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O Poder Judiciário Brasileiro

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1. O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO
O Poder Judiciário tem por função típica a jurisdicional, e esta é inerente a sua natureza, ainda possui funções atípicas de natureza executivo-administrativa, que compreendem a organização de suas secretaria no que tange a concessão de licenças e férias a seus membros, além de funções atípicas de natureza legislativa, que tratam da elaboração de regimento interno. (LENZA, 2011)
Conforme afirma Moraes (2006, p. 460) “O Poder é um dos três poderes clássicos previstos pela doutrina e consagrado como poder autônomo e independente de importância crescente no Estado de Direito”. Para Sanches Viamonte apud Moraes (2006), “sua função não consiste apenas em administrar a Justiça, [..], seu mister é ser o guardião da Constituição, com a finalidade de preservar, basicamente os princípios da legalidade e igualdade, sem os quais os demais tornariam-se vazios.”
O Poder Judiciário tem papel fundamental na tripartição de Poderes, que pode decidir livremente em relação aos outros Poderes (LENZA, 2011). Dessa forma, possui Garantias institucionais: orgânico-administrativa conforme art. 96 e incisos da Constituição Federal/1988 (CF/88) “manifesta-se na estruturação e funcionamento dos órgãos, na medida em que se atribui aos tribunais a competência para: a) eleger seus órgãos diretivos [...]; b) elaborar regimento interno; c) organizar a estrutura administrativa interna [...]”; Garantias de autonomia financeira, conforme art. 99 (CF/88), caput, assim, os tribunais elaborarão suas propostas orçamentárias dentro dos limites estipulados, conjuntamente com os demais poderes, respeitando a Lei de Diretrizes Orçamentárias, exceto se previamente autorizadas (créditos suplementares ou especiais).
As garantias funcionais do Judiciário ou de seus órgãos dividem-se em dois grupos, resguardadas pela Constituição Federal de 1988 (CF/88), o primeiro as garantias de independência dos órgãos judiciários: vitaliciedade prevista no art. 95, I, a qual esclarece que o magistrado só perderá o cargo por sentença transitada em julgado, sendo esta adquirida após 2 (dois) anos de efetivo exercício no cargo e superado o estágio probatório, salvo exceções descritas em lei; inamovibilidade art. 95, II, garante-se ao juiz a impossibilidade de remoção, sem seu consentimento de um local para outro, salvo o que descreve o art. 93, VIII, por interesse público; e irredutibilidade de subsídios, tratado no art. 95, III, o subsídio dos magistrados não poderá ser reduzido, garantindo o livre exercício das atribuições jurisdicionais, salvo exceções previstas em lei no que tange membros do Ministério Público. (LENZA, 2011)
Temos ainda as Garantias de imparcialidade dos órgãos judiciários, impostas por algumas vedações, conforme art. 95 parágrafo único: 
I - exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
II - receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo;
III - dedicar-se à atividade político-partidária.
IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei;  (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Disponível em: <http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/inamovibilidade-garantia-constitucional-juiz-de-direito-substituto-nao-e-juiz-itinerante/8825>. Acesso em mar. 2020.
2. JURISDIÇÃO
Quando analisamos então o conceito de jurisdição, enquanto inerente ao Poder Judiciário, temos que
uma das funções do Estado, mediante a qual este se substitui aos titulares dos interesses em conflito para, imparcialmente, buscar a pacificação do conflito que os envolve, com justiça. Essa pacificação é feita mediante a atuação da vontade do direito objetivo que rege o caso apresentado em concreto para ser solucionado; e o Estado desempenha essa função sempre por meio do processo, seja expressando imperativamente o preceito (através de uma sentença de mérito), seja realizando no mundo das coisas o que o preceito estabelece (através da execução forçada). (CINTRA, GRINOVER, DINAMARCO apud LENZA, 2011, p.129)
Jurisdição é uma palavra composta por juris (direito) e dicto, dictionis (ação de dizer), surgiu da necessidade de ordenamento social de conflitos. Sendo assim, o Estado assumiu tal função como forma de garantir os direitos individuais por meio do devido processo legal, por meio de provimento desinteressado e imparcial.
Jurisdição é ao mesmo tempo poder, função e atividade. Sendo como poder a emanação da soberania nacional, como função incumbência que afeta o órgão jurisdicional através do processo para aplicar a lei em casos concretos e como atividade, complexo de atos do juiz no processo, para dar a cada um o que lhe é seu por direito. (CINTRA, GRINOVER E DINAMARCO apud GARCIA, 2003)
Quanto a função, esta pode ser ordinária ou comum, extraordinária ou especial, conforme o órgão em que a exerça, mediante o Direito, por meio do processo. (CINTRA, GRINOVER E DINAMARCO apud GARCIA, 2003)
É dever, pois cabe ao estado prestar a tutela jurisdicional requerida, dentro de tempo razoável. E é atividade pelo complexo de atos jurídicos praticados pelo juiz no processo, exercendo poder que lhe é conferido por lei e cumprindo suas funções. (HOGEMANN, 2014)
A jurisdição possui três características básicas: lide, inércia e definitividade. Na jurisdição contenciosa, ou seja, aquela que tem a finalidade de pacificação social, haverá uma pretensão resistida, que não seja satisfeita, assim sendo, à medida que a pretensão não é satisfeita de forma pacífica pelo suposto causador, o lesado, buscará o Judiciário que buscará dirimir o conflito, trazendo a justiça. (LENZA, 2011) 
A característica denominada inércia, ou seja, o Judiciário se manifesta quando provocado pelo interessado, conforme a máxima nemo judex sine actore; ne procedat judex ex officio, ou seja, a jurisdição é exercida pelos juízes quando há manifestação de interesse do titular, conforme arts. 2º CPC e 24 do CPP.
A definitividade “a medida em que as decisões jurisdicionais transitam em julgado e, acobertadas pela coisa julgada formal e material, após prazo para a interposição da ação rescisória, não mais poderão se alteradas.” Dessa forma, quando nos referimos a característica de definitividade da jurisdição no Brasil, entendemos que ela é [...] una [...] e indivisível, exercida pelo judiciário nacionalmente [...]”. (LENZA, 2011, p. 631)
Substitutividade também é citada por outros doutrinadores ocorre quando o juiz no exercício de sua atividade jurisdicional, substitui os interessados na aplicação da justiça ao caso concreto, para que estes, não exerçam a justiça pelas próprias mãos. (TOURINHO FILHO apud GARCIA, 2003) 
Embora a jurisdição seja una e indivisível, costuma-se classificá-la quanto à sua graduação ou categoria: Primeira instância (inferior) e Segunda Instância (superior). Quanto à matéria: Penal, Civil, Eleitoral, Trabalhista e Militar. Quanto ao organismo jurisdicional (estadual ou federal). Quanto ao objeto (contenciosa ou voluntária). Quanto à função (ordinária ou comum, extraordinária ou especial). Quanto à competência (plena ou limitada). (GARCIA, 2003)
Quanto a Jurisdição, trataremos ainda de seus Princípios:
Investidura – Quem exerce a jurisdição precisa estar regularmente investido no cargo de juiz e em pleno exercício, conforme art. 93, I, da CF/88. 
Aderência ou Improrrogabilidade – A Jurisdição não se divide e só pode se manifestar em um território, o que impossibilita um juiz de invadir a jurisdição de outro, por isso dizemos que a Jurisdição é una e indivisível. Exceto nos casos em que há necessidade de prorrogação de competência.
Indelegabilidade - A Jurisdição não pode ser delegada a terceiros o poder de solucionar conflitos, conforme art. 5º, LIII, CF/88, quedefine "ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente", ressalvadas exceções descritas em lei.
Inevitabilidade - É inevitável na medida em que a autoridade de seus órgãos é imposta às partes mesmo contra a vontade destas.
Inafastabilidade ou Princípio do Controle Jurisdicional - Veda que a lei suprima do controle jurisdicional qualquer lesão ou ameaça de lesão, conforme art. 5º, XXXVII, da CF/88. Conforme Tourinho Filho apud Garcia (2003, p.01) “se a lei não pode impedir que o Judiciário aprecie qualquer lesão ou ameaça a direito, muito menos poderá o Juiz abster-se de apreciá-la, quando invocado". 
3. ESTRUTURA E INFRA-ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO
A CF/88 enumera os seguintes órgãos do Poder Judiciário que compõem sua estrutura, explicitando em seu art. 92, incisos I a VII:
Art. 92. São órgãos do Poder Judiciário:
I - o Supremo Tribunal Federal;
I-A o Conselho Nacional de Justiça; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
II - o Superior Tribunal de Justiça;
II-A - o Tribunal Superior do Trabalho; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 92, de 2016)
III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais;
IV - os Tribunais e Juízes do Trabalho;
V - os Tribunais e Juízes Eleitorais;
VI - os Tribunais e Juízes Militares;
VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
§ 1º O Supremo Tribunal Federal, o Conselho Nacional de Justiça e os Tribunais Superiores têm sede na Capital Federal. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 2º O Supremo Tribunal Federal e os Tribunais Superiores têm jurisdição em todo o território nacional. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
Em síntese, as principais funções dos órgãos jurisdicionais são:
Órgãos de convergência e órgãos de superposição: composto pelo STF e os Tribunais Superiores (STJ, TST, TSE e STM), com sede no Distrito Federal e exercem jurisdição sobre todo o território nacional, conforme art. 92, § 2º da CF/88.
Supremo Tribunal Federal: “órgão máximo da Justiça brasileira e responsável pelo controle da constitucionalidade de leis, atos normativos e decisões judiciárias”. (DINAMARCO apud LENZA, 2011, p.653). Sua principal função é zelar pelo cumprimento da Constituição e dar a palavra final nas questões que envolvam normas constitucionais. É composto por 11 (onze) ministros indicados pelo Presidente da República e nomeados por ele após aprovação pelo Senado Federal. (HOGEMANN, 2014)
Superior Tribunal de Justiça: responsável por fazer uma interpretação uniforme da legislação federal, formado por 33 (trinta e três) ministros, nomeados pelo Presidente da República, escolhidos numa lista tríplice elaborada pela própria Corte. Os ministros do STJ também têm de ser aprovados pelo Senado antes da nomeação pelo Presidente do Brasil. (HOGEMANN, 2014)
Justiças: comum e especial
Justiça Federal: A Justiça Federal comum pode processar e julgar causas em que a União, autarquias ou empresas públicas federais sejam autoras, rés, assistentes ou oponentes. É composta por juízes federais que atuam na primeira instância, nos Tribunais Regionais Federais (segunda instância) e nos Juizados Especiais Federais, que julgam causas de menor potencial ofensivo e de pequeno valor econômico.
Compreende também a Justiça do Distrito Federal e Territórios. Justiça Estadual comum: incluídos os Juizados Especiais, a Justiça da Paz em primeiro grau e em segundo grau pelos Tribunais de Justiça.
Justiça especial:
Justiça do Trabalho: responsável por julgar conflitos individuais e coletivos entre trabalhadores e patrões, composta por Juízes Trabalhistas que atuam na primeira instância e nos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT), e por ministros que atuam no Tribunal Superior do Trabalho (TST). (HOGEMANN, 2014)
Justiça Eleitoral: tem como finalidade garantir o direito ao voto direto e sigiloso, regulamenta os procedimentos eleitorais e é responsável por organizar, monitorar e apurar as eleições, bem como por diplomar os candidatos eleitos, pode também decretar a perda de mandato eletivo federal e estadual e julgar irregularidades praticadas nas eleições. Os juízes eleitorais atuam na primeira instância e nos tribunais regionais eleitorais
(TRE) e os ministros que atuam no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). (HOGEMANN, 2014)
Justiça Militar: A Justiça Militar é composta por juízes militares que atuam em primeira e segunda instância e por ministros que julgam no Superior Tribunal Militar (STM). Sua função é processar e julgar os crimes militares. (HOGEMANN, 2014)
Estaduais: De competência de cada estado da federação e do Distrito Federal, atuam Juízes de Direito (primeira instância) e Desembargadores, (nos Tribunais de Justiça, segunda instância), com a finalidade de processar e julgar qualquer causa que não esteja sujeita à Justiça Federal comum, do Trabalho, Eleitoral e Militar. Sendo dividida e fixando as competências das Varas Cíveis, Criminais, Empresariais, de Família, Juizados Especiais Cíveis e Criminais etc. (HOGEMANN, 2014)
4. ORGANOGRAMA DA ESTRUTURA DO PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
TSE
TST
STM
STJ
COLÉGIOS RECURSAIS
TJs
TJM ou TJ
TRFs 
Conselhos de Justiça (Auditoriais Militares da União)
TRTs
TREs
Juizados Especiais
Juízes Estaduais, do DF e Territórios
Juízes de Direito e Conselhos de Justiça
Juízes Federais
Juízes e Juntas Eleitorais
Juízes do Trabalho
Fonte: LENZA, 2011, p. 662.
CNJ – Conselho Nacional de Justiça
STJ – Superior Tribunal de Justiça
TST – Tribunal Superior do Trabalho
TSE – Tribunal Superior Eleitoral
STM – Superior Tribunal Militar
TJs – Tribunais de Justiça
TRFs – Tribunais Regionais Federais
TRTs – Tribunais Regionais do Trabalho
TREs – Tribunais Regionais Eleitorais
TJM – Tribunal de Justiça Militar
TJ – Tribunal de Justiça
5. AS FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA
Conforme a CF/88 os órgãos essenciais ao funcionamento da Justiça são:
Ministério Público: responsável pela defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, de acordo com o artigo
128 da CF: 
Art. 128. O Ministério Público abrange:
I - o Ministério Público da União, que compreende:
a) o Ministério Público Federal;
b) o Ministério Público do Trabalho;
c) o Ministério Público Militar;
d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios;
II - os Ministérios Públicos dos Estados.
Advocacia Pública: Advocacia Geral da União que representa a União, judicial e extrajudicialmente e as Procuradorias dos Estados e do Distrito Federal, que os
representam, conforme Artigo 131:
 Art. 131. A Advocacia-Geral da União é a instituição que, diretamente ou através de órgão vinculado, representa a União, judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe, nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.
§ 1º - A Advocacia-Geral da União tem por chefe o Advogado-Geral da União, de livre nomeação pelo Presidente da República dentre cidadãos maiores de trinta e cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada.
§ 2º - O ingresso nas classes iniciais das carreiras da instituição de que trata este artigo far-se-á mediante concurso público de provas e títulos.
§ 3º - Na execução da dívida ativa de natureza tributária, a representação da União cabe à Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional, observado o disposto em lei.
No art. 132 da CF também esclarece quanto a forma de ingresso nos Estados e Distrito Federal: 
Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Parágrafo único. Aos procuradores referidos nesteartigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Advocacia: O art. 133 da CF esclarece quanto a importância do Advogado Público “O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”. 
Defensoria Pública: Tendo como dever ainda “a representação jurídica dos necessitados, na forma do artigo 5°, LXXIV, que assegura a gratuidade de justiça aos que comprovarem insuficiência de recursos. Existe Defensoria Pública na União e nos Estados”. (HOGEMANN, 2014)
REFERÊNCIAS
BRASIL. Constituição Federal (1988). In: Vade Mecum Saraiva. 19. ed. comp. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
GARCIA, Flúvio Cardinelle Oliveira. A jurisdição e seus princípios. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/4995/a-jurisdicao-e-seus-principios/2. Acesso em: 15 mar. 2020.
HOGEMANN, E. R. O poder judiciário brasileiro e sua estrutura; MENDONÇA, P. R. S.; SCHAFFEAR, F. R. In: MOURA, S. F. (Org.). Livro Didático de Introdução ao Estudo do Direito. 1 ed. Rio de Janeiro: Seses, 2014. p. 181-187. 
LENZA, Pedro. Inamovibilidade: garantia constitucional. Juiz de direito substituto não é juiz itinerante. Disponível em: http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/inamovibilidade-garantia-constitucional-juiz-de-direito-substituto-nao-e-juiz-itinerante/8825. Acesso em 15 mar. 2020
LENZA, Pedro. Direito Constitucional Esquematizado. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. 
 
MORAES, Alexandre de. Direito Constitucional. 19 ed. São Paulo: Ed. Átlas, 2006.

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