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DEIMES ALIF OLIVEIRA PIRES 
FRANCIELI FAUSTINO LOPES 
RENAN MARCEL BICHARELLI FORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA: 
UNIQUE RESIDENCE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIFEV-CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA 
 NOVEMBRO/2016 
 
 
DEIMES ALIF OLIVEIRA PIRES 
FRANCIELI FAUSTINO LOPES 
RENAN MARCEL BICHARELLI FORTE 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA: 
UNIQUE RESIDENCE 
 
 
 
 
 
Monografia apresentada à Unifev – Centro Universitário 
de Votuporanga – para a obtenção do grau de Engenheiro 
Civil, sob a orientação do professor Marco Antônio 
Baldin. 
 
 
 
 
 
 
 
 
UNIFEV - CENTRO UNIVERSITÁRIO DE VOTUPORANGA 
NOVEMBRO/2016 
 
 
DEIMES ALIF OLIVEIRA PIRES 
FRANCIELI FAUSTINO LOPES 
RENAN MARCEL BICHARELLI FORTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
PLANEJAMENTO E ORGANIZAÇÃO DO CANTEIRO DE OBRA: 
UNIQUE RESIDENCE 
 
 
Monografia apresentada à Unifev - Centro Universitário 
de Votuporanga - para a obtenção do grau de Engenheiro 
Civil. 
Aprovado: ___ /____ / ____ 
 
 
 
Primeiro examinador Segundo examinador Nome: 
Nome: 
Instituição: Instituição: 
 
 
Prof. Orientador 
Marco Antônio Baldin 
UNIFEV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dedicamos este trabalho primeiramente а Deus, pоr ser 
essencial em nossas vidas, autor de nossos destinos, nosso guia, 
socorro presente na hora da angústia, aos nossos familiares e 
cônjuges. 
 
 
 
 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradecemos a instituição, seu corpo docente, administração e direção que 
nos concederam essa oportunidade de aprimorar nossos conhecimentos, sempre fidedigna as 
atribuições que lhe são confiadas. 
Ao nosso orientador, pelo empenho e dedicação na impecável elaboração 
deste trabalho, pelo apoio, pela motivação, pela amizade e conselhos, meus sinceros 
agradecimentos. 
À eficiente, dedicada e atenciosa atendente na equipe da biblioteca. 
E a todos que de alguma forma desempenharam um papel importante para 
minha formação, perante todas as dificuldades que encontrei pelo caminho, muito obrigada. 
À construtora LRJ Engenharia, bem como aos seus diretores, 
coordenadores, e operários, por terem aberto o seu canteiro de obra, fornecendo informações 
preciosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RESUMO 
 
O presente estudo visa diagnosticar por meio de projetos, desenvolver propostas de melhorias 
em um canteiro de obras de maneira a assegurar que se tenha uma maior produtividade em 
suas atividades, atendendo as necessidades impostas pela construção. Por tanto o presente 
estudo tem por objetivo apresentar os aspectos positivos que a obra já em andamento possui e, 
contudo atentar-se principalmente para a correção dos processos construtivos que podem ser 
melhorados para o melhor funcionamento, andamento e qualidade da obra em questão, 
visando atender com maior segurança, trabalhando com índices baixos de acidentes da obra, o 
correto rearranjo do canteiro, layout e por fim gerando menores gastos provenientes de uma 
obra bem planejada e executada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Planejamento e organização. Canteiro de obras. Layout. 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
The present study aims to diagnose by means of projects, to develop proposals for 
improvements in a construction site in order to have a higher productivity in its activities, 
taking into account the needs imposed by the construction. Therefore, the present study aims 
to present the positive results of a work in progress with the objective of considering the same 
for a correction of the constructive processes that can be improved for the best functioning, 
and to evaluate the quality of the work in question, aiming to meet With greater security, 
working with low rates of accidents of the work, the correct rearrangement of the construction 
site, layout and finally generating smaller expenses with a well planned and executed work. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Keywords: Planning and organization. Construction site. Layout. 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
Figura 1: Canteiro de obras do tipo restrito .............................................................................. 20 
Figura 2: Canteiro de obras do tipo amplos. ............................................................................. 21 
Figura 3: Canteiro de obras do tipo longos e estreitos. ............................................................ 21 
Figura 4: Considerações geométricas quanto ao posicionamento da grua. .............................. 23 
Figura 5: Exemplo de central de argamassa. ............................................................................ 25 
Figura 6: Exemplo de pátio de armação. .................................................................................. 26 
Figura 7: Exemplo de estoque de areia e brita.......................................................................... 27 
Figura 8: Almoxarifado de ferramentas.................................................................................... 30 
Figura 9: Fluxograma para elaboração do canteiro de obras. ................................................... 48 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1: Tipos de canteiro, adaptado de Illingworth (1993)................................................... 19 
Tabela 2: Indicadores grosseiros para a avaliação da capacidade de um sistema de transportes 
para movimentação vertical de materiais. ................................................................................ 22 
Tabela 3: Considerações adicionais quanto à escolha da posição da grua. .............................. 23 
Tabela 4: Recomendações quanto à posição do elevador de carga. ......................................... 24 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................................ 12 
1.1 Objetivo ..................................................................................................................... 13 
1.2 Objetivo geral ............................................................................................................ 14 
1.3 Objetivo específico .................................................................................................... 14 
1.4 Justificativa ................................................................................................................ 14 
1.5 Referencial teórico ..................................................................................................... 16 
1.6 Delimitação do tema .................................................................................................. 16 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA .......................................................................................... 17 
2.1 Planejamento de canteiro ........................................................................................... 17 
2.2 Definição canteiros .................................................................................................... 18 
2.3 Tipos de canteiro ........................................................................................................ 18 
2.4 A escolha das tecnologias a utilizar ........................................................................... 22 
2.5 Planejamento para entrada/saída e localização dos equipamentos ............................ 22 
2.6 Elementos do canteiro ................................................................................................ 24 
2.6.1 Áreas operacionais ..............................................................................................24 
2.6.2 Áreas de apoio à produção.................................................................................. 27 
2.6.3 Sistemas de transportes ....................................................................................... 31 
2.6.4 Área de apoio técnico/administrativo ................................................................. 31 
2.6.5 Outros elementos ................................................................................................ 32 
2.6.6 Áreas de vivências .............................................................................................. 33 
2.6.7 Ambulatório ........................................................................................................ 45 
2.7 Resíduos gerados na indústria da construção civil .................................................... 46 
2.7.1 Resíduo da construção civil ................................................................................ 46 
2.7.2 Classificação dos resíduos da construção civil ................................................... 46 
3 METODOLOGIA ............................................................................................................. 48 
3.1 Revisão bibliográfica ................................................................................................. 48 
3.2 Busca por uma obra ................................................................................................... 49 
3.3 Plano de ataque .......................................................................................................... 49 
 
 
3.4 Projetos ...................................................................................................................... 49 
3.5 Cronograma ............................................................................................................... 49 
3.6 Definição da Fase do canteiro .................................................................................... 49 
3.7 Sugestão de Layout .................................................................................................... 50 
3.8 Estudo de caso ........................................................................................................... 50 
3.8.1 Características da obra ........................................................................................ 50 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES .................................................................................... 52 
4.1 Tecnologias empregadas pela construtora ................................................................. 52 
4.1.1 Fundações ........................................................................................................... 52 
4.1.2 Armaduras .......................................................................................................... 53 
4.1.3 Fôrmas ................................................................................................................ 53 
4.1.4 Escoramento ....................................................................................................... 53 
4.1.5 Concreto ............................................................................................................. 53 
4.1.6 Alvenaria de vedação.......................................................................................... 53 
4.1.7 Argamassa .......................................................................................................... 53 
4.1.8 Laje ..................................................................................................................... 54 
4.2 Equipamentos utilizados na obra ............................................................................... 54 
4.2.1 Grua .................................................................................................................... 54 
4.2.2 Elevador de carga ............................................................................................... 54 
4.3 Demanda por espaços na obra ................................................................................... 54 
4.3.1 Elementos Ligados à Produção .......................................................................... 54 
4.3.2 Elementos de Apoio à Produção ......................................................................... 55 
4.3.3 Sistema de transporte .......................................................................................... 57 
4.3.4 Área de vivência ................................................................................................. 58 
4.3.5 Elementos de Apoio Técnico e Administrativo .................................................. 59 
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 61 
5.1 Sugestões para trabalhos futuros ................................................................................ 61 
REFERÊNCIAS........................................................................................................................62 
APÊNDICE...............................................................................................................................64 
Apêndice A – Projeto subsolo...................................................................................................65 
Apêndice B – Projeto pavimento térreo...................................................................................67 
Apêndice C – Projeto primeiro pavimento...............................................................................69 
 
 
Apêndice D – Projeto pavimento tipo.....................................................................................71 
Apêndice E – Canteiro de obras pavimento térreo .................................................................73 
Apêndice F – Canteiro de obras primeiro pavimento..............................................................75 
Apêndice G – Cronograma de obra.........................................................................................77 
Apêndice H – Sugestão de layout pavimento térreo .............................................................79 
Apêndice I – Sugestão de layout primeiro pavimento ............................................................81 
Apêndice J – Questionário ......................................................................................................83 
Apêndice K – Autorização de uso de dados............................................................................86 
 
 
 
 12 
 
 
 
 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Em razão de demasiadas discordâncias com relação a canteiro de obras este 
trabalho visa esclarecer eventuais impasses, canteiros estes, que por sua vez, “são áreas de 
trabalho fixas ou temporárias, onde se desenvolvem operações de apoio e execução da obra” 
Norma Regulamentadora NR-18 (2015), da mesma maneira que as irregularidades 
ocasionadas devido à ineficácia do projeto, bem como processo de localização de um canteiro 
de obra é de suma importância na construção civil, visto que torna a obra viavelmente mais 
econômica, rentável e principalmente mais eficiente e produtiva, satisfazendo a acomodação 
de cada componente da obra, bem como o espaço do aço, dos blocos cerâmicos, da areia, do 
cimento, dos equipamentos necessários, como a betoneira, e principalmente atentar para a 
área que devera ser reservada ao estoque da armadura, a dobra e ao corte do aço, dentre vários 
outros espaços que devem ser instalados, a fim de acontecimentos indesejáveis de estimativas 
incalculáveis. 
Segundo a NB 1367 (1991): Áreas de vivência em canteiros, canteiro de 
obra são: Conjunto de áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria da 
construção, dividindo-se em: áreas operacionais e áreas de vivência. 
Este trabalho visa à correta instalação de um canteiro, bem como se 
satisfizer com a eficácia alcançada, a fim de minimizar as distânciasdecorrentes do transporte 
dos materiais, minimizar o manuseio indevido de materiais bem como evitar obstruções com 
o movimento de materiais e de equipamentos. Sua fundamentação é algo imprescindível para 
o perfeito andamento da obra, racionalizando os materiais, bem como os prazos de entrega, 
reduzindo custos advindos de uma má conduta e acidentes com os trabalhadores, sobrevindo 
de uma ineficiente distribuição de um canteiro de obra, contudo, abstraindo custos 
desnecessários e obtendo lucros e proventos na obra. 
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2013), nas 
ultimas décadas o que tem contribuindo num melhor panorama econômico nacional é a 
 13 
 
 
Construção Civil, gerando o aumento das riquezas, embora se faça uma efetiva melhoria da 
qualidade dos serviços, consequentemente, da satisfação dos clientes, reduzindo os tão 
propalados desperdícios de materiais e mão de obra, enfim, um planejamento pragmático das 
diversas etapas e atividades das construções, aqui, no recorte de uma melhor organização dos 
canteiros de obras, fundamentalmente no seu layout, otimizando o processo produtivo como 
um todo. 
A Norma Regulamentadora de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção - NR 18 (2015) Publicação: Portaria 3.214, 8 de junho de 1978 – 
Ministério do Trabalho, que preceitua a representação de benefícios característicos de 
desempenho de atividades implementação de medidas de controle e sistema preventivo de 
segurança na indústria da Construção Civil. 
Os acidentes advindos da imperfeita utilização de um canteiro de obras vêm 
acarretando prejuízos à sociedade, não apenas quando nos referimos à questão econômica, 
mas sim principalmente em virtude da segurança de trabalhadores e operários de uma obra. 
O planejamento de um canteiro, na construção civil deve ser feito de 
maneira programada, pensando na segurança, viabilidade da obra e constituir os proventos 
decorrentes da implantação do mesmo. 
Um canteiro de obras é parte fundamental de uma construção, pois, caso o 
mesmo seja sustentável, pode contribuir absurdamente para o bom andamento da obra, visto 
que evita desperdícios, pode reduzir impactos ambientais, improvisos, acidentes e 
principalmente o incômodo causado aos vizinhos e ao redor da edificação, que podem ser 
consideravelmente reduzidos, desde que o canteiro de obras seja tratado e construído 
atendendo as normas e também a construção em si. Para isso, o bom planejamento visa 
conjuntamente reduzir ruídos, resíduos, poeira, acidentes de trabalho, poluição, problemas no 
transito, dentre vários outros. 
 
1.1 Objetivo 
 
Este trabalho tem por objetivo apresentar diretrizes para o planejamento 
operacional da construção de canteiros para a melhor e mais produtiva execução íntegra da 
obra. Essas diretrizes apresentarão, de forma simples, um conjunto de informações e 
orientações para auxiliar as equipes a se prepararem para a execução da obra, com base nas 
características da edificação, nos processos construtivos adotados e no prazo estabelecido para 
 14 
 
 
a construção. Com isso, aceleramos as programações de atividades, planejamento, execução, 
recebimento e uso dos recursos físicos, para estabelecer metas e acompanhar e controlar a 
evolução das atividades. 
 
1.2 Objetivo geral 
 
O objetivo geral deste trabalho consiste em investigar e demonstrar a 
sociedade que como o planejamento torna viável a execução e no andamento eficiente de uma 
obra, apresentando diretrizes para o planejamento e execução da edificação, diagnosticando e 
identificando possíveis falhas na elaboração de projetos para o canteiro de obras, e sugerindo 
um novo layout para a fase vigente da obra melhorando sua eficiência e produtividade dos 
serviços construtivos e adequando os de acordo com as orientações das referências 
bibliográficas. 
 
1.3 Objetivo específico 
 
 Analisar os projetos de uma obra vertical; 
 Conhecer normas técnicas utilizadas para organização dos canteiros; 
 Identificar as possíveis irregularidades no projeto de um canteiro de 
obras; 
 Propor um projeto de layout do canteiro que atenda a fase em execução 
da obra e as orientações das referências bibliográficas. 
 
1.4 Justificativa 
 
Devido à construção civil encontrar-se cada dia mais atenuada, devemos 
adentrar em estudos, pesquisas a fim de racionalizar essa área. No Brasil os métodos de 
planejamento operacional são tratados como algo desnecessário, porém é um grande erro, 
visto que quanto melhor for o planejamento de uma obra, melhor será sua execução e 
andamento. 
Visando a viabilidade, economia e segurança da construção, o correto 
arranjo do canteiro de obra se faz necessário e indispensável para que os critérios de conduta e 
 15 
 
 
execução sejam atendidos com perfeição e dinamismo, reduzindo valores que não agregam a 
favor da obra. 
Os princípios que devem ser respeitados na elaboração do layout de um 
canteiro de obras devem ser os mesmos do layout industrial, que de acordo com Borba (1998), 
são: 
 Integração de todos os elementos e fatores: almoxarifados, entradas e 
saídas para operários distintos, para os clientes, disposição dos equipamentos etc.; 
 Mínima distância: o transporte nada produz, portanto deve ser 
minimizado e se possível eliminado; 
 Obediência do fluxo de operações: evitar cruzamentos, retornos, 
interferências e congestionamentos; 
 Racionalização do espaço: aproveitar as quatro dimensões (geométrica 
e temporal) – subsolo, espaços superiores para transportar, canalizações, depósitos pouco 
usados; 
 Satisfação e segurança do empregado: um melhor aspecto das áreas de 
trabalho promove tanto a elevação da moral do trabalhador quanto à redução de riscos de 
acidentes; 
 Flexibilidade: possibilidade de mudança dos equipamentos, quando 
evoluir ou modificar a linha de produtos – condições atuais e futuras. 
Esse projeto de pesquisa visa atender todos os meios envolvidos: Para a 
sociedade esse projeto de pesquisa visa à busca de um patamar ideal na construção civil 
referente ao canteiro de obras, obtendo mais lucros advindos do projeto e execução, visando 
um bem comum para toda a população. 
Para a universidade a pesquisa visa tomar partido de algo, de algum tema, a 
fim de ampliar os campos de estudos e realizar trabalhos afincos dos estudos propostos. 
Para a ciência visa atender a sociedade especifica com trabalhos fundados 
em pesquisas elaboradas, que podem ser revistas e atualizadas a qualquer momento. 
Atende a ciência visando esclarecimentos afincos, para que o tão esperado 
êxito seja obtido com o trabalho realizado, faz-se necessário, antes de tudo, que o pesquisador 
se sinta motivado em realizá-lo. Assim, quanto maior for o interesse em buscar, analisar, 
testar e relatar os resultados alcançados, mais prazerosos será o desenvolvimento de tal tarefa. 
Por fim, se todos esses critérios e acertes forem seguidos e levados em conta 
à obra se tornará eficiente, viável ao empreendimento pelo qual foi submetida. 
 16 
 
 
1.5 Referencial teórico 
 
Para a execução deste trabalho foi feita uma pesquisa, sobre o tema em 
análise, junto de autores e normas de informação com méritos reconhecidos no mesmo. 
 
1.6 Delimitação do tema 
 
Este trabalho apresenta um estudo de planejamento e organização na obra 
Unique Residence na cidade de Votuporanga-SP, onde foram analisados os principais 
problemas encontrados no local e proposto às devidas soluções. 
 
 17 
 
 
 
 
 
 
 
2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 
 
O objetivo da revisão bibliográfica é trazer para os autores todo o 
conhecimento metodológico sobre o assunto abordado, angariando credibilidade ao estudo. 
 
2.1 Planejamento de canteiro 
 
 O planejamento de um canteiro de obras pode ser definido como o 
planejamento do layout e da logística das instalações provisórias, instalações de 
movimentação e armazenamentode materiais e instalações de segurança. O planejamento da 
logística deve ser integrado ao planejamento do layout, tratando de garantir o fornecimento de 
todas as condições de infraestrutura necessárias para o perfeito funcionamento dos processos 
relacionados às instalações de canteiro. O planejamento logístico estabelece, por exemplo, as 
condições de armazenamento de cada material, o tipo de mobiliário colocado nas instalações 
provisórias ou as instalações de segurança de um guincho (tela, campainha, etc.) (SAURIN, 
1997). 
Ao realizar a atividade de planejamento de canteiro, muitas vezes as 
empresas se defrontam com as restrições impostas pelo projeto da edificação e pelo 
posicionamento desta dentro do terreno (SAURIN, 1997). 
O projeto do canteiro é um dos principais instrumentos para o planejamento 
e organização da logística de canteiro. Ele afeta o tempo de deslocamento dos trabalhadores e 
o custo de movimentação dos materiais e interfere, portanto, na execução das atividades e 
também na produtividade global da obra e dos serviços. Apesar disto, existe pouca 
preocupação por parte das empresas com a elaboração de tal projeto (FRANCO, 1992). 
 
 18 
 
 
2.2 Definição canteiros 
 
Segundo a norma NB-1367 (1991) – Áreas de Vivência em Canteiros de 
Obras define o canteiro como: Áreas destinadas à execução e apoio dos trabalhos da indústria 
da construção, dividindo-se em áreas operacionais e áreas de vivência. 
Segundo a NR 18 (2015) - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na 
Indústria da Construção, define-se canteiro de obras como: Área de trabalho fixa e temporária 
onde se desenvolvem operações de apoio e execução de uma obra. 
Conforme as definições acima citadas considera-se o canteiro de obras 
como uma fabrica cujo produto final é o edifício. Se é considerado uma fabrica, então o 
canteiro deve ser analisado sob a ótica dos processos de produção do edifício e também como 
o espaço onde as pessoa envolvidas na produção estarão vivendo o seu dia-a-dia de trabalho. 
(SOUZA, 2000) 
 
2.3 Tipos de canteiro 
 
Os canteiros de obras apresentam características distintas umas das outra, 
nunca sendo executado igual ao outro. De acordo com lllingworth (1993), os canteiros podem 
ser enquadrados dentro de um dos três seguintes tipos: restritos, amplos, e longos e estreitos. 
A tabela 1 representa as características de cada canteiro: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 19 
 
 
Tabela 1: Tipos de canteiro, adaptado de Illingworth (1993). 
TIPO DESCRIÇÃO 
1. RESTRITO 
A construção ocupa o terreno completo ou uma alta porcentagem dele. 
Seus acessos não proporcionam uma boa locomoção. 
EXEMPLOS Construções em áreas centrais da cidade, ampliações ou reformas. 
2. AMPLOS 
A obra ocupa apenas uma parcela do terreno disponível. Neste caso, as 
possibilidades para uma boa elaboração do canteiro são bem maiores do 
que do tipo restrito. 
EXEMPLOS 
Construções de plantas industriais, conjuntos habitacionais e outras 
grandes obras como barragens ou usinas hidroelétricas. 
3. LONGOS E 
ESTREITOS 
São restritos em apenas uma das dimensões com acessos possíveis em 
poucos pontos do canteiro. 
EXEMPLOS 
Trabalhos em estradas de ferro e rodagem, redes de gás e petróleo, e 
alguns casos de obras de edificações em zonas urbanas. 
Fonte: Illingworth (1993). 
 
De acordo com Illingworth (1993), nos grandes centros das cidades se 
encontra um grande numero de canteiros restritos ou onde o custo por área é mais elevado, 
tendo em vista que neste caso as edificações ocupam geralmente o terreno total na tentativa de 
aproveitar o máximo de lucro. Diante dessa realidade, o autor declara que é necessário ter 
uma atenção e um cuidado em especial no planejamento de canteiros restritos, demonstrando 
clareza e objetividade nos critérios adotados. 
Existem duas regras fundamentais que sempre devem ser seguidas no planejamento 
de canteiros restritos: 
1. Sempre atacar primeiro a fronteira mais difícil; 
2. Criar espaços utilizáveis no nível do térreo tão cedo quanto possível. 
 
Ainda diz o mesmo diz que a primeira regra recomenda que a obra inicie a 
partir da divisa mais problemática do canteiro. O principal objetivo é evitar que se tenha de 
fazer serviços em tal divisa nas fases posteriores da execução, quando a construção de outras 
partes da edificação dificulta o acesso a este local. Os motivos que podem determinar a 
criticalidade de uma divisa são vários, tais como a existência de um muro de arrimo, 
vegetação de grande porte ou um desnível acentuado. 
 20 
 
 
A segunda regra aplica-se especialmente a obras nas quais o subsolo ocupa 
quase a totalidade do terreno, dificultando, na fase inicial da construção, a existência de um 
layout permanente. Exige-se, assim, a conclusão, tão cedo quanto possível, de espaços 
utilizáveis ao nível do térreo, os quais possam ser aproveitados para locação de instalações 
provisórias e de armazenamento, com a finalidade de facilitar os acessos de veículos e 
pessoas, além de propiciar um caráter de longo prazo de existência para as referidas 
instalações. 
A tipologia dos canteiros considerados amplos são aqueles no qual a edificação 
ocupa uma pequena parte do terreno completo, contribuindo com espaços 
significantes para o fluxo de materiais e pessoas, disponibilização de áreas para 
estocagem e recebimento. Os longos e estreitos possuem poucas vias de acesso ao 
canteiro, impossibilitando o fluxo ideal de materiais e trabalhadores necessário no 
decorrer da execução da obra. (ILLINGWORTH, 1993). 
 
Para Serra (2001), a cada tipo de canteiro de obras corresponde uma forma 
de organização do mesmo, pois existem diferentes formas de transporte e movimentação de 
materiais e operários, tipos de equipamentos, localização das instalações do canteiro etc. A 
sequência de execução também variará conforme o planejamento do canteiro de obras, 
podendo existir várias frentes de serviço atuando ao mesmo tempo. 
 
Figura 1: Canteiro de obras do tipo restrito 
 
Fonte: Construção mercado, (2016). 
 21 
 
 
 
Figura 2: Canteiro de obras do tipo amplos. 
 
Fonte: Opera mundi, (2016). 
 
Figura 3: Canteiro de obras do tipo longos e estreitos. 
 
Fonte: Téchne, (2016). 
 
 
 
 22 
 
 
2.4 A escolha das tecnologias a utilizar 
 
Segundo Souza e Franco (1997), são diversas as opções possíveis para a 
composição do sistema de transportes de uma obra, temos, por exemplo, para uma obra 
convencional de 3000 m² de área de construção e com 8 pavimentos, construída em 24 meses, 
dois elevadores de carga ou um elevador e uma grua suprem as necessidades de um caso onde 
até mesmo um único elevador de cargas é capaz de efetuar os transportes de materiais. 
Observe-se, no entanto, que nem todas as soluções são igualmente atraentes em termos do 
custo-benefício que podem proporcionar. Em alguns casos onde há duvidas no qual sistema 
de transporte utiliza, podem-se tomar por base as capacidades unitárias citadas na tabela 2, 
sendo recomendável se avaliar se os transportes necessários numa fase crítica da obra 
“cabem” dentro do “cronograma semanal de uso do sistema de transportes”. 
 
Tabela 2: Indicadores grosseiros para a avaliação da capacidade de um sistema de transportes para 
movimentação vertical de materiais. 
Fonte: Souza e Franco (1997). 
 
2.5 Planejamento para entrada/saída e localização dos equipamentos 
 
Segundo Souza e Franco (1997), é de suma importância que se defina a data 
de entrada e saída dos equipamentos no canteiro de obras, principalmente quando os 
equipamentos usados são locados. Durante a fase onde o equipamento é aproveitado deve-se 
tirar o máximo do equipamento para que se torne produtivo. Quanto à localização dos 
equipamentos a figura 4 mostra algumas possíveis para se posicionar a torre da grua, fazendo 
algumas considerações geométricas para o posicionamento da grua. 
 
 23 
 
 
Figura 4: Consideraçõesgeométricas quanto ao posicionamento da grua. 
 
Fonte: Souza e Franco (1997). 
 
De acordo com Souza e Franco (1997), ainda fazem algumas considerações 
adicionais para o posicionamento da grua e do elevador de cargas, conforme a tabela 3 e 4. 
 
Tabela 3: Considerações adicionais quanto à escolha da posição da grua. 
Fonte: Souza e Franco (1997). 
 
 
 
 
 24 
 
 
Tabela 4: Recomendações quanto à posição do elevador de carga. 
Fonte: Souza e Franco (1997). 
 
2.6 Elementos do canteiro 
 
Segundo Lins (2012), Cada parte que compõe um canteiro é denominada 
“elemento” do canteiro. Alguns podem não ser obrigatórios, dependendo do tipo de obra, 
outros podem ser acrescentados em situações particulares. Existe uma classificação para estes 
elementos de acordo com sua finalidade, são elas: 
 
2.6.1 Áreas operacionais 
 
De acordo com a NB-1367 (1991), Áreas operacionais são aquelas em que 
se desenvolvem as atividades de trabalho ligadas diretamente à produção, como: 
 
2.6.1.1 Central de Argamassa/Concreto 
 
Segundo Souza et al. (1997), sua localização deve ser próximo ao estoque 
de areia e brita assim deve estar próximo do transporte vertical. A central deve de preferencia 
 25 
 
 
estar em local coberto para proporcionar melhores condições aos operários em dias de chuva. 
Caso o estoque de cimento não esteja imediatamente ao lado, deve-se dispor de um espaço 
para estoque necessário para um dia de trabalho, prevendo um tablado para que os sacos não 
tenha contato com o piso. O número de betoneiras a se utilizar será em função da demanda da 
obra por argamassas, mesmo que a obra demande apenas uma betoneira é conveniente ter uma 
menor como reserva para casos emergenciais. Recomenda-se 20 m² de área para a central de 
argamassas e concreto. A figura 5 mostra um exemplo de central de argamassa. 
Figura 5: Exemplo de central de argamassa. 
 
Fonte: Souza et al. (1997). 
 
2.6.1.2 Pátio de armação 
 
Segundo Souza et al. (1997), o corte, dobramento e pré-montagem das 
armações deve estar localizado próximo ao estoque de aço e de fácil acesso para o 
equipamento de transporte vertical. Sua cobertura seria o ideal, porem é obrigatório apenas na 
parte onde será utilizada a maquina policorte. É recomendado 50 m² de área para o pátio de 
armação. A figura 6 mostra um exemplo de pátio de armação. 
 
 
 26 
 
 
Figura 6: Exemplo de pátio de armação. 
 
Fonte: Souza et al. (1997). 
 
2.6.1.3 Central de fôrmas 
 
Segundo Souza et al (1997), a central de fôrmas deve estar coberta, devido 
ao uso da serra circular, e como área adequada de 20 m². 
 
2.6.1.4 Central de pré-montagem de instalações 
 
Deve ser coberto. É recomendado 20 m² de área. (SOUZA et al. 1997). 
 
 
 
 27 
 
 
2.6.2 Áreas de apoio à produção 
 
Para Souza et al. (1997), para cada elemento, a área necessária de cada um 
será de acordo com o tipo, tamanho e velocidade da obra em execução. De acordo com um 
cronograma de utilização dos materiais, decide-se pela sua área. Esse ambiente é destinado a 
armazenar materiais e ferramentas, como: 
 
2.6.2.1 Estoque de Areia 
 
O estoque de areia deve se localizar perto do portão de materiais, onde o caminhão 
acesse diretamente com o basculamento. É necessário prover uma delimitação para 
que o estoque contenha a areia lateralmente. Para evitar o desperdício, não se deve 
deixar a chuva carregar a areia, evitar a contaminação com terra e entulhos, e 
recomenda-se não estocar sobre laje evitando uma sobrecarga. Recomenda-se a 
altura máxima do estoque sobre o terreno de 1,5 m. Na Figura 7 a seguir mostra um 
exemplo de estoque de areia. (SOUZA et al. 1997). 
 
Figura 7: Exemplo de estoque de areia e brita. 
 
Fonte: Construção mercado, (2016). 
 
2.6.2.2 Estoque de argamassa intermediaria 
 
Deve se localizar próximo à betoneira de produção de argamassa e ao equipamento 
de transporte vertical. Recomenda-se ter duas caixas de estoque em lugar de uma 
com a soma das duas áreas, podendo assim usar a mais antiga. A altura máxima do 
estoque sobre o terreno deve ser de 30 cm. (SOUZA et al. 1997). 
 
2.6.2.3 Estoque de sacos de cal 
 
Deve ser localizado em local fechado, isento de umidade e próximo ao acesso de 
materiais. Manter os sacos sem contato com o piso e afastados das paredes do 
 28 
 
 
ambiente, sempre adotando a politica do “primeiro a chegar = primeiro a usar”. 
Recomenda-se que a área tenha 20 m² podendo empilhar no máximo 15 sacos. Caso 
os sacos de cal sejam estocados juntos com os sacos de cimento a área para estoque 
muda para 30 m². (SOUZA, et al. 1997). 
 
2.6.2.4 Estoque de sacos de cimento 
 
De acordo com Souza et al. (1997), não deve ter contato com umidade no 
local, ficando sobre estrados ou paletes e afastado das paredes, assim como respeitar a altura 
máxima de 10 sacos. Ficar perto do acesso de materiais e, de preferência, que a descarga do 
caminhão seja feita por funcionários do fornecedor. E para evitar o empedramento do material 
por demorar muito a ser utilizado, não consumir da nova carga sem terminar de consumir a 
antiga. Recomendam 20 m² de área, podendo ser maior no caso da demanda por cimento for 
maior. Caso os sacos de cimento sejam estocados juntos com os sacos de cal a área para 
estoque muda para 30 m². 
 
2.6.2.5 Estoque de sacos de argamassa industrializada 
 
Segundo Souza et al. (1997), devem ser estocados em local fechado, ficar 
próximo ao acesso de materiais e não deve ter contato com umidade no local. Os sacos de 
argamassa devem ficar afastados das paredes do ambiente, ficando sobre estrados para evitar 
o contato com o piso, assim como respeitar a altura máxima de 10 sacos. Recomendam 20 m² 
de área, procurar utilizar a carga, mas antiga antes de consumir da nova carga. 
 
2.6.2.6 Estoque de tubos 
 
O local deve ser coberto, não necessariamente fechado, se possível ao lado do 
almoxarifado de ferramentas, criar “prateleiras” para a organização do estoque, área 
com ordem de grandeza recomendável de (2x7) m². 
 
2.6.2.7 Estoque de conexões 
 
Souza et al. (1997), recomenda ficar em um lugar fechado. Se for de 
responsabilidade da construtora, pode-se usar do almoxarifado de ferramentas, ou do 
almoxarifado do empreiteiro. 
 
 29 
 
 
2.6.2.8 Estoque relativo ao elevador 
 
De acordo com Souza et al (1997), deve ser em local fechado e recomenda 
uma área da ordem de 20 m². 
 
2.6.2.9 Estoque de esquadrias 
 
Souza et al. (1997), deve ser em local fechado e recomenda uma área da 
ordem de 20 m². 
 
2.6.2.10 Estoque de tintas 
 
Segundo Souza et al. (1997), deve ser em local fechado e recomenda-se uma 
área de 20 m². 
 
2.6.2.11 Estoque de metais 
 
Segundo Souza et al. (1997).O estoque de metais assim como o estoque de 
conexões, recomenda ficar em um lugar fechado. Se for de responsabilidade da construtora, 
pode-se usar do almoxarifado de ferramentas ou do almoxarifado do empreiteiro. 
 
2.6.2.12 Estoque de louças 
 
Souza et al. (1997), recomenda ficar em lugar fechado com área da ordem 
de 20 m². 
 
2.6.2.13 Estoque de barra de aço 
 
Para Souza et al. (1997), pode ficar ao ar livre, delimitando “baias” para 
diâmetros diferentes, evitando contato com o solo (espalhar brita e por alguns caibros 
transversais). Deve ficar nas proximidades dos serviços de corte, dobra e pré-montagem das 
barras e se não existir grua ou guindaste para o transporte horizontal, seu armazenamento 
deve ser próximo ao portão de materiais. Não se recomenda estocar sobre lajes devido à 
 30 
 
 
sobrecarga e a área recomendada tem ordem de grandeza de (3x13)m². Evitar estocar sobre 
lajes para que não haja sobrecarga. 
 
2.6.2.14 Estoque de compensado para fôrmas 
 
Segundo Souza et al. (1997), o local deve ser próximo do portão de 
materiais e da central de fôrmas. Deve-se evitar o contato com o solo e umidade por meio de 
caibros no chão e cobrindo com lona, aspilhas de fôrmas devem ter no máximo 75 chapas e a 
área recomendada é de 20 m². 
 
2.6.2.15 Estoque de passarelas para concretagem 
 
Em pavimentos próximos ao andar em concretagem ou no térreo ou subsolos em 
posição de fácil acesso pelo equipamento de transporte e a área de ordem é de 10 m². 
(SOUZA et al. 1997). 
 
2.6.2.16 Almoxarifados de Ferramentas 
 
De acordo com Souza et al. (1997), é o local para guardar equipamentos de 
proteção individual, ferramentas de propriedade da construtora, estoques pequenos de 
materiais com alto valor unitário. Deve se localizar perto das entradas e que seja um lugar de 
fácil acesso pelos operários. É recomendável 25 m² de área. A seguir, na Figura 8, observa-se 
um exemplo de almoxarifado de ferramentas. 
 
Figura 8: Almoxarifado de ferramentas. 
 
Fonte: Equipe de obra, (2016). 
 31 
 
 
2.6.2.17 Almoxarifados para empreiteiros 
 
Souza et al. (1997), dizem que é o local para guardar ferramentas dos 
empreiteiros. Deve se localizar perto das entradas e que seja um local fácil de ser acessado 
pelos operários. Também próximo ao transporte referente ao serviço do empreiteiro. 
Recomenda-se 30 m² de área para empreiteiros de hidráulica e elétrica quando esses 
necessitam guardar materiais de grandes dimensões fechados neste almoxarifado. 
 
2.6.3 Sistemas de transportes 
 
“Recomenda-se que cada empresa monde um banco de catálogos técnicos 
dos equipamentos passiveis de utilização e um memorial relativo a aspectos relevantes 
quando ao uso de cada equipamento a partir da experiência vivida em suas obras.” (SOUZA 
ET AL, 1997). 
São equipamentos para a locomoção de materiais e mão de obra pelo 
canteiro de obras, como: 
 Sistemas de transporte na vertical; 
1. Elevador de obras; 
2. Grua; 
3. Guincho de coluna; 
 Sistemas de transporte na horizontal; 
1. Carrinho; 
2. Jerica; 
3. Porta-paletes. 
 
2.6.4 Área de apoio técnico/administrativo 
 
As instalações administrativas e de produção, devem, na medida do 
possível, ser instaladas no mesmo setor, para permitir melhor controle pela administração. 
(DANTAS, 2004), como: 
 
 
 32 
 
 
2.6.4.1 Escritório do engenheiro e estagiário / sala de reuniões / escritório do mestre e 
técnico 
 
Souza et al (1997), mostram que as empresas dizem para criar dois 
ambientes: uma “sala técnica” e uma “sala administrativa”. Na sala técnica ficaria o 
engenheiro, mestre e estagiário juntos. Esta sala deve se alocada com vista para o canteiro de 
obras, deve conter uma mesa para reuniões e prancheta, assim como deve ser previsto um 
sanitário. Uma área de 25 m² é recomendada e com a possibilidade de usar “containers” para 
este fim. Já a sala administrativa serviria para uma eventual sala técnica para empreiteiro, 
possuindo uma área da ordem de 9 m². 
 
2.6.4.2 Recepção / Guarita 
 
Diretrizes das empresas: 
Junto ao portão de acesso dos trabalhadores; próximo a pontos de acesso a obra, área 
de ordem de 2 m², ter mesinha, livro de anotações, capacetes para visitantes, 
campainha pelo lado de fora. (SOUZA et al. 1997) 
 
2.6.4.3 Chapeira de ponto 
 
Como Souza et al. (1997) diz, devem ser localizadas onde permita o 
controle da atividade de “bater cartão” e sendo possível, posicionar adequadamente para que o 
operário bata o cartão depois de trocar de roupa para iniciar o turno e antes de entrar no 
vestiário ao final do turno. 
 
2.6.5 Outros elementos 
 
2.6.5.1 Entradas de agua, luz e coleta de esgoto 
 
De acordo com Souza et al (1997), falam em tentar utilizar as ligações já 
existentes e compatibilizar com o projeto definitivo. 
 
2.6.5.2 Portão de materiais 
 
 33 
 
 
Para Souza et al. (1997), a largura do portão de entrada de materiais não 
pode ser menor que 4,40 m e tendo possibilidade, criar mais de um portão para ter melhor 
acesso a diversas partes do canteiro. Deve-se observar a localização do acesso definitivo ao 
subsolo do edifício, verificar quanto à proximidade com o elevador de obra e procurar uma 
posição que não conflite com futuros serviços da obra. Ainda para canteiros de obras que 
possuam mais de uma rua de acesso, deve-se observar largura e declividade delas para 
verificar se é compatível com os equipamentos utilizados no fornecimento de materiais. 
 
2.6.5.3 Portão de pessoal 
 
Localizar de maneira a ter-se controle sobre o acesso de pessoal e de 
maneira a se ter menos risco de acidentes, visando sempre a segurança das pessoas que 
passam ao redor da obra, bem como os operários da obra. (SOUZA et al. 1997). 
 
2.6.5.4 “Stand” de vendas 
 
Souza et al (1997), recomendam invadir a área necessária para o canteiro e 
que se tenha uma visão privilegiada para quem passa à rua. Recomenda-se uma área de 20 m². 
 
2.6.5.5 Tapume 
 
De acordo com Souza et al (1997), deve ter uma base em alvenaria, evitando 
degeneração da madeira por contato com a umidade, ter uma altura de 2,50 m. O tapume tem 
que ter uma boa aparência. 
 
2.6.6 Áreas de vivências 
 
Segundo a NB-1367 (1991), aquelas destinadas a suprir as necessidades 
básicas humanas de alimentação, higiene pessoal, descanso, lazer, convivência e 
ambulatoriais, devendo ficar fisicamente separadas das áreas operacionais. 
Segundo a NR-18 (2015), os canteiros de obras devem dispor de: 
a) instalações sanitárias; 
b) vestiário; 
c) alojamento; 
d) local de refeições; 
 34 
 
 
e) cozinha, quando houver preparo de refeições; 
f) lavanderia; 
g) área de lazer; 
h) ambulatório, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinquenta) 
ou mais trabalhadores. 
A NR-18 (2015), diz que as instalações móveis, inclusive contêineres, serão 
aceitas em áreas de vivência de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada 
módulo: 
a) possua área de ventilação natural, efetiva, de no mínimo 15% da área do 
piso, composta por, no mínimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz 
ventilação interna; 
b) garanta condições de conforto térmico; 
c) possua pé direito mínimo de 2,40 m; 
d) garanta os demais requisitos mínimos de conforto e higiene estabelecidos 
nesta NR; 
e) possua proteção contra riscos de choque elétrico por contatos indiretos, 
além do aterramento elétrico. 
De acordo com a NR-18 (2015), uma das mais importantes conquistas dos 
trabalhadores da indústria da construção foi à obrigatoriedade, prevista na NR-18, de 
implantação de áreas de vivência nos canteiros de obras. É nesses locais que o trabalhador faz 
suas refeições, toma banho, passa suas horas de folga e, muito deles moram, durante a 
construção. As exigências da Norma vão desde a implantação de áreas de lazer e refeitórios 
até a instalação de ambulatório médico, banheiros, alojamentos, telefones comunitários e 
bebedouros com agua filtrada. 
 
2.6.6.1 Instalações sanitárias 
 
De acordo com a NR-18 (2015), entende-se como instalações sanitárias o 
local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiológicas de 
excreção, as instalações sanitárias devem: 
a) Ser mantidas em perfeito estado de conservação e higiene; 
b) Ter portas de acesso que impeçam o devassamento e ser construídas 
de modo a manter o resguardo conveniente; 
 35 
 
 
c) Ter paredes de material resistente e lavável, podendo ser de madeira; 
d) Ter pisos impermeáveis, laváveis e de acabamento antiderrapante; 
e) Não se ligar diretamente com os locais destinados às refeições; 
f) Ser independente para homens e mulheres, quando necessário; 
g) Ter ventilação e iluminação adequadas; 
h) Ter instalações elétricas adequadamente protegidas; 
i) Ter pé-direito mínimo de 2,50m, ou respeitando-se o que determina o 
Código de Obras do Município da obra; 
j) Estar situadas em locais de fácil e seguro acesso, não sendo permitido 
um deslocamento superior a 150 metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, 
mictórios e lavatórios.Segundo a NR-18 (2015), a instalação sanitária deve ser constituída de 
lavatório, vaso sanitário e mictório, na proporção de 1 conjunto para cada grupo de 20 
trabalhadores ou fração, bem como de chuveiro, na proporção de 1 unidade para cada grupo 
de 10 trabalhadores ou fração. 
Já a NB-1367 (1991), diz que as instalações sanitárias devem obedecer os 
seguintes requisitos: 
a) Ser construídas na ocasião da instalação do próprio canteiro de obras; 
b) Estar situada em locais de fácil e seguro acesso, não se permitindo um 
deslocamento superior a 150 metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitários, mictórios e 
lavatórios; 
c) Não se ligar diretamente nem estar adjacentes aos locais destinados às 
refeições; 
d) Ser independentes para homens e mulheres, com identificação nas 
portas; 
e) Ter pé-direito mínimo de 2,50 m; 
f) Ter os pisos impermeáveis, laváveis, de acabamento antiderrapante e 
com caimento para os ralos de escoamento; 
g) Ter paredes de alvenaria, concreto ou de outro material de resistência 
equivalente, revestidas de material liso, lavável e impermeável até a altura mínima de 1,80 m, 
proibindo-se o uso de qualquer tipo de madeira. Quando utilizada pintura, esta deve ser de cor 
branca com características equivalentes à tinta óleo ou esmalte; 
 36 
 
 
h) Ter portas de acesso que impeçam o devassamento, com dimensões 
mínimas de (1,20 x 2,10) m, situadas de modo a manter o resguardo conveniente; 
i) Ter iluminação natural por aberturas com área mínima de 1/10 da área 
do piso (sendo no mínimo de 0,70 m²) e artificial que garanta um nível de iluminamento 
mínimo de 150 lux; 
j) Ter ventilação natural através de aberturas para o exterior, com área 
mínima de 50% da área de iluminação; 
k) Ter cobertura resistente também ao fogo e que preserva o conforto 
térmico no interior das edificações e as proteja completamente das intempéries; 
l) Ter toda fiação elétrica protegida por eletrodutos, com interruptores à 
altura de 1,10 m do piso acabado; 
m) Ser mantidas em perfeito estado de conservação e limpas 
permanentemente por pessoal contratado para este fim. Os produtos utilizados devem ser 
biodegradáveis e não devem deixar resíduos tóxicos; 
n) Ter disposição final das águas servidas, exceto as pluviais, ligadas à 
rede de esgoto (na ausência desta rede devem ser construídas fossas sépticas, conforme 
estabelecido na NB-41); 
Segundo a NB-1367 (1991), as instalações sanitárias devem ser constituídas 
de um chuveiro e um lavatório para cada 10 trabalhadores ou fração, um vaso sanitário e um 
mictório para cada 15 trabalhadores ou fração, considerando-se o turno de maior número de 
trabalhadores. 
 
2.6.6.2 Lavatórios 
 
A NR-18 (2015), diz que os lavatórios devem: 
a) Ser individual ou coletivo tipo calha; 
b) Possuir torneira de metal ou de plástico; 
c) Ficar a uma altura de 0,90m; 
d) Ser ligados diretamente à rede de esgoto, quando houver; 
e) Ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; 
f) Ter espaçamento mínimo entre as torneiras de 0,60m, quando coletivos; 
g) Dispor de recipiente para coleta de papéis usados. 
 
 37 
 
 
Já a NB-1367 (1991), diz que os lavatórios devem: 
 
a) Ser utilizado somente para fins do asseio corporal; 
b) Ser individuais ou coletivos do tipo calha, considerando-se cada 0,70 m 
de distância entre torneiras como uma vaga ou unidade; 
c) Ser revestidos internamente de material liso, impermeável e lavável; 
d) Ser sifonados ou ligados a caixas sifonadas; 
e) Ficar a uma altura mínima de 1,00 m do piso acabado; 
f) Possuir torneiras em cada ponto de saída d’água a uma altura de 1,20 m 
do piso; 
g) Ter disposição final das águas servidas ligada à rede de esgoto ou 
fossas; 
h) Ser providos de material para limpeza e secagem das mãos, proibindo-
se o uso de toalhas coletivas. 
i) Dispor de recipientes para coleta de papeis usados. 
 
2.6.6.3 Vasos sanitários 
 
De acordo com a NR-18 (2015), o local destinado ao vaso sanitário 
(gabinete sanitário) deve: 
a) Ter área mínima de 1,00 m²; 
b) Ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no máximo, 
0,15 m de altura; 
c) Ter divisórias com altura mínima de 1,80 m; 
d) Ter recipiente com tampa, para depósito de papéis usados, sendo 
obrigatório o fornecimento de papel higiênico. 
De acordo com a NR-18 (2015), os vasos sanitários devem: 
a) Ser do tipo bacia turca ou sifonado; 
b) Ter caixa de descarga ou válvula automática; 
c) Ser ligado à rede geral de esgotos ou à fossa séptica, com interposição 
de sifões hidráulicos. 
Já a NB-1367 (1991), diz que os gabinetes sanitários devem: 
a) Ser instalados em compartimentos individuais; 
 38 
 
 
b) Ter área com dimensões mínimas de 0,90 m x 1,10 m; 
c) Ter entre si divisórias com altura mínima de 1,80 m; 
d) Ser providos de portas com largura mínima de 0,60 m e altura de 1,80 
m do piso, trincos internos, pintura lavável e impermeável e borda inferior com, no mínimo, 
0,10 m e, no máximo, 0,25 m de altura do piso acabado; 
e) Ser providos de papel higiênico instalado em dispositivo apropriado e à 
disposição do usuário, proibindo-se o uso de jornal, embalagem de cimento ou similares; 
f) Ter recipientes com tampa, revestidos com material plástico e 
descartável, para deposito de papeis usados. 
 
2.6.6.4 Mictórios 
 
Segundo a NR-18 (2015), os mictórios devem: 
a) Ser individual ou coletivo tipo calha; 
b) Ter revestimento interno de material liso, impermeável e lavável; 
c) Ser providos de descarga provocada ou automática; 
d) Ficar a uma altura máxima de 0,50 metros do piso; 
e) Ser ligado diretamente à rede de esgoto ou à fossa séptica, com 
interposição de sifões hidráulicos. 
De acordo com a NR-18 (2015), no mictório tipo calha, cada segmento de 
0,60 metros deve corresponder a um mictório tipo cuba. 
Segundo a NB-1367 (1991), fala que os mictórios devem: 
a) Ser individuais do tipo cuba, devendo prever distância mínima de 0,60 
m entre eixos; 
b) Ser coletivos do tipo calha, considerando cada segmento de 0,60 m 
como uma vaga ou unidade; 
c) Ser revestidos internamente de material liso, impermeável e lavável; 
d) Ter as bordas inferiores com altura máxima de 0,50 m do piso acabado; 
e) Ser provido de descarga com sistema contínuo ou automático; 
f) Ser ligados com interposição de sifões hidráulicos diretamente à rede de 
esgoto ou fossas; 
 
 
 39 
 
 
2.6.6.5 Chuveiros 
 
A área mínima necessária para utilização de cada chuveiro é de 0,80 m², 
com altura de 2,10 m do piso. Os chuveiros devem ser de metal ou plástico, individual ou 
coletivo, dispondo de água quente e deve haver um suporte para sabonete e cabide para 
toalha, destinado a cada chuveiro. Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros 
devem ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira. Por fim, os 
chuveiros elétricos devem ser aterrados adequadamente. Os pisos dos locais onde forem 
instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o escoamento da água para a rede de 
esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira 
(NR-18, 2015). 
Já a NB-1367 (1991), diz que na instalação de chuveiros devem ser 
observadas as seguintes prescrições: 
a) Os chuveiros devem ser de metal ou plástico com chave quente/fria, 
garantindo a opção do usuário; os elétricos devem ser aterrados e, caso se necessite 
enclausura-los, a chave quente/fria deve ser mantida externamente; 
b) A área para utilização de cada chuveiro deve ter dimensões mínimas de 
1,10 m x 0,90 m; 
c) A área de chuveiros deve ter piso rebaixado de, no mínimo, 0,05 m em 
relação à área de circulação, com caimento para ralo ou canaleta de escoamento; 
d) A canaleta com dimensões mínimas de 0,15 m de largura por 0,10 m de 
profundidade, junto à parede, deve conduzir o efluente de todos os chuveiros para os ralos; 
e) É proibido o uso de estrados de madeira; 
f) Aárea destinada à circulação interna, que dá acesso aos chuveiros, deve 
ter largura mínima de 0,80 m; 
g) A altura dos chuveiros instalados deve ser de 2,10 m, com divisórias 
entre eles com altura mínima de 1,80 m; 
h) Para cada um dos chuveiros instalados deve existir um suporte para 
sabonete e um cabide para toalha. 
 
 
 
 40 
 
 
2.6.6.6 Vestiário 
 
Segundo a NR-18 (2015), a localização do vestiário deve ser próxima aos 
alojamentos e/ou à entrada da obra, sem ligação direta com o local destinado às refeições. 
Todo canteiro de obra deve possuir vestiário para troca de roupa dos trabalhadores que não 
residem no local. Os vestiários devem: 
a) Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; 
b) Ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; 
c) Ter cobertura que proteja contra as intempéries; 
d) Ter área de ventilação correspondente a 1/10 de área do piso; 
e) Ter iluminação natural e/ou artificial; 
f) Ter armários individuais dotados de fechadura ou dispositivo com 
cadeado; 
g) Ter pé-direito mínimo de 2,50 m, ou respeitando-se o que determina o 
código de obras do município, da obra; 
h) Ser mantidos em perfeito estado de conservação, higiene e limpeza; 
i) Ter bancos em número suficiente para atender aos usuários, com 
largura mínima de 0,30 m. 
Já a NB-1367 (1991), diz que o vestiário deve: 
a) Estar o mais próximo possível da entrada da obra e das instalações 
sanitárias, com o seu acesso protegido das intempéries; 
b) Não ter ligação direta, nem estar adjacente, ao local destinado às 
refeições; 
c) Ser independente para homens e mulheres, com identificação nas 
portas; 
d) Ter pé-direito mínimo de 2,5 m; 
e) Ter piso impermeável, lavável, de acabamento antiderrapante e com 
caimento para os ralos de escoamento; 
f) Ter paredes resistentes, revestidas de material liso, lavável e 
impermeável até a altura mínima de 1,80 m. Quando utilizada pintura, esta deve ser de cor 
clara com características equivalentes à tinta óleo ou esmalte; 
g) Ter portas de acesso que impeçam o devassamento, com dimensões 
mínimas de 1,20 m x 2,10 m, situadas de modo a manter o resguardo conveniente; 
 41 
 
 
h) Ter iluminação natural por abertura com área mínima de um decimo da 
área do piso (sendo no mínimo de 0,70 m²) e artificial que garanta um nível de iluminamento 
mínimo de 150 lux; 
i) Ter ventilação natural através de aberturas para o exterior, com área 
mínima de 50 % da área de iluminação; 
j) Ter cobertura resistente também ao fogo e que preserve o confronto 
térmico no interior das edificações e as proteja completamente das intempéries; 
k) Ter toda fiação elétrica protegida por eletrodutos, com interruptores à 
altura de 1,10 m do piso acabado; 
l) Ser mantido em perfeito estado de conservação e permanentemente 
limpo por pessoal contratado para este fim. Os produtos utilizados devem ser biodegradáveis 
e não devem deixar resíduos tóxicos. 
Ainda de acordo com a NB-1367 (1991), o vestiário deve ser provido de 
armários individuais com: 
a) Compartimentos duplos, de modo a permitir a guarda em separado de 
roupas limpas e sujas; 
b) Dimensões mínimas de 0,50 m de largura por 0,40 m de profundidade 
por 
0,80 m de altura; 
c) Portas com aberturas para ventilação e fechaduras com cadeados 
fornecidos gratuitamente; 
d) Distância mínima entre frentes de armário igual a 1,60 m; 
e) Uso exclusivo para guarda de pertences pessoais, proibindo-se o 
armazenamento de ferramentas. 
Devem ser previstos bancos, com 1,00 m de comprimento, 0,30 m de 
largura e 0,40 m de altura para cada chuveiro. (NB-1367, 1991). 
 
2.6.6.7 Alojamento 
 
Segundo a NR-18 (2015), os alojamentos dos canteiros de obra devem: 
a) Ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; 
b) Ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; 
c) Ter cobertura que proteja das intempéries; 
 42 
 
 
d) Ter área de ventilação de no mínimo 1/10 da área do piso; 
e) Ter iluminação natural e/ou artificial; 
f) Ter área mínima de 3,00 m² por módulo cama/armário, incluindo a área 
de circulação; 
g) Ter pé-direito de 2,50 m para cama simples e de 3,00 m para camas 
duplas; 
h) Não estar situados em subsolos ou porões das edificações; 
i) Ter instalações elétricas adequadamente protegidas. 
 É proibido o uso de 3 ou mais camas na mesma vertical. A altura livre 
permitida entre uma cama e outra e entre a última e o teto é de, no mínimo, 1,20 m. A cama 
superior do beliche deve ter proteção lateral e escada. As dimensões mínimas das camas 
devem ser de 0,80m por 1,90 m e distância entre o ripamento do estrado de 0,05 m dispondo 
ainda de colchão com densidade 26 e espessura mínima de 0,10 m (NB-1367, 1991). 
Segundo a NR-18 (2015), as camas devem dispor de lençol, fronha e 
travesseiro em condições adequadas de higiene, bem como cobertor, quando as condições 
climáticas assim o exigirem. 
Os alojamentos devem ter armários duplos individuais com as seguintes 
dimensões mínimas: 
a) 1,20 m de altura por 0,30 m de largura e 0,40 m de profundidade, com 
separação ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de 0,80m, se destine a 
abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura de 0,40 m, a guardar a 
roupa de trabalho; 
b) 0,80 m de altura por 0,50 m de largura e 0,40 m de profundidade com 
divisão no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de 0,25 m, 
estabeleçam rigorosamente o isolamento das roupas de uso comum e de trabalho. 
É proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeição dentro do 
alojamento. O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservação, higiene e 
limpeza. É obrigatório no alojamento o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para 
os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similar que 
garanta as mesmas condições, na proporção de 1 para cada grupo de 25 trabalhadores ou 
fração. É vedada a permanência de pessoas com moléstia infectocontagiosa nos alojamentos 
(NR-18, 2015). 
 
 43 
 
 
2.6.6.8 Local para refeições 
 
Segundo a NR-18 (2015), diz que nos canteiros de obra é obrigatória à 
existência de local adequado para refeições. O local para refeições deve: 
a) Ter paredes que permitam o isolamento durante as refeições; 
b) Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavável; 
c) Ter cobertura que proteja das intempéries; 
d) Ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores 
no horário das refeições; 
e) Ter ventilação e iluminação natural e/ou artificial; 
f) Ter lavatório instalado em suas proximidades ou no seu interior; 
g) Ter mesas com tampos lisos e laváveis; 
h) Ter assentos em número suficiente para atender aos usuários; 
i) Ter depósito, com tampa, para detritos; 
j) Não estar situado em subsolos ou porões das edificações; 
k) Não ter comunicação direta com as instalações sanitárias; 
l) Ter pé-direito mínimo de 2,80 m, ou respeitando-se o que determina o 
código de obras do município, da obra. 
De acordo com a NR-18 (2015), independentemente do número de 
trabalhadores e da existência ou não de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local 
exclusivo para o aquecimento de refeições, dotado de equipamento adequado e seguro para o 
aquecimento. É obrigatório o fornecimento de água potável, filtrada e fresca, para os 
trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, 
sendo proibido o uso de copos coletivos. 
Já a NB-1367 (1991), diz que o refeitório deve: 
a) Ser instalado em local específico sem comunicação direta ou adjacente 
às instalações sanitárias; 
b) Não estar situado em subsolo ou porões das edificações; 
c) Ter capacidade de acomodação para atender, de cada vez, no mínimo, a 
metade do total de usuários a ser dimensionado na proporção de 1,00 m² por trabalhador ou 
fração; 
d) Ter pé-direito mínimo de 3,00m; 
 44 
 
 
e) Ter paredes de alvenaria ou outros materiais de comprovada resistência 
que permitam o isolamento durante as refeições: 
 Só é permitido uso de madeiras compensadas ou aglomeradas quando 
compuserem um sistema construtivo de, no mínimo, 0,10 m de espessura; 
 As paredes devem receber revestimento de material liso, lavável, 
impermeável e serem pintadas de cor clara até a altura mínima de 1,80 m; 
f) Ter iluminação natural por abertura, com área mínima de um sétimo da 
área do piso, e iluminação artificial que garanta um nível de iluminamento mínimo de 150 
lux; 
g) Ter ventilação natural, através de aberturas para o exterior, com área 
mínima de 50% da área de iluminação; 
h) As janelas devem ser envidraçadas e possuir esquadrias metálicas, de 
madeira ou de outro material de resistência equivalente; 
i) As janelas, portas e outras aberturas devem ser teladas; 
j) Ter pia instalada em seu interior, ligada à rede de esgoto ou a fossa, e 
provida de material de limpeza para lavagem dos utensílios; 
k) Ter, para cada 50 trabalhadores ou fração, um bebedouro de jato 
inclinado com sistema de filtragem ou equipamento similar, com copo descartável, proibindo-
se o uso de copo coletivo. 
 
2.6.6.9 Cozinha 
 
De acordo com a NR-18 (2015), quando houver cozinha no canteiro de 
obra, ela deve: 
a) Ter ventilação natural e/ou artificial que permita boa exaustão; 
b) Ter pé-direito mínimo de 2,80 m, ou respeitando-se o código de obras 
do município da obra; 
c) Ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente; 
d) Ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fácil limpeza; 
e) Ter cobertura de material resistente ao fogo; 
f) Ter iluminação natural e/ou artificial; 
g) Ter pia para lavar os alimentos e utensílios; 
 45 
 
 
h) Possuir instalações sanitárias que não se comuniquem com a cozinha, 
de uso exclusivo dos encarregados de manipular gêneros alimentícios, refeições e utensílios, 
não devendo ser ligadas à caixa de gordura; 
i) Dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo; 
j) Possuir equipamento de refrigeração para preservação dos alimentos; 
k) Ficar adjacente ao local para refeições; 
l) Ter instalações elétricas adequadamente protegidas; 
m) Quando utilizado GLP, os botijões devem ser instalados fora do 
ambiente de utilização, em área permanentemente ventilada e coberta. 
De acordo com a NR-18 (2015), é obrigatório o uso de aventais e gorros 
para os que trabalham na cozinha. 
 
2.6.6.10 Lavanderia 
 
As áreas de vivência devem possuir local próprio, coberto, ventilado e 
iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar secar e passar suas roupas de uso 
pessoal. Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em número adequado 
(NR-18, 2015). 
 
2.6.6.11 Área de lazer 
 
De acordo com a NR-18 (2015), nas áreas de vivência devem ser previstos 
locais para recreação dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeições ou 
local apropriado para este fim. 
Deve ser instalado aparelho de televisão e equipar o local com jogos de 
salão para recreação dos funcionários (NR-18, 2015; NB-1367, 1991). 
 
2.6.7 Ambulatório 
 
Segundo a NB-1367 (1991), todo canteiro de obras com mais de 50 
trabalhadores deve possuir ambulatório para atendimento de emergências e consultas. No 
ambulatório o atendimento deve ser realizado por, no mínimo, um auxiliar de enfermagem do 
trabalho e deve ser provido de equipamentos, instrumentos e medicamentos (que devem ser 
armazenados em locais apropriados e trancados) sob responsabilidade médica. As obras com 
 46 
 
 
menos de 50 trabalhadores devem ter pelo menos uma pessoa treinada e habilitada para 
prestar os primeiros socorros, inclusive técnica de reanimação cardiorrespiratória. Devem 
também possuir caixas de primeiros socorros equipadas conforme orientação médica. 
 
2.7 Resíduos gerados na indústria da construção civil 
 
 A resolução Conama nº 307 (2002), do conselho nacional de meio 
ambiente, estabelece diretrizes, critérios e procedimentos de forma a minimizar os impactos 
ambientais causados pelo mesmo. É um marco na gestão dos resíduos de construção civil. A 
resolução define como resíduo da construção civil: 
 
2.7.1 Resíduo da construção civil 
 
Resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de 
construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos, tais como 
tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, 
tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento 
asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc., comumente chamados de 
entulhos de obras, caliça ou metralha. (CONAMA 307/2002, Art. 2º). 
 
2.7.2 Classificação dos resíduos da construção civil 
 
A geração dos resíduos sólidos no setor da construção civil é grande, se 
destacando como o maior consumidor de recursos naturais e gerador de entulhos. Muitas 
empresas não se preocupam com a destinação final destes resíduos sendo descartados de 
maneira incorreta, gerando problemas sociais e ambientais. Para classificação dos resíduos da 
construção civil, toma-se por base o Art. 3° da Resolução CONAMA 307/2002, que divide os 
resíduos da construção civil em quatro categorias, sendo as classes A e B recicláveis e as 
classes C e D não recicláveis. A seguir, são descritas as classes: 
 
2.7.2.1 Classe A 
 
Segundo a Resolução do Conama nº 307 (2002), são os resíduos 
reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como: 
a) De construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de 
outras obras de infraestrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem; 
 47 
 
 
b) De construção, demolição, reformas e reparos de edificações: 
componentes cerâmicos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e 
concreto; 
c) De processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em 
concreto (blocos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras. 
 
2.7.2.2 Classe B 
 
Segundo a Resolução do Conama nº 431 (2011), são os resíduos recicláveis 
para outras destinações, tais como plásticos, papel, papelão, metais, vidros, madeiras e gessos. 
 
 
2.7.2.3 Classe C 
 
Segundo a Resolução do Conama nº 431 (2011), são os resíduos para os 
quais não foram desenvolvidas tecnologias ou aplicações economicamente viáveis que 
permitam a sua reciclagem ou recuperação. 
 
2.7.2.4 Classe D 
 
De acordo com a Resolução do Conama nº 348 (2004), são resíduos 
perigosos oriundos do processo de construção, tais como tintas, solventes, óleos e outros ou 
aqueles contaminados ou prejudiciais à saúde oriundos de demolições, reformas e reparos de 
clínicas radiológicas, instalações industriais e outros, bem como telhas e demais objetos e 
materiais que contenham amianto ou outros produtos nocivos à saúde. 
 
 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 METODOLOGIA 
 
O Fluxograma com as etapas para a elaboração da sugestão de Layout é 
apresentado na figura 9 a seguir: 
 
Figura 9: Fluxograma para elaboração do canteiro de obras. 
 
Fonte: Autor, (2016). 
 
3.1 Revisão bibliográfica 
 
Procurou-se abordar todos os elementos necessários para o planejamento e 
organização do canteiro de obras atendendo as exigências estabelecidas para a elaboração do 
mesmo. 
 
Revisão 
Bibliografica
Busca por uma 
obra
Plano de ataque
Projetos
Definição da 
fase do canteiro
Sugestão de 
Layout
 49 
 
 
3.2 Busca por uma obra 
 
Após analisar algumas das obras que estavam em execução no município de 
Votuporanga-SP, foi selecionada a obra em estudo, a partir dai entramos em contato com a 
construtora que esta executando o empreendimento, solicitando a autorização para que fosse 
realizada a pesquisa, e solicitando a liberação de visitas no canteiro de obras e projetos 
específicos da obra. 
 
3.3 Plano de ataqueO plano de ataque define as atividades em execução no canteiro de obras, 
optando por fazer o corpo do prédio inicialmente e depois à periferia, ou faze-los de forma 
simultânea. 
 
3.4 Projetos 
 
Trabalhamos o canteiro de obras com os projetos que foram fornecidos pela 
empresa, sendo o projeto arquitetônico, e o projeto do canteiro de obras elaborado pela 
construtora responsável. 
 
3.5 Cronograma 
 
Não foi necessária a elaboração de um cronograma, pois na empresa já 
existia um cronograma definido. 
 
3.6 Definição da Fase do canteiro 
 
Como a obra já se encontrava em execução, identificamos no cronograma 
em que fase se encontrava, identificando os serviços que estavam sendo executados para a 
elaboração dos layouts sugeridos. 
 
 
 50 
 
 
3.7 Sugestão de Layout 
 
Mostrar os melhores lugares para as instalações do canteiro, seguindo os 
critérios conforme a revisão bibliográfica, representando o canteiro em planta baixa. 
 
3.8 Estudo de caso 
 
Para o desenvolvimento do presente estudo, foi definido um perfil para a 
edificação analisada, levando-se em consideração uma obra, que não excedesse o numero de 
50 funcionários na fase da obra onde ira se concentrar o maior numero de trabalhadores, visto 
que este limite delimita-se a instalação de um ambulatório ou não na obra. 
O estudo de caso levou em consideração a escolha de uma edificação 
vertical por possuir técnicas construtivas e padrões logísticos diferentes de uma obra 
horizontal, e que estivesse sendo executada em Votuporanga- SP, pois o intuito da pesquisa é 
propor a construtora um layout, que atenda todas as exigências que o projeto necessita sem 
perder a eficiência do canteiro de obras. 
O período que a pesquisa foi feita se iniciou em 03 outubro de 2016 e se 
estendeu ate 21 de novembro de 2016. Foram disponibilizados os projetos arquitetônicos e o 
do canteiro de obras, realizadas visitas ao local para ver como a obra se comportava de forma 
funcional para que se pode-se sugerir mudanças no projeto que nos foi concedido. 
 
3.8.1 Características da obra 
 
A presente pesquisa foi realizada no canteiro de obras da Unique Residence. 
Situada na rua Ivai nº 2852 em Votuporanga-SP, o tipo da obra se caracteriza como uma obra 
residencial de múltiplos pavimentos. Será executada uma torre com 17 pavimentos, sendo 14 
pavimentos com 4 apartamentos. A obra terá bicicletário, hall social, fraldário, brinquedoteca, 
salão de festa, espaço fitness, espaço zen, piscina adulto e infantil, solarium, SPA, 
churrasqueira e pizza place, praça de leitura, somando-se um total de 5.414,45 m² de área 
construída com 56 unidades de apartamentos. A duração da obra é de 2 anos, tendo seu inicio 
em abril de 2016 e seu termino previsto para abril de 2018, os serviços que estão em 
andamento na obra são: 
 Alvenaria de vedação com reboco interno; 
 51 
 
 
 Concretagem de pilares, viga, escadas e lajes; 
 Armação de pilares, viga, escadas e lajes; 
 Fôrmas de pilares, viga, escadas e lajes; 
 Escoramentos; 
 Instalações de agua fria, esgoto e água pluvial; 
 Instalação de eletrodutos em laje. 
 
A obra esta situada em uma área central da cidade de Votuporanga-SP, entre 
casas térreas, por se tratar de uma obra vertical e sua área construída ocupar uma grande 
parcela do espaço destinado ao canteiro, obstruindo grande parte do acesso, que segundo 
Illingworth(1993), causa ainda mais dificuldades na organização. Nesta obra foi necessária a 
demolição de uma casa já existente no canteiro de obras para que fosse criado mais espaços 
disponíveis para as instalações provisórias. A localização da área de apoio técnico obra foi, 
necessário alugar uma casa vizinha a edificação. 
De acordo com o engenheiro responsável, a obra esta passando por 
adequações no canteiro de obras devido à mudança de fase estando em um período onde 
existem poucos funcionários em serviço fazendo as adequações conforme projeto elaborado 
pela construtora, para se dar início a próxima etapa, neste período da pesquisa foi observados 
as instalações já existentes da fase anterior de acordo com o cronograma da obra, podendo se 
analisar se seria possível a permanência dos mesmos. 
 
 52 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
De acordo com os métodos construtivos adotados no empreendimento, foi 
possível identificar se haveria a necessidade de alteração do layout do canteiro de obras 
elaborado pela construtora, propondo um novo arranjo físico local, buscando a regularização 
das instalações de acordo com o referencial teórico, diminuindo as distâncias aumentando a 
qualidade e produtividade do canteiro. 
 
4.1 Tecnologias empregadas pela construtora 
 
Para a elaboração de um novo arranjo físico é necessário à verificação das 
tecnologias e serviços que serão adotados na construção do edifício, interferindo de forma 
direta no canteiro de obras nas centrais de produção e na armazenagem de materiais. 
Com os dados fornecidos pela empresa podemos verificar os principais 
serviços que serão executados apresentando suas respectivas tecnologias construtivas. 
 
4.1.1 Fundações 
 
A escolha da fundação passou por alterações de projeto, o período que foi 
realizado a sondagem de solo e não foi encontrado o nível de água onde seria apoiada a 
fundação por meio de tubulões. Quando começou a ser executada a fundação na primeira 
perfuração obteve água na cota de escavação determinada em projeto tendo que se trocar a 
fundação de tubulões por estaca perfurada por hélice continua. Foi constatado que no período 
que foi recolhido as amostras de solo da sondagem se encontravam em um período de 
estiagem, fazendo com que o nível de água estivesse abaixo do encontrado na execução. 
 
 
 53 
 
 
4.1.2 Armaduras 
 
As armaduras utilizadas no empreendimento são cortadas e dobras pelo 
fornecedor, facilitando a sua montagem, dispensando o uso de máquinas de corte e dobra de 
aço. 
 
4.1.3 Fôrmas 
 
A produção de fôrmas é feita com chapas de compensados, fazendo-se 
necessário o uso de uma serra para efetuar os cortes necessários. As fôrmas metálicas só serão 
utilizadas em pilares que terão o dobro das medidas de um pé-direito padrão. 
 
4.1.4 Escoramento 
 
São utilizadas escoras metálicas reguláveis para o apoio de lajes, ocorrendo 
eventuais incompatibilidades com os níveis de altura das escoras são colocados calços de 
madeira. 
 
4.1.5 Concreto 
 
Na obra é utilizado o concreto usinado para preencher pilares, vigas, lajes, e 
pisos, fazendo-se uma programação semanal para concretagem, emitindo uma ordem de 
serviço para a usina de concreto solicitando o volume necessário. 
 
4.1.6 Alvenaria de vedação 
 
A alvenaria é constituída de blocos cerâmicos que chegam em 
carregamentos já paletizados, facilitando seu deslocamento em obra, utilizando-se os 
equipamentos de transporte vertical disponíveis. 
 
4.1.7 Argamassa 
 
A argamassa utilizada é do tipo industrial. Seu uso em obra traz diversos 
benefícios no preparo, armazenamento, transporte e aplicação. 
 
 54 
 
 
4.1.8 Laje 
 
O método construtivo para a produção de lajes é do tipo nervurado, com o 
uso de cubetas. 
 
4.2 Equipamentos utilizados na obra 
 
4.2.1 Grua 
 
O empreendimento faz uso de uma grua que contém a capacidade de pegar 
até duas toneladas na ponta de sua lança, aumentando gradativamente essa capacidade de 
carga conforme a lança se aproxima do seu eixo. A grua possui uma altura de 39m até o 
presente momento, conforme a obra vai se desenvolvendo, sua altura irá sofrer alterações até 
chegar em sua altura máxima de 66,30m, com uma lança com raio de 50m. 
 
4.2.2 Elevador de carga 
 
Na obra será implantado um elevador do tipo cremalheira. 
 
4.3 Demanda por espaços na obra 
 
Com intuito de adequar a construção de acordo com as exigências citadas na 
revisão bibliográfica, serão realizadas as seguintes sugestões para

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