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Fraturas aula 1

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Traumatologia e Ortopedia
Professor: Vilineivi Moreira
Conceito de Traumatologia e Ortopedia
Ortopedia- é a especialidade que visa tratar e corrigir deformidades, doenças e distúrbios do sistema musculoesquelético. Esta trata disfunções osteomioarticulares e tendíneas resultantes de traumas e suas consequências imediatas e tardias, lesões por esforços repetitivos e patologias ortopédicas. 
Traumatologia – é a especialidade que estuda as lesões provocadas por traumatismos no sistema musculoesquelético, sendo estas lesões abertas ou fechadas.
Fraturas
Conceito
Uma fratura óssea é a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais fragmentos. As fraturas ósseas são acontecimentos muito frequentes. Embora haja várias causas acidentais de fraturas, cerca de 40% das fraturas acontecem no ambiente doméstico. Fraturas podem ocorrer aleatoriamente a todas as pessoas, mas há uma maior incidência em certos grupos específicos, tal como em mulheres após a menopausa, devido à osteoporose (diminuição da densidade do osso pela menor produção de hormônios estrogênicos) e em idosos, devido ao maior número de quedas e à fragilidade óssea e muscular.
Aspectos etiológicos
Quais são as principais causas de uma fratura óssea?
Trauma direto- Golpe ou choque aplicado sobre o osso.
Trauma indireto- Quando um trauma atinge um osso e esta energia é transmitida através de uma ou mais articulações, lesando outro osso a distância.
Os traumatismos que incidem sobre os ossos com forças superiores a sua capacidade de deformação são as causas mais frequentes de fraturas. Isso acontece, sobretudo, em quedas, pancadas e acidentes, mas há também fraturas que ocorrem devido a impactos mínimos ou até espontaneamente, chamadas fraturas patológicas, as quais se devem a um anormal enfraquecimento dos ossos, devido à osteoporose ou a tumores ósseos.
Quais são os principais sinais e sintomas de uma fratura óssea?
As queixas mais comuns são dores, inchaço, incapacidade total ou parcial de movimentos, deformidades e posturas anormais, sinais do traumatismo, como hematomas, lesões cutâneas, etc. Nas fraturas expostas podem aparecer outros sinas e sintomas além desses, dependendo do tipo de evento.
Principais tipos de fratura
Há uma grande variedade de fraturas. Elas podem ser múltiplas ou únicas, por encurtamento muscular violento ou por torção, completas ou incompletas, oblíquas, epifisárias, fechadas ou abertas, etc. Podem ainda ser classificadas segundo outros critérios:
Fratura aberta Fratura fechada
Segundo as suas causas:
Fraturas traumáticas: representam a maioria das fraturas e são causadas pela aplicação sobre o osso de uma força maior que sua resistência. Podem ocorrer no local do impacto (por exemplo, uma fratura de úmero por uma pancada) ou à distância (por exemplo, uma fratura da clavícula quando se apoia com a mão, após uma queda). Podem ocorrer também por uma contração muscular violenta ou serem devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas forças sobre um osso, enfraquecendo-o progressivamente.
Fraturas patológicas: muitas vezes ocorrem espontaneamente ou em razão de traumatismos mínimos sobre um osso previamente fragilizado por osteoporose ou por um tumor ósseo.
Segundo a lesão envolvida:
Fraturas simples ou fechada: apenas o osso é atingido e não há perfuração da pele ou lesão de outras estruturas adjacentes.
Fraturas expostas ou aberta: a pele é rompida e o osso fica exposto ao exterior. Nesse tipo de fratura com frequência ocorre infecção bacteriana e mesmo que ela ainda não esteja presente, justifica-se o uso preventivo de antibióticos.
Fraturas complicadas: quando são atingidas outras estruturas além dos ossos, como vasos sanguíneos, nervos, músculos, etc.
Usa-se chamar de politraumatizado ao paciente que tenha sofrido ao mesmo tempo várias fraturas num mesmo ou em diversos ossos. Fraturas cominutivas são aquelas em que o osso se parte em vários pequenos fragmentos.
Métodos de diagnóstico
Em geral um exame radiográfico é suficiente para confirmar uma fratura e para classificar o seu tipo. Conforme as circunstâncias do caso e se for necessária cirurgia, outros exames laboratoriais podem estar indicados para avaliar o estado geral do paciente. Em alguns casos, exames de imagens mais precisos, como a ressonância magnética, por exemplo, podem ser necessários para diagnóstico e/ou acompanhamento do caso.
Tratamento das fraturas
O tratamento das fraturas ósseas depende do tipo e das características delas, mas a cirurgia deve ser considerada como a última opção, reservada para casos especiais como fraturas expostas ou complicadas. O tratamento conservador procura favorecer condições para que ocorra o processo natural de reparação do osso e é variável conforme o osso que tenha sido atingido e o tipo de lesão em causa. 
Nas fraturas em que tenha havido desvio ósseo é necessário fazer-se a redução da fratura, exercendo tração sobre o membro afetado e fazendo com que as extremidades ósseas voltem a ficar alinhadas e na sua posição anatômica natural. Depois desse alinhamento, o membro afetado deve ser imobilizado, para que não haja dor e possa ocorrer uma reparação da fratura, o que pode ser feito por vários meios. O mais frequente é que seja usada uma tala gessada ou o suporte com ligaduras elásticas. Conforme o osso atingido ou o tipo de fratura, essa imobilização pode variar de três a oito semanas.
Classificação das fraturas
Classificação das fraturas:
Fraturas por avulsão – uma forte contração muscular separa o tendão do osso.
Fratura cominutiva – osso se quebra em vários pedaços.
Fratura por compressão (esmagamento) – geralmente ocorre nas vértebras. Por exemplo, o corpo de uma vértebra da coluna vertebral pode colapsar por causa da osteoporose.
Fratura com luxação – a articulação se torna luxada e um dos ossos apresenta uma fratura.
Fratura patológica – quando uma doença subjacente enfraquece os ossos e provoca a ruptura.
Fratura em galho verde – o osso se deforma, trata –se de uma fratura incompleta que secciona apenas uma parte do osso. Ocorre nas crianças. É dolorosa, mas estável.
Fratura incompleta – o osso é parcialmente fraturado de um lado, mas não quebra completamente e o resto do osso permanece intacto. É mais frequente entre as crianças, que têm ossos mais elásticos.
Fratura com separação óssea – quando o osso é fraturado e um fragmento se afasta do osso.
Fratura por estresse – mais comum entre os atletas. O osso se quebra devido ao estresse repetido.
Fratura oblíqua – a fratura cresce na diagonal.
Fratura transversa – o osso se fratura transversalmente em relação ao eixo.
 
Fratura espiral- é quando o traço de fratura encontra-se ao redor e através do osso, são lesões que ocorrem devido a uma torção.
Sinais e sintomas
Os sinais e sintomas de uma fratura dependem do osso afetado, idade do paciente, saúde geral e gravidade das lesões.
No entanto, as mais frequentes são:
Dor
Inchaço
Equimoses, hematoma ou manchas
Mudança na cor da pele ao redor da área afetada
Ângulo (no caso de fratura, um fragmento pode girar ou inclinar em relação ao resto do osso)
O paciente não é capaz de suportar o peso sobre a perna ferida
O paciente não pode mover o segmento afetado
Sensação de crepitação
Hemorragia
Paciente pálido e suado
Tontura e náusea (sensação de desmaio)
Complicações das fraturas
Lesão tecidual – gordura – embolia gordurosa. Com o rompimento de vasos, há mistura da medula óssea com sangue, que é levado ao pulmão e, se o atravessar, chega ao cérebro, rim e coração, obstruindo os vasos capilares. Geralmente o início é gradual, com hipóxia, sintomas neurológicos, febre e erupções cutâneas, com petéquias que surgem, tipicamente, de 12 a 36 horas após a injúria.
Sangramento – choque hipovolêmico choque hemorrágico, é a principal causa de morte de vítimas politraumatizadas (acidentes, quedas, etc), é ocasionado por uma diminuição do fluxo sanguíneo proporcionando uma perfusão tecidual diminuída e lesão celular irreversível,isto pode levar a falência do sistema circulatório. Ele pode ter origem por uma desidratação, queimaduras e por severas perdas sanguíneas. Sendo necessária a instalação adequada de medidas de reposição de volume para corrigir o quadro clínico.
Inflamação – edema – Síndrome Compartimental é o aumento de pressão num espaço anatómico restrito (compartimento fascial ou loja anatômica) com queda da perfusão sanguínea dos músculos e órgãos nele contidos. Caracterizada por parestesia, dor contínua, hipoestesia, edema e enrijecimento da região acometida. As causas principais podem ser a constrição de membros por aparelho gessado, curativos compressivos bem como uso inadequado de braçadeiras/manguitos 
Cirurgia - infecção
Consolidação – Pseudo artrose - é uma complicação apresentada durante o processo de consolidação da fratura de um osso. Consiste na ausência da formação de um novo osso dentro de um período de tempo considerável, o que dificulta a mobilização, traz dor e inclusive deformidade da área localizada.
Consolidação – deformidade – consolidação viciosa - são causadas por redução imprecisa ou por imobilização ineficaz durante o processo de consolidação. Na maioria das vezes, esses problemas podem ser prevenidos pelo tratamento competente de fraturas recentes
 Equimoses/Hematomas Diagnóstico (exame físico)
Impotência funcional
 Edema
 Crepitação: Mobilidades Anormais para a Região
Métodos de tratamentos
 Conservadores:
 Tala gessada
 Aparelho gessado
 Imobilizadores
 Imobilização de esparadrapo
 Talas de Alumínio
Cirúrgicos: Osteossíntese
 Fios Intra-ósseos: Kischner, Steiman
 Placa e Parafusos
 Hastes Intra-medulares
 Próteses Total e Parcial
 Fixadores Externos
Tratamento Fisioterapêutico
A abordagem fisioterapêutica se baseará em reverter quadros de limitação de ADM, dor articular, edema, hipotrofia, diminuição de força, 
O fisioterapeuta atuará utilizando de técnicas e modalidades facilitatórias (manobra miofascial, mobilização articular, cinesioterapia, energia muscular, alongamento, eletrotermofototerapia entre outros)
Pós –imobilização (redução incruenta)
Onde é liberado o uso do gesso ou da órtese, a fisioterapia tem como objetivo recuperar todas as funções da região afetada. Por exemplo uma pessoa que fraturou o cotovelo, após semanas imobilizada terá uma enorme dificuldade em esticar e dobrar o braço, por aderências na articulação do cotovelo e por conta da perda de força e controle do membro. Nestes casos, o fisioterapeuta vai atuar utilizando técnicas para desbloquear a articulação, recuperar o controle e força muscular.

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