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Ciências morfofuncionais dos sistemas digestório, endócrino e renal Aula 3 Fígado, pâncreas e sistema endócrino Resumo Unidade de Ensino: 3 Competência da Unidade de Ensino: Conhecer a estrutura morfofuncional dos sistemas urinário, digestório e endócrino, estimulando a reflexão sobre os processos fisiopatológicos. Conhecer o controle da temperatura corporal, da dor e da sensibilidade. Resumo: Constituição anatômica e histológica do fígado e do pâncreas, metabolismo de nutrientes, em especial, dos lipídeos. Sistema endócrino: ação e regulação hormonais; adrenais. Patologias que acometem o sistema endócrino. Palavras-chave: Metabolismo; hormônios; endócrino. Como é a relação entre fígado e metabolismo? Qual a importância do pâncreas para absorção de nutrientes? Tipos de colesterol e metabolismo de lipídeos. Mecanismos de ação e de regulação hormonal. Adrenais e Patologias do sistema endócrino. Convite ao estudo Transporte através da membrana; Atividade enzimática e seus fatores (pH); Processos do sistema digestório; Comunicação celular (hormônios); Eixo hipotálamo-hipófise. Conhecimentos prévios Doenças que acometem o sistema digestório e o sistema endócrino: ▪ Deslipidemia e litíase vesicular; ▪ Diabete melito; ▪ Tumor na tireoide; ▪ Estresse crônico e ansiedade. Quais são as alterações metabólicas e hormonais? Como tratar? Pensando a aula: situação geradora de aprendizagem Cápsula 1 “Iniciando o estudo” Quando Vanessa apresentou os dados de dislipidemia, observou-se por exames de imagem como estava o funcionamento de sua vesícula biliar. Como foram observadas pedras na vesícula de Vanessa através de exames de imagem, como esse diagnóstico pode interferir nos resultados da dislipidemia observada nos exames anteriores? Situação-Problema 1 Problematizando a Situação-Problema 1 Fonte: Gilroy, A. M. Atlas de anatomia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. Problematizando a Situação-Problema 1 Fonte: SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed,2017. LÓBULOS Problematizando a Situação-Problema 1 Fonte: SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Metabolismo, detoxificação e excreção Problematizando a Situação-Problema 1 Fonte: SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier, 2009. Fonte: SILVERTHORN, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier, 2009. Problematizando a Situação-Problema 1 Problematizando a Situação-Problema 1 Fonte: Nelson, D.L. & Cox, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Metabolismo do colesterol Problematizando a Situação-Problema 1 Fonte: Nelson, D.L. & Cox, M.M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Síntese endógena Resolvendo a Situação-Problema 1 Fonte: <https://goo.gl/Pmf5Wu>. Acesso em: 27 jan. 2019. ▪ Cálculos na vesícula biliar de Vanessa: menor secreção de bile: difícil digestão e excreção de gorduras, com tendência de acúmulo de colesterol no organismo. ▪ Dislipidemia, aterosclerose e infarto do miocárdio Fígado e produção de colesterol Cápsula 2 “Participando da aula” Alex, 19 anos, sentia sede, fome, fraqueza e ganho de peso. Em exames de rotina, os valores de glicemia encontrados no jejum estavam acima de 126 mg/dl (normal: 70 a 99 mg/dl), exigindo a realização de curva glicêmica (teste de tolerância à glicose) para fechar o diagnóstico do diabetes. Além disso, o quadro de dislipidemia de Alex implica em muita atenção na alimentação, na prática de exercícios físicos e no controle da glicemia. Situação-Problema 2 É necessário ver se Alex é portador do diabetes tipo 1 ou tipo 2. Dependendo da conclusão médica, o tratamento será direcionado para cada tipo específico de doença. Situação-Problema 2 Problematizando a Situação-Problema 2 Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. Glândula mista: exócrina e endócrina. Problematizando a Situação-Problema 2 ENZIMAS ATIVAS • -amilase pancreática • Lipase pancreática • Colesterol-éster-hidrolase Pâncreas exócrino: ácinos ▪ Digestão de carboidratos, lipídeos e proteínas; ▪ Secreção ducto: bicarbonato. CCK: + secreção acinar (enzimática) Secretina: + secreção ductos (HCO3 -) Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. Pâncreas endócrino: ilhotas pancreáticas ▪ Hormônios: insulina, glucagon, somatostatina e polipeptídeo pancreático (PP). Problematizando a Situação-Problema 2 Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier, 2009. ▪ Células beta (75%): insulina; ▪ Células alfa (10%): glucagon; ▪ Células delta (5%): somatostatina; ▪ Células F (posterior da cabeça): PP. Problematizando a Situação-Problema 2 Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier, 2009. Insulina: glicemia Metabolismo energético: efeitos anabólicos Problematizando a Situação-Problema 2 Insulina x glucagon Alimentado Jejum Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. Problematizando a Situação-Problema 2 Diabetes mellitus x obesidade Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. DM2 ▪ Resistência insulínica (inflamação/AGL); ▪ Hiperinsulinemia ou Hipoinsulinemia reativas; ▪ HSL alta (lipólise) e LPL baixa (captação TG): dislipidemias (VLDL). HIPERGLICEMIA: Complicações da doença Problematizando a Situação-Problema 2 Tratamento Diabetes mellitus Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. DM1 Insulinoterapia (injeções, adesivos, bomba). DM2 ▪ Dieta e atividade física; ▪ Hipoglicemiantes orais; ▪ Insulina. Alex: obesidade + hiperglicemia • Diabetes tipo 2: hipoglicemiantes orais e insulina. • Alimentação e exercícios físicos: controle da glicemia e da dislipidemia. • Exames clínicos regulares Resolvendo a Situação-Problema 2 Pâncreas, insulina e diabetes Cápsula 3 “Participando da aula” Raquel está com inchaço na região da garganta, exames de imagem indicaram massa tumoral na tireoide. Até a consulta, Raquel fez um controle de sua alimentação com relação à ingestão de sal e cálcio. O que deve estar acontecendo nesse caso? Qual patologia pode aparecer com o aumento de massa tumoral na região da glândula tireoide? Situação-Problema 3 Problematizando a Situação-Problema 3 Fonte: Powers, SK & Howley ET. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 8ª ed., 2014. Mecanismos de ação: receptores específicos Problematizando a Situação-Problema 3 Esteroides: ▪ Glicocorticoides; ▪ Androgênios; ▪ Hormônios sexuais; ▪ Mineralcorticoides. Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. Problematizando a Situação-Problema 3 Não-esteroides: ▪ Insulina e glucagon; ▪ Adrenalina; ▪ Hormônios tireoidianos; ▪ ADH; ▪ GH; ▪ Calcitonina e PTH. Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. Problematizando a Situação-Problema 3 Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier, 2009. Controle da homeostasia corporal: hormônios Problematizando a Situação-Problema 3 Ciclo sono-vigília (NOS hipotalâmico e pineal Melatonina Ritmos biológicos (circadiano, puberdade inibitório, antioxidante e imune. Fonte: Van DE Graaff, K.M. Anatomia humana. 6ª ed., 2003. Problematizando a Situação-Problema 3 Neuro-hipófise e adeno-hipófise Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier,2009. ADH/Vasopressina Ocitocina Problematizando a Situação-Problema 3 Neuro-hipófise e adeno-hipófise Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier, 2009. Problematizando a Situação-Problema 3 Hipotálamo-hipófise-tireoide Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. ▪ Efeitos intracelulares: aumenta de consumo de oxigênio e produção de ATP. ▪ Efeitos sistêmicos: aumenta débito cardíaco, ventilação e função renal. Desenvolvimento do SNC e dos ossos. Problematizando a Situação-Problema 3 Paratireoides e tireoides Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. ▪ Metabolismo de fosfato e de cálcio: paratormônio, calcitonina e vitamina D ativa (calcitriol). Redução de ingestão de sal e cálcio para o exame. ▪ A tireoidectomia total ou parcial é o primeiro tratamento a ser realizado. Ainda, para evitar a disseminação do conteúdo neoplásico pelos gânglios linfáticos cervicais, o tratamento deve estar associado ao esvaziamento cervical seletivo (retirada dos gânglios linfáticos relacionados). A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser realizada em carcinomas quando há alto risco e submetidos à tireoidectomia total (caso de Raquel). Resolvendo a Situação-Problema 3 Tireoide Cápsula 4 “Participando da aula” Quando Antônio apresentou os sintomas de exaustão, cansaço e ansiedade, observou-se também uma tendência depressiva. Com as condições que ele convive em sua rotina, diagnosticou-se um comportamento de ansiedade e depressão. De acordo com as atividades que a pessoa executa e a falta de descanso entre uma atividade e outra, o acúmulo deve gerar, além do estresse e exaustão, um quadro de ansiedade e depressão. Situação-Problema 4 Problematizando a Situação-Problema 4 Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5. ed.,2011 Adrenais Problematizando a Situação-Problema 4 Fonte: Koeppen, B & Stanton, B. Berne & Levy - Fisiologia, 6ª ed., Elsevier, 2009. Aldosterona: ▪ mineralocorticoide Zona glomurelosa; ▪ ACTH e angiotensina II (hipovolemia ou hipercalcemia. Sistema renina-angiotensina- aldosterona Problematizando a Situação-Problema 4 Resposta ao estresse: medula adrenal e cortisol Fase de alarme Fase de resistência Fase de exaustão Estresse agudo (catecolaminas) x estresse crônico (glicocorticoide) Fonte: Marieb, EM et al. Anatomia humana. 7ª ed, 2014. Problematizando a Situação-Problema 4 Androgênios: precursores de hormônios sexuais. Zona reticular >> tecidos periféricos. Androstenediona DHEA-S (Sulfato de desidropiandrosterona) DHEA Testosterona Tecidos periféricos Estradiol Tecidos periféricos Puberdade e Menopausa *osteoporose No caso de estresse contínuo e transtorno depressivo relacionado ao ambiente de trabalho, busca-se amenizar os sintomas da síndrome de Burnout. Resolvendo a Situação-Problema 4 Síndrome de Burnout (desistência) por estresse ocupacional: esgotamento emocional, despersonalização (insensibilidade) e sentimentos de baixa autorrealização no trabalho. Respostas emocionais (irritabilidade, angústia, insatisfação no trabalho), fisiológicas (aumento da pressão arterial, da frequência cardíaca e respiratória, da tensão muscular) e comportamentais (absenteísmo, uso indevido da força, drogas, bebidas alcoólicas). Estresse e patologias Efeitos sinérgicos e antagônicos dos hormônios. GH (hormônio do crescimento) e IGFs, prolactina (mama), GnRH e gonadotropinas (FSH e LH). Provocando novas situações Fonte: Silverthorn, D.U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ª ed., 2011. Participando da aula Diálogo Professor x Aluno
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