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Disciplina: Geologia Aula 09: Tempo Geológico Apresentação O estudo da Terra possui múltiplos motivos. Precisamos de água para nossa dessedentação, de petróleo para gerar combustível para nossos transportes e nossas indústrias, para as previsões de terremotos, tsunamis, e enfim tentarmos compreender o meio em que desenvolvemos nossas vidas. Nosso planeta é extremamente dinâmico e nada na sua superfície é permanente. As rochas que atualmente são encontradas no alto de uma montanha podem ter estado no fundo de um oceano em tempos pretéritos. A fim de desenvolver a compreensão do nosso planeta devemos estudar a história da Terra. Quando falamos sobre história, o tempo é medido em anos e séculos. Quando nós falamos da história da Terra, o tempo é medido em milhões e bilhões de anos. Isso, pois as magnitudes do tempo são diferentes para as ocorrências humanas e as ocorrências geológicas. Para o estudo da história da Terra é utilizada uma escala que é um calendário de grande abrangência, chamado escala do tempo geológico. Esta escala é bastante distinta daquela que acompanhamos o nosso dia a dia, é mais semelhante a um livro, no qual as rochas são suas páginas. Diversas das páginas estão rasgadas ou faltando, elas não são numeradas, mas a compreensão geológica nos permite ler este livro. Objetivos Compreender a magnitude do tempo geológico; Analisar o procedimento de datação radiométrica; Entender o método de datação radiocarbônico. Planeta terra | Fonte: Shutterstock Histórico O nosso planeta tem, aproximadamente, 4.5 bilhões de anos. Essa quantidade de tempo é, ao mesmo tempo, fantástica, quando comparada à história da humanidade, mas também pode ser curta, quando confrontada a outras estrelas e planetas no universo. O tempo geológico, assim, é uma escala cronológica que compreende esse período de bilhões de anos do nosso planeta. É interessante aqui diferenciar o tempo histórico do tempo geológico: o primeiro está relacionado às atividades humanas e das civilizações, enquanto o segundo trata da evolução da Terra. O tempo histórico, quando colocado em perspectiva ao tempo geológico, é uma mera fração do tempo geológico. Por exemplo, se todo o tempo geológico fosse igual a 24 horas, toda a história da humanidade aconteceria em apenas 3 segundos. O tempo geológico tem dois preceitos ou regras principais. 01 O primeiro deles consiste em generalizar a dinâmica e evolução das camadas da Terra, sendo que as mais antigas estão localizadas sob as mais jovens — em alguns lugares, as camadas mais antigas estão sobre as mais jovens, mas são exceções da regra. 02 O segundo objetivo é generalizar a idade e evolução de diferentes estruturas em lugares distantes na superfície da Terra em função da presença de fósseis: se há fósseis semelhantes, as estruturas possuem idades compatíveis. É provável que você já tenha observado algumas tabelas diferentes com classificações distintas sobre o tempo geológico. Isso ocorre porque há diferentes modelos de discussão e diferentes autores elaboraram formas distintas de organizar essa classificação, que pode mudar à medida que novas descobertas arqueológicas aconteçam. Aqui estaremos baseados em Teixeira (2009) e Popp (2004). Estudos dos fósseis A Paleontologia, ciência que se dedica a estudar como se deu a evolução da vida no passado através dos fósseis, é extremamente importante para a Geologia. A maneira como os processos de evolução dos organismos vivos se concretizava é intimamente ligada com as rochas e o substrato presente naquele momento. Os fósseis são fontes de informações importantes sobre a evolução do planeta. Isso acontece porque a maneira como a vida e suas estruturas evolui ao longo do tempo tem íntima ligação de como era o ambiente naquele momento. Exemplo A presença ou ausência do mar e grandes corpos d’água em outras épocas, ou ainda climas diferentes, têm impacto direto na evolução da vida, além de servirem de base para ajudar no entendimento de problemas atuais como as mudanças climáticas. A datação dos fósseis permite que as rochas sedimentares onde eles se encontram também sejam datadas, possibilitando sua interpretação e geração de conhecimento sobre as estruturas ali formadas. Um fóssil pode ser considerado como um organismo que vivia em outras épocas remotas e foi conservado no interior de uma rocha sedimentar. Outros elementos associados aos organismos também são considerados fósseis, como fezes, vermes, rastros etc. Os fósseis variam muito em tamanho, desde microfósseis com milímetros, até grandes fósseis como os dinossauros (Figura 1). A tafonomia é o campo do conhecimento que explica como os organismos vivos transformam-se em fósseis. Escavação da cauda de um dinossauro de cinco metros de comprimento que a natureza conservou por 72 milhões de anos, no estado de Coahuila, México.| Fonte: https://goo.gl/aQt94s <http://www.gazetaexpress.com/public/uploads/image/2014/03/633x347/d_4748.j O processo de fossilização é um acontecimento complexo e raro, dependente de uma série de processos físicos e químicos fazendo com que os restos dos organismos se transformem, então, em fósseis. De todos os organismos que já existiram na Terra, apenas uma pequena parte deles foi fossilizada, e uma parte ainda menor foi descoberta e catalogada. A fossilização ocorre quando os restos do organismo morto são rapidamente cobertos pelos sedimentos, evitando assim que eles sejam destruídos por micro-organismos, outros animais, ou fatores ambientais como água, correntezas e correntes de ventos. Ao serem soterrados, os organismos sofrem diagênese, ou seja, os mesmos processos responsáveis pela formação de rochas sedimentares. Em geral, as partes do organismo mais resistentes são aquelas mais bem conservadas, como dentes, ossos, conchas e madeira. A escala de tempo geológico Nicolau Steno, em 1669, em suas pesquisas, concluiu que as rochas, na superfície da Terra, se sobrepunham seguindo uma ordem de idade: as rochas mais antigas eram sobrepostas pelas rochas mais novas. Essa lei, chamada de Lei da Superposição, foi uma das origens da escala de tempo geológico. Sequência de superposição de rochas, fossilização, desgaste e exploração arqueológica.| Fonte: https://goo.gl/eFj5pE <http://4.bp.blogspot.com/- oRG8tSZC0RQ/TlyyQDH5lqI/AAAAAAAAB- 0/Dys25yE6FRA/s1600/HALEfossilize.jpg> http://www.gazetaexpress.com/public/uploads/image/2014/03/633x347/d_4748.jpg http://4.bp.blogspot.com/-oRG8tSZC0RQ/TlyyQDH5lqI/AAAAAAAAB-0/Dys25yE6FRA/s1600/HALEfossilize.jpg Já em 1815, o cientista William Smith chegou à conclusão que os fósseis podem ser utilizados para datar as rochas sedimentares onde se localizam, e também diferenciar estratos de uma mesma rocha. Com essa descoberta, foi possível datar rochas distantes, que possuíam fósseis semelhantes, além de apoiar a criação dos primeiros mapas paleontológicos. Quando os fósseis, suas datações, e a Lei da Superposição foram consideradas em conjunto, foi possível não só datar as idades geológicas, mas entender como elas se distribuíram na natureza, segundo uma ordem cronológica. Cada uma das estruturas cronológicas foi surgindo paulatinamente, ao longo das pesquisas de muitos geólogos desde o século XVIII até XIX. Cada um dos períodos geológicos foi caracterizado segundo diferentes critérios científicos, e sua organização, divisão e subdivisões são discutidas até hoje. Os continentes em suas formas atuais, com o fenômeno da Deriva Continental, por exemplo, originaram-se há cerca de 23 milhões de anos somente. A Pangeia, a massa única continental anteriormente existente, começou a dividir-se há mais ou menos duzentos milhões de anos. Compreender a dimensão do tempo geológico e suas escalas de medida torna-se um exercício mental fascinante para melhor compreender a atuação do homem em relação a essa temporalidade e o seu papel de herdeiro de todas as transformações ocorridas no espaço terrestre ao longo das eras geológicas. A organização da escala geológica segue uma lógica da sequência estratigráfica.Essa organização segue uma ordem temporal, onde o estrato mais antigo necessariamente está na escala da base, e os estratos mais novos sobrepõem os antigos, até chegar na camada estratigráfica mais recente, que fica acima de todas as outras camadas. Essa sequência é chamada de Escala de Tempo Geológica (Tabela 1). Os intervalos de tempo da escala são divididos em intervalos menores, chamados unidades cronoestratigráficas, são elas: eras períodos épocas idades Os limites dessas unidades ainda são discutidos entre os cientistas, e não são exatos. Tabela 1: Escala de tempo geológico. Fonte: Adaptado de Grotzinger (2013). Eras Períodos Época Tempodecorrido Ocorrências Cenozoico Quaternário Holoceno 11.000 Formação dos maciços montanhosos, domínio mamífero, surgimento do ser humano, era do gelo. Pleistoceno 1 ma Terciário Plioceno 12 ma Mioceno 23 ma Oligoceno 35 ma Eoceno 55 ma Paleoceno 70 ma Mesozoica Cretáceo - 135 ma Surgimento e extinção dos dinossauros, intenso vulcanismo. Jurássico - 180 ma Triássico - 220 ma Paleozoica Permiano - 270 ma Formação das rochas calcárias e depósitos de carvão, extinção de 90% das expécies marinhas. Carbonífero - 350 ma Devoniano - 400 ma Siluriano - 430 ma Ordoviciano - 490 ma Cambriano - 600 ma Pré- Cambriano Proterozoico Algonquiano 3,9 ba Início dos movimentos das placas tetônicas, primeiras células, formação da atmosfera.Arqueozoico Arqueano Início da Terra 4,5 ba Magnitude do Tempo Geológico Para que o vasto tempo geológico seja melhor compreendido, ele precisa ter uma base comum de comparação. Assim, diversos cientistas têm proposto muitas estruturas de comparação, onde os eventos geológicos mais importantes são localizados no tempo, como pontos de quebra ou de interesse. Imagine que toda a idade da Terra (4.5 bilhões de anos) fosse comprimida em um intervalo de um ano. As estruturas mais antigas do planeta seriam datadas no mês de março. O início da vida, nos mares e oceanos, seria em maio, e a vida terrestre apareceria apenas em novembro. Já na primeira semana de dezembro, seriam formados pântanos e depósitos de carvão. Os dinossauros surgem aproximadamente no meio de dezembro, mas já foram extintos por volta do dia 25, em pleno Natal! Os humanoides aparecem logo na semana seguinte, no dia 31 de dezembro. A era glacial terminaria um minuto antes da meia-noite. Grandes impérios, como Roma, durariam cerca de 5 segundos. A América foi descoberta 3 segundos antes da meia-noite, e as ciências modernas, como a Geologia, surgiram menos de um segundo antes da meia-noite. Atenção Por conta das características da formação da Terra, as datas das rochas mais antigas não correspondem ao “início” do planeta, que foi quando ele alcançou sua presente massa. Isso se dá porque nenhuma rocha restou do início do planeta, visto que muitos processos, inclusive cósmicos desconhecidos, estavam atuando em nossa superfície, formando e reformando as rochas e outros materiais nas suas formas como conhecemos hoje. Métodos de datação O processo de datação tem como objetivo estabelecer datas e/ou intervalos de tempo de maneira quantitativa, por meio da medição de processos que não variem no tempo e que sua taxa seja conhecida. Os primeiros métodos de datação eram baseados em processos não muito estáveis ao longo do tempo, como: 01 taxas de decomposição de rochas; 02 variações no nível do mar; 03 taxas de formação de rochas sedimentares etc. Como esses processos são pouco estáveis, as estimativas eram pouco precisas e muito variadas. No final do século XIX, surgiram uma série de métodos físicos e matemáticos que, de maneira geral, pareciam irrefutáveis e foram muito aceitos por isso, principalmente com a descoberta da radioatividade. A radioatividade era compatível com uma série de teorias da época, como a Teoria da Evolução de Darwin, e ajudava a explicar uma série de fenômenos físicos que na época eram controversos, como, por exemplo, a persistência do calor da Terra e do Sol e as teorias do uniformitarismo de Hutton e Lyell. As taxas de decomposição dos átomos eram constantes e conhecidas, e variavam pouco ao longo do tempo. Assim, não demorou para esse método de datação ser utilizado em larga escala. Datação Radiométrica (Absoluta) Os núcleos de muitos átomos se desintegram para diferentes estados com menos energia. Quando esse processo acontece, dá-se o nome de “radioativo” para o átomo em questão, e ao processo de desintegração, radioatividade. O núcleo possui dois elementos, chamados número atômico e número de massa. O primeiro é definido pelo número de prótons presente no núcleo do átomo, e o segundo é a soma do número de prótons e nêutrons. Quando um átomo possui o mesmo número atômico, mas massa diferente, ele é chamado de isótopo. Na desintegração radioativa, o núcleo atômico emite uma partícula alfa ou uma partícula beta, ou captura um elétron. Ele pode simultaneamente emitir raios gama, radiação eletromagnética mais energética do que raios-X. Quando um átomo radioativo “pai” se desintegra, ele se transforma em outro tipo de átomo denominado “filho”. (Figura 3). Figura 3: Princípio físico da desintegração radioativa. Na desintegração alfa, o núcleo do átomo pai perde 2 prótons e 2 nêutrons; o número de massa decresce de 4 e o número atômico de 2. Na desintegração beta, o núcleo emite um elétron de alta velocidade, um dos seus nêutrons se transforma em um próton e o número atômico aumenta em um. 1 file:///W:/2018.2/Geologia__GON945/aula9.html Na captura de elétrons, um próton do núcleo captura um elétron orbital e se transforma em um nêutron, e o número atômico decresce em um. A desintegração beta e a captura de elétrons não mudam o número de massa. (GROTZINGER, 2013) A desintegração radioativa depende apenas do núcleo do átomo em questão. Sendo assim, sua taxa é constante e independente de condições ambientais ou outros processos — confiável, assim, para datações. Dado um átomo qualquer, existe a mesma probabilidade desse núcleo se preservar ou se desintegrar. Essa probabilidade de desintegração (constante de desintegração l) indica a proporção dos átomos que vão se desintegrar em um espaço de tempo. O número total de átomos é dado por l N, sendo N o total de átomos presentes em todo o sistema. Dado que N diminui ao longo do tempo, visto que os átomos vão se desintegrando, cada vez menos átomos vão se desintegrar em unidades de tempo sucessivas. Assim, teoricamente, um átomo teria um período de vida que poderia ser infinito, já que ele poderia nunca se desintegrar. Dessa forma, utiliza-se o conceito de meia-vida (T), que é o tempo necessário para que metade dos átomos do sistema se desintegre. Cada átomo tem um valor de T que se relaciona com sua constante de desintegração pela relação seguinte: T = 0,693/l (Tabela 2). Isótopos radioativos Produto final estável Meia vida (anos) Minerais datados Urânio – 235 chumbo – 207 713 milhões zircão,uraninita, pitchblenda Urânio – 238 chumbo – 206 4,5 milhões zircão, uraninita, pitchblenda Tório – 232 chumbo – 208 14 milhões - Potássio – 40 argônio - 40 1,3 milhões muscovita, biotita, hornblenda Rubídio – 87 estrôncio – 86 41 milhões muscovita, biotita, microclina Samário – 147 neodímio – 144 106 milhões - Carbono – 14 nitrogênio – 14 5.730 - Cálcio - 41 cálcio - 40 100.00 - Método Radiocarbônico O método de datação por radiocarbono tem como característica a utilização do carbono-14 (C-14) como isótopo. Esse isótopo ocorre na natureza, tanto na atmosfera como nos organismos vivos. Ele possui uma meia vida de cerca de 5700 anos (tabela 3), sendo possível utilizá-lo para datar períodos até o quaternário. Uma de suas vantagens é o fato de que ele é constantemente criado na atmosfera, a cerca de 15 km de altitude, através da transformação dos átomos de nitrogênio-14 em átomos de carbono-14, que são atingidos por raios cósmicos. O átomo recém-criado, então, é incorporado no ciclo de carbono dos seres vivos. A técnica de datação por radiocarbonoteve um grande impacto na ciência moderna, e permitiu a compreensão de processos e acontecimentos de milhares de anos atrás. Beneficiou uma série de ciências como a Geologia, Arqueologia, Oceanografia, Paleontologia, entre outras, pois gerou possibilidade de repostas a diversas indagações que existiam há séculos nesses campos. Tabela 3. Série de decaimento do Urânio (238U e 235U). Fonte: Adaptado de POPP, 2004. Nuclídeo Meia vida (anos) Nuclídeo Meia vida (anos) Ucrânio - 238 4,51 x 10 Ucrânio - 235 7,13 x 10 Ucrânio - 234 2,5 x 10 Protactínio - 231 3,24 x 10 Tório – 230 7,52 x 10 Tório –227 18,6 dias Rádio –226 1,62 x 10 Rádio – 223 11,1 dias Radônio – 222 3,83 dias Chumbo – 207 estável Chumbo – 210 22 Polônio –210 138 Chumbo - 206 estável Esse método foi criado na década de 1950, pelo pesquisador W. Libby. Ela baseia-se no fato de que todos os organismos vivos têm átomos de carbono, sejam o C-12, C-13 e C-14. Quando o organismo morre, ele para de absorver átomos de carbono e a proporção do C-14 diminui, através do mecanismo de decaimento radioativo. Essa técnica, assim, mede a quantidade de C-14 que sobrou em uma matéria orgânica morta, e assim, sua idade. Por conta da meia vida relativamente curta, a datação tem um alcance máximo de 30 mil anos. Caso a oferta de C-14 seja muito alta (1kg ou mais), às vezes, é possível alcançar idades de até 75 mil anos. 9 8 5 4 4 3 Atividade 1: Observe a charge abaixo e diga por que a cena jamais poderia ter acontecido. Fonte: https://goo.gl/Qoavgi <http://s3.static.brasilescola.com/img/2013/08/homem-e- dinossauro.jpg> 2: Já parou para pensar como a ciência geológica é interligada entre seus temas? Por que a Teoria da Deriva Continental, relaciona-se tanto com os postulados da cronologia das rochas? http://s3.static.brasilescola.com/img/2013/08/homem-e-dinossauro.jpg 3: Foi na mesma era, a ________________, que ocorreu o surgimento dos atuais continentes e da espécie humana, porém em períodos diferentes. A fragmentação das terras emersas, tais quais nós as conhecemos agora, formaram-se no período _______________, há 23 milhões de anos, enquanto os primeiros humanos surgiram somente no ______________, há cerca de 1 milhão de anos. A alternativa que apresenta os termos completando corretamente as lacunas do texto é: a) Cenozoica, Terciário e Quaternário. b) Paleozoica, Primitivo e Cambriano. c) Primitiva, Arqueozoico e Secundário. d) Paleozoica, Terciário e Quaternário. e) Cenozoica, Permiano, Carbonífero. 4: UEM PR/2010) O tempo geológico costuma ser dividido em eras, períodos e épocas geológicas, cada uma caracterizada por eventos biológicos e geológicos marcantes, dos quais alguns ficaram registrados em rochas e em fósseis. Sobre isso, assinale o que for correto. a) Os períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo da era Mesozoica caracterizam-se, respectivamente, pelo aparecimento, pelo apogeu e pela extinção dos dinossauros. b) O aparecimento dos primeiros primatas e da espécie humana atual ocorreu em períodos distintos da era Paleozoica. c) Quando a espécie humana atual surgiu no planeta, ainda éramos Pangeia. d) Os fósseis revelam que os insetos e os aracnídeos conquistaram o ambiente de terra firme antes que os anfíbios. e) A era Paleozoica é a mais curta na divisão da escala de tempo geológico, com duração aproximada de 500 mil anos. 5: Falamos bastantes sobre o tempo geológico, assim, assinale, dentre as alternativas abaixo, aquela que não é uma das eras geológicas: a) Cenozoica. b) Arqueozoica. c) Litozoica. d) Proterozoica. e) Paleozoica. 6: (UNIOESTE PR/2013) As eras e os períodos geológicos são fundamentais para a compreensão da história da Terra e de sua evolução física, refletindo-se também na configuração geológica do Brasil. Sobre esse assunto, aponte a alternativa incorreta. a) A formação da Terra iniciou-se há 500 milhões de anos. b) Os escudos cristalinos e a serras do Mar e da Mantiqueira são as formações geológicas mais antigas do Brasil. c) As bacias sedimentares cobrem a maior parte do território brasileiro. d) Os dinossauros viveram durante a era Mesozoica, que é composta pelos períodos Triássico, Jurássico e Cretáceo. e) A Cenozoica é a era geológica mais recente. Atualmente, estamos no período Quaternário da era Cenozoica. Uniformitarismo É um princípio científico originalmente proposto por James Hutton, considerado um dos precursores da Geologia moderna. Referências GROTZINGER, John; JORDAN, Tom. Para entender a Terra. 6. ed. São Paulo: Bookman, 2013. POPP, José Henrique. Geologia geral. 5. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2004. TEIXEIRA, Wilson. FAIRCHILD, Thomas Rich. TOLEDO, M. Cristina Motta de. TAIOLI, Fabio. Decifrando a Terra. 2. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 1 Próximos Passos Depósito mineral: conceitos básicos; Os principais tipos genéticos de depósitos minerais; Panorama dos recursos minerais do Brasil. Explore mais O site do Jornal O Globo <https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/mamifero- pre-historico-encontrado-em-itaborai-sera-levado-para-estudo-na-ufrj-13758170> apresenta uma interessantíssima reportagem sobre um sítio arqueológico localizado no Município de Itaboraí, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Acesso em 03 abr. 2018. O site do Museu Nacional da UFRJ <http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/paleontologia/fosseis.html> exibe uma série de exposições de fósseis encontrados em diversas partes do mundo. Acesso em 03 abr. 2018. Por onde andavam os dinossauros? <http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/01/fossil-encontrado-no- egito-revela-trajetoria-desconhecida-dos-dinossauros.html> Estudo releva trajetórias desconhecidas desses grandes animais pré-históricos. Acesso em 03 abr. 2018. https://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/mamifero-pre-historico-encontrado-em-itaborai-sera-levado-para-estudo-na-ufrj-13758170 http://www.museunacional.ufrj.br/dir/exposicoes/paleontologia/fosseis.html http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2018/01/fossil-encontrado-no-egito-revela-trajetoria-desconhecida-dos-dinossauros.html
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