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Artigo Cientifico - Modulo de DFE - Olvanio de Fatima Carlos Mutiniua

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IMPORTÂNCIA DA GESTÃO TRIBUTÁRIA[footnoteRef:1] NAS EMPRESAS [1: Falar de Gestão Tributária é o mesmo que falar de Planeamento Fiscal.] 
Olvanio de Fátima Carlos Mutiniua[footnoteRef:2] [2: Advogado/E regularmente inscrito na Ordem dos Advogados de Moçambique, Assistente Jurídico da Faculdade de Educação e Comunicação da Universidade Católica de Moçambique, Mestrando em Direito Fiscal pela Faculdade de Direito da Universidade Católica de Moçambique, Licenciado em Direito pela Faculdade de Ciências Sociais e Políticas da Universidade Católica de Moçambique. Email: Olvaniocarlos22@gmail.com ou omutiniua@ucm.ac.mz. Cell: 877618496/847618494.] 
RESUMO
Com o presente trabalho traz-se uma abordagem em volta da Importância da Gestão Tributária para as empresas, tendo como problemática, a necessidade de as empresas maximizarem seus lucros através da extinção ou redução da carga fiscal por elas suportada. Nisto, o problema é: qual é a importância da gestão tributária nas empresas?. Para lograr os intentos da pesquisa tendentes à resolução do problema que se nos afigura pertinente, traçamos como objectivo geral, analisar a importância da gestão tributária nas empresas, específicos, descrever os objectivos das empresas, discutir a essência da gestão tributária nas empresas, e relacionar os objectivos visados pelas empresas e os visados pela gestão tributária. A metodologia usada para logras tais resultados baseou-se em quatro critérios, nomeadamente, quanto a abordagem, aos objectivos, ao método e ao procedimento. No primeiro critério a presente pesquisa classifica-se como qualitativa, no segundo como explicativa, no terceiro adoptou-se o método dedutivo e no quarto e último critério, classifica-se a pesquisa como basicamente bibliográfica, servindo-se também do método hermenêutico-interpretativo. As considerações finais da pesquisa indicam que pelo facto dos objectivos das empresas e da gestão tributária coincidirem, revela-se de grande importância este mecanismo porque ajuda a maximizar os lucros da empresa com base na redução da carga fiscal ou impostos a pagar. Mas, sugere-se que o legislador limite o planeamento fiscal para que esse não seja abusivo e como tal, caia em fuga ao fisco ou evasão fiscal. Ademais, sugerem-se às empresas que, pautem pela contratação de profissionais qualificados e competentes na área de gestão tributária para evitar confrontos desnecessários com a Administração Tributária.
PALAVRAS-CHAVE: Gestão fiscal, empresas, objectivos.
ABSTRACT
The present work brings an approach around the Importance of Tax Management for companies, having as problematic the need for companies to maximize their profits through the extinction or reduction of the tax burden borne by them. The problem here is: how important is tax management in companies? In order to achieve the research intent to solve the problem that seems pertinent, we have as general objective to analyze the importance of tax management in specific companies, describe the objectives of companies, discuss the essence of tax management in companies, and relate the objectives pursued by companies and those pursued by tax management. The methodology used to achieve these results was based on four criteria, namely approach, objectives, method and procedure. In the first criterion the present research is classified as qualitative, in the second as explanatory, in the third it was adopted the deductive method and in the fourth and last criterion, the research is classified as basically bibliographic, also using the hermeneutic-interpretative method. The final considerations of the research indicate that because business objectives and tax management coincide, this mechanism is of great importance because it helps to maximize business profits by reducing the tax burden or taxes payable. But, it is suggested that the legislator limit tax planning so that it is not abusive and as such falls into tax evasion or tax evasion. In addition, companies are suggested to hire qualified and competent professionals in the area of ​​tax management to avoid unnecessary confrontations with the Tax Administration.
KEY-WORDS: Tax management, companies, objectives.
INTRODUÇÃO
O presente Artigo Científico cujo tema resume-se na Importância da Gestão Tributária nas empresas, enquadra-se no âmbito do módulo de Direito Fiscal Empresarial e tem como campo de estudo a tributação das empresas. 
As empresas deparam-se com um paradigma cada vez mais crescente face aos seus objectivos de gerar cada vez mais lucros, são os impostos que têm de pagar a final de cada exercício fiscal. Diante desse fenómeno, elas veem seus lucros reduzirem e consequentemente a não superar suas expectativas no que concerne a lucratividade e sustentabilidade das mesmas, surgindo a partir daí, a necessidade de encontrar mecanismos ou métodos legais, eficientes e eficazes para extinguir ou diminuir a sua carga tributária, é a isso que se chama de Planeamento Fiscal ou simplesmente, Gestão Tributária. Então, face ao exposto, levanta-se a seguinte questão-problema: qual é a importância da gestão tributária para as empresas?
Para conseguir indagar e responder ao nosso problema, traçamos como objectivo geral o seguinte: analisar a importância da gestão tributária no seio das empresas. E, como objectivos específicos: (i) descrever os objectivos das empresas, (ii) discutir a essência da gestão tributária nas empresas, e (iii) relacionar os objectivos visados pelas empresas e os visados pela gestão tributária.
No que concerne a metodologia usada nesta pesquisa, tiveram-se em conta quatro critérios, nomeadamente da abordagem, dos objectivos, do método e do procedimento. No primeiro critério a presente pesquisa classifica-se como qualitativa, no segundo como explicativa, no terceiro adoptou-se o método dedutivo e no quarto e último critério, classifica-se a pesquisa como basicamente bibliográfica, servindo-se também do método hermenêutico-interpretativo.
Quanto a estrutura do presente trabalho, este encontra-se organizado em três partes nomeadamente: contextualização teórica, contextualização metodológica, e finalmente, a parte referente a apresentação, análise e discussão de dados, sucedida pela conclusão, sugestões e apresentação das referências bibliográficas.
1. CONTEXTUALIZAÇÃO TEÓRICA
1.1. Planeamento fiscal
O objectivo do planeamento fiscal é adopção de medidas para reduzir o imposto final, é razoável qualificá-lo como um conjunto de acções que objetivam o alcance à eficiência fiscal. O planeamento fiscal em si não representa um fim, mas sim um meio para atingir uma melhor eficiência fiscal. A maximização da eficiência fiscal poderá ser definida como as decisões fiscais que criam valores para os acionistas após o imposto. Para isso acontecer a administração terá que ter capacidade de utilizar todos os instrumentos fiscais a sua disposição[footnoteRef:3]. [3: OLIVEIRA, A. F, A Legitimidade do Planeamento Fiscal, As Cláusulas Gerais Anti- abuso e os Conflitos de Interesse, Coimbra Editora, Coimbra, 2009, p. 48.] 
Relacionando o conceito de planeamento fiscal é o conceito de eficiência, pode-se perceber que a maximização da eficiência fiscal pode ir além do planeamento fiscal. O planeamento fiscal poderá não considerar todos os custos não fiscais[footnoteRef:4]. Por exemplo, imaginando que haja um benefício de interioridade[footnoteRef:5], considere-se que uma empresa pretende alterar a localização para o interior do país para usufruir dos benefícios de interioridade. Do ponto de vista do planeamento fiscal é uma das melhores opções para gerar uma poupança fiscal, mas em termos de maximizar eficiência fiscal esta opção não é a melhor. Para obter esta poupança fiscal a empresa teria que ter outros custos de deslocalização que poderiam superar a poupança que iriam obter e igualar ou superar a poupança fiscal que iriam obter com a deslocalização[footnoteRef:6]. [4: Idem, p. 48.] [5: Que consiste na tributação a taxas reduzidas às empresas que alterem a localização das suas empresas paraos distritos, localidades, zonas rurais, etc.] [6: Oliveira, A. F, A Legitimidade do Planeamento Fiscal, As Cláusulas Gerais Anti- abuso e os Conflitos de Interesse, Coimbra Editora, Coimbra, 2009] 
A maximização da eficiência fiscal e o planeamento fiscal estão subordinados a estratégia de longo prazo da empresa. A empresa terá que identificar a opção menos onerosa possível de acordo com as estratégias empresariais.
1.2. Planeamento Fiscal como elemento da planificação estratégica empresarial
Os contribuintes/empresas detêm liberdade de escolha para obter uma poupança fiscal, desde que esta poupança seja obtida dentro dos limites legais. Tal situação redunda no chamado planeamento fiscal legítimo situado na esfera da liberdade do contribuinte, mais propriamente legitimado pela livre iniciativa económica das pessoas singulares e coletivas, alicerçada no próprio princípio do Estado Fiscal[footnoteRef:7]. [7: NABAIS, J. C. A Liberdade De Gestão Fiscal das Empresas, In I. d. Trabalho, Miscelâneas do IDE (pp. 9-62), Coimbra, Almedina, 2011, p. 23.] 
O sujeito passivo pode reduzir a sua carga fiscal, agindo[footnoteRef:8]: [8: MARTINS, A. C, Simulação na Lei Geral Tributária e Pressuposto do tributo, Coimbra Editora, Coimbra, 2006, p. 17.] 
a) ‘Intra legem’’- quando a poupança fiscal é expressa ou implicitamente desejada pelo legislador que estabelece normas negativas de tributação como exclusões tributárias, deduções específicas, abatimentos à matéria coletável personalizadas, ou estabelece isenções fiscais, zonas francas, etc.;
b) ‘‘Extra legem’’ – (elisão fiscal ou “tax avoidance’’) quando a poupança fiscal é obtida através da utilização de negócios jurídicos que não estão previstos nas normas de incidência fiscal e/ou que, estando previstos nessas normas, têm um regime menos oneroso;
c) “Contra legem”, quando a poupança fiscal resulta da prática de actos ilícitos.
Muitas pessoas consideram o planeamento fiscal sinónimo de evasão e fuga ao pagamento de impostos de forma ilícita. Ainda diz que o planeamento fiscal é entendido como uma prática só acessível a um pequeno grupo de contribuintes que recorrem a mecanismos complexos de redução ou eliminação da tributação como, por exemplo, a utilização de paraísos fiscais. Ou seja, o planeamento fiscal é encarado como uma realidade distante e ao serviço daqueles que dispõem conhecimentos e meios financeiros para o efeito[footnoteRef:9]. [9: RODRIGUES, J. A. O sistema fiscal Português, SCARL, Porto, 1979, p. 45.] 
A análise e discussão dos principais mecanismos de planeamento fiscal, bem como das medidas adotadas pela Administração Fiscal para combater alguns tipos de planeamento fiscal mais agressivos remetem-nos para a tradicional imagem do jogo do “gato e do rato”: o Estado define as regras e, de imediato, os contribuintes tentam encontrar meios de evitar a tributação[footnoteRef:10]. [10: NABAIS, J. C. A Liberdade De Gestão Fiscal das Empresas, In I. d. Trabalho, Miscelâneas do IDE (pp. 9-62), Coimbra, Almedina, 2011, p. 34.] 
O planeamento fiscal legítimo[footnoteRef:11] consiste numa técnica de redução da carga fiscal pela qual o sujeito passivo renuncia a um certo comportamento por este estar ligado a uma obrigação tributária ou escolhe, entre as várias soluções que lhe são proporcionadas pelo ordenamento jurídico, aquela que, por ação intencional ou omissão do legislador fiscal, está acompanhada de menos encargos fiscais. O planeamento fiscal ilegítimo[footnoteRef:12] consiste em qualquer comportamento de redução indevida, por contrariar princípios ou regras do ordenamento jurídico-tributário, das ordenações fiscais de um determinado sujeito passivo[footnoteRef:13]. [11: O boldado é nosso.] [12: O boldado é nosso.] [13: NABAIS, J. C. A Liberdade De Gestão Fiscal das Empresas, In I. d. Trabalho, Miscelâneas do IDE (pp. 9-62), Coimbra, Almedina, 2011, p. 45] 
A legislação actual permite que o sujeito passivo (investidor/empresa) possa interpretar e aplicar a lei fiscal na determinação e quantificação das suas obrigações relativamente ao pagamento do imposto. Tal faculdade é materializada no facto de ser o próprio sujeito passivo, mediante declaração dos seus rendimentos (IVA, IRPC, IRPS entre outros) quem procede ao cálculo do imposto e a entrega a Administração Fiscal, prática esta a que é denominada por autoliquidação[footnoteRef:14]. [14: Cfr. n° 1 in fine, do art. 26° da Lei n° 15/2002 de 26 Junho (Lei de Bases do Sistema Tributário).] 
O sujeito passivo (empresas) actual tem uma postura proactiva relativamente aos investimentos e despesas, ao inserir uma variável fiscal nas suas decisões, e deste modo minimizar o custo fiscal que iria recair sobre a operação, desde que isso reflicta em aumento do rendimento após impostos. O objectivo de aumentar o rendimento após imposto leva á que as empresas criem valor para a distribuição dos sócios. 
O planeamento fiscal é o conjunto de atos que, no respeito pela lei, visam reduzir ou minimizar a carga fiscal do contribuinte[footnoteRef:15]. Quando se procede ao planeamento Fiscal, importa ter em linha de conta três aspectos[footnoteRef:16]: [15: FERREIRA, Manuel Portugal, et al, Gestão Empresarial, 3ª edição, LIDEL, Lisboa, 2010, p. 67.] [16: Idem, p. 32.] 
a) Uma abordagem multilateral: o planeamento fiscal deve tomar em consideração as consequências fiscais para todas as partes envolvidas no negócio e nas transacções;
b) A consideração quer dos chamados impostos explícitos (os que são pagos as autoridades fiscais) quererem dos impostos implícitos ou ocultos (os que estão associados às condições em que se efectivam as opções favorecidas fiscalmente, que podem implicar um eventual menos rendibilidade antes de imposto dessas opções);
c) A importância dos custos fiscais já que certas opções podem minimizar os impostos a pagar, mas acarretar o aumento de outros custos.
Nestes termos, o planeamento fiscal ideal será aquele que conjugará a liberdade do contribuinte, plasmada na Constituição, de livre iniciativa económica, numa perspetiva global em que o fim único não seja apenas a redução do imposto, mas sim o aumento do rendimento após imposto e dentro dos estritos limites legais[footnoteRef:17]. [17: CARVALHO. José Eduardo, Gestão de Empresas – princípios fundamentais, 2ª edição, Edições Sílabo, Lisboa, 2011, p. 65.] 
1.3. Empresa
Uma empresa reúne um conjunto de factores (físicos, de capital, de conhecimentos e humanos), sob a direcção dos gestores, com o intuito de produzir bens e serviços para o mercado, para a obtenção de lucros[footnoteRef:18]. No entanto, o objectivo da empresa não se resume ao lucro. A empresa te, também, de satisfazer os interesses e objectivos de um grupo mais alargado de agentes – os stakeholders – como sejam a sociedade, clientes, fornecedores, trabalhadores, financiadores, Governo e público em geral. [18: FERREIRA, Manuel Portugal, et al, Gestão Empresarial, 3ª edição, LIDEL, Lisboa, 2010, p. 3.] 
Genericamente, a empresa moderna é uma unidade de produção de mercadorias e/ou prestação de serviços, para o que reúne meios financeiros, tecnológicos e humanos, sob a autoridade de um individuo, ou grupo de indivíduos, que visa a prossecução de um conjunto de objectivos, mediante a aquisição, combinação e transformação de factores de produção[footnoteRef:19]. [19: Idem, p. 3.] 
As empresas distinguem-se das demais organizações sociais pelas seguintes características: são, em regra, orientadas para o lucro, assumem riscos, são geridas segundo uma filosofia de negócios e, como tal, reconhecidas pelo Governo e por outras organizações que com elas lidam, e são, geralmente, avaliadas sob um ponto de vista contabilístico. (…) As empresas, como organizações sociais que são, (…) constituem-se para atingir determinados objectivos, destacando-se o lucro e a sobrevivência, que, por sua vez, implicam outros objectivos de menos prioridade mas coerentes com os fundamentais[footnoteRef:20]. [20: Sebastião Teixeira (1998) citado em FERREIRA, Manuel Portugal, et al, GestãoEmpresarial, 3ª edição, LIDEL, Lisboa, 2010, p. 4.] 
Em sentido lato, empresa é um conjunto de actividades humanas, colectivas e organizadas, regidas por um centro regulador, com a finalidade de adaptar constantemente os meios disponíveis aos objectivos predeterminados, tendo em vista a produção/comercialização de bens/serviços[footnoteRef:21]. [21: CARVALHO. José Eduardo, Gestão de Empresas – princípios fundamentais, 2ª edição, Edições Sílabo, Lisboa, 2011, p. 19.] 
Enquanto que para FERDENANDES[footnoteRef:22] Empresa é uma unidade económico-social, integrada por elementos humanos, materiais e técnicos, que tem o objectivo de obter utilidades através da sua participação no mercado de bens e serviços. Nesse sentido, faz uso dos factores produtivos (trabalho, terra e capital). [22: FERDENANDES, José António, Empresas dos Empresários, 3 edição, Coimbra, 2009, p. 45.] 
2. CONTEXTUALIZAÇÃO METODOLÓGICA
2.1. Tipo de pesquisa
Relativamente a metodologia de pesquisa que serve de base para este Artigo, foram levados em consideração cinco (5) critérios de qualificação metodológica fornecidos pela doutrina de investigação cientifica nas mais variadas autorias, que são: quanto aos objectivos, quanto a abordagem, quanto ao método e quanto ao procedimento[footnoteRef:23]. [23: TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva, Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação, 14ª reimpressão, Editora Atlas S.A., São Paulo, 2006.] 
Quanto aos objectivos, a presente pesquisa é qualificada como explicativa, mas com algumas nuances da descritiva. Isto porque o autor mais do que relatar as características do fenómeno-problema que se apresenta neste estudo, objectiva encontrar os fundamentos que dão ensejo a àquele fenómeno[footnoteRef:24], isto é, busca a razão, o motivo, a causa e o efeito da ocorrência daquele fenómeno problema. Quanto a abordagem, a pesquisa é de índole qualitativa, muito em função do tipo de informações que se pretende colher, não tendo como pretensão elementos do tipo estatísticos[footnoteRef:25]. Ademais, é a subjectividade dos agentes intervenientes nesta pesquisa e a atenção que se terá aos aspectos não observáveis e insusceptíveis de qualificação, que predomina neste estudo[footnoteRef:26]. [24: MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria, Metodologia do Trabalho Científico, 7ª Edição e ampliada, Editora Atlas S.A., São Paulo, 2010.] [25: MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria, Fundamentos de Metodologia Científica, 7ª Edição, Editora Atlas S.A., São Paulo, 2010.] [26: TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva, Op. Cit.] 
A metodologia qualitativa é comummente definida como o conjunto de procedimentos metodológicos aplicados quando se pretende a descrição dos fenómenos e a sua explicação, ou o fornecimento de elementos para a sua compreensão. É também vista como o processo de inquirição para a compreensão de um problema humano e social baseado na construção de uma imagem holística e complexa, relatando perspectivas detalhadas de informantes e conduzido num ambiente natural[footnoteRef:27]. [27: POCINHO, Margarida, Metodologia de Investigação e Comunicação do Conhecimento, Edições Técnica, Lisboa, 2012, p. 58.] 
Quanto ao método, usou-se o indutivo, devido ao facto de que o autor, para obter conclusões com premissas gerais, partiu de observações específicas, ou seja, observou casos específicos e isolados para tirar conclusões gerais e abrangentes[footnoteRef:28]. E por fim, quanto ao procedimento, a pesquisa é basicamente bibliográfica, sem prejuízo de interpretações e observações indirectas dos factos, fenómenos e aspectos ligados ao objecto do estudo. [28: MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria, Op. Cit.] 
2.2. Técnicas e instrumentos de recolha de dados
2.2.1. Técnicas de recolha de dados
São consideradas um conjunto de preceitos ou processos de que se serve uma ciência; são, também, a habilidade para usar esses preceitos ou normas, na obtenção de seus propósitos. Correspondem, portanto, à parte prática de colecta de dados. Apresentam duas grandes divisões: documentação indirecta, abrangendo a pesquisa documental e a bibliográfica e documentação directa[footnoteRef:29]. [29: POCINHO, Margarida, Op. Cit. P. 111.] 
A documentação directa subdivide-se em observação directa intensiva e observação directa extensiva[footnoteRef:30]. Este estudo guia-se pela documentação directa na vertente da observação directa intensiva, com a técnica de observação. É usada a técnica de observação, porque foram utilizados os sentidos humanos na obtenção ou captação de determinados aspectos da realidade. Não apensas a audição e visão foram necessárias, mas também uma capacidade analítica dos factos e fenómenos que se desejou estudar. [30: Idem.] 
3. APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS DADOS
3.1. Dos objectivos empresariais/corporativos
As empresas são como qualquer organização. Neste caso, a finalidade em geral, ou de todos os objectivos a longo prazo de empresas, é o máximo lucro possível e a posição no mercado com a sua marca e seu prestígio.
Esses objectivos gerais, cada empresa adiciona os seus objectivos específicos, que devem ser dados pela situação que está passando. Se uma empresa está em crise, seu objetivo a curto prazo pode não ser a abertura de novas agências ou contratar mais funcionários, ou outro tipo de investimento, que pode ser feito durante um período de bonança. Os objectivos específicos de cada empresa, em seguida, devem ser adaptados à sua situação actual, devem ser concretas (incorporar novos produtos ou a prestação de outros serviços, maximizar a qualidade e assim por diante) e ser mensurável, através de avaliações periódicas, para ver se eles estão a conseguir.
Uma empresa pode ter vários objetivos, pode querer ser uma grande empresa, exportar para diversos países, ser a líder de mercado, bater recordes em produção, produzir com responsabilidade, valorizar os seus trabalhadores, enfim os objetivos de uma empresa são vários. No entanto apenas um motivo faz com que uma empresa continue viva e permaneça por muito tempo no mercado, lucratividade. O principal objectivo de uma empresa é produzir com poucos custos obtendo o maior lucro possível, ou seja, o principal objectivo da empresa é gerar lucros. Ninguém abre uma empresa apenas para dizer que é um empresário. 
Seguindo a tradição marginalista neoclássica, assumimos que o objectivo crucial da empresa é a maximização do lucro. Independente do regime concorrencial existente, esse objectivo implica a definição do ponto de lucro máximo, dado pela máxima distância entre receita total e o custo total. A empresa precisa ser bem administrada para que se saiba exatamente qual é o seu resultado, se o resultado não for positivo é preciso corrigir os erros antes que seja tarde demais, muitas vezes a empresa até apresenta lucro, mas isso necessariamente não significa que a empresa está bem. É preciso avaliar qual foi o investimento e se o retorno está de acordo com o esperado.
3.2. Da essência da Gestão Tributária nas empresas
Pagar impostos representa o custo que cada um de nós tem que assumir para vivermos numa sociedade civilizada. Actualmente, verifica-se que as empresas se encontram sobre uma forte pressão por parte dos seus acionistas para a redução dos seus gastos. Ora, tendo em consideração que os gastos suportados com o pagamento de impostos poderão ter um impacto significativo ao nível dos seus resultados, esta tem sido uma área que tem merecido especial atenção por parte dos grandes grupos económicos.
Assim, a pressão para a diminuição dos gastos por parte das empresas aliada à concorrência fiscal que existe entre os vários sectores e ao facto de a legislação fiscal não ter sido harmonizada no sentido de acompanhar o processo de globalização das empresas e a emergência de novos modelos de negócio, entre os quais os baseados na economia, os grandes grupos económicos têm vindo a fazer uso das lacunas ou determinadas características presentes ao nível da legislação fiscal tendo em vistaminimizar a sua taxa efectiva de imposto.
De facto, aproveitando as lacunas existentes na legislação fiscal as empresas têm vindo a adoptar práticas cada vez mais agressivas e sofisticadas para a diminuição, de forma lícita, da sua base tributável. Neste sentido o planeamento fiscal ocorre quando uma empresa minimiza a sua carga fiscal através do recurso a mecanismos legislativos previstos, ou à ausência ou ambiguidade destes. Entre esses mecanismos inclui-se a utilização de benefícios fiscais[footnoteRef:31], exclusões da tributação ou reduções da taxa de imposto que se encontram previstas numa determinada jurisdição. [31: Vide a Lei n° 4/2009, de 12 de Janeiro (Código dos Benefícios Fiscais) e Lei n° 28/2014, de 23 de Setembro (Regime Específico de Tributação e de Benefícios Fiscais da Actividade Mineira), etc.] 
Tradicionalmente, o planeamento fiscal é considerado como legítimo quando os contribuintes se limitam a utilizar mecanismos previstos na lei para reduzirem os seus encargos fiscais. Assim, o planeamento fiscal legítimo traduz-se numa forma de diminuição da carga fiscal através da qual o sujeito passivo procede à escolha, entre as várias opções que lhe são fornecidas por determinado ordenamento jurídico, daquela que se traduz em menores encargos fiscais, seja por acção intencional, seja por omissão do legislador fiscal.
Deste modo, e ao contrário da percepção generalizada por parte da população, nem sempre o planeamento fiscal está associado a práticas ilegais e puníveis que visam única e exclusivamente a fuga ao pagamento de impostos. Aliás, o planeamento fiscal pode (e deve ser) legítimo e lícito, nos casos em que resulta da mera aplicação do conhecimento da lei a uma situação tributária concreta.
Na verdade, o legislador através da criação de normas que preveem exclusões tributárias[footnoteRef:32], deduções específicas[footnoteRef:33], reporte de prejuízos fiscais, abatimentos à matéria coletável, isenções fiscais[footnoteRef:34], benefícios fiscais em zonas fracas de baixa tributação entre outros, legitima uma série de opções de comportamento para as empresas que em certa medida contribuem para a redução da sua carga fiscal. Este comportamento, para além de lícito, é desejável e, inclusivamente, incentivado pelo legislador, sendo condutas que se encontram previstas na letra e no próprio espírito da lei. [32: Cfr. art. 20° da Lei n° 32/2007, de 31 de Dezembro (Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado) ] [33: Cfr. n° 2 do art. 40° e n° 1 do art. 48°, ambos da Lei n° 33/2007, de 31 de Dezembro (Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares).] [34: Cfr. art. 9° da Lei n° 32/2007, de 31 de Dezembro (Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado), art. 7° da Lei n° 33/2007, de 31 de Dezembro (Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares), art. 9° e 10° da Lei n° 34/2007, de 31 de Dezembro (Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas), etc.] 
Com efeito, a legitimação da liberdade das empresas, guiando-se pelo planeamento fiscal, passa, nomeadamente, pela escolha da forma e organização da empresa (por exemplo, empresa individual/empresa societária, estabelecimento estável, etc.), do financiamento (por exemplo, autofinanciamento, heterofinanciamento, recurso a suprimentos), do local da sede da empresa e estabelecimentos estáveis, da política de gestão de défices e da política de reintegrações e amortizações. Verifica-se, assim, que existe uma panóplia de opções de planeamento fiscal ao dispor das empresas, as quais se afiguram como legítimas e têm um impacto directo ao nível do montante de imposto a pagar. 
Num sistema fiscal onde cada indivíduo tem que interpretar e aplicar a lei no sentido de proceder à quantificação das suas obrigações tributárias de uma forma efectiva (autoliquidação), o planeamento fiscal revela-se essencial. Este, assume-se assim, como algo estritamente relacionado com a existência de regimes de tributação, na medida em que estes contêm diversos regimes de tributação, permitindo às empresas escolher a opção que origina um menor nível de tributação.
O planeamento fiscal deve ser tido com muita cautela pelas empresas sob pena de tropeçarem em mecanismos similares a aquele pensando que estão em boa direcção. Tal é que, na análise deste recurso, não se podem usar critérios superficiais ou que não tenham o mínimo de razoabilidade aceitável, para que se evite a evasão fiscal. Por exemplo, poderá a criação de uma sociedade gestora de participações ser considerada uma operação de planeamento fiscal? O enquadramento de uma sociedade no regime geral de tributação ou no regime simplificado é legítimo por razões de exclusiva poupança fiscal? A transformação de uma sociedade por quotas numa sociedade anónima por exclusiva conveniência fiscal deve ser censurada? A deslocalização da sede de uma empresa ou de uma filial para um paraíso fiscal é um acto com exclusivos objectivos fiscais, devendo, por isso, ser desconsiderada?. Em suma, a procura da via menos tributada ao abrigo da livre gestão fiscal do contribuinte não oferece dúvidas quanto à sua conformidade com o ordenamento jurídico. Assim, pode, inclusivamente, ser vista como uma prática de boa gestão por parte das empresas.
3.3. Da relação existente entre os objectivos visados pelas empresas e dos visados pela Gestão Tributária
As empresas, sejam elas de que ramo ou sector, como já tivemos a oportunidade de ver em momento próprio, são criadas ou constituídas com objectivos claros e preestabelecidos, podendo ser objectivos gerais e específicos, dependendo da dimensão e tempo (curto, médio e longo) de execução ou alcance dos mesmos. 
Não obstante haja essa possibilidade de coexistência de vários objectivos, as empresas são criadas exclusivamente para a geração, criação ou maximização do lucro, este é o objectivo primordial. Assim, a lucratividade envolve técnicas de produção, distribuição, aquisição de bens a custo baixo ou mínimo para garantir que na realização obtenham-se demasiados proveitos e consequentemente lucros maximizados. É neste ponto onde interceptam-se os objectivos empresarias e os objectivos da gestão tributária. Pois a gestão tributária tem por objectivo a utilização de mecanismos legalmente previstos, diante de duas ou mais opções, para a extinção ou diminuição da carga fiscal suportada pelas empresas e, como é sabido, as taxas de tributação em Moçambique são demasiado pesadas para os sujeitos passivos, sendo uma área de interesse empresarial a redução da sua carga ou até mesmo a sua extinção por artifícios legais.
Comummente, o planeamento fiscal ainda é uma prática encarada como sinónimo de evasão fiscal ou mesmo fuga ao fisco, exactamente por ser pouco usada pelos gestores fiscais e pouco dominada pela Administração Tributária. Isso causa grandes prejuízos às empresas no momento da apresentação de suas declarações ou da liquidação oficiosa procedida por aquela entidade, porque nesse processo, ainda que o sujeito passivo tenha, legalmente, usado dos recursos ao seu dispor para minimizar a sua matéria colectável para ter como consequência um imposto a pagar reduzido, aquela entidade desconstrói tudo com alegações de que o sujeito passivo tentou ludibriar o Fisco, enquanto a verdade é que está-se em face de um recurso previsto e permitido por lei.
Uma das manobras que mais tem levantado estorvo no seio da tributação em Moçambique é a questão do Regime de tributação em ISPC. Quando se adere esse regime, muito se pensa que o objectivo é furtar-se ao pagamento dos impostos devidos de acordo com tipo de empresas e volume de negócios, mas é esta uma possibilidade que o legislador estabeleceu, ainda que com o intuito de alargar a base tributária do Estado, mas fê-lo de forma intencional.
Ora, os gestores das empresas podem optar em colocar-se em situações que os privilegie, como por exemplo, isenções, deduções, exclusões a deduções, benefícios fiscais, abatimentos, etc., para disso tirar proveito próprio e assim, pagar menos do que poderia se estivesse em situaçãotributária normal. Ou, pode modificar o regime de tributação, o tipo societário, fusionar-se ou cindir-se, etc., são decisões integradas no âmbito do planeamento fiscal e que de certa maneira, têm impacto na carga tributária a suportar pela empresa. Tal é que, de todas essas decisões, a empresa deve tomar a que mais lhe favorece em termos fiscais e de sustentabilidade da própria empresa.
Essa relação existente entre os objectivos empresariais e da gestão tributária, faz com que haja uma interdependência e necessidade de se aprimorar cada vez mais técnicas e estratégias que possam de forma lícita, conduzir ao alcance do principal objectivo das empresas (lucro) com os encargos fiscais realizados em termos pouco onerosos ou pesados para as empresas, sendo essa uma tarefa incumbida aos gestores, contabilistas, economistas e juristas, pois para se chegar a aquele resultado é imprescindível o efectivo domínio da legislação fiscal por parte do planeador.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nesta fase, cumpre-nos dizer que, percorridos os objectivos específicos usando a metodologia adequada à presente pesquisa, conseguimos alcançar o nosso objectivo geral, que consistiu em analisar a importância da gestão tributária nas empresas. Nisto, para a solução do nosso problema, teve-se como premissas as empresas e a gestão fiscal, tendo como silogismo conclusivo, a necessidade de se lucrar mais com base em métodos de planeamento fiscal tendentes à extinção ou redução da carga tributária suportada pelas mesmas empresas.
Todavia, pese embora a legislação não seja clara na concessão desse privilégio que as empresas dispõem, dispositivos normativos espalhados ao nível da nossa legislação fiscal dão-nos a entender que a gestão fiscal é uma realidade no nosso ordenamento jurídico, sendo a sua utilização dependente do domínio legislativo que os gestores e tomadores de decisões da empresa têm.
Deste modo, a gestão tributária revela-se de grande importância para as empresas pelo facto de ser uma política, técnica ou mecanismo de redução legal dos encargos fiscais que consequentemente têm um impacto positivo nas contas ou saldos das mesmas empresas e, como o objectivo primordial delas é gerar lucro, então, esse é um mecanismo imprescindível para elas. 
Sugestões 
Como sugestos temos:
· Que, por via legislativa se estabeleçam limites ao planeamento fiscal, evitando desse modo planeamentos abusivos (fuga ao fisco/evasão fiscal);
· Que as empresas pautem pela contratação de profissionais qualificados e competentes na área de gestão tributária, para que não haja dificuldades na articulação desse mecanismo com a Administração Tributária.
 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Legislação:
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· REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei n° 20/2013, de 23 de Setembro, aprova as alterações ao Código do Imposto sobre os Rendimento das Pessoas Singulares, in Boletim da República n° 76, I Série, de 23 de Setembro;
· REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei n° 3/2007, de 31 de Dezembro, aprova o Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, in Boletim da República n° 52, I Série, de 31 de Dezembro;
· REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE, Lei n° 32/2007, de 31 de Dezembro, aprova o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, in Boletim da República n° 52, I Série, de 31 de Dezembro;
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Doutrina:
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