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HISTÓRIA DAS ARTES, ARQUITETURA E URBANISMO
AGOSTO - 2019
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A DISTINÇÃO entre o MUNDO PRÉ-HISTÓRICO e as ERAS HISTÓRICAS se baseia no surgimento da linguagem escrita, desenvolvida por volta de 4.000 a.C. pelos SUMÉRIOS, no ORIENTE MÉDIO, em terras hoje ocupadas pelo IRÃ e IRAQUE. • O início dos agrupamentos humanos está relacionado com a prática da agricultura, por volta de 9.000 a.C, surgindo inicialamente em 02 lugares: margens do Rio Nilo e no Crescente Fértil – Mesopotâmia
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	Na pequena área definida pelos Rios Tigre e Eufrates, desenvolveu a partir do início do III milênio a.C., a construção de edificações com tijolos (adobe) de um nível tecnológico que pode ser descrito como sofisticado. 
	O largo uso do barro é justificado tecnicamente pelo fato de não existir na região abundancia de pedra ou madeira. Contudo, veremos que o enorme Zigurate de Assur, conhecido como “a grande montanha assíria de tijolos”, repousava sobre várias linhas de pedra calcária.
MESOPOTÂMIA
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Em torno de 4.000 a.C. na região que mais tarde os gregos chamariam de mesopotâmia (entre rios), ocorreu um dos fatos mais significativos da história humana: o nascimento das civilizações. 
Povos: Sumérios ( Ur, Ururk, e Lagash); Acadianos (Acad); Amoritas ou Babilônios (Babilônia); Cassitas; Assírios (Khorsabad, Nínive e Agadê); Caldeus ou Neobabilônios (Babilônia). 
Arquitetura: Materiais: Argila (abundante e empregada também nas grandes construções); Betume (consolidação das alvenarias e impermeabilização); Tijolos de argila, cru, cozidos ao sol e fogo; pedra e madeira são escassas. Sistemas construtivos: construções sobre plataformas; coberturas planas; escadas e rampas; colunas de tijolos; muralhas e paredes muito espessas; arcos e abóbadas. 
Características plásticas: monumentalidade; dominância dos cheios sobre os vazios; policromia exterior e interior; simetria; temática decorativa (animais ferozes, caçadas, deuses alados); cobertura plana ajardinada; baixos - relevos de grande teor artístico; touros monolíticos “Lamassi” (androcéfalos) e obeliscos.
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MUNDO SUMÉRIA: A HUMANIDADE Relação entre os deuses sumérios. Os sumérios acreditavam que o céu e a terra eram dois discos separados por uma explosão. Observar que o Zigurate era uma construção religiosa composta por 7 plataformas que configuravam simbolicamente os 7 estágios até o deus supremo, exatamente como a hierarquia divina que separa os deuses (a verticalidade) dos homens peregrinação (horizontalidade dada pela a escadaria).
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Características Plásticas:
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Tanto no Alto Egito como no Baixo Egito, a vida é concebida subordinada ao deserto, e como uma procissão para a eternidade. 
No ALTO EGITO a procissão parte do templo, construção de conteúdo urbano, para a planície do deserto e termina na entrada da necrópole. Os mortos foram alojados ao oeste, e os vivos no leste. 
No BAIXO EGITO, a procissão começa a partir da borda do deserto, e vai se introduzindo no mundo urbano e social ao viajar através de um roteiro linear e sequencial que termina na sala sepulcral. Primeiramente os mortos foram enterrados em casa e mais tarde no complexo funerário, para os quais se levantaram templos e palácios reais.
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	A cidade clássica é a cidade política, que vai da Pólis grega à Civitas romana. As práticas de planejamento na Grécia Antiga e na Roma Antiga são muito parecidas. Atenas e Roma cresceram sem planejamento urbano, enquanto as colônias geralmente apresentavam plantas ortogonais. Algumas fundações gregas foram depois transformados em povoados romanos. Hipódamo de Mileto percebe que o plano da cidade deve representar e dar forma ao plano social. A cidade grega era uma cidade finita de células irregulares. Hipódamo propõe uma estrutura urbana de traçados de ruas regulares ao longo de padrões reticulados, possivelmente inspirados na antiga babilônia. Intercalando praças abertas e no centro da retícula se encontra a ágora. Os romanos seguem essa tradição grega, entretanto não seguem a ideia de finitude das cidades... 
GRÉCIA
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A acrópole é por definição o recinto murado de uma cidade grega, que se constituía na zona mais elevada e onde se encontravam os templos e os edifícios públicos mais importantes. Destaque para Atenas na Grécia e Pérgamo na Turquia. 
ACRÓPOLE = CENTRO da VIDA RELIGIOSA e POLÍTICA. 
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A tradição clássica grega nos levou a pensar a cidade como um conjunto de elementos arquitetônicos, individualizados e autônomos (PEREIRA, 2010, p.69).
 A ÁGORA era, antes de tudo, um espaço aberto e definido como um “cômodo externo”, o verdadeiro centro civil da pólis, e para aonde se convergiam os cidadãos. Como espaço urbano é um espaço flexível e irregular, 
cujos componentes podiam ser 
modificados constantemente.
Planta de Athenas por volta de 430 a.C.
Deste espaço se origina a praça
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SISTEMA TRILÍTICO: Dois pilares verticais e uma viga horizontal juntas. 
Arquitrave
Coluna
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ELEMENTOS ARQUITETÔNICOS
“No templo grego, os suportes são colunas cujo diâmetro é proporcional à altura e ao intervalo, manifestando assim, visivelmente, a lei de medida e de equilíbrio de forças que rege a natureza. (Argan)
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ORDEM DÓRICA:
“No tipo original, o templo dórico, a coluna é afunilada, isto é, vai se estreitando para cima deforma que seja mais evidente o ponto em que o empuxo se contrapõe ao peso da arquitrave(...)” Argan(2003:69)
“ A coluna dórica, desprovida de base, apóia-se diretamente sobre o estilobata(...)” Argan(2003:70)
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ORDEM DÓRICA:
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ORDEM DÓRICA:
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ORDEM JÔNICA:
“ No templo jônico, as formas são mais ágeis,(...) os contornos, mais elásticos e sensíveis, as decorações, mais delicadamente entalhadas e mais pictóricas.(...)cujo fuste afuselado não se apóia diretamente sobre o estilobata, mas recebe impulso por meio de uma base formada por um anel convexo (toro)e um côncavo (gola ou tróquilo),que, com uma mola comprimida, empurram o fuste para o alto.”Argan (2003:72)
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ORDEM JÔNICA:
Esquema da ordem jônica: 1 – estilobata; 2 – base da coluna; 3 – fuste da coluna; 4 – capitel; 5 – entablamento; 6 – tímpano; a-volutas; b-óvulos; c-àbaco; d-caneluras de filetes; e-toro; f-gola ou tróquilo. 
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ORDEM CORÍNTIA:
“No templo coríntio aparece um elemento novo, o plinto, um paralelepípedo alto que eleva a base das colunas do plano da estilobata. Essa vontade de levar ao alto a estrutura indica a tendência a uma abertura mais livre do edifício para a luz e a atmosfera. Isso é confirmado pela forma mais delgada das colunas(...) pelos capitéis em forma de cesto, com folhas encrespadas de acanto, pela decoração mais movimentada e naturalista e a multiplicidade das variantes de um edifício ao outro”. Argan (2003:73)
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ORDEM CORÍNTIA:
Esquema da ordem coríntia: 1 – estilobata; 2 – base da coluna; 3 – fuste da coluna; 4 – capitel; 5 – entablamento; 6 – tímpano; 7 - plinto a-folhas de acanto; b-caulículos; c-caneluras de filetes;
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Tipos de templos:
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