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AULA 2 POLUENTES ATMOSFÉRICOS

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AULA 2 – POLUENTES ATMOSFÉRICOS
� Histórico da poluição atmosférica
� Classificação das fontes de poluição
� Poluentes primários e secundários
� Características dos principais poluentes atmosféricos: gases e partículas
1
Professor André Pereira Rosa
Engenheiro Ambiental - UFV
Professor Adjunto do curso de Engenharia Agrícola e Ambiental - UFV
2
É uma alteração indesejáveldas características químicas,
físicas ou biológicas da atmosfera, litosfera ou hidrosfera
que possa causarprejuízos à saúde, à sobrevivência ou às
atividades dos seres humanos e outras espécies, ou ainda
deteriorar materiais.
O conceito poluição implica nadegradação, perda de
qualidade.
POLUIÇÃO
� Definição: liberação na atmosfera de qualquer substância
(partículas ou gases) que altere a constituição natural do ar,
afetando negativamenteespécies animais e vegetais, ou
provocando modificações físico-químicas nos minerais.
� Sério problema ambiental que vemse agravando,
principalmente, nos grandes centros urbanos e/ou
industriais.
� Estudos indicamuma forte correlação entre poluição do ar e a
ocorrência deprejuízos à saúde humana, ecossistemas e
construções.
Poluição atmosférica
3
4
� A poluição atmosférica é um dos 
problemasambientais mais importantes e 
controversos dos tempos modernos, no 
entanto, é também um dos mais antigos 
da humanidade.
� Homem exercia uma relação harmônica 
com o meio ambiente, o que foi se 
perdendo a partir da descoberta do fogo. 
� Cavernas pré-históricas: encontradas 
fuligens.
� Homens pré-históricos tinham, 
escurecimento dos pulmões. 
Histórico da Poluição atmosférica 
5
� Homem nômade → Homem agricultor
� Cidades foram estabelecidas → O meio 
ambiente recebe também resíduos 
produzidos pelos homens. 
� Era pré-cristã: uso do carvão como 
combustível e a falta de saneamento 
básico tornavam o ar aquém do desejável 
(Homero, 850 a.C.–Poema Odisséia): 
� “Danos que a fumaça causavam em 
roupas”.
Histórico da Poluição atmosférica 
6
As primeiras reclamações surgiram em 
Roma à 2 mil anos:
“Logo que deixei o pesado ar de Roma e o 
mau cheiro das chaminés esfumaçadas, que 
se misturando escoavam adiante aquele 
vapor pestilento e a fuligem que envolvia-
nos, eu sentia uma alteração na minha 
disposição”. (filósofo romano Sêneca )
Histórico da Poluição atmosférica 
7
� Sec. XIII (1273) – Rei Eduardo (Inglaterra )
proibiu uso de carvão comalto teor de
enxofre.
� Sec. XVII – planos para transferir as
indústrias deLondres.
� Sec. XVIII – Revolução Industrial: os
danos gerados ao meio ambiente passamde
uma escala regional para escala global .
Histórico da Poluição atmosférica 
8
Histórico da Poluição atmosférica 
Os quadros, pintados pelo impressionista Monet retratama ponte de
Waterloo, entre os anos 1902 e 1903, dão uma idéia da dramática
transformação da cidade de Londres.
Waterloo Bridge; (MONET, 1902). Waterloo Bridge; (MONET, 1903).
9
� 1911: primeiro desastre decorrente de
poluição atmosférica emLondres
(fumaça produzida pelo carvão): 1.150
mortes.
�1948 : EUA (Donora): 30 mortes e
mais de 6.000 internações por
problemas respiratórios.
�1952:Londres: 4.000 mortes.
�1962: Brasil (Bauru): poeira gerada no
processo de extração de óleo de
mamona: 1 morte e reações alérgicas
na população.
Histórico da Poluição atmosférica
10
�Episódios agudos de poluição atmosférica ocorridos no século XX
que chamarama atenção dapopulação, de pesquisadores e das
autoridades.
�A partir do final da década de cinqüenta, nos Estados Unidos ena
Europa, uma série de medidas foramadotadas como objetivo de se
identificar a origemdos poluentes e de se regulamentar padrões de
qualidade do ar, desencadeando medidas de proteção emrelação à
poluição atmosférica emnível mundial.
Histórico da Poluição atmosférica
11
Histórico da Poluição atmosférica
12
Histórico da Poluição atmosférica
13/01/2013 – China
13
Histórico da Poluição atmosférica
14
Histórico da Poluição atmosférica
15
Histórico da Poluição atmosférica
16
Histórico da Poluição atmosférica
TIPOS DE FONTES DE POLUIÇÃO
Fontes fixas:
Indústrias de diferentes tipologias
Emissões variamcomo processo industrial e matéria-prima
17
Vias (fontes linha)
Chaminés (fontes pontuais)
Minas (fontes área/volume)
Shopping (fonte indireta)
18
TIPOS DE FONTES DE POLUIÇÃO
Fontes móveis:
Destaque para os veículos (carro, moto, trem, avião, navios)
• Características dos poluentes variamcom:
Eficiência do motor e tipo de combustível
19
TIPOS DE FONTES DE POLUIÇÃO
20
TIPOS DE FONTES DE POLUIÇÃO
Entende-se como poluente atmosférico qualquer forma de
matéria ou energia comintensidade e emquantidade,
concentração, tempo ou características emdesacordo comos
níveis estabelecidos, e que tornemou possamtornar o ar:
I - impróprio, nocivo ou ofensivo à saúde;
II - inconveniente ao bem-estar público;
III - danoso aos materiais, à fauna e flora.
IV - prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade e às
atividades normais da comunidade.
Poluente atmosférico
(Resolução CONAMA 003/1990)21
Gases: representam cerca de 90% das 
emissões antropogênicas na atmosfera. 
Podem ser produzidos em processos 
de combustão, fusão de minerais, 
vaporização de líquidos voláteis, etc.
Partículas: representa as fases sólida 
e líquida (aerossóis). Podem ser 
produzidos da condensação de vapores 
de metal, poeira da fragmentação de 
materiais, processos de combustão, 
etc.
Tipos de Poluentes
22
• Poluentes Primários – provenientes de uma fonte
identificável. Sãoemitidos diretamente na atmosfera:
PTS, MP10, MP2,5, CO, HC, SOx, NOx.
• PoluentesSecundários– formados na atmosferaa partir
de reações químicas entre os poluentes primários: O3.
COV + NOx + luz O3
23
Tipos de Poluentes
Poluentes Considerados
• Monóxido de Carbono (CO)
• Óxidos de Enxofre (SOx)
• Óxidos de Nitrogênio (NOx)
• Hidrocarbonetos (HC)
• Material Particulado (MP10 e MP2,5)
• Ozônio (O3)
24
Poluentes Considerados
25
http://www.epa.gov/air/airpollutants.html
Expressão da concentração emtermos de razão de massa:
Micrograma por metro cúbico:
3m
μg 1
Poluentes – Unidades de Concentração
Expressão da concentração emtermos de razão de volume:
ppm= uma parte de gás para 1 milhão de volume da mistura
ppb = uma parte de gás para 1 bilhão de volume da mistura
26
PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA
CO (monóxido de carbono)
Processo de combustão incompleta de combustíveisfósseis
(carência de oxigênio na queima)
Fontes de emissão:
processamento e queima de combustíveis fósseis
erupções vulcânicas
CO2 (dióxido de carbono)
Composto resultante da combustão completa
Gerado no processo aeróbio de respiração 27
SOx
Compostos de SO2 e SO3
Fontes de emissão:
processamento e queima de combustíveis fósseis
erupções vulcânicas
28
PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA
Material particulado
• Partículas sólidas ou líquidas na atmosfera
• Fontes de emissão:
Naturais: erupções vulcânicas, ação do vento sobre o solo
Antropogênicas: queima de combustíveis
NOx
• Antropogênica: processos de combustão 
• Natural: descargas elétricas na atmosfera
N2 + O2→ 2 NO (óxido nítrico) 29
PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA
Amônia (NH3)
Indústrias químicas e de fertilizantes
Processos naturais (biogênicos) na água ou no solo
Metais
Tipo de material particulado: processos de mineração e combustão
Calor
Forma de poluição atmosférica por energia
30
PRINCIPAIS POLUENTES NA ATMOSFERA
POLUENTES ATMOSFÉRICOS
Degradação da qualidade do ar: alteração adversa da qualidade do ar
Poluentes: substâncias capazes de degradar a qualidade do ar
Gasosos – dissolvidos na atmosfera
Líquidos e sólidos – suspensos na atmosfera
Estimativa das emissões anuais globais de poluentes 31
Principais formas: SO2 e SO3
Fontes de emissão 
Antropogênica: processamento e queima de combustível fóssil 
(carvão), fabricação de ácido sulfúrico, processamento da pirita 
(FeS2): 4 FeS2 + 15 O2 +14 H2O = 4Fe(OH)3 + 8 H2SO4
Natural: atividade vulcânica
SO2 + H2O � H2SO3
H2SO3 + H2O � H2SO4 (ácido sulfúrico) 32
Óxido de enxofre (SOx)
Emissões Vulcânicas
Mt. Etna injects in the upper atmosphere 
several thousand tons of SO2/year. Data 
from MISR and ASTER
Mt. Pinatubo injected 20 million tons of sulfur 
dioxide into the stratosphere!
The sulfur dioxide was observed around the 
globe in the equatorial regions
Mount Pinatubo - June, 1991
O Monte Pinatuboé um estratovulcão ativo 
localizado nas Filipinas. 33
Óxido de enxofre (SOx)
34
Tendência das emissões de SOx nos EUA
Óxido de enxofre (SOx)
� Variação histórica influenciada pelo uso do carvão como 
combustível na atividade industrial e na geração de eletricidade.
� O enxofre no carvão se converte emSO2 sob altas temperaturas
da combustão. O qual é irritante ao pulmão e causador de doenças
respiratórias.
� O H2SO4 irrita os finos vasos sanguíneos da região pulmonar,
fazendo comque incheme bloqueiema passagemde ar.
35
Óxido de enxofre (SOx)
Óxido de enxofre (SOx)
Chuva ácida 
(corrosão de rochas, 
em especial o 
calcácio)
36
� O aerossol de H2SO4 corrói superficies por dissolver o calcário.
CaCO3 + 2H+↔ Ca+2 + CO2 + H2O
� Desgaste de vitrais pelo ácido sobre o componente mineral do
vidro. 2Fe + O2 + 4H+↔ 2Fe+2 + 2H2O
Óxido de enxofre (SOx) – Controle de emissões
37
1) Uso de chaminés para facilitar a dispersão do poluente.
2) Emtermoelétricas que promovema queima do carvão (geração de
SO2) tem-se como opção o uso de purificadores químicos.
CaCO3 (pasta de calcário)+ SO2 ↔ CaSO3 (sulfito de cálcio)+ CO2
Apesar do calcário ser barato, o CaSO3 apresenta problemas de
disposição.
3) De forma alternativa, pode-se usar o Ca(OH)2 que é mais reativo
(+alcalino) e pode ser injetado no gás de combustão.
4) Remover o enxofre antes ou durante a combustão.
Óxido de nitrogênio (NOx)
Formas predominantes (NO e NO2), gerado em processos:
• Naturais: processos biológicos (adubação nitrogenada)
• Antropogênicos: processos de combustão 
Nitrogênio no combustível
atmosférico
Relevância ambiental: danos à saúde
NO2 + H2O � HNO3 + HNO2 (absorção pelo organismo e geração de ácidos)
NOx
38
� Os principaiscompostos de nitrogêniopresentes na atmosfera
são:nitrogênio gasoso(N2), óxido nitroso(N2O), óxido nítrico
(NO), dióxido de nitrogênio(NO2), o radical nitrato (NO3-),
pentóxido dinitrogênio(N2O5), ácido nitroso (HNO2), ácido
nítrico (HNO3), amônia(NH3), ecianeto de hidrogênio(HCN).
� As maiores preocupações se concentramno NO e NO2 devido
ao significanteaumento das concentrações destes compostos
em função das atividades humanas, além de serviremcomo
base para uma grande variedade de reações atmosféricas.
39
Óxido de nitrogênio (NOx)
� É umgás incolor, inodoro, insípido e apresenta baixa toxidade.
� É produzido por processos naturais biológicos anaeróbios no solo
e na água e pela destruição fotoquímica de compostos de
nitrogênio na estratosfera.
� As principais fontes antropogênicas são descargas de automóveis,
geração de energia elétrica a partir de combustíveis fósseis,
aquecedores industriais e residenciais, etc.
� É produzido a partir da combustão aalta temperatura:
2NOON 22 →+
40
Óxido Nítrico (NO)
� É um gás cuja coloração varia de amarelado a avermelhado em
função da concentração. Apresenta umodor bastante
desagradável. É relativamente tóxico e extremamente corrosivo
devido à sua alta taxa de oxidação:
� Na atmosfera inferior as reações fotoquímicas contribuempara a
formação do dióxido de nitrogênio:
22 2NOO2NO →+
223 ONOONO +→+
RONONORO 22 +→+ 41
Dióxido de Nitrogênio (NO2)
� É incolor, levemente “doce” e relativamente atóxico. É algumas
vezes utilizado como anestésico na medicina e odontologia.
� É produzido por processos naturais microbiológicos (oceano) e
antropogênicos (alterações no solo – fertilizantes, e queima de
combustíveis fósseis.
� Sua vida média na atmosfera é estimada em150 anos (baixa
reatividade). Asprincipais preocupações em relação a este
composto são: a depleção deO3 (estratosfera); a absortividade
térmica(aquecimento global). *230 vezes mais absortividade térmica do que o CO2
Óxido Nitroso (N2O)
42
Dióxido de carbono (CO2)
43
44
Dióxido de carbono (CO2)
Forçamento +
Aquecimento da atmosfera
45
Dióxido de carbono (CO2)
46
Dióxido de carbono (CO2)
Clorofluorcarbono (CFC)
Origem não natural
Provocam o efeito estufa � mudança climática
Destruição da camada de ozônio estratosférico
Na estratosfera: CH3Cl � CH3 + Cl (radiação ultravioleta) 
Cl + O3 � ClO + O2
ClO + O � Cl + O2
Resultado final: formação de O2 e consumo de O3 47
Clorofluorcarbono (CFC)
� Protocolo de Montreal regula a extinção do uso do CFC como
gases refrigerantes
� Substituição por outros compostos menos tóxicos
(HCFC – clorofluorocarboneto, HCF – fluorocarboneto com H e HCF – e outros 
hidrocarbonetos)
48
Clorofluorcarbono (CFC)
49
Dioxinas e furanos
Provenientes da queima de materiais com teores de cloro
Materiais como PVC, lixo urbano e resíduos agrícolas
Relevância ambiental:
Acumulação desses elementos ao longo da cadeia alimentar
• Biocumulação: no organismo
• Biomagnificação: ao longo da cadeia alimentar
50
Monóxido de carbono (CO)
� Gerado em processos de combustão pela queima incompleta
� Sua formação é influenciada pelos processos:
� Estado físico do combustível: ordem crescente de emissão de CO 
Gasoso < líquido < sólido
� Mecanismo usado para realizar a mistura ar combustível
� Proporção ar/combustível na queima: deficiência de ar libera CO
� Gravidade nos países pobres: CO no preparo de alimentos
51
Monóxido de carbono (CO)
� É um veneno asfixiante, pois pode deslocar a ligação do O2 à 
hemoglobina (proteína das hemáceas cuja principal função é o 
transporte de oxigênio).
� Os sítios ativos com Fe na hemoglobina ligam-se com CO 320 
vezes mais firmemente do que com o O2.
52Substituiçao de O2 por CO na hemoglobina
Curva resposta de absorção
de hemoglobina no sangue
Monóxido de carbono (CO)
� Apesar de ser a principal contribuição, as emissões rodoviárias 
reduziram em função dos padrões mais rigorosos de emissões.
53
Tendência das emissões de CO nos EUA
Concentração de CO – Março, 2010.
54
Monóxido de carbono (CO)
� Os Hidrocarbonetos que são compostos orgânicos cuja estrutura
química é formada por hidrogênio (H) e carbono (C). São
encontrados na fase sólida, líquida ou gasosa, dependendo do
número de carbonos de suas estruturas moleculares.
Poluentes Gasosos – Hidrocarbonetos (HC)
55
� Seu odor desagradável é facilmente detectável pelos sentidos humanos.
� Suas emissões para a atmosfera estão relacionadas aosveículos
automotores e processos industriais. São resultantes da queima
incompleta e evaporação de combustíveis e de outros produtos
orgânicos voláteis.
� Os produtos derivados de reações de HC comO2 são os principais
contaminantes atmosféricos. Entre eles cita-se os aldeídos, ácidos,
alcoóis, éteres, ésteres e acetonas.
� O benzeno e substâncias similares (tolueno e xileno) são
contaminantes comuns emáreas urbanas. O grupo mais conhecido é o
PAH (hidrocarbonetos policíclicos Aromáticos) que é umproduto
comum da combustão de vários combustíveis orgânicos. Seu estudo
está ligado ao fato de ser uma substância cancerígena.
� PAN (nitrato de peroxiacetila ). 56
Poluentes Gasosos – Hidrocarbonetos (HC)
� Os HC se dividem em dois grupos: Metano (CH4) e
Hidrocarbonetos não metanos (NMHC).
� As principais emissões antropogênicas estão relacionadas com
áreas urbanas onde verificam-se fontes móveis e estacionárias
que utilizam combustíveis (gasolina e gás), refinarias de
petróleo, indústrias petroquímicas e queima de biomassa.
� As principais emissões naturais estão presentes emregiões de
florestas, pastos e oceanos.
� Em relação às fontes antropogênicas estima-se que cerca de 40%
dos NMHC resultamde atividades de transporte, 32% utilização
de solventes e28% de atividades industriais.
57
Poluentes Gasosos – Hidrocarbonetos (HC)
� Identificação: Estudos têmsido realizados como objetivo de
identificar as diversas espécies de (HC) existentes na atmosfera.
Entretanto, esta caracterização apresenta dificuldades devido a
complexidades dos compostose gastos comamostragem e
análises, principalmente emzonas rurais e regiões remotas.
� Concentrações: A maioria dos dados relativos a HC são
baseados emmedições de NMHC, normalmente realizadas no
período entre 6 e 9 horas da manhã (tráfego intenso).
58
Poluentes Gasosos – Hidrocarbonetos (HC)
� Os HC’s recebemconsiderável atenção emdiversos países
devido à suaimportância em processos fotoquímicosque
ocorrem na atmosfera Formamos Oxidantes
Fotoquímicos.
� O tempo de vida de HC na troposfera varia de horas a dias.
� Pico de concentração: 12h.
59
� No grupo dos HC temos os Compostos Orgânicos Voláteis 
(COV’s), importantes na formação de oxidantes fotoquímicos.
Poluentes Gasosos – Hidrocarbonetos (HC)
� Devido a sua baixa reatividade com OH apresenta relativa abundância na
atmosfera. É um absorvedor térmico* contribuindo para o aquecimento global.
� Assim como o CO2, NÃO é um poluente atmosférico.
� As principais fontes 
antropogênicas de 
emissão de metano são, 
minerações de carvão, 
extrações de gases e 
refinarias de petróleo.
� Entre as fontes 
naturais destacam-se os 
processos de 
decomposições de 
matéria orgânica em 
lagos, pântanos, 
esgotos, etc.
*20 vezes mais que o CO2
60
Metano (CH4)
� “Oxidantes fotoquímicos” é a denominação que se dá à mistura
de poluentes secundários formados pelas reações entre osNOx e
os COV’s, na presença de luz solar, sendo estes últimos
liberados na queima incompleta e evaporação de combustíveis e
solventes.
� O principal produto desta reação é oOzônio (O3), por isso
mesmo utilizado como parâmetro indicador da presença de
oxidantes fotoquímicos na atmosfera.
� Tais poluentes formama chamada névoa fotoquímica ou“smog
fotoquímico”, que possui este nome porque causa na atmosfera
diminuição da visibilidade.
Poluentes Gasosos – Oxidantes Fotoquímicos
61
� Devido aos impactos ambientais, o O3 tem recebido maior
atenção empesquisas e regulamentações.
� Importante : Naturalmente na troposfera, ocorremapenas traços
de ozônio; concentrações elevadas desse gás ocorremna
ESTRATOSFERA.
� As concentrações de O3 na TROPOSFERAtêm aumentado de
forma significativa nos últimos anos.
62
Poluentes Gasosos – Oxidantes Fotoquímicos
Formação do ozônio: TROPOSFERA
MOMOO 32 +→++
ONOhNO2 +→+ ν
Consumo de O3
1
2
3
1)
3)
223 ONOONO +→+2)
63
Poluentes Gasosos – Oxidantes Fotoquímicos
Formação do ozônio: interferência do homem
MOMOO 32 +→++
ONOhNO2 +→+ ν
RONORONO 22 +→+
� A Produção de Ozônio na Troposfera
está relacionada com as concentrações
de HC’s e NOx na atmosfera.
� O aumento das concentrações de O3
ocorre pela presença de RO2* na
atmosfera. O NO se ligará
preferencialmente à esse composto.
3x O)h(radiaçãoNOHC →ν++
2
3
1
1)
2)
3)
Oxi. do HC
64
Poluentes Gasosos – Oxidantes Fotoquímicos
*O RO2 é gerado pela oxidação de HC’s.
Com base nas informações adquiridas até agora, explique os diferentes tempos de
ocorrência dos picos de concentrações dos poluentes NO, NO2 e O3.
65
Poluentes Gasosos – Oxidantes Fotoquímicos
Ozônio (O3)
Poluente secundário formado por processos químicos e radiação 
solar na troposfera.
Ocorrência típica: Países de clima temperado no verão
66
“É esta fumaça horrenda que obscurece nossas igrejas e faz 
nossos palácios parecerem velhos, que suja a roupa e corrompe as 
águas... ( e está) misturada tão universalmente com o de outra 
forma íntegro e excelente ar, que os habitantes de (Londres) 
respiram apenas uma neblina impura e espessa, acompanhada por 
um vapor fuliginoso e nojento, que os torna sujeitos a mil 
inconveniências, corrompendo os pulmões e desordenando todo o 
hábito de seus corpos; de forma que catarros, tísicas, tosses,e 
esgotamento assolam mais nesta cidade do que em todo o resto do 
mundo.” John Evelyn (1661)
Poluentes Atmosféricos – Material Particulado
67
Partículas em suspensão – fontes de emissão
� Origemnatural: erupções vulcânicas, ventos sobre regiões desérticas
� Antropogênicas: processos de combustão
Formação do material particulado (MP) varia com:
Estado físico do combustível: ordemcrescente de formação de MP
Gasoso < líquido < sólido
Mecanismo usado para realizar a mistura ar combustível
Proporção ar/combustível na queima: deficiência de ar gera fuligem
68
Partículas em suspensão – relevância ambiental
� Natureza química – geramefeitos sobre a saúde (câncer,
problemas respiratórios, irritação nos olhos).
� Presença de substâncias absorvidas nas partículas (metais
pesados, dioxinas e furanos…)
69
� Efeito sinérgico entre o MP e partículas de SO2�Smog Industrial
� Fonte: queima de carvão e óleo combustível (aquecimento
doméstico)
� Típico de regiões frias e úmida
Pico de concentração:
Inverno emcondições críticas de dispersão atmosféricas (inversão
térmica)
70
Partículas em suspensão – relevância ambiental
71
Partículas em suspensão – relevância ambiental
a) smog industrial, ou smog cinza, ocorre quando carvão é
queimado e a atmosfera está úmida (ex. Londres);
b) smog fotoquímico, ou fumaça castanha, ocorre empresença
de luz solar agindo sobre poluentes veiculares
� Diâmetro aerodinâmico: equivalente como referencial para uma
partícula esférica de densidade unitária (1 g/cm3) que se deposita
a uma velocidade padrão.
� O tamanho é fundamental pois determina o tempo de vida da
partícula na atmosfera, os efeitos emrelação ao espalhamento da
luz e a deposição nos pulmões humanos.
Definição
72
Partículas em suspensão – Material Particulado
� São pequenas partículas, sólidas ou líquidas, presentes na
atmosfera sob variado tamanho, composição química e origem.
� Até 1989 a legislação brasileira preocupava-se apenas comas
partículas totais emsuspensão (PTS): diâmetro aerodinâmico
menor que 100μm (menor que 50μm).
Definição
73
Partículas em suspensão – Material Particulado
� São as partículas mais finas, comdiâmetros menores que 10μm,
consideradas partículas inaláveis (PI), que apresentammaiores
riscos à saúde humana.
� O MP se divide emdois grupos:
- Partículas Inaláveis (MP10): diâmetro < 10μm
grossas: 2,5 < diâmetro < 10μm
finas: diâmetro < 2,5μm
- Partículas Respiráveis (MP2,5): diâmetro < 2,5μm
Definição
74
Partículas em suspensão – Material Particulado
� MP10 – diâmetro < 10 µm 
� MP2,5 – diâmetro < 2,5 µm 
Classificação do MP.
Classificação do Material Particulado (MP)
75
Partículas em suspensão – Material Particulado
� Particulado Grosso: 2,5 µm < diâmetro < 10 µm 
� Particulado Fino: diâmetro < 2,5 µm 
Classificação do MP.
Classificação das Partículas Inaláveis (MP10)
76
Partículas em suspensão – Material Particulado
Classificação do Material Particulado (MP)
77
Partículas em suspensão – Material Particulado
Alcance do MP no sistema respiratório humano
78
Partículas em suspensão – Material Particulado
� Depende da origem(fonte emissora) e dos subseqüentes
processos na atmosfera. Existemcentenas de espécies químicas
na atmosfera.
� Considerando as partículas finas (MP2,5) os principais
constituintes são sulfatos, nitratos,carbono, compostos
orgânicos e diversos traços de metais.
� A composição química do particulado grosso (2,5 < diâmetro <
10 µm) não está bemcaracterizado como para o fino*.
*Partículas grossas possuem diversificadas fontes de origem. Podem originar-se a partir
de processos industriais, ressuspensões e erosões do solo, processamento de minerais,
agregados devido as emissões em vias de transporte, cinzas, pólen, demolições, etc.
Composição Química
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Partículas em suspensão – Material Particulado
Exemplos de forma e composição das partículas que compõem o aerossol atmosférico de SP.
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Partículas em suspensão – Material Particulado� O material particulado constitui uma das principais
preocupações da área de qualidade do ar, pois:
- apresenta baixa dispersão;
- grande risco de inalação por homens e animais;
- afeta o clima emescala regional e global;
- apresenta características “incômodas” (poeira).
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Partículas em suspensão – Material Particulado
� Está associada ao material particulado suspenso na atmosfera
proveniente dos processos de combustão.
� Está diretamente relacionada ao teor de fuligemna atmosfera.
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Fumaça
Partículas em suspensão – Material Particulado
� Naturais:emissões por vulcões, incêndios florestais, oceanos,
fontes biológicas (partes de plantas, pólen), entre outras.
� Antropogênicas:veículos automotores, processos industriais,
queima de biomassa, ressuspensão de poeira do solo, entre
outros.
� Pode tambémse formar na atmosfera a partir de gases como
dióxido de enxofre (SO2), óxidos de nitrogênio (NOx) e
compostos orgânicos voláteis (COV’s).
Origem do MP – Fontes de emissão
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Partículas em suspensão – Material Particulado
� A história das partículas (aerossóis) na atmosfera inicia-se após
a emissão destas ou a partir da nucleação envolvendo vapores
condensados.
� Dependendo das diversas características físicas e químicas e
também do meio, as partículas podemmudar de tamanho,
absorver ou liberar moléculas, colidir, aglutinar-se, absorver ou
condensar vapor de água, ou seremremovidas por diversos
processos (chuva).
Comportamento das partículas na atmosfera
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Partículas em suspensão – Material Particulado
� A água é um dos principais componentes para diversas
partículas atmosféricas. O comportamento destas emfunção das
variações na umidade do meio são importantes para o ciclo
hidrológico, para o balanço de energia, para as químicas da
atmosfera e para os fenômenos óticos.
� Em relação ao espalhamento da luz e à absorção e irradiação de
energia térmica, o tamanho, a geometria e a composição química
são importantes características das partículas.
Comportamento das partículas na atmosfera
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Partículas em suspensão – Material Particulado

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