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AVALIAÇÃO DIETÉTICA SOFIA 2020.pdf Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Nutrição Josué de Castro Programa de Pós-Graduação em Nutrição Avaliação Dietética Professora: Sofia Kimi Uehara Professora Adjunta do Departamento de Nutrição Aplicada/UERJ Março/2020 • Métodos objetivos (avaliação) Antropométrica; Composição corporal; Bioquímica; DIETÉTICA. • Métodos subjetivos EXAME FÍSICO; Avaliação subjetiva global. AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Métodos utilizados: Fonte: Cuppari (2002) AVALIAÇÃO NUTRICIONAL Avaliação Nutricional Diagnóstico Nutricional Intervenção Nutricional AVALIAÇÃO DIETÉTICA AVALIAÇÃO DIETÉTICA 1) Quais são os métodos de avaliação dietética? 2) Quais são as diferenças entre os inquéritos dietéticos? 3) Quais são os fatores que influenciam na qualidade dos dados coletados? MÉTODOS RETROSPECTIVOS • Avaliam consumo alimentar do passado imediato ou de longo prazo: recordatório de 24 horas; questionário de frequência alimentar; anamnese ou história alimentar. Fontes: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) RECORDATÓRIO DE 24 HORAS RECORDATÓRIO DE 24 HORAS • Mais utilizado → avaliação do consumo alimentar → indivíduos e grupos populacionais; • Entrevista → entrevistado descreve: consumo de alimentos e bebidas nas últimas 24 horas ou do dia anterior; registro manual ou uso de computador. Fontes: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) APRESENTAR MODELO Se …… RECORDATÓRIO DE 24 HORAS 1) Consumo de alimentos e bebidas nas últimas 24 horas Fontes: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) Opta-se pelo processo inverso Da última refeição para a primeira refeição RECORDATÓRIO DE 24 HORAS 2) Consumo de alimentos e bebidas do dia anterior Fontes: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) Desde a meia noite de anteontem até a meia noite do dia anterior RECORDATÓRIO DE 24 HORAS Fontes: Kac et al (2007), Fisberg et al (2008) e Tirapegui & Ribeiro (2009) • Quando aplicado uma única vez, estima o consumo atual e não, o consumo habitual Dieta atual → média do consumo alimentar em um curto período de tempo corrente; Dieta habitual → média do consumo alimentar em um período de tempo determinado (meses ou um ano). RECORDATÓRIO DE 24 HORAS Fontes: Kac et al (2007), Fisberg et al (2008), Moreira & Chiarello (2008) e Tirapegui & Ribeiro (2009) • Estimativa do consumo habitual múltiplos recordatórios ♦ maneira seriada e em dias não consecutivos; ♦ dias atípicos (fim de semana, feriado). Vitaminas A e C → 20 a 50 dias QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Fonte: Fisberg et al (2008) • Lista de alimentos/preparações previamente definida; • Entrevista, auto-administrado ou enviado (correio ou computador); • Entrevistado deve indicar a frequência de consumo em um determinado período de tempo: Dia/semana/ mês/ano Fonte: Fisberg et al (2008) ♦ Finalidades: • estimar o consumo habitual (indivíduos e grupos populacionais); • estudos epidemiológicos → relação entre a dieta e as doenças crônicas não transmissíveis; QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Fonte: Fisberg et al (2008) • Tipos: a) questionário de frequência alimentar (QFA) qualitativo visão superficial da qualidade da dieta; não permite avaliação do consumo em números. Quantas vezes o leite é consumido? QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Fonte: Tirapegui & Ribeiro (2009) • Classificação do consumo alimentar, segundo o QFA QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Fonte: Fisberg et al (2008) • Tipos (continuação): b) QFA semi-quantitativo tamanho de uma porção é especificado → estimar o consumo alimentar em quantidade Com que frequência uma xícara de leite é consumida? QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Fonte: Fisberg et al (2008) • Tipos (continuação): c) QFA quantitativo entrevistado descreve o tamanho (P/M/G) da porção consumida em relação à porção de referência → uso de instrumentos visuais. D = dia; S = semana; M = mês; A = ano; P = pequena; M = média; G = grande; N = nunca QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR MODELOS DE QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR F on te : S ic h ie ri e t al ( 19 9 8 ) – Q F A e la b or ad o e v al id ad o pa ra t ra b al h ad or e s ad ul to s d o R io d e J an e ir o F on te : S ic h ie ri e t al ( 19 9 8 ) – Q F A e la b or ad o e v al id ad o pa ra t ra b al h ad or e s ad ul to s d o R io d e J an e ir o F on te : S ic h ie ri e t al ( 19 9 8 ) – Q F A e la b or ad o e v al id ad o pa ra t ra b al h ad or e s ad ul to s d o R io d e J an e ir o Fonte: Sichieri et al (1998) – QFA elaborado e validado para trabalhadores adultos do Rio de Janeiro Fonte: Fisberg et al (2008) • Construção → lista de alimentos: composta pelos alimentos habitualmente consumidos pela população estudada; Listas pequenas (<50 alimentos) não avaliam corretamente e lista muito grandes (>100 alimentos) favorecem a fagida ou tédio → estudo piloto (exclusão de alimentos menos frequentes). QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Fontes: Fisberg et al (2008) e Tirapegui & Ribeiro (2009) • Construção → lista de alimentos (continuação): quando se pretende avaliar um nutriente em específico: Lista composta apenas por alimentos-fonte de ferro e das substâncias que interferem na sua absorção. QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR Ferro Usar QFAs validados ANAMNESE OU HISTÓRIA ALIMENTAR • Entrevista → descrição de todas as refeições e alimentos normalmente consumidos; • Avalia dieta habitual. ANAMNESE ALIMENTAR Fonte: Fisberg et al (2008) Entrevistador para entrevistado: Por favor, me descreva o que o senhor normalmente come ……. APRESENTAR MODELO MÉTODOS PROSPECTIVOS • Registram a informação presente • Tipo registro alimentar ou diário alimentar. Fonte: Fisberg et al (2005) e Miranda et al (2012) REGISTRO ALIMENTAR • Formulário preenchido pelo indivíduo ou pessoa responsável → anotados todos os alimentos e bebidas consumidos (inclusive fora do lar) ao longo de um ou mais dias → 3 a 15 dias; • No mínimo 3 dias → (2 não consecutivos e 1 que represente o final de semana); • Períodos longos de registros → comprometem a adesão. Fonte: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) REGISTRO ALIMENTAR • Avalia a ingestão atual (indivíduo ou grupo populacional); • Para a avaliação da ingestão habitual → vários registros obtidos mensalmente (a cada 2 – 3 meses) em um intervalo de 6 a 12 meses ou mais; Fontes: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) REGISTRO ALIMENTAR • Pode ser feito por meio de: a) métodos visuais: fotos dos alimentos a serem consumidos e sobras câmera fotográfica; instrução (quando e como fotografar os alimentos); não permite identificar → diet, light, frito ou assado; porções consumidas comparadas com porções padrão. Fonte: Fisberg et al (2005) REGISTRO ALIMENTAR • Pode ser feito por meio de (continuação): pesagem dos alimentos (balança; pesagem antes do consumo); registro do tamanho da porção consumida em medidas caseiras → registro estimado; Fontes: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) APRESENTAR MODELO Quais são os fatores que influenciam na qualidade dos dados coletados? ENTREVISTADO ENTREVISTADOR ENTREVISTADO Quadro 1: Tipos de entrevistados e condutas dos entrevistadores Fonte: Soares & Maia (2013) ENTREVISTADO Fonte: Soares & Maia (2013) ENTREVISTADO MOTIVAÇÃO Capacidade do entrevistado em estimar as quantidades consumidas Fonte: Fisberg et al (2008) ENTREVISTADO Instrumentos visuais Álbum fotográfico ÁLBUM FOTOGRÁFICO Fonte: Zabotto et al (1996) Copo americano duplo Copo americano normal Escumadeira pequena Escumadeira média Xícara de chá Xícara de cafezinho Colheres Café Chá Sobremesa Sopa Arroz Prato fundo Cheio Raso Nivelado Colher de sopa Cheia Rasa Nivelada Fonte: Zabotto et al (1996) ÁLBUM FOTOGRÁFICO Escumadeira média Colher de arroz Pedaço Grande Médio Pequeno Fatia Pequena Média Grande Fonte: Zabotto et al (1996) ÁLBUM FOTOGRÁFICO Além disso, …. • Capacidade do entrevistado em recordar, de forma precisa, seu consumo alimentar: idade → idosos; escolaridade; presença de algum tipo de deficiência. presença de acompanhante. Fontes: Fisberg et al (2008) e Tirapegui & Ribeiro (2009) Crianças a partir de 12 ou 13 anos podem responder a entrevista, sem a ajuda de adultos ENTREVISTADO ENTREVISTADOR • Postura dos entrevistadores: não controlar a entrevista; expressar juízo de valor durante a entrevista → “só isso?”, “tudo isso?” e “não comeu?”; induzir as respostas → erros frequentes. ENTREVISTADOR Fonte: Tirapegui & Ribeiro (2009) Quadro 2: Abordagens inadequadas e adequadas na entrevista com o recordatório de 24 horas Fonte: Soares & Maia (2013) ERROS FREQUENTES Quadro 2: Abordagens inadequadas e adequadas na entrevista com o recordatório de 24 horas (continuação) Fonte: Soares & Maia (2013) ERROS FREQUENTES Quadro 2: Abordagens inadequadas e adequadas na entrevista com o recordatório de 24 horas (continuação) Fonte: Soares & Maia (2013) ERROS FREQUENTES Quadro 2: Abordagens inadequadas e adequadas na entrevista com o recordatório de 24 horas (continuação) Fonte: Soares & Maia (2013) ERROS FREQUENTES Quadro 2: Abordagens inadequadas e adequadas na entrevista com o recordatório de 24 horas (continuação) Fonte: Soares & Maia (2013) ERROS FREQUENTES ENTREVISTADO ENTREVISTADOR INFORMAÇÃO INCOMPLETA Preenchimento correto ou incorreto? Fonte: Soares & Maia (2013) ERROS FREQUENTES ° Recordatório de 24 horas Preenchimento correto Informações adicionais → consumo de água (8 copos de 200 mL) Fonte: Soares & Maia (2013) Quais são os erros? ERROS FREQUENTES ° Registro alimentar Registro alimentar – preenchimento adequado com miolo branco (integral) branco (integral) (Arcor) Informações que devem ser contempladas nos inquéritos dietéticos • Informações que devem ser contempladas: horário e local; detalhamento do alimento ou preparação; quantidade consumida; tamanho da embalagem; diet, light e adoçantes; marca do produto. Fontes: Fisberg et al (2005) e Tirapegui & Ribeiro (2009) AVALIAÇÃO DIETÉTICA Sempre que possível, solicite ao entrevistado: ° embalagens das preparações industrializadas Acesso aos ingredientes e à composição nutricional Rótulos * Legislação de rotulagem de alimentos industrializados → não abrange todos os nutrientes Fonte: Soares & Maia (2013) • Tendência a se lembrar apenas das grandes refeições Fonte: Tirapegui & Ribeiro (2009) omissão dos lanches ingeridos nos intervalos AVALIAÇÃO DIETÉTICA Fontes: Kac et al (2007), Fisberg et al (2008) e Tirapegui & Ribeiro (2009) Há uma tendência dos indivíduos em superestimar as porções pequenas e subestimar as grandes → álbum fotográfico; Obesos, mulheres, adolescentes e idosos → grupos que mais sub-relatam o consumo; Alimentos comumente omitidos → balas, bebidas, doces, azeite, sal, açúcar, manteiga, margarina, molhos para saladas e outros temperos. AVALIAÇÃO DIETÉTICA EFEITO DAS INFORMAÇÕES INCOMPLETAS SOBRE A ANÁLISE DA INGESTÃO DIETÉTICA Desjejum + almoço + ceia Vamos supor …. Fonte: Leão (2016) *manteiga com sal se manteiga sem sal = 404,2 mg de sódio (total = 1.009,4 mg) * * sem sal Exemplo 1: Desjejum + almoço + ceia Vamos supor …. 549 mg de sódio (10 mL) Exemplo 1: 750 1563 201 Fonte: Tirapegui & Ribeiro (2009) cozida = 51 kcal Exemplo 2: 1 colher (arroz) cheia de batata ……. frita = 140 kcal Fonte: Fisberg et al (2008) Uma mesma preparação, embora receba nomes semelhantes, pode ter receitas diferentes e ser composta de ingredientes distintos, de acordo com a região do país. Exemplo: cuscuz Paraíba → farinha de milho, água e sal; São Paulo → ao estilo português com sardinha e azeitona. Entrevistador → amplo conhecimento dos hábitos e costumes da comunidade, assim como dos alimentos e do seu preparo. Exemplo 3: O QUE FAZER PARA EVITAR OS ERROS FREQUENTES? °Treinamento (entrevistador); ° Orientação (entrevistado); ° Albúm fotográfico; ° Revisar o preenchimento. ♦ Inquéritos dietéticos (vantagens e desvantagens) O que fazer em caso de informações incompletas??? O QUE FAZER? 1a situação ° Ingredientes foram identificados, porém não quantificados utilizar os per capitas teóricos descritos na literatura. ♦ Ver exemplos Fonte: Secretaria de Estado de Educação Minas Gerais (2014) ♦ Molho branco Fonte: Secretaria de Estado de Educação Minas Gerais (2014) 2a situação ° ingredientes não foram identificados nem quantificados → escolher uma “receita padrão”. Ver exemplo O QUE FAZER? Receita padrão Empada de frango 50 min 30 porções Ingredientes Massa: 900 g de farinha de trigo 550 g de margarina (forno e fogão) 2 ovos 2 colheres de sopa de queijo ralado 1 colher de café rasa de sal Recheio: 2 peitos de frango 1 lata de milho 2 tomates sem pele e sem sementes 6 azeitonas 1 cebola pequena picada 1 dente de alho médio picado 2 colheres de sopa rasas de maizena Cálculos Cálculos para identificar a quantidade de cada ingrediente em 1 porção ° No caso da farinha de trigo e da margarina, cujas quantidades já estão em gramas: 900 g de farinha de trigo _____ 30 porções X g de farinha de trigo ______ 1 porção X = 30 g de farinha de trigo ° Quanto aos demais ingredientes, em medidas caseiras, deve-se 1º transformar a medida caseira em gramas: 2 colheres sopa de queijo ralado = 10 g 10 g de queijo ralado _____ 30 porções X g de queijo ralado ______ 1 porção X = 0,33 g de queijo ralado Ingredientes e/ou percentuais de concentrações de algumas preparações ° Açúcar do café normal e pouco doce = 10%; bem doce = 15% . ° Açúcar dos sucos de frutas suco ácido e pouco doce = 10%; suco ácido e bem doce = 20%. Fonte: Soares & Maia (2013) Ingredientes e/ou percentuais de concentrações de algumas preparações ° Arroz com cenoura ou brócolis ou similar arroz = 90%; cenoura ou brócolis ou similar = 10%. ° Canjica de milho verde açúcar= 10%; leite = 30%; milho = 60%. Fonte: Soares & Maia (2013) Ingredientes e/ou percentuais de concentrações de algumas preparações ° Carne bovina cozida com legumes legumes= 30%; restante de carne. ° Carne moída com legumes 1 colher de servir cheia = 60 g (80% de carne; 20% de legumes). Fonte: Soares & Maia (2013) Ingredientes e/ou percentuais de concentrações de algumas preparações ° Mingau açúcar = 10%; espesso (10%), fino (7%) e papa (15%). ° Sopa grossa (50% de ingredientes sólidos), normal (40% de ingredientes sólidos); somente arroz (usar 25 g); se arroz e macarrão (12,5 g de cada; verdura/legume e carne = divisão equitativa; ingrediente referido em > proporção: considerar o dobro dos outros. Fonte: Soares & Maia (2013) Ingredientes e/ou percentuais de concentrações de algumas preparações ° Vitaminas - abacate = abacate (20%), açúcar (10%) e leite (70%); - banana = açúcar (10%), banana (25%) e leite (65%); - mamão, melão, acerola, manga ou goiaba = açúcar (10%), fruta (30%) e leite (60%). Fonte: Soares & Maia (2013) Como avaliar os resultados obtidos? 1o = converter as medidas caseiras em g/mg/mL; 2o = tabelas de composição de alimentos ou programas computacionais (p.ex. Food Processor). ANTES DE TUDO….. CIRCUNFERENCIA MUSCULAR DO BRACO.jpg DOBRA CUTANEA TRICIPITAL.jpg EXAME FÍSICO 2020.pdf Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Nutrição Josué de Castro Programa de Pós-Graduação em Nutrição Curso de Especialização em Nutrição Clínica EXAME FÍSICO Professora: Sofia Kimi Uehara Professora Adjunta do Departamento de Nutrição Aplicada/UERJ Março/2020 AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL Antropometria Composição corporal Bioquímica Dietética Exame físico AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL Avaliação subjetiva global EXAME FÍSICO Sinais e sintomas → desnutrição; Método simples e econômico; Limitações: → fatores não nutricionais. (Vannuchi et al, 1996; Rosa et al, 2008) ORIENTAÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DO EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO Verificar se o paciente → isolamento de contato; Lavar as mãos; Roupas adequadas; Apresentar-se ao paciente; Explicar os procedimentos a serem adotados e sua finalidade; Não fazer comentários sobre as alterações observadas. EXAME FÍSICO EXAME FÍSICO CABELO Aparência normal → Firme, com brilho e difícil de arrancar. Sinais associados à deficiência nutricional → perda do brilho natural, seco, fino e esparso; → fácil de arrancar (sem dor) e quebradiço; → alopecia. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002) CABELO Possível deficiência de nutrientes → deficiência de proteínas e de energia (esta menos comum); → zinco (alopecia). Problema não nutricional → lavagem excessiva; → uso de produtos químicos; → seborréia; → quimioterapia. Como analisar? (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Cabelos no travesseiro OLHOS Aparência normal → brilhantes; → globo ocular claro; → membrana úmida e de coloração rósea; → sem feridas nos epicantos. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) OLHOS Sinais associados à deficiência nutricional → conjuntiva pálida; → manchas de Bitot; → xerose; → fissuras nos epicantos; → inflamação conjuntival. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) OLHOS Ceratomalácia Xerose Mancha de Bitot Conjuntivas hipocoradas (Duarte & Castellani, 2002; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) OLHOS Possível deficiência de nutrientes conjuntiva pálida → deficiência múltipla de micronutrientes → anemia; manchas de Bitot, xerose (conjuntival e córnea) e querotomalácia → ↓ vitamina A; vermelhidão e fissuras nos epicantos → ↓ riboflavina e piridoxina; inflamação conjuntival → ↓ riboflavina e vitamina A. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) OLHOS Problema não nutricional → falta de sono, fumo ou ingestão de bebidas alcoólicas; → esclerótica amarela. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) OLHOS Problema não nutricional Xantelasma → pequenas bolsas amareladas ao redor dos olhos; → dislipidemia. (Vannucchi et al, 1996) OLHOS Como analisar? (Duarte & Castellani, 2002; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) OLHOS Importante icterícia → luz natural; pessoas negras → parte visível da esclerótica amarelada; estado de hidratação. (Duarte & Castellani; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) FACE Aparência normal → cor rósea e sem edema; → musculatura temporal e bola gordurosa de Bichart preservadas. Sinais associados à deficiência nutricional → atrofia da musculatura temporal e da bola gordurosa de Bichart; → seborréia nasolabial; → face edemaciada; → palidez. (Duarte & Castellani; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) FACE Atrofia da musculatura temporal e da bola gordurosa de Bichart (Duarte & Castellani; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) FACE Seborréia nasolabial FACE Possível deficiência de nutrientes seborréia nasolabial → ↓ riboflavina; palidez → anemia → deficiência múltipla de micronutrientes; face edemaciada → deficiência de proteínas; atrofia da musculatura temperal e da bola gordurosa de Bichart → desnutrição proteico-energética. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) FACE Problema não nutricional acne Como investigar? (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) FACE Importante atrofia → musculatura temporal e bola gordurosa de Bichart → bilateral: constituição própria do paciente. (Duarte & Castellani, 2002; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Questionar ao paciente sobre alterações 1o) atrofia da musculatura temporal (pcte imunoincompetente) e 2o) atrofia da bola gordurosa de Bichart Importante Frio, dor intensa, choque, náuseas e vômitos; Palidez → pessoas negras regiões palmoplantares. FACE CAVIDADE ORAL - LÁBIOS Aparência normal → lisos, cor rósea, sem edema ou rachaduras. Sinais associados à deficiência nutricional → estomatite angular (lesões nos cantos da boca); → queilose (fissura dos lábios); → palidez da mucosa labial. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - LÁBIOS (Rosa et al, 2008) Queilose Estomatite Palidez labial CAVIDADE ORAL - LÁBIOS Possível deficiência de nutrientes estomatite e queilose → riboflavina; palidez → anemia → deficiência múltipla de micronutrientes. Importante frio, dor intensa, choque, náuseas e vômitos. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - GENGIVAS Aparência normal → vermelhas, sem sangramento e sem edema. Sinais associados à deficiência nutricional → esponjosas, com sangramento e ulcerações. Possível deficiência de nutrientes → vitamina C Problema não nutricional → doença periodontal (Duarte & Castellani, 2002; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - GENGIVAS Como analisar? (Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - DENTES Aparência normal → sem cáries, sem dor e brilhantes. Sinais associados à deficiência nutricional → esmalte manchado. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - DENTES Possível deficiência de nutrientes esmalte manchado → ↓ flúor (deficiência rara). Problema não nutricional → doença periodontal; → hábitos higiênicos inadequados; → ↑ café e tabagismo; → vômitos (transtornos alimentares). Obs: Cáries → açúcar em excesso. (Vannucchi et al, 1996; Rosa et al, 2008) Deficiência de flúor → rara Toxicidade CAVIDADE ORAL - DENTES Excesso de flúor durante a calcificação dos dentes (até os 8 primeiros anos de vida) Fluorose dental ♦ Pequenos pontos ou manchas – cor entre branco e marrom escuro) ♦ Alterações na estrutura do dente Fonte: Mahan & Escott-Stump (2010) CAVIDADE ORAL - DENTES Como investigar? (Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - DENTES Importante → verificar ausência de dentição; → uso de prótese. (Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - LÍNGUA Aparência normal → coloração vermelha, lisa (sem cortes e fissuras) e não edemaciada. Sinais associados à deficiência nutricional → língua inflamada (glossite); → língua magenta; → atrofia das papilas. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - LÍNGUA Língua com atrofia das papilas gustativas e queilite angular Língua magenta e queilite angular CAVIDADE ORAL - LÍNGUA Possível deficiência de nutrientes língua inflamada → niacina; língua magenta → riboflavina; atrofia das papilas → folato e cobalamina. (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) CAVIDADE ORAL - LÍNGUA Problema não nutricional Língua saburrosa → Falta de escovação; → Falta de mastigação; → Pode haver infecção (candidíase) CAVIDADE ORAL - LÍNGUA Como investigar? Importante Icterícia → mucosa sublingual amarelada. (Duarte, 2007) Estado de hidratação do paciente → umidade da língua; → produção de saliva; → xerostomia. CAVIDADE ORAL (Vannucchi et al, 1996; Duarte & Castellani, 2002; Waitzberg, 2006; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) PESCOÇO (Duarte & Castellani, 2002; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Atrofia do pescoço Regiões supra e infraclaviculares e fúrcula esternal Atrofia do pescoço, regiões supra e infraclaviculares e fúrcula esternal TÓRAX Atrofia da musculatura paravertebral (Duarte & Castellani, 2002; Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) ↓ força de sustentação corporal (decúbito dorsal; infecção; ↓ sustentação da coluna) Úlcera por pressão TÓRAX Implicações da atrofia da musculatura paravertebral Infecções (Duarte, 2007) ↓ capacidade de expansão ventilatória pulmonar TÓRAX Atrofia da musculatura intercostal (Duarte & Castellani, 2002) TÓRAX (Duarte & Castellani, 2002) Atrofia da musculatura paravertebral Atrofia da musculatura intercostal Hipoventilação pulmonar MEMBROS SUPERIORES - BRAÇOS Atrofia das musculaturas bicipital e tricipital (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Presença de edema ↓ proteínas → ↓ albumina; albumina < 2,5 g/dL e proteínas totais < 5,0 g/dL → edema; avaliar função hepática. MEMBROS SUPERIORES - BRAÇOS (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS SUPERIORES - BRAÇOS Edema → Como investigar? → Verificar formação de cacifo ou sinal de Godet. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Importante → Avaliação bilateral MEMBROS SUPERIORES - MÃOS Atrofia da musculatura de pinçamento do polegar (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS SUPERIORES - MÃOS Palidez na região palmar → anemia; → frio, dor intensa, choque, náuseas e vômitos. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS SUPERIORES - MÃOS Retorno venoso das extremidades Pontas dos dedos; Enchimento capilar; Tempo de retorno esperado → no máximo 3 segundos. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS SUPERIORES - MÃOS Cianose → pele, mãos e pés; → alteração dos vasos da circulação, cardiopatia congênita e pneumopatias avançadas. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS SUPERIORES - MÃOS Icterícia → Acúmulo de pigmentos biliares; → Hepatopatias e vesiculopatias; → Luz natural. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS SUPERIORES - MÃOS Importante → consumo elevado de certos alimentos; → medicamentos (antimaláricos); → esclerótica normal. (Rosa et al, 2008) UNHAS DAS MÃOS Aparência normal → firmes e róseas. Sinais associados à deficiência nutricional → Quebradiças; → Coiloníquas; → Linhas de Beau; → Leuconíquia transversal; → Linha de Muehrcke; → Onicólise; → Paroníquia crônica. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Linhas de Muehrcke (duas linhas brancas transversais paralelas) Unhas coiloníquas (depressão central da lâmina ungueal com elevação das bordas, conferindo aspecto de colher) UNHAS DAS MÃOS Unhas paroníquas (inflamação aguda ou crônica do tecido periungueal) Linhas de Beau UNHAS DAS MÃOS (depressões transversais da lâmina ungueal) UNHAS DAS MÃOS Onicólise (descolamento da lâmina ungueal do leito distal) UNHAS DAS MÃOS Possível deficiência de nutrientes → Quebradiças = ferro; → Coiloníquas = ferro, cobre, zinco e proteínas; → Linhas de Beau = zinco; → Palidez no leito ungueal = ferro; → Leuconíquia transversal = zinco; → Linha de Muehrcke = proteínas; → Onicólise = ferro e niacina; → Paroníquia crônica = zinco. (Rosa et al, 2008) UNHAS DAS MÃOS Problema não nutricional → uso de solventes; → manuseio constante da água; → traumatismos; → diabetes mellitus; → micose. (Vannucchi et al, 1996) ABDOME Inspeção → Plano = normal; → Globoso = obesidade e gravidez; → Em avental = obesidade mórbida; → Ascítico = acúmulo de líquido ascítico; → Escavado = perda de peso significativa, perda total da reserva calórica. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) ABDOME (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Abdome em avental Abdome distendido Abdome escavado ABDOME Importante nem todo desnutrido apresenta abdome escavado → hepatopata. (Duarte, 2007) ABDOME Percussão → distribuição dos gases no abdome. ABDOME Palpação → Hipersensibilidade abdominal; → Resistência muscular de algum órgão. (Rosa et al, 2008) Relato prévio de dor e fisionomia de dor ABDOME - UMBIGO Redução da massa corporal → umbigo em chapéu. (Duarte, 2007) Constituição própria do paciente TÉCNICA DE EXAME DO ABDOME Boa iluminação; Paciente tranquilo e relaxado; Exposição total do abdome; Paciente não esteja com a bexiga cheia; Braços estendidos ao longo do corpo; Indicação pelo paciente de regiões dolorosas ou sensíveis; Atentar para sinais de desconforto na expressão do paciente; Mãos “aquecidas” e unhas cortadas. (Rosa et al, 2008) MEMBROS INFERIORES - PERNAS Atrofia da musculatura das coxas → porção interna → formação do “vale”; → fraqueza nas pernas. (Duarte, 2007) MEMBROS INFERIORES - PERNAS Atrofia da musculatura das panturrilhas (Duarte, 2007) MEMBROS INFERIORES - PERNAS Edema → suave e contínua pressão sobre a face anterior da perna contra a estrutura óssea; → começar pelos tornozelos; → depressão tecidual (cacifo ou sinal de Godet). (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Importante → Avaliação bilateral MEMBROS INFERIORES - PERNAS Cacifo ou sinal de Godet (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS INFERIORES - PERNAS MEMBROS INFERIORES - PÉS Palidez na região plantar → Anemia; → Frio, dor intensa, choque, náuseas e vômitos. Retorno venoso nas extremidades Cianose e icterícia Aspectos das unhas (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) MEMBROS INFERIORES - PÉS Edema PELE Hidratação → examinar o turgor da pele → de que forma?; → ressecamento da pele; → integridade da pele descamações e aspereza. Deficiência de ácidos graxos essenciais (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) PELE (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Pele ressecada PELE Palidez → frio, choque, náuseas e vômitos Cianose Icterícia → luz natural; Carotenemia. (Duarte, 2007; Rosa et al, 2008) Icterícia PELE Petéquias → distúrbios plaquetários; → deficiência de vitaminas C e K. (Rosa et al, 2008) NÍVEL DE CONSCIÊNCIA Paciente lúcido e orientado no tempo e no espaço (LOTE); Data de nascimento, idade, dia da semana, nome completo, etc. (Rosa et al, 2008) EXPRESSÃO FACIAL (Duarte & Castellani, 2002) SISTEMA NERVOSO Investigar → confusão mental; → depressão; → fraqueza motora; → formigamento das mãos e dos pés (parestesia). (Vannucchi et al, 1996) SISTEMA NERVOSO Possível deficiência de nutrientes → proteínas; → ácido nicotínico; → tiamina; → piridoxina; → cobalamina. (Vannucchi et al, 1996) SISTEMA CARDIOVASCULAR Hipertensão arterial sistêmica → ↑ sódio. (Vannucchi et al, 1996) SISTEMA DIGESTÓRIO Disfagia Odinofagia Pirose Refluxo gastroesofágico Flatulência Hematêmese Melena Constipação e diarréia (Rosa et al, 2008) SISTEMA URINÁRIO Questionar ao paciente → dor, queimação e dificuldade para urinar = disúria; → frequência por dia; → se urina muito a cada vez; → cor da urina; → presença de sangue na urina (hematúria) alimentos podem alterar cor da urina. (Rosa et al, 2008) (Spiller & Thompson, 2012) COLORAÇÃO DAS FEZES percentual de gordura corporal.jpg Roteiro prática CENC 2018.pdf 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE NUTRIÇÃO JOSUÉ DE CASTRO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM NUTRIÇÃO CLÍNICA PROFESSORA: SOFIA KIMI UEHARA ROTEIRO PARA PRÁTICA CLÍNICA DE AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO PACIENTE HOSPITALIZADO 1) Dados pessoais: ♦Nome: _________________________________________ ♦Nº do prontuário: _______________ ♦Data da internação: __________ ♦Localização no HUCFF:________ ♦Naturalidade: ___________ ♦Idade: __________ ♦ Sexo: ( )F ( )M Etnia:____________ ♦Estado civil: _______________ ♦Nº de filhos: ________ ♦Escolaridade:__________________ ♦Profissão:_________________ ♦Renda familiar:____________ ♦Religião:________________ ♦ Casa própria? ( ) S ( ) N ♦ Saneamento básico? ( ) S ( )N ♦ Motivo da internação:_____________________________________________________ ________________________________________________________________________________ ♦ Diagnóstico clínico: _______________________________________________________________ ♦ Doenças associadas: _______________________________________________________________ ♦ História patológica pregressa: ________________________________________________________ ♦ Utiliza medicamentos? ( ) sim ( ) não Quais? ___________________________________________ ♦ Interação fármaco-nutriente: _________________________________________________________ ♦ Tabagista? ( ) sim ( ) não ♦ Etilista? ( ) sim ( ) não 2) História familiar: __________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 3) Exame físico: Área Corporal Observações Cabelos Face Olhos e conjuntivas Consumo muscular (das musculaturas temporal, paravertebral, intercostal e de pinçamento do polegar, do pescoço, das regiões supra e infraclavicular e da fúrcula esternal) Consumo da bola gordurosa de Bichart Lábios Língua Gengivas Dentição Unha Abdome Estado de hidratação Nível de consciência Edema 2 4) Funcionamento intestinal: ________________________________________________ 5) Sistema urinário: ________________________________________________________ 6) Avaliação antropométrica: ♦Peso corporal: (atual: ________Kg e usual: _______ Kg) ♦Estatura:______m ♦IMC: ______Kg/m² ♦DCT:___________ mm ♦ DCB:__________ mm ♦DCSE: _______ mm ♦DCSI: _______ mm ♦CMB: ______cm ♦PB: _______cm ♦ Altura do joelho: ______cm ♦PP: ________ cm ♦PC: _______ cm Onde: DCT (dobra cutânea tricipital), DCB (dobra cutânea bicipital), DCSI (dobra cutânea suprailíaca), DCSE (dobra cutânea subescapular), CMB (circunferência muscular do braço), PB (perímetro do braço), PP (perímetro da panturrilha) e PC (perímetro da cintura) Se necessário, estimar a massa corporal do paciente (Chumlea et al (1985): Onde: CP (circunferência da panturrilha), AJ (altura do joelho) e DCSE (dobra cutânea subescapular) Se necessário, estimar a estatura do paciente (Chumlea et al (1985): Onde: I (idade) e AJ (altura do joelho) Se pertinente, avalie a perda de peso: Onde: PU (peso usual) e PA (peso atual) Cálculo da CMB (analisar, segundo o apêndice 6.2): Onde: CB (circunferência do braço) e π = 3,14 3 Se pertinente, avalie o perímetro da cintura: 7) Avaliação da composição corporal: ♦Estimar o % de gordura corporal (somatório das 4 dobras cutâneas) (Durnin & Womersley, 1974) (ver apêndice 6.8): ________________ (comparar com os valores descritos na Tabela 1): Tabela 1: Valores de referência para % de gordura corporal (Lohman et al, 1992) 8) Avaliação bioquímica: ♦ Glicose: ___________ ♦ Triglicerídios: ____________ ♦ Colesterol total:_________________ ♦HDL-colesterol: ________________ ♦ LDL-colesterol: ____________ ♦ Hemácias: __________ ♦Hematócrito: ________ ♦ Hemoglobina: _______________ ♦ Leucócitos: ____________ ♦Linfócitos: ______________ ♦Albumina: _____________ ♦ Ácido úrico: _____________ 9) Sinais vitais: pressão arterial: ____________ mmHg Temperatura: _____________ 10) Discuta os dados avaliados e forneça o diagnóstico nutricional: _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 4 11) Elabore o parecer nutricional a ser registrado em prontuário: _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ 5 RECORDATÓRIO DE 24 HORAS Refeição Hora Alimentos ingeridos Quantidade (medidas caseiras) Observação Desjejum Colação Almoço Lanche Jantar Ceia 6 QUESTIONÁRIO DE FREQUÊNCIA ALIMENTAR QUALITATIVO Grupo de alimentos Observações Nunca/ raramente Diário Semanal Mensal 1 - Leite e derivados Leite Iogurte Queijo 2 - Carnes, ovos e embutidos Carne bovina Frango Peixe Fígado Lingüiça Ovo 3 - Leguminosas Feijão preto Lentilha Soja Ervilha seca 4 - Cereais e feculentos Arroz Macarrão Farinha de mandioca Pão Biscoito Batata Aipim 5 - Açúcares Açúcar refinado Balas e doces 6 - Gorduras Manteiga/margarina Óleo Azeite 7 - Bebidas Refrigerantes Bebidas alcoólicas 8 - Frutas 9 - Hortaliças
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