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Uso de Medicamentos em Pacientes Idosos

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Daniella Monteiro de Sousa 
RA: D5037H—1
1-Você é enfermeiro de uma unidade básica de saúde e está atendendo A.R. uma senhora de 65 anos, que refere dores nas articulações dos joelhos devido a um quadro inflamatório. Embora o médico tenha prescrito Celecoxibe 100 mg (Celebra), A.R. faz uso de Paracetamol 750 mg, 4 vezes ao dia há aproximadamente uma semana, pois como o “paracetamol é pra dor” tem o mesmo efeito que o Celebra e custa bem menos. Você concorda com a afirmação de A.R.? Justifique sua resposta. A.R. está correndo algum risco por tomar Paracetamol com tanta frequência?
R: Não concordo com o paciente, pois a orientação seria para que a paciente tomasse o medicamento indicado pela sua eficácia, pois o Celebra e usado para dor aguda pós cirúrgica e também serve para o tratamento de dor crônica.
O tempo adequado da medicação e decisão do médico. Sim, tem risco em tomar paracetamol com frequência, pois causa intoxicação quando e ingerido em excesso. E um medicamento de uso corretamente, não e de uso prolongado.
2) Quais orientações você daria a um paciente idoso, com quadro de gastrite, em uso
de 50 mg de Diclofenaco Sódico (Cataflam) ao dia há uma semana? Indique a
classe e o mecanismo de ação deste medicamento.
R: - Sempre tomar a medicação nos dias certos e horas indicados;
- Não ultrapassar os dias indicados;
- Tomar 1 hora e meia antes das refeições;
- Pedir que o idoso informe qualquer mal estar referente ao uso;
O mecanismo de ação do diclofenaco se deve à inibição das enzimas
ciclooxigenases (COXs). As enzimas COX estão presentes em duas isoformas,
COX-1 e COX-2. A inibição de COX-2 irá restringir os eventos vasculares da
inflamação, tais como, aumento da permeabilidade vascular, edema, calor e rubor.
Concomitantemente ocorre a inibição da COX-1, enzima responsável pela liberação
de prostaglandinas no trato gastrointestinal e nos rins, estas por sua vez, possuem
papel protetor sobre a mucosa gástrica, reduzindo a produção de ácidos e
aumentando a produção de muco pelas células epiteliais. Portanto a inibição de
COX-1 irá reduzir a síntese de prostaglandinas, e trará como efeitos adversos:
gastrite, úlceras e hemorragia gástrica. Nos rins a inibição da COX-1 irá ocasionar o
aparecimento de lesões renais e/ou insuficiência renal.

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