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83 8ºAula Princípios, convenções e normas contábeis Olá pessoal, estamos de volta para nossa última aula. Nós já falamos sobre o patrimônio, o plano de contas, razonetes, demonstrações, atos e fatos administrativos da escrituração contábil, dentre outros. Nesta aula vamos aprofundar conhecimentos em torno dos princípios, convenções e normas da Contabilidade. Saibam que os Princípios estabelecem uma relação com as diretrizes mais gerais e as Convenções aos procedimentos que restringem a aplicação dos Princípios. Ao passo que os Princípios e as Convenções fundamentam e justificam a ação, as Normas as guiam na prática. Nesta aula, portanto, vamos discutir estes Princípios e Convenções, destacando a importância de cada um. Muito bem caros(as) acadêmicos(as), a partir de agora iremos enfatizar estes assuntos e fazer descobertas importantes que colocaremos em prática no desenvolvimento profissional. Vamos lá?! Boa aula! Contabilidade I 84 Objetivos de aprendizagem Ao término desta aula, vocês serão capazes de: • entender de forma clara e objetiva sobre os princípios e convenções contábeis; • conhecer os aspectos conceituais sobre terminologias próprias da Contabilidade; • identificar temas importantes relacionados aos princípios e convenções contábeis. 1 - Levantamento teórico dos princípios contábeis 2 - Compreendendo as convenções contábeis 3 - As normas da contabilidade Seções de estudo 1 - Levantamento teórico dos princípios contábeis Como se sabe, conforme foram surgindo as necessidades de controle, a Contabilidade foi gerando instrumentos para registrar os fatos que alteram o patrimônio de uma empresa. Figura 1: Evolução do ensino da Contabilidade no Brasil Evolução do ensino da Contabilidade no Brasil (6) Séc. XX Pós- graduação Stricto sensu - Década de 70 - (4) Séc. XX Curso profi ssionalizante - Década de 20 - (3) Séc. XX Ensino comercial - 1ª década - (2) Séc. XIX Inst. Comercial - RJ - Década de 50 - (2) Séc. XIX Aulas de comércio - 1890 - (1) Séc. XIX Aulas de comércio - 1890 - Mas, quando surgiram estes princípios aqui no Brasil? Fonte: Os autores Na história da Contabilidade, algumas vezes, emergiram dúvidas quanto ao melhor critério de registro de algumas transações. Por isso, os primeiros contadores tiveram que escolher determinadas opções, que ao longo do tempo foram sendo adotadas pelos demais profissionais, considerando-as como regras, que passaram a ser seguidas e aceitas por todos. A essas regras básicas aceitas denominamos Princípios Contábeis. Princípios Fundamentais de Contabilidade manifestam, neste caso, as regras em que se firmam toda a estrutura teórica para a escrituração e análise contábil. O objetivo dos princípios é garantir a comparação e a integridade das Demonstrações Contábeis e, por isso, são homologados por órgãos internacionais de contabilidade. No Brasil, além da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), também pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC), com a elaboração do Instituto Brasileiro de Contadores (IBRACON). Eles permitem a você ter uma razoável garantia de que a empresa e a administração utilizaram critérios uniformes em relação às demais empresas brasileiras e ao restante do mundo. Sem os princípios contábeis, seria uma grande confusão, pois cada empresa adotaria o seu critério e seria impossível fazer qualquer comparação entre elas. No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade disciplinou os Princípios em dezesseis itens através da Resolução nº 530, de 23/10/1981. Porém, devido à evolução contínua da Ciência Contábil e a necessidade de atualização destes Princípios, a Resolução nº 750, de 29/12/1993, reduziu-os a sete, entretanto, não restringiu os conceitos antes enunciados. 1.1 – Os princípios fundamentais da contabilidade Devido à complexidade do tema, faremos uma iniciação breve do assunto, procurando demonstrar de forma prática como os Princípios devem ser utilizados pelo profissional contábil. Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são: • Princípio da Entidade; • Princípio da Continuidade; • Princípio da Oportunidade; • Princípio do Registro pelo Valor Original; • Princípio da Atualização Monetária; • Princípio da Competência; • Princípio da Prudência. Princípio da Entidade 85 Conceito Entidade é qualquer pessoa (física ou jurídica) que possui patrimônio. Segundo o Princípio da Entidade, a Contabilidade é realizada para as entidades, como pessoas distintas dos sócios ou proprietários. Dessa forma, o Princípio declara a autonomia patrimonial, no sentido de que o patrimônio de uma entidade não se confunde com aqueles de seus sócios ou proprietários. Segundo a Resolução CFC nº 750, de 29 de Dezembro de 1993, Art. 4º: O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afi rma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou fi nalidade, com ou sem fi ns lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aquele dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição. Parágrafo Único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A soma ou agregação contábil dos patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas numa unidade de natureza econômico-contábil. Exemplo: José possui uma mercearia, mas mantém no Banco ABC apenas uma conta, em seu nome. Ele depositou R$ 5.000,00 nessa conta, dos quais R$ 1.500,00 são dele, como pessoa física e o resto pertence a sua empresa. Utilizar o Princípio da Entidade quer dizer que as transações da entidade são separadas das de seus sócios ou proprietários. Logo, nem José deve lançar mão, para fins particulares, do dinheiro de sua mercearia, nem vice-versa. O ideal, quando possível, é que a distinção seja formalizada, ou seja, aberta uma conta para o José e outra para a sua mercearia. Princípio da Continuidade O Princípio da Continuidade diz que a empresa deve ser avaliada e, consequentemente, ser escriturada, na hipótese de que a entidade nunca irá se extinguir. Este é um Princípio muito utilizado pelos que defendem os custos históricos, argumentando que se os valores de realização não interessam, porque a entidade permanecerá funcionando, nesse caso devemos preferir o custo original. Quando um empreendimento está em condições de prosseguir com suas operações, estimam-se seus ativos a valor de entrada, ou seja, seu custo. Os valores de entrada são mais apropriados que os de saída, porque são mais objetivos e não registram ganhos ainda não realizados. Uma empresa em processo de extinção é tratada, pela contabilidade, de maneira distinta. Quando se percebe que a entidade não tem condições de prosseguir com sua existência, passam a interessar os valores de realização do Ativo e de liquidação do Passivo. Os ativos são estimados pelo seu valor de saída, ou seja, seu valor de mercado, que é a expectativa futura de recebimentos, fundamentada no seu preço de venda. Contudo, a suspensão das atividades pode promover efeitos na utilidade de determinados ativos, com a perda, até mesmo integral, de seu valor. Isto pode acontecer, por exemplo, com máquinas que estão em desuso. Alguns ativos intangíveis, como marcas, patentes e fundos de comércio, só têm valor, na maioria dos casos, se existe continuidade no fluxo operacional da entidade. Como o CFC trata estes Princípios?! Segundo a Resolução CFC nº 750, de 29 de Dezembro de 1993, Art. 5º: A CONTINUIDADE ou não da ENTIDADE, bem como sua vida defi nida ou provável, devem ser consideradas quando da classifi cação e avaliação das mutações patrimoniais, quantitativas e qualitativas. § 1º - A CONTINUIDADE infl uencia o valor econômico dos ativos e, em muitos CASOS, O VALOR OU O VENCIMENTOdos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo determinado, previsto ou previsível. § 2º – A observância do Princípio da CONTINUIDADE é indispensável à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA, por efeito de se relacionar diretamente à quantifi cação dos componentes patrimoniais e à formação do resultado, e de constituir dado importante para aferir a capacidade futura de geração de resultado. Exemplo: Vamos tomar como exemplo a Empresa Para Sempre. Ela adquiriu seu ponto Contabilidade I 86 de funcionamento por R$ 40.000,00 e comprou um veículo no valor de R$ 15.000,00. Observa-se que esses bens foram registrados pelo seu valor de compra, conhecido como custo original. Nove meses mais tarde, a empresa quebrou e ficou mais um mês parada. No momento em que liquidou seus ativos, o ponto de funcionamento havia perdido o valor, por isso, não conseguiu ser vendido. O veículo foi vendido por R$ 13.000,00. Neste caso, podemos perceber que o valor de realização foi menor do que o custo original. Princípio da Oportunidade O Conselho Federal de Contabilidade, segundo o art. 6º, da Resolução CFC, nº 750/1993, ressalta que o Princípio da Oportunidade refere-se, “simultaneamente, à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram”. Assim, prossegue: Parágrafo Único – Como resultado da observância do Princípio da OPORTUNIDADE: I – desde que tecnicamente estimável, o registro das variações patrimoniais deve ser feito mesmo na hipótese de somente existir razoável certeza de sua ocorrência; II – o registro compreende os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando os aspectos físicos e monetários; III - o registro deve ensejar o reconhecimento universal das variações ocorridas no patrimônio da ENTIDADE, em um período de tempo determinado, base necessária para gerar informações úteis ao processo decisório da gestão. Observem que a percepção, o registro e o relato de todas as mutações ocorridas no patrimônio de uma entidade, no momento em que elas acontecerem, são exigências desse princípio, sendo ele o esteio absolutamente necessário à fidedignidade das informações sobre o patrimônio da entidade, referentes a um determinado ciclo e com a utilização de quaisquer comportamentos técnicos. Importante: Registro de todos os fatos ocorrido na empresa. Princípio do Registro pelo Valor Original O Princípio do Registro pelo Valor Original, como o próprio nome já diz, dispõe que os componentes patrimoniais devem ser registrados pelos valores originais das operações. Todavia, somente esta definição é muita vaga, vamos aprofundar um pouco mais este assunto, fundamentando as definições com a base e o amparo legal do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Assim, temos no art. 7º, da Resolução CFC, nº 750/1993, que: [...] os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais posteriores, inclusive quando confi gurarem agregações ou decomposições no interior da entidade. Esse princípio fixa que quando um ativo é adquirido, ele deve ser contabilizado pelo valor histórico, ou seja, pelo valor de sua compra ou aquisição dos insumos para fabricá-lo, conforme abaixo: Produtos Insumos Valor Contábil+ = Ainda em relação ao Princípio do Registro do Valor Original temos que: Parágrafo Único – Do Princípio do Registro do Valor Original resulta: I – a avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada, considerando- se como tais os resultantes do consenso com os agentes externos ou da imposição destes; II – uma vez integrados no patrimônio, o bem, o direito ou obrigação não poderão ter alterados seus valores intrínsecos, admitindo-se, tão somente, sua decomposição em elementos e/ou sua agregação, parcial ou integral, a outros elementos patrimoniais; III - o valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive quando a saída deste; IV – os Princípios da ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA e do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL são compatíveis entre si e complementares, dado que o primeiro apenas atualiza e mantém atualizado o valor de entrada; V – o uso da moeda do País na tradução 87 do valor dos componentes patrimoniais constitui imperativo de homogeneização quantitativa do mesmo. Exemplo: Antônio compra uma bicicleta por R$ 1.000,00, mas pretende revendê-la por R$ 1.500,00. Devido ao Princípio do Registro pelo Valor Original, o contador de Antônio vai lançar na contabilidade o valor da compra. A base de toda e qualquer contabilização relacionadas ao uso desse ativo parte do preço pago por esse ativo (incorporado nos registros contábeis), acrescidos dos desembolsos que ocorreram para colocar o ativo em questão em condição de venda ou, ainda, pelo custo dos insumos utilizados em sua fabricação. Dessa forma, uma mercadoria que teve seu custo no valor de R$ 500,00, mas que para ser colocada em situação de venda vai precisar de um desembolso de R$ 10,00 relativo a frete, tem o dever de ser contabilizada no ativo pelo valor de R$ 510,00. Princípio da Atualização Monetária A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade, art. 8º, nº 750/93, estabelece que “os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem ser reconhecidos nos registros contábeis por meio do ajustamento da expressão formal dos valores dos componentes patrimoniais”. A ciência contábil tem conhecimento que, apesar de admitida de maneira geral como medida de valor, a moeda não representa unidade invariável em termos do poder aquisitivo. Dessa forma, o princípio em questão parte da observação de que a moeda é volúvel e que os valores, nela sendo expressos, tem por obrigação fazer o reajuste para um valor que possa sempre representar com maior proximidade da realidade. A Resolução do Conselho Federal de Contabilidade, art. 8º, nº 750/93, ressalta que: Parágrafo Único – São resultantes da adoção do Princípio da Atualização Monetária: I – A moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante em termos do poder aquisitivo; II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais (art. 7º), é necessário atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fi m de que permaneçam substantivamente corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por consequência, o do Patrimônio Líquido; III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas, tão- somente, o ajustamento dos valores originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. Exemplo: Podemos ter como exemplo o aluguel de uma casa. No primeiro contrato o valor do aluguel é de R$ 750,00 depois de um ano há um reajuste para R$ 850,00. Outro exemplo característico é o fato de comprarmos dois quilos de carne com R$ 10,00 nesse ano, sendo que no ano que vem vamos conseguir comprar apenas um quilo de carne com esse montante de dinheiro. Quando com um mesmo valor em dinheiro compramos menos mercadorias, podemos dizer que houve uma queda no poder aquisitivo da moeda, por outro lado, quando compramos mais mercadorias com o mesmo valor nominal, dizemos que aumentou o poder aquisitivo da moeda. Um padrão, para ser entendido como tal, não pode sofrer mudanças em sua essência. Como praxe, o Princípio considera o real como uma unidade- padrão de medição, da mesma maneira que o metro, o quilo ou outras medidas físicas. Para certificar a moeda é uniforme, como padrão de mensuração, elege-se uma data-base para exprimir todas as contas dasdemonstrações contábeis que foram publicadas, ou seja, a data do Balanço Patrimonial. Princípio da Competência Esse princípio é baseado no regime de competência. Existem dois regimes contábeis que registram as receitas e as despesas: Regime de Caixa: o registro contábil é executado no momento da efetivação do pagamento ou recebimento. Regime de Competência: o registro contábil é executado no momento que ocorre, mesmo não existindo a efetivação do pagamento ou recebimento. DESPESA RECEITA Disponível em: <http://tudocontabilizando.blogspot.com.br/2010/09/ contabilidade.html> Acesso em: 03 abr. 2012 Contabilidade I 88 Por ser baseado no Regime de Competência, o Princípio estabelece que as receitas e despesas devem ser registradas durante o exercício social que ocorreram, isto é, determinadas pela data de seu fato gerador e não quando existe pagamento ou recebimento. Na Aula 03 citamos a expressão exercício social e agora vamos saber o que significa essa expressão. O que é Exercício Social? Conceito Exercício Social é o período separado pela Contabilidade para demonstrar a situação patrimonial e fi nanceira de uma empresa. Esse período é, geralmente, um ano, e pode coincidir com o ano-calendário ou não. Exemplo: as contas de fornecimento de água e energia referentes ao mês de dezembro de X1 da empresa Come-Come foram pagas em janeiro de X2. Entretanto as despesas foram registradas no mês de dezembro de X1. Esse entendimento vem do Princípio da Competência que diz que o fato gerador é a data que o serviço foi prestado e não a data em que irá ocorrer o pagamento desse serviço. Segundo a Resolução CFC 750, de 29 de Dezembro de 1993, Art. 9º - As receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento. Desse modo, verificamos que: § 1º- O Princípio da COMPETÊNCIA determina quando as alterações no Ativo ou no Passivo resultam em um aumento ou diminuição das mutações patrimoniais, resultantes da observância do principio da OPORTUNIDADE. § 2º – O reconhecimento simultâneo das receitas e despesas, quando correlatas, é conseqüência natural do respeito ao período em que ocorrer sua geração. § 3º – As receitas consideram-se realizadas: I – nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou assumirem compromisso fi rme de efetivá-lo, quer pela investidura na propriedade de bens anteriormente pertencentes à ENTIDADE, quer pela fruição de serviços por esta prestados; II – quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou maior; III – pela geração natural de novos ativos independentemente de intervenções de terceiros; IV – no recebimento efetivo de doações e subvenções. § 4º – Consideram-se incorridas as despesas: I - quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua propriedade para terceiro; II – pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo; III – pelo surgimento de um passivo sem o correspondente ativo. Exemplo: Outro exemplo é a prestação de serviços de vigilância. A empresa Security prestou serviços no mês de março, porém estes somente serão faturados no mês de abril e recebidos no mês de junho. Essa receita deve ser contabilizada no mês de março, pois devem ser registrados quando o serviço é prestado e não quando a NF será fatura ou o serviço recebido. Princípio da Prudência Segundo o art. 10º, da Resolução nº 750/1993, do Conselho Federal de Contabilidade, o Princípio da Prudência determina “a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior para os do Passivo, sempre que se apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o Patrimônio Líquido”. Observem os sete Princípios fundamentais da Contabilidade descritos na Resolução do Conselho Federal de Contabilidade de nº 750/93 e consagrados pela maioria dos autores. Assim, temos que: § 1º – O Princípio da PRUDÊNCIA impõe a escolha da hipótese de que resulte menor patrimônio líquido, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos demais Princípios Fundamentais de Contabilidade. § 2º – Observado o disposto no art. 7º - O Princípio da PRUDÊNCIA somente se aplica às mutações posteriores, constituindo-se ordenamentos indispensáveis à correta aplicação do Princípio da COMPETÊNCIA. § 3º – A aplicação do Princípio da PRUDÊNCIA ganha ênfase quando, para defi nição dos valores relativos às variações patrimoniais, devem ser feitas estimativas que envolvem incertezas de grau variável. 89 Art. 11º – A inobservância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade constitui infração nas alíneas “c”, “d” e “e” do art. 27º, do Decreto-lei n º 9295, de 27 de maio de 1946 e, quando aplicável, ao Código de Ética Profi ssional do Contabilista. Art. 12 º - Revogada a Resolução CFC nº 530/81; esta Resolução entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 1994. Além desses sete princípios, existem outros princípios citados por outros autores: • Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas e com os Períodos Contábeis; • Princípio da Periodicidade das Demonstrações Contábeis; • Princípio da Ética e da Legalidade; • Princípio da Legitimidade dos Registros. Agora, para continuar a nossa construção do conhecimento, na próxima seção vamos falar um pouco sobre as Convenções Contábeis. 2 - Compreendendo as convenções contábeis As convenções são consideradas as restrições aos princípios contábeis. São tidas também como normas de caráter prático que devem ser seguidas, como guias, auxiliando o trabalho do profissional contábil. Não são consideradas criadoras de definições de critérios contábeis. 2.1 – A classificação das convenções contábeis As Convenções Contábeis são divididas em: • Convenção da Objetividade; • Convenção da Materialidade; • Convenção da Consistência. Vamos estudar agora cada uma das Convenções Contábeis: Convenção da Objetividade O contador deve ser extremamente objetivo. Para realizar os registros contábeis ele deve sempre observar a subjetividade do lançamento contábil, baseando-se em elementos objetivos. Qualquer valor registrado deve possuir documento hábil que avalize seu lançamento, o objeto deve ser suscetível de medição e o contador não pode imprimir marca pessoal na avaliação do objeto. Adotar uma atitude objetiva no registro dos fatos administrativos é ser neutro e imparcial diante da realidade patrimonial da empresa. Segundo Hendriksen e Van Breda (1999), a objetividade tem sido conceituada de maneiras distintas por pessoas e contadores diferentes, a saber: a) mensurações e avaliações de caráter impessoal ou que se configuram fora do pensamento da pessoa ou pessoas que as estão realizando; b) mensurações baseadas no consenso profissional de experts qualificados; c) mensurações e avaliações baseadas em evidências e documentação verificável; d) valor da dispersão estatística das mensurações de um atributo, quando efetuadas por vários pesquisadores. Em seu primeiro aspecto, não é muito fácil, na prática, separar completamente a qualidade intrínseca do que está sendo mensurado das crenças, mesmo que científicas do pesquisador. Assim, afirmamos que o ponto de transferência é o mais objetivo para o reconhecimento da receita, pois existe um valor de mercado que independe da pessoa do avaliador. Embora isso seja verdadeiro, o pesquisador precisa tomar decisões sobre o valor do ativo que está sendo dado em troca. Assim, mesmo este sentido de objetividade pode conter em si algo de subjetivo. Quanto ao segundo aspecto, talvez seja o que tenha maior peso no estágio atual de desenvolvimento da disciplina. Caracteriza-se como sentido de objetividade típico de uma disciplina praticada por profissionais liberais. Assim,se por meio da reunião de vários experts em comitês de pesquisa chegar-se a consenso sobre certo procedimento ou mensuração, mesmo que tais mensurações ou critérios não sejam suportados por evidências objetivas (no sentido mais material e restrito do termo), ainda assim, por representarem o resultado de um processo psicossocial de percepção por parte de segmento autorizado da profissão, tornam-se objetivos. No que se refere ao terceiro critério, a ênfase consubstancia-se mais na evidência do que na Contabilidade I 90 ATENÇÃO !!! De certa forma, os postulados, princípios e restrições são uma variante simplifi cada de tais leis. O ideal, todavia, seria a formulação axiomática da teoria da Contabilidade, já tentada por raros autores e em vias de aperfeiçoamento, nos estudos atuais, rumo a uma explicitação mais adequada. Voce Sabia? A sigla PEPS signifi ca Primeiro que Entra, Primeiro que Sai e é também conhecida por FIFO, iniciais da frase inglesa First In, First Out. Adotando esse critério para valoração dos estoques, a empresa atribuirá às mercadorias estocadas os custos mais recentes. A sigla UEPS signifi ca Último que Entra, Primeiro que Sai, e é também conhecida por LIFO, iniciais da frase inglesa Last In, First Out. Adotando este critério para valoração dos seus estoques, a empresa sempre atribuirá às suas mercadorias em estoque os custos mais antigos, guardadas as devidas proporções com as mercadorias que entraram e saíram do estabelecimento. Fonte: <http://www.exacon.com.br/ete/cfc/cfc110ces.pdf> Acesso em: 31 mar. 2012 mensuração em si. De novo, a receita é reconhecida na base da transferência como evidência. De acordo com Hendriksen e Van Breda (1999), embora a evidência possa ser verificável, a seleção do critério de evidência como base pode ser objeto de viés pessoal. Quanto ao quarto aspecto, a maior ou menor objetividade de um critério de mensuração pode ser avaliada pelo desvio-padrão em relação à média do atributo que está sendo mensurado. Pode acontecer, todavia, que o próprio valor da média não retrate adequadamente o atributo considerado. Por exemplo, consideramos que estamos com PEPS, UEPS e média ponderada. É possível que um dos três, PEPS, UEPS ou média ponderada, revele um menor desvio-padrão à média. Isso apenas significa que as mensurações são mais verificáveis, mas não necessariamente objetivas, cientificamente falando. Pode até ocorrer que um critério de mensuração baseado, digamos, no custo histórico corrigido, apresente maior desvio, mas menor viés. Este último é determinado pelo desvio relativo, caracterizado pelo procedimento de mensuração utilizado e o “verdadeiro” valor da média do atributo que está sendo mensurado. Como, todavia, o verdadeiro valor da média não pode ser determinado, a diferença entre a média estimada e a verdadeira precisa ser calculada na base do julgamento subjetivo e das relações lógicas entre o procedimento de mensuração e o atributo que está sendo avaliado. Frequentemente, na prática, devemos contentar-nos com sentidos menos científicos da objetividade. É evidente que os comitês de experts, antes de emitirem opiniões sobre princípios e procedimento contábeis, podem utilizar-se dos critérios estatísticos focalizados no quarto sentido da objetividade. Não existem dúvidas, todavia, de que a profissão precisa perseguir um sentido de objetividade que caracterize de forma mais nítida a Contabilidade como uma ciência social. Nesse aspecto, é importante que os relacionamentos entre causas e efeitos dos eventos da natureza que afetam os estados patrimoniais tenham explicações convincentes e que tais eventos possam ser produzidos em ambiente de pesquisa social e suas resultantes possam ser previstas. A Contabilidade, assim, deverá chegar a um ponto de sua evolução no qual será possível enunciar as “leis” que relacionam causas e efeitos. Não se questiona, todavia, o sentido mais prático e “profissional” atual da objetividade, conforme apresentado em seu enunciado. A Contabilidade, em igualdade de procedimentos quanto à sua relevância, preferirá os que puderem ser suportados por algum tipo de evidência considerada objetiva (documentos, normas, escritas, consenso profissional etc.). Convenção da Materialidade Para evitar desperdício de tempo e dinheiro, a Convenção da Materialidade dispõe que devem ser registrados na contabilidade apenas os lançamentos dignos de atenção e na ocasião oportuna. Esta convenção tem muito a ver com a análise do custo/benefício da informação. O contador deve, a todo o momento, buscar a exatidão numérica no lançamento, desde que o custo dessa exatidão venha prejudicar a empresa. Valores grandes e relevantes devem ter análise muito mais aperfeiçoada do que os valores pequenos, que podem ser tratados de forma mais simples e resumida. Assim, verificamos que a restrição da Materialidade não pode ser enfocada do ponto de 91 vista apenas interno ou externo. Sem dúvida, no que nos concerne, do ponto de vista do usuário externo, a avaliação subjetiva do efeito de uma informação prestada ou negada, sob a premissa da materialidade ou não, é a mais importante. Porém, não se pode negar que a materialidade ou não, é a mais importante. Diríamos, até, que sua configuração está relacionada às metas e políticas traçadas pela administração da entidade. Em uma entidade em que as metas são estabelecidas em termos amplos e globais, haverá uma tendência, por parte do sistema contábil, de preocupar-se sempre com a materialidade da informação geral perante a evidenciação do cumprimento ou não de tais metas. Já em entidades cuja administração, por formação, tem o gosto pelo detalhe, o sistema contábil tenderá a adequar-se ao estilo gerencial. Não existe um sentido absoluto de materialidade, nem é possível fixar critérios numéricos precisos, em cada caso, para estabelecer a materialidade ou não de uma cifra. Assim, do ponto de vista do usuário da informação contábil, é material a informação ou cifra que, se não evidenciada ou mal evidenciada, poderia levá-lo a sério erro sobre a avaliação do empreendimento e de suas tendências. Do ponto de vista interno, é material o procedimento ou cifra que, se não processada, afeta a qualidade e a confiabilidade do sistema de informação e mesmo do controle interno. No entanto, não se pode confundir, a rigor, os conceitos de materialidade e de relevância. Algo pode ser material quanto ao valor, isoladamente considerado, e irrelevante, embora tal condição seja rara. Em contrapartida, um valor de certo atributo pode ser pequeno em si, mas relevante quanto às tendências que possa apontar. Exemplo do primeiro aspecto: seria a publicação do orçamento de capital da entidade para os próximos dez anos. Material quanto ao vulto das cifras envolvidas, pode ser não relevante para alguns usuários. Exemplo do segundo aspecto: numa análise de contas a receber, verifica-se que, em cerca de 15% dos casos, apresentam-se pequenos erros. Embora o valor dos erros possa ser de pequena monta, o fato de se evidenciarem em 15% dos registros pode encobrir falhas graves da sistemática e, portanto, relevantes do ponto de vista de auditoria e de controle interno. Não é tarefa fácil, na prática, julgar sobre a materialidade ou não de uma cifra. Entretanto, alguns critérios gerais podem ser tentados: 1. Em relação ao usuário externo, a evidenciação ou não de uma cifra e a rígida adoção ou não dos princípios contábeis serão mais ou menos materiais à medida que se refiram respectivamente: a) a eventos que refletem tendências do empreendimento; ou b) a eventos não repetitivos, que afetam apenas um exercício. 2. As cifras relativas a receitas e despesas operacionais, via de regra, são mais materiais, para a avaliação de tendência, do que os ganhos e perdas ou efeitos de exercício anteriores; 3. As cifras derivantes de mudanças de critérios utilizados no passado são materiaiscom relação à avaliação do usuário. Na verdade, tal evidenciação se torna crítica, em alguns casos; 4. Do ponto de vista interno, os extremos de detalhes contábeis usualmente são imateriais para a qualificação da informação, como subcontas até o quinto grau ou o famoso exemplo de Anthony de calcular o custo do uso diário dos lápis dentro da empresa, realizando mensurações entre as diferenças de comprimento do lápis no dia anterior e no atual. Entretanto, materialidade não significa desprezo pelo detalhe em si, se este estiver encobrindo problemas maiores. Conquanto a mensuração da materialidade seja objeto de estudos mais recentes, tal conceito reservará, sempre, uma alta dose de julgamento e de bom senso por parte de cada contador, em cada situação. Convenção da Consistência A Convenção da Consistência determina que os processos contábeis uma vez adotados, não devem ser alterados com frequência para não dificultar a análise dos demonstrativos contábeis. Claro que se for necessário uma alteração para melhoria e evolução dos processos ela deverá ser realizada desde que devidamente evidenciada nas notas explicativas e os efeitos dela decorrentes devem ser bem avaliados e enunciados. Contabilidade I 92 Essa convenção (também conhecida por uniformidade), de grande importância na Contabilidade, deve também ser entendida à luz das restrições de entendimento por parte dos usuários da informação contábil. Porém, deve ser entendido que os contadores deverão refletir bastante, antes de adotar determinado procedimento de avaliação, a fim de haver a maior sequência possível de exercícios com a utilização dos mesmos procedimentos de avaliação. Isso significa, contudo, que, mesmo ocorrendo mudanças nos cenários ou uma reflexão sobre a melhor utilização de outro critério, a Contabilidade deva, apenas para não alterar a sequência, deixar de introduzir essa melhoria. Qualquer mudança de procedimento que seja material deverá ser claramente evidenciada em notas explicativas, e os efeitos dela decorrentes, tanto sobre o balanço quanto sobre o resultado, devem ser mensurados e bem enunciados. Como complemento à possibilidade de avaliação de tendência, é fundamental que haja consistência, também, nos períodos abrangidos pelas demonstrações. Por parte do usuário, deve ser entendido que a Contabilidade é uma linguagem especial e que nem todos podem, livremente, falar e escrever sem o auxílio de um intérprete (um técnico). Por mais que se procure preservar a clareza e a consistência de procedimentos de um exercício para outro, para maior facilidade de acompanhamento por parte do usuário, isso não deve servir de pretexto para a estagnação na melhoria dos procedimentos, à luz das circunstâncias. Consistência e Materialidade viajam juntas, como de resto todos os postulados, princípios e convenções. No caso destas, fica mais difícil estabelecer regras precisas e matemáticas. Daí a importância de uma sólida base teórica do Contador, que o habilitará a escolher o melhor conjunto de procedimentos em cada circunstância. Devemos conviver com esse conjunto e aplicá-lo da forma mais correta possível, como consequência do melhor de nossos esforços, e sempre lembrando que a nossa responsabilidade, como profissionais e cidadãos, é, antes de mais nada, social. Assim, vamos continuar a nossa produção de conhecimentos, estudando na próxima seção as normas da Contabilidade. Vamos lá? 3 - As Normas da Contabilidade ELMO ASA BASTÃO SERPENTES → Pensamento elevado → Diligência → Investigação → Pesquisa → Aplicação → Zelo → Poder → Sabedoria Disponível em: <http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com. br/2011/09/saudacoes-amarelas.html> Acesso em: 03 abr. 2012. De acordo com Hilário Franco (2007): As normas contábeis são convencionais e não fundamentais para o registro de fatos e elaboração de demonstrações e informações contábeis, devendo ser interpretadas como regras complementares, obedientes aos Princípios Fundamentais e necessárias como padrões de conduta ou guias-de- orientação para o exercício profi ssional. O Conselho Federal de Contabilidade, na Resolução CFC nº 751, de 29 de dezembro de 1993, definiu sobre as Normas Brasileiras de Contabilidade, que representam regras objetivas de conduta. Segundo essa Resolução: Art. 2º As Normas classifi cam-se em Profi ssionais e Técnicas, sendo enumeradas sequencialmente. § 1º As Normas Profi ssionais estabelecem regras de exercício profi ssional, caracterizando-se pelo prefi xo NBC P. § 2º As Normas Técnicas estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade, caracterizando-se pelo prefi xo NBC T. Caros(as) alunos(as), parabéns por terem chegado até aqui. Esses conhecimentos serão muito relevantes à sua carreira. Espero, sinceramente, que suas expectativas sobre essa disciplina tenham sido alcançadas. Chegamos, assim, ao final de nossa última aula. Espero que agora tenha ficado mais claro o entendimento de vocês sobre os princípios, as normas e as convenções contábeis. 93 Ao final de nossa disciplina, podemos afirmar que construímos conhecimentos interessantes e essenciais para a nossa formação enquanto futuros profissionais da área de Administração. Retomando a aula Parece que estamos indo bem! Então, para encerrar a Aula 08, vamos recordar os temas que foram abordados: 1 - Levantamento teórico dos princípios contábeis A ciência contábil se norteia através de princípios, que nada mais são que critérios e normas de procedimentos a serem seguidos, ou seja, as regras em que se firmam toda a estrutura teórica para a escrituração e análise contábil. O objetivo dos Princípios e Convenções Contábeis, portanto, é conseguir a uniformização dos atos e fatos administrativos, bem como das demonstrações contábeis deles decorrentes, homologados por órgãos internacionais de contabilidade. Os Princípios Fundamentais de Contabilidade são: Princípio da Entidade; Princípio da Continuidade; Princípio da Oportunidade; Princípio do Registro pelo Valor Original; Princípio da Atualização Monetária; Princípio da Competência; Princípio da Prudência. Além desses sete princípios, outros autores citam também outros princípios: Princípio do Confronto das Despesas com as Receitas e com os Períodos Contábeis; Princípio da Periodicidade das Demonstrações Contábeis; Princípio da Ética e da Legalidade; Princípio da Legitimidade dos Registros. 2 - Compreendendo as Convenções Contábeis As convenções são consideradas as restrições aos princípios contábeis. São tidas também como normas de caráter prático que devem ser seguidas, como guias, auxiliando o trabalho do profissional contábil. As Convenções Contábeis são divididas em: Convenção da Objetividade; Convenção da Materialidade; Convenção da Consistência. 3 - As Normas da Contabilidade As Normas Brasileiras de Contabilidade representam regras objetivas de conduta, são convencionais e não fundamentais para o registro de fatos e elaboração de demonstrações e informações contábeis, conforme definiu o Conselho Federal de Contabilidade, na Resolução CFC nº 751, de 29 de dezembro de 1993. As Normas da Contabilidade classificam-se em: • Profissionais - estabelecem regras de exercício profissional. • Técnicas - estabelecem conceitos doutrinários, regras e procedimentos aplicados de Contabilidade. BRAGA, Hugo Rocha; ALMEIDA, Marcelo Cavalcanti. Mudanças Contábeis na Lei Societária – Lei 11.638, de 28-12-2007. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2008. CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE. Princípios Fundamentais e Normas Brasileiras de Contabilidade: Auditoria e Pericia. 3. ed. Brasília: CFC, 2008. ERNEST & YOUNG e Fipecafi. Manual de Normas Internacionais de Contabilidade. 1. ed. São Paulo: Atlas, 2010. HENDRIKSEN, Eldon S.; VAN BREDA, Michael F. Teoria da contabilidade. 5. ed. Traduzida por Antônio Zoratto Sanvicente. São Paulo: Atlas, 1999. IUDÍCIBUS, Sérgio de; José CarlosMarion. Contabilidade Comercial: Atualizado conforme Lei 11638/07 e MP nº 449/08. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2009. RUSSO, F e OLIVEIRA, N de. Manual Prático de Constituição de Empresas. 11. ed. São Paulo: Atlas, 2004. SÁ, Antônio Lopes de. Dicionário de contabilidade – 9. ed. (rev. e ampl.). São Paulo: Atlas, 1995. SCHMIDT, Paulo; SANTOS, José Luiz dos. História da Contabilidade: Foco na Evolução das Escolas do Pensamento Contábil. São Paulo: Atlas, 2008. Comissão de Valores Mobiliários (CVM) - Deliberação CVM Nº 29, de 05.02.1986. Disponível em: <http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/ atos/exiato.asp?File=/deli/deli029.htm>. Acesso em: 30 mar. 2012. Vale a pena Vale a pena ler Vale a pena acessar Contabilidade I 94 Conselho Federal de Contabilidade. Resoluções e Pronunciamentos. Brasília: Disponível em: <http:// www.cfc.org.br/>. Acesso em: 30 mar. 2012. Escrituração Contábil. Disponível em: <http:// www.nfe.fazenda.gov.br>. Acesso em: 30 mar. 2012. Contabilidade Financeira. Disponível em: <http:// contabilidadefinanceira.blogspot.com.br/2011/10/ ifrs-no-brasil.html>. Acesso em: 03 abr. 2012. Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas. Disponível em: <http://www.otoc.pt/pt/a-ordem/comissoes/ historia-da-contabilidade/regulamento/>. Acesso em: 03 abr. 2012. Caso tenham sugestões, comentários, críticas ou tenham fi cado com dúvidas, acessem o ambiente virtual e utilizem as ferramentas adequadas para interagir com seu professor e com seus colegas de curso.
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