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DRECRETO ICMS SP

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DECRETO N. 45.490, DE 30 DE NOVEMBRO DE 2000
Aprova o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e Comunicação - RICMS
MÁRIO COVAS, Governador do Estado de São Paulo, no uso de suas atribuições legais e objetivando regulamentar a aplicação da Lei n.º 6.374, de 1.º 3-3-1989, com as alterações das Leis nºs. 6.556, de 30-11-89, 7.646, de 26-12-91, 8.198, de 15-12-92, 8.456, de 8-12-93, 8.991, de 23-12-94, 8.996, de 26-12-94, 9.176, de 2-10-95, 9.278, de 19-12-95, 9.329, de 26-12-95, 9.355, de 30-5-96, 9.359, de 18-6-96, 9.399, de 21-11-96, 9.794, de 30-9-97, 9.903, de 30-12-97, 9.973, de 15-5-98, 10.134, de 23-12-98, 10.136, de 23-12-98, 10.532, de 30-3-00 e 10.619, de 19-7-00, e da Lei n.º 10.086, de 18-11-98.
Decreta:
Artigo 1.º - Fica aprovado do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, anexo a este decreto.
Artigo 2.º - Este decreto entra em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1.º de janeiro de 2001, quando então ficarão revogados o Decreto n.º 33.118, de 14-3-91 e o regulamento por ele aprovado, com todas as suas modificações e o Decreto n.º 43.738, de 30-12-98.
Palácio dos Bandeirantes, 30 de novembro de 2000.
MÁRIO COVAS
Yoshiaki Nakano
Secretário da Fazenda
João Caramez
Secretário-Chefe da Casa Civil
Antonio Angarita
Secretário do Governo e Gestão Estratégica
Publicado na Secretaria de Estado do Governo e Gestão Estratégica, aos 30 de novembro de 2000.
OFÍCIO GS-CAT N.º 840-2000
Senhor Governador,
Tenho a honra de encaminhar a Vossa Excelência a inclusa minuta de decreto que aprova o novo regulamento do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, em substituição àquele aprovado pelo Decreto n.º 33.118, de 14 de março de 1991.
Trata-se de mais uma medida decorrente dos projetos desenvolvidos por esta Secretaria da Fazenda no âmbito do Programa de Modernização da Coordenadoria da Administração Tributária PROMOCAT. A iniciativa atende, também, ao disposto na Lei Complementar Estadual n.º 863, de 29-12-99, que determina a consolidação dos atos legais estaduais.
A edição de um novo regulamento do ICMS atende aos anseios de todos os usuários da legislação do ICMS em São Paulo, abrangendo contribuintes, Agentes Fiscais de Rendas, advogados, Procuradores do Estado, membros do Poder Judiciário, empresas de consultoria, contadores e muitas outras pessoas que, direta ou indiretamente, são afetadas pelo nosso ordenamento tributário.
O atual regulamento do ICMS ao longo de mais de nove anos de vigência sofreu inúmeras e profundas modificações em seu texto afetando consideravelmente a sua estrutura e, principalmente, a sua inteligibilidade.
De fato, a pesquisa de uma matéria no atual regulamento tem sido uma tarefa das mais árduas mesmo para os mais experientes hermeneutas. A complexidade de legislação do ICMS decorre de inúmeros fatores, tais como a dinâmica da economia, o efetivo exercício de políticas tributárias, a celebração de acordos entre as unidades da Federação, a edição de leis complementares reguladoras do imposto e o próprio desenvolvimento do país. Basta lembrar que nos últimos nove anos o atual regulamento foi alterado por centenas de normas infra-regulamentares.
À vista disso, o trabalho desenvolvido por esta Secretaria norteou-se pela busca da simplificação e do didatismo, implicando diversas modificações de cunho formal que serão explicitadas mais adiante. É óbvio que o processo de simplificação da legislação encontra limitações na própria complexidade do sistema tributário nacional, problema sobejamente conhecido por toda a sociedade brasileira e que só terá solução mais efetiva com a aprovação de uma reforma tributária.
A despeito disso, procurou-se dar maior clareza à legislação, com o intuito de reduzir as dificuldades do usuário em identificar, compreender, analisar, e cumprir as normas tributárias. Isso sem deixar de prestigiar o didatismo do atual regulamento do ICMS. Para esse fim, proucurou-se dar mais precisão a alguns termos e expressões utilizados largamente no regulamento, além de uma padronização na redação de diversos dispositivos. Com o objetivo de facilitar a localização de matérias no novo regulamento, está sendo inserido em seu início um índice sistemático.
Outra preocupação do trabalho foi a de realizar uma atualização de todos o texto do regulamento, resultando na eliminação de dispositivos revogados tacitamente ou incompatíveis com o sistema tributário atualmente em vigor. Também foram trazidas para o regulamento algumas disciplinas constantes de normas esparsas, como é o caso do regime especial de tributação para o fornecimento de alimentação e da disciplina da microempresa e da empresa de pequeno porte. Ainda em termos de atualização, foi feita uma completa revisão de denominações e expressões, tais como nomes de Órgãos Públicos, do documento de inscrição de empresas no cadastro federal e de outros documentos vinculados à exportação.
No que respeita à sistematização, foi feito um minucioso trabalho de remanejamento, abrangendo parágrafos, artigos, capítulos e até mesmo anexos do regulamento, com o objetivo de facilitar a consulta e localização das matérias e, em alguns casos,também pelo entendimento de que a matéria não estava em local apropriado. As principais inovações a esse respeito são:
a)NOVOS ANEXOS - várias matérias foram retiradas do corpo do regulamento e transformadas em anexos, quer em razão de se destinarem a um número reduzido de usuários, de tratarem de procedimentos vinculados a produtos ou atividades especificas ou de se constituírem em verdadeiros regimes especiais normatizados. Com isso, pretendeu-se preservar o corpo principal do regulamento para as normas mais gerais e estáveis, facilitando consequentemente, a pesquisa  tanto por meio manual como mediante a utilização de meios informatizados. Assim, foram transformadas em anexos as disciplinas relativas a cana-de-açúcar, controle de leite no entreposto, depósito fechado, armazém geral, depósito fechado, armazém geral, depósito de combustíveis, transporte por empresa de "courier", construção civil, fabricantes de veículo, oficinas de veículo, seguidores, empresas aéreas, empresas de telecomunicações, empresas de energia elétrica, operações realizadas pela CONAB e mercadores vendidas em bolsa. Além disso, incorporou-se a disciplina das operações destinadas a Manaus e outras áreas incentivadas que hoje se encontra no corpo do regulamento ao próprio dispositivo de isenção (vide artigo 84 do Anexo I);
b) BENEFÍCIOS FISCAIS - houve uma completa reformulação da estrutura dos anexos que tratam de insenção, redução de base de cálculo e crédito outorgado, a saber:
 - eliminação das tabelas que separarem os benefícios com vigência por tempo indeterminado daqueles por tempo determinado;
 - redação dos dispositivos na forma de artigos e não mais de itens, facilitando a sua leitura e compreensão e com observância da Lei Complementar n.º 863/99;
- inclusão de verbetes no início de cada artigo, em ordem alfabética, para possibilitar a localização mais rápida de um benefício fiscal. Mesmo considerando que essa ordem não possa ser preservada de forma absoluta em razão da inclusão futura de novos benefícios, ainda por um bom tempo será possível localizar rapidamente um benefício determinado;
 - identificação do prazo de vigência dos benefícios por tempo determinado por meio de um parágrafo ao final de cada artigo;
 - padronização e atualização da redação dos dispositivos;
c) PRAZOS DE RECOLHIMENTO - foi dado um novo formato ao anexo que contempla os prazos de recolhimento, buscando não apenas a simplificação da redação, como também a facilidade de alteração do texto no futuro. Foi dado o formato de artigos, em substituição às atuaistabelas do Anexo VI do RICMS/91. Os prazos para a entrega da Guia de Informação e Apuração do ICMS - GIA passaram a constar no artigo 254 do regulamento;
d) ALÍQUOTAS - o disposto que contempla as alíquotas de ICMS foi subdivido em cinco novos artigos, cada um tratando de uma alíquota ou de uma situação específica. Isso foi necessário em função das inúmeras alterações feiras no atual regulamento a respeito dessa matéria desde 1991, gerando uma diversidade de alíquotas e produtos distintos tratados de forma que veio a se tornar desordenada. Assim sendo, o novo formato favorecerá a leitura e a compreensão da matéria;
e) PROCESSOS DE EMISSÃO DE DOCUMENTOS E LIVROS FISCAIS E DISCIPLINA DE ESTABELECIMENTOS GRÁFICOS - essas matérias encontravam-se isoladas no atual regulamento, embora estivessem diretamente vinculadas ao cumprimento das obrigações acessórias. Assim, decidiu-se trazê-las para próximo da disciplina relativa aos documentos e livros fiscais;
f) SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DE VEÍCULOS - foi criada uma seção única Seção VIII do Capítulo I do Título II do Livro II - artigos 299 a 309, para abranger as sistemáticas de substituição tributária de automóveis e de motocicletas, incluindo, ainda, a disciplina relativa ao faturamento direto ao consumidor que é comum aos dois tipos de veículo;
g) PROCESSO MECANIZADO - a disciplina relacionada com a emissão e escrituração de documentos e livros fiscais por processo mecanizado não foi reproduzida no novo regulamento, por se tratar de um método que vem sendo substituído pela utilização de processos informatizados, sendo utilizado por um número cada vez menor de contribuintes. Até que sejam concluídos novos estudos a respeito da matéria, deverão ser aplicadas as disposições contidas no artigo Regulamento do ICMS;
h) CENTRALIZAÇÃO DA APURAÇÃO E DO RECOLHIMENTO -  foi inserida a disciplina decorrente da Lei Complementar n.º 102, de 31-7-00, que possibilita o recolhimento centralizado dos saldos apurados nos diversos estabelecimentos da mesma empresa existentes no território de cada Estado;
i) CONSIGNAÇÃO INDUSTRIAL - foi introduzida um seção composta dos artigos 470 a 474 para disciplinar operações de consignação de insumos destinados à industrialização, matéria inexistente no regulamento atual, mas que foi objeto de reiteradas consultas tributárias resultando na edição da decisão normativa sobre a matéria. Saliente-se que a expressão utilizada - "consignação industrial" - não corresponde propriamente a uma categoria do direito comercial, tendo sido cunhada com a finalidade precípua de designar uma operação corrente no mercado;
j) MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE - foi incorporada ao regulamento, no Anexo XX, a disciplina regulamentadora da microempresa e da empresa de pequeno porte que constava de legislação esparsa;
k) CÓDIGOS DA NBM/SH - foram mantidos nos dispositivos do RICMS que fazem menção à Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado os códigos da tabela que vigorou até 31-12-96 para garantir fidelidade com o alcance da norma originária. No entanto, quando o código referir-se  ao sistema harmonizado vigente até 31-12-96, essa circunstâncias está sendo expressamente indicada no dispositivo.
Além dessas inovações na estrutura na estrutura, foram feitas diversas alterações de forma e mérito em dispositivos isolados do regulamento e de seus anexos, das quais destacamos as seguintes:
1) no artigo 4.º, que trata das definições para fins da aplicação da legislação do ICMS, foram incluídos novos conceitos que, a despeito de serem termos técnicos reconhecidos pela maioria, eram objeto de alguma imprecisão na interpretação dos dispositivos do regulamento. É o caso dos conceitos de produtor de devolução e de retorno de mercadorias;
2) no artigo 7.º, onde são elencadas as hipóteses de não-incidência do ICMS, foi excluída a saída de bens do ativo permanente e de moldes, matrizes, gabaritos, padrões, chapelonas, modelos, e estampas para o fornecimento de trabalho fora do estabelecimento, atualmente constante no inciso XVI do artigo 7.º do RICMS/91. No caso do bem do ativo, há uma hipótese genérica de não-incidência; para os demais produtos o tratamento tributário adequado é o da suspensão do imposto, razão pela qual essa disposição foi transposta para o artigo 327;
3) os artigos 46 e 47 do RICMS/91 explicitavam formas de determinação do valor do imposto devido nos retornos de mercadorias submetidas a industrialização por conta de terceiro, face à suspensão e ao diferimento aplicáveis a essas operações; as normas neles contidas, entretanto, não se referem a base de cálculo propriamente dito, razão pela qual foram remanejadas para  capítulo próprio, onde passaram a constar como §§ 2.º e 3.º do artigo 402 do novo regulamento;
4) no artigo 61, relativo ao crédito do imposto, foram incluídas aos §§ 10 e 11 para disciplinar a apropriação e transferência do crédito decorrente de operações em bens do ativo permanente em função das modificações introduzidas nessa matéria pela Lei Complementar n.º 102/00. Nesse mesmo sentido, chamamos atenção para o item 1 do § 2.º do artigo 66 que explicita as hipóteses de vedação do crédito de bens do ativo;
5) no artigo 73, que trata das hipóteses de transferência de crédito acumulado, foi introduzida a possibilidade do estabelecimento comercial adquirir bens do ativo fixo com crédito acumulado até o limite existente para compra de mercadorias ou o limite existente para compra de mercadorias ou bens com crédito acumulado por estabelecimento industrial;
6) no artigo 115, que contempla as hipóteses de recolhimento do imposto por guia de recolhimentos especiais, foi incluído o síndico, como responsável pelo imposto devido na alienação decorrente de falência;
7) no artigo 146, que cuida da Nota Fiscal/Conta de Energia  Elétrica, acrescentou-se o  § 6.º para permitir a discriminação do produto sem a inclusão do valor do imposto, atendendo a exigência de órgão federal relacionado com essa atividade. Também foi acrescentado o § 7.º para permitir a emissão de Nota Fiscal em substituição à Nota Fiscal /Conta de Energia Elétrica em situações especiais , tal como a transferência de parte do valor de uma conta de energia elétrica no caso de existência de dois ou mais estabelecimentos funcionando no mesmo local, com apenas um relógio de força comum a todos . Nessa hipótese, os estabelecimentos consumidores da energia elétrica poderão partilhar, na medida do seu consumo individual, o crédito de ICMS correspondente;
8) no artigo 254, que define os prazos para entrega de GIA , foi incluído um parágrafo para prever a entrega da GIA -ST por parte dos sujeitos passivos por substituição estabelecidos em outros Estados , que destinarem mercadorias ao território paulista , obrigação criada pelo Ajuste SINIEF-9/98;
9) No artigo 590 que prevê a liquidação de débito fiscal com utilização de crédito acumulado do ICMS, foi incluída a possibilidade do contribuinte pagar parte do débito com o crédito acumulado (quando este for inferior ao débito) e requerer o parcelamento do valor remanescente . Na redação atual (artigo 655 do RICMS/91) exige -se do contribuinte  o recolhimento integral da diferença entre o valor do débito e do crédito acumulado. Em muitos casos, isso acaba inviabilizando a quitação parcial do débito, em prejuízo do contribuinte e do próprio Estado;
10) os artigos 3.º e 4.º das Disposições Transitórias trazem a disciplina aplicável às aquisições e transferências de bens do ativo permanente adquiridos até 31 de dezembro de 2000, para os quais é garantido o creditamento integral do imposto por ocasião da sua aquisição , conforme redação original da Lei Complementar n.º 87/96. Tal situação veio a ser modificada pela Lei Complementar n.º 102/00, que impõe a partir de 1.º de janeiro de 2001 o creditamento ao longo de 48 parcelas mensais , de acordo com o disposto no § 10 do artigo 61;
11) o artigo 10 das Disposições Transitórias estabelece que as informações relativas ás operações interestaduais com combustíveis derivados do  petróleoe com álcool anidro deverão continuar a ser prestadas por meio de demonstrativos e relatórios previstos no RICMS/91 até que seja implementado o programa de computador para captação desses dados, em fase de desenvolvimento;
12) no artigo 24 do Anexo I - isenção na saída interna de óleo diesel para consumo em embarcações pesquisas - foram suprimidas todas as normas procedimentais para fruição do benefício, que deverão constar em disciplina infra-regulamentar;
13) no artigo 69 do Anexo I foi inserida a desoneração para as operações relativas a insumos, materiais e equipamentos destinados á indústria naval e ás atividades de pesquisa e lavra de jazidas de petróleo e de gás;
14) em vários dispositivos do Anexo II - reduções de base de cálculo - foi modificada a redação para adotar o conceito de "carga líquida", o que facilita para o contribuinte a emissão do documento fiscal. Também eliminou-se de vários dispositivos a previsão de estorno proporcional de créditos, uma vez que na Lei n.º 6.374/89 não existe mais tal previsão. Essa modificação também está presente nos artigos 66 e 67 que tratam, respectivamente, da vedação e do estorno do crédito;
15) nos modelos de documentos e livros fiscais foi feita uma revisão e atualização dos modelos atualmente previstos na legislação, eliminando-se alguns não mais compatíveis com o ordenamento legal, como é o caso dos livros Registro de Armazéns Gerais e Registro de Produtos Agrícolas em Máquinas de Beneficiamento.
Com essas justificativas e propondo a edição de decreto conforme a minuta, aproveito o ensejo para reiterar-lhe meus protestos de estima e alta consideração.
Yoshiaki Nakano
Secretário da Fazenda
Excelentíssimo Senhor
Doutor MÁRIO COVAS
Digníssimo Governador do Estado de São Paulo
Palácio dos Bandeirantes
REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS À CIRCULAÇÃO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE  INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAÇÃO - RICMS
(Aprovado pelo Decreto n.º 45.490, de 30-11-2000)
ÍNDICE SISTEMÁTICO
LIVRO I - Das Disposições Básicas (arts. 1.º a 259)
LIVRO II - Da Sujeição Passiva por Substituição, da Suspensão e Do Diferimento (arts. 260 a 432)
LIVRO III - Das Diversas Atividades e dos Regimes Especiais (arts. 433 a 489)
LIVRO IV - Da Administração Tributária (arts. 490 a 595)
LIVRO V - Das Disposições Finais e das Transitórias (arts. 596 a 606 e arts. 1.º a 17)
LIVRO VI - Dos Anexos (Anexos I a XX e Anexo/Modelos)
LIVRO I
DAS DISPOSIÇÕES BÁSICAS
TÍTULO I
DO IMPOSTO
CAPÍTULO I - Da Incidência, (arts. 1.º a 4.º)
CAPÍTULO II - Dos Benefícios Fiscais
Seção I - Das Disposições Gerais (arts. 5.º e 6.º)
Seção II - Da Não-lncidência (art. 7.º)
Seção III -  Da Isenção (art. 8.º)
TÍTULO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
CAPÍTULO I - Do Contribuinte (arts. 9.º e 10)
CAPÍTULO II - Do Responsável (arts. 11 ao 13)
CAPÍTULO III - Do Estabelecimento (arts.11 a 18)
CAPÍTULO IV - Do Cadastro de Contribuintes
Seção I - Da Inscrição
Subseção I - Das Disposições Gerais (arts. 19 a 21)
Subseção II - Da Autorização, Dispensa, Suspensão ou Cassação da Inscrição (arts. 22 a 25)
Subseção III - Da Solicitação de Inscrição e de suas Alterações (arts. 26 a 28)
Subseção IV - Do Número de Inscrição (arts. 29 a 31)
Seção II - Do Código de Atividade Econômica (art. 32)
Seção III - Do Cadastramento do Produtor Não Equiparado a Comerciante ou a Industrial (arts. 33 a 35)
TÍTULO III
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
CAPÍTULO I - Do Local da Operação ou da Prestação (art. 36)
CAPÍTULO II - Do Cálculo do Imposto
Seção I - Da Base de Cálculo (arts. 37 a 51)
Seção II - Da Alíquota (arts. 52 a 56)
Seção III - Da Devolução e do Retorno Interestaduais (art. 57)
CAPÍTULO III - Do Lançamento (art. 58)
CAPÍTULO IV - Da Não-Cumu!atividade
Seção I - Das Disposições Gerais (arts. 59 e 60)
Seção II - Do Crédito do Imposto (art. 61)
Seção III - Dos Créditos Outorgados (art. 62)
Seção IV - Dos Outros Créditos (art. 63)
Seção V - Das Disposições Comuns
Subseção I - Da Escrituração do Crédito (arts. 64 e 65)
Subseção II - Da Vedação do Crédito (art. 66)
Subseção III - Do Estorno do Crédito (art. 67)
Subseção IV - Da Manutenção do Crédito (art. 68)
Subseção V - Da Vedação de Restituição, Aproveitamento e Transferência de Crédito (art. 69)
Subseção VI - Da Transferência de Crédito (art. 70)
CAPÍTULO V - Do Crédito Acumulado do Imposto
Seção l - Da Formação do Crédito Acumulado
Subseção I - Das Disposições Gerais (art. 71)
Subseção II - Da Geração e da Apropriação do Crédito (art. 72)
Seção II - Da Utilização do Crédito Acumulado
Subseção I - Da Transferência do Crédito Acumulado (arts. 73 a 76)
Subseção II - Da Devolução do Crédito Acumulado (art. 77)
Subseção III - Da Compensação do Imposto com Crédito Acumulado (art. 78)
Subseção IV - Da Liquidação de Débito Fiscal com Crédito Acumulado (art. 79)
Subseção V - Da Reincorporação do Crédito Acumulado (art.80)
Subseção VI - Da Utilização do Crédito Acumulado Recebido em Transferência (art. 81)
Seção III - Das Disposições Comuns (arts. 82 a 84)
CAPÍTULO VI - Da Apuração do Imposto
Seção I - Das Disposições Preliminares (arts. 85 e 86)
Seção II - Do Regime Periódico de Apuração e Do Regime de Estimativa
Subseção I - Do Regime Periódico de Apuração (art. 87)
Subseção II - Do Regime de Estimativa (arts. 88 a 95)
Subseção III - Da Apuração Centralizada tarts. 96 a 102)
Seção III - Outras Formas de Apuração (arts. 103 a 105)
Seção IV - Dos Restaurantes, Bares e Estabelecimentos Similares (arts. 106 e 107)
Seção V - Das Disposições Comuns à Apuração do Imposto (arts. 108 a 110)
CAPÍTULO VIl - Do Pagamento do Imposto
Seção l - Da.Guia de Recolhimento (art. 111)
Seção II - Do Prazo para Pagamento no Regime Periódico de Apuração e no Regime de Estimativa (arts. 112 a 114)
Seção III - Do Pagamento por Guia de Recolhimentos Especiais (art. 115)
Seção IV - Outras Formas de Pagamento (arts. 116 a 118)
Seção V - Das Disposições Comuns (arts. 119 a 123)
TÍTULO IV
DAS OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS
CAPÍTULO I - Dos Documentos Fiscais
Seção I - Dos Documentos em Gerat (art. 124)
Seção II - Dos Documentos Fiscais Relativos a Operações com Mercadorias
Subseção I - Da Nota Fiscal (arts. 125 a 131)
Subseção II - Da Nota Fiscal de Venda a Consumidor (arts. 132 a 134)
Subseção IIl - Do Cupom Fiscal (art. 135)
Subseção IV - Da Emissão de Nota Fiscal na Entrada de Mercadoria (arts. 136 a 138)
Subseção V - Da Nota Fiscal de Produtor (arts. 139 a 145)
Subseção VI - Da Nota Fiscal/Conta de Energia Elétrica (art.146)
Seção III - Dos Documentos Fiscais Relativos a Prestações de Serviço de transporteee
Subseção I - Da Nota Fiscal de Serviço de transporteee íarts.147a151)
Subseção II - Do Conhecimento de transporteee Rodoviário de Cargas (arts. 152 a 154)
Subseção III - Do Conhecimento de transporteee Aquaviário de Cargas (arts. 155 a 157)
Subseção IV - Do Conhecimento Aéreo (arts. 158 a 160)
Subseção V - Do Conhecimento de transporte Ferroviário de Cargas (arts. 161 a 163) 
Subseção VI - Do Despacho de transporteee (arts.164 e 165)
Subseção VIl - Da Ordem de Coleta de Cargas (art. 166)
Subseção VIII - Do Manifesto de Carga (art. 167)
Subseção IX - Do Bilhete de Passagem Rodoviário (arts. 168 e 169)
Subseção X - Do Bilhete de Passagem Aquaviário (art. 170)
Subseção XI -Do Bilhete de Passagem e Nota de Bagagem (art.171)
Subseção XII - Do Bilhete de Passagem Ferroviário (arts. 172 e 173)
Subseção Xlll - Do Resumo de Movimento Diário (art. 174)
Seção IV - Dos Documentos Fiscais Relativos a Prestações de Serviço de Comunicação
Subseção I - Da Nota Fiscal de Serviço de Comunicação (arts. 175 a 177)
Subseção II - Da Nota Fiscal de Serviço de Telecomunicações (arts. 178 a 181)
Seção V - Das Disposições Comuns aos Documentos Fiscais
Subseção I - Das Disposições Aplicáveis a Todos os Documentos -Fiscais (arts. 182 a 204)
Subseção II - Das Disposições Específicas Aplicáveis aos Documentos Fiscais de Prestações de Serviço de transporteee (arts. 205 a 212)
CAPÍTULO II - Dos Livros Fiscais
Seção I - Dos Livros em Gerai (art. 213)
Seção II - Do Livro Registro de Entradas (art. 214)Seção III - Do Livro Registro de Saídas (art. 215)
Seção IV - Do Livro Registro de Controle da Produção e do Estoque (arts. 216 e 217)
Seção V - Do Livro Registro do Selo Especial de Controle (art. 218)
Seção VI - Do Livro Registro de Impressão de Documentos Fiscais (art. 219)
Seção VII - Do Livro Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrências (art. 220)
Seção VIII - Do Livro Registro de Inventário (art. 221)
Seção IX - Do Livro Registro de Apuração do IPííart. 222)
Seção X - Do Livro Registro de Apuração do ICMS (art. 223)
Seção XI - Das Disposições Comuns aos Livros Fiscais (arts. 224 a 235)
CAPÍTULO III - Das Obrigações dos Estabelecimentos Gráficos
Seção I - Das Disposições Preliminares (arts. 236 a 238)
Seção II - Da Autorização para Confecção de Impressos Fiscais (arts. 239 a 245)
Seção III - Da Máquina Intercaladora de Vias de Impressos Fiscais Dotada de Numerador Automático (art.246)
Seção IV - Das Demais Disposições (arts. 247 e 248)
CAPÍTULO IV - Da Emissão e Escrituração de Documentos e Livros por Processos Especiais (arts. 249 a 252)
CAPÍTULO V - Das informações Econômico-Fiscais (arts. 253 a 258)
CAPÍTULO VI - Da Divulgação do Documento Fiscal de Emissão Obrigatória (art. 259)
LIVRO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA POR SUBSTITUIÇÃO, DA SUSPENSÃO, DO DIFERIMENTO E DO PAGAMENTO ANTECIPADO
TÍTULO I
DAS OPERAÇÕES REALIZADAS POR PRODUTOR (art. 260)
TÍTULO lI
DA RETENÇÃO ANTECIPADA, DA SUSPENSÃO, DO DIFERIMENTO E DO PAGAMENTO ANTECIPADO DO IMPOSTO
CAPÍTULO I - Dos Produtos Sujeitos à Retenção do Imposto
Seção I - Das Disposições Gerais
Subseção I - Dá Disciplina Comum (arts. 261 a 267)
Subseção II - Do Imposto Retido (art. 268)
Subseção III - Do Ressarcimento do Imposto Retido (arts. 269 a 272)
Subseção IV - Da Emissão de Documentos Fiscais pelo Sujeito Passivo por Substituição (art. 273)
Subseção V - Da Emissão de Documentos Fiscais Pelo Contribuinte Substituído (art. 274)
Subseção VI - Da Escrituração Fiscal Pelo Sujeito Passivo por Substituição (arts. 275 a 277)
Subseção VII - Da Escrituração Fiscal Pelo Contribuinte Substituído (arts. 278 a 280)
Subseção VIII - Da Apuração, da Informação e do Recolhimento do Imposto Retido (arts. 281 a 283)
Subseção IX - Das Operações Realizadas Fora do Estabelecimento Por Contribuinte Deste Estado (arts.284 e 285)
Subseção X - Das Operações Realizadas em Território Paulista por Contribuinte de Outro Estado (art. 286)
Subseção XI - Do Sujeito Passivo por Substituição Enquadrado no Regime de Estimativa (art. 287)
Seção II - Das Operações ou Prestações Efetuadas por Representante, Mandatário ou Outros (art. 288)
Seção III - Das Operações com Fumo ou Seus Sucedâneos Manufaturados (arts. 289 e 290)
Seção IV - Das Operações com Cimento (arts. 291 e 292)
Seção V - Das Operações com Refrigerante, Cerveja, Inclusive Chope e Água (arts. 293 e 294)
Seção VI - Das Operações com Sorvete (arts. 295 e 296)
Seção VII - Das Operações com Fruta (arts. 297 e 298)
Seção VIII - Das Operações com Veículo Automotor Novo
Subseção I - Das Operações com Veículo Automotor de Duas Rodas (arts. 299 e 300)
Subseção II - Das Operações com os Demais Veículos Automotores (arts. 301 e 302)
Subseção III - Do Faturamento do Veículo Diretamente ao Consumidor (arts. 303 a 309)
Seção IX - Das Operações com Pneumáticos e Afins (arts. 310 e 311)
Seção X - Das Operações com Tintas, Vernizes e Outros Produtos da Indústria Química (arts. 312 e 313)
CAPÍTULO II - Da Prestação de Serviço Sujeita a Substituição Tributária
Seção I - Da Prestação de"Serviço Realizada por mais de um Prestador (arts. 314 e 315)
Seção II - Da Prestação de Serviço de transporte de Carga Realizada por transporteador Autônomo ou por Empresa transporteadora de Outro Estado (art. 316)
Seção III - Da Prestação de Serviço de transporte Rodoviário por Empresa transporteadora deste Estado para Contribuinte do Imposto (arts. 317 e 318)
CAPÍTULO III - Da Suspensão do Lançamento do Imposto
Seção I - Da Mercadoria em Demonstração
Subseção I - Da Suspensão (art. 319)
Subseção II - Das Obrigações dos Estabelecimentos nas Operações Relativas a Mercadoria em Demonstração (arts. 320 a 325)
Seção II - Dos Produtos Destinados a Cirurgia (art. 326)
Seção III - Da Saída de Bens Para Utilização Fora do Estabelecimento Com Previsão de Retorno (art. 327)
CAPÍTULO IV - Do Diferimento do Lançamento do Imposto
Seção I - Das Operações Relacionadas com Cooperativa de Estabelecimentos Rurais (art. 328)
Seção II - Das Operações com Algodão em Caroço, Algodão em Pluma ou Outro Produto Resultante do Beneficiamento (arts. 329 a 332)
Seção III - Das Operações com Café Cru
Subseção I - Do Diferimento e do Prazo Para Recolhimento do Imposto (art. 333)
Subseção II - Da Base de Cálculo (art. 334)
Subseção III - Do Local e da Forma de Pagamento do Imposto (arts. 335 a 337)
Subseção IV - Dos Créditos (arts. 338 a 340)
SubseçãoV - Dos Documentos Fiscais (art. 341)
Subseção VI - Dos Livros Fiscais (arts. 342 a 344)
Seção IV - Das Operações com Cana-de-açúcar em Caule ou Seus Derivados
Subseção I - Do Diferimento (arts. 345 e 346)
Subseção II - Das Obrigações Acessórias da Usina Açucareira, da Destilaria de Álcool e do Estabelecimento Fabricante de Aguardente de Cana-de-açúcar (art. 347)
Seção V - Das Operações com Feijão (arts. 348 e 349)
Seção VI - Das Operações com Mamona, Soja e outros Produtos . (arts. 350 a 353)
Seção VII - Da Primeira Saída de Produto "In Natura" (art. 354)
Seção VIll - Das Operações com Sementes e Outros Insumos Agropecuários
Subseção I - Das Operações com Sementes (art. 355)
Subseção II - Das Operações com Outros Insumos Agropecuários (arts. 356 a 361)
Seção IX - Das Operações com Coelho e Aves (arts. 362 e 363)
Seção X - Das Operações com Gado em Pé e com Produtos Resultantes da Matança
Subseção I - Do Diferimento, da Base de Cálculo e do Recolhimento do Imposto (arts. 364 a 368)
Subseção II - Dos Créditos (arts. 369 a 372)
Subseção III - Das Obrigações dos Estabelecimentos Abatedores (arts. 373 a 382)
Subseção IV - Das Operações com Subproduto da Matança do Gado (arts. 383 e 384)
Subseção V - Das Demais Disposições (arts. 385 a 387)
Seção XI -  Das Operações com Eqüinos de Raça (art. 388)
Seção XII - Das Operações com Leite
Subseção I - Do Diferimento (art. 389)
Subseção II - Do Controle Fiscal do Leite Cru no Entreposto (art. 390)
Seção XIII - Das Operações com Pescado (art. 391)
Seção XIV- Das Operações com Resíduos de Materiais (arts. 392 a 394)
Seção XV - Das Operações com Partes e Peças para Fabricação de Trator, Caminhão e Ônibus (art.395)
Seção XVI - Das Operações com Componentes de Equipamentos do Sistema Eletrônico de Processamento de Dados (art. 396)
Seção XVII - Das Operações Com Bebidas Destinadas a Insumos de Outras Bebidas (art. 397)
Seção XVIII - Das Operações com Caixas e Paletes de Madeira (art. 398)
Seção XIX - Das Operações com Máquinas ou Implementos Agrícolas com Destino a estabelecimento rural (art. 399)
Seção XX - Das Operações com Palha (ou Lã) de Ferro ou Aço (art. 400)
CAPÍTULO V - Da Industrialização por Conta de Terceiro
Seção I - Da Industrialização no Exterior (art. 401)
Seção II - Da Remessa para Industrialização
Subseção I - Da Suspensão (art. 402)
Subseção II - Do Diferimento (art. 403)
Seção III - Das Obrigações Acessórias do Estabelecimento Industrializador e do Estabelecimento Autor da Encomenda (arts. 404 a 408)
Seção IV - Das Disposições Comuns (arts. 409 e 410)
CAPÍTULO VI - Das Operações com. Petróleo e Combustíveis Líquidos ou Gasosos, Inclusive Álcool Carburante ou Lubrificantes
Seção I - Das Operações com Petróleo e Combustíveis ou Lubrificantes Dele Derivados (arts. 411 a 417)
Seção II - Das Operações com Álcool Carburante
Subseção I - Das Operações com Álcool Etílico Hidratado Carburante (art. 418)
Subseção II - Do Diferimento na Operação com Álcool Etílico Anidro Carburante (art. 419)
Subseção III - Das Operações com Metanol (Álcool Metílico) (art. 420)
Seção III - Das Operações com Querosene de Aviação, Querosene  Iluminante, Gasolina de Aviação e Óleo Combustível (art. 421)Seção IV - Das Operações com Gás Natural (art. 422)
Seção V - Das Disposições Comuns (arts. 423 e 424)
CAPÍTULO VII - Das Operações com Energia Elétrica (arts. 425 e 426)
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS (arts. 427 a 432)
LIVRO III
DAS DIVERSAS ATIVIDADES E DOS REGIMES ESPECIAIS
TÍTULO I
DO PROCEDIMENTO APLICÁVEL A DIVERSAS ATIVIDADES
CAPÍTULO I - Das Operações Realizadas Fora do Estabelecimento, Inclusive Por Meio de Veículo
Seção I - Das Operações Realizadas por Contribuinte de Outro Estado (art. 433)
Seção II - Das Operações Realizadas por Contribuintes Deste Estado (art. 434)
CAPÍTULO II - Dos Feirantes e Ambulantes (arts. 435 e 436)
CAPÍTULO III - Das Vendas a Prazo (arts. 437 e 438)
CAPÍTULO IV -  Das Operações que Antecedem a Exportação
Seção I - Dos Procedimentos do Remetente (arts. 439 e 440)
Seção II - Dos Procedimentos do Estabelecimento Exportador (arts. 441 a 444)
Seção III - Da Não-efetivação da Exportação (arts. 445 e 446)
Seção IV - Da Mercadoria sob Regime de Depósito Alfandegado Certificado (arts. 447 a 450)
CAPÍTULO V - Dos Armazéns Gerais e dos Depósitos Fechados (art. 451)
CAPÍTULO VI - Da Devolução e do Retorno de Mercadoria (arts. 452 a 454)
CAPÍTULO VIl - Dos Brindes ou Presentes
Seção I - Da Distribuição de Brindes por Conta Própria (arts. 455 a 457)
Seção II - Da Entrega de Brindes ou Presentes por Conta e Ordem de Terceiro (art. 458)
CAPÍTULO VIII - Do Porte de Mercadoria e do transporteee por Conta Própria ou De Terceiro (arts. 459 a 462)
CAPÍTULO IX - Dos Síndicos, Comissários e inventariantes (art. 463)
CAPÍTULO X - Dos Leiloeiros (arts. 464)
CAPÍTULO XI - Das Operações em Consignação
Seção I - Da Consignação Mercantil (arts. 465 a 469)
Seção II - Da Consignação Industrial (arts. 470 a 474)
CAPÍTULO XII - Das Operações com Metal Não-Ferroso (arts. 475 e 476)
CAPÍTULO XIII - Das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte (art. 477)
CAPÍTULO XIV - Dos Sistemas Aplicados a Outras Operações, Prestações e Atividades Econômicas (art. 478)
TÍTULO II
DOS REGIMES ESPECIAIS
CAPÍTULO I - Dos Regimes Especiais de Interesse do Contribuinte
Seção I - Dos Objetivos (art. 479)
Seção II - Do Pedido e Seu Encaminhamento (arts. 480 a 482)
Seção III - Da Averbação (arts. 483 e 484)
Seção IV - Da Alteração, da Cassação e da Extinção (arts. 485 e 486)
Seção V - Do Recurso (art. 487)
CAPÍTULO II - Dos Regimes Especiais de Ofício (arts. 488 e 489)
LIVRO IV
DA ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
TÍTULO I
DA FISCALIZAÇÃO
CAPÍTULO I - Da Competência (arts. 490 a 493)
CAPÍTULO II - Dos que Estão Sujeitos à Fiscalização (arts. 494 a 498)
CAPÍTULO III - Da Apreensão, Devolução ou Liberação de Bens, Mercadorias ou Documentos
Seção I - Da Apreensão (arts. 499 a 503)
Seção II - Da Devolução (art. 504)
Seção III - Do Leilão e da Distribuição (art. 505)
Seção IV - Da Liberação (art. 506)
Seção V - Das Demais Disposições (arts. 507 e 508)
CAPÍTULO IV - Do Levantamento Fiscal (art. 509)
TÍTULO II
DA CONSULTA
CAPÍTULO I - Das Condições Gerais (arts. 510 a 515)
CAPÍTULO II - Dos Efeitos da Consulta (arts. 516 e 517)
CAPÍTULO II-Da Resposta
Seção I - Dos Efeitos da Resposta (arts. 518 a 523)
Seção II - Da Comunicação da Resposta (art. 524)
CAPÍTULO IV - Das Disposições Gerais (arts. 525 e 526)
TÍTULO III
DAS DISPOSIÇÕES PENAIS
CAPÍTULO I - Das Infrações e das Penalidades (arts. 527 a 530)
CAPÍTULO II - Dos Crimes de Sonegação Fiscal e Contra a Ordem Tributária (art. 531)
TÍTULO IV
DO PROCESSO FISCAL
CAPÍTULO I - Do Início do Procedimento (arts. 532 e 533)
CAPÍTULO II -  Do Auto de Infração e Imposição de Multa (arts. 534 a 536)
CAPÍTULO III - Das Notificações, Intimações e Demais Comunicações (art. 537)
CAPÍTULO IV - Da Defesa, da Decisão em 1.ª Instância e dos Recursos, de Ofício e Voluntário (arts. 538 a 540)
CAPÍTULO V - Dos Recursos em 2.ª Instância (arts. 541 a 551)
CAPÍTULO VI - Do Pedido de Vista (arts. 552 a 556)
CAPÍTULO VII - Das Demais Disposições (arts. 557 a 563)
TÍTULO V
DO DÉBITO FISCAL
CAPÍTULO I - Do Pagamento de Multa com Desconto (art. 564)
CAPÍTULO II - Dos Juros de Mora Incidentes sobre o Débito Fiscal (art. 565)
CAPÍTULO III - Da Atualização Monetária (art. 566)
CAPÍTULO IV - Das Disposições Comuns aos Juros de Mora e à Atualização Monetária (arts. 567 a 569)
CAPÍTULO V - Do Parcelamento de Débito Fiscal (arts. 570 a 585)
CAPÍTULO VI - Da Liquidação de Débito Fiscal mediante Utilização de Crédito Acumulado do Imposto (arts. 586 a 592)
CAPÍTULO VII - Da Dívida Ativa (arts. 593 e 594)
CAPÍTULO VIII - Das Disposições Comuns (art. 595)
LIVRO V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
TÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO I -  Da Contagem de Prazos (art. 596)
CAPÍTULO II - Da Codificação das Operações e Prestações e das Situações Tributárias
Seção I   - Da Codificação das Operações e Prestações (art. 597)
Seção II   -  Da Codificação das Situações Tributárias (art. 598)
CAPÍTULO III -  Do Ajuste de Diferenças (art. 599)
CAPÍTULO IV - Das Operações ou Prestações com Entidade de Direito Público ou Sociedade Pertencente ao Poder Público (arts. 600 a 602)
CAPÍTULO V - Da Unidade Fiscal do Estado de São Paulo (UFESP) e sua Atualização (art. 603)
CAPÍTULO VI -  Do Distrito Federai (art. 604)
CAPÍTULO VII-  Das Medidas Especiais para o Cumprimento das Obrigações Tributárias (art. 605)
CAPÍTULO VIII -  Dos Códigos da Nomenclatura Brasileira de Mercadorias/Sistema Harmonizado (art. 606)
TÍTULO II
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS (arts. 1º a 17)
LIVRO VI
DOS ANEXOS
ANEXO I - ISENÇÕES
ANEXO II - REDUÇÕES DE BASE DE CÁLCULO
ANEXO III - CRÉDITOS OUTORGADOS
ANEXO IV - PRAZOS DE RECOLHIMENTO DO IMPOSTO
ANEXO V - CLASSIFICAÇÃO DAS OPERAÇÕES, PRESTAÇÕES E SITUAÇÕES TRIBUTÁRIAS
ANEXO VI - SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA - ESTADOS SIGNATÁRIOS DE ACORDOS
ANEXO VII - ARMAZÉM GERAL, DEPÓSITO FECHADO E EQUIPARADOS
ANEXO VIII - OPERAÇÕES REALIZADAS POR INTERMÉDIO DE BOLSA
ANEXO IX - LEITE CRU-CONTROLE FISCAL NO ENTREPOSTO
ANEXO X - AÇÚCAR EM CAULE OU OS
ANEXO XI - CONSTRUÇÃO CIVIL
ANEXO XII -VEÍCULOS - OPERAÇÕES REALIZADAS POR FABRICANTE E SEUS CONCESSIONÁRIOS
ANEXO XIII - OFICINA DE VEÍCULOS AUTOMOTORES
ANEXO XIV - EMPRESA SEGURADORA
ANEXO XV - "COURIER" OU EQUIPARADA - transporteeE DE MERCADORIA DECORRENTE DE ENCOMENDA AÉREA ' INTERNACIONAL
ANEXO XVI - TRANSPORTE AÉREO, EXCETO O EFETUADO POR EMPRESAS DE TÁXI AÉREO E CONGÊNERES
ANEXO XVII - TELECOMUNICAÇÕES
ANEXO XVIII -  ENERGIA ELÉTRICA
ANEXO XIX -  OPERAÇÕES REALIZADAS PELA CONAB
ANEXO XX   -  MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE
ANEXO/MODELOS
REGULAMENTO DO ICMS
LIVRO I - DAS DISPOSIÇÕES BÁSICAS
TÍTULO I-DO IMPOSTO
CAPÍTULO I - DA INCIDÊNCIA
Artigo 1.º - O Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) incide sobre (Lei 6.374/89, art. 1.º, na redação da Lei 10.619/00, art. 1.º,1):
I - operação relativa à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias em qualquer estabelecimento;
II - prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via;
III - prestação onerosa de serviços de comunicação, por qualquer meio, inclusive a geração, a emissão, a recepção, a transmissão, a retransmissão, a repetição e a ampliação de comunicação de qualquer natureza;
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços:
a)  não compreendidos na competência tributária dos municípios;
b)  compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa de lei complementar, sujeitem-se à incidência do imposto de competência estadual;
V - a entrada de mercadoria importada do exterior, por pessoa física ou jurídica, ainda que se trate de bem destinado a uso ou consumo ou ativo permanente do estabelecimento;
VI - o serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior;
VII - a entrada, no território paulista, de petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e de energia elétrica, quando não destinados à comercializaçãoou à industrialização, decorrente de operações interestaduais;
VIII - a venda do bem ao arrendatário, na operação de arrendamento mercantil.
Artigo 2.º - Ocorre o fato gerador do imposto (Lei 6.374/89, art. 2.º, na redação da Lei 10.619/00, art. 1.º, II, e Lei Complementar federal 87/96, art. 12, XII, na redação da Lei Complementar 102/00, art. 1.º):
I - na saída de mercadoria, a qualquer título, de estabelecimento de contribuinte, e ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;
II - no fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento, incluídos os serviços que lhe sejam inerentes;
III - no fornecimento de mercadoria com prestação de serviços:
a) não compreendidos na competência tributária dos municípios;
b) compreendidos na competência tributária dos municípios, mas que, por indicação expressa de lei complementar, sujeitem-se à incidência do imposto de competência estadual;
IV - no desembaraço aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior;
V - na aquisição, em licitação promovida pelo Poder Público, de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados;
VI - na entrada, em estabelecimento de contribuinte, de mercadoria oriunda de outro Estado destinada a uso ou consumo ou ao ativo permanente;
VII - na entrada, no território paulista, de lubrificantes e combustíveis líquidos e gasosos derivados de petróleo e de energia elétrica oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização;
VIII - na transmissão de propriedade de mercadoria ou de título que a represente, quando esta não transitar pelo estabelecimento do transmitente;
IX - na transmissão de propriedade de mercadoria depositada em armazém geral ou em depósito fechado;
X - no início da prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via;
XI - no ato final do transporte iniciado no exterior;
XII - na prestação onerosa de serviços de comunicação feita por qualquer meio, inclusive na geração, emissão, recepção, transmissão, retransmissão, repetição e ampliação de comunicação de qualquer natureza;
XIII - no recebimento, pelo destinatário, de serviço prestado ou iniciado no exterior;
XIV - na utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação subseqüente alcançada pela incidência do imposto;
XV - por ocasião da venda do bem arrendado, na operação de arrendamento mercantil.
§ 1.º - Na hipótese do inciso IV, após o desembaraço aduaneiro, a entrega, pelo depositário, da mercadoria ou bem importados do exterior somente se fará se autorizada pelo órgão responsável pelo seu desembaraço, autorização esta dada à vista do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, salvo disposição em contrário prevista na legislação.
§ 2.º - Na hipótese do inciso XII, caso o serviço seja prestado mediante pagamento em ficha, cartão ou assemelhados, ou por qualquer outro instrumento liberatório do serviço, ainda que por débito em conta corrente ou meio eletrônico de dados, considera-se ocorrido o fato gerador quando do fornecimento ou disponibilidade desses instrumentos pelo prestador, ou quando do seu pagamento, se tal pagamento se fizer em momento anterior.
§ 3.º - O imposto incide, também, sobre a ulterior transmissão de propriedade de mercadoria que, tendo transitado pelo estabelecimento transmitente, deste tenha saído sem pagamento do imposto em decorrência de operações não tributadas.
§ 4.º - São irrelevantes para a caracterização do fato gerador:
1 - a natureza jurídica das operações de que resultem as situações previstas neste artigo;
2 - o título jurídico pelo qual a mercadoria, saída ou consumida no estabelecimento, tiver estado na posse do respectivo titular;
3- o título jurídico pelo qual o bem, utilizado para a prestação do serviço, tiver estado na posse do prestador;
4 - a validade jurídica do ato praticado;
5 - os efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
§ 5.º - Nas hipóteses dos incisos VI e XIV, a obrigação do contribuinte consistirá, afinal, em pagar o imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e a interestadual.
Artigo 3.º - Para efeito deste regulamento, considera-se saída do estabelecimento (Lei 6.374/89, art. 3.º):
I - na data do encerramento de suas atividades, a mercadoria constante do estoque;
II - de quem promover o abate, a carne e todo o produto da matança do gado abatido em matadouro público ou particular, paulista, não pertencente ao abatedor;
III - do depositante localizado em território paulista, a mercadoria depositada em armazém geral deste Estado e entregue, real ou simbolicamente, a estabelecimento diverso daquele que a tiver remetido para depósito, ainda que a mercadoria não tenha transitado pelo estabelecimento depositante;
IV - do importador, do arrematante ou do adquirente em licitação promovida pelo Poder Público, neste Estado, a mercadoria saída de repartição aduaneira com destino a estabelecimento diverso daquele que a tiver importado, arrematado ou adquirido, observado o disposto no § 2.º.
§ 1.º - O disposto no inciso III aplica-se, também, a depósito fechado do próprio contribuinte, localizado neste Estado.
§ 2.º - Para efeito do inciso IV, não se considera diverso outro estabelecimento de que seja titular o importador, o arrematante ou o adquirente, desde que situado neste Estado.
Artigo 4.º - Para efeito de aplicação da legislação do imposto, considera-se (Convênio SINIEF-6/89, art. 17, § 6.º, na redação do Convênio ICMS-125/89, cláusula primeira, I, e Convênio AE-17/72, cláusula primeira, parágrafo único):
I - industrialização, qualquer operação que modifique a natureza, o funcionamento, o acabamento, a apresentação ou a finalidade do produto ou o aperfeiçoe para consumo, tal como
a) a que, executada sobre matéria-prima ou produto intermediário, resulte na obtenção de espécie nova (transformação);
b) que importe em modificação, aperfeiçoamento ou, de qualquer forma, alteração do funcionamento, da utilização, do acabamento ou da aparência do produto (beneficiamento);
c) que consista na reunião de produtos, peças ou partes e de que resulte um novo produto ou unidade autônoma (montagem);
d) a que importe em alteração da apresentação do produto pela colocação de embalagem, ainda que em substituição à original, salvo quando a embalagem aplicada destinar-se apenas ao transporte da mercadoria (acondicionamento ou reacondicionamento);
e)  a que, executada sobre o produto usado ou partes remanescentes de produto deteriorado ou inutilizado, o renove ou restaure para utilização (renovação ou recondicionamento);
II - subcontratação de serviço de transporte, aquela firmada na origem da prestação do serviço, por opção do transportador em não realizar o serviço por meio próprio;
III - em estado natural, o produto tal como se encontra na natureza, que não tenha sido submetido a nenhum processo de industrialização referido no inciso I, não perdendo essa condição o que apenas tiver sido submetido a resfriamento, congelamento, secagem natural, acondicionamento rudimentar ou que, para ser comercializado, dependa necessariamente de beneficiamento ou acondicionamento;
IV - devolução de mercadoria, a operação que tenha por objeto anular todos os efeitos de uma operação anterior;
V - transferência, a operação de que decorra a saída de mercadoria ou bem de um estabelecimento com destino a outro pertencente ao mesmo titular;
VI - produtor, a pessoa natural dedicada à atividade agropecuária que realize operações de circulação de mercadorias.
§ 1.º - Relativamente ao disposto no inciso I, não perde a natureza de primário o produto que apenas tiver sido submetido a processo de beneficiamento, acondicionamento ou reacondicionamento.
§ 2.º - Salvo disposição em contrário, inclue-se no conceito de produtor previsto no inciso VI a pessoa natural que exerça a atividade de extrator, de pescador ou de armador de pesca
CAPÍTULO II
DOS BENEFÍCIOS FISCAIS
SEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕESGERAIS
Artigo 5.º - O benefício fiscal que dependa de requisito não prevalecerá se este não for satisfeito, considerando-se devido o imposto no momento em que tiver ocorrido a operação ou a prestação (Lei 6.374/89, art. 6.º).
Parágrafo único - O pagamento do imposto far-se-á, mediante guia de recolhimentos especiais, com multa e demais acréscimos legais, que serão devidos a partir do vencimento do prazo em que o tributo deveria ter sido pago caso a operação ou a prestação não fosse efetuada com o benefício fiscal, observadas, quanto ao termo inicial de incidência, as normas reguladoras da matéria.
Artigo 6.º - A outorga de benefício fiscal não dispensará o contribuinte do cumprimento de obrigações acessórias (Lei 6.374/89, art. 6.º, § 2.º).
SEÇÃO II
DA NÃO-INCIDÊNCIA
Artigo 7.º - O imposto não incide sobre (Lei Complementar federal 87/96, art. 3.º, Lei 6.374/89, art. 4.º, na redação da Lei 10.619/00, art. 1.º, III; Convênios ICM-12/75, ICMS-37/90, ICMS-124/93, cláusula primeira, V, 1, e ICMS-113/96, cláusula primeira, parágrafo único):
I - a saída de mercadoria com destino a armazém geral situado neste Estado, para depósito em nome do remetente;
II - a saída de mercadoria com destino a depósito fechado, localizado neste Estado, do próprio contribuinte;
III - a saída de mercadoria de estabelecimento referido no inciso l ou II, em retorno ao estabelecimento depositante;
IV - a saída de mercadoria, pertencente a terceiro, de estabelecimento de empresa de transporte ou de depósito, por conta e ordem desta, ressalvada a aplicação do disposto no inciso X do artigo 2.º;
V - a saída de mercadoria com destino ao exterior e a prestação que destine serviço ao exterior;
VI - a saída com destino a outro Estado de energia elétrica ou de petróleo, inclusive lubrificante ou combustível íiqüido ou gasoso, dele derivados;
VII - a saída e o correspondente retorno de equipamentos e materiais, promovidos por pessoa ou entidade adiante indicada, utilizados exclusivamente nas operações vinculadas às suas atividades ou finalidades essenciais, observado o disposto no § 4.º:
a) a União, os Estados e os Municípios;
b) os templos de qualquer culto;
c) os partidos políticos e suas fundações, as entidades sindicais dos trabalhadores e as instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
VIII  - a saída, de estabelecimento prestador de serviço de qualquer natureza definido em lei complementar como de competência tributária do município, de mercadoria a ser ou que tenha sido utilizada na prestação de tal serviço, ressalvadas as hipóteses previstas na alínea "b" do inciso III do artigo 2.º;
IX - a saída de máquinas, equipamentos, ferramentas ou objetos de uso do contribuinte, bem como de suas partes e peças, com destino a outro estabelecimento para lubrificação, limpeza, revisão, conserto, restauração ou recondicionamento ou em razão de empréstimo ou locação, desde que os referidos bens voltem ao estabelecimento de origem;
X - a saída, em retorno ao estabelecimento de origem, de bem mencionado no inciso anterior, ressalvadas as hipóteses de fornecimento de mercadoria previstas no inciso III do artigo 1.º;
XI - a operação com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;
XII  - a operação decorrente de alienação fiduciária em garantia, bem como sobre a operação posterior ao vencimento do respectivo contrato de financiamento efetuada pelo credor fiduciário em razão do inadimplemento do devedor;
XIII - a operação ou prestação que envolver livro, jornal ou periódico ou o papel destinado à sua impressão;
XIV - a saída de bem do ativo permanente;
XV - a saída, com destino a outro estabelecimento do mesmo titular, de material de uso ou consumo;
XVI - a operação de qualquer natureza de que decorra a transmissão de bens móveis salvados de sinistro para companhias seguradoras.
§ 1.º - O disposto no inciso V, observadas, no que couber, as disposições dos artigos 439 a 450, aplica-se, também:
1 - à saída de mercadorias, com o fim específico de exportação, com destino a:
a) empresa comercial exportadora, inclusive "trading";
b)  armazém alfandegado ou entreposto aduaneiro;
c)   outro estabelecimento da mesma empresa;
2 - à saída de produto industrializado de origem nacional para uso ou consumo em embarcação ou aeronave de bandeira estrangeira, aportada no país, desde que cumulativamente:
a) - a operação seja acobertada por comprovante de exportação, na forma estabelecida pelo órgão competente, devendo constar na Nota Fiscal, como natureza da operação, a indicação: "Fornecimento para Uso ou Consumo em Embarcação ou Aeronave de Bandeira Estrangeira";
b) o adquirente esteja sediado no exterior;
c)  o pagamento seja efetuado em moeda estrangeira conversível, mediante fechamento de câmbio em banco devidamente autorizado, ou mediante débito em conta de custeio mantida pelo agente ou representante do armador adquirente;
d) o embarque seja comprovado por documento hábil.
§ 2.º - Para efeito da alínea "a" do item 1 do parágrafo anterior, entende-se por empresa comercial exportadora a que estiver inscrita como tal no órgão federal competente.
§ 3.º- O benefício previsto na alínea "b" do item 1 do § 1.º será também aplicado na hipótese de remessa de mercadoria de um para outro entreposto aduaneiro, mesmo quando situado em outro Estado, mantida a exigência do fim específico de exportação, devendo a ocorrência, dentro do prazo de 15 (quinze) dias, ser comunicada à repartição fiscal a que estiver vinculado o estabelecimento depositante:
1  - pelo entreposto aduaneiro, se localizado em território paulista;
2  - pelo estabelecimento depositante, se o entreposto aduaneiro situar-se em outro Estado.
§ 4.º - O disposto no inciso VII, relativamente à alínea "a", é extensivo às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público.
SEÇÃO III
DA ISENÇÃO
Artigo 8.º  - Ficam isentas do imposto as operações e as prestações indicadas no Anexo I.
TÍTULO II
DA SUJEIÇÃO PASSIVA
CAPÍTULO I
DO CONTRIBUINTE
Artigo 9.º - Contribuinte do imposto é qualquer pessoa, natural ou jurídica, que de modo habitual ou em volume que caracterize intuito comercial, realize operações relativas à circulação de mercadorias ou preste serviços de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação (Lei 6.374/89, art. 7.º, na redação da Lei 9.399/96, art. 1.º, III).
Artigo 10 - É também contribuinte a pessoa natural ou jurídica que, mesmo sem habitualidade (Lei 6.374/89, art. I,na redação da Lei 9.399/96, art. 1.º, III):
I - importe mercadorias do exterior, ainda que as destine a consumo ou ao ativo permanente do estabelecimento;
II - seja destinatária de serviço prestado no exterior ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior
III - adquira, em licitação, mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados;
IV - adquira energia elétrica ou petróleo, inclusive lubrificantes e combustíveis líquidos ou gasosos dele derivados, oriundos de outro Estado, quando não destinados à comercialização ou à industrialização.
CAPÍTULO II
DO RESPONSÁVEL
Artigo 11 - São responsáveis pelo pagamento do imposto devido (Lei 6.374/89, arts.8.º, inciso XXV e § 14, e 9.º,os dois primeiros na redação da Lei 10.619/00, art. 2.º, I, e o último com alteração da Lei 10.619/00, art. 1.º, VI):
I - o armazém geral ou o depositário a qualquer título:
a)  na saída de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado;
b)  na transmissão de propriedade de mercadoria depositada por contribuinte de outro Estado;
c) solidariamente, no recebimento ou na saída de mercadoria sem documentação fiscal;
II - o transportador:
a) em relação à mercadoria proveniente de outro Estado para entrega a destinatário incerto em território paulista;
b) solidariamente, em relação à mercadoria negociada durante o transporte;
c) solidariamente, em relação à mercadoria aceita para despacho ou transporte sem documentação fiscal;
d) solidariamente, em relação à mercadoria entregue a destinatário diverso do indicadona documentação fiscal;
III - o arrematante, em relação à saída de mercadoria objeto de arrematação judicial;
IV - o leiloeiro, em relação à saida de mercadoria objeto de alienação em leilão;
V - solidariamente, o contribuinte que promover a saída de mercadoria sem documentação fiscal, relativamente às operaçõse subseqüentes;
VI - solidariamente, aquele que não efetivar a exportação de mercadoria ou de serviço recebidos para esse fim, ainda que em decorrência de perda ou reintrodução no mercado interno;
VII - solidariamente, as empresas concessionárias ou permissionárias de portos e aeroportos alfandegados e de recintos alfandegados de zona primária e de zona secundária, definidos pela legislação federal, ou outro depositário a qualquer título ou outra pessoa que promova:
a) a remessa de mercadoria para o exterior sem documentação fiscal;
b) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior com destino ao mercado interno sem documentação fiscal ou com destino a estabelecimento diverso daquele que tiver importado, arrematado ou adquirido em licitação promovida pelo Poder Público;
c) a entrega ou remessa de mercadoria ou bem originários do exterior sem a correspondente autorização do órgão responsável pelo desembaraço;
VIII - solidariamente, a pessoa que realizar intermediação de serviço:
a) com destino ao exterior sem a correspondente documentação fiscal;
b) iniciado ou prestado no exterior sem a correspondente documentação fiscal ou que vier a ser destinado a pessoa diversa daquela que o tiver contratado;
IX - solidariamente, o representante, mandatário, comissário ou gestor de negócio, em relação a operação ou prestação feitas por seu intermédio;
X - a pessoa que, tendo recebido mercadoria ou serviço beneficiados com isenção ou não incidência sob determinados requisitos, não lhes der a correta destinação ou desvirtuar suas finalidades;
XI - solidariamente, as pessoas que tiverem interesse comum na situação que tiver dado origem à obrigação principal;
XII - solidariamente, todo aquele que efetivamente concorrer para a sonegação do imposto;
XIII - o destinatário paulista de mercadoria ou bem importados do exterior por importador de outro Estado ou do Distrito Federa! e entrados fisicamente neste Estado, pelo imposto incidente no desembaraço aduaneiro e em operação subseqüente da qual decorrer a aquisição da mercadoria ou bem, ressalvado o disposto no § 2.º.
§ 1.º - Presume-se ter interesse comum, para efeito do disposto no inciso Xi, o adquirente da mercadoria ou o tomador do serviço, em operação ou prestação realizadas sem documentação fiscal.
§ 2.º - A responsabilidade prevista no inciso XIII não se aplicará se o importador efetuar o pagamento, a este Estado, dos impostos ali referidos.
Artigo 12 - São também responsáveis (Lei 6.374/89, art. 10):
I - solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo débito fiscal do alienante, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, na hipótese de o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade;
II - solidariamente, a pessoa natural ou jurídica, pelo débito fiscal do alienante, até a data do ato, quando adquirir fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional e continuar a respectiva exploração, sob a mesma ou outra denominação ou razão social ou, ainda, sob firma ou nome individual, na hipótese de o alienante prosseguir na exploração ou iniciar, dentro de 6 (seis) meses, a contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou profissão;
III - a pessoa jurídica que resultar de fusão, transformação ou incorporação, pelo débito fiscal da pessoa jurídica fusionada, transformada ou incorporada;
IV - solidariamente, a pessoa jurídica que tiver absorvido patrimônio de outra em razão de cisão, total ou parcial, pelo débito fiscal da pessoa jurídica cindida, até a data do ato;
V - o espólio, pelo débito fiscal do "de cujus", até a data da abertura da sucessão;
VI - o sócio remanescente ou seu espólio, pelo débito fiscal da pessoa jurídica extinta, quando continuar a respectiva atividade, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma individual;
VII - solidariamente, o sócio, no caso de liquidação de sociedade de pessoas, pelo débito fiscal da sociedade;
VIII - solidariamente, o tutor ou o curador, pelo débito fiscal de seu tutelado ou curatelado.
Artigo 13 - A solidariedade referida na alínea "c" do inciso I, nas alíneas "b", "c" e "d" do inciso II e nos incisos V, VI, VII, VIII, IX, XI e XII do artigo 11, e nos incisos I e IV do artigo 12 não comporta benefício de ordem, salvo se o contribuinte apresentar garantias ou oferecer em penhora bens suficientes para o total pagamento do débito (Lei 6.374/89, art. 11).
CAPÍTULO III
DO ESTABELECIMENTO
Artigo 14 - Para efeito deste regulamento, estabelecimento é o local, público ou privado, construído ou não, mesmo que pertencente a terceiro, onde o contribuinte exerça toda ou parte de sua atividade, em caráter permanente ou temporário, ainda que se destine a simples depósito ou armazenagem de mercadorias ou bens relacionados com o exercício dessa atividade (Lei 6.374/89, art. 12, na redação da Lei 10.619/00, art. 1.º, VII).
Parágrafo único - Na impossibilidade de determinação do estabelecimento nos termos deste artigo, considera-se como tal o local em que tiver sido efetuada a operação ou a prestação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação.
Artigo 15 - É de responsabilidade do respectivo titular a obrigação tributária atribuída pela legislação ao estabelecimento (Lei 6.374/89, art. 15).
§ 1.º - São considerados em conjunto todos os estabelecimentos do mesmo titular, relativamente à responsabilidade por débito do imposto, atualização monetária, multas e acréscimos de qualquer natureza;
§ 2.º - Para efeito de cumprimento de obrigação tributária, entende-se autônomo cada estabelecimento do mesmo titular, ainda que simples depósito.
Artigo 16 - Considera-se, também, estabelecimento autônomo (Lei 6.374/89, art. 12, § 2.º, na redação da Lei 10.679/00, art. 1.º, VII; V Convênio do Rio de Janeiro, cláusula primeiira:
I - o veículo utilizado na venda de mercadoria sem destinatário certo, em território paulista, por contribuinte de outro Estado;
II - o veículo utilizado na captura de pescado.
Artigo 17 - Para efeito deste regulamento, é considerado (Lei 6.374/89, art. 14):
I - depósito fechado, o estabelecimento que o contribuinte mantiver exclusivamente para armazenamento de suas mercadorias;
II - comercial, o local fora do estabelecimento rural de produtor em que o titular deste comercializar seus produtos;
III - comercial ou industrial, o estabelecimento rural, aí cujo titular for pessoa jurídica;
b)  que estiver autorizado pelo fisco à observância das disposições a que se sujeitarem os estabelecimentos de comerciantes ou de industriais;
c)  ou que industrializar a sua própria produção.
Artigo 18 - Considera-se comerciante ambulante a pessoa natural, sem estabelecimento fixo, que, por conta própria e a seus riscos, portando todo o seu estoque de mercadorias, exerça pessoalmente atividade comercial (Lei 6.374/89, art. 14, parágrafo único).
CAPÍTULO IV
DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES
SEÇÃO I
DA INSCRIÇÃO
SUBSEÇÃO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Artigo 19 - Desde que pretendam praticar com habitualidade operações relativas à circulação de mercadoria ou prestações de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação, deverão inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS, antes do início de suas atividades (Lei 6.374/89, art. 16, com alteração da Lei 10.619/00, art. 1.º, VIII):
I - o industrial, o comerciante, o produtor e o gerador;
II - o prestador de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação;
III - a cooperativa;
IV - a instituição financeira e a seguradora;
V - a sociedade civil de fim econômico;
VI - a sociedade civil de fim não econômico que explorar estabelecimento de extração de substância mineral ou fóssil,de produção agropecuária, industrial, ou que comercializar mercadoria que, para esse fim, adquirir ou produzir;
VIl - os órgãos da Administração Pública, as entidades da administração indireta e as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, que praticarem operações ou prestações de serviço relacionadas com a exploração de atividade econômica regida pelas normas a que estiverem sujeitos os empreendimentos privados, ou em que houver contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas
VIII - a concessionária ou permissionária de serviço público de transporte interestadual ou intermunicipal, de comunicação ou de energia elétrica;
IX - o prestador de serviço não compreendido na competência tributária do município, quando envolver fornecimento de mercadoria;
X - o prestador de serviço compreendido na competência tributária do município, quando envolver fornecimento de mercadoria, com incidência do imposto estadual ressalvada em lei complementar;
XI - o fornecedor de alimentação, bebida ou outra mercadoria;
XII - os partidos políticos e suas fundações, os templos de qualquer culto, as entidades sindicais de trabalhadores, as instituições de educação ou de assistência social,sem fins lucrativos;
XIII - o representante comercial ou o mandatário mercantil;
XIV - aquele que, em propriedade alheia, produzir mercadoria e promover saída em seu próprio nome;
XV - aquele que prestar, mediante utilização de bem pertencente a terceiro, serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação;
XVI - as demais pessoas naturais ou jurídicas de direito público ou privado que praticarem, habitualmente, em nome próprio ou de terceiro, operações relativas à circulação de mercadoria ou prestações de serviço de transporte interestadual ou intermunicipal ou de comunicação.
§ 1.º - lnscrever-se-ão, também, no Cadastro de Contribuintes do ICMS, antes do início de suas atividades:
1 - a empresa de armazém geral, de armazém frigorífico, de silo ou de outro armazém de depósito de mercadorias;
2 - o prestador de serviço de transporte de carga intramunicipal ou internacional.
§ 2.º - Qualquer pessoa mencionada neste artigo que mantiver mais de um estabelecimento, seja filial, sucursal, agência, depósito, fábrica ou outro, inclusive escritório meramente administrativo, fará a inscrição em relação a cada um deles.
§ 3.º - A inscrição será feita na forma estabelecida pela Secretaria da Fazenda.
§ 4.º - Se o estabelecimento for imóvel rural situado no território de mais de um município, a inscrição será concedida em função da localidade da sede ou, na falta desta, do município onde se localize a maior parte de sua área neste Estado.
§ 5.º - Em relação aos ambulantes, feirantes e prestadores autônomos de serviços, conceder-se-á a inscrição em função da localidade de sua residência.
Artigo 20 - No ato da inscrição, deverá o contribuinte apresentar (Lei 6.374/89, arts. 16, § 5.º,17 e 18):
I - provas de identidade e residência;
II - prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica do Ministério da Fazenda - CNPJ, quando obrigatória;
III - documentos submetidos ao Registro do Comércio, quando exigido pela legislação federal
§ 1.º - Poderá, ainda, a Secretaria da Fazenda, antes de conceder a inscrição, exigir:
1 - o preenchimento de requisitos específicos, segundo a categoria, grupo ou setor de atividade em que se enquadrar o contribuinte;
2 - a apresentação de qualquer outro documento, na forma estabelecida em ato expedido por autoridade competente;
3 - a prestação, por qualquer meio, de informações julgadas necessárias à apreciação do pedido;
4 - a prestação de garantia ao cumprimento das obrigações tributárias, em face de antecedentes fiscais que desabonem o interessado na inscrição ou os seus sócios.
§ 2.º - São exemplos de antecedentes fiscais desabonadores, para o fim do item 4 do parágrafo anterior:
1 - a condenação por crime contra a fé pública ou a administração pública, como previsto no Código Penal:
a) de falsificação de papéis ou documentos públicos ou particulares, bem como de selo ou sinal público;
b) de uso de documento falso;
c)  de falsa identidade;
d)  de contrabando ou descaminho;
e) de facilitação de contrabando e descaminho;
f) de resistência visando a impedir a ação fiscalizadora;
g)  de corrupção ativa;
2 - a condenação por crime, de sonegação fiscal;
3 - a condenação por crimes contra a ordem tributária tipificados nos artigos 1.º e 2.º da Lei 8.137, de 27-12-90;
4- a indicação em lista relativa à emissão de documentos inidôneos ou em lista de pessoas inidôneas elaborada por órgão da administração federal, estadual ou municipal;
5 - a comprovação de insolvência.
§ 3.º - A garantia a que se refere o item 4 do § 1.º será prestada em forma permitida em direito, estabelecendo-se em ato do Secretário da Fazenda a eleição do tipo a ser admitido em função dos fins a que se destinar.
§ 4.º - Em substituição ou em complemento à garantia prevista no parágrafo anterior, poderá a Secretaria da Fazenda aplicar ao contribuinte regime especial para o cumprimento das obrigações tributárias.
§ 5.º - Concedida a inscrição, a superveniência de qualquer dos fatos arrolados no § 2.º ensejará a exigência da garantia prevista neste artigo, sujeitando-se o contribuinte à suspensão ou cassação da eficácia de sua inscrição caso não a ofereça no prazo fixado.
§ 6.º - Poderá a Secretaria da Fazenda estabelecer forma diversa de verificação dos documentos previstos no "caput".
Artigo 21 - A inscrição será concedida por prazo certo ou indeterminado, sem prejuízo da aplicação do disposto no artigo 24 (Lei 6.374/89, art. 16, § 3.º).
Parágrafo único - Concedida a inscrição por prazo certo, deverá o seu termo final constar em todos os documentos fiscais emitidos pelo contribuinte.
SUBSEÇÃO II
DA AUTORIZAÇÃO, DISPENSA, SUSPENSÃO OU CASSAÇÃO DA INSCRIÇÃO
Artigo 22 - A Secretaria da Fazenda poderá conceder inscrição que não for obrigatória, dispensar inscrição, bem como determinar inscrição de pessoa ou estabelecimento não indicado no artigo 19 (Lei 6.374/89, art. 16, § 4.º).
Artigo 23 - Salvo exigência da Secretaria da Fazenda, ficam dispensados da inscrição:
I - o profissional ou trabalhador autônomo ou avulso que executar pessoalmente operação integrante de processo de industrialização, por conta de terceiro regularmente inscrito neste Estado, de produto destinado a posterior comercialização ou industrialização;
II - o prestador autônomo de serviço de transporte de carga, que o executar pessoalmente;
III - o representante ou mandatário que se limitar a angariar pedidos de mercadorias a serem remetidas diretamente do estabelecimento fornecedor aos respectivos adquirentes;
IV - o veículo a que se refere o inciso 1 do artigo 16.
Artigo 24 - Além da hipótese prevista no § 5.º do artigo 20, a inscrição poderá ter sua eficácia cassada ou suspensa em outras situações, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda (Lei 6.374/89, art. 16, § 3.º).
Artigo 25 - A cassação ou suspensão da eficácia da inscrição implicará (Lei 6,374/89, art 16, § 3.º):
I - considerar-se o contribuinte como não inscrito, definitiva ou temporariamente,, conforme o caso, no Cadastro de Contribuintes do ICMS;
II - proibição, à repartição pública ou autarquia do Estado, instituição financeira oficial integrada no sistema de crédito do Estado ou outra empresa da qual o Estado seja acionista majoritário, de negociar çom o titular da inscrição cuja eficácia tiver sido cassada ou suspensa.
Parágrafo único - O disposto no inciso II importa, também, em não permitir a participação em concorrência, tomada de preços ou convite, o despacho de mercadoria em repartição fazendária e a celebração de contrato de qualquer natureza, inclusive de abertura de crédito e levantamento de empréstimo.
SUBSEÇÃO III
DA SOLICITAÇÃO DE INSCRIÇÃO E DE SUAS ALTERAÇÕES
Artigo 26 - A Secretaria da Fazenda estabelecerá disciplina para dispor sobre (Lei 6.374/89, art. 17 e art. 20, na redação da Lei  10.619/00, art. 1.º, X):
I - solicitação de inscriçãocadastral;
II - modificação dos dados anteriormente declarados;
III - prestação de quaisquer outras informações, além das previstas neste regulamento.
Artigo 27 - O contribuinte comunicará à Secretaria da Fazenda, até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência, a transferência do estabelecimento a qualquer título, a mudança de endereço, a alteração de sócios, o encerramento ou a suspensão de atividades do estabelecimento, bem como qualquer outra alteração nos dados anteriormente declarados (Lei 6.374/89, art. 20, na redação da Lei 10.619/00, art. 1.º, X).
§ 1.º - Na hipótese de transferência do estabelecimento, a comunicação será feita tanto pelo transmitente quanto pelo adquirente.
§ 2.º - Na hipótese de suspensão das atividades do estabelecimento, não ocorrendo a sua reativação até o último dia do ano subseqüente ao da comunicação de suspensão, nem o cancelamento da inscrição estadual, esta será considerada bloqueada a partir da data da suspensão da atividade.
Artigo 28 - Os dados cadastrais são de exclusiva responsabilidade do declarante e a inscrição não implicará reconhecimento da eficácia do ato nem da existência legal da pessoa inscrita.
SUBSEÇÃO IV
DO NÚMERO DE INSCRIÇÃO
Artigo 29 - Autorizada a inscrição, será atribuído o número correspondente.
Artigo 30 - O número de inscrição deverá constar em todos os documentos fiscais que o contribuinte utilizar (Lei 6.374/89, art. 21).
Artigo 31 - O contribuinte, por si ou seus prepostos, sempre que ajustar a realização de operação ou prestação com outro contribuinte, fica obrigado a comprovar a sua regularidade perante o Fisco, de acordo com o item 4 do § 1.º do artigo 59, e, também, a exigir o mesmo procedimento da outra parte, quer esta figure como remetente da mercadoria ou prestador do serviço, quer como destinatário ou tomador (Lei 6.374/89, art. 22, na redação da Lei 10.619/00, art. 1.º, XI).
SEÇÃO II
DO CÓDIGO DE ATIVIDADE ECONÔMICA
Artigo 32 - A atividade econômica do estabelecimento será identificada por meio de código atribuído em conformidade com a relação de códigos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE, aprovada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, de acordo com a atividade econômica principal do estabelecimento (Lei 6.374/89, art. 16, § 5.º).
§ 1.º - O código de atividade será atribuído na forma prevista pela Secretaria da Fazenda, com base em declaração do contribuinte, quando:
1 - da inscrição inicial;
2 - ocorrerem alterações em sua atividade econômica;
3 - exigido pela Secretaria da Fazenda.
§ 2.º - Na hipótese do item 2 do parágrafo anterior, a comunicação deverá ser efetuada até o último dia útil do mês subseqüente ao da ocorrência do fato.
§ 3.º - A Secretaria da Fazenda poderá, sem prejuízo da aplicação de eventual penalidade, quando prevista, alterar de ofício o código de atividade econômica do estabelecimento, quando constatar divergência entre o código declarado e a atividade econômica preponderante exercida pelo estabelecimento.
SEÇÃO III
DO CADASTRAMENTO DO PRODUTOR NÃO EQUIPARADO A COMERCIANTE OU A INDUSTRIAL
Artigo 33 - observadas, no que couber, as demais disposições deste capítulo, o produtor de que trata o inciso VI do artigo 4.º deverá inscrever seu estabelecimento rural no Cadastro de Contribuintes do ICMS antes do início de suas atividades, conforme disciplina própria estabelecida pela Secretaria da Fazenda (Lei 6.374/89, art. 16, com alteração da Lei 10.619/00, art. 1.º, VIII e IX).
§ 1.º - Ao pescador ou armador de pesca, conceder-se-á inscrição em função da localidade de sua residência, quando situada na orla marítima ou fluvial, e, nos demais casos, da localidade da Capitania dos Portos ou do órgão subordinado em que estiver inscrita a embarcação.
§ 2.º - O produtor poderá manter depósito fechado exclusivamente para armazenagem de mercadoria de sua produção, desde que se localize no mesmo município onde estiver inscrito seu estabelecimento rural, que se sujeitará às disposições desta seção e, no que couber, ao disposto nos artigos 1.º e 2.º do Anexo VII, podendo ser dispensada, pela Secretaria da Fazenda, a manutenção de livros fiscais.
Artigo 34 - No ato da inscrição, o produtor, sem prejuízo do disposto no § 1.º do artigo 20, deverá apresentar (Lei 6.374/89, art. 17):
I - provas de identidade e de residência;
II - prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda -  CPF ou no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, no caso de condomínio de pessoas naturais;
III - documento comprobatório de inscrição do imóvel no órgão competente do Ministério da Agricultura e do Abastecimento ou protocolo da entrega da declaração exigida pelo referido órgão, ou ainda, quando se tratar de propriedade sediada em área urbana, prova de inscrição do imóvel no cadastro do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU do município correspondente;
IV - prova de registro ou matrícula de domínio no Cartório de Registro de Imóveis ou, em sua falta, documento que comprove a posse útil automóvel;
V - contrato registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos ou declaração relativa à sua condição, firmada pelo proprietário do imóvel, nela assinalados o prazo de vigência do contrato, a área cedida e a forma de pagamento, em caso de produzir mercadoria em propriedade alheia e promover saída em seu próprio nome, tal como por arrendamento ou parceria.
Parágrafo único - Na hipótese de atividade exercida por duas ou mais pessoas, a inscrição será feita em nome de todas elas, sendo identificado como titular da inscrição apenas o nome de uma delas, seguido da expressão "e outro" ou "e outros", conforme o caso.
Artigo 35 - A inscrição do produtor que exercer a atividade em propriedade alheia terá prazo de validade igual ao prazo de vigência do contrato a que se refere o inciso V do artigo anterior (Lei 6.374/89, art. 16, § 3.º).
§ 1.º - Na hipótese do contrato ter sido firmado por tempo indeterminado, a inscrição terá prazo de validade estabelecido pela Secretaria da Fazenda, nunca superior a 60 (sessenta) meses.
§ 2.º - O termo final de validade da inscrição do depósito fechado previsto no § 2.º do artigo 33 coincidirá com o da inscrição do respectivo estabelecimento produtor,
§ 3.º - Na hipótese de renovação, esta será solicitada durante os últimos 30 (trinta) dias do prazo de sua validade, devendo o contribuinte, sem prejuízo do disposto no § 1.º do artigo 20 e no artigo 25, apresentar os talões de Notas Fiscais de Produtor utilizados ou em uso
§ 4.º - Não renovada a inscrição, o contribuinte é considerado não-inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS, aplicando-se as disposições do artigo 25.
TÍTULO III
DA OBRIGAÇÃO PRINCIPAL
CAPÍTULO I
DO LOCAL DA OPERAÇÃO OU DA PRESTAÇÃO
Artigo 36 - O local da operação ou da prestação, para efeito de cobrança do imposto e definição do estabelecimento responsável, é (Lei 6.374/89, arts. 13 e 23, este na redação da Lei 10.619/00, art. 1.º, XII, Lei Complementar federal 87/96, art. 11, com alterações da Lei Complementar 102/00, art. 1.º, Convênio SINIEF-6/89, art. 73, na redação do Ajuste SINIEF-1/89, cláusula segunda, Convênio ICMS-25/90, cláusula sexta, Convênio ICMS-120/89)
I - tratando-se de mercadoria ou bem:
a)  onde se encontrem, no momento da ocorrência do fato gerador;
b)  onde se encontrem, quando em situação fiscal irregular pela falta de documentação fiscal ou quando acompanhados de documentação inábil;
c) o de desembarque do produto, na hipótese de captura de peixe, crustáceos e moluscos;
d) o da extração do ouro, ainda que em outro Estado, relativamente à operação em que deixar de ser considerado ativo financeiro ou instrumento cambial;
e) este Estado, se aqui estiver localizado o adquirente, inclusive consumidor final, nas operações interestaduais com energia elétrica e petróleo, lubrificantes e combustíveis dele derivados, quando não destinados à industrialização ou à comercialização;
f) o da situação do estabelecimento onde ocorrer a entrada física da mercadoria

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