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CAPÍTULO 5: METABOLISMO MICROBIANO E CAPITULO 6: CRESCIMENTO MICROBIANO, DO LIVRO: MICROBIOLOGIA TORTORAT

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Microbiologia
Karolina E Ruiz Gomes
Atividade: Resumo
Capitulo 7 – Controle do crescimento microbiano
A terminologia do controle microbiano
A esterilização é a remoção ou destruição de todos os microrganismo vivos. O aquecimento é o método mais comum usado para destruir microrganismos, incluindo as formas mais resistentes, como os endósporos. O esterilizante é um agente capaz de esterilizar. Líquidos ou gases podem ser esterilizados por filtração. Alimentos enlatados à venda, são submetidos apenas a uma quantidade de calor suficiente para destruir os endósporos de Clostridium botulinum, o qual pode produzir uma toxina letal. Esse tratamento limitado é chamado de esterilização comercial, a esterilização absoluta degradaria o alimento.
O controle direcionado à destruição de microrganismos nocivos é chamado de desinfecção. Esse termo é utilizado na destruição de patógenos na forma vegeta (não formadores de endósporo), o que não é o mesmo que esterilidade completa. A desinfecção pode ser realizada com o uso de substâncias químicas, radiação ultravioleta, água fervente ou vapor. Em prática, o termo é mais comumente aplicado ao uso de uma substância química (desinfetante) para tratar uma superfície inerte ou substância. Quando esse tratamento é direcionado aos tecidos vivos, é chamado de antissepsia, e as substâncias químicas são, então, chamadas de antissépticos. Sendo assim, na prática, uma substância química pode ser denominada desinfetante para certo uso e antisséptico para outro.
A desinfecção e antissepsia podem variar. A degerminação (ou degermação), que resulta principalmente na remoção mecânica, em vez da destruição, da maioria dos microrganismos em uma área limitada, a exemplo disso, temos a limpeza da pele com álcool antes de tomar uma injeção. A sanitização, tem a finalidade de reduzir as contagens microbianas a níveis seguros de saúde pública e minimizar as chances de transmissão de doenças de um usuário para outro, método utilizado em bares para lavar louças, a lavagem é feita em alta temperatura, ou lavagem em uma pia seguida por imerção em um desinfetante químico.
O s nomes dos tratamentos que causam a morte direta dos microrganismo possuem o sufixo – cida, significando morte. Um biocida, ou germicida, destrói os microrganismos (com determinadas exceções, como os endósporos), um fungicida destrói fungos, um virucida inativa vírus, e assim por diante. Nomes que apresentam o sufixo – stático ou stase, que significa interrupção ou estabilidade, como na bacteriostase, inibem apenas o crescimento e a multiplicação de bactérias. Uma vez que um agente bacteriostático é removido, o crescimento é retomado.
Sepse é um termo grego para estragado ou pode, indica contaminação bacteriana, como nas fossas sépticas para tratamento de esgoto. Asséptico significa que um objeto ou área está livre de patógenos. Asséptico significa que um objeto ou área está livre de patógenos Assepsia é a ausência de contaminação significativa. Técnicas assépticas são importantes são importantes em cirurgia para minimizar a contaminação dos instrumentos, da equipe cirúrgica e do paciente.
A taxa de morte microbiana
Populações bacterianas aquecidas ou tratadas com substâncias químicas antimicrobianas, elas normalmente morrem em uma taxa constante. Se a curva de morte for representada logariticamente, a taxa de morte aparece constante. Diversos fatores influenciam a efetividade dos tratamentos antimicrobianos, como, o número de micróbios, quanto mais organismos existem no início, mais tempo é necessário para eliminar a população inteira. Ocorrem influências ambientais, a maioria dos desinfetantes atua melhor em soluções aquecidas. A presença de matéria orgânica frequentemente inibe a ação dos antimicrobianos químicos. Uma vez que a atividade dos biocidas é condicionada as reações químicas dependentes de temperatura, os desinfetante agem melhor em condições climáticas mais quentes. A natureza do meio de suspenção também é um fator importante no tratamento com calor. Gorduras e proteínas são especialmente protetoras, e um meio rico nessas substâncias protege os microrganismos que, dessa forma, terão taxa de sobrevivência maior. O calor também é quantitativamente mais eficiente sob condições ácidas. O tempo de exposição também é um fator de influência, as substâncias químicas antimicrobianas frequentemente requere um maior tempo de exposição, a fim de afetarem os micróbios mais resistentes ou os endósporos. E também as características microbianas, que interferem na escolha dos métodos de controle químicos e físicos.
Ações dos agentes de controle microbiano
Os agentes agem inibindo ou destruindo os microrganismo através da alteração na permeabilidade da membrana plasmática, localizada no interior da parede celular, é o alvo de muitos agentes de controle microbiano. Essa membrana regula ativamente a passagem de nutrientes para o interior da célula e a eliminação celular de dejetos. Danos aos lipídeos ou as proteínas da membrana plasmática por agentes antimicrobianos causam o extravasamento do conteúdo celular no meio circundante e interferem no crescimento da célula.
Também causam danos às proteínas e aos ácidos nucleicos
As bactérias são basicamente proteínas, e sua forma tridimensional é mantida por ligações químicas que unem as porções adjacentes da cadeia de aminoácidos, á medida que ela se dobra sobre si mesma. Algumas dessas ligações de hidrogênio, que são suscetíveis ao rompimento pelo calor ou por certo produtos químicos, o rompimento resulta na desnaturação da proteína. As ligações covalentes, que são mais fortes, também estão sujeitas ao ataque. Por exemplo, as ligações dissulfeto, que desempenham um papel importante na estrutura das proteínas ao unir os aminoácidos com grupos sulfidrila expostos (-SH), podem ser rompidas por certos produtos químicos ou calor suficiente. Danos a esses ácidos nucleicos por calor, radiação ou substâncias químicas frequentemente são letais para a célula, que não pode mais replicar, nem realizar funções metabólicas normais, como síntese de enzimas.
Métodos físicos de controle microbiano
 Ao selecionar métodos de controle microbiano, é preciso considerar os efeitos desses métodos sobre outras coisas, além dos microrganismos. Existem também considerações econômicas. 
O calor aparentemente destroí os microrganismos pela desnaturação de suas enzimas, o que resulta em mudanças na forma tridimensional dessas proteínas, inativando-as. A resistência ao calor varia entre diferentes microrganismos; essas diferenças podem ser expressas pelo conceito de ponto de morte térmica. O ponto de morte térmica (PMT) é a menor temperatura em que todos os microrganismos em uma suspensão líquida específica serão destruídos em 10 minutos. Outro fator na esterilização é o tempo requerido para o material se tornar estéril. Esse período é expresso como tempo de morte térmica (TMT), o tempo mínimo em que todas as bactérias em uma cultura líquida específica serão destruídas, em uma dada temperatura. Ambas PMT e o TMT são orientações úteis, que indicam a severidade do tratamento necessário para destruir uma dada população de bactérias. O tempo de redução decimal (TRD, ou valor D) é um terceiro conceito relacionado à resistência bacteriana ao calor. TRD é o tempo me minutos, em que 90% de uma população bacteriana em uma dada temperatura será destruída.
O calor úmido destrói os microrganismos principalmente através da coagulação das proteínas (desnaturação), causada pela quebra das ligações de hidrogênio que mantém as proteínas em sua estrutura tridimensional. Um tipo de esterilização por calor úmido é a fervura, que destrói as formas vegetativas dos patógenos bacterianos, quase todos os vírus e os fungos e seus esporos dentro de cerca de 10 minutos, normalmente muito mais rápido. O vapor de fluxo livre (não pressurizado) é equivalente em temperatura à água fervente. Os endósporos e alguns vírus, contudo, não são destruídos tão rapidamente. Alguns endósporos bacterianos podem resistir à fervura por mais de 20 horas. Sendoassim, nem sempre a fervura é um procedimento confiável para a esterilização. No entanto, a fervura breve, mesmo em altitudes elevadas, destruirá a maioria dos patógenos. 
Autoclave é um método de esterilização confiável. a esterilização confiável com calor úmido requer temperaturas mais elevadas que a água fervente autoclavação é um método de preferência para esterilização em ambientes de cuidados da saúde a menos que o material a ser esterilizado possa ser danificado pelo calor ou pela unidade. Quanto maior a pressão da autoclave maior a temperatura.
A esterilização com autoclave é mais eficaz quando os organismos estão em contato direto com o vapor ou estão contidos em um pequeno volume de solução aquosa (constituída primariamente por água). Sob essas condições o vapor a uma pressão em torno de 15 psi (121 °C) destruirá todos os organismos com exceção dos príons e seus endósporos em cerca de quinze minutos. A esterilização da superfície de um sólido requer que o vapor esteja, de fato, em contato com ele para a esterilização de vidros secos, bandagens e similares deve se ter o cuidado de assegurar que o vapor entra em contato com todas as superfícies. Deve-se usar papel comum. Também deve-se tomar o cuidado em evitar a retenção de ar na parte superior do recipiente seco: o ar retido não será submetido pelo vapor uma vez que o vapor é mais leve do que o ar. os recipientes que podem aprisionar ar devem ser colocados em uma posição invertida para que o vapor force o ar para fora. Os produtos que não permitem a penetração de umidade como o óleo mineral ou vaselina não são esterilizados pelos mesmos métodos utilizados para soluções aquosas. As grandes autoclaves industriais são chamados de retorta mas os mesmos princípios aplicados para a panela de pressão doméstica comum são utilizados na produção de conservas caseiras de alimento. Autoclave é um método usado para esterilizar meios de Cultura, instrumentos, vestimentas, equipamento intravenoso, aplicadores, soluções seringas, equipamento de transfusão e diversos outros itens que podem suportar altas temperaturas e pressões. o calor requer um tempo adicional para atingir o centro dos materiais sólidos, como as carnes enlatadas, uma vez que esses materiais não desenvolvem as correntes de convecção de distribuição de calor eficientes que ocorrem nos líquidos. o aquecimento de recipientes grandes também requer tempo Extra ponto final em alguns modelos, a palavra estéreo, ou autoclavado, aparece em involucros ou fitas. Esse teste apresenta uma vantagem prática; não requer um tempo de incubação para o crescimento do organismo teste, o que é importante se o produto esterilizado destina-se ao consumo imediato. Um teste amplamente utilizado consiste na preparação de determinadas espécies de endósporos bacterianos impregnados em tiras de papel. Após autoclave, as tiras podem, então ser inoculados assepticamente em meios de Cultura. O crescimento nos meios de Cultura indica a sobrevivência dos endósporos e, assim, o processamento inadequado. Outros métodos usam suspensão de endósporos que podem ser liberadas, após o aquecimento, em um meio de Cultura circundante dentro do mesmo frasco.
O vapor sob pressão falha em esterilizar quando o ar não é completamente removido isso pode acontecer com fechamento prematuro da válvula ejetora automática da autoclave. Se o ar não é completamente removido o recipiente não atinge temperatura esperada para uma dada pressão.
Luiz Pasteur descobriu um método prático de prevenção a deterioração de cerveja e do vinho. Pasteur usou um aquecimento leve o suficiente para destruir os organismos causavam o problema específico da deterioração, sem alterar consideravelmente o sabor do produto. O mesmo princípio foi aplicado posteriormente ao leite, para produzir o quê hoje denominamos leite pasteurizado o objetivo ao pasteurizar o leite é eliminar microrganismos patogênicos. O processo também reduz o número de microrganismos, prolongando a qualidade do leite quando mantido sob refrigeração muitas bactérias relativamente resistente ao calor (termodúricas) sobrevivem a pasteurização, porém tem pouca probabilidade de causar doenças ou deteriorar o leite refrigerado. Outros produtos além do leite possuem seus próprios tempos e temperaturas de pasteurização, que, com frequência, diferem consideravelmente. Existem diversas razões para essas variações. o aquecimento, por exemplo, é menos eficiente em alimentos mais viscosos, e as gorduras podem ter um efeito protetor para os microrganismos nos alimentos, a indústria de laticínio usa rotineiramente um teste para determinar se os produtos foram pasteurizados 2 pontos o teste da fosfatase (a fosfatase é uma enzima naturalmente presente no leite). Se o produto sofreu pasteurização, a fosfatase foi inativada. Atualmente, a maioria dos processos de pasteurização do leite utiliza temperaturas mínimas de 72 graus Celsius mas por apenas 15 segundos. Esse tratamento, conhecido como pasteurização de alta temperatura de curto tempo (HTSH), é aplicado enquanto o leite fui continuar mente por uma serpentina. Além de destruir os patógenos, a pasteurização HTSH diminui as contagens bacterianas totais; assim, o leite se conserva bem sob refrigeração.
O leite também pode ser esterilizado, algo muito diferente da pasteurização, por tratamentos de temperatura ultra elevada (UHT). Assim, o leite pode ser armazenado sem refrigeração por vários meses. Em geral, o leite líquido ou suco é aspergido por um bocal em uma câmara com vapor sob pressão em altas temperaturas. Como um pequeno volume de fluído aspergido em uma atmosfera de vapor em alta temperatura expõe uma superfície relativamente grande, as gotículas do fluido são aquecidas pelo vapor, e as temperaturas de esterilização são alcançadas quase que instantaneamente ponto após atingir uma temperatura de 140 graus Celsius por 4 segundos, o fluido é rapidamente resfriado em uma câmara de vácuo o leite ou suco é, então, empacotado em uma embalagem hermética e pré esterilizada. A medida que a temperatura aumenta, muito menos tempo é necessário para destruir o mesmo número de micróbios.
O calor seco destrói prefeitos de oxidação. Um dos métodos mais simples de esterilização por calor seco é a chama direta. Um princípio similar é usado na incineração, um modo efetivo de esterilizar e eliminar papel, copos, sacos e vestimentas contaminadas. Outra forma de esterilização por calor seco é esterilização em ar quente os itens esterilizados por esse procedimento são colocados em um forno em geral uma temperatura de cerca de 170 graus Celsius mantida por aproximadamente 2 horas assegura a estabilização. Um tempo maior e uma temperatura mais alta são necessários, pois o calor na água é conduzido mais rapidamente para um copo frio do que o calor no ar.
A filtração é a passagem de um líquido ou gás através de um filtro com poros pequenos o suficiente para reter os microrganismos. Os microrganismos podem ser removidos do ar por filtros de ar particulado de alta eficiência (HEPA). Os filtros de membrana compostos de ésteres de celulose são comumente usados para filtrar bactérias, vírus e mesmo proteínas de alto peso molecular. 
A eficiência das baixas temperaturas depende do microrganismo e da intensidade da aplicação. a maioria dos microrganismos não se reproduzem temperaturas comum de refrigerador (0 a 7°C). Muitos microrganismos sobrevivem (mas não crescem) nas temperaturas abaixo de zero, utilizadas para armazenar alimento.
A alta pressão desnatura as proteínas das células na forma vegetativa. Na ausência de água os microrganismos não podem crescer mas podem permanecer viáveis, vírus e endósporos podem resistir a dessecação e esterilização por pressão osmótica.
Os microrganismos em altas concentrações de sais e açúcares sofrem plasmólise. Os bolores e as leveduras são mais capazes que as bactérias de crescer em materiais com baixa umidade ou alta pressão osmótica.
 Os efeitos da radiação dependem de seu comprimento de onda, intensidade e duração. A radiação ionizante (raios gama,raios-x e feixes de elétrons de alta energia) tem um alto grau de penetração e exerce seu efeito principalmente ionizando a água e formando radicais hidroxila altamente reativos. A radiação ultravioleta (UV), uma forma de radiação não ionizante, tem baixo grau de penetração e causa lesão celular pela formação de dímeros de timina no DNA, que interferem na replicação do DNA; o comprimento da onda germicida mais efetivo é 260 nem. As micro-ondas podem destruir os microrganismos indiretamente à medida que os materiais se aquecem.
Princípios da desinfecção efetiva
A concentração de um desinfetante influencia a sua ação, assim ele sempre deve ser diluído exatamente como especificado pelo fabricante.
Deve-se considerar também a natureza do material a ser desinfetado. O PH do meio frequentemente tem um grande efeito na atividade de um desinfetante. Outra consideração importante é se o desinfetante entrará facilmente em contato com os microrganismos. Uma área pode precisar ser esfregada eu lavada antes da aplicação do desinfetante em geral a desinfecção é um processo gradual. Portanto, para ser efetivo, pode ser necessário deixar um desinfetante em contato com uma superfície por várias horas.
Avaliando um desinfetante
É necessário avaliar a efetividade dos desinfetantes e antissépticos. O padrão utilizado atualmente é o teste de diluição de uso. Cilindros metálicos ou de vidro são mergulhados em culturas padronizadas de bactérias teste cultivadas em meio líquido, removidas as secas a 37 graus Celsius por um breve período. As culturas secas são, então, colocadas em uma solução do desinfetante na concentração recomendada pelo fabricante e deixadas por 10 minutos a 20 graus Celsius após essa exposição os cilindros são transferidos em um meio que permitirá o crescimento de quaisquer bactérias sobreviventes. A efetividade do desinfetante pode então ser determinada pelo número de culturas que se desenvolverem.
O método de discodifusão é usado em laboratórios de ensino, para avaliar a eficácia de um agente químico após a incubação se o produto químico é eficaz, uma zona Clara, representando a inibição do crescimento, pode ser visualizada em torno do disco.
Lister foi o primeiro a usar o fenol ácido carbônico para controlar infecções cirúrgicas na sala de operação. Uso de fenol foi sugerido devido a sua capacidade de controlar o odor do esgoto. Atualmente o fenol raramente é usado como antisséptico ou desinfetantes pois irrita a pele e tem odor desagradável com frequência é utilizado em pastilhas para garganta devido ao seu efeito anestésico local, mas tem pouco efeito antimicrobiano nas baixas concentrações usadas ponto com tudo, em concentrações acima de 1% o fenol tem o efeito antibactericida significativo. Os compostos fenólicos exercem atividade antimicrobiana lesando as membranas plasmáticas lipídicas, o que resulta em vazamento do conteúdo do celular. Uma propriedade útil dos compostos fenólicos enquanto desinfetantes é que permanecem ativos na presença de compostos orgânicos, são estáveis e persistem por longos períodos após aplicação por esses motivos os compostos fenólicos são agentes apropriados para desinfecção de luz, saliva e fezes. As biguanidas levam as membranas plasmáticas das células na forma vegetativa. Alguns halogênios como o iodo e o cloro são usados isoladamente ou como componentes de soluções inorgânicas ou orgânicas. 
O iodo é um dos antissépticos mais antigos e mais eficazes. Ele eficaz contra todos os tipos de bactérias vírgulas muitos endósporos, vários fungos de alguns vírus. O iodo prejudica a síntese de algumas proteínas e causa alterações nas membranas celulares microbianas. O iodo está disponível como pintura isto é, uma solução em álcool aquoso e como iodóforo. Um iodóforo é uma combinação de iodo e uma molécula orgânica, da qual iodo é lentamente liberado no do vírus possuem atividade antimicrobiana do iodo, mas não mancham e são menos irritantes. apa vidona é um iodóforo com atividade de superfície que melhora a ação de uma e descer e funcionar como reservatório de óleo livre. O iodo é usado principalmente na desinfecção da pele e no tratamento de feridas. o cloro, na forma gasosa ou em combinação com outras substâncias químicas, é outro desinfetante amplamente utilizado. 
O hipoclorito é um forte agente oxidante, quem pede o funcionamento de boa parte do sistema enzimático celular. Uma forma líquida de gás cloro comprimido é bastante usada para desinfetar a água potável e municipal a água das piscinas e o esgoto. Outro composto de cloro, o hipoclorito de sódio, é utilizado como desinfetante doméstico e alvejante clorox, como desinfetante em fábricas de laticínios, estabelecimentos de processamento de alimento e em sistemas de hemodiálise. Quando a qualidade da água potável é duvidosa, o alvejante doméstico pode fornecer um equivalente aproximado da coloração municipal. Após duas gotas de alvejante serem adicionados a um litro de água e a misturas armazenada por 30 minutos, a água é considerada segura para beber em condições de emergência. Como desinfetante, o dióxido de cloro tem um amplo espectro de atividade contra bactérias e vírus, sendo também efetivo, quando empregado em altas concentrações, contra se cistos e endósporos pontos em baixas concentrações O dióxido de cloro pode ser utilizado como antisséptico, um grande grupo importante dos compostos de cloro são as cloraminas, combinação de cloro e amônia, a maioria dos sistemas municipais de tratamento de água misturam amônia com cloro para formar cloraminas. 
A cloramina também são utilizadas para sanitizar louças e utensílios de restaurante, e para tratar equipamentos de indústrias de laticínio e de alimentos. também São relativamente eficazes em presença de matéria orgânica, porém tem a desvantagem de agirem mais lentamente e de serem menos eficazes que o hipoclorito. os alcoóis exercem sua ação é desnaturação das proteínas e só vendo os lipídios pontos nas pinturas, usar álcool e aumentam a eficácia de outras substâncias químicas antimicrobianas o etanol aquoso (60 a 95%) e o isopropanol são usados como desinfetantes a prata, o mercúrio, o cobre e o zinco exercem sua atividade antimicrobiana por meio de uma ação oligodinâmica quando os irmãos de metal pesado se combinam com os grupos sulfidrila (-SH), as proteínas são desnaturadas. Os aviões possuem ação germicida limitada, mas auxiliam na remoção dos microrganismos pela escovação. Os detergentes ácido aniônicos são usados para a limpeza do equipamento de laticínios. Os Quats são detergentes catiônicos unidos ao NH4+. Ao romperem as membranas plasmáticas, os quats permitem o vazamento dos constituintes citoplasmáticos para fora da célula. Estes são mais efetivos contra as bactérias gram-positivas. O SO2, o ácido sórbico, o ácido benzóico e o ácido propiônico inibem o metabolismo fúngico e são usados como conservantes de alimentos. Os sais de nitrato em nitrito previnem a germinação de endósporos de C.botulinum em carnes. 
A nisina e a natamicina são antibióticos usados na conservação de alimentos sobretudo queijos os aldeídos como o formaldeído é glutaraldeído estão entre os desinfetantes químicos mais efetivos pontos eles exercem seu efeito antimicrobiano inativando proteínas. O óxido de etileno é o gás mais frequentemente usado para esterilização. Ele penetra na maioria dos materiais e destrói todos os microrganismos por desnaturação das proteínas. Os radicais livres nos gases de plasmas são utilizados para esterilizar instrumentos plástico. Fluido supercriticos, que apresentam propriedades de líquidos e gases podem esterilizar em baixas temperaturas. 
Os peroxigênios são um grupo de agentes oxidantes que inclui o peróxido de hidrogênio e o ácido peracético. O peróxido de hidrogênio é um antisséptico bom para feridas expostas a, sendo rapidamente degradado em água e oxigênio gasoso pela ação da enzima catalase que está presente nas células humanas contudo, O peróxido de hidrogênio desinfetante efetivamente objetos inanimados, e chega a apresentar efeito esporocidanessas aplicações em concentrações elevadas em uma superfície inerte, as enzimas, normalmente protetoras das bactérias aeróbias e anaeróbias facultativas são suplantadas pelas altas concentrações de peróxido utilizadas. 
O peróxido de hidrogênio gasoso, aquecido, pode ser utilizada como um esterilizante de atmosferas e superfícies. O ácido peracético é um dos esportes idas químicos líquidos disponíveis mais efetivos e pode ser utilizado como esterilizante. Seu modo de ação é similar ao do peróxido de hidrogênio geralmente é efetivo em endósporos e vírus em 30 minutos, e destrói as bactérias na forma vegetativa e os fungos em menos de 5 minutos. O ácido peracético tem muitas aplicações na desinfecção de equipamentos médicos e de processamento de alimentos, sobretudo endoscópios, pois não deixa resíduos tóxicos e é minimamente afetado pela presença de matéria orgânica. O FDA aprovou o uso do PAA para lavagem de frutas e vegetais. Outros agentes oxidantes incluem o peróxido de benzoíla. O ozônio é uma forma altamente reativa de oxigênio, gerada pela passagem de oxigênio por descargas elétricas de alta voltagem. Ele é responsável pelo odor fresco do ar após um relâmpago próximo a faíscas elétricas ou a luz ultravioleta. Embora O ozônio seja um agente microbicida mais efetivo que o cloro sua atividade residual dificilmente a mantida em água.
Características e controle microbiano
As bactérias gram-negativas são geralmente mais resistentes do que as bactérias gram-positivas aos desinfetantes e antissépticos. um fator fundamental nessa resistência relativa a biocidas é a camada externa de lipopolissacarideos das bactérias gram-negativas. Essa resistência à antimicrobianos químicos está relacionada principalmente as características de suas porinas. As porinas são altamente seletivas em relação as moléculas que penetram na célula. os endósporos bacterianos são afetados por relativamente poucos biocidas os cistos e oocistos dos protozoários também São relativamente resistentes a desinfecção química. A resistência dos vírus aos biocidas depende em grande parte da presença ou ausência de um envelope. Os agentes antimicrobianos que são lipossolúveis possuem maior probabilidade de serem eficientes contra os vírus envelopados, o rótulo desse tipo de agente indicará que ele é efetivo contra vírus lipofílico. Os vírus não envelopados, que possuem apenas um revestimento proteico, são mais resistentes. Um problema que ainda não foi completamente resolvido é a eliminação dos príons. Os príons são proteínas infecciosas que causam doenças neurológicas, as encefalopatia espongiformes, como a doença popularmente conhecida como síndrome da vaca louca. Para destruir os príons, as carcaças de animais infectados são incinerados o processo normal de autoclave é comprovadamente inadequado. Em suma, é importante relembrar que os métodos de controle de microrganismos, sobretudo biocidas, não são uniformemente efetivos contra todos os micróbios.

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