de? 
 
a) 0,35 ml 
b) 0,45 ml 
c) 1,34 ml 
d) 0,85 ml 
3) Um paciente codem quadro de 
broncoespasmo foi prescrito 50 mg de 
Aminofilina. A medicação disponível na 
unidade é de 24 mg/ ml em cada ampola 
de 10 ml. A quantidade em ml que 
deverá ser administrada no paciente é 
de: 
 
a) 20,8 
b) 30,8 
c) 3,08 
d) 2,08 
 
4) Os antibióticos são potentes medicações 
utilizados em processos infecciosos. 
Dentre as medicações abaixo assinale a 
alternativa que não é antibiótico: 
 
a) Ampicilila 
b) Meropenem 
c) Dexametasona 
d) Imipenem 
 
5) A ocorrência do erro de medicações 
pode ser fatal ao paciente. As 
alternativas abaixo representam 
situações que desencadeiam erros de 
medicações, exceto: 
 
a) Atenção redobrada no preparo, diluição 
e administração de medicamentos. 
b) Excesso de atividades no trabalho. 
c) Uso inadequado: (Quando você não 
souber exatamente o que fazer não 
fazer nada é mais prudente). 
d) Desatenção no procedimento 
executado. 
 
6) As Bombas de Infusão Contínua (BIC) são 
aparelhos utilizados nas unidades 
hospitalares que reduz bastante o erro 
nos cálculos do gotejamento do soro. 
Elas devem ter características 
relevantes. Portanto com relação às 
 
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bombas infusoras marque a alternativa 
errada: 
 
a) Ser de simples manuseio; 
b) Possuir bateria de curta duração e 
memória; 
c) Oferecer precisão na infusão do volume 
programado; 
d) Permitir pequenas velocidades de 
infusão; 
 
7) Qual o número de microgotas por 
minuto de uma solução cujo volume é 
98 ml e o tempo previsto de infusão é 
de 4 horas? 
 
a) 2,45 mgts/min 
b) 24,5 mgts/min 
c) 34,5 mgts/min 
d) 44,4 mgts/ min 
 
8) A prescrição médica de um antibiótico 
foi modificada pelo plantonista de 
plantão para 1,5 mg de ampicilina. 
Porém o hospital só possui ampola de 
20 mg/ 2ml. Qual o valor será aspirado 
da ampola que seja equivalente a 1,5 
mg? 
 
a) 1,15 
b) 1,05 
c) 0,15 
d) 1,02 
 
9) O estudo da Farmacologia revela que o 
fármaco/ medicação passa por diversos 
processos dentro do organismo. Este 
processo foram citados abaixo, portanto 
marque a alternativa errada. 
 
a) Absorção 
b) Envio 
c) Distribuição 
d) Metabolismo 
10) Com relação aos cuidados no preparo, 
diluição e administração das 
medicações, marque a alternativa 
errada: 
 
a) Lavar as mãos antes e depois do preparo 
e administração dos medicamentos. 
b) Preparar o local (assepsia e desinfecção). 
c) Conferir os medicamentos conforme 
prescrição (nome, dose. apresentação 
farmacêutica e via de administração). 
d) Prepare os medicamentos com 
antecedência. O ideal é que estejam 
prontos bem antes da sua 
administração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIA BIBIOGRÁFICA 
 
1- BOYER, MJ. Cálculo de dosagem e 
preparação de medicamentos. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. 
 
2- BRUNNER/SUDDARTH. Tratado Médico-
Cirúrgico. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2010. 
 
3- CARPENITO, Lynda Jual. Manual de 
Diagnósticos de Enfermagem. Porto 
Alegre: Artes Médicas Sul Ltda, 2010. 
 
4- CASSANI, S.H.B. A segurança do paciente 
e o paradoxo no uso de medicamentos. 
Rev. Bras. Enfermagem, 2005; 88 (1): 
95-99. 
 
5- CIANCIARULLO, Tâmara Wanow. 
Instrumento Básicos para o cuidar: Um 
desafio para a qualidade da assistência, 
São Paulo: Atheneu, 2006. 
 
6- DESTRUTTI, A.B.C. B et AL. Cálculo e 
conceitos de farmacologia. 8 ed. São 
Paulo: editora SENAC, 2004. 
 
7- Dicionário de Administração de 
Medicamentos na Enfermagem: 2007- 
2008. Rio de Janeiro: EPUB, 2006. 
 
8- RESOLUÇÃO COFEN 311/2007. Código 
de Ética dos Profissionais de 
Enfermagem. 
 
9- RUIPÉREZ, Isidoro & LIORENTE, Paloma 
revisão técnica de Celina Castagnari 
Marra. Guia Prático de Enfermagem. 
Rio de Janeiro: McGraw-Hill 
Intamericana do Brasil LTDA, 2008. 
 
10- SILVA, A.E.B. de C.; CASSIANI, S. H. de B; 
MIASSO, A. I.; OPITZ, S. P. Problemas na 
comunicação: uma possível causa de 
erro de medicações. Acta Paul. Enferm. 
V. 20, n. 3, p. 272-276, jul/set, 2007. 
 
11- SILVA d. S, M. T.; SILVA, S.R.L.P.T. Cálculo 
e administração de medicamento na 
enfermagem. 2 ed. São Paulo: Martinari, 
2009.

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