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Prévia do material em texto

Policarpo Camilo Silvestre Matiquite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA DE MOÇAMBIQUE 
 
 
 
 
 
Tese de doutorado apresentada à Banca 
Examinadora do Programa de Pós-
Graduação em Ciência da Informação 
do Centro de Ciências da Educação da 
Universidade Federal de Santa 
Catarina, como requisito parcial para a 
obtenção do título de Doutor em 
Ciência da Informação, área de 
concentração Gestão da Informação, 
linha de pesquisa Organização, 
Representação e Mediação da 
Informação e do Conhecimento, sob a 
orientação da Professora Doutora 
Rosângela Schwarz Rodrigues. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Florianópolis – SC 
2018 
Ficha de identificação da obra elaborada pelo autor,
 através do Programa de Geração Automática da Biblioteca Universitária da UFSC.
 
 
 
 
RESUMO 
Esta pesquisa analisa a produção científica dos pesquisadores 
moçambicanos publicada na Web of Science e no Google Scholar. O 
objetivo geral do estudo é analisar a produção cientifica de 
pesquisadores vinculados a instituições sediadas em Moçambique. Os 
objetivos específicos são: a) identificar os pesquisadores moçambicanos 
e suas instituições de filiação; b) descrever os periódicos indexados na 
WoS em que publicam; c) apontar outras publicações de pesquisadores 
moçambicanos por meio da plataforma de busca Google Scholar. É uma 
pesquisa exploratória e descritiva. O corpus é composto pelas 
publicações dos autores identificados na WoS e no Google Scholar. O 
total de 1536 artigos recuperados na Web of Science com pelo menos um 
autor moçambicano identificou 896 autores vinculados a instituições no 
país. Os trabalhos recuperados na WoS mostram que os autores estão 
vinculados a 102 instituições no país, sendo a maior concentração em 
instituições públicas de saúde com 286 pesquisadores com 553 artigos e 
as instituições públicas de ensino com 273 pesquisadores com 461 
artigos. As áreas do conhecimento que mais se destacam são saúde e 
agricultura. Os periódicos com maior número de publicações são Plos 
one e Malaria Journal, sendo que 44.32% do total de artigos estão em 
periódicos indexados nas editoras universitárias e na editora 
Elsevier/Pergamon e relacionados, e são publicados nos Estados Unidos 
e na Inglaterra. A partir dos mesmos autores, foi realizada uma busca 
no Google Scholar que recuperou 423 documentos dos quais 199 são 
artigos e o restante está distribuídos entre 108 teses, 72 seminários, 32 
relatórios, 17 livros e 4 capítulos de livros. Os trabalhos identificados no 
Google Scholar são publicados em 72 periódicos de 14 países e os 
eventos foram realizados em 9 países. As teses foram defendidas no 
Brasil, com 57 títulos, em Portugal e em Moçambique com 22 cada, e as 
outras distribuídas entre Estados Unidos com 3, Itália 2, e Holanda e 
Suecia com 1 tese cada um. Conclui-se que a pesquisa moçambicana é 
majoritariamente publicada por periódicos de países centrais, o que 
dificulta o acesso às publicações, pois a pesquisa moçambicana 
publicada na Web of Science é, sobretudo, acessada por meio de 
subscrição. A pesquisa moçambicana é publicada com predominância 
em língua inglesa por pesquisadores de instituições nacionais e 
estrangeiras. Também concluiu que os pesquisadores moçambicanos 
publicam com pesquisadores estrangeiros sendo que as organizações não 
governamentais e agências de cooperação internacional participam e têm 
muita influência na comunicação científica moçambicana. A publicação 
 
 
científica moçambicana identificada no Google Scholar apresenta-se sob 
a forma artigos publicados em periódicos com destaque para periódicos 
brasileiros, mas apresenta-se também, em forma de anais de seminários, 
livros e relatórios de pesquisa, e, de teses defendidas em várias 
universidades, também com maior destaque para universidades 
brasileiras. 
 
Palavras-chave: Comunicação científica. Produção científica. 
Periódicos. Artigos científicos. Instituições de pesquisa. Moçambique. 
 
 
 
ABSTRACT 
This research analyses the scientific production of Mozambicans 
researchers published in the database Web of Science and the search 
engine Google Scholar. The overall objective of this study is to analyse 
the scientific production of involved researchers in institutions 
established in Mozambique. The specific objectives are: a) to identify 
Mozambican researchers and their institutions of filiation; b) to describe 
journals that are indexed in the Web of Science where they publish; c) to 
point other publications of Mozambican researchers by means of the 
platform of search Google Scholar. It is exploratory and descriptive 
research. Research corpus is composed by publications of the identified 
authors in the Web of Science and the Google Scholar. From the total of 
1536 articles recovered in the Web of Science with at least one 
Mozambican author, where identified 896 authors affiliated in 
institutions based in the country. The works recovered in the Web of 
Science show that the authors are affiliated in 102 institutions in the 
country, the large concentration of publications and researchers are in 
public health institutions, with 286 researchers with 553 articles and the 
public institutions of education with 273 researchers with 461 articles. 
Looking of areas of the knowledge the more distinguished are health 
and agriculture. The journals with high number of publications are Plos 
One and Malaria Journal, in terms of publishers 44, 32% of the article 
total are indexed in the university press and the Elsevier/Pergamum and 
are published in the United States and England. From the same authors 
recovered in Web of Science, was carried a search in the Google Scholar 
through that retrieved 423 documents from which 199 are articles, and 
the remained are distributed between 108 thesis, 72 book seminaries, 32 
reports, 17 books and 4 book chapters. The articles identified in the 
Google Scholar are published in 72 journals published in 14 countries 
and the proceedings had been carried through in 9 countries. The thesis 
had been defended 57 titles in Brazil, 22 titles in Portugal and 
Mozambique each, and 3 in the United States, 2 in Italy, and Holland 
and Sweden with 1 thesis each one. It concluded that, Mozambican 
research is mainly published by journals of central countries it makes it 
hard the access to those publications, therefore the Mozambican 
 
 
research published in the Web of Science are, most had its access by 
subscription. Mozambican research is published with predominance in 
English language by researchers of national and foreign institutions. 
Also it’s concluded that the Mozambican researchers always publish 
with foreign researchers and non-governmental organizations and 
international cooperation agencies participate and have much influence 
in the Mozambican scientific communication. The Mozambican 
scientific publication identified in the search on Google Scholar comes 
under forms of scientific articles published in journals with 
predominance to that published in Brazil, as well as, under form of 
seminaries, books and reports of research, and, of thesis defended in 
some universities, with high prominence for Brazilian universities. 
Keywords: Scientific communication. Scientific production. Journals. 
Scientific articles. Institutions of research. Mozambique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE FIGURAS 
 
Figura 1 - Ciclo de comunicação científica ........................................... 34 
Figura 2 - Estratégia de busca na base de dados Web of Science ........ 62 
Figura 3 - Identificação do endereço e instituição 
dos autores moçambicanos ou filiados em instituições operando 
em Moçambique com pelo menos um artigo publicado e 
indexado na WoS .................................................................................. 63 
Figura 4 - Dados na versãoda Web of Science ..................................... 64 
Figura 5 - Dados anteriores à conversão para o Excel .......................... 64 
Figura 6 - Conversão de dados dos formatos .doc e .txt 
para o software Excel ............................................................................ 65 
Figura 7 - Planilha Excel com dados para identificação de 
instituição moçambicanas ou operando no país e seus 
respetivos pesquisadores com artigos publicados e indexados 
na WoS .................................................................................... 66 
Figura 8 - Identificação de custos de processamento de artigos 
dos periódicos de acesso aberto indexados na WoS com pelo 
menos um autor moçambicano .............................................................. 67 
Figura 9 - Tela captura de publicações de um pesquisador 
no Google Scholar ................................................................................. 68 
Figura 10 - Exemplos de tipos de acesso de periódicos no 
modelo de busca da WoS- 2000 a 2015 ................................................ 89 
Figura 11 – Taxa em USD de processamento de artigos de 
Editoras de periódicos em acesso aberto recuperados na 
WoS de 2000 a2015 ............................................................................ 104 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE QUADROS 
 
Quadro 1 - Princípios da ciência segundo Merton ................................ 28 
Quadro 2 - Perspectiva da ciência para Kuhn ....................................... 29 
Quadro 3-Estudos sobre comunicação científica na África e 
em Moçambique .................................................................................... 54 
Quadro 4- Indicadores e métodos utilizados no alcance dos 
objetivos do estudo ................................................................................ 60 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE TABELAS 
Tabela 1 - Número de pesquisadores e artigos de 
moçambicanos agrupados por instituições operando em 
Moçambique recuperados no WoS e publicados entre 2000 a 2015 .... 74 
Tabela 2 –Número de pesquisadores com pelomenos um 
artigo indexado no WoS operando no Ministério da 
Saúde e Instituições subordinadas e publicados entre 2000 a 2015 ...... 76 
Tabela 3 – Número de pesquisadores e artigos de instituições de 
ensino superior em Moçambique com pelo menos um artigo 
 indexado na WoS e publicados entre 2000 a 2015 .............................. 78 
Tabela 4 - Número de pesquisadores com pelo menos um 
artigo indexado na WoS de Organizações Não 
Governamentais internacionais operando em Moçambique na 
 saúde publicados entre 2000 a 2015 ................................................... 79 
Tabela 5 - Número de Pesquisadores com pelo menos um 
artigo indexado noa WoS de Ministérios e instituições públicas 
 em Moçambique e publicados entre 2000 a 2015 ................................ 80 
Tabela 6 - Número de Pesquisadores com pelo menos um 
artigo indexado noa WoS de Ministérios e instituições privadas 
em Moçambique e publicados entre 2000 a 2015 ................................. 81 
Tabela 7 - Número de Pesquisadores com pelo menos um 
artigo indexado noa WoS de outras Organizações Não 
Governamentais Nacionais e Internacionais em 
Moçambique e publicados entre 2000 a 2015 ....................................... 82 
Tabela 8 - Número de Pesquisadores com pelo 
menos um artigo indexado no WoS de organizações das nações 
unidas e agências de cooperação atuando em Moçambique 
e publicados entre 2000 a 2015 ............................................................. 84 
Tabela 9 – Número de periódicos e artigos de 
pesquisadores por país da editora de publicação com pelo menos 
um autor Moçambicano indexado na WoS e publicado entre 
2000 a 2015 .................................................................................... 86 
Tabela 10 - Número de periódicos e artigos de pesquisadores 
por áreas de conhecimento de publicação com pelo menos um 
 autor Moçambicano indexado na WoS e publicado entre 2000 a 
2015 .................................................................................... 88 
Tabela 11 - Local de publicação de periódicos e artigos com pelo 
menos um autor moçambicano indexado na WoS agrupados 
tipo de acesso e publicado entre 2000 a 2015 ....................................... 91 
 
 
Tabela 12 - Número de periódicos e artigos com pelo menos 
um autor Moçambicano indexado na WoS agrupados por 
area de conhecimento de periódicos e por tipo de acesso, 
publicado entre 2000 a 2015 .................................................................. 93 
Tabela 13 - Periódicos em ordem crescente que publicam 
maior número de artigos artigos de pesquisadores 
Moçambicanos indexados na WoS e publicados entre 2000 a 2015 ...... 95 
Tabela 14 Número de periódicos e artigos distribuídos 
por editoras que mais publicam pesquisa moçambicana no 
período de 2000 a 2015 recuperado na WoS ......................................... 99 
Tabela 15. Número de publicações de 
pesquisadores moçambicanos entre 2000-2015 recuperados no 
Google Scholar agrupados por país onde foram publicados e por 
áreas de conhecimento ......................................................................... 107 
Tabela 16 – Número de publicações de 
pesquisadores moçambicanos de 2000 a 2015 recuperados no 
 Google Scholar agrupados por país onde foram publicados e 
por tipo de documento ......................................................................... 108 
Tabela 18- Local de publicação de periódicos e 
artigos de pesquisadores moçambicanos de 2000 a 2015 
 recuperados no Google Scholar .......................................................... 111 
Tabela 19 - Número de publicações de pesquisadores 
moçambicanos de 2000 a 2015 recuperados no Google 
Scholar agrupados tipos de publicações e por área de conhecimento .. 112 
Tabela 21 – Número de publicações em seminários por 
pesquisadores moçambicanos de 2000 a 2015 recuperados no 
Google Scholar agrupados por país onde foram publicados e por 
áreas de conhecimento ......................................................................... 115 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
AOSTI Áfrican Observatory Of Science, Technology And 
Innovation 
APC Article Processing Charge 
BRICS Bloco econômico composto por Brasil, Rússia, Ìndia e 
China. 
CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior 
CCN Catálogo Coletivo Nacional De Publicações Seriadas 
CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e 
Tecnológico 
CISM Centro de Investigação em Saúde da Manhiça 
C&T Ciência e Tecnologia 
DOAJ Diretory of Open Access Journal 
FDC Fundação para o 
Desenvolvimento da 
Comunidade 
FMI Fundo Monetário Internacional 
FNI Fundo Nacional de Investigação 
ICOR Instituto do Coração 
IES Instituições de Ensino Superior 
IIAM Instituto de Investigação Agronômica de Moçambique 
INE Instituto Nacional de Estatística 
ISCTEM Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de 
Moçambique 
ISI Institute for Scientific Information 
MCTESTP Ministério de Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e 
Técnico Profissional de Moçambique 
NISCAIR Instituto Nacional de Ciências da Comunicação e Fonte de 
Informação 
OMS Organização Mundial da Saúde 
ONGs Organizações não governamentais 
ONU Organização das Nações Unidas 
PEDSA Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Setor 
Agrário 
PIB Produto Interno Bruto 
PLOS Public Library Science 
PQ Produtividade em Pesquisa (bolsa) 
 
 
SCI Science Citation Index 
SciELO Scientific Eletronic Library Online 
SSCI Social Science Citation Index 
TEEAL The Essential Electronic Agricultural Library 
UEM Universidade EduardoMondlane 
UNAIDS Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS 
UNAN Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua 
UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a 
Ciência e a Cultura 
USAID USAID - United States Agency for International 
Development 
WoS Web Of Science 
 
 
SUMÁRIO 
CAPÍTULO 1 ............................................................................................ 19 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................ 19 
1.1 OBJETIVOS ............................................................................... 26 
1.2 ORGANIZAÇÃO DA TESE ...................................................... 26 
CAPÍTULO 2 ............................................................................................ 27 
2 REVISÃO DE LITERATURA ................................................ 27 
2.1 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA ............................................... 27 
2.2 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS ................................................... 37 
2.3 ESTUDOS ANTERIORES ........................................................ 41 
2.3.1 Estudos moçambicanos .............................................................. 52 
CAPÍTULO 3 ............................................................................................ 57 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ........................... 57 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO ......................................... 57 
3.2 ETAPAS DA PESQUISA .......................................................... 61 
3.3 TRATAMENTO DE DADOS .................................................... 64 
CAPÍTULO 4 ............................................................................................ 71 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO ............................................. 71 
4.1 VÍNCULO INSTITUCIONAL DOS PESQUISADORES ......... 73 
4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PERIÓDICOS INDEXADOS NA 
WEB OF SCIENCE QUE PUBLICAM PESQUISAS 
 MOÇAMBICANAS ................................................................... 85 
4.3 PUBLICAÇÕES MOÇAMBICANAS REGISTRADAS NO 
GOOGLE SCHOLAR .............................................................. 105 
CAPÍTULO 5 .......................................................................................... 119 
5 CONCLUSÕES ...................................................................... 119 
REFERÊNCIAS ...................................................................................... 121 
APÊNDICES ........................................................................................... 131 
 
 
APÊNDICE A - RELAÇÃO DE AUTORES E INSTITUIÇÃO DE 
FILIAÇÃO MOÇAMBICANA OU OPERANDO EM 
MOÇAMBIQUE...................................................................................... 133 
APÊNDICE B – RELAÇÃO DE PERIÓDICOS E LOCAIS DE 
PUBLICAÇÃO ........................................................................................ 171 
APÊNDICE C - PESQUISA NO GOOGLE SCHOLAR ..................... 211 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
CAPÍTULO 1 
1 INTRODUÇÃO 
Têm sido recorrentes na Ciência da Informação os estudos sobre 
a comunicação científica. Mesmo com objetivos variados, esses estudos 
apontam para a mesma finalidade, que é proporcionar subsídios 
históricos e conceituais de pesquisa científica e trazer novas 
contribuições sobre as políticas de informação e a importância de 
memórias documentais e sua preservação para a difusão da ciência e da 
pesquisa (FERNANDES, 2011). 
Esta pesquisa analisa a produção e publicação do conhecimento 
científico de Moçambique. A produção científica pode ser estudada via 
capital científico, que pressupõe o acúmulo de conhecimento produzido 
cientificamente em determinado lugar, por instituições e pesquisadores 
desse lugar, sendo usado para apoiar as decisões políticas, sociais, 
econômicas etc., e que pode ser medido a partir das publicações 
(BOURDIEU, 1983). 
De acordo com Burke (2003), o registro do conhecimento 
científico ganhou celeridade com o surgimento da prensa de Gutenberg, 
que permitiu maior agilidade no processo de armazenamento de 
informação. De Gutenberg aos dias de hoje transformações ocorreram, a 
tal ponto que o registro de conhecimento pode ser feito em instrumentos 
eletrônicos e o acesso a fontes de conhecimento é viabilizado 
prioritariamente com a aplicação e uso de tecnologias de informação e 
comunicação (LOR, 2007). 
Nesta pesquisa são analisadas a produção e a publicação 
científica de pesquisadores moçambicanos, restringindo-se àqueles que 
publicaram em periódicos indexados na Web of Science (WoS). Essa 
restrição tem seus fundamentos na observação de Targino (2000, p. 11): 
[...] as comunidades científicas não são 
formalmente organizadas, rescindindo de regras 
escritas, regulamentos e normas que ditem seu 
funcionamento. O pesquisador repassa à sua 
comunidade as informações que detém e os 
conhecimentos recém-gerados. Recebe em 
troca sua confirmação como cientista. 
(TARGINO, 2000, p. 11). 
20 
 
Targino (2000) descreve ainda a ciência como um fenômeno de 
interação que envolve vários atores, e ressalta que o homem como 
indivíduo ou como parte de uma sociedade é quem intervém na ciência 
de várias formas, respondendo assim aos problemas e anseios da 
comunidade em que está inserido. 
Estudar a comunicação científica pressupõe a realização de 
análises que levem à reflexão e à compreensão acerca dos processos de 
registro de novas descobertas e resultados de estudos científicos no país, 
e isso é relevante contribuição para a institucionalização da ciência 
desenvolvida em Moçambique. 
A pesquisa científica ocorre como forma de satisfazer o desejo 
humano de esclarecer fenômenos e fatos (VOLPATO, 2008). Desse 
modo, a investigação em produção e comunicação visa identificar as 
formas pelas quais os pesquisadores se comunicam em Moçambique. A 
necessidade de medir e quantificar a ciência provém de uma ânsia que 
sempre acompanhou os pesquisadores (SANTOS, 2003). 
De acordo com Burke (2003), comunicação científica implica, 
dentre outras atividades, conhecer instituições de pesquisas científicas, 
sejam elas universidades, centros de pesquisa, institutos, escolas 
superiores e centros educacionais, etc. Desse modo, mapear instituições 
de ensino superior é fundamental para estudar a produção científica de 
um país, pois permite verificar a contribuição institucional da pesquisa 
científica e mapear a sua comunicação. 
Desse ponto, passamos naturalmente a 
investigar o lugar da ciência na sociedade em 
geral tentando esclarecer questões práticas: [...], 
a organização das instituições. Sem dúvida, é 
de grande valor entender como a ciência é feita 
e pesar o papel social do cientista e de suas 
instituições. (ZIMAN, 1996, p. 14). 
 
Os estudos sobre a produção científica ajudam a mensurar o 
desenvolvimento científico, e permitem perceber o comportamento e 
atuação dos pesquisadores. Estudar a produção e comunicação científica 
pode ajudar os pesquisadores a avaliarem a sua produção científica e 
subsidiar os gestores e outros intervenientes no planejamento da mesma. 
Moçambique é um país em vias de desenvolvimento e 
classificado como sendo periférico. Países periféricos são países que, de 
acordo com a Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade (FDC) 
e a Organização das Nações Unidas (ONU), apresentam os mais baixos 
indicadores de desenvolvimento socioeconômico e humano, entre todos 
21 
 
os outros países do mundo. Os países classificados como periféricos 
caracterizam-se ainda por possuir baixa renda, capital humano de menor 
qualificação técnica e científica e vulnerabilidade econômica 
(FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE; 
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS, 2013). 
Moçambique é um país da África subsaariana que está 
localizado na parte sul do continente e cobre uma área de 799,380 km², 
com uma população de 26.423.623 habitantes (INSTITUTO 
NACIONALDE ESTATÍSTICA, 2016). Administrativamente, 
Moçambique possui 11 províncias. Imediatamente após a independência 
da colonização portuguesa em 1975, viveu uma guerra civil que durou 
cerca de 16 anos e o seu desenvolvimento científico também foi afetado. 
Segundo o Instituto Nacional de Estatística de Moçambique 
(INE), o setor de mineração conheceu maior crescimento no país desde 
2005. Este setor contribui com aproximadamente 33% do Produto 
Interno Bruto (PIB) de Moçambique. Ainda segundo o INE, a 
agricultura emprega cerca de 70% da população rural é a fonte de 
rendimento de 80% da população ativa do País (MOÇAMBIQUE, 
2010). A agricultura participa com 30% e os outros 37% se distribuem 
entre o turismo, pesca e comércio (INSTITUTO NACIONAL DE 
ESTATÍSTICAS, 2016). Moçambique está listado entre os países mais 
pobres do mundo (INFOPLEASE, 2007), sendo a 124ª economia 
mundial (BANCO MUNDIAL, 2015). 
Moçambique têm problemas de infraestrutura, baixa conexão à 
Internet (sendo apenas 4,3% da população com acesso à Internet), 
exíguos instrumentos de apoio à pesquisa, bibliotecas e laboratórios 
(LOR, 2007; SMART; MURRAY, 2014). E, como indica Lor (2007), a 
falta de infraestruturas tecnológicas e científicas em países Africanos em 
vias de desenvolvimento é a causa de retrocesso na pesquisa científica, 
por isso, é notório nestes países a baixa produção científica. Lor (2007) 
prossegue especificando que o baixo investimento em ciência é 
associado à falta de capacidade para repor a maquinaria obsoleta em 
termos de hardware, assim como a falta de políticas claras para 
pesquisas científicas. Esses são entraves fortes para o desenvolvimento 
da produção e da comunicação científica na maior parte dos países 
Africanos em vias de desenvolvimento. 
Autores como Meadows (1999) e Santos (2003) consideram a 
atividade intelectual e o desenvolvimento de pesquisa científica como 
ações fundamentais estritamente ligadas à promoção e ao estímulo do 
desenvolvimento econômico de países. 
22 
 
De acordo com Targino (2000), em algumas comunidades ou 
países a pesquisa científica é profissionalizada, de modo que a 
publicação de um artigo científico dá mérito ao pesquisador e lhe 
permite bonificações ou remunerações. Deste modo, a pesquisa 
científica e o desenvolvimento econômico são mutuamente dependentes. 
Estudos revistos ao longo desta pesquisa afirmam que o 
desenvolvimento de ciência e tecnologia é fundamental para estimular o 
crescimento econômico. Como aponta Targino (2000, p. 3): 
 
[...] são unânimes em afirmar que há íntima relação 
entre crescimento científico e crescimento 
econômico das nações, dentro da premissa irrefutável 
de que quem mais produz em C&T é quem mais 
avança no processo desenvolvimentista global. Logo, 
deduz-se que as atividades de pesquisa vivem seu 
apogeu. No início, mais especulativa, a ciência não 
tinha por vocação servir a algum progresso técnico. 
(TARGINO, 2000, p. 3). 
 
Estudar a produção científica e sua comunicação pode ajudar no 
desenvolvimento econômico e social de países, como aponta Santos 
(2003, p. 24): 
 
Para avaliar as potencialidades da base científica e 
tecnológica dos países, monitorar as oportunidades 
em diferentes áreas e identificar atividades e projetos 
mais promissores para o futuro, auxiliando as 
decisões estratégicas dos gestores da política 
científica e tecnológica, faz-se necessário à 
formulação, o desenvolvimento e a implementação 
de sistemas de informação científica e técnica para 
produzir indicadores, métodos e ferramentas. 
(SANTOS, 2003, p. 24). 
 
A realização deste estudo se justifica pelo fato de que, de 
acordo com Guédon (2010), a ciência em países periféricos tem pouca 
visibilidade, porque estes países são tecnicamente dependentes e há 
poucas fontes para a divulgação da comunicação científica. Além disso, 
Massarani e Lima (2012) apresentam a realidade moçambicana no 
contexto de pesquisa científica como um país periférico que carece de 
mais investimentos em recursos de modo a atuar melhor na realização e 
comunicação de pesquisas. 
 
23 
 
Também somos um país de periferia num mundo em 
que as grandes decisões são feitas por um grupo 
pequeno de países, mas com impacto que é sentido 
por todos nós. Moçambique tem que continuar a 
investir seriamente em ciência e tecnologia, em 
particular nos recursos humanos do país, nos 
programas de pesquisa nas universidades, nos 
institutos que tem (MASSARANI; LIMA, 2012, p. 
535). 
 
Este estudo é relevante, uma vez que a análise da produção e 
comunicação científica moçambicana traz mais-valia para a construção 
da vida econômica, ajuda na avaliação de desempenho da pesquisa 
científica e, consequentemente, disponibiliza mais atenção e recursos à 
produção e comunicação científica (MASSARANI; LIMA, 2012). 
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e 
a Cultura (UNESCO), ao lançar a agenda 2030, enfatizou que a 
inovação em ciência e tecnologia deve ser considerada vital para o 
desenvolvimento sustentável e recomenda aos governos, estados e 
nações que adotem a iniciativa de considerar a ciência como elemento 
central de estratégias nacionais para o seu crescimento sustentável, pois 
é na ciência que se busca o reforço à capacidade de investimento e de 
resolução de problemas e resposta aos desafios impostos. E acrescentou 
que investir na ciência pode trazer benefícios futuros (ORGANIZAÇÃO 
DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIÊNCIA E A 
CULTURA, 2015). 
O INE aponta que o número de graduados nas universidades 
públicas e privadas tem aumentado consideravelmente a cada ano e 
novos cursos de pós-graduação são criados em todas as universidades, 
mesmo nas recém-criadas, expandindo desse modo o número de mestres 
e doutores no país (INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA DE 
MOÇAMBIQUE, 2016). Estas afirmações coincidem com as 
constatações de Targino (2000, p. 4) de que, 
 
[...] enquanto a população dobra a cada meio século, o 
número de cientistas duplica a cada 10 anos, e, por 
conseguinte, incrementa-se a comunicação científica. São 
fatores distintos. [...]. Outro elemento é o número crescente 
de doutores, considerados pesquisadores em potencial. O 
total de doutores do início dos anos 60 duplicou ao final da 
mesma década (TARGINO, 2000, p. 4). 
24 
 
Lor (2007), Smart e Murray (2014) e Guédon (2010) classificam 
a ciência nos países subdesenvolvidos como resultante de imitações de 
modelos ocidentais. A publicação científica em países Africanos é 
também influenciada por questões culturais, envolvendo hábitos e 
costumes de pesquisadores Africanos, que de algum modo se dedicam 
mais a conferências e seminários do que a publicações escritas em 
artigos ou livros, como apontam Smart e Murray (2014, p. 408) quando 
relacionam a população Africana com as suas publicações em nível 
mundial. 
 
A África possui cerca de 15% da população mundial, 
mas apenas contribui na publicação mundial com 
apenas 2% de livros. Parte da razão para isso é que 
existe uma maior tradição oral do que literária no 
continente e o grau de instrução na maior parte dos 
países Africanos é baixo.1 (SMART; MURRAY, 
2014, p. 408, tradução nossa). 
 
Ainda de acordo com Smart e Murray (2014), existe preconceito 
por parte dos editores de periódicos e indexadores em relação a artigos 
publicados por pesquisadores Africanos. “O número de trabalhos de 
pesquisa publicados pela África é geralmente subestimado, devido à sua 
exclusão histórica dos índices originados em países desenvolvidos 
geralmente usados para determinar o número de publicações.”
2
 
(SMART; MURRAY, 2014, p. 426, tradução nossa). 
Prosseguem Smart e Murray (2014, p. 406): 
 
Salvo algumas exceções bem-sucedidas, o estado 
geral de investigação e infraestruturas de 
investigação na África é pobre, como o é a 
correspondente infraestrutura de comunicação dos 
resultadosde pesquisa. Apesar do fato de a 
publicação de pesquisa ser um elemento vital 
utilizado por universidades Africanas para avaliar 
 
1
 “África has around 15 per cent of the world’s population, it only produces 
around 2 per cent of the world’s books. Part of the reason for this is that there 
is a greater oral tradition than literary tradition within the continent and 
literacy in most Áfrican countries is low.” (SMART; MURRAY, 2014, p. 408). 
2
 “The number of research papers published from África is usually 
underestimated, due to historical exclusion from the indexes of developed 
country origin that are usually used to determine the number.” (SMART; 
MURRAY, 2014, p. 426). 
25 
 
suas equipes académicas com vistas à promoção, e 
de ser reconhecida como uma ferramenta de 
avaliação universal das próprias instituições, a 
maioria dos sistemas de apoio à publicação de 
pesquisas são fracos, e administradores universitários 
têm mostrado uma falta de comprometimento e 
valorização em relação à produção de periódicos.3 
(SMART; MURRAY, 2014, p. 406, tradução nossa). 
 
Considerando que o estudo é direcionado a um país, ele pode 
indicar a institucionalização da ciência em Moçambique. O exercício de 
pesquisa científica só existe quando resultado é aprovado e comunicado 
aos pares e à sociedade, de modo que seus resultados sejam aplicados 
para o bem comum e utilidade social. King e Tenopir (2011, p. 300, 
tradução nossa), “[...] mostram que o fluxo de resultados da pesquisa se 
completa com a comunicação escrita ou oral da mesma sobre o tempo 
que marca o início da pesquisa até a publicação em livro e subsequente 
citação [...]”.
4
 
Ocholla e Onyancha (2006) em estudo sobre a pesquisa em 
Ciências Agrárias na África, recuperou 2.368 artigos, dos quais apenas 3 
artigos são escritos em língua portuguesa, mas nenhum é de 
pesquisadores moçambicanos e tão pouco sobre pesquisa de 
Moçambique. Situação similar é apontada também por Smart e Murray 
(2014) e Áfrican Observatory Of Science, Technology And Innovation 
(AOSTI) (2013). Dois autores moçambicanos, Zimba (2008, 2010) e 
Gemo (2011), compartilham evidências de que há carências de estudos 
sobre a publicação moçambicana. 
Dada à relevância do tema, surge a seguinte pergunta de 
pesquisa: Como os pesquisadores moçambicanos publicam suas 
pesquisas? 
 
3
 “With some successful exceptions, the general state of research and research 
infrastructure in África is poor, as is the corresponding infrastructure to 
communicate the outcomes of the research. Despite the fact that publishing 
research is a vital element used by Áfrican universities to evaluate their 
academic staff for promotion and recognized as being a universal assessment 
tool of the institutions themselves, most Áfrican universities’ systems to support 
research publishing have been and are weak, and university administrators 
have shown a lack of commitment to and appreciation of journal production.” 
(SMART; MURRAY, 2014, p. 406). 
4
 “[…] show the flow of research findings through oral and written 
communication over time starting with research initiated up to book publication 
and subsequent citation […]”. (KING; TENOPIR, 2011, p. 300). 
26 
 
 
1.1 OBJETIVOS 
 
O objetivo geral do estudo é analisar a produção cientifica de 
pesquisadores vinculados à instituições sediadas em Moçambique. 
Para auxiliar no alcance do objetivo geral são propostos os 
seguintes objetivos específicos: 
a) Descrever o vínculo institucional dos pesquisadores 
moçambicanos que publicaram artigos na WoS nos anos de 
2000 a 2015; 
b) Caracterizar os periódicos nos quais os pesquisadores 
publicaram; 
c) Identificar publicações de pesquisadores moçambicanos em 
outros canais por meio da plataforma Google Scholar. 
 
1.2 ORGANIZAÇÃO DA TESE 
 
Esta tese está estruturada em cinco seções: na primeira é 
apresentada a introdução, que descreve o projeto de pesquisa, a 
definição do problema e a justificativa; na segunda seção é apresentada 
a revisão de literatura, que revê os estudos existentes sobre a temática, 
com revisão de literatura conceitual, possibilitando obter uma visão 
crítica e comparando outras realidades em países em desenvolvimento; 
na terceira seção são apresentados os procedimentos metodológicos, 
com a descrição das técnicas usadas para o desenvolvimento da 
pesquisa, e a metodologia a ser adotada para o desenvolvimento do 
estudo; na quarta seção são apresentados os resultados dos dados 
coletados por meio do levantamento na base de dados WoS e os dados 
coletados pelo Google Scholar; e, na quinta seção discorre-se sobre as 
considerações finais do estudo. São apresentados ainda, as referências e 
os apêndices. 
 
60 
CAPÍTULO 2 
2 REVISÃO DE LITERATURA 
A revisão de literatura apresenta estudos anteriores relacionados à 
comunicação científica, cuja pesquisa fundamenta e responde aos 
padrões de publicação de pesquisa e desempenho de pesquisadores em 
publicar seus resultados. De início, são apontadas reflexões sobre 
ciência e, em seguida, é apresentado um relato de trabalhos relacionados 
à temática da publicação em países periféricos. 
 
2.1 COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA 
 
Nesta seção são apresentados estudos que relatam sobre o 
surgimento da ciência, da pesquisa científica, da comunidade científica e 
da relação ciência e sociedade. 
Merton (1985) discute a influência da sociedade para o 
desenvolvimento da ciência. Ele introduz o conceito ‘ethos da ciência’ 
como forma de mostrar os valores da ciência para a sociedade e a 
influência da sociedade no desenvolvimento de valores científicos. 
A relação entre pesquisador e sociedade é vista por Merton 
(2013) como fundamental, chegando a ditar o que deve ser pesquisado. 
Como exemplo, Merton (2013) aponta que na Inglaterra do século XVII 
fatores externos influenciaram o desenvolvimento da ciência na 
Sociedade Real: a vida econômica, a guerra, a medicina, as artes, a 
religião e a busca imparcial pela verdade. Portanto, cria-se um ciclo em 
que a pesquisa gira em torno da sociedade, e esta, por sua vez, dá 
subsídios ao pesquisador para que possa conduzir sua pesquisa. Por isso, 
as instituições, as regras sociais e a conduta do pesquisador provêm do 
que Merton (2013) denomina de ethos científico, e são fundamentais 
para a comunidade científica. 
Merton (1985) aborda aspectos para o desenvolvimento da 
ciência e indica que os pesquisadores devem estar dotados de 
comportamento científico, que é subentendido como um conjunto de 
princípios e regras de conduta nas comunidades científicas. O diálogo 
científico caracterizado pela troca de informação entre os membros 
dessa comunidade e a disseminação de resultados na comunidade 
científica e na sociedade constitui um valor cultural próprio de todos os 
28 
 
grupos de cientistas. Merton (1989) aponta quatro princípios pelos quais 
a ciência deve optar para que seja reconhecida na sociedade, a saber: o 
universalismo, o comunalismo, a imparcialidade, o desinteresse e o 
ceticismo. O Quadro 1 resume esses quatro princípios na perspectiva 
Mertoniana. 
 
Quadro 1 - Princípios da ciência segundo Merton 
Princípios da 
ciência 
Significado 
Universalismo 
Os trabalhos científicos devem possuir padrões universais 
de avaliação 
Comunalismo 
O conhecimento resultado do trabalho científico é um 
patrimônio comum da humanidade, e não propriedade 
privada de algum indivíduo. 
Desinteresse 
O único objetivo em curto prazo do trabalho científico é a 
ampliação do conhecimento dos seres humanos. 
Ceticismo 
O cientista deve ser privado de qualquer forma de 
preconceito e de conclusões precipitadas sobre trabalhos. 
Fonte: Adaptado de Merton (1985, p. 35). 
 
Popper (1972) conceitua ciência como um processo de formular 
enunciados verificáveis, em quehá determinada lógica para orientar os 
métodos empregados na pesquisa científica. Esta lógica é denominada 
‘lógica da pesquisa científica’ e se baseia na análise lógica dos métodos 
das ciências empiristas. Para Popper (1972), a lógica da pesquisa 
científica é subdividida em duas partes: a) introdução à lógica científica, 
indução e falseabilidade; e, b) componente estrutural de uma teoria da 
experiência. De qualquer forma, a atividade científica visa apresentar 
suas descobertas a serviço do cidadão e, para tanto, as descobertas 
passam por uma triagem até sua disseminação em instrumentos 
apropriados. Popper (1972) aponta que a verificação consiste em falsear 
os resultados de uma pesquisa de modo que o cientista possa tomar 
decisões sobre a mesma (hipótese verificável). 
Kuhn (1991) se deu conta de que a concepção de ciência 
tradicional não se ajustava ao modo pelo qual a ciência real nasce e se 
desenvolve. Na perspectiva histórica da ciência, Kuhn (1991) a entende 
como uma atividade que ocorre ao longo do tempo e que em cada época 
histórica continua apresentando caraterísticas próprias e específicas. 
Uma das caraterísticas constantes na ciência é a comunicação de 
resultados e a interação entre pesquisadores. A base de análise da 
ciência na perspectiva de Kuhn (1991) consiste na tese de que o 
 29 
 
desenvolvimento típico de uma disciplina científica ocorre de acordo 
com a seguinte sequência, demonstrada no Quadro 2. 
 
Quadro 2 - Perspectiva da ciência para Kuhn 
 
Fase pré-
paradigmática 
 
 
Ciência 
normal 
 
Crise Revolução 
Nova 
ciência 
normal 
 
Nova 
crise 
Nova 
revolução 
 
Fonte: Adaptado de Kuhn (1991, p. 35). 
 
Kuhn (1970) segue argumentando: 
 
[...] Pelo contrário, o que chamávamos anteriormente 
de ‘quebra-cabeças’ (puzzles) que constitui a ciência 
normal, apenas existe porque nenhum paradigma que 
fornece uma base para a pesquisa científica sempre 
resolve todos os seus problemas. [...] excetuando 
aqueles que são exclusivamente instrumentais, cada 
problema que a ciência normal vê como um quebra-
cabeça pode ser visto, sob outro ponto de vista, como 
uma contrariedade do que está estabelecido e, 
portanto, como uma fonte de crise.5 (KUHN, 1970, 
p. 79). 
Essas diferentes fases da história da ciência apresentadas por 
Kuhn (1991) explicam como a ciência evolui ao longo do tempo. A fase 
pré-paradigmática consiste na origem dos questionamentos na ciência, 
isto é, na fase inicial do pensamento científico. Esta fase destaca-se pelo 
grau de contradição entre cientistas, no que concerne a quais fenômenos 
devem ser estudados, que método adotar, como explicar esses 
fenômenos, quais princípios teóricos considerar, como os princípios 
teóricos se inter-relacionam, entre outros. 
Do mesmo modo, a ciência normal, de acordo com Kuhn 
(1991), se baseia nas conquistas resultantes de pesquisas anteriormente 
feitas, que ficam abertas para que a comunidade científica problematize 
e aponte soluções a todos os problemas resultantes. Basicamente, a 
 
5
 “On the contrary, what we previously called the puzzles that constitute normal 
science exist only because no paradigm that provides a basis for scientific 
research ever completely resolves all its problems. [...] Excepting those that are 
exclusively instrumental, every problem that normal science sees as a puzzle 
can be seen, from another viewpoint, as a counter instance and thus as a source 
of crisis.” (KUHN, 1970, p. 79). 
30 
 
ciência normal consiste na resolução de paradigmas. Os outros níveis 
desta estrutura são igualmente importantes, porém estes primeiros são 
fundamentais para este estudo por apresentarem a lógica da pesquisa 
científica, as regras nas comunidades científicas e preverem a atitude do 
pesquisador como membro de uma comunidade com princípios 
paradigmáticos. 
Bourdieu (1983, p. 20) parte do pressuposto de que o campo 
científico é “O universo no qual estão inseridos os agentes e as 
instituições que produzem, reproduzem ou difundem a ciência”. 
Bourdieu (1983) analisou as ciências sociais e mencionou que o campo 
científico é dependente da legislação e mostrou que, por vezes, a ciência 
não tem autonomia total por depender de leis sociais, políticas e de 
estruturas de poder. Por isso, a ciência para Bourdieu é um campo que 
depende das leis sociais, econômicas, políticas e culturais, que integram 
os membros de determinada comunidade onde a ciência é desenvolvida. 
Bourdieu traz conceitos relacionados com o estudo da ciência, como: 
campo científico, capital científico, campo social. “O campo científico é 
um lugar de concorrência onde se busca o monopólio da autoridade 
científica e o acúmulo do capital científico”. (BOURDIEU, 1976, p. 94, 
tradução nossa). O autor entende capital científico como o que 
determina a categoria do pesquisador. 
 
O campo científico, enquanto sistema de relações 
objetivas entre posições adquiridas (em lutas 
anteriores) é o lugar, o espaço de jogo de uma luta 
concorrencial. O que está em jogo especificamente 
nessa luta é o monopólio da autoridade científica 
definida, de maneira inseparável, como capacidade 
técnica e poder social; ou, se quisermos, o 
monopólio da competência científica, compreendida 
enquanto capacidade de falar e de agir legitimamente 
(isto é, de maneira autorizada e com autoridade), que 
é socialmente outorgada a um agente determinado. 
(BOURDIEU, 1976, p. 94, tradução nossa). 
 
O campo científico envolve instituições científicas como 
universidades e institutos de pesquisas, que possuem suas equipes de 
pesquisadores, os quais contribuem para o desenvolvimento de capital 
científico demonstrado por suas publicações e respectivas citações, 
podendo, assim, ajudar a determinar a capacidade de pesquisa 
(BOURDIEU, 1976). 
 31 
 
Ziman (1979; 1996) discorre sobre a dimensão social da ciência 
e destaca a necessidade de interação dos pesquisadores entre si e com a 
comunidade em que se encontram. Assegura que a ciência só se sustenta 
quando os seus resultados são comunicados para parceiros de pesquisa e 
para a sociedade em geral. 
 
O princípio basilar da ciência acadêmica é que os 
resultados da pesquisa devem ser públicos. Qualquer 
coisa que os cientistas pensem ou digam como 
indivíduos, suas descobertas não podem ser 
consideradas como pertencentes ao conhecimento 
científico se não forem relatadas e gravadas de forma 
permanente. A instituição fundamental da ciência é, 
então, o sistema de comunicação. (ZIMAN, 1987, p. 
12). 
 
O homem utiliza a ciência para descrever o seu próprio mundo. 
Portanto, o registro de conhecimento sempre foi uma preocupação no 
âmbito das pesquisas científicas. Ziman (1979) entende que a 
investigação científica é uma arte que não se adquire apenas na 
literatura, mas também no exercício e na experiência. 
 
[...] Seus fatos e teorias têm de passar por um crivo, 
por uma fase de análises críticas e de provas 
realizadas por outros indivíduos competentes e 
desinteressados os quais deverão determinar se eles 
são bastante convincentes para que sejam 
universalmente aceitos. O objetivo da ciência não é 
apenas adquirir informações nem enunciar 
postulados indiscutíveis; sua meta é alcançar um 
consenso de opinião racional que abranja o mais 
vasto campo possível (ZIMAN, 1979, p. 24). 
Essa interação é tida na comunicação científica como ‘a 
validação pelos pares’, que ocorre por meio de uma verificação 
imparcial para certificar os estudos de um pesquisador estão bons o 
suficiente para ser apresentados à comunidade científica. 
Ziman (1979) destaca a pesquisa científica como atividade 
social, que conduz à compreensão da natureza da ciência, observando a 
maneira como os cientistas se comportam nas relações entre si, como se 
organizam e trocam informações. Todavia, Ziman (1979) reforça que oconhecimento científico deve ser de utilidade pública e compartilhado 
na comunidade científica e na sociedade em geral. 
32 
 
O elemento social da ciência é apontado tanto por Ziman (1979) 
quanto por Merton (2013) como o que se estabelece na interação por 
troca de informação científica entre pesquisadores ou cientistas, troca de 
experiências de pesquisa e disseminação de resultados da pesquisa. 
Os autores mostram a evolução da atividade científica desde a 
era da formação das primeiras comunidades científicas até os tempos em 
que a ciência está evoluída e se beneficia desta evolução para 
proporcionar melhores instrumentos de pesquisas, de verificação de 
fatos e adoção de técnicas adequadas para estudos científicos. Apesar do 
campo científico diferenciado em função das áreas de conhecimento, 
ambientes de pesquisa e legislação vigente em cada território, como 
mostra Bourdieu (1983), a maior parte dos aspectos de desenvolvimento 
da ciência consiste na sua comunicação por meio da publicação de seus 
resultados em periódicos científicos. 
O ser humano se comunica para se inserir na sociedade e, do 
mesmo modo, transmite e recebe informação de outros membros da 
comunidade. Por sua vez, resultados de pesquisa devem ser 
comunicados para serem válidos, criando assim um movimento cíclico 
de produção e comunicação do conhecimento. Assim também ocorre no 
campo de comunicação da ciência, no qual o pesquisador gera e 
comunica o conhecimento científico por meio de publicações de suas 
pesquisas em canais reconhecidos na comunidade científica em que está 
inserido, como fundamenta Correia (2012, p. 21): 
 
A comunicação propicia a produção de 
conhecimento e, portanto, necessita de público para 
que seja repassada. Quando não é transmitido, o 
conhecimento se isola, interrompe o ciclo da 
produção, impede que seja acessado pela 
comunidade científica, ou que seja usado para a 
produção de novos conhecimentos. (CORREIA, 
2012, p. 21). 
 
Burke (2003) assinala que para a construção de conhecimento 
científico é preciso juntar importantes transformações intelectuais, e isso 
foi visível no período desde o Renascimento (século XIV) até a 
revolução científica (período entre os séculos XVI e XVIII), em que 
ocorreram várias mudanças que consistiam na modificação de 
expressões artísticas em movimentos intelectuais, e com a consolidação 
e aprimoramento esses movimentos se transformaram em comunidades 
científicas. Nesse período, as transformações intelectuais eram 
demonstradas pela adoção de novas formas de interpretar os fenômenos 
 33 
 
da natureza, novas metodologias de reformulação dos estudos, uma nova 
lógica de examinar e avaliar a percepção do objeto de estudo. 
De acordo com Drucker (2002), o conhecimento estruturado 
permitiu o surgimento da sociedade do conhecimento, que evoluiu para 
a sociedade de informação, passando para a era da informação. Essas 
sucessivas transformações na ciência têm utilidade quando a informação 
e o conhecimento gerado são organizados, armazenados, disseminados e 
passíveis de serem recuperados para uso em prol do desenvolvimento 
científico, econômico e social de comunidades. 
 
Sabe-se que a comunidade científica gera 
conhecimento em Ciência e Tecnologia, mas isso 
não quer dizer que a mesma garanta sua transferência 
para o setor produtivo. [...] assim constata-se que, na 
verdade, a ciência deve ser considerada como um 
sistema social, que possui as funções de: gerar e 
disseminar conhecimentos, assegurar a preservação 
de padrões, e [...] atribuir créditos e reconhecimento 
para aqueles cujos trabalhos têm contribuído para o 
desenvolvimento das ideias em diferentes campos 
(CORREIA, 2012, p. 57). 
 
Por isso, para estudar a produção e comunicação científica de 
um país, deve-se considerar a publicação científica gerada e identificar 
seus pesquisadores, comunidades científicas e áreas de atuação. 
No estudo da comunicação científica é importante destacar 
elementos fundamentais e relacioná-los entre si, tendo em conta a 
comunicação da produção de ciência. A Figura 1 demonstra de forma 
cíclica a existência de relações que contribuem para a comunicação 
científica: a comunidade de pesquisadores, as tecnologias, o 
conhecimento gerado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
Figura 1 - Ciclo de comunicação científica 
 
Fonte: Adaptado de Targino (2000). 
 
De acordo com Targino (2000), comunicação é um ato natural e 
básico do ser humano, podendo ter caraterísticas formais ou informais 
de acordo com os níveis e as relações de indivíduos que se comunicam. 
Por isso, para haver comunicação, alguns elementos são 
imprescindíveis: quem comunica, o que se comunica, a quem se 
comunica, quais os códigos usados, etc. No tradicional esquema de 
comunicação, esses elementos são chamados respetivamente: emissor, 
mensagem, receptor, códigos e contexto (JACOBSON, 1991). 
É esta ideia de circulação contida na assertiva 
transcrita que se denomina comunicação. Esta 
permite a troca de informações, donde se conclui que 
enquanto a informação é um produto, uma 
substância, uma matéria, a comunicação é um ato, 
um mecanismo, é o processo de intermediação que 
permite o intercâmbio de ideias entre os indivíduos 
(TARGINO, 2000, p. 10). 
 
A comunicação científica é a forma pela qual o conhecimento, 
paradigmas de pesquisa e ideias são formulados, compartilhados, 
transmitidos, divulgados e preservados (BERND, 2008; TEFFERA, 
 35 
 
2003). Bernd (2008) argumenta que a comunicação científica contribui 
para a divulgação e o compartilhamento de informações sobre 
resultados, métodos e pesquisas na comunidade científica, permitindo 
que as conclusões sejam compartilhadas e avaliadas pelos colegas. 
Smith (2006) afirma que os resultados da investigação podem 
ser reconhecidos como científicos, desde que eles sejam validados em 
um fórum científico, que sejam aprovados por uma comunidade 
científica. 
 
Neste sentido, a comunicação científica obedece a 
práticas estabelecidas pela comunidade científica, 
termo que designa tanto a totalidade dos indivíduos 
que se dedicam à pesquisa científica e tecnológica 
como grupos específicos de cientistas, segmentados 
em função das especialidades, e até mesmo de 
línguas, nações e ideologias políticas. (TARGINO, 
2000, p. 12). 
 
Publicar os resultados da pesquisa é a maneira de formalizar a 
comunicação científica e serve para validar as conclusões da 
investigação. Publicações normalmente são avaliadas, em regime de 
anonimato, pelos chamados ‘pares’, que são identificados dentro da 
comunidade científica e possuem conhecimentos especializados na área 
de estudo em que se publica (ROCKWELL, 2007). Esse é um meio para 
verificar e controlar a qualidade das publicações (MUELLER, 2006; 
SAGMA, 2008). 
Hess e Ostrom (2007) apontam que a informação científica é 
interdisciplinar e comunal, e deve ser partilhada, da mesma forma que 
os recursos naturais. Comunal é o termo usado por esses autores para 
designar recursos pertencentes a comunidades e, por isso, passíveis de 
partilha entre pessoas ou grupo de pessoas. 
De acordo com Gomez (2002), as tecnologias são ferramentas 
sociais de produção e uso de informação e conhecimento que interligam 
e realizam diversas etapas ao mesmo tempo, tais como: armazenamento 
de dados, técnicas combinadas de busca e recuperação de documentos 
ou conteúdos. Também ajudam na produção de pesquisas e na 
disseminação de resultados. 
A comunicação científica é vista e definida em função das 
informações científicas que pesquisadores de uma determinada área 
optam por publicar em canais formais. O conceito de comunicação 
científica está revestido de um significado mais amplo do que um 
simples ato de publicar resultados, pois pressupõe uma pesquisa 
36 
 
científica que leva à geração de novos conhecimentos, a partir de um 
diálogo dos pesquisadorescom seus pares, antes do artigo científico ser 
finalizado (KHOSROWJERDI, 2011). 
 
Em geral, comunicação científica pode ser definida 
como o processo pelo qual os estudiosos e cientistas 
realizam os seus trabalhos de investigação e cujos 
resultados são publicados e distribuídos. Muitos 
modelos foram concebidos para ilustrar o sistema de 
comunicação científica e, consequentemente, esse 
sistema tem sido observado a partir de diferentes 
pontos de vista.6 (KHOSROWJERDI, 2011, p. 359-
360, tradução nossa). 
 
Meadows (1999) apresenta a comunicação científica como um 
processo de sucessivas transformações que surgiu numa fase em que a 
comunicação oral era bastante usada para troca de informações. O 
processo de evolução levou a comunicação científica a passar da 
oralidade para a escrita, a imprensa, até os dias de hoje em que a 
comunicação eletrônica predomina. 
 
[...] conceituam como a comunicação que incorpora 
as atividades associadas à produção, disseminação e 
uso da informação, desde o momento em que o 
cientista concebe uma ideia para pesquisar até que a 
informação acerca dos resultados é aceita como 
constituinte do estoque universal de conhecimentos. 
(TARGINO, 2000, p. 10). 
Os estudos revisados demostram que a pesquisa científica é 
importante, porém, os seus resultados devem ser validados por meio de 
uma comunidade de pesquisadores do mesmo colégio. É igualmente 
importante que estas pesquisas sejam disseminadas na sociedade de 
modo que propiciem o conhecimento para a transformação da natureza 
para o bem comum. É por meio dos periódicos científicos que os 
 
6
 “In general, scholarly communication can be defined as the process by which 
scholars and scientists conduct their research and make the results of their 
work published and distributed. Many models have been designed for 
illustrating the scholarly communication system and, consequently, this system 
has been observed of different points-of-view.” (KHOSROWJERDI, 2011, p. 
359-360). 
 37 
 
resultados de pesquisa são veiculados, permitindo o acesso à informação 
científica para toda a sociedade. 
 
2.2 PERIÓDICOS CIENTÍFICOS 
 
Considerando o periódico científico o veículo principal da 
comunicação científica, esta seção traz da literatura conceitos, história e 
elementos de periódicos científicos. 
 
O periódico científico, que caracterizou uma nova 
forma de comunicação, no século XVII, era 
constituído de alguns artigos mais breves e 
específicos que as cartas e as atas, uma vez que 
possuía poucas páginas onde era resumido todo 
processo de investigação. Além disso, eliminava 
qualquer conotação pessoal na forma de exposição 
(STUMPF, 1996, p. 2). 
 
A comunicação científica apoia-se no periódico científico como 
legítimo instrumento de divulgação de pesquisas. Desde os primeiros 
momentos do uso de periódicos, sempre se adotou um mecanismo de 
controle de qualidade como forma de garantir que os artigos publicados 
fossem de utilidade à comunidade a que se destinava o periódico, dando 
ao mesmo uma reputação de confiabilidade. Esse controle ocorre, pela 
seleção criteriosa de artigos ou pesquisas a serem publicados por meio 
da revisão de pares (GUÉDON, 2001; MEADOWS, 1999). 
De acordo com Sayão (2010), o periódico científico vem sendo 
o principal veículo da comunicação científica desde o surgimento do 
primeiro título no século XVII. Desde então, várias mudanças foram 
ocorrendo movidas pelas transformações na ciência, especialização e 
divisão das áreas de conhecimento. A grande mudança ocorreu com o 
surgimento da Internet e aperfeiçoamento das tecnologias de informação 
e comunicação, quando o periódico científico deixou de ser publicado 
apenas em papel e adotou o formato eletrônico. 
A comunicação científica sempre foi dinâmica e acompanhou a 
evolução tecnológica, onde todos os atores da comunicação tiveram que 
se adaptar e se modernizar para responder a novas técnicas impostas 
pela evolução tecnológica, não deixando de lado o fator qualidade e 
visibilidade, que sempre foi exigido aos autores pelos sistemas de 
avaliação por pares. 
 
38 
 
Por mais de três séculos os principais personagens do 
ciclo de comunicação científica - autores, editores, 
bibliotecas, usuários - vêm tendo seus papéis 
estabelecidos e institucionalizados, juntamente com 
todo o aparato acadêmico, até a configuração atual, 
instituída nos fins do século XIX. O periódico 
científico é o coroamento desse sistema de 
comunicação que cria um compromisso explícito 
entre a qualidade e a visibilidade na geração de 
novos conhecimentos científicos. (SAYÃO, 2010, p. 
64). 
 
Estudos relatam a importância do uso de periódicos científicos 
nas diferentes áreas de conhecimento para a publicação de pesquisas. 
Publicar em periódico científico garante a credibilidade e mantém o 
registro da descoberta a ser publicada (HEATHER, 2008). É preciso dar 
ênfase ao uso de periódico científico independentemente da área: 
 
Em todas as áreas do conhecimento, os periódicos 
funcionam como filtro para reconhecer os trabalhos 
válidos e as taxas de rejeição funcionam como um 
dos indicadores de qualidade. A publicação em uma 
revista reconhecida pela área é a forma mais aceita 
para registrar a originalidade do trabalho e para 
confirmar que os resultados foram confiáveis a 
suficiente para superar o ceticismo da ·comunidade 
científica. (RODRIGUES; OLIVEIRA, 2012, p. 79). 
 
Souza e Albuquerque (2005, p. 7) destacam as funções do 
periódico científico: 
 
[...] é através dele que o pesquisador comunica o 
resultado de seus trabalhos, estabelece a prioridade 
de suas descobertas e contribuições e afirma sua 
reputação [...] o periódico científico serve também 
como um instrumento de avaliação que mede os 
conhecimentos, e examina os resultados 
apresentados pelo pesquisador. A partir da 
publicação de artigos em revistas científicas de 
prestígio, tanto os resultados da pesquisa passam a 
ser conhecidos diante da comunidade científica, 
quanto aumentam a credibilidade do autor. (SOUZA; 
ALBUQUERQUE, 2005, p. 7). 
 
 39 
 
Rodrigues e Fachin (2010, p. 34) esclarecem sobre a 
importância do periódico científico informando que: 
 
[...] O periódico científico é o veículo disseminador 
da produção científica em determinada área do 
conhecimento e são essas áreas que se organizam e 
se estruturam para criar, manter, disseminar e 
preservar suas informações. É no periódico científico 
que o conhecimento pode ser disseminado de forma 
mais atualizada e confiável em função da 
periodicidade e dos rigorosos processos de revisão 
pelos pares. (RODRIGUES; FACHIN, 2010, p. 34). 
 
Os estudos revisados para esta pesquisa destacam a importância 
da comunicação científica como fonte de produção de bens e serviços, 
instrumento de redução de pobreza e de integração social. E 
recomendam o uso do periódico científico como veículo da 
comunicação e garantia da publicação de resultados de pesquisa, pois 
este agrega valor e confiança da publicação, filtrando e validando os 
trabalhos mais adequados. 
 
A publicação dos resultados de uma pesquisa, como 
parte de um processo maior denominado de 
comunicação científica, permite ao pesquisador 
divulgar suas descobertas científicas, proteger a 
propriedade intelectual e buscar o reconhecimento de 
seus pares. (SILVA; PINHEIRO; REINHEIMER, 
2013, p. 145-146). 
 
De acordo com Correia, Alvarenga e Garcia (2011) e Leite, 
Mugnaini e Leta (2011), os indicadores essenciais da ciência ajudam a 
responder às seguintes perguntas: Quais os artigos mais citados em 
determinada área? Quais são as áreas e subáreas emergentes na ciência 
em um determinado espaço geográfico? Qual é o país com mais impacto 
em determinada área? Quem são os autores mais citados? Portanto, o 
uso de indicadores na “Ciência e a tecnologia trazincrementos 
essenciais para o crescimento e a competitividade de uma região, de um 
país. Tais incrementos são complexos e estão em constante evolução, 
devido às suas relações com a sociedade e a economia”. (CORREIA; 
ALVARENGA; GARCIA, 2011, p. 2). 
Os resultados da ciência básica não são instantâneos, como os 
da ciência aplicada, e isto pode influenciar na forma de comunicação 
que a ciência pode ter; os tipos de canais para a partilha de resultados 
40 
 
podem ser diferentes nas ciências sociais, ciências sociais e aplicadas, 
ciências exatas, entre outras áreas (MUGNAINI, 2006). 
Para garantir visibilidade das publicações, Ferreira e Caregnato 
(2014), recomendam o uso de periódicos científicos de formato 
eletrônico, visto que isso garante a presença na Web, permite a adoção 
ao acesso aberto, a facilidade de interação com os instrumentos de 
busca, estimulando o uso de periódicos eletrônicos o que os garante 
maior visibilidade. Os periódicos em geral são veículos mais utilizados 
na comunicação científica. 
Berkelaar e Harrison (2017) consideram visibilidade na 
comunicação cientifica como aspecto que envolve vários elementos: o 
pesquisador, a instituição e a informação; a acessibilidade á informação 
cientifica que é contributo importante para a visibilidade, permite os 
pesquisadores a se exporem mais na sociedade científica e desse modo 
criar visibilidade ao pesquisador e à instituição. Portanto, é importante 
que o pesquisador desenvolva a habilidade de selecionar informação 
necessária e desenvolver capacidade cognitiva de uso e interpretação 
dessa informação para se elevar a visibilidade da instituição científica a 
que o pesquisador está inserido. 
 
Ao tornar as informações mais disponíveis e 
acessíveis para uso por uma ampla gama de 
indivíduos, organizações e instituições [...] Este 
estudo lançou as bases para argumentar que a 
visibilidade ‘é uma raiz da era digital’ 
(BERKELAAR E HARRISON 2017, p 7, tradução 
nossa)7. 
 
Por seu turno Pinheiro, Silva e Rodrigues (2014), em seu estudo 
para analisar os periódicos utilizados para publicação pelos 
pesquisadores de Ciência da Informação no Brasil, e sua visibilidade nas 
bases de dados WoS e Scopus, combinam a produção e a visibilidade 
como indicadores para medir a atividade científica. Destacam que os 
periodicos científicos de acesso aberto, são fundamentais para a 
visibilidade das pesquisas e impulsionam mudanças no modelo de 
comunicação científica, dado que, quanto maior é o acesso de uma 
publicação pode levar a maior visibilidade de suas pesquisas. Os 
 
7
 “By making information more available and accessible for use by a broad 
range of individuals, organizations, and institutions, boyd’s work laid the 
foundation for arguments that visibility ‘is a root affordance of the digital age’. 
(BERKELAAR E HARRISON 2017, p 7) 
 41 
 
cientistas necessitam de canais próprios para circular as suas mensagens 
na comunidade científica. Como apontado por vários autores, o 
periódico é o canal mais formal que a comunicação científica pode ter. 
Por isso, é comum que as comunidades científicas adotem critérios para 
ter periódicos confiáveis e de grande reputação para a disseminação de 
estudos dessa comunidade. 
 
2.3 ESTUDOS ANTERIORES 
 
Nesta seção são apresentados estudos realizados com temática 
similar à proposta neste trabalho de pesquisa. O critério de seleção dos 
artigos foi o de reunir os estudos realizados em países periféricos. 
Foram priorizados os estudos realizados no Brasil, África do Sul, por 
fazer parte do mesmo bloco de diálogo econômico que o Brasil 
(BRICS); Índia, por ser um país periférico e também integrante do 
BRICS; Nicarágua, por ser um país periférico; Nigéria, por possuir 
várias pesquisas em ciências da informação dos países Africanos; e 
Moçambique, por ser o objeto deste estudo. 
Lor (2007) apresenta uma perspectiva ampla da comunicação 
científica na África, usando um modelo de sistemas com base na 
fórmula Lasswell, que se baseia nas premissas: quem diz, o que diz e a 
quem diz. O modelo identifica e analisa os componentes da 
comunicação: pesquisador, mensagem ou conteúdos, mediação, usuários 
e infraestrutura. Ele reconhece que esses componentes devem ser 
estudados em seu próprio contexto cultural, político, econômico, legal e 
ético. Cada um dos componentes, por sua vez, tem uma série de 
questões críticas e problemas relevantes para a divisão Norte-Sul/Sul-
Norte em que são identificadas observações sobre a posição e o papel 
das bibliotecas, como instituições de apoio à pesquisa, permitindo 
acesso à informação de relevância. Neste estudo, a preocupação pelo 
pesquisador, pelo ambiente da pesquisa, a qualidade da infraestrutura e 
as condições para pesquisa são abordados pelo autor como fundamentais 
para o desenvolvimento da pesquisa em países subdesenvolvidos. Ele 
conclui apontando que a falta de avanço da comunicação científica na 
África se deve a fatores econômicos e à ausência de políticas de 
incentivo à pesquisa. Acrescenta que condições tecnológicas como 
hardware inadequado e ultrapassado e o grau de acessibilidade à Internet 
influenciam de forma decisiva o desempenho dos pesquisadores. 
A AOSTI indica que a publicação científica na África está 
concentrada em alguns países, como a África do Sul, o Egito e a 
Tunísia, que dominam a atividade de publicação de pesquisas 
42 
 
(ÁFRICAN OBSERVATORY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND 
INNOVATION, 2013). Prossegue enfatizando que a contribuição de 
pesquisas de toda a União Africana com relação às pesquisas em nível 
mundial é de 1,8%, o que demonstra que ainda há muita necessidade de 
se investir na atividade científica no continente para reduzir a assimetria. 
Coincidindo com outros estudos revistos, a AOSTI insiste que o fraco 
investimento em tecnologia ocasiona a ineficiência na produção e na 
publicação científica por parte dos Africanos. 
 
Como um todo, a medição do STI na África está 
ainda no início. Apenas a África do Sul e a Tunísia 
têm, até o momento, produzido estatísticas notáveis 
de Ciência e Tecnologia. Apesar disso, a primeira 
tentativa significativa de medir atividades de Ciência 
e Tecnologia na África começou em 2007 quando o 
AU-NEPAD lançou a Iniciativa dos Indicadores 
Africanos de Ciência, Tecnologia e Inovação 
(ASTII).8 (ÁFRICAN OBSERVATORY OF 
SCIENCE, TECHNOLOGY AND INNOVATION, 
2013, p. XIV, tradução nossa). 
 
O Áfrican Observatory Of Science, Technology And Innovation 
(2013) aponta que a baixa qualidade de periódicos Africanos prejudica 
pesquisadores que neles publicam e isso estimula a procura por 
periódicos de outros quadrantes do mundo para publicar a pesquisa do 
continente. 
Marenco (2015) emprega a atividade de indicadores 
bibliométricos e impacto da coautoria para analisar os artigos publicados 
na Universidade Nacional Autônoma da Nicarágua (UNAN), 
representada na WoS, no período de 2004 a de 2014. Uma revisão de 
literatura aborda os indicadores de ciência, avaliação e produção 
científica. Toda a produção é constituída por uma amostra de 67 itens, 
feita pelas unidades de pesquisa da Universidade. As produções da 
UNAN são principalmente artigos de jornal científico, e, uma minoria é 
composta de documentos de conferências, com uma taxa de crescimento 
 
8
 “As a collective, África’s initiated measurement of STI is still in its infancy. 
Only South África and Tunisia have thus far produced notable S&T statistics. 
Nonetheless, the first significant attempt to measure S&T activities in África 
commenced in 2007 when the AU–NEPAD launched the Áfrican Science, 
Technology and Innovation Indicators (ASTII) initiative.” (ÁFRICAN 
OBSERVATORY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND INNOVATION, 
2013, p. XIV). 
 43 
 
médio anual de 10,2%. A maioriadesses documentos está em inglês e 
indexada em revistas de impacto. 
Mugnaini, Digiampietri e Mena-Chalco (2014), partindo de 
duas bases de dados, nomeadamente WoS e Scientific Eletronic Library 
Online (SciELO), avaliaram o crescimento da ciência no Brasil e 
analisaram o desempenho da produção científica do País. Com base na 
lei de bibliométrica de Bradford, analisaram um horizonte temporal de 
cinco triênios. Nesse estudo, apontam que a produção científica 
brasileira está em constante crescimento e que tanto as revistas 
nacionais quanto as estrangeiras constituem um veículo importante da 
disseminação da produção científica do país. Esse estudo se limitou a 
publicações em periódicos, sem considerar outras formas de publicação, 
pois as características das áreas de conhecimento influenciam os níveis 
de produção científica. 
Leite, Mugnaini e Leta (2011) descrevem um rápido 
crescimento da ciência no Brasil nos últimos anos, com a crescente 
indexação de publicações científicas brasileiras nas principais bases de 
dados internacionais. Para certificar esse crescimento, elaboraram 
indicadores de proporções internacionais de publicações no seu estudo e 
analisaram dados do Currículo Lattes, organizados pela agência de 
fomento de ciência e tecnologia, o Conselho Nacional de 
Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Esta base 
compreende 51.000 pesquisadores brasileiros no período de 1997 a 
2004. O estudo utilizou parâmetros de pesquisadores, como: áreas de 
conhecimento, carreira, instituição, ano de graduação, idade e gênero. 
Dados da comunidade científica com nível de doutorado foram 
acessados na base, totalizando 51.080 pesquisadores registrados até a 
realização da pesquisa. De toda a amostra, 7.076 pesquisadores nunca 
tinham publicado nacionalmente nem internacionalmente, no período de 
estudo. Os resultados foram agrupados em cinco categorias, de acordo 
com a proporção de publicação internacional. O grupo com alto nível de 
internacionalização varia de 80-100%. Internacionalização, se refere a 
estudos de pesquisadores com um número consideravelmente superior 
de publicações no exterior do país de estudo (Brasil). O muito 
internacional varia de 60,1 a 80%, o intermediário, de 40-1-60%, o 
muito nacional, de 20.1-40% e nacional de 0-20%. Leite, Mugnaini e 
Leta (2011) propõem uma nova abordagem para avaliar a produção 
científica a partir do cálculo da proporção internacional de publicações, 
e concluíram, nesse estudo, que as áreas como biologia, engenharias, 
ciências da terra e ciências exatas têm maior internacionalização. 
44 
 
Rodrigues e Oliveira (2012) analisaram os periódicos 
científicos nos países latino-americanos. Os resultados mostram que as 
universidades são responsáveis pelo maior índice de títulos, com 45% 
(241) do total, seguidas pelas associações, com 34,7% (186). Destaque 
para os institutos de pesquisa no México e para o Governo de Cuba. 
Vale destacar ainda a atuação das sociedades científicas no Brasil, na 
Argentina e no México. 
Rodrigues e Oliveira (2012) mostram que a maioria dos títulos 
surgiu entre 1981 e 1990 (16%) ou entre 1991 e 2000 (23%), o que 
indica que existiram primeiramente em formato impresso e migraram 
para o digital. A plataforma SciELO é utilizada por 69% (370) dos 
títulos e as periodicidades mais frequentes são trimestral (38,8%) e 
semestral (23,7%), gerando estimados 2.080 fascículos por ano. Em 
termos de representação das áreas do conhecimento por país, foram 
encontradas três áreas que mais concentram periódicos, que são a 
Medicina, com 26,3% (141), cuja maioria é publicada pelas associações; 
Agricultura e Ciências Biológicas, com 19,6% (105), com equilíbrio de 
distribuição entre as universidades e associações; e Ciência Social, com 
11,4% (61), com predominância das universidades. 
Rodrigues e Oliveira (2012) apontam o predomínio de 
periódicos em acesso aberto na América Latina, tendo como sustentação 
entidades editoras vinculadas a universidades e associações, registrando 
de forma inequívoca a viabilidade do modelo de acesso aberto via 
platina. 
Krishna e Kumar (2004) utilizaram métodos bibliométricos para 
examinar as tendências da autoria em pesquisa agrícola na Índia. Eles 
analisaram 8.401 citações em 68 teses de doutorado em uma 
universidade agrícola na Índia, entre 2000 e 2006. O objetivo foi 
compreender os padrões de autoria em algumas disciplinas científicas e 
estudar as tendências de autoria em livros e revistas. O estudo 
demonstrou que 65% das publicações citadas foram escritas por 
coautoria, 32% foram escritas por autores individuais e 3% tinham 
autoria corporativa. 
Em outro estudo bibliométrico feito na Índia, Singh, Ahmad e 
Nazim (2008), pesquisadores do Instituto Nacional de Ciências da 
Comunicação e Fonte de Informação (NISCAIR), Universidade Integral 
e da Universidade Hindu Banara, analisou a produção científica de 
pesquisadores de plantas agrícolas e medicinais na Índia. Eles 
analisaram um total de 332 artigos, coletadas do Indian Abstracts 
Science. Suas conclusões foram que o crescimento na produção de 
artigos é significativo, apesar de não terem especificado 
 45 
 
quantitativamente qual publicação colaborativa era a mais frequente. A 
maioria dos artigos (285 artigos) foram escritos em parceria. As 
universidades ou organizações acadêmicas foram encontradas como as 
principais instituições responsáveis pelas publicações. 
Em mais um estudo bibliométrico na Índia, Anwar (2006) 
mediu o crescimento da literatura científica, os seus padrões de autor e 
origens geográficas. O autor analisou 2.465 citações e concluiu que o 
volume da comunicação científica na Índia foi aumentando embora não 
tenha especificado numericamente. Durante os anos 90, a pesquisa 
agrícola foi a que teve mais artigos científicos publicados, seguida de 
biologia e química. Esse estudo concluiu também que a pesquisa 
colaborativa era a opção mais seguida pelos pesquisadores analisados: 
em 36 revistas, 80% dos artigos foram produzidos por meio de pesquisa 
colaborativa. O estudo termina recomendando e incentivando a pesquisa 
colaborativa e multidisciplinar. 
Os resultados de Leta (2011) mostram que houve um aumento 
do número de publicações brasileiras na base WoS e Scopus, daí o 
aumento do número de artigos indexados. Leta (2011) considera o 
aumento resultado da qualidade do sistema educacional brasileiro. Liu 
(2017) analisou na base de dados WoS o impacto dos idiomas na 
comunicação científica. Liu (2017) analisou usando o índice de citações 
de 33.020.478 artigos de revisão, publicados entre 1900-2015. Liu 
(2017), entende que as línguas não inglesas são amplamente utilizadas, 
mas seus papéis na comunicação científica são relativamente pouco 
explorados. Este estudo examinou os padrões e a dinâmica de artigos 
escritos em língua não inglesa por ano, examinou o índice de citação e a 
área de conhecimento usando técnicas bibliométricas. As análises 
mostram que o inglês está sendo usado cada vez mais usado como a 
linguagem dominante nas ciências naturais e nas ciências sociais, Artes 
e Humanidades. No entanto, outras línguas, como alemão e francês 
também foram utilizados como importantes linguagens na comunicação 
científica durante a primeira metade do século 20, 1970 e 1980 e conclui 
que o domínio do inglês na comunicação científica implica na 
diminuição de outras línguas no contexto cientifico. 
Salager-Meyer (2015) fez uma análise na base de revisão da 
literatura onde examina os problemas enfrentados pelas revistas 
científicas de países periféricos para publicar pesquisas cientificas nos 
padrões considerados adequados pelos países centrais e aponta duas 
categorias de problemas: 
a) o efeito que surge do paradigma ‘publicar ou perecer’ tem 
nesses jornais, como a drenagem de publicações e a condução de 
46 
 
pesquisas que atraem ao público internacional,como Salager-Meyer 
(2015, p.21) esclarece. 
O primeiro impacto negativo que o paradigma 
Publicar -ou-Perecer tem em periódicos de países 
periféricos refere-se à saída de pesquisas locais. De 
fato, aqueles pesquisadores periféricos que dominam 
as habilidades necessárias para escrever um 
documento em inglês e / ou aqueles que têm acesso a 
programas, como o ‘AuthorAid’, preferem enviar 
seus melhores artigos (ou seja, o mais original, 
inovador e / ou cientificamente robusto) para 
periódicos escritas em inglês com um alto fator de 
impacto [...] Esse tipo de situação perpetua um 
cenário em que a melhor pesquisa, é menos 
propensa a ser publicado em periódicos locais, e 
parte dessas pesquisas (artigos) são publicados em 
periodicos de países centrais, que não são lidos nem 
citados por aqueles que publicam no nível 
internacional 9(SALAGER-MEYER 2015, p. 21, 
tradução nossa). 
 
b) problemas relacionados ao contexto em que essas 
publicações são efetuadas: exiguidade de fundos para administrar os 
periódicos, falta de editores e revisores competentes, problemas 
relacionados à ética nas publicações, etc. 
Os fatores contextuais são mais "fundamentais" do 
que aqueles que decorrem da pressão mundial para 
publicar em periódicos principais [...] isso é 
compartilhado pela maioria dos "periódicos 
pequenos", em relação ao seu país de origem. Deve-
se ter em mente, no entanto, que nem todos os 
periódicos são igualmente afetados. Por exemplo, 
 
9
 “The first negative impact the P-or-P mantra has on peripheral journals refers 
to the outflow of domestic research. Indeed, those peripheral researchers who 
master the necessary skills to write a paper in English and/or those who have 
access to programs, such as AuthorAid, will prefer to submit their best papers 
(i.e. the most original, ground-breaking and/or scientifically robust ones) to 
English-written journals with a high impact factor...... This kind of 
differentiation perpetuates a scenario of the best research much less likely to be 
published 
in domestic journals, and the bulk of domestically published papers not being 
read or cited by those who publish at the international level.” (SALAGER-
MEYER 2015, p. 21). 
 
 47 
 
aqueles publicados nos países BRICS são menos 
afetados do que os publicados Bangladesh ou 
Nigéria.[...]Infra-estruturas pobres e falta de 
financiamento são preocupações recorrentes de 
editores de pequenas revistas10 (SALAGER-MEYER 
2015, p. 23, tradução nossa). 
 
Estes problemas são comuns em todos os países periféricos de 
que Moçambique é parte, e os aspectos descritos por Meyer (2015) são 
também apontados por vários autores descrevendo a realidade Africana 
e moçambicana como é o caso de Lor (2007), Gemo (2011) e Áfrican 
Observatory Of Science, Technology And Innovation (2013). 
Meyer (2015), sugere que a solução para superar esses 
problemas não passa necessariamente em publicar mais e mais revistas 
em países periféricos que tem sido a tendência nos últimos dez anos, 
mas em atualizar revistas locais para as globais que devem ser 
publicadas on-line para atrair artigos de alta qualidade de autores 
nacionais e estrangeiros. Isso fortaleceria e reforçaria a visibilidade e a 
indexação internacional desses periódicos. Também aumentaria a 
influência global da pesquisa realizada em países periféricos e levaria 
consciência global às características científicas, sociais, culturais e 
econômicas específicas que prevalecessem em tais contextos. Esta 
constatação de Meyer (2015) coincide com a proposta de Ferreira e 
Caregnato (2014), quando recomendam o uso de periódico eletrônico 
para estimular a visibilidade de publicações e adoção do acesso aberto 
nas publicações. 
Meyer (2015) considerou questões linguísticas na publicação de 
pesquisas de pesquisas em países periféricos. Aponta que nos países em 
desenvolvimento, de língua nacional não inglesa, os artigos escritos na 
língua nativa dos pesquisadores, seja espanhol, português, chinês, russo, 
forçam o pesquisador a buscar maior viabilidade e, como conseqüência 
traduzem sua pesquisa para o inglês. Conclui que há muita razão de 
existirem periódicos em países periféricos, mas há pouca fé que estes 
 
10
 contextual factors are more “fundamental” than those that stem from the 
worldwide pressure to publish in main stream journals (see 1.1. above) and are 
shared by most “small journals”, regardlessof their country of origin. It should 
be kept in mind, though, that not alljournals are equally affected. For example, 
those published in the BRICKScountries (see Introduction) will be less affected 
than those published in, let’s say, Bangladesh or Nigeria” (SALAGER-MEYER 
2015, p. 23). 
48 
 
posam sobreviver na dinâmica das editoras comercias e dos países 
centrais. 
Guns e Wang (2017) estudaram os vínculos de colaboração 
científica nos países de África, tomando como base a comparação de 
grau de colaboração esperadas e realizadas. Nesse estudo, analisaram 
mudanças na rede de colaboração dos países Africanos no período de 
ano de 2000 ao ano de 2014, e seu foco foi a detecção de ligações 
emergentes, todas as interações de autores de países emergentes ou 
periféricos com os de países centrais. Os dados foram coletados da 
editora Elsevier indexados na base de dados Scopus, recolhendo todos 
os tipos de publicação e de todas as áreas de conhecimento. Neste 
estudo, Moçambique está agrupado com os países de África Oriental 
que apresenta um índice de colaboração 74,2% com países de fora de 
África e 25,8% com países Africanos. Guns e Wang (2017) prosseguem 
apontando que a África Austral é a única região que aumentou as 
intensidades de colaboração fora da África, mas reduziu as intensidades 
de colaboração dentro da África. Isso indica que cientistas da África 
Austral têm trabalhado com mais e mais parceiros de fora da África. Isto 
é provavelmente devido à influência da África do Sul. 
Guns e Wang (2017) mostram que a intensidade da colaboração 
com países não-Africanos é maior do que com os países do mesmo 
continente, especialmente para países que são cientificamente mais 
ativos, devido à tendência de não colaborar com os países 
cientificamente menos desenvolvidos, o que caracteriza a maior parte 
dos países Africanos, com exceção da África Ocidental em 2007-2014. 
Os países Africanos mais avançados em termos de pesquisa científica 
(como África do Sul, Egito, Marrocos e Tunísia) aumentaram 
consideravelmente a sua cooperação científica com países fora da 
África, apesar da intensidade de colaboração já não alta em África, o 
que mostra que os países não africanos desempenham um papel 
importante na produção científica do continente. 
Guns e Wang (2017) mostram ainda que, em comparação com 
os países cientificamente fracos, cientistas do Egito e da África do Sul 
têm maior propensão para trabalhar com parceiros científicos de 
economias não africanas. No entanto, deve-se notar que este é um 
fenômeno generalizado a nível destes países, enquanto existe uma 
variabilidade muito maior ao nível de cada pesquisador como indivíduo. 
Além disso, a geografia, a história e a linguagem são fatores importantes 
para explicar as variações na colaboração. 
Correia (2012) apresentou como resultados: a existência de 
instrumentos de incentivo e controle da produção científica para os 
 49 
 
pesquisadores nas instituições selecionadas para este estudo; percebeu 
também que há uma predominância de trabalhos dos docentes 
publicados em periódicos que são bem considerados perante a 
comunidade científica e são bem classificados, segundo sistema de 
classificação da agência de fomento; concluiu ainda que no seio dos 
pesquisadores há uma preocupação constante quanto à predominância 
de avaliação da produção científica,de forma puramente quantitativa, 
para fins de avaliação que possa manter os níveis dos programas de pós-
graduação em física e projetos de pesquisa. 
Café (2012) realizou uma pesquisa cujo o objetivo era verificar 
se há relação de causa e efeito entre as regras que governam o sistema 
de reputação da sociologia brasileira que está representada nos critérios 
do CNPq e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (CAPES) e a efetiva produção científica de seus pesquisadores. 
Do mesmo modo que Correia (2012), Café (2012) identificou os 
critérios do CNPq e CAPES para avaliar a produção científica em 
sociologia. Selecionou dois grupos de sociólogos – os bolsistas de 
Produtividade em Pesquisa (PQ) 1A e os recém-doutores que trabalham 
como docentes permanentes em programas de pós-graduação. Mapeou a 
produção científica de ambos os grupos publicados entre 2007 e 2009 e 
comparou a produção aos critérios do CNPq e da CAPES. Adotou 
métodos mistos qualitativos e quantitativos na descrição documental e 
usou a base de dados Lattes do CNPq, o caderno de indicadores da 
CAPES e o Catálogo Coletivo Nacional De Publicações Seriadas 
(CCN), para apresentar o perfil dos programas dos cursos de doutorado 
em sociologia no Brasil. Café (2012) mostra uma tendência favorável 
dos bolsistas com relação a critérios da concessão de bolsas de 
produtividade em pesquisa do CNPq, assim como a produção científica 
dos egressos frente aos critérios do sistema de avaliação da CAPES. 
Considerando-se o nível de desenvolvimento econômico de 
Moçambique e observando os indicadores apresentados na literatura, 
pode-se inferir que a investigação ou pesquisa científica não apresenta 
ainda estrutura consolidada e tem pouca visibilidade e isso coincide com 
a descrição de Guédon (2010), ao indicar a dependência de países 
periféricos de outros países econômica e cientificamente evoluídos. 
Semelhante à Correia (2012), Smith (2006) também identificou 
um grupo alvo de pesquisadores da cristalografia na África do Sul, 
analisou padrões de comunicação em ciência básica e concluiu que a 
publicação na ciência aplicada não é vista como uma atividade tão 
importante como na ciência básica. Os cientistas em ciências aplicadas 
50 
 
são mais envolvidos na produção de produtos finais que irão fornecer 
soluções para problemas específicos e identificados. 
Smith (2006) triangulou os dados no período de 1991-2002 e 
selecionou 100 (cem) pesquisadores cristalógrafos para estudar o 
impacto das mudanças no comportamento na comunicação de 
informações científicas. Smith (2006) destaca as vantagens da mídia 
eletrônica, como: rapidez de comunicação, eliminação de barreiras 
geográficas, flexibilidade de comunicação entre pesquisadores, etc., que 
facilitam a comunicação de pesquisa. Nessa pesquisa, Smith (2006) 
usou os meios eletrônicos para administração de entrevistas e pesquisas 
em páginas pessoais e de grupos de discussão. Além disso, foram 
apontados outros fatores que têm impacto na comunicação, a saber: 
atitude em relação ao compartilhamento de pesquisa, a disciplina 
pessoal e ambiente de trabalho. O estudo de Smith (2006) concluiu que 
os meios eletrônicos são úteis para a criação de redes entre 
pesquisadores e o estímulo à colaboração entre os investigadores. 
Jacobs (2008) afirma que o aumento da economia sul-Africana 
depende de pesquisas e descobertas científicas. Jacobs (2008) combina 
indicadores qualitativos e quantitativos para avaliar resultados da 
investigação de cinco Instituições de Ensino Superior (IES) na África do 
Sul. O objetivo desse estudo foi identificar a produção de pesquisa em 
termos de publicação científica, com um interesse particular nas 
atividades colaborativas nas instituições. O estudo analisou publicações 
resultantes de padrões de colaboração e de coautoria. Delimitou um 
período de publicações de nove anos (de 1995 a 2003), contando na 
Science Citation Index (SCI) e base de dados Social Science Citation 
Index (SSCI), com base no Institute for Scientific Information (ISI). 
Como resultado do estudo, mostrou que os autores Sul-Africanos 
colaboram com maior frequência com autores internacionais, em um 
nível de 73,99%, do que com os autores parceiros do próprio país, a uma 
taxa de 26,01%. O estudo ainda detectou uma diminuição de cerca de 
30% da produção de publicações nas universidades da África do Sul, 
como resultado de uma falta de pesquisa colaborativa e recomenda que 
sejam feitas mais pesquisas interdisciplinares e colaboração entre 
pesquisadores e instituições. 
Ocholla e Onyancha (2006) conduziram um estudo 
bibliométrico sobre comunicação científica em agricultura na África. O 
estudo mostra que a agricultura é uma atividade fundamental para o 
crescimento econômico na maioria dos países Africanos. Devido à 
importância da comunicação científica e por causa dos resultados da 
investigação em ciência, Ocholla e Onyancha (2006) argumentam que 
 51 
 
há necessidade de determinar a capacidade de investigação para 
alavancar a economia, avaliando a comunicação de resultados da 
pesquisa, as suas políticas de investigação, e os seus sistemas de 
serviços de informação. O estudo revela que, no continente Áfricano, a 
África do Sul e o Quênia demostram mais sucesso que os demais em 
desenvolver pesquisa científica. Ocholla e Onyancha (2006) indicam ter 
recuperado apenas nove (9) documentos relacionados a Moçambique no 
contexto de pesquisa científica e comunicação de pesquisa, no período 
de 1991 a 2005. Destes, apenas três foram encontrados escritos em 
português, sendo que o restante estava em inglês e francês. De acordo 
com os autores, nunca tinha havido estudos semelhantes na África. 
Fullard (2007) realizou um estudo focado em publicação de 
acesso aberto, que argumenta fundamental para tornar a comunicação de 
pesquisa mais fácil, especialmente nos países em desenvolvimento. 
Fullard (2007) considera o acesso aberto como um impulso para o 
estímulo à publicação científica, o que ajuda os países periféricos a se 
engajarem na ciência global. Sua pesquisa sobre atitudes entre 
pesquisadores sul-Africanos, no entanto, descobriu que os pesquisadores 
eram favoráveis ao acesso aberto principalmente por causa da falta de 
conhecimento e devido ao sistema de recompensa na África do Sul. A 
autora afirma que, atualmente, 90% das publicações científicas sul-
Africanas vêm de sete instituições historicamente favorecidas, nas quais 
o acesso às bibliotecas é bem abastecido e as bases de dados 
bibliográficos estavam sempre disponíveis, pois têm o apoio direto do 
governo e se beneficiam de incentivos de agências de fomento de 
pesquisas da África do Sul. É o caso da Universidade de Cape Town, 
Universidade de Stellenbosh, Universidade de Pretoria, Universidade de 
Wetern Cape, Universidade de Zululand, Universidade de Kwazulo 
Natal e Universidade de Witwasrand, todas da África do Sul. O estudo 
de Fullard recomenda que as universidades devam atuar como agentes 
de mudança, melhorando as políticas de acesso aberto e encorajando os 
seus investigadores para depositar o seu trabalho em fontes de acesso 
aberto. 
Dulle et al. (2008) analisaram o padrão de citações em cientistas 
agrícolas na Tanzânia. Os autores tomaram como base do estudo 295 
dissertações de mestrado e 21 teses de doutorado, e também revisaram 
309 artigos provenientes de conferências. Todos os documentos 
analisados foram no campo da agricultura, silvicultura e medicina 
veterinária. O estudo demonstra a falta de acesso à informação recente 
para os investigadores como uma das causas que prejudicam a produção 
científica. Os preços de subscrição de revistas e a falta de revistas em 
52 
 
acesso aberto tornam-se barreiras na busca de informações atualizadas 
para apoiar atividades de investigação. O uso de bases de dados como 
The Essential Electronic Agricultural Library(TEEAL), EBSCO host, 
IDEAL, fornecidas por International Network for the Availability of 
Scientific Publications (INASP)11 ajuda no acesso à informação, mas de 
forma ainda limitada porque requer o uso de instrumentos eletrônicos, 
os quais ainda são insuficientes nas universidades. O estudo recomenda 
o compartilhamento constante de fontes de pesquisa entre pesquisadores 
e instituições. Recomenda também a capacitação na busca e recuperação 
da informação para todos os usuários em bibliotecas e investigadores 
especiais, e criações de financiamento específico para os serviços de 
informação para flexibilizar as assinaturas de revistas e outros serviços 
relacionados. 
A revisão de literatura aponta que é fundamental investir na 
comunicação de resultados de pesquisa científica, uma vez que existe 
uma ligação entre a pesquisa científica e o desenvolvimento social e 
econômico dos países. O continente Áfricano ainda carece de 
investimento em infraestrutura para desenvolvimento de pesquisa, 
associado à falta de acesso à informação atualizada para os 
pesquisadores. Também, os preços de subscrição de revistas e a falta de 
títulos em acesso aberto dificulta a busca de informações atualizadas. 
Deste modo, atividades de investigação podem estar sendo prejudicadas 
por estes fatores na maior parte dos países do continente. Apesar de 
existirem muitos estudos sobre a produção e comunicação científica, 
poucos consideraram os países Africanos e menos ainda específicos 
sobre Moçambique. Portanto, esta pesquisa pretende contribuir para o 
desenvolvimento científico, social e econômico do país. 
 
2.3.1 Estudos moçambicanos 
 
Nesta subseção são apresentados alguns estudos sobre 
Moçambique, que abordam sobre pesquisa científica no país. 
Zimba (2008) partiu do pressuposto de que o desenvolvimento 
social e econômico de uma nação está intimamente relacionado ao seu 
avanço científico e tecnológico e do fato de que nos países em 
desenvolvimento a atividade científica não tem condições favoráveis ao 
seu desenvolvimento sem auxílio externo. Esse estudo examina a 
participação de entidades estrangeiras na produção científica em 
 
11
 INASP é uma instituição de caridade de desenvolvimento internacional que 
trabalha com uma rede global de parceiros em África. 
 53 
 
Medicina Veterinária em Moçambique, com o objetivo de verificar a 
presença dessas entidades nas autorias dos artigos. A fonte principal dos 
dados são artigos com data de publicação entre 1947 e 2002, 
referenciados em bases especializadas internacionais. Os resultados 
mostraram presença elevada de instituições estrangeiras nos artigos 
identificados, com maior incidência de artigos na década de 90, período 
em que também são registrados os maiores índices de participação e 
produtividade das instituições nacionais responsáveis pelo 
desenvolvimento de pesquisas na área estudada. 
Em outro estudo moçambicano, Zimba (2010) estudou a 
dimensão política e o processo de institucionalização da ciência e 
tecnologia em Moçambique. E tinha como objetivo do estudo entender a 
evolução e desenvolvimento do processo de institucionalização da 
ciência e tecnologia do país de modo a reunir fundamentos para 
formulação de políticas públicas nos setores de Ciencia e Tecnologia 
(C&T) de Moçambique. Os dados para este estudo foram colhidos em 
dois momentos: no primeiro, baseou se num levantamento documental 
com base em relatórios institucionais e em outras fontes primárias 
existentes combinado com levantamento bibliométrico na base de dados 
bibliográficas internacional ISI WoS e esta fase tinha como finalidade 
traçar um perfil bibliométrico da produção científica moçambicana 
cobrindo o período da criação das primeiras instituições científicas 
desde 1960 até 2009. No segundo momento foram realizadas entrevistas 
semi-estruturadas a docentes, investigadores e gestores das instituições 
pré-selecionadas. Zimba (2010) concluiu que o processo de 
institucionalização da C&T de Moçambique está intrinsecamente 
relacionado ao fluxo de fatores humanos e não humanos, combinado á 
circulação, interligações e negociações, desses elementos (os atores 
humanos e não humanos), no ambiente de produção da ciência e 
tecnologia moçambicana. 
Gemo (2011) em um estudo direcionado ao setor agrário do país 
descreveu o nível da pesquisa no setor da agricultura em Moçambique e 
aponta que existem muitas instituições de pesquisas no País, assim como 
mais pesquisadores, mas que a ausência de políticas claras e 
instrumentos de registros de pesquisadores por parte do governo 
dificulta o reconhecimento destes. Gemo (2011) aponta ainda que o 
setor de pesquisa em Moçambique é afetado por vários 
constrangimentos operacionais: falta de capital humano qualificado, 
lacunas estruturais, fraca disposição dos serviços públicos para apoio ao 
sistema de pesquisa (bibliotecas, laboratórios, equipamentos 
54 
 
adequados), e a partilha limitada de informações entre as partes 
interessadas em pesquisas. 
Massarine e Lima (2012) em uma entrevista com Lídia Brito, 
ex-ministra do Ministério de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia de 
Moçambique descrevem o estágio da pesquisa científica em 
Moçambique como precário e carecendo de muitas melhorias para o 
desenvolvmento de atividade científica. Consideram que a ciência em 
Moçambique ainda não é inclusiva, e a estrutura cientifica e as políticas 
do país não permitem que se explorem os benefícios da ciência para a 
sociedade. Moçambique precisa estruturar o sitema de ensino para 
erradicar o analfabetismo e criar políticas públicas que permitam que 
acesso ao conhecimento científico possa ser acessado também fora dos 
sistemas formais. Concluem apontando que há muito que fazer no país 
para que a ciência e tecnologia participem no desenvolvimemto e seja 
abrangente para todas as camadas sociais de Moçambique. E 
recomedam que sejam desenvolvidas políticas públicas na educação 
inclusiva e que se priorize o combate ao analfabetismo. 
A revisão de literatura mostra a realidade Africana e em 
especial moçambicana que em sintese é representada no Quadro 3 que 
se segue: 
 
Quadro 3-Estudos sobre comunicação científica na África e em Moçambique 
Autores Conclusão 
Ocholla e Onyancha 
(2006) 
Pouca pesquisa científica de moçambicanos no cenário Áfricano. 
Lor (2007) 
Poucos estudos sobre pesquisa científica, precárias infraestruturas, falta de 
verba para repor maquinaria obsoleto. 
Guedón (2010) 
Ciência em países periféricos tem pouca visibilidade e tem dependência 
técnica de países Centrais 
Gemo (2011) 
Falta de identidade científica própria. Pouco capital humano para lidar com 
pesquisa cientifica, falta de capital humano qualificado, lacunas estruturais, 
fraca disposição dos serviços públicos para apoio ao sistema de pesquisa 
(bibliotecas, laboratórios, equipamentos de entre outros), 
Massarine e Lima 
(2012) 
Falta de planejamento para atividade científica, e, o estágio da pesquisa 
científica em Moçambique como precário e carecendo de muitas melhorias 
Áfrican 
Observatory Of 
Science, 
Technology And 
Innovation (2013) 
A baixa qualidade de periódicos Africanos prejudica os pesquisadores do 
continente 
Meyer (2015) 
Falta de recursos para publicar, e tendência de publicar com pesquisadores 
de países centrais. Pesquisas de países periféricos não são lidos nem são 
citados. 
Guns e Wang 
(2017) 
Dependência de países centrais para a produção científica Africana, e 
ausência de colaboração na pesquisa científica entre pesquisadores 
Africanos. 
 55 
 
Autores Conclusão 
Liu (2017) 
Pesquisas publicadas em língua estrangeira por falta de recursos, para 
publicação local. 
Fonte: Adaptado de Áfrican Observatory Of Science, Technology And 
Innovation (2013), Guedón (2010), Guns e Wang (2017), Liu (2017), Lor 
(2007), Massarainee Lima (2012), Meyeer (2015), Ocholla e Onyancha (2006). 
 
Na revisão de literatura é também apontado que o acesso aberto 
é um impulso para o estímulo à publicação científica, podendo ajudar os 
países periféricos a se engajarem na ciência global. A adoção de 
pesquisa e publicação colaborativa pode auxiliar os pesquisadores 
Africanos, a evitarem barreiras e dificuldades na publicação de suas 
pesquisas no cenário internacional, como Whitley (2011) aponta, a 
diversidade e a longevidade de muitos projetos de pesquisa, dependem 
da intensidade da competição por reputação e coordenação de metas de 
resultados de pesquisa nas universidades que ultrapassa as fronteiras de 
países na pesquisas científicas por meio de publicação de resultados de 
pesquisa usando canais formais internacionais como periodicos 
científicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
56 
 
 
 
 
 
60 
CAPÍTULO 3 
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 
Nesta seção apresenta-se uma descrição do processo de pesquisa 
e os detalhes da realização do estudo, com a caracterização e a estratégia 
adotada para a pesquisa e os métodos utilizados para a coleta e análise 
de dados. Inclui detalhes da quantificação de dados para o estudo, assim 
como, o período da abrangência. 
 
3.1 CARACTERIZAÇÃO DO ESTUDO 
 
Esta pesquisa se enquadra nas pesquisas exploratórias e 
descritivas, pela combinação de técnicas de coleta de dados 
(WILDEMUTH, 2009), que consistiu no levantamento na WoS de 
dados quantitativos sobre: identidade de autores, suas instituições de 
filiação, áreas de conhecimentos em que publicam, os periódicos e as 
editoras que publicam pesquisas moçambicanas e, por último, verificar 
os tipos de acesso a esses periódicos. Os mesmos pesquisadores 
identificados na WoS foram verificados no Google Scholar para auferir 
outras publicações que não estivessem indexadas na WoS. Isso permitiu 
a sondagem do ambiente pesquisado. 
A verificação no Google Scholar de outras publicações de 
mesmos autores que não estivessem indexadas na Web of Science pode 
auxiliar na exploração do objeto pesquisado, como indica Wildemuth 
(2009, p. 27) quando menciona que: 
 
[...] é importante compreender melhor o fenômeno 
ou o ambiente que ainda não está claro, então o 
estudo descritivo deve ser aplicado [...] e mais 
querendo entender o fenômeno mais profundamente. 
Sendo que um determinado comportamento é 
identificado num certo grupo.12 (WILDEMUTH, 
2009, p. 27, tradução nossa). 
 
12
 “When it is important to undertand a phenominn or setting and we do not 
undertand yet that penominon or setting […] you may wish to understand a 
phenomenon more deep. It may be tha a particular behavior has been found 
among a particular group.” (WILDEMUTH, 2009, p. 27). 
58 
 
 
Por se comparar os dados e os resultados de dois grupos de 
dados, o estudo caracteriza-se por adotar uma abordagem mista com 
dados coletados por meio da abordagem quantitativa. A aplicação de 
métodos mistos, e a combinação de mais de uma técnica para 
comparação e comprovação de dados obtidos dá mais credibilidade aos 
resultados da pesquisa. De acordo com Creswell (2010, p. 27): 
 
Pesquisa de método misto é uma abordagem da 
investigação que combina ou associa as formas 
qualitativa e quantitativa. Envolve suposições 
filosóficas, o uso de abordagem qualitativa e 
quantitativa e a mistura das duas abordagens em um 
mesmo estudo. Por isso, é mais do que uma simples 
coleta e análise dos dois tipos de dados, envolve 
também o uso das duas abordagens em conjunto de 
modo que a força geral de um estudo seja maior do 
que a pesquisa qualitativa ou quantitativa isolada. 
(CRESWELL, 2010, p. 27). 
 
Os dados desta pesquisa são recolhidos em duas bases de dados: 
a WoS e o Google Scholar de forma quantitativa, com a análise 
qualitativa dos resultados. 
Este conjunto de técnicas e métodos se mostrou pertinente, 
tendo como exemplo os trabalhos de pesquisa desenvolvidos no Brasil 
por Leta (2011), sobre indicadores de desempenho, ciência brasileira e a 
cobertura das bases informacionais, e outro estudo de Mugnaini, 
Digiampietri e Mena-Chalco (2014) sobre comunicação científica no 
Brasil, que aplicou uma estratégia similar à que se adotou neste estudo. 
Estes autores analisaram a produção científica brasileira das bases WoS 
e SciELO, entre 1998 e 2012, com a finalidade de verificar a evolução 
da produtividade científica do Brasil. 
Este estudo abrange artigos publicados no período de 15 anos 
(de 2000 a 2015) para mapear a publicação científica moçambicana. 
Este recorte se deu pelo fato de 2000 ser o ano em que o Governo de 
Moçambique decidiu investir no ensino superior e na ciência e 
tecnologia no País e, por isso, ter criado pela primeira vez o Ministério 
de Ensino Superior para coordenar este setor (MASSARANI; LIMA, 
2012). No ano de 2000, 12 universidades foram criadas em 
Moçambique (MOÇAMBIQUE, 2017) e incentivos à pesquisa 
começaram a ser planificados e implementados nos programas de 
governo (MASSARANI; LIMA, 2012). 
 59 
 
Para analisar a comunicação científica moçambicana é 
necessário identificar os pesquisadores. O corpus de pesquisa definido 
para este trabalho foi a base WoS, por ser considerada a base 
multidisciplinar mais exigente quanto à qualidade dos títulos que 
indexa. Em tese, os artigos publicados em periódicos indexados nesta 
base foram escritos por pesquisadores qualificados e passaram pelos 
filtros de revisão que lhes garante o atendimento a padrões de qualidade 
mundialmente aceitos. 
Para abranger outros estudos que foram realizados por 
pesquisadores qualificados e não indexados da WoS, uma busca 
complementar de pesquisas moçambicanas foi efetuada no Google 
Scholar, utilizando os mesmos pesquisadores que publicam em títulos 
indexados na WoS com a finalidade de manter os mesmos sujeitos da 
pesquisa. 
A WoS é uma base que agrega outras bases, sendo a mais 
elitista de publicação munidal, as suas publicações são de alto padrão 
científico incluindo artigos de revisão (ZIMBA, 2008) e a Google 
Scholar é a mais abrangente, que indexa também conteúdos publicados 
em canais sem avaliação pelos pares. 
O Quadro 4 resume a caraterização desta pesquisa trazendo suas 
fases apontadas na estratégia e apresentando os indicadores que foram 
levantados. São arrolados objetivos da pesquisa e relacionados aos 
dados levantados e aos resultados obtidos. 
60 
Quadro 4- Indicadores e métodos utilizados no alcance dos objetivos do estudo 
Fonte: Elaborado pelo Autor (2017). 
PUBLICAÇÃO CIENTÍFICA EM MOÇAMBIQUE 
Objetivo geral: analisar a produção científica dos pesquisadores moçambicanos 
Objetivos Metodologia Dados Resultado 
a) Descrever o vínculo 
institucional dos 
pesquisadores 
moçambicanos que 
publicaram artigos na 
WoS nos anos de 2000 a 
2015. 
Pesquisa WoS: 
AD=Moçambique 
OR Mozambique. 
Filtros: Ano 2000-
2015 e tipos de 
documento; artigos 
Lista de pesquisadores Lista de pesquisadores 
Instituição de filiação 
Lista de instituições de 
pesquisas 
Áreas de conhecimento Lista de áreas de conhecimento 
b) Caracterizar os 
periódicos nos quais os 
pesquisadores publicam 
e o lugar onde esses 
periódicos são 
publicados. 
Periódicos na base 
WoS 
Periódicos Listas de titulos 
Países Lista periódicos 
Editora Lista das editoras 
Áreas de conhecimentos Listar as áreas de conhecimento 
Tipo de acesso Acesso aberto ou por subscrição 
c) Identificar publicações 
de pesquisadores 
moçambicanos em outros 
canais por meio da 
plataforma de busca 
Google Scholar. 
Pesquisa por nome 
no GS 
Pesquisadores Lista dos pesquisadores 
Identificar todo de 
documento GS 
Tipos de documentos 
Lista de tipo de documentos: 
Artigos, teses, relatórios, 
seminários, livros e capítulo de 
livro 
Local de publicaçãoIdentificar áreas de 
conhecimento 
Áreas do conhecimento dos 
documentos 
Listar as áreas de conhecimento 
61 
 
3.2 ETAPAS DA PESQUISA 
 
O objetivo geral deste estudo é analisar a publicação científica 
de pesquisadores de Moçambique e, para alcançar este objetivo, três 
momentos integraram a pesquisa. 
Moçambique não possui um sistema estruturado de registros de 
pesquisadores, semelhante à Plataforma Lattes utilizada no Brasil, por 
isso para identificar pesquisadores do país recorreu-se à pesquisa na 
base de dados WoS. No primeiro momento, foi realizado um 
levantamento na base, por meio do qual foram coletadas informações 
que permitissem identificar os artigos com pelo menos um autor 
moçambicano com publicações em periódicos indexados na WoS. 
Informações adicionais foram também analisadas, tais como: filiações 
em instituições moçambicanas ou em instituições que atuam em 
Moçambique, periódicos em que publicam e país onde esses periódicos 
são publicados 
No segundo momento, foi realizada a caracterização dos 
periódicos, identificando o número de artigos, suas editoras e o tipo de 
acesso. 
No terceiro momento, comparou-se os dados da primeira fase 
da pesquisa, para identificar outros canais, além da WoS, buscou-se no 
Google Scholar os nomes dos mesmos pesquisadores que publicaram 
em periódicos e registrou-se todas as publicações encontradas. Essa 
busca permitiu abranger todas as publicações de moçambicanos, 
independentemente do formato e da base de dados nas quais as 
publicações são indexadas. 
Os dados da WoS foram coletados em duas etapas: em 2015 
foram coletados dados que foram usados para o pré-teste e em seguida 
verificados e atualizados de maio a setembro 2016 e tratados ao longo 
do ano de 2017. Com relação aos dados do Google Scholar, foram 
coletados em novembro 2016 a abril de 2017, também tratados no ano 
de 2017. 
Devido à pesquisa na base de dados WoS ser mais abrangente, 
cobrindo os três primeiros tipos de dados, a busca utilizou critérios que a 
base disponibiliza para recuperar documentos de pesquisa. Neste caso, 
para recuperar pesquisas por país, na busca avançada usou-se 
(AD=Endereço), que ficou (AD=Mozambique), mas, para maior 
precisão e inclusão de documentos que poderiam estar em outras 
línguas, foi necessário fazer a combinação da designação do país em 
inglês (Mozambique) e a designação em português (Moçambique), 
62 
 
usando os operadores booleanos (OR) e, deste modo, ficou: 
(AD=Mozambique OR Moçambique). O resultado inclui todos os 
artigos com pelo menos um autor registrado como moçambicano. 
 Com esta estratégia não houve dificuldade para identificar os 
autores porque, as instituições tinham um indicador de endereço onde 
elas operam fornecidos pela base, mesmo em caso de instituições 
estrangeiras o local de atividade era determinante para a pesquisa. Os 
dados foram recuperados colocando na estratégia de busca o endereço 
Moçambique Ou Moçambique que a base WoS fornece no recurso 
busca por endereço e deste modo todas os artigos recuperados de autores 
vinculados as instituições foram incluídas na pesquisa. Sendo que cada 
autor com pelo mesmo um artigo identificado foi considerado 
pesquisador para os efeitos desta pesquisa. As instituições tinham um 
indicador de endereço onde elas operam fornecidos pela base, mesmo 
em caso de instituições estrangeiras o local de atividade era 
determinante para incluir na pesquisa. A Figura 2 mostra a estratégia de 
busca. 
 
Figura 2 - Estratégia de busca na base de dados Web of Science 
 
Fonte: dados da pesquisa 
 
Dentre os filtros adotados para refinar a pesquisa, o primeiro 
utilizado foi o tipo de documento, pois identifica os artigos publicados 
por pesquisadores moçambicanos, tendo em vista que a pesquisa 
científica é basicamente publicada em artigos de periódicos 
(MORRISON, 2009). 
 63 
 
A forma para delimitar os dados para este estudo foi composta 
pelo período de 15 anos, de 2000 a 2015, e pelo tipo de documento 
(artigo). Como resultado foram recuperados 1.612 registros. A Figura 3 
mostra a interface que permite a identificação da instituição e do 
endereço. 
 
Figura 3 - Identificação do endereço e instituição dos autores moçambicanos ou 
filiados em instituições operando em Moçambique com pelo menos um artigo 
publicado e indexado na WoS 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Dos 1.612 registros identificados nesta pesquisa, 76 artigos 
foram descartados por não possuírem informações completas, pois não 
informavam autor, país ou instituição de filiação, o que resultou em 
1.536 registros válidos para a pesquisa. Sampieri, Collado e Lúcio 
(2006), comentam que em alguns casos, a exclusão de alguns dados com 
informações incompletas se faz necessária, pois podem não retratar 
fielmente o panorama da pesquisa. 
Na base WoS cada periódico indica a área de conhecimento que 
está vinculado e isso foi usado para identificar a área de conhecimento 
do artigo. No caso da Google Scholar a área de conhecimento era 
classificada pelo autor pelo título do artigo, do evento, da tese, do livro e 
em caso de dúvidas os resumos indicativos de cada documento 
ajudavam a especificar qual área o documento, aproximando o mais 
possível das áreas já fornecidas pela base WoS, as áreas de 
conhecimento do Google Scholar podem ser consultadas no apêdice C. 
Finalizado este procedimento, foi iniciada o tratamento dos 
dados, cujas etapas são descritas na próxima seção. 
 
 
 
64 
 
3.3 TRATAMENTO DE DADOS 
 
A partir dos autores recuperados na base WoS os dados foram 
exportados da base para o formato .doc/txt. E, antes da conversão para 
MS Excel procedeu-se uma verificação dos registros. As Figuras 4 e 5 
ilustram estas etapas. 
 
Figura 4 - Dados na versão da Web of Science 
 
Fonte: Clarivate Analytics (2016). 
 
Figura 5 - Dados anteriores à conversão para o Excel 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 65 
 
Em seguida, esses dados foram exportados para a planilha 
Excel, respeitando-se o limite de registros permitido pela WoS para a 
exportação, que foi de composto por grupos de 500 registros, até atingir 
o número de 1.536 registros válidos recuperados na busca, conforme 
indicado na Figura 6. 
 
Figura 6 - Conversão de dados dos formatos .doc e .txt para o software Excel 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Após o processo de exportação dos dados, já inseridos na 
planilha Excel, foram organizados em várias colunas, permitindo 
visualizar os elementos necessários para a descrição: as colunas de 
periódicos, endereço e país de publicação, área de conhecimento, 
número de artigos publicados, tipo de acesso e a editora, como pode-se 
verificar no Apêndice B deste trabalho. 
Seguindo o mesmo procedimento, procedeu-se à identificação 
de filiação institucional dos pesquisadores moçambicanos por meio de 
leitura da planilha de Excel, conforme apresentado na Figura 7. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
66 
 
Figura 7 - Planilha Excel com dados para identificação de instituição 
moçambicanas ou operando no país e seus respetivos pesquisadores com artigos 
publicados e indexados na WoS. 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Após a identificação da filiação dos pesquisadores, iniciou-se a 
caraterização dos periódicos identificados. Os dados da WoS foram 
exportados para a planilha Excel passaram pelo processo de análise de 
dados, no qual adotou-se um filtro que permitisse separar as seguintes 
informações: periódico, local de publicação instituição de filiação de 
seus autores e a área de conhecimento. 
Ainda sobre os periódicos, foi conduzido um levantamento para 
verificar os custos de processamentos de artigo, conhecida pela sigla em 
inglês para Article Processing Charge (APC). Esse processo foi 
realizado verificando-se cada um dos 115 periódicos identificados na 
WoS em acesso aberto, no Diretory of Open Access Journal (DOAJ). 
Foi realizado o levantamento do valorde cada periódico em planilha 
Excel, na qual era inserido o valor na moeda que a base DOAJ indicava. 
Após esse levantamento foi verificado o câmbio das moedas 
identificadas para proceder a conversão em dólares norte-americanos, 
permitindo a padronização do custo de cada periódico. 
Dos 115 periódicos em acesso aberto, foi possível identificar no 
DOAJ a taxa de custo da APC de 73 periódicos. A Figura 8 ilustra como 
a consulta foi realizada. 
 
 
 
 
 
 67 
 
Figura 8 - Identificação de custos de processamento de artigos dos periódicos de 
acesso aberto indexados na WoS com pelo menos um autor moçambicano 
 
Fonte: Directory of Open Aaccess Journals (2017). 
 
Com vista a complementar as buscas por publicações 
moçambicanas, foi realizada a pesquisa no Google Scholar. Do conjunto 
de 896 autores identificados na primeira fase, foi realizada a busca por 
cada um dos pesquisadores, a fim de verificar suas outras publicações 
que não estivessem indexadas na base de dados WoS. 
O Google Scholar é uma ferramenta de pesquisa que permite 
acessar trabalhos acadêmicos e literatura científica publicada em 
periódicos que não estão indexados na WoS. O Google Scholar, ordena 
os assuntos, resultados da pesquisa, por relevância, apontando o autor e 
a referência da publicação em questão. 
A organização dos dados foi realizada por relevância e ano de 
publicação, foram excluídas as publicações anteriores ao ano 2000. 
Quando acessadas, as informações eram descritas em planilha do MS 
Excel, com dados de publicação: a) título, b) ano, e c) país. A Figura 9 
demonstra o registro recuperado durante a pesquisa realizada no Google 
Scholar. 
 
 
 
 
 
68 
 
Figura 9 - Tela captura de publicações de um pesquisador no Google Scholar 
 
Fonte: Google Scholar (2016). 
 
As buscas realizadas no Google Scholar identificaram as 
publicações de pesquisadores moçambicanos, que não estavam 
incluídas na base WoS. O uso dessa estratégia permitiu identificar 
outros canais nos quais as pesquisas são publicadas, trazendo dados 
sobre as pesquisas científicas publicadas fora dos canais da ciência 
central. Sendo a WoS uma base de dados de elite científica, a pesquisa 
no Google Scholar possibilitou a inclusão das publicações excluidas 
pelas regras e interesses dos indexadores da base. 
Para classificação das áreas de conhecimento na base WoS cada 
periódico indica a área de conhecimento que está vinculado e isso foi 
usado para identificar todas as áreas de conhecimento dos artigos. Para 
o Google Scholar a área de conhecimento era classificada pelo autor 
com base no título do evento, da tese, do livro e em caso de duvidas os 
resumos indicativos de cada documento ajudavam a especificar qual a 
área do documento, aproximando o máxmo possível das áreas já 
fornecidas pela base WoS. 
A pesquisa na WoS permitiu identificar 986 pesquisadores com 
1536 artigos. Estes mesmos autores pesquisados no Google Scholar 
permitiam recuperar documentos publicados além dos já identificados 
na WoS. No processo de tratamento foram excluídos os documentos: a) 
com datas anteriores ao ano 2000 e posteriores ao ano 2015 para 
 69 
 
uniformizar as datas com a primeira busca da WoS, b) artigos já 
recuperados no WoS. 
 
70 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 71 
 
CAPÍTULO 4 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Nesta seção são apresentados os resultados decorrentes da 
análise da produção científica dos pesquisadores de Moçambique 
identificados na base de dados WoS e no Google Scholar. Esta 
apresentação é feita em três subseções: a primeira apresenta os 
pesquisadores moçambicanos e suas instituições na base de dados WoS; 
a segunda apresenta a descrição dos periódicos em que publicam; e, a 
terceira apresenta o resultado da busca no Google Scholar (outras 
publicações de pesquisadores moçambicanos identificados na WoS e 
recuperados por meio do Google Scholar). 
Os principais dados para a esta pesquisa foram extraídos da 
base de dados WoS. O Gráfico 1 apresenta a evolução de publicação da 
pesquisa em Moçambique no período desde o ano 2000 a 2015. 
 
Gráfico 1 - Distribuição de artigos recuperados na WoS por ano de publicação 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Observa-se que o número de artigos publicados por 
pesquisadores moçambicanos foi crescente ano após ano, ganhando o 
seu ponto alto em 2015 como se pode verificar no Gráfico 1. Mas, 
considerando o total de 1.536 artigos, por um período de 15 anos, parece 
72 
 
insignificante se comparado com outros estudos, como é o caso de um 
estudo sobre a comunicação científica no Brasil no período de 1998-
2012, que indicou que um dos triênios com menos publicação 
apresentava uma produção de 66 mil artigos (MUGNAINI; 
DIGIAMPIETRI; MENA-CHALCO, 2014). 
A criação no País do Ministério de Ensino Superior, Ciência e 
Tecnologia, no ano 2000, como resultado da necessidade de reorganizar 
o setor de Ciência e Tecnologia e garantir a expansão de ensino superior 
(MASSARANI; LIMA, 2012), não parece ter contribuído ainda de 
forma significativa para o crescimento da publicação científica. 
Sob tutela do Ministério de Ciência e Tecnologia Ensino 
Superior e Técnico Profissional foi criado o Fundo Nacional de 
Investigação (FNI), que permitiu que várias ações concernentes à 
pesquisa científica fossem estabelecidas no País, como: “promoção da 
pesquisa científica, financiamento de projetos de pesquisa, orientação de 
pesquisa segundo as prioridades do governo e promoção a divulgação 
do conhecimento científico”. O FNI é uma instituição pública de âmbito 
nacional (MOÇAMBIQUE, 2017). 
O Ministério de Planificação e Desenvolvimento de 
Moçambique quando divulga a estratégia de Ciência e tecnologia e 
inovação de Moçambique aponta que: 
 
A estratégia de ciência, tecnologia e inovação 
em Moçambique, tem por objetivo o 
estabelecimento de um quadro conducente à 
realização dos objetivos estratégicos e 
programas que promovam o desenvolvimento 
de um sistema articulado de ciência, tecnologia 
e inovação. Desta forma, pretende-se que a 
ciência e a tecnologia contribuam de modo 
visível para a redução da pobreza, para o 
crescimento económico e melhoria de vida dos 
moçambicanos. Assim, a Estratégia de Ciência, 
Tecnologia e Inovação de Moçambique 
fundamenta- se na promoção de atividade 
científica (MOÇAMBIQUE, 2014, p. XI). 
 
Do ano 2000 em diante, com a reorganização realizada pelo 
Ministério de Ensino Superior, Ciência e Tecnologia, os recursos para 
apoiar o processo de pesquisa científica foram aumentando 
significativamente e vários esforços para um ambiente adequado de 
 73 
 
pesquisa foram desenvolvidos como: a) a criação de telecentros, b) 
centros multimídia comunitários c) bibliotecas provinciais e municipais 
equipadas com acervo bibliográfico e equipamentos que permitam 
desenvolver pesquisas básicas (MOÇAMBIQUE, 2014). 
 
4.1 VÍNCULO INSTITUCIONAL DOS PESQUISADORES 
 
Foram identificados 896 pesquisadores moçambicanos com 
publicações na base de dados WoS, filiados à 121 instituições 
diferentes. Estas instituições foram classificadas por categorias como 
apresentado na Tabela 1, agrupando por tipo de instituição e 
descrevendo as atividades predominantes. A lista completa da 
identificação dos pesquisadores pode ser encontrada no Apêndice A. 
Pode se ler na Tabela 1, a seguir que o Ministério da Saúde e 
Instituições públicas de saúde representam 31.91% dos pesquisadores e 
36% de artigos, as Instituições Públicas de Ensino com 30.46% de 
pesquisadores e 30% de artigos, ONGs da Saúde com 14.06% de artigos 
e 9,44% de artigos e Instituições Governamentais com 12.61% de 
pesquisadores e 12.04 artigos lideram pelo número de pesquisadores 
neles afiliados e consequentemente lideram no número de artigos 
publicados. Os demais grupos de instituições (instituições privadas, 
Organizações não governamentaise Instituições das Nações Unidas, e 
Agências de Cooperação) tem baixa representatividade com número de 
pesquisadores que varia de 5.69%, 3.01% e 2.23% respetivamente como 
se pode ler na tabela. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
74 
 
Tabela 1 - Número de pesquisadores e artigos de moçambicanos agrupados por 
instituições operando em Moçambique recuperados no WoS e publicados entre 
2000 a 2015 
Categorias de 
instituições de 
filiação de 
pesquisadores 
Número de 
pesquisadores 
% 
Número 
de 
artigos 
% 
Media 
artigo por 
pesquisado 
Ministério da saúde e 
instituições públicas 
de saúde 
286 31.91 553 36.00 1.93 
Instituições públicas 
de ensino 
273 30.46 461 30.01 1.69 
Organizações não 
governamentais 
(ONGs) de saúde 
126 14.06 156 9.44 1.24 
Instituições 
Governamentais 
113 12.61 185 12.04 1.63 
Instituições privadas 51 5.69 88 5.72 1.72 
Outras Organizações 
não governamentais 
(ONGs) 
27 3.01 53 3.45 1.96 
Instituições das 
Nações Unidas, e 
Agências de 
Cooperação 
20 2,23 40 2,60 2 
Total 896 100 1536 100 - 
Fonte: Dados da pesquisa (2016). 
 
Estes agrupamentos de instituições são estudados 
detalhadamente em seu grupo apresentados cada um em tabelas que se 
seguem 2 até 8 para identificar os seus pesquisadores e indicar as suas 
publicações. 
Nesta pesquisa, foram identificadas apenas 3 instituições de 
ensino privado e por isso foram agrupadas na lista das instituições 
privadas que tem 5.6% do total de pesquisadores 
De acordo com Taimo (2010), a introdução da nova Lei de 
Ensino em Moçambique permitiu a criação de instituições de ensino 
privado, que resultou em uma nova dinâmica para a pesquisa científica 
no País. No entanto, a publicação científica continuou escassa de 2000 a 
2010, mostrando-se mais relevante de 2011 em diante. 
 
O ensino privado é visto como parceiro do Estado no 
alargamento de oportunidade de pesquisa e acesso à 
educação em todos os níveis; é incentivada a criação 
de escolas privadas em várias partes do país com 
prioridade em zonas de difícil acesso, com 
 75 
 
promessas de incentivos fiscais do Estado. (TAIMO, 
2010, p. 160). 
De toda forma, os dados desta pesquisa contrariam Taimo 
(2010), pois nas instituições privadas onde estão agrupadas 
universidades privadas tem apenas tem 51 pesquisadores e publicaram 
ao longo dos 15 anos 88 artigos. 
A Tabela 2 apresenta 13 instituições de saúde, identificadas nas 
buscas da WoS, nas quais estão filiados 286 pesquisadores 
moçambicanos que publicaram um total de 553 artigos no período em 
análise, o que equivale a 36% de todos os artigos recuperados nesta 
pesquisa. As instituições agrupadas são todas tuteladas pelo Ministério 
da Saúde de Moçambique, e seus pesquisadores tem vínculo como 
funcionários públicos. 
Os pesquisadores identificados neste grupo de instituições 
públicas representam cerca de 32% do total de pesquisadores 
identificados em toda a pesquisa. O Ministério da Saúde, possui maior 
número correspondendo cerca de 62% de pesquisadores, assim como 
60% de publicações, seguido do Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça em segundo lugar com 15.03% de pesquisadores e pelo 
Instituto Nacional da Saúde, em terceiro lugar com 8.04% de 
pesquisadores. Algum destaque para o Hospital Central de Maputo, que 
está em quarto lugar com 7.34 % de pesquisadores. Considera-se a 
média de publicação do Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
(CISM), que possui a média de 2.27 artigos publicados por pesquisador, 
sendo a maior para esta categoria de instituições. Analisando o período 
deste estudo de 15 anos, o número médio de artigos por pesquisador é 
pequeno. Isso demostra que as pesquisas são eventuais e que não há 
regularidade na publicação de trabalhos científicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
76 
 
Tabela 2 –Número de pesquisadores com pelo menos um artigo indexado no 
WoS operando no Ministério da Saúde e Instituições subordinadas e publicados 
entre 2000 a 2015 
Ministério da saúde e 
instituições públicas 
de saúde 
Número de 
pesquisadores 
% 
Número 
de 
Artigos 
% de 
artigos 
Média 
artigos por 
pesquisador 
Ministério da Saúde 177 61.88 332 60.03 1.88 
Centro de Investigação 
de Saúde da Manhiça 
43 
15.03 
98 
17.72 2.27 
Instituto Nacional de 
Saúde 
23 
8.04 
42 
2.73 1.82 
Hospital Central de 
Maputo 
21 
7.34 
31 
2.01 1.47 
Hospital Central da 
Beira 
7 
2.44 
12 
0.78 1.71 
Direcção Provincial de 
Saúde de Tete 
6 
2.09 
9 
0.58 1.5 
Direcção Provincial de 
Saúde de Sofala 
2 
0.69 
6 
0.39 3 
Laboratório Nacional 
de Referência de 
Tubercolose e Lepra 
2 
0.69 
5 
0.32 2.5 
Centro de Higiene 
Ambiental e Exames 
Médicos 
1 
0.34 
3 
0.19 3 
Direcção Provincial de 
Saúde de Cabo 
Delgado 
1 
0.34 
3 
0.19 3 
Direcção Provincial de 
Saúde de Maputo 
1 
0.34 
3 
0.19 3 
Direcção Provincial de 
Saúde de Nampula 
1 
0.34 
5 
0.32 5 
Hospital Central de 
Nampula 
1 
0.34 
4 
0.26 4 
Total 286 100 553 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
A Tabela 3 reúne dez instituições de ensino. Dentre estas 
instituições, algumas são autônomas e outras estão ligadas a instituições 
públicas, como é o caso de Centro de Biotecnologia e Centro de 
pesquisa etnobotânico, ambos da Universidade Eduardo Mondlane 
(UEM). Desta forma, 273 pesquisadores foram identificados como 
filiados a estas instituições, tendo publicado um total de 461 artigos, que 
corresponde a 30% do total de artigos recuperados. 
Neste grupo de instituições, a UEM apresenta o maior número 
de pesquisadores, com 226, que corresponde a 25.22% do total de todos 
os pesquisadores recuperados em toda a pesquisa, seguida de 
 77 
 
Universidade Pedagógica com 19 pesquisadores e Universidade de 
Lúrio com oito (8). Apesar de possuírem mais pesquisadores e artigos 
publicados há uma significativa diferença entre os números que a UEM 
apresenta em relação às demais instituições. 
Mesmo com essa variação, considerando a média de artigos por 
pesquisadores, a Universidade de Lúrio apresenta a maior média de 
publicações do que as restantes. Nas instituições de ensino foi comum 
encontrar maior número de publicações das faculdades de medicina, 
sobretudo na UEM e Universidade Lúrio. 
A Tabela 3 ilustra a distribuição de pesquisadores e seus artigos 
nas instituições de ensino. Tal como nas instituições de saúde 
representadas na Tabela 3, as primeiras três instituições apresentam 
maior número de pesquisadores assim como de artigos publicados. Mas, 
tanto neste grupo de instituições de ensino quanto nas de saúde (Tabela 
3), a diferença entre a quantidade de pesquisadores da primeira 
instituição e a segunda é muito elevada, assim como com todas as 
restantes, chegando a variar entre 61.88% para 15.03% e 82.78% para 
6.96%, respectivamente, mostrando a evidente a concentração de 
pesquisadores no Ministério da Saúde e na UEM. Neste grupo de 
instituições representados na Tabela 3, o Centro de Biolotecnologia da 
UEM é uma unidade tutelada pela UEM, mas aparece separada desta, 
pois na filiação apresentada pela WoS, estes documentos e seus autores 
tinham o Centro de Biotecnologia como instituição independente, e por 
isso, nesta pesquisa é classificado como tal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
78 
 
Tabela 3 – Número de pesquisadores e artigos de instituições de ensino superior 
em Moçambique com pelo menos um artigo indexado na WoS e publicados 
entre 2000 a 2015 
Instituições 
públicas de ensino 
Número de 
Pesquisadores 
% 
Número 
de 
Artigos 
% 
Média 
Artigos por 
Pesquisador 
Universidade Eduardo 
Mondlane 
226 82.78 334 
72.45 
1.47 
Universidade 
Pedagógica 
19 6.96 32 
6.94 
1.68 
Universidade de Lúrio 8 2.93 29 6.29 3.62 
Instituto Superior 
Politécnico de Gaza 
ISPG 
7 2.56 12 
2.60 
1.71 
Centro de 
Biolotecnologia da 
UEM 
4 1.46 12 
2.60 
3 
UniversidadeZambeze 3 1.09 18 3.90 6 
Centro de Pesquisa de 
Desenvolvimento 
Etnobotânico 
2 0.73 8 
1.73 
4 
Instituto Superior de 
Ciências de Saúde 
ISCISA 
2 0.73 6 
1.30 
3 
Museu da História 
Natural 
1 0.36 4 
0.86 
4 
Escola Secundária 
Josina Machel, 
Vilankulo 
1 0.36 6 
1.30 
6 
Total 273 100 461 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Analisando e comparando os dados das Tabelas 2 e 3 verifica-se 
que os pesquisadores da saúde (Tabela 2) e os de instituições de ensino 
público (Tabela 3) totalizam 559 pesquisadores recuperados nesta 
pesquisa, o que equivale a 62.37% do total, sem incluir outro grupo de 
instituições governamentais estudados na Tabela 5, mais adiante, que 
participa em 14,06%. 
Na Tabela 4 são agrupadas as 19 instituições de organizações 
não governamentais operando em Moçambique. Nesta categoria de 
instituições, 153 pesquisadores publicaram 209 artigos, que corresponde 
a 14% do total de artigos publicados. Nestas categorias de instituições 
há predominância de organizações humanitárias, vocacionadas ao 
combate e prevenção de problemas de saúde. Como ilustra a Tabela 4, a 
Friends Global Health, Médicos Sem Fronteiras e o Centro de 
Prevenção e Controle de Doenças destacam-se por possuir maior 
número de pesquisadores e de artigos publicados. 
file:///E:/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls%23RANGE!_ftn11
file:///E:/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls%23RANGE!_ftn11
 79 
 
Tabela 4 - Número de pesquisadores com pelo menos um artigo 
indexado na WoS de Organizações Não Governamentais internacionais 
operando em Moçambique na saúde publicados entre 2000 a 2015 
Organizações não 
governamentais da saúde 
Número de 
pesquisadores 
% Número de 
Artigos 
% Média Artigos 
por Pesquisador 
Friends Global Health 
FGH 
26 20.6
3 
15 9.61 0.57 
Médicos Sem Fronteiras 20 15.8
7 
25 16.02 1.25 
Centro de Prevenção e 
controle de Doenças 
11 8.73 9 5.76 0.81 
SolidarMed 8 6.34 13 8.33 1.62 
Clinton Health Access 
Initiative 
7 5.55 9 5.76 1.28 
Health Alliance 
International 
7 5.55 6 3.84 0.85 
International Center for 
aids Care and Treatment 
Programs 
7 5.55 6 3.84 0.85 
Comunidade de Santo 
Egídio 
5 3.96 8 5.12 1.6 
Elizabeth Glaser Pediatric 
aids 
5 3.96 9 5.76 1.8 
International Training and 
Education Center for 
Health 
5 3.96 9 5.76 1.8 
International Center of 
Reprodutive Health 
5 3.96 8 5.12 1.6 
Family Health 
International 
4 3.17 6 3.84 1.5 
Malaria Consortium 4 3.17 9 5.76 2.25 
Mozambican-Danish 
Rural Malaria Initiative 
4 3.17 6 3.84 1.6 
Jhpiego- John Hopkins 
University 
3 2.38 5 3.20 1.66 
VillageReach, Health 
System Grp, 
2 1.58 3 1.92 1.5 
Ctr Commun Programs, 
Maputo 
1 0.79 3 1.92 3 
Centro de Educação 
Sanitária 
1 0.79 4 2.56 4 
International Training & 
Education HIV Center 
1 0.79 3 1.92 3 
Total 126 100 156 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
A participação de pesquisadores de instituições internacionais 
de saúde também na publicação científica do país é de 14.06%. Se 
combinado aos pesquisadores de saúde (Tabela 2) de âmbito nacional 
80 
 
(moçambicano), que está em 32%, pode-se concluir que pesquisadores 
em saúde aparecem em cerca de 46%. Por outro lado, 412 pesquisadores 
constituem a junção de pesquisadores de saúde moçambicanos e 
estrangeiros, o que significa quase a metade do total de pesquisadores 
recuperados neste estudo. 
Na Tabela 5 estão apresentadas as instituições governamentais 
ou instituições do poder executivo, representadas pelos ministérios do 
governo, recuperados nesta pesquisa num total de 19, filiando 113 
pesquisadores que publicaram 185 artigos, correspondendo a 12% do 
total de todos os artigos publicados. O Ministério da Saúde não aparece 
na Tabela 6, por estar listado na Tabela 3 como uma instituição pública 
de saúde. Nesta categoria, o destaque vai para o Instituto de 
Investigação Agrônoma de Moçambique (IIAM), o Ministério de 
Agricultura e a Direção Nacional de Geologia, por possuírem o maior 
número de pesquisadores e de artigos. 
 
Tabela 5 - Número de Pesquisadores com pelo menos um artigo indexado noa 
WoS de Ministérios e instituições públicas em Moçambique e publicados entre 
2000 a 2015 
Instituições 
Governamentais 
Número de 
pesquisadores 
% Número 
de 
Artigos 
% Média artigos 
por pesquisador 
Instituto de 
Investigação Agrária 
de Moçambique 
31 27.4
3 
58 31.35 1,87 
Ministério da 
Agricultura 
21 18.5
8 
36 19.45 1,7 
Direção Nacional de 
Geologia 
12 10.6
1 
18 9.72 1,5 
Instituto de 
Investigação Pesqueira 
12 10.6
1 
18 9.72 1,5 
CRA Conselho 
Regulação 
Abastecimento Água 
9 7.96 6 3.24 0,66 
Instituto Nacional de 
Meteorologia INAM 
7 6.19 9 4.86 1,28 
Ministério de 
Planificação e 
Desenvolvimento 
4 3.53 3 1.62 0,75 
Centro de Estudos de 
Democracia e 
Desenvolvimento 
2 1.76 2 1.08 1 
Ministério das Pescas 2 1.76 5 2.70 2,5 
Ministério do Turismo 2 1.76 4 2.70 2 
Ministério dos 
Negócios Estrangeiros 
2 1.76 5 2.70 2,5 
file:///E:/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls%23RANGE!_ftn24
file:///E:/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls%23RANGE!_ftn24
file:///E:/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls%23RANGE!_ftn24
 81 
 
Instituições 
Governamentais 
Número de 
pesquisadores 
% Número 
de 
Artigos 
% Média artigos 
por pesquisador 
Ministério dos 
Recursos Minerais 
2 1.76 3 1.62 1,5 
Centro de Estudos 
Ambientais Marinho e 
Costeiro 
1 0.88 3 1.62 3 
Direção Provincial de 
Energia de Manica 
1 0.88 2 1.08 2 
Direção Provincial de 
Geologia de Nampula 
1 0.88 1 0.54 1 
Instituto Nacional de 
Petróleo 
1 0.88 3 1.62 3 
Instituto Nacional de 
Gestão Calamidades 
1 0.88 2 1.08 2 
Ministério da 
Educação 
1 0.88 5 2.70 5 
Museu Nacional de 
Geologia 
1 0.88 2 1.08 2 
Total 113 100 185 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Na Tabela 6 estão apresentados os pesquisadores de instituições 
privadas recuperados nesta pesquisa. São 15 instituições diversas, 
filiando 51 pesquisadores que publicaram 88 artigos. Estas instituições 
operam em diferentes áreas, como é o caso da Universidade Católica e 
Instituto Superior de Ciências e Tecnologia de Moçambique (ISCTEM) 
que se destacam por ter maior número de pesquisadores e artigos, e, o 
Instituto do Coração (ICOR) que é uma instituição de saúde. 
 
Tabela 6 - Número de Pesquisadores com pelo menos um artigo indexado noa 
WoS de Ministérios e instituições privadas em Moçambique e publicados entre 
2000 a 2015 
Instituições privadas 
Número de 
pesquisadores 
% 
Número 
de 
Artigos 
% 
Média 
artigos por 
pesquisador 
Universidade Católica 
de Moçambique 
20 
39.2
1 
34 38.68 1.7 
Instituto Superior de 
Ciências e Tecnologia 
de Moçambique 
(ISCTEM) 
10 
19.6
0 
18 20.45 1.8 
Instituto do Coração 
(ICOR) 
6 
11.7
6 
11 12.50 1.8 
Vale Moçambique 3 5.88 5 5.68 1.6 
SAL & Caldeira 
Advogados 
2 3.92 1 1.13 0.5 
Consultores BCG Engn 1 1.96 3 3.40 3 
82 
 
Instituições privadas 
Número de 
pesquisadores 
% 
Número 
de 
Artigos 
% 
Média 
artigos por 
pesquisador 
WUTIVI, Maputo 
Elect Mozambique, 
Maputo 
1 1.96 3 3.40 3 
Instituto Superior de 
Transportes e 
Comunicações 
1 1.96 3 3.40 3 
Gondwana 
Empreendimentos & 
Consultorias Lda 
1 1.96 1 1.13 1 
GRP MADAL, 
Quelimane 
1 1.96 1 1.13 1 
Maluane Cabo 
Delgado Conservat & 
Tourism 
1 1.96 1 1.13 1 
Moçambique Celular 1 1.96 2 2.27 2 
Médico do Mundo - 
Portugal 
1 1.96 1 1.131 
SBI Consulting Lda, 
Maputo 
1 1.96 1 1.13 1 
Verde Azul Consult 
Lda, Maputo 
1 1.96 1 1.13 1 
Total 51 100 88 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Na Tabela 7 estão apresentadas as instituições de organizações 
não governamentais nacionais e internacionais, num total de 13, filiando 
27 pesquisadores que publicaram 53 artigos. Estas instituições 
caracterizam se por operar em diversas áreas. A Marine Megafauna 
Assoc, Praia do Tofo com oito pesquisadores e 13 publicações, por 
exemplo, é uma instituição de turismo e de conservação de fauna 
marinha, mas a Visão Mundial é uma instituição de ajuda humanitária, 
tem filiados quatro pesquisadores com cinco publicações. E, em terceiro 
lugar, está a Peace Corp (Corpo da Paz) tem filiados três pesquisadores 
com dois artigos. A Peace Corp é uma ONG Norte-Americana 
vocacionada para a promoção da paz, e ajudar aos países em 
desenvolvimento, prestando serviços essenciais e promovendo o melhor 
entendimento entre os americanos e povos de outras culturas. As demais 
instituições são de caráter humanitário, proteção ambiental, análise 
econômica e social. 
 
Tabela 7 - Número de Pesquisadores com pelo menos um artigo indexado noa 
WoS de outras Organizações Não Governamentais Nacionais e Internacionais 
em Moçambique e publicados entre 2000 a 2015 
 83 
 
Outras Organizações 
não governamentais 
Número de 
pesquisadores 
% 
Número 
de 
Artigos 
% 
Média artigos por 
pesquisador 
Marine Megafauna 
Assoc, 
8 
29.62 
13 
24.52 
1.62 
Visão Mundial 4 14.81 5 9.43 1.25 
Peace Corps 3 11.11 2 3.77 0.66 
Save Children 2 7.40 3 5.66 1.5 
World Wide Fund for 
Nature (WWF) 
2 
7.40 
3 
5.66 
1.5 
IESE-Instituto de 
Estudos Sociais e 
Econômicos 
1 
3.70 
9 
16.98 
9 
International Center for 
Water Economics and 
Governance in África 
(IWEGA) 
1 
3.70 
3 
5.66 
3 
Leading consulting 
group with a 360° 
approach 
(COWIMozambique) 
1 
3.70 
3 
5.66 
3 
Justiça Ambiental 1 3.70 3 5.66 3 
EconPolicy Res Grp 
Ltd, 
1 
3.70 
1 
1.88 
1 
Proj Hope 1 3.70 3 5.66 3 
World Relief, Chokwe 1 3.70 2 3.77 3 
Food Secur & Nutr 
Assoc (ANSA) 
1 
3.70 
3 
5.66 
3 
Total 27 100 53 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Na Tabela 8 são listadas 13 instituições de organizações não 
governamentais e estrangeiras que atuam em Moçambique. Parte delas 
se referem a instituições de ajuda humanitária que advogam causas 
sociais, sem fins lucrativos. Outras são instituições das Nações Unidas 
ou de cooperação internacional, como se pode verificar por meio dos 
nomes das instituições. Nesta categoria, o Instituto Internacional de 
Agricultura Tropical, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o 
Programa Mundial de Alimentação apresentam maior número de 
pesquisadores. Das instituições de saúde nesta categoria, destaca-se a 
OMS, Programa das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS), pois, 
as duas juntas possuem cinco pesquisadores e 10 publicações, conforme 
pode-se observar na Tabela 8. 
 
 
 
file:///E:/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls%23RANGE!_ftn8
84 
 
Tabela 8 - Número de Pesquisadores com pelo menos um artigo indexado no 
WoS de organizações das nações unidas e agências de cooperação atuando em 
Moçambique e publicados entre 2000 a 2015 
Organizações das Nações 
Unidas e Agências de 
Cooperação 
Número de 
pesquisadores 
% 
Número 
artigos 
% 
Média 
Artigos por 
Pesquisador 
Instituto Internacional de 
Agricultura Tropical (IIAT) 
3 
15 
8 
20.00 
2.66 
Organização Mundial da 
Saúde (OMS) 
3 
15 
5 
12.50 
1.66 
Programa Mundial de 
Alimentação (PMA) 
2 
10 
3 
7.50 
1.5 
- Programa das Nações Unidas 
sobre HIV/AIDS( UNAIDS) 
2 
10 
5 
12.50 
2.5 
UNICEF- Fundo das Nações 
Unidas para a Infância 
2 
10 
3 
7.50 
1.5 
Agência Italiana de 
Cooperação 
1 
5 
2 
5 
2 
Banco Mundial 1 5 2 5 2 
Fundo Monetário 
Internacional 
1 
5 
2 
5 
2 
German Org Tech Cooperat( 
GTZ) 
1 
5 
2 
5 
2 
Agência dos Estados Unidos 
para o Desenvolvimento 
Internacional (USAID) 
1 
5 
1 
2.50 
1 
Centro Internacional de Batata 
(CIP) 
1 
5 
2 
5 
1 
International Livestock 
Research Institute (ILRI) 
1 
5 
3 
7.50 
3 
International Rice Research 
Institute (IRRI) 
1 
5 
2 
5 
2 
Total 20 100 40 100 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
A lista completa dos autores recuperados nesta pesquisa e a sua 
distribuição por suas instituições está apresentada no Apêndice A. 
Os dados desta pesquisa demostram ainda que a área de saúde 
em Moçambique está mais dedicada à pesquisa científica e possui mais 
pesquisadores, com 412, e mais artigos, com 709 entre as instituições 
públicas e ONGs, que outras áreas de conhecimento, e representa 46% 
do total de pesquisadores e 45.44% do total de artigos. 
A agricultura é considerada a base de desenvolvimento em 
Moçambique e a área da mineração obteve maior crescimento no País 
desde o ano de 2005 (BANCO MUNDIAL, 2015; INSTITUTO 
NACIONAL DE ESTATÍSTICA, 2016). Mesmo assim, estas duas áreas 
a da agricultura representada pelo Instituto de Investigação Agronômica 
file:///E:/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls%23RANGE!_ftn5
 85 
 
de Moçambique (IIAM) com 31 de pesquisadores e Ministério da 
Agricultura com 21 pesquisadores, e a da mineração representada por 
Direção Nacional de Geologia 12 pesquisadores e Museu Nacional de 
Geologia 1pesquisador, possuem poucos pesquisadores com publicações 
numa base de dados de prestígio que como é o caso da WoS. De acordo 
com o Instituto Nacional de Estatística (2016), o setor de agricultura 
possui mais pessoas qualificadas no País. 
Apesar dos sucessivos esforços do governo moçambicano em 
estabelecer a condições para a criação de ambiente de pesquisa no País, 
Massarani e Lima (2012) apontam que as políticas de incentivo a 
pesquisas não são claras e ainda não existe investimento em Ciência e 
Tecnologia em Moçambique. Como indicado na literatura, na África a 
pesquisa científica é fraca, devido à exiguidade de recursos tecnológicos 
(ÁFRICAN OBSERVATORY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND 
INNOVATION, 2013; LOR, 2007; SMART; MURRRAY, 2014), 
Ao analisar a média de artigos publicados em cada grupo 
estudado, verifica-se que poucos publicaram um artigo por ano, com 
uma média que varia de 0.57 a 9 no período, o que se considera um 
resultado insuficiente para os padrões mundiais para um período de 15 
anos de estudo. 
 
4.2 CARACTERIZAÇÃO DOS PERIÓDICOS INDEXADOS NA 
WEB OF SCIENCE QUE PUBLICAM PESQUISAS 
MOÇAMBICANAS 
 
Para identificar os periódicos em que os pesquisadores 
moçambicanos publicam e os países onde esses periódicos são 
publicados procedeu-se o levantamento de periódicos com publicações 
de autores moçambicanos, verificando os países onde são publicados, 
suas editoras, suas áreas de conhecimento e o tipo de acesso. Nesse 
contexto, foram identificados 1.536 artigos publicados por 677 
periódicos. 
Dos periódicos recuperados na WoS constatou-se que os 
Estados Unidos da América possuem o maior número de artigos 
publicados (634), e maior número de periódicos (236), o que representa 
41,21% e 34.86% respectivamente e, a Inglaterra aparece com 434 
artigos (32.03%) distribuídos em 209 periódicos (30.87%) do total. 
Estes dois países juntos publicam 445 periódicos, cerca de 2/3 dos 677 
periódicos recuperados. O mesmo acontece em relação ao número de 
artigos publicados por estes dois países, que juntos publicam 1.068 
artigos, o que representa 69.53% do total de 1.536 artigos recuperados 
86 
 
nesta pesquisa. Todos os outros 35 países publicam apenas 1/3 do total 
de periódicos recuperados que publicam pesquisa moçambicana e 
menos de 28% do total de artigos, com 421 unidades. A Holanda está 
em terceiro lugarno ranking de publicações moçambicanas, com 70 
periódicos, publicando 128 artigos. O Brasil é o único país de língua 
oficial portuguesa, no qual foram recuperados periódicos com artigos de 
pesquisadores moçambicanos. Mesmo com a afinidade do idioma foram 
recuperados apenas 2.95% do total de periódicos publicados. Os países 
que menos publicam pesquisa moçambicana em seus periódicos são: 
Bangladesh, Chile, Coreia do Sul, Egito, Finlândia, Grécia, Israel, Irã, 
Malásia, México, Polônia, Quênia, República Checa, Romênia, Sérvia e 
Singapura, todos com um (1) periódico cada. Estas informações estão 
ilustradas na Tabela 9. 
 
Tabela 9 – Número de periódicos e artigos de pesquisadores por país da 
editora de publicação com pelo menos um autor Moçambicano indexado na 
WoS e publicado entre 2000 a 2015 
Nº 
Local de 
publicação 
Nº de 
periódicos 
% de 
periódicos 
Nº de 
artigos 
publicados 
% de 
artigos 
publicados 
1 
Estados Unidos da 
América 
236 34.86 634 41.28 
2 Inglaterra 209 30.87 492 32.03 
3 Holanda 70 10.34 128 8.33 
4 Alemanha 32 4.73 46 2.99 
5 África do Sul 24 3.55 70 4.56 
6 Brasil 20 2.95 32 2.08 
7 Suíça 14 2.07 26 1.69 
8 França 8 1.18 10 0.65 
9 Austrália 6 0.89 7 0.46 
10 Espanha 6 0.89 8 0.52 
11 Itália 6 0.89 12 0.78 
12 Canada 5 0.74 6 0.39 
13 Irlanda 5 0.74 17 1.11 
14 Nova Zelândia 4 0.59 5 0.33 
15 Colômbia 3 0.44 3 0.20 
16 Índia 3 0.44 3 0.20 
17 Nigéria 3 0.44 5 0.33 
18 Dinamarca 2 0.30 3 0.20 
19 Japão 2 0.30 2 0.13 
20 Suécia 2 0.30 8 0.52 
21 Bélgica 1 0.15 1 0.07 
22 Bangladesh 1 0.15 1 0.07 
23 Chile 1 0.15 1 0.07 
24 Coreia do Sul 1 0.15 1 0.07 
25 Egito 1 0.15 1 0.07 
26 Finlândia 1 0.15 1 0.07 
 87 
 
Nº 
Local de 
publicação 
Nº de 
periódicos 
% de 
periódicos 
Nº de 
artigos 
publicados 
% de 
artigos 
publicados 
27 Grécia 1 0.15 3 0.20 
28 Irã 1 0.15 1 0.07 
29 Israel 1 0.15 1 0.07 
30 Malásia 1 0.15 1 0.07 
31 México 1 0.15 1 0.07 
32 Polônia 1 0.15 1 0.07 
33 Quênia 1 0.15 1 0.07 
34 República Checa 1 0.15 1 0.07 
35 Romênia 1 0.15 1 0.07 
36 Sérvia 1 0.15 1 0.07 
37 Singapura 1 0.15 1 0.07 
Total 677 100 1.536 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Como se pode ver na Tabela 9 não foram recuperados 
periódicos que publicam pesquisa moçambicana em Moçambique nem 
em Portugal. Deste modo, do total de 37 países com publicações de 
autores moçambicanos em periódicos recuperados na WoS, apenas 
quatro são Africanos: África do Sul, Nigéria, Egito e Quênia. Esses 
quatro países juntos publicaram 77 artigos em 29 periódicos, 
representando 4.28% e 5.01% do total de periódicos e artigos 
recuperados respetivamente. Dos quatro Países, o destaque vai para a 
África do Sul com 3.55% (20) dos periódicos e mais de 4.56% (70) dos 
artigos recuperados. 
 
A Tabela 10 demonstra a distribuição dos periódicos 
recuperados por áreas de conhecimento. Percebe-se que o destaque vai 
para a saúde, área na qual os pesquisadores moçambicanos publicam em 
268 periódicos, o equivalente a 39.59% do total dos periódicos 
recuperados, com 773 artigos (50.33% de todos os artigos publicados). 
Analisando os dados da Tabela 10 e confrontando-os com os 
dados do vínculo institucional, em que se apontava que a agricultura e a 
mineração são a aposta do governo de Moçambique; as instituições 
públicas de saúde e ONGs de saúde apresentaram juntas 45.97% de 
pesquisadores, no entanto, isso se repete com relação ás áreas de 
conhecimento de periódicos e artigos publicados, onde a área de saúde 
tem predominância do total de periódicos e de artigos. Apesar de a 
agricultura estar em segundo lugar com 9.16% do total de periódicos a 
diferença é significativa. O setor de mineração está mais distante ainda 
com 0.44% do total de periódicos e 0.33% do total de artigos, este 
intervalo continua grande mesmo que se junte a geologia que também 
88 
 
possui 1.18% do número de periódicos e 0.65% do número de artigos. 
Estas duas áreas, a agricultura e a mineração, contribuem para o PIB de 
Moçambique em 63%, sendo 33% para a mineração e 30% para 
agricultura (INSTITUTO NACIONAL DE ESTATÍSTICA, 2016). 
Porém, são áreas com pouca pesquisa e publicação. 
Estes dados demostram ainda que a área de Agricultura segue a 
área da saúde, com muito menos títulos, 9.16% de periódicos que 
publicam pesquisa moçambicana, sendo também a segunda mais 
elevada em relação ao número de artigos, apesar de diferença 
significativa, a considerar pelas porcentagens dos artigos (39.99% para 
9.16%). A Biologia aparece em terceiro lugar com 7.83% (53) de 
periódicos e 6.12% (94) de artigos. Há um grupo de periódicos que 
abarcam várias áreas de conhecimento e foram agrupados como área 
multidisciplinar e, no ranking das 35 áreas, se encontra na quinta 
posição, com um total de 180 artigos, antecedido de Ecologia na quarta 
posição com 50 periódicos e 72 artigos. As áreas de: Ciência de 
Informação, Direito, Filosofia, Historia, Jornalismo, Linguística, 
Sociologia; todas com um periódico e um artigo cada. 
 
Tabela 10 - Número de periódicos e artigos de pesquisadores por áreas de 
conhecimento de publicação com pelo menos um autor Moçambicano indexado 
na WoS e publicado entre 2000 a 2015 
Nº 
Área de 
conhecimento 
Nº de 
periódicos 
% de 
periódicos 
Nº de artigos 
publicados 
% de artigos 
publicados 
1 Saúde 268 39.59 773 50.33 
2 Agricultura 62 9.16 102 6.64 
3 Biologia 53 7.83 94 6.12 
4 Ecologia 50 7.39 72 4.69 
5 
Multidiscipli
nar 
41 6.06 180 11.72 
6 Engenharia 22 3.25 30 1.95 
7 Nutrição 21 3.10 37 2.41 
8 Veterinária 21 3.10 43 2.80 
9 Educação 16 2.36 20 1.30 
10 Economia 15 2.22 19 1.24 
11 Aquicultura 14 2.07 36 2.34 
12 Geografia 13 1.92 18 1.17 
13 Química 12 1.77 18 1.17 
14 Psicologia 9 1.33 13 0.85 
15 Geologia 8 1.18 10 0.65 
16 Pesca 8 1.18 22 1.43 
17 Antropologia 6 0.89 7 0.46 
18 Computação 5 0.74 5 0.33 
19 Política 5 0.74 7 0.46 
20 Matemática 3 0.44 5 0.33 
21 Mineração 3 0.44 3 0.20 
 89 
 
Nº 
Área de 
conhecimento 
Nº de 
periódicos 
% de 
periódicos 
Nº de artigos 
publicados 
% de artigos 
publicados 
22 Religião 3 0.44 3 0.20 
23 Urbanismo 3 0.44 3 0.20 
24 Ambiente 2 0.30 2 0.13 
25 Arqueologia 2 0.30 2 0.13 
26 Desporto 2 0.30 2 0.13 
27 Literatura 2 0.30 2 0.13 
28 
Administraçã
o 
1 0.15 1 0.07 
29 
Ciências de 
Informação 
1 0.15 1 0.07 
30 Direito 1 0.15 1 0.07 
31 Filosofia 1 0.15 1 0.07 
32 Historia 1 0.15 1 0.07 
33 Jornalismo 1 0.15 1 0.07 
34 Linguística 1 0.15 1 0.07 
35 Sociologia 1 0.15 1 0.07 
 Total 677 100 1536 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
O acesso aberto em periódicos é visto como provedor de 
serviços para autores que desejam obter máxima divulgação dos seus 
resultados de pesquisa, pois periódicos em acesso aberto disponibilizam 
os artigos neles publicados sem custos para os usuários (MUELLER, 
2006). 
A Figura 10 ilustra o exercício feito para identificar o tipo de 
acesso dos periódicos. 
 
Figura 10 - Exemplos de tipos de acesso de periódicos no modelo de busca da 
WoS- 2000 a 2015 
 
Fonte: Clarivate Analytics (2016). 
90 
 
Analisando os 677 periódicos recuperados na WoS, por tipo de 
acesso, constatou-se que 83% do total de periódicos recuperados são 
acessíveis por meio de subscrição e 17% de acesso aberto. 
Dos 37 países identificados, observa-se que os Estados Unidos 
da América possuem o maior número de periódicos acessíveis por 
subscrição (218 periódicos), o equivalente a 92.37%, seguido da 
Inglaterra, com 174 (83.25%) e Holanda com 70 (100%). Importa referir 
que estes três Países também lideram a publicação de periódicos 
acessíveis por subscrição com (92.37%), (83.25%) e (100%) 
respectivamente, conforme demonstrado na Tabela 11. Como se pode 
verificar na tabela, 18 países têm todos os seus periódicos acessíveis por 
meio de subscrição. Dos 20 periódicos recuperados do Brasil, 18 são em 
acesso aberto, o que representa90% estes dados estão alinhados com o 
estudo de Rodrigues e Abadal (2014). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 91 
 
Tabela 11 - Local de publicação de periódicos e artigos com pelo menos um 
autor moçambicano indexado na WoS agrupados tipo de acesso e publicado 
entre 2000 a 2015 
Nº Local de 
Publicação 
Total Subscrição Subscrição 
(%) 
Acesso 
Aberto 
Acesso 
Aberto 
(%) 
Total 
(%) 
1 
Estados Unidos 
da América 
236 218 92.37 18 7.63 100.00 
2 Inglaterra 209 174 83.25 35 16.75 100.00 
3 Holanda 70 70 100.00 - - - 
4 Alemanha 32 26 81.25 6 18.75 100.00 
5 África do Sul 24 13 54.17 11 45.83 100.00 
6 Austrália 6 6 100.00 - - - 
7 França 8 6 75.00 2 25.00 100.00 
8 Suíça 14 6 42.86 8 57.14 100.00 
9 Irlanda 5 5 100.00 - - - 
10 Itália 6 5 83.33 1 16.67 100.00 
11 Nova Zelândia 4 4 100.00 - - - 
12 Espanha 6 3 50.00 3 50,00 100,00 
13 Nigéria 3 3 100.00 - - - 
14 Brasil 20 2 10.00 18 90.00 100.00 
15 Dinamarca 2 2 100.00 - - - 
16 Índia 3 2 66.67 1 33.33 100.00 
17 Bélgica 1 1 100.00 - - - 
18 Bangladesh 1 1 100.00 - - - 
19 Canada 5 1 20.00 4 80.00 100.00 
20 Chile 1 1 100.00 - - - 
21 Colômbia 3 1 33.33 2 66.67 100.00 
22 Egito 1 1 100.00 - - - 
23 Finlândia 1 1 100.00 - - - 
24 Grécia 1 1 100.00 - - - 
25 Israel 1 1 100.00 - 
 
26 Japão 2 1 50.00 1 50.00 100.00 
27 Malásia 1 1 100.00 - - - 
28 México 1 1 100.00 - - - 
29 Polónia 1 1 100.00 - - - 
30 Quénia 1 1 100.00 - - - 
31 Roménia 1 1 100.00 - - - 
32 Singapura 1 1 100.00 - - - 
33 Suécia 2 1 50.00 1 50.00 - 
34 Coreia do Sul 1 - - 1 100.00 - 
35 Irã 1 - - 1 100.00 - 
36 
República 
Checa 
1 
- - 
1 100.00 - 
37 Sérvia 1 - - 1 100.00 - 
 Total 677 562 - 115 - - 
Fonte: Dados da pesquisa. 
92 
 
Sánchez (2010) considera o acesso às publicações como uma 
forma pela qual se tem o reconhecimento da produção científica de 
instituições e países conferindo a visibilidade, sobretudo dos países 
desenvolvidos. Porém, de acordo com os dados da Tabela 12, o acesso 
da pesquisa moçambicana é maioritariamente realizado por meio de 
subscrição, com apenas 17% de periódicos recuperados neste estudo em 
acesso aberto. 
A Tabela 12 apresenta os 677 periódicos nas 35 áreas de 
conhecimento distribuídos pelo tipo de acesso, e também se pode 
perceber que as áreas que mais publicam (saúde, agricultura, biologia e 
multidisciplinar) lideram os dois tipos de acesso. De maneira geral, 
todas as áreas de conhecimentos privilegiam mais publicações por meio 
de subscrição do que por acesso aberto. Isso significa que mesmo que se 
publique, a possibilidade destas publicações serem acessadas pode ser 
dificultada pelos processos de assinaturas de periódicos. A área de saúde 
que mais publica pesquisa moçambicana tem 205 periódicos acessíveis 
por meio de subscrição, o que representa 76.49%, seguida da 
Agricultura com 52 periódicos (83.87%), Ecologia 47 (88.67%), 
Biologia 45 (84.91%) e multidisciplinar 33 (5.87%). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 93 
 
Tabela 12 - Número de periódicos e artigos com pelo menos um autor 
Moçambicano indexado na WoS agrupados por area de conhecimento de 
periódicos e por tipo de acesso, publicado entre 2000 a 2015 
Nº 
Área de 
conhecimento 
Total Subscrição 
Subscrição 
(%) 
Acesso 
Aberto 
Acesso 
Aberto 
(%) 
Total 
(%) 
1 Saúde 268 205 76.49 63 23.51 100.00 
2 Agricultura 62 52 83.87 10 16.13 100.00 
3 Ecologia 50 47 94.00 3 6.00 100.00 
4 Biologia 53 45 84.91 8 15.09 100.00 
5 Multidisciplinar 41 33 80.49 8 19.51 100.00 
6 Nutrição 21 20 95.24 1 4.76 100.00 
7 Engenharia 22 19 86.36 3 13.64 100.00 
8 Economia 15 15 100.00 - - - 
9 Aquicultura 14 13 92.86 1 7.14 100.00 
10 Educação 16 13 81.25 3 18.75 100.00 
11 Geografia 13 13 100.00 - - - 
12 Veterinária 21 13 61.90 8 38.10 100.00 
13 Química 12 10 83.33 2 16.67 100.00 
14 Geologia 8 8 100.00 - - - 
15 Psicologia 9 8 88.89 1 11.11 100.00 
16 Pesca 8 7 87.50 1 12.50 100.00 
17 Antropologia 6 6 100.00 - - - 
18 Computação 5 4 80.00 1 20.00 100.00 
19 Política 5 4 80.00 1 20.00 100.00 
20 Matemática 3 3 100.00 - - - 
21 Mineração 3 3 100.00 - - - 
22 Religião 3 3 100.00 - - - 
23 Urbanismo 3 3 100.00 - - - 
24 Ambiente 2 2 100.00 - - - 
25 Arqueologia 2 2 100.00 - - - 
26 Desporto 2 2 100.00 - - - 
27 Administração 1 1 100.00 - - - 
28 
Ciências de 
Informação 
1 1 100.00 - - - 
29 Direito 1 1 100.00 - - - 
30 Filosofia 1 1 100.00 - - - 
31 Historia 1 1 100.00 - - - 
32 Jornalismo 1 1 100.00 - - - 
33 Linguística 1 1 100.00 - - - 
34 Literatura 2 1 50.00 1 
35 Sociologia 1 1 100.00 - - - 
 Total 677 562 - 115 - - 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
94 
 
A concentração de artigos mostra que do total de 677 periódicos 
que publicam pesquisas moçambicanas, 26 periódicos publicaram seis 
ou mais artigos. Observou-se que o Plos One e o Malaria Journal se 
destacam por possuírem o maior número de artigos publicados por 
pesquisadores moçambicanos com 103 e 60 trabalhos, respectivamente. 
Nota se que existe uma alta dispersão dos artigos em 618 títulos 
diferentes, os 59 titulos usados para ilustrar na Tabela 13 possuem até 
dois artigos publicados, o periódico Water South África configura como 
exemplo desta dispersão, pois como os restantes 618 publica apnas um 
artigo, como melhor ilustra o Apendice B. Os periódicos de saúde e as 
editoras Public Library Science (PLOS) e Biomed Central Ltd. são os 
que apresentam maior número de artigos, conforme se pode verificar na 
Tabela 13. Mesmo assim, a questão de acesso continua fundamental de 
se analisar, pois dos 268 periódicos da saúde, 205 destes são de acesso 
por subscrição. Acontece o mesmo com a agricultura que dos 62 
periódicos, 52 são por subscrição, na área de ecologia, dos 50 periódicos 
apenas três estão em acesso aberto, sendo este comportamento replicado 
nas demais áreas. 
Das 35 áreas de conhecimentos identificadas, 18 têm todas as 
suas publicações acessíveis por meio de subscrição. O número de 
publicações moçambicanas acessíveis por meio de subscrição denota a 
dificuldade que existe para o uso de publicações dos próprios 
pesquisadores do país. Esta situação configura-se em um processo 
discriminatório por parte das editoras em relação às publicações de 
pesquisadores de países periféricos ou mesmo em desenvolvimento 
(SÁNCHEZ, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 95 
 
Tabela 13 - Periódicos em ordem crescente que publicam maior número de 
artigos, artigos de pesquisadores Moçambicanos indexados na WoS e 
publicados entre 2000 a 2015 
. Periódico 
Total 
artigos 
Local de 
Publicação 
Área de 
conhecimento 
Tipo de 
acesso 
Editora 
1 
Plos One 103 E. U.A. Multidisciplinar 
Acesso 
Aberto 
Public library 
science 
2 
Malaria Journal 60 Inglaterra Saúde 
Acesso 
Aberto 
Biomed 
central ltd 
3 Journal of 
Acquired 
Immune 
Deficiency 
Syndromes 
33 E. U.A. Saúde Subscrição 
Lippincott 
williams & 
wilkins 
4 American 
Journal of 
Tropical 
Medicine and 
Hygiene 
31 E. U.A. Saúde Subscrição 
Amer soc trop 
med & 
hygiene, 
5 
Lancet 21 E. U.A. Saúde Subscrição 
Elsevier 
science inc 
6 Bmc Public 
Health 
17 Inglaterra Saúde 
Acesso 
Aberto 
Biomed 
central ltd 
7 Tropical 
Medicine & 
International 
Health 
16 E. U.A. Saúde Subscrição 
Wiley-
blackwell 
8 Human 
Resources For 
Health 
15 Inglaterra Saúde 
Acesso 
Aberto 
Biomed 
central ltd 
9 Journal of 
Infectious 
Diseases 
15 E. U.A. Saúde Subscrição 
Oxford univ 
press inc 
10 Clinical 
Infectious 
Diseases 
13 E. U.A. Saúde Subscrição 
Oxford univ 
press inc 
11 
Plos Medicine 13 E. U.A. Saúde 
Acesso 
Aberto 
Public library 
science, 
12 Physics and 
Chemistry of 
The Earth 
12 Inglaterra Multidisciplinar Subscrição 
Pergamon-
elsevier 
science ltd 
13 Pediatric 
Infectious 
Disease Journal 
11 E. U.A. Saúde SubscriçãoLippincott 
williams & 
wilkins 
14 Plos Neglected 
Tropical 
Diseases 
11 E. U.A. Saúde 
Acesso 
Aberto 
Public library 
science 
15 Aids 10 E. U.A. Saúde Subscrição 
Lippincott 
williams & 
wilkins 
96 
 
. Periódico 
Total 
artigos 
Local de 
Publicação 
Área de 
conhecimento 
Tipo de 
acesso 
Editora 
16 
International 
Journal of 
Gynecology & 
Obstetrics 
10 Irlanda Saúde Subscrição 
Elsevier 
ireland ltd 
17 Onderstepoort 
Journal of 
Veterinary 
Research 
10 África do Sul Veterinária 
Acesso 
Aberto 
Onderstepoort 
veterinary inst 
18 Journal of 
Áfrican Earth 
Sciences 
9 Inglaterra Multidisciplinar Subscrição 
Pergamon-
elsevier 
science ltd 
19 Bmc Infectious 
Diseases 
8 Inglaterra Saúde 
Acesso 
Aberto 
Biomed 
central ltd 
20 New England 
Journal of 
Medicine 
8 E. U.A. Saúde Subscrição 
Massachusetts 
medical soc 
21 Vaccine 8 Inglaterra Saúde Subscrição Elsevier sci ltd 
22 Áfrican Journal 
of Marine 
Science 
7 África do Sul Biologia Subscrição 
Natl inquiry 
services centre 
pty ltd 
23 
Aids And 
Behavior 
7 E. U.A. Saúde Subscrição 
Springer/plenu
m publishers 
24 Bmc Pregnancy 
and Childbirth 
7 Inglaterra Saúde 
Acesso 
Aberto 
Biomed 
central ltd 
25 
Áfrican Journal 
of Aids Research 
6 África do Sul Saúde Subscrição 
Natl inquiry 
services centre 
pty ltd 
26 Health Policy 
and Planning 
6 Inglaterra Saúde SSubscrição Oxford jornals 
27 South Áfrican 
Medical Journal 
6 África do Sul Saúde Acesso 
Aberto 
SA Medical 
Assoc 
28 Bmj Open 4 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
BMJ 
publishing 
group 
29 Arquivo 
Brasileiro de 
Medicina 
Veterinaria e 
Vootecnia 
3 Brasil Veterinária Acesso 
Aberto 
Arquivo 
Brasileiro 
Medicina 
Veterinaria 
zootecnia, 
30 Bmc 
International 
Health and 
Human Rights 
3 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Biomed 
Central ltd 
31 Bmc Medicine 3 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Biomed 
Central ltd 
32 Cadernos de 3 Brasil Saúde Acesso Cadernos 
 97 
 
. Periódico 
Total 
artigos 
Local de 
Publicação 
Área de 
conhecimento 
Tipo de 
acesso 
Editora 
Saude Publica Aberto Saude Publica 
33 European 
Journal of 
Cancer 
3 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Elsevier 
34 Forests 3 Suíça Agricultura Acesso 
Aberto 
MDPI AG 
35 Globalization 
and Health 
3 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Biomed 
Central ltd 
36 Hydrology and 
Earth System 
Sciences 
3 Alemanha Multidisciplinar Acesso 
Aberto 
Copernicus 
Gesellschaft 
mbh 
37 Journal of the 
South Áfrican 
Veterinary 
Association 
3 África do Sul Veterinária Acesso 
Aberto 
ICI world 
journal 
38 Peerj 3 Inglaterra Multidisciplinar Acesso 
Aberto 
Peerj inc 
39 Pesquisa 
Veterinaria 
Brasileira 
3 Brasil Veterinária Acesso 
Aberto 
Embrapa-
Saude Animal 
40 Revista de Saude 
Publica 
3 Brasil Saúde Acesso 
Aberto 
Faculdade 
Saude Publ da 
usp 
41 Sahara Journal 
of Social 
Aspects of hiv-
aids 
3 África do Sul Saúde Acesso 
Aberto 
SA Medical 
Assoc Health 
& Medical 
Publ Group 
42 Saude e 
Sociedade 
3 Brasil Saúde Acesso 
Aberto 
Univ Sao 
Paulo 
43 Social 
Dynamics-a 
Journal of the 
Centre for 
Áfrican Studies 
University of 
Cape Town 
3 África do Sul Educação Acesso 
Aberto 
Univ. of Cape 
Town Press 
44 Áfrican 
Invertebrates 
2 África do Sul Biologia Acesso 
Aberto 
Council Natal 
Museum 
45 Bmc 
Immunology 
2 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Biomed 
Central ltd 
46 Bmc 
Microbiology 
2 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Biomed 
Central ltd 
47 Brazilian Journal 
of Infectious 
Diseases 
2 Brasil Saúde Acesso 
Aberto 
Contexto 
48 Geospatial 
Health 
2 Itália Saúde Acesso 
Aberto 
Univ Naples 
Federico ii 
49 Global Health-
science and 
2 Estados 
Unidos da 
Saúde Acesso 
Aberto 
US Nat Lib of 
Med 
98 
 
. Periódico 
Total 
artigos 
Local de 
Publicação 
Área de 
conhecimento 
Tipo de 
acesso 
Editora 
Practice América 
50 International 
Journal of 
Environmental 
Research and 
Public Health 
2 Suíça Ecologia Acesso 
Aberto 
MDPI 
51 International 
Journal of 
Infectious 
Diseases 
2 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Elsevier sci ltd 
52 JMIR health 2 Canada Saúde Acesso 
Aberto 
JMIR 
Publications 
53 Lancet Global 
Health 
2 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Elsevier sci ltd 
54 Memorias do 
Instituto 
Oswaldo Cruz 
2 Brasil Saúde Acesso 
Aberto 
Fundaco 
Oswaldo Cruz 
55 Scientific World 
Journal 
2 Estados 
Unidos da 
América 
Multidisciplinar Acesso 
Aberto 
Hindawi 
Publishing 
Corporation 
56 Scientific World 
Journal 
2 Estados 
Unidos da 
América 
Multidisciplinar Acesso 
Aberto 
Hindawi 
Publishing 
Corporation 
57 Virology Journal 2 Inglaterra Saúde Acesso 
Aberto 
Biomed 
Central ltd 
58 Water South 
África 
1 África do Sul Saúde Acesso 
Aberto 
Water 
Research 
Commission 
59 Outras (618) 985- ---------- --------- ------------ 
Tota
l 
677 1536 37 paises 35 areas de conh. 2 tipos 232 editoras 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Verificando as editoras que publicam os periódicos, destaca-se 
que 232 editoras são as responsáveis por publicar 677 periódicos nos 37 
países identificados. As editoras universitárias publicam o maior número 
de periódicos, com 194 títulos o que corresponde a 28.65% e 440 
artigos, seguido da Elsevier, que nos diversos países onde atua, publica 
137 títulos o que representa 20.24%, e 274 artigos, seguida da 
associação de editores com 119 títulos que em termos porcentuais são 
17,58% e 160 artigos, foram identificados varias associções de editores 
associadas umas por questões: geopolíticos; como é o caso de; 
Commonwealth forestry association, Southern Áfrican Wildlife 
Management Association, Western Agricultural Economics Association, 
 99 
 
outras por localização e afinidade temática; por exemplo; South Áfrican 
Medical Association, South Áfrican Medical Association Health & 
Medical Public Group, Open house international association, Open 
Publications Association, de entre outras. A editora Springer vem a 
seguir á associação de editoras com 56 títulos o que representa 8.27%, e 
83 artigos, a Wiley Blackwell aparece com 39 títulos o que representa 
5.76% ,e também 83 artigos, e, a Biomedic Central, com 27 títulos o que 
representa 3.9%, e 151 artigos, que é a que publica a Malaria Journal, a 
segunda mais bem posicionada em termos de números de artigos. A 
PLOS publica 127 artigos apesar de baixa porcentagem (0.59%) em 
termos de títulos (4) identificados nesta pesquisa. Esta editora, 
caracteriza-se por todos os seus títulos estarem em acesso aberto, o que 
facilita o acesso as suas publicações, mas cobra altas taxas de 
processamento para os artigos. 
 
Tabela 14 Número de periódicos e artigos distribuídos por editoras que mais 
publicam pesquisa moçambicana no período de 2000 a 2015 recuperado na 
WoS 
Nº Editoras 
Nº de 
periódicos 
% 
Nº de 
artigos 
% 
1 Editoras Universitarias 194 28.65 440 28.64 
2 
Elsevier/Pergamon e 
Relacionados 
137 20.24 274 17.84 
3 
Associações de 
editores13 
119 17.58 160 10.42 
4 Springer e Relacionados 56 8.27 83 5.40 
5 Wiley-Blackwell 39 5.76 83 5.40 
6 Biomed Central Ltd 27 3.99 151 9.83 
7 Routledge Journals 19 2.81 28 1.82 
8 Taylor & Francis Ltd 31 4.58 53 3.45 
9 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
11 1.62 66 4.30 
10 Não Identificado 7 1.03 10 0.65 
11 Amer Soc Microbiology 6 0.89 18 1.17 
12 Sage Publications Inc 6 0.89 10 0.65 
 
13
 rede de editoras independentes, que trabalham cooperativamente, no mercado 
editorial e publicam conjutamente diversos periodicos. 
100 
 
Nº Editoras 
Nº de 
periódicos 
% 
Nº de 
artigos 
% 
13 
Wiley-Blackwell 
Publishing 
6 0.89 7 0.46 
14 Blackwell Publishing 5 0.74 8 0.52 
15 Bmj Publishing Group 5 0.74 11 0.72 
16 Nature Publishing Group 5 0.74 7 0.46 
17 
Public Library Science(PLOS) 
4 0.59 127 8.27 
 Total 677 100 1536 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
O Áfrican Observatory of Science, Technology and Innovation 
(2013) aponta que a baixa qualidade de periódicos Africanos, prejudica 
pesquisadores que neles publicam, estimulando a procura por periódicos 
de outros quadrantes do mundo para publicar a pesquisa do continente, 
isso se aplica a todos os países periféricos. Smart e Murray (2014) 
indicam que existe preconceito com pesquisadores Africanos e 
consequentemente com instrumentos de pesquisa oriundos da África. 
Prosseguem lembrando que nos anos 1970 houve uma crise estrutural, 
imposta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Mundial, 
no ensino superior dos países Africanos e isso afetou a pesquisa 
científica Africana e a criação de periódicos no continente. Por isso, a 
ausência de periódicos moçambicanos se deve a fatores estruturais de 
pesquisa científica e fatores econômicos de Moçambique (TAIMO, 
2010). 
De acordo com o Áfrican Observatory of Science, Technology 
and Innovation (2013), a publicação científica em África está 
concentrada em alguns países, como a África do Sul, o Egito e a 
Tunísia, que dominam a atividade de publicação de pesquisas. 
Meyer (2015) ao mencionar as várias dificuldades enfrentadas 
por periodicos Africanos, destaca dois problemas comuns para 
pesquisadores: o primeiro relacionado ao contexto em que essas 
publicações são efetuadas, nos países periféricos, como Moçambique, a 
falta de fundos para administrar os periódicos, falta de editores e 
revisores qualificados. O outro problema apontado por Meyer é a 
preferência de pesquisadores de países periféricos em enviar seus 
melhores artigos para periódicos escritas em inglês com um alto fator de 
impacto. E esses periódicos são escassos em África e mais ainda em 
 101 
 
Moçambique. Essa situação justificaria a ausência de periódicos 
moçambicanos recuperados nesta pesquisa e indexados na WoS, mas 
ainda assim, nesta mesma pesquisa os periodicos Africanos são muito 
escassos, sendo cerca de 24 periodicos Sul Africanos, 3 Nigerianos e 1 
Queniano e 1 Egipcio. Estes dados coincidem com os dados de Áfrican 
Observatory of Science, Technology and Innovation (2013) que aponta 
estes países como os que possuem pesquisas no continente Áfricano, 
apesar de números pequenos desta pesquisa. 
Os Estados Unidos e a Inglaterra são países centrais que 
investem em pesquisa científica e na capacitação de instituições de 
pesquisa e de ensino e tem editoras comerciais. Segundo Smart e 
Murray (2014), o que pagam de incentivo a pesquisadores principiantes 
por mês nas suas universidades é equivalente ao que os Países Africanos 
disponibilizam como orçamento anual de uma universidade. A ausência 
de colaboração entre os países Africanos (GUNS; WANG 2017), e a 
ausência de editoras científicas apontado por (SMART; MURRAY 
2014), justicam a concetração de pesquisas moçambicana nos países 
centrais. 
Gemo (2011) descreveu o nível da pesquisa no setor da 
agricultura em Moçambique e aponta que existem muitas instituições de 
pesquisas no País, assim como mais pesquisadores, mas que a ausência 
de políticas claras e instrumentos de registros de pesquisadores por parte 
do governo dificulta o reconhecimento destes. Gemo (2011) aponta 
ainda que o setor de pesquisa em Moçambique é afetado por vários 
constrangimentos operacionais: falta de capital humano qualificado, 
lacunas estruturais, fraca disposição dos serviços públicos, a partilha 
limitada de informações entre as partes interessadas em pesquisas. 
O Ministério de Ciência e Tecnologia, Ensino Superior e 
Técnico Profissional de Moçambique indica que existem 18 
universidades públicas e 32 privadas, além de diversos centros de 
pesquisas estabelecidos em Moçambique, e recentemente, foi criado o 
Fundo Nacional de Investigação com finalidade de apoiar e assistir a 
investigação científica no País (MOÇAMBIQUE, 2017). 
Quanto aos locais de publicação, os Estados Unidos da América 
e a Inglaterra publicam mais pesquisas moçambicanas apesar de usarem 
a língua inglesa e Moçambique, a portuguesa. Isso se deve à adoção da 
língua inglesa como a língua comumente usada para as publicações 
científicas e à hegemonia anglófona na ciência. Ademais, as agências 
financiadoras de pesquisa distribuídas pelo mundo financiam pesquisas 
e condicionam a sua publicação em seus países de origem, criando, 
102 
 
desse modo, uma dependência de pesquisas financiadas pelos países 
centrais (SMART; MURRAY 2014). 
O AOSTI insiste que o fraco investimento na ciência e 
tecnologia possibilita a ineficiência na produção e publicação científica 
Africana: 
 
Como um todo, a medição da ciência e tecnologia 
em África está ainda no início (infância). Apenas a 
África do Sul e Tunísia a produziram bem de longe 
estatísticas notáveis em C&T. Além de tudo, a 
primeira tentativa significativa de medir atividades 
de C&T em África começou em 2007 quando o AU-
NEPAD lançou a iniciativa Africana dos indicadores 
da ciência, da tecnologia e da inovação14. 
(ÁFRICAN OBSERVATORY OF SCIENCE, 
TECHNOLOGY AND INNOVATION, 2013, p 
XIV, tradução nossa). 
As agências financiadoras e de cooperação na maioria de 
governos Norte-Americano e britânico investem muito em ações na área 
da saúde, como United States Agency for International Development 
(USAID), e outras instituições: Center of Disease Control Prevention, 
Dream Program - St. Egidio Community, Elizabeth Glaser Pediat AIDS 
Fdn, FHI 360, Friends Global Health, Health Alliance, International 
Center of Reproductive Health, Jhpego - Maternal & Child Hlth 
Integrated Prog, Malaria Consortium, Médicos sem Fronteiras, 
MOZDA Danish Rural Malaria Projetc, Nutritional food secure 
Association; operam em muitos países Africanos e de acordo com a 
WoS (2016), operam em Moçambique. 
Segundo o Plano Estratégico para o Desenvolvimento do Setor 
Agrário (PEDSA), o setor da agricultura é a base de desenvolvimento do 
País e contribui em cerca de 30% com o PIB (MOÇAMBIQUE, 2010). 
O INE refere que o setor de mineração conheceu maior incidência no 
país desde 2005 e este contribui com aproximadamente 33%. Mesmo 
assim, de acordo com os dados recuperados na WoS, nestas duas áreas 
 
14
 “As a collective, África’s initiated measurement of STI is still in its infancy. 
Only South África and Tunisia have thus far produced notable S&T statistics. 
Nonetheless, the first significant attempt to measure S&T activities in África 
commenced in 2007 when the AU–NEPAD launched the Áfrican Science, 
Technology and Innovation Indicators (ASTII) initiative.” (ÁFRICAN 
OBSERVATORY OF SCIENCE, TECHNOLOGY AND INNOVATION, 
2013, p XIV). 
 103 
 
de conhecimento foram recuperados apenas 9.16% e 0.44% do total de 
periódicos e 6.64% e 0.20% de artigos, respetivamente. 
Os Países com o maior número de periódicos recuperados, 
Estados Unidos da América, Inglaterra e Holanda, são os que possuem 
mais periódicos de acesso por meio de subscrição. Isso significa que 
apesar de publicar a pesquisa moçambicana, o seu acesso seria limitado 
devido aos procedimentos usados para o acesso, mesmo para os autores. 
O tipo de acesso, a área de saúde é a que tem mais periódicos 
com acesso por meio de subscrição, levando o país a não ter acesso as 
suas publicações. Rodrigues e Oliveira (2012) apontam o predomínio de 
periódicos em acesso aberto na América Latina, tendo como sustentação 
entidades editoras vinculadas a universidades e sociedades científicas, 
registrando de forma inequívoca a viabilidade do modelo de acesso 
aberto, via platina. Foram identificados 19 periódicos da América Latina 
com publicações em acesso aberto. 
O acesso aberto de publicações fundamenta-se na ideia de que 
os resultados de pesquisas devem ser disponibilizados, especialmente 
quando a sua produçãose deu por meio de recursos públicos. Portanto, o 
acesso aberto não significa em si a ausência de custos de produção, mas 
ausência de custo de acesso. Tanto que, de acordo com DOAJ existe um 
APC que representa o custo pago para que suas publicações sejam 
disponíveis em periódicos de acesso aberto (DIRETORY OF OPEN 
ACCESS JOURNAL, 2017). A Figura 11 mostra os valores das 
principais editoras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
104 
 
Figura 11 – Taxa em USD de processamento de artigos de Editoras de 
periódicos em acesso aberto recuperados na WoS de 2000 a2015 
 
Fonte: Dados de pesquisa (2017) 
 
Nesta seção foram analisadas questões visando caracterizar os 
periódicos que publicam pesquisa moçambicana. Quanto ao local de 
publicação, este estudo mostra que a pesquisa moçambicana é publicada 
maioritariamente no estrangeiro, com maior incidência nos Estados 
Unidos e Inglaterra. Os 677 periódicos são publicados por 232 editoras 
em 37 países. Com relação ao acesso, apenas 16,98% de periódicos são 
de acesso aberto. A área de saúde possui 268 periódicos, o que equivale 
a 40% do total dos periódicos recuperadas em toda pesquisa. 
A pesquisa da WoS nesta tese teve resultados similares às do 
estudo de Zimba (2008), entretanto, as instituições identificadas nesta 
tese operam todas em Moçambique e atuam em todas as áreas, apesar de 
haver mais destaque para a grande área da saúde. 
A próxima seção busca descrever as publicações, por meio da 
pesquisa no Google Scholar. 
 
 
 
 
 
 105 
 
4.3 PUBLICAÇÕES MOÇAMBICANAS REGISTRADAS NO 
GOOGLE SCHOLAR 
 
Os dados apresentados nesta seção consistem em identificar as 
outras publicações de pesquisadores moçambicanos por meio da 
plataforma de busca Google Scholar. 
De um conjunto de 896 pesquisadores identificados na primeira 
fase desta pesquisa, que publicaram na WoS, 460 autores que 
corresponde a 51.34% do total dos recuperados na WoS, foram 
encontrados no Google Scholar, com 324 publicações de vários tipos e 
108 teses, totalizando 432 documentos. Destes, 199 (46%) são artigos 
publicados em periódicos moçambicanos e estrangeiros não indexados 
na WoS, seguidos de 108 teses (25%), 72 seminários (16%), 32 
relatórios (7%), 17 livros (3.9%), e, por fim, quatro capítulos de livros, 
com 0.9% do total de documentos recuperados. 
Na Tabela 16, são apresentadas as 108 teses que, se adicionadas 
as 324 publicações do Google Scholar totalizaram 432 documentos 
publicados em 19 países. Com relação às teses, ressalta-se o total de 108 
defendidas em sete países, 57 teses foram obtidas no Brasil, 
representando 53%, e 22 teses foram obtidas em Moçambique, com 
20% do total e, também, 22 teses foram publicadas em Portugal, 
correspondendo a 20%; Estados Unidos e Itália com três e duas teses 
respectivamente, sendo que, a Suécia e Holanda possuem apenas uma 
tese cada. Estes dados, demostram o interesse existente nos 
moçambicanos em adquirir altos níveis de qualificação acadêmica se 
capacitando como pesquisadores, com relação á Moçambique que 
defendeu 22 teses no período de estudo, demonstra os esforços do 
governo moçambicano em aumentar a capacidade científica pela criação 
de novas unidades de ensino superior no país e pela introdução de 
cursos de nível de doutoramento, o que configura em capacitação de 
pesquisadores no país (TAIMO, 2010). 
A maioria das teses foi defendida em países nos quais 
predomina a língua portuguesa, com destaque para o Brasil. Isso se deve 
a maior cooperação no domínio da formação técnico-profissional entre 
os dois países, que é estimulada e renovada em resposta da cooperação 
Sul-Sul também conhecido por Cooperação Internacional para o 
Desenvolvimento em que o Brasil se destaca no processo de troca de 
experiências e no apoio aos países mais desfavorecidos, que 
Moçambique é um destes. 
 
106 
 
O Brasil teve um protagonismo especial nessa 
área, defendendo um sistema internacional de 
cooperação mais diversos em termos de 
princípios, modelos e práticas, derivado da 
própria existência de diferentes experiências 
históricas e posições sistêmicas. Os principais 
setores nos quais está mais presente a atuação 
brasileira na Cooperação Sul- Sul são: 
agricultura, saúde e educação. (MUNOZ, 2016; 
p. 9). 
 
De acordo com a Agencia Brasileira De Cooperação (2010), e o 
Ministério De Planificação E Desenvolvimento De Moçambique 
(MOÇAMBIQUE, 2014), Moçambique, possui acordos bilaterais com o 
Brasil no domínio de educação que permitem ao envio de estudantes 
moçambicanos para frequentar cursos de graduação em diversas áreas 
de desenvolvimento, nas universidades brasileiras. Em setembro de 
1981 foi assinado um Acordo Geral de Cooperação entre Brasil e 
Moçambique, o envio de estudantes moçambicanos se tornou mais 
frequente e se estendendo para curso de pós-graduação. Na base deste 
acordo, outras atividades no domínio de educação foram estabelecidas 
com enfoque para o apoio do Brasil a Moçambique na criação do 
programa de expansão do ensino a distância, liderado pelo Ministério da 
Educação do Brasil e universidades Fedarais. 
A atividade científica e o uso de resultados de pesquisa 
científica estimulam o progresso social de países periféricos. Portanto, a 
aposta na educação é fundamental para os países periféricos, pois 
conduz ao desenvolvimento social e econômico (SÁNCHEZ, 2010). 
Observando os dados desta pesquisa, Moçambique, país 
periférico, tem apostado na educação, pois, agrupando as teses por área 
de conhecimento, percebe-se que a área de Educação produziu mais, 
apresentando um total de 36 teses, logo em seguida destaca-se a área de 
Economia com 12 teses e Engenharia com nove. Com menos teses estão 
às áreas: Aquicultura, Biologia, Nutrição e Química, com uma (1) tese 
cada. 
 
 
 
 
 107 
 
Tabela 15. Número de publicações de pesquisadores moçambicanos entre 2000-
2015 recuperados no Google Scholar agrupados por país onde foram publicados 
e por áreas de conhecimento 
Local 
de publicação 
/Área de 
conhecimento 
Brasil EUA Holanda Itália Moçambique Portugal Suécia Total 
Agricultura 1 1 
 
2 
 
4 
Aquicultura 
 
1 
 
1 
Arte e 
cultura 
5 
 
2 
 
7 
Biologia 
 
1 
 
1 
Economia 6 
 
6 
 
12 
Educação 18 1 1 
 
12 4 
 
36 
Engenharia 7 
 
2 
 
9 
Historia 3 
 
3 
Jornalismo 2 
 
2 
Literatura 3 
 
3 
Meio 
ambiente 
1 
 
1 3 2 
 
7 
Nutrição 
 
1 
 
1 
Política 5 
 
1 6 
Química 1 
 
1 
Saúde 3 
 
5 
 
8 
Sociologia 2 
 
3 
 
5 
Veterinária 1 
 
1 
 
2 
Total 57 3 1 2 22 22 1 108 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Do total de 19 países com 324 publicações recuperadas no 
Google Scholar, 119 documentos apresentam como local de publicação 
o Brasil, representando 36.73 %. Moçambique, país objeto de pesquisa, 
aparece com 95 publicações (29.32%), e Portugal, 33 documentos 
(10.19%). A África do Sul, país que faz fronteira com Moçambique e 
possui muitos acordos de cooperação com este, foram recuperadas 13 
publicações que representa apenas 4.1%. Os países com menor número 
de publicações são: Angola, Camarões, Etiópia, Holanda, Japão, 
México, Quênia, Cabo Verde e Suécia, todos eles com apenas uma 
108 
 
publicação cada, representando 0,31% do total cada um, como ilustra a 
Tabela 16. 
 
Tabela 16 – Número de publicações de pesquisadores moçambicanos de 2000 a 
2015 recuperados no Google Scholar agrupados por país onde foram publicados 
e por tipo de documento 
Nº 
Local de 
Publicação 
Artigos Cap. Livro Relatório Seminário Total % 
1 Brasil 89 2 4 2 22 119 36,73 
2 Moçambique 33 
 
8 25 29 95 29,32 
3 Portugal 13 2 2 3 13 33 10,19 
4 Inglaterra 20 
 
1 
 
21 6,48 
5 
Estados 
Unidos da 
América 
20 
 
2 22 6,79 
6 
África do 
Sul 
9 
 
1 1 2 13 4,01 
7 Alemanha 7 
 
7 2,16 
8 Espanha 2 
 
1 3 0,93 
9 Suécia1 
 
1 0,31 
10 Angola 1 
 
1 0,31 
11 Camarões 
 
1 1 0,31 
12 Etiópia 
 
1 
 
1 0,31 
13 Japão 
 
1 1 0,31 
14 México 
 
1 1 0,31 
15 Quénia 1 
 
1 0,31 
16 Argentina 1 
 
1 0,31 
17 Australia 1 
 
1 0,31 
18 Mexico 1 1 0,31 
19 Cabo Verde 1 1 0,31 
Total 199 4 17 32 72 324 100,00 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
 Os 199 artigos de recuperados no Google Scholar foram 
publicados em 72 periódicos de 14 países, com uma média de 2.7 
artigos por periódico, a revista científica da Universidade Católica de 
Moçambique possui o maior número de artigos publicados com 12 
artigos, seguido da Revista Científica da UEM com 8 artigos. As outras 
revistas moçambicanas assim como estrangeiras possuem uma variação 
de entre 7 a 1 artigo. Dos 72 periódicos identificados, 29 destes 
publicam apenas um artigo cada e 17 periódicos publicam 2 artigos. 
Apesar de dois periódicos moçambicanos possuírem maior número de 
artigos, o Brasil possui o maior número de títulos (periódicos) com 
artigos publicados. 
 
 109 
 
Tabela 17- . Número de artigos de pesquisadores moçambicanos de 2000 a 2015 
recuperados no Google Scholar distribuídos por periódicos que publicam, país 
onde foram publicados e por áreas de conhecimento 
 Periódico Número 
de 
Artigos 
País Área de 
conhecimento 
1 Revista Cientifica de UCM 12 Moçambique Multidisciplinar 
2 Revista Cientifica da UEM 8 Moçambique Multidisciplinar 
3 Nutrient cycling in 
agroecosystems 
7 Inglaterra Multidisciplinar 
4 Crop Protection 7 EUA Agricultura 
5 Revista Brasileira de 
Medicina Familiar e 
Comunidade 
6 Brasil Saúde 
6 Revista da Universidade de 
Coimbra 
6 Portugal Multidisciplinar 
7 Forest Ecology and 
Managemet 
6 EUA Meio ambiente 
8 Innovation and 
Development 
6 Inglaterra Multidisciplinar 
9 Linguagem: Estudos e 
Pesquisas 
6 Brasil Multidisciplinar 
10 Revista de Ciências 
Sociais-Política & 
Trabalho 
5 Brasil Educação 
11 Afro-Asia 5 Brasil Historia 
12 Journal of Experimental 
Medicine 
5 Inglaterra Saúde 
13 FAO- AGRI SCINCE 
REPORT 
5 EUA Agricultura 
14 Physics and Chemistry of 
the Earth 
5 África do 
Sul 
Multidisciplinar 
15 Revista brasileira de 
aprendisagem a distancia 
5 Brasil Educação 
16 Adolescencia e saude 5 Brasil Saúde 
17 Pro-posições 5 Brasil Educação 
18 Revista Diacrítica 4 Portugal Literatura 
19 Neurorehabilitation and 
neural repair 
4 África do 
Sul 
Saúde 
20 Marine Chemistry 4 Brasil Multidisciplinar 
21 Educação e Pesquisa 4 Brasil Educação 
22 Observatorio do meio Rural 4 Moçambique Agricultura 
23 TEL Tempo, Espaço e 
Linguagem 
3 Brasil Multidisciplinar 
24 Revista Labor 3 Brasil Multidisciplinar 
25 Cruzeiro do Sul 3 Brasil Educação 
26 Revista Brasileira de 
Parasitologia Veterinária 
3 Brasil Veterinaria 
27 Propuestas para la 
evaluación Volume 
2 Brasil Educação 
110 
 
28 Scripta 2 Brasil Literatura/ arte e 
cultura 
29 UDZIWI Publicações 2 Moçambique Educação 
30 Journal of Public Health 
Dentistry 
2 Alemanhã Saúde 
31 Revista Digital de 
Marketing Aplicado 
2 Brasil Politica 
32 Revistas Científicas de 
América Latina y el Caribe, 
España y Portugal 
2 Brasil Agricultura 
33 Outras Vozes 2 Moçambique Multidisciplinar 
34 Euphytica 2 Alemanhã Agricultura 
35 Journal of the Academy of 
Marketing Science 
2 Alemanhã Multidisciplinar 
36 Desafios para Moçambique 2 Moçambique Multidisciplinar 
37 Western Indian Ocean 
Journal of Marine Science 
2 Inglaterra Multidisciplinar 
38 Revista de Administração, 
Contabilidade e Economia 
da Fundace 
2 Brasil Multidisciplinar 
39 Noticia e sociedade 2 Moçambique Multidisciplinar 
40 Jornal Brasileiro 
de Pneumologia 
2 Brasil Saúde 
41 Revista de Antropologia do 
Centro-Oeste 
2 Brasil Antropol;ogia 
42 Analise Social 2 Portugal Educação 
43 Revista Brasileira de 
enfermagem 
2 Brasil Saúde 
44 Revista da Associação 
Brasileira de 
Pesquisadores/as Negros/as 
(ABPN) 
1 Brasil Educação 
45 Revista de Ciências 
Humanas 
1 Brasil Educação 
46 Comunicação & Educação 1 Brasil Educação 
47 Conjuntura Austral, 1 Brasil Educação 
48 Domínios de Lingu@ gem 1 Brasil Arte e cultura 
49 Dialnet plus 1 Espanha Literatura 
50 Revista da Associação 
Internacional de 
Lusitanistas 
1 Portugal Arte e cultura 
51 Psicologia & Sociedade 1 Brasil Saúde 
52 RAS Revista Angolana de 
Sociologia 
1 Angola Literatura 
53 Revista Iberoamericana de 
Bioetica 
1 Espanha Biologia 
54 Educação e Pesquisa 1 Brasil Educação 
55 Interdisciplinarias de 
Estudios Agrarios y 
Agroindustriales 
1 Argentina Agricultura 
56 Cochrane data base 
systematic review 
1 EUA Meio ambiente 
 111 
 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Nas publicações do Google Scholar, distribuindo os 199 artigos 
recuperados, o destaque vai para os os periódicos publicados no Brasil 
que possui 51.38% de todos os periodicos recuperados no Google 
Scholar, isso se justifica pela proximidade linguística com Moçambique, 
como referido por (LIU 2017). Moçambique está em segundo lugar 
apesar de uma diferença significativa com 11.11% de títulos de 
periódicos. Estados Unidos e Inglaterra que na WoS estão em destaque, 
aparecem em terceiro e quarto lugar respectivamente, como ilustra a 
Tabela 18. 
 
Tabela 17- Local de publicação de periódicos e artigos de pesquisadores 
moçambicanos de 2000 a 2015 recuperados no Google Scholar 
Local de 
públicação 
Periódicos % Número de Artigos % 
Brasil 37 51.38 89 44.72 
Moçambique 8 11.11 33 16.58 
Estados Unidos 5 6.94 20 10.05 
57 Clinical Microbiology And 
Infection, 21 (11) 
1 Brasil Saúde 
58 Bioresource 
technology, 198, 55-62. 
1 Brasil Agricultura 
59 Revista de Geografia 
Agraria 
1 Brasil Agricultura 
60 Advances in Decapod 
Crustacean Research 
1 Alemanhã Agricultura 
61 Revista Crioula 1 Brasil Multidisciplinar 
62 Interação Psicol 1 Brasil Saúde 
63 Revista Uniter de 
Comunicação 
1 Brasil Jornalismo 
64 Escola Anna Nery Revista 
de Enfermagem 
1 Brasil Saúde 
65 Revista Estudos 
Feministas, 
1 Brasil Sociologia 
66 Sintese 1 Moçambique Multidisciplinar 
67 American Journal of 
Human Biology 
1 EUA Saúde 
68 Revista Geo Norte 1 Brasil Meio ambiente 
69 Áfrican Fertilizer 
Agribusiness Partnership 
Journal 
1 Quenia Agricultura 
70 Revista política e trabalho 
n 33 
1 Cabo Verde Educação 
71 Kunapipi, 34(1) 1 Australia Arte e cultura 
72 Acta Latinoamericana de 
Matemática Educativa 
1 Mexico Educação 
Total 199 
112 
 
Local de 
públicação 
Periódicos % Número de Artigos % 
da América 
Inglaterra 4 5.55 20 10.05 
Potugal 4 5.55 13 6.53 
Alemanha 4 5.55 7 3.51 
Espanha 2 2.77 2 1.01 
África do Sul 2 2.77 9 4.52 
Autralia 1 1.38 1 0.50 
Quenia 1 1.38 1 0.50 
Angola 1 1.38 1 0.50 
Cabo Verde 1 1.38 1 0.50 
Argentina 1 1.38 1 0.50 
México 1 1.38 1 0.50 
Total 72 100 199 100 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
No âmbito desta pesquisa, as 324 publicações recuperadas 
foram agrupadas em 24 áreas de conhecimento (Tabela 19). Percebe-se 
que a área de educação foi a que apresentou mais publicações, 
totalizando 27.47% de todos os documentos recuperados, seguida da 
área de saúde, com 16.67%, e agricultura, com 12.65%. 
As áreas de agricultura e de mineração, são consideradas as que 
contribuiem muito para o PIB do país de acordo com o INSTITUTO 
NACIONAL DE ESTATÍSTICA (2016), mas na pesquisa do Google 
Scholar as duas áreas juntas apenas agrupam 14.5% de publicações. 
 
Tabela 18 - Número de publicações de pesquisadores moçambicanos de 2000 a 
2015 recuperados no Google Scholar agrupados tipos de publicações e por área 
de conhecimento 
Nº 
Área de 
conhecimento 
Artigos 
Cap. 
Livro 
Livro Relatório Seminário Total 
Porcentagem 
(%) 
1 Educação 49 2 5 4 29 89 27.47 
2 Saúde 51 2 1 54 16.67 
3 Agricultura 17 
 
4 11 9 41 12.65 
4 Literatura 16 1 4 5 268.02 
5 Política 7 
 
2 2 5 16 4.94 
6 Sociologia 7 1 7 15 4.63 
7 Economia 6 
 
 3 3 12 3.70 
8 
Arte e 
cultura 
7 1 1 3 12 3.70 
9 
Meio 
ambiente 
11 1 12 3.70 
 113 
 
Nº 
Área de 
conhecimento 
Artigos 
Cap. 
Livro 
Livro Relatório Seminário Total 
Porcentagem 
(%) 
10 Mineração 1 3 2 6 1.85 
11 Direito 1 1 2 1 5 1.54 
12 Veterinária 8 
 
 
 
8 2.47 
13 Engenharia 1 1 2 4 1.23 
14 Historia 3 
 
 1 4 1.23 
15 Jornalismo 6 2 8 2.47 
16 Geografia 3 
 
 
 
3 0.93 
17 Aquicultura 1 1 0.31 
18 Biologia 1 1 0.31 
19 Nutrição 
 
 1 1 0.31 
20 Química 
 
 1 1 0.31 
21 Computação 1 
 
 
 
1 0.31 
22 Psicologia 1 1 0.31 
23 Religião 1 
 
 1 2 0.62 
24 Turismo 1 1 0.31 
 Total 199 4 17 32 72 324 100.00 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Considerando que a pesquisa é sobre publicação científica de 
autores de Moçambique, e, sendo este país de língua oficial portuguesa 
(INFO PLEASE 2007; MOÇAMBIQUE, 2018), foram agrupados à 
Moçambique outros países falantes da língua portuguesa recuperados 
nesta pesquisa: Brasil, Portugal, Angola e Cabo Verde. Na exceção de 
Portugal, os outros países deste grupo, se beneficiam de apoios e 
intercâmbios com o Brasil, na base de vários acordos com países 
Africanos e acordo de cooperação Sul-Sul (MUNOZ 2016). 
Deste modo, do total das 324 publicações recuperadas no 
Google Scholar, nos cinco países acima mencionados, foram 
recuperados 249 documentos, representando 76.85% do total. Destes 
cinco países, o destaque vai para o Brasil com (47.79%) das 249 
publicações e, Moçambique ocupa o segundo lugar com um pouco mais 
de (38.15%) e Portugal com 13.25%, sendo Angola e Cabo Verde com 
0.40% cada, isto se coincide com o ponto de vista de Munoz (2016) que 
considera uma cooperação de países Africanos com o Brasil um ponto 
de partida para desenvolvimento. 
114 
 
 
Dentre os países Africanos que mais fundos recebem 
estão os Países Africanos de Língua Oficial 
Portuguesa (PALOP), devido a razões históricas e 
institucionais, com destaque para Moçambique, que 
serve de estudo de caso em muitos dos artigos deste 
dossiê, por ser destino de importantes projetos 
estruturantes (MUNOZ 2016, p. 10). 
 
Tabela 20 - Número de publicações de pesquisadores moçambicanos de 2000 a 
2015 recuperados no Google Scholar agrupado por tipos de publicações e 
publicado nos países falantes de Português 
Nº País Artigo 
Cap. 
Livro 
Livro Relatório Seminário Total % 
1 Brasil 89 2 4 2 22 119 47.79 
2 Moçambique 33 
 
8 25 29 95 38.15 
3 Portugal 13 2 2 3 13 33 13.25 
4 Angola 1 
 
1 0.40 
5 Cabo Verde 1 1 0.40 
 Total 136 4 14 30 64 249 100,00 
Fonte: Dados da pesquisa 
 
Os 249 documentos representam publicações de países 
lusófonos conforme indicado anteriormente. Destaca-se o Brasil por 
possuir maiores números de publicações, seguido de Moçambique, o 
objeto desta pesquisa. Do total de 324 publicações recuperadas no 
Google Scholar, 95 (29.32%) são publicados no em Moçambique sendo: 
33 são artigos, oito são livros, 25 são relatórios, 29 trabalhos 
apresentados em seminários. 
O total de artigos recuperados em toda a pesquisa do Google 
Scholar é de 199 artigos, estes são publicados em 14 países e, 
novamente, o Brasil se destaca por publicar o maior número com 89 
artigos, seguido por artigos publicados em Moçambique, com 33 artigos 
(17%) e pela Inglaterra com 20 artigos (14,5%). 
Das 24 áreas de conhecimento identificadas na pesquisa do 
Google Scholar, os artigos se fazem presentes em quase todas, com 
exceção de três áreas: nutrição, química e turismo. As áreas que 
publicam mais artigos são: saúde 51 (25.62%), educação 49 (24.62%) e 
agricultura 17(8.54%). 
 115 
 
Em relação aos seminários, foram identificadas 72 publicações 
apresentadas em nove países. Destes, Moçambique lidera com 29 
publicações em seminários (40.27%), seguido do Brasil e de Portugal, 
com 22 (30.55%) e 13 (18.05%), respectivamente. Importa evidenciar 
que a maior parte das publicações em seminários, 29, (40.27%) 
discutiam assuntos relacionados com a educação, como ilustra a Tabela 
21. 
 
Tabela 19 – Número de publicações em seminários por pesquisadores 
moçambicanos de 2000 a 2015 recuperados no Google Scholar agrupados por 
país onde foram publicados e por áreas de conhecimento 
Área de 
conhecimento 
Á
fr
ic
a 
d
o
 S
u
l 
B
ra
si
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C
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ar
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u
e 
P
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u
g
a
l 
T
o
ta
l 
Local de 
publicação 
Agricultura 1 5 2 1 9 
Arte e cultura 1 1 1 3 
Direito 1 1 
Economia 1 2 3 
Educação 10 1 1 1 12 4 29 
Historia 1 1 
Jornalismo 1 1 2 
Literatura 1 4 5 
Mineração 2 2 
Política 4 1 5 
Religião 1 1 
Saúde 1 1 
Sociologia 1 6 7 
Turismo 1 1 
Nutrição 1 1 
Quimica 1 1 
Total 2 22 1 1 2 1 1 29 13 72 
Fonte: Dados da pesquisa. 
 
Os relatórios recuperados no Google Scholar, no âmbito desta 
pesquisa, representam mais de 9.8% (32 itens), do total de todas as 
publicações identificadas nesta pesquisa. Estes relatórios são publicados 
em cinco países. Destes, Moçambique aparece com 25, Portugal com 
três, Brasil com dois, África do Sul e Suécia, com um relatório 
publicado cada um. Distribuindo os relatórios por áreas de 
conhecimento, a Agricultura publica 11 (34.37%), educação com quatro, 
economia e mineração três cada um, direito, engenharia, política e saúde 
com dois cada e, sociologia e biologia com um (1) cada. Foram 
identificados ainda 17 livros e dois (4) capítulos de livros. 
116 
 
Dos 324 documentos recuperados nesta pesquisa, Moçambique 
se destaca em publicar maior número de documentos em seminários, 
com 29 publicações, representando 40.27% (dos 72), seguido do Brasil e 
de Portugal, com 22 (30.55%) e 13 (18.05%), respectivamente. Importa 
evidenciar que a maior parte das publicações em seminários, 29, 
(40.27%) discutiam assuntos relacionados com a educação. 
Das 324 publicações recuperadas no Google Scholar, 76.85% 
(249) foram publicadas em Países de expressão portuguesa, o que é 
motivado pela facilidade linguística. No que concerne à língua das 
publicações, apenas o Brasil é o único País de língua oficial portuguesa 
onde foram recuperados, por meio da WoS, periódicos com artigos de 
pesquisadores moçambicanos. Mesmo com a facilidade linguística 
(Moçambique e Brasil falam o português) foram recuperados apenas 
2,95% do total de periódicos publicados neste País. Este número pode 
ser visto como irrisório se comparado com os altos números de outros 
países, mas Taimo (2010) indica que existe uma cooperação entre Brasil 
e Moçambique que vem desde os anos de 1980, e recentemente 
restauradas pela cooperação SUL-SUL. Nesta cooperação, o Brasil 
apoiou Moçambique na formação de pessoal de nível superior, o que 
elevou o número de pesquisas de moçambicanas no país. 
Segundo os dados recuperados no Google Scholar, o Brasil é o 
local preferencial das publicações de pesquisadores moçambicanos com 
cerca de 37% do total de publicações. Isso se deve ao fato de existir uma 
cooperação entre o Brasil e Moçambique no domínio de educação. O 
Brasil recebe anualmente cerca de 300 estudantes moçambicanos para 
cursarem doutorados e mestrados por meio do programa de intercâmbio 
Programa de Estudantes-Convênio de Pós-Graduação (PEC-PG) 
(INSTITUTO DE BOLSAS DE ESTUDO DE MOÇAMBIQUE 2016). 
Apesar de o setor da agricultura e da mineração serem a base de 
desenvolvimento de Moçambique, os dados recuperados do Google 
Scholar indicam que os pesquisadores moçambicanos publicam mais 
nas áreas de educação e saúde com 27.47% e 16.67% do total de 
documentos recuperados, respectivamente. Agriculturaestá em terceiro 
lugar com 12.65% e a mineração com 1.85%. 
Enquanto na WoS foram recuperados apenas artigos de 
periódicos num total 1.536, respectivamente, publicados em 37 países e 
em 35 áreas de conhecimento, por meio da plataforma de pesquisa 
Google Scholar, além dos 199 artigos publicados em 72 periódicos por 
187 pesquisadores em 14 países e 16 áreas de conhecimento, também 
foram recuperadas 72 publicações em seminários, 32 relatórios de 
pesquisa, 17 livros e dois capítulos de livros. 
 117 
 
A partir dos dados recuperados na WoS constatou-se ainda que 
os pesquisadores moçambicanos publicam mais os resultados das suas 
pesquisas em periódicos publicados na Inglaterra e nos Estados Unidos 
da América e nenhum periódico recuperado a partir desta base de dados 
foi publicado em Moçambique. No tocante aos dados do Google Scholar 
observa-se que os artigos de moçambicanos são mais publicados em 
periódicos brasileiros e, nesta pesquisa, 89 artigos foram publicados no 
Brasil e 33 artigos foram publicados em Moçambique. A Inglaterra e o 
Estados Unidos da América, que lideram na WoS, no Google Scholar 
ambos com 20 artigos cada um. Esta diferença deve-se justamente a 
baixa indexação de títulos periféricos na WoS. 
Dos dados da WoS, as instituições de ensino apresentam se com 
461 artigos publicados de um total de 1536 o que corresponde á 36%; e 
no Google Scholar 89 documentos no domínio de educaçãode um total 
de 324 o que corresponde a 27.47%. (MOÇAMBIQUE. 2014; TAIMO 
2010). Investimentos em educação é fundamental para ajudar o país a 
melhorar a diminuir os índices de analfabetismo que de acordo com 
Massarine e Lima (2012) ainda são altos em Moçambique. Pois apesar 
de haver uma evolução significativa de publicações do ano 2000 ao ano 
de 2015, o país ainda precisa de incrementar mais publicações, pois 
1536 artigos na WoS e 432 documentos no Google Scholar se 
comparado com a pesquisa do Ocholla e Onyancha (2006) a pesquisa 
moçambicana é pouco publicada que outros países da 
Africanos,prevalecendo a interação com países centrais (GUNS; 
WANG, 2017) 
No tocante às áreas de conhecimento, 35 áreas foram 
identificadas a partir dos da WoS, sendo que a área de saúde a que 
apresentou maior número de artigos com 50.32% do total dos 1.536 
artigos recuperados. Estes dados demostram ainda que a área de 
agricultura é a imediatamente a seguir a saúde com 6.64% de artigos. Os 
dados recuperados na Google Scholar de forma global indicam que 
pesquisadores moçambicanos publicam mais na área de educação (25% 
dos do total de todas as 359 publicações) seguida da área da saúde, com 
16% (dos 359). Contudo, analisando apenas os artigos, os resultados 
demonstram a área da saúde como a mais pesquisada pelos 
moçambicanos (33% dos 138 artigos recuperados na Google Scholar). 
Em relação ao tipo de acesso, importa referir que este parâmetro 
de análise foi observado nas publicações do WoS por ter recuperado 
apenas artigos. Deste modo, foi identificado que dos 677 periódicos 
recuperados, 68% do total de periódicos são de por subscrições e 
118 
 
23,93% de acesso aberto. Além desses, em outros 53 periódicos (8%) 
não foi possível identificar o tipo de acesso. 
Do total dos autores recuperados publicando artigos na WoS, 
4% são de autores exclusivamente moçambicanos, os outros artigos 
todos tem um autor moçambicano em parceria com autores estrangeiros. 
Isso mostra que autores moçambicanos na WoS colaboram com autores 
de outros países com mais incidência para Estados Unidos e Inglaterra, a 
publicação moçambicana depende muito da colaboração com parceiros 
de pesquisa estrangeiros, conforme identificado por Guns e Weng 
(2017) que apontam que os países de África Oriental colaboram em 
(78,5) % com países estrangeiros de fora da África. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 119 
 
CAPÍTULO 5 
5 CONCLUSÕES 
Tendo como base os dados da WoS, no período compreendido 
entre os anos de 2000 e 2015 autores filiados a 121 instituições foram 
identificadas e dessas, 46 são estrangeiras operando em Moçambique. 
Concluiu-se nesta pesquisa que o Ministério da Saúde e as instituições 
subordinadas e, ademais, as instituições públicas de ensino representam 
a maior parte dos pesquisadores que publicam pesquisa científica no 
país. Nessa ordem, pode se afirmar que a publicação científica 
moçambicana é feita por pesquisadores de instituições públicas, sendo 
que as instituições da saúde e as de ensino superior público tomam a 
liderança. O estudo também identificou que as instituições de saúde 
possuem o maior número de pesquisadores e de publicações em 
comparação com as outras áreas de pesquisas. Tais instituições de saúde 
são seguidas pelas instituições de ensino e pelas ONGs de saúde. 
Diante destas constatações, seria recomendável incrementar 
pesquisa em agricultura não só por esta atividade representar 30% do 
Produto Interno Bruto, mas também por ter cerca de 70% de população 
envolvida nesta atividade. Seria também recomendável aumentar 
investimento em pesquisa e publicação científica na atividade de 
mineração, pois desde 2005 esta atividade conheceu um crescimento 
notável participando da PIB de Moçambique em 33%. 
Ao caracterizar os periódicos que publicam pesquisa 
moçambicana, foram identificados 677 periódicos que publicaram 1536 
artigos. Esses periódicos são editados por 232 editoras em 37 países. A 
hegemonia norte-americana e inglesa foi destaque, tendo-se que 236 e 
209 periódicos, respectivamente, são publicados nesses países centrais, 
o que representa 66% do total de periódicos recuperados. Com relação à 
área de conhecimento, publicações da área da Saúde são encontradas em 
268 periódicos, o que representa 40% do total de periódicos 
identificados. Já quanto ao acesso, de 236 periódicos norte-americanos, 
218 são acessíveis apenas por via de subscrição e, dos 209 periódicos 
recuperados na Inglaterra, 174 também são acessados por subscrição. 
Dessa forma, é possível concluir que a pesquisa moçambicana 
é majoritariamente publicada por periódicos de países centrais e tais 
países privilegiam a publicação de pesquisas por via de subscrição, o 
120 
 
que pode dificulta o acesso às referidas publicações. O acesso de 83% 
das publicações moçambicanas acontece por meio de subscrição, 
portanto, os moçambicanos possuem dificuldades para acessar suas 
próprias publicações, vistas as particularidades envolvidas nessa forma 
de acesso. 
Ressalta-se que com a pesquisa na WoS foi possível recuperar 
apenas dois artigos publicados por apenas um autor. Isso leva a concluir 
que há maior índice de coautoria. A presença de OnG’s numa proporção 
de (26) publicando (93) artigos, leva a recomendar que é imperioso o 
mapeamento destes tipos de instituições para permitir maior controle de 
publicações no país e observação de questões éticas nas pesquisas em 
saúde desenvolvidas no país. 
Ao identificar publicações de pesquisadores moçambicanos 
em outras bases de dados, servindo-se da plataforma de busca Google 
Scholar, esta pesquisa constatou que a publicação científica 
moçambicana não se restringe aos artigos publicados em periódicos; 
apresentando-se também sob a forma de seminários, livros e relatórios 
de pesquisa, e, ainda, de teses defendidas em várias universidades, com 
mais destaque para aquelas situadas no Brasil. 
Pode concluir com a pesquisa do Google Scholar, que a 
pesquisa moçambicana fora da WoS é publicada em forma de artigos 
estão em 72 periódicos de 14 países, sendo 8 periódicos do país. 
O estudo permitiu identificar que a pesquisa moçambicana é 
publicada com predominância em língua inglesa por pesquisadores de 
instituições nacionais e estrangeiras. Também concluiu que os 
pesquisadores moçambicanos sempre publicam com pesquisadores 
estrangeiros e as organizações não governamentaise agências de 
cooperação internacional participam e têm muita influência na 
comunicação científica moçambicana. 
 
 
 
 121 
 
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APÊNDICES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
132 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 133 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE A - Relação de autores e instituição de filiação 
moçambicana ou operando em Moçambique 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
134 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
1 Aarts, Rembrant Universidade Católica de Moçambique 
2 Abacassamo, 
Fatima 
Ministério da Saúde 
3 Abdulfattahe, 
Taibo 
Universidade Eduardo Mondlane 
4 Abel, Macuacua Ministério da Saúde 
5 Ablio, Ana Paula Instituto Nacional de Saúde 
6 Abu Thaher Instituto Superior Politécnico de Gaza ISPG 
7 Acacio, Sozinho Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
8 Achimo, Mussa Universidade Eduardo Mondlane 
9 Adolfo Bila, Dulce 
Celina 
Instituto Nacional de Saúde 
10 Afonso, Abilio V. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
11 Afonso, Paula 
Santana 
Instituto de Investigação Pesqueira 
12 Afonso, S. Universidade Eduardo Mondlane 
13 Afonso, S. M. S. Universidade Eduardo Mondlane 
14 Agostinho, 
Adelaide Bela 
Centro de Pesquisa de Desenvolvimento 
Etnobotânico 
15 Agostinho, 
Saozinha P 
Ministério da Agricultura 
16 Aguilar, Ruth Ministério da Saúde 
17 Agy, M. S. F. A. Ministério da Agricultura 
18 Ahoua, Laurence ICAP- International Center for AIDS Care 
and Treatment Programs 
19 Aide, Pedro Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
20 Ainsa, Jose A Universidade Pedagógica 
21 Albano, Gabriel Universidade Eduardo Mondlane 
22 Albertino, 
Damasceno 
Universidade Eduardo Mondlane 
23 Alberto, Matos Hospital Central de Maputo 
24 Alberto, Serafim 
Adriano 
Universidade Eduardo Mondlane 
25 Aldea, Marta Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
 135 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
26 Alfai, Eunice Ministério da Saúde 
27 Alfredo, Alberto 
Albino Nota 
Universidade Zambeze 
28 Alfredo, Charity Centro de Prevenção e controle de Doenças 
29 Ali, Alexandre 
Charifo 
Universidade Eduardo Mondlane 
30 Alice Afonso Universidade Eduardo Mondlane 
31 Aligy, Valigy 
Ismael 
Universidade Eduardo Mondlane 
32 Almeida, Jose M. Ministério da Saúde 
33 Almeida, Maria L Universidade Eduardo Mondlane 
34 Alonso, Pedro L. Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
35 Alvarinho, Manuel CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
36 Alvim, Fernanda Friends Global Health FGH 
37 Amade, Salma Ministério da Saúde 
38 Amado, Vanda Hospital Central de Maputo 
39 Amane, M. I. V. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
40 Amiel, Olga Ministério da Saúde 
41 Amos, Juvenal Ministério da Saúde 
42 Amos, Ricardo CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
43 Andrade, I. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
44 Andrade, Rosario 
Gregorio 
FHI 360- Family Health International 
45 Andre Paulo Universidade Eduardo Mondlane 
46 Andre, E Instituto de Investigação Pesqueira 
47 Angelo, Maueia Ministério da Saúde 
48 Anselmo, Rui Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
49 Antonio Manuel Universidade Eduardo Mondlane 
50 Aponte, John J Ministério da Saúde 
51 Arlindo Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
136 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
Nhamuave, Carlos 
52 Arnaldo, Paulo Instituto Nacional de Saúde 
53 Arthur, Maria de 
Fatima S. R 
Elect Mozambique, Maputo 
54 Artur, Luis Universidade Eduardo Mondlane 
55 Assan, Americo Ministério da Saúde 
56 Assane, Antonio 
A. A. 
Ministério da Saúde 
57 Augusto, Angelo Ministério da Saúde 
58 Augusto, G. Ministério da Saúde 
59 Augusto, Gerito I TECH- International Training and 
Education Center for Health 
60 Augusto, Orvalho 
J. 
Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
61 Azevedo, S. Direcção Nacional de Geologia 
62 Azevedo-Harman, 
Elisabete 
Universidade Eduardo Mondlane 
63 Balcells, Reyes Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
64 Baloi, Ana Paula Instituto de Investigação Pesqueira 
65 Baloi, Manecas Universidade Eduardo Mondlane 
66 Baloi, Obede Centro de Estudos de Democracia e 
Desenvolvimento 
67 Baltazar, Cynthia 
Sema 
Ministério da Saúde 
68 Bandeira, Salomão Universidade Eduardo Mondlane 
69 Banze, Reginaldo Instituto Nacional de Saúde 
70 Baptista, Alberto J Ministério da Saúde 
71 Baptista, J. Universidade Eduardo Mondlane 
72 Baquete, Aguiar 
Muambalane 
Universidade Eduardo Mondlane 
73 Barbosa, Arnoldo Ministério da Saúde 
74 Bardaji, Azucena Ministério da Saúde 
75 Barreto, Avertino Ministério da Saúde 
76 Bassam A ISPG- Instituto Superior Politécnico de Gaza 
 137 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
77 Bassat, Quique Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
78 Bastos, Rui Universidade Eduardo Mondlane 
79 Bauaze, Alberto Direcção Provincial de Saúde de Sofala 
80 Baumert, Sophia Universidade Eduardo Mondlane 
81 Beatriz, M. Clinton Health Access Initiative 
82 Bechardas, 
Margarida 
Ministério das Pescas 
83 Belo, Celso Universidade de Lúrio 
84 Berg, Aase Ministério da Saúde 
85 Bhatt, Nilesh B Ministério da Saúde 
86 Bigirimana, Z. Hospital Central de Maputo 
87 Bila, Custodio G Universidade Eduardo Mondlane 
88 Bila, Dulce Ministério da Saúde 
89 Bila, J. Universidade Eduardo Mondlane 
90 Bila, Narciso 
Fernando 
Universidade Eduardo Mondlane 
91 Bilhete, Fernandes 
R 
FGH- Friends Global Health 
92 Biot, Marc Médicos Sem Fronteiras 
93 Bique, Cassimo Universidade Eduardo Mondlane 
94 Biza, Adriano Ministério da Saúde 
95 Boahen, Steve Instituto Internacionalde Agricultura 
Tropical 
96 Boane, Custodio Universidade Eduardo Mondlane 
97 Boene, Helena Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
98 Boina, 
Guilhermino 
Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
99 Bonate, Liazzat J. 
K. 
Universidade Eduardo Mondlane 
100 Boogaard, Birgit 
K. 
International Livestock Research Institute 
ILRI 
101 Boore, Amy L. Ministério da Saúde 
102 Botao, Carlos Ministério da Saúde 
138 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
103 Boulange, Alain F. 
Vincent 
Universidade Eduardo Mondlane 
104 Bowsky, Sara USAID- United States Agency for 
International Development 
105 Branco, Fernando 
Garrido 
Universidade de Lúrio 
106 Brandberg, Bjorn SBI Consulting Lda, Maputo 
107 Brentlinger, Paula 
E. 
FGH- Friends Global Health 
108 Brito, Rui M. L Universidade Eduardo Mondlane 
109 Brouwer, M. HAI- Health Alliance International 
110 Buene, Manuel FGH-Friends Global Health 
111 Buene, Titos P Ministério da Saúde 
112 Bugalho, Antonio Ministério da Saúde 
113 Bule, Emilio Ministério da Saúde 
114 Bulo, Helder Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
115 Cabinda, Manuel Universidade Eduardo Mondlane 
116 Cadir, Nureisha Ministério da Saúde 
117 Cala, Aida. C. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
118 Calu, Nurbai Ministério da Saúde 
119 Caluwaerts, 
Caroline 
Médicos Sem Fronteiras 
120 Cambule, A. H Universidade Eduardo Mondlane 
121 Candrinho, 
Baltazar 
Direcção Provincial de Saúde de Tete 
122 Capece, B. P. S Universidade Eduardo Mondlane 
123 Capurchande, 
Rehana Dauto 
Universidade Eduardo Mondlane 
124 Carbonell, Alicia Oraganização Mundial da Saúde OMS 
125 Carla das Dores Ministério da Saúde 
126 Caron, Alexandre Universidade Eduardo Mondlane 
127 Carrilho, Carla Hospital Central de Maputo 
128 Carvalho, Eva Oraganização Mundial da Saúde OMS 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
 139 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
129 Carvalho, Mariana Universidade Eduardo Mondlane 
130 Carvalho, Torrie 
De 
Universidade Eduardo Mondlane 
131 Casanovas, Jose Universidade Eduardo Mondlane 
132 Casimiro, S. Instituto Nacional de Saúde 
133 Casmo, Veronica Ministério da Saúde 
134 Cassam, Yasmin Ministério da Saúde 
135 Cassamo, Hachimo ISCISA- Instituto Superior de Ciências de 
Saúde 
136 Catia Luciana Universidade Eduardo Mondlane 
137 Cau, Boaventura 
Manuel 
Universidade Eduardo Mondlane 
138 Cerveau, Teresa Malaria Consortium 
139 Cesar, Freide I TECH- International Training and 
Education Center for Health 
140 Chafy, Algy Vale Mocambique, Moatize, Tete 
141 Chaluco, Timoteo VillageReach, Hlth Syst Grp, Maputo 
142 Chambal, Borges Universidade Eduardo Mondlane 
143 Chambe, G. A. Médicos Sem Fronteiras 
144 Chambote, Raul Ministério dos Negócios Estrangeiros 
145 Chamuene, 
Antonio 
Ministério da Agricultura 
146 Chamussa, J. Direcção Nacional de Geologia 
147 Chapo, Jose Universidade Eduardo Mondlane 
148 Chaquilla, Walter 
Ponce 
Elizabeth Glaser Pediatric AIDS 
149 Charlwood, 
Jacques Derek 
MOZDAN-Mozambican-Danish Rural 
Malaria Initiative 
150 Charrua, Alberto 
Bento 
Universidade Pedagógica 
151 Chauque, Pedro Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
152 Chavane, Leonardo Jhpiego- Johns Hopkins University 
153 Chicumbe, Sergio Ministério da Saúde 
140 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
154 Chikoye, David Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
155 Chilengue, Z Universidade Eduardo Mondlane 
156 Chilundo, Baltazar 
G. M 
Universidade Eduardo Mondlane 
157 Chilundo, Mario Universidade Eduardo Mondlane 
158 Chiluvane, 
Benvinda 
Ministério da Saúde 
159 Chirindza, Celia Universidade Eduardo Mondlane 
160 Chissale, Elder Direcção Provincial de Saúde de Tete 
161 Chissano, Mafalda Médicos Sem Fronteiras 
162 Chissumba, Raquel Ministério da Saúde 
163 Chissumba, Raquel 
Matavele 
Ministério da Saúde 
164 Chiulele, Rogerio Universidade Eduardo Mondlane 
165 Chivangue, Andes Universidade Eduardo Mondlane 
166 Chongo, Lidia Ministério da Saúde 
167 Chongo, Patrina L. Ministério da Saúde 
168 Chongole, Celia Universidade Eduardo Mondlane 
169 Chotard, Sophie Save Children 
170 Chuquela, H. C. Ministério da Saúde 
171 Chuva, Ema Ministério da Saúde 
172 Claudio Manuel Ministério da Saúde 
173 Cliff, Julie Universidade Eduardo Mondlane 
174 Coelho, Elizabeth Ministério da Saúde 
175 Coffin, Chelsea Peace Corps 
176 Coleman, Michael Instituto Nacional de Saúde 
177 Colombo, Mauro 
M. 
Universidade Eduardo Mondlane 
178 Come, Charlotte 
Elizabeth 
Instituto Nacional de Saúde 
179 Comissario 
Mandlate, L. 
Junior 
ISPG- Instituto Superior Politécnico de Gaza 
 141 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
180 Compostella, 
Leonida 
Ministério da Saúde 
181 Congolo, F. INAM- Instituto Nacional de Meteorologia 
182 Correia, Dacia Universidade Eduardo Mondlane 
183 Correia, Della FGH- Friends Global Health 
184 Cossa, Anelsio Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
185 Cossa-Moiane, I. 
L. 
Ministério da Saúde 
186 Costa, Alice WWF- World Wide Fund for Nature 
187 Coughlin, Peter E. EconPolicy Res Grp Ltd, Maputo 
188 Coutinho, Maria de 
Joana 
Health Alliance International 
189 Couto, Aleny Instituto Nacional de Saúde 
190 Couto, Maria 
Tereza 
Universidade Eduardo Mondlane 
191 Crahay, Beatrice International Center of Reprodutive Health 
192 Crea, Lindy Clinton Health Access Initiative 
193 Cremildo, 
Mabunda 
Ministério da Saúde 
194 Cruz, Germano 
Vera 
Universidade Eduardo Mondlane 
195 Cuamba, Nelson Ministério da Saúde 
196 Cuamba, P. Universidade Eduardo Mondlane 
197 Cuambe, 
Constantino 
Estevao 
Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
198 Cuembelo, Fatima Universidade Eduardo Mondlane 
199 Cugala, Domingos Universidade Eduardo Mondlane 
200 Cumaio, Florencia ISCTEM 
201 Cumba, Luisa Ministério da Saúde 
202 Cumba, Luisa Ministério da Saúde 
203 Cumbana, A. Centro de Higiene Ambiental e Exames 
Médicos 
204 Cumbane, Angelo Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
142 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
205 Cumbe, Fidelina Universidade Católica de Moçambique 
206 Cumbe, Vasco Hospital Central da Beira 
207 Cumbi, Rezia Ministério da Agricultura 
208 Cummings, 
Beverley E 
Centro de Prevenção e controle de Doenças 
209 Cuna, Z. Laboratório Nacional de Referência de 
Tubercolose e Lepra 
210 Cunha, Lina Universidade Eduardo Mondlane 
211 Cuvilas, Carlos 
Alberto 
Universidade Eduardo Mondlane 
212 da Costa, Ferro 
Josefo J 
Universidade Católica de Moçambique 
213 da Costa, Flora Ministério da Saúde 
214 da Costa, Joao 
Leopoldo 
Ministério da Saúde 
215 da Cruz Marrumbe, 
P. Noelio 
Universidade Eduardo Mondlane 
216 da Graca, A. Direcção Provincial de Saúde de Tete 
217 da Silva, Cristiane 
Goncalves 
FHI 360- Family Health International 
218 da Silva, Isabel 
Marques 
Universidade de Lúrio 
219 Daca, Timoteo Universidade Pedagógica 
220 Damasceno, 
Albertino 
Universidade Eduardo Mondlane 
221 Daniel, Gimo 
Mazembe 
Universidade Pedagógica 
222 das Dores, Carla Ministério da Saúde 
223 Daudi, Elias X. F. Direcção Nacional de Geologia 
224 David, Catarina Ministério da Saúde 
225 David, Ernestina Ministério da Saúde 
226 de Azavedo, S. Direcção Provincial de Geologia de 
Nampula 
227 de Deus, Nilsa Ministério da Saúde 
228 De Matos, C. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
 143 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
229 de Premegi, Narci Instituto de Investigação Pesqueira 
230 De Schacht, 
Caroline 
Elizabeth Glaser Pediatric AIDS 
231 de Sousa, Cesar A. 
D. Palha 
Universidade Eduardo Mondlane 
232 Decroo, Tom Médicos Sem Fronteiras 
233 Denic, Miloje Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
234 Derek Charlwood, 
J 
MOZDAN-Mozambican-DanishRural 
Malaria Initiative 
235 Dezembro, Sergio Médicos Sem Fronteiras 
236 Dgedge, Martinho Ministério da Saúde 
237 Dias, Domingos Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
238 Dias, Eunice ISCTEM 
239 Dias, G. Universidade Eduardo Mondlane 
240 Dias, N. Instituto de Investigação Pesqueira 
241 Diaz-Llanos, Javier Ministério da Agricultura 
242 Dibari, Filippo Programa Mundial de Alimentação PMA 
243 Dimande, Paulo Ministério da Saúde 
244 Dimande, Stelio A. Direcção Provincial de Saúde de Maputo 
245 Dimene, Clara dos 
Santos 
CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
246 Diogo, Domingos Universidade Eduardo Mondlane 
247 Dobano, Carlota Ministério da Saúde 
248 Doctors, Simone Universidade Pedagógica 
249 Domingos, Abilio Instituto Nacional de Saúde 
250 Dondeyne, Stefaan Ministério do Turismo 
251 Dos Anjos, F. R. Universidade Eduardo Mondlane 
252 dos Santos Junior, 
Antonio 
Universidade Eduardo Mondlane 
253 dos Santos, Clara CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
254 Dove, Richard VISÃO MUNDIAL 
144 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
255 Eduardo Samo, Jr Ministério da Saúde 
256 Edwards, Celeste 
Gracia 
Médicos Sem Fronteiras 
257 Edwards, 
Christophe R 
Universidade Eduardo Mondlane 
258 Ehmer, Jochen SolidarMed 
259 Emmel, Jan SolidarMed 
260 Enosse, Sonia Ministério da Saúde 
261 Erik Wikman-
Jorgensen, Philip 
SolidarMed 
262 Ernst, Pieter World Relief, Chokwe 
263 Escrivao, R. J. A. Universidade Eduardo Mondlane 
264 Espasa, Mateu Ministério da Saúde 
265 Ezequiel B. FGH- Friends Global Health 
266 Fafetine, J Universidade Eduardo Mondlane 
267 Falcao, Mario. P Universidade Eduardo Mondlane 
268 Famba, S. Universidade Eduardo Mondlane 
269 Faria, Cesar Universidade de Lúrio 
270 Faria, Maria Telma Universidade Eduardo Mondlane 
271 Farnsworth, Sarah Peace Corps 
272 Farolfi, Stefano IWEGA, Maputo 
273 Fato, Pedro Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
274 Fazito, Erika UNAIDS 
275 Feijo, Joao Universidade Eduardo Mondlane 
276 Feitio, P. Direcção Nacional de Geologia 
277 Fernandes, Fabiola 
Couto 
Hospital Central de Maputo 
278 Fernandes, 
Natercia 
Universidade Eduardo Mondlane 
279 Fernandes, 
Quinhas F 
Ministério da Saúde 
280 Fernandes, Rufino ICAP- International Center for AIDS Care 
and Treatment Programs 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
 145 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
281 Fernando, Joaquim Direcção Provincial de Saúde de Tete 
282 Ferrao, Jorge Universidade de Lúrio 
283 Ferreira, Aldina Universidade Católica de Moçambique 
284 Ferreira, Angelo Universidade Pedagógica 
285 Ferreira, Eliana Ministério da Saúde 
286 Ferreira, Maria 
Beatriz 
Instituto do Coração ICOR 
287 Ferro, Josefo Hospital Central da Beira 
288 Fidalgo, Lourdes Food Secur & Nutr Assoc ANSA, Maputo 
289 Figueiredo, Carlos 
Mauricio 
GTZ- German Org Tech Cooperat, Maputo 
290 Filipe, O. Instituto de Investigação Pesqueira 
291 Fiosse, Sidonia Ministério da Saúde 
292 Foia, Severiano Universidade Eduardo Mondlane 
293 Folgosa, Elena Universidade Eduardo Mondlane 
294 Fonseca, Carlos Universidade de Lúrio 
295 Fraile, Oscar Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
296 Francisco, Jose Da 
Cruz 
Universidade Eduardo Mondlane 
297 Francois, Isabelle International Center of Reprodutive Health 
298 Frieden, Marthe Médicos Sem Fronteiras 
299 Fritz, Christiane SolidarMed 
300 Fulano, Celso Universidade Pedagógica 
301 Funzamo, Carlos Ministério da Saúde 
302 Furaca, Noca Universidade Eduardo Mondlane 
303 Gaby Ermelindo Universidade Eduardo Mondlane 
304 Gallego-Ayala, 
Jordi 
CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
305 Garces, A. P. J. T. Universidade Eduardo Mondlane 
306 Garcia-Basteiro, 
Alberto L. 
CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
307 Garrine, Carmen 
M. L. P 
Universidade Eduardo Mondlane 
146 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
308 Garrine, Marcelino CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
309 Gaspar, Felisbela Ministério da Saúde 
310 Gaveta, Sandra Universidade Eduardo Mondlane 
311 Geelhoed, 
Diederike 
Ministério dos Negócios Estrangeiros 
312 Gelormini, 
Marcello 
Agencia Italiana de Cooperação 
313 Getimane, Mario 
Frengue 
ISUTC 
314 Gimbel-Sherr, 
Kenneth 
HAI- Health Alliance International 
315 Giunti, Marco Universidade Católica de Moçambique 
316 Give, Celso Soares Universidade Eduardo Mondlane 
317 Gloyd, Stephen S HAI- Health Alliance International 
318 Gobet, Benjamin UNAIDS 
319 Godfrey, Sam UNICEF 
320 Gomes, Aurelio Universidade Católica de Moçambique 
321 Gomez, Ermelinda Hospital Central da Beira 
322 Gonca, Miguel Hospital Central de Maputo 
323 Goncalves, Emilia Hospital Central de Maputo 
324 Goncalves, 
Euclides 
Universidade Eduardo Mondlane 
325 Gondo, Kizito CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
326 Gonzalez, Lazaro 
C. 
FGH- Friends Global Health 
327 Gonzalez, Raquel Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
328 Gonzalez-Calvo, 
Lazaro 
FGH- Friends Global Health 
329 Graca, Antonio J. P Ministério da Agricultura 
330 Green, Ann F. FGH- Friends Global Health 
331 Gudo, Eduardo 
Samo 
Ministério da Saúde 
332 Gudo, Nedio Ministério da Saúde 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
 147 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
333 Gudo, Paula Samo Ministério da Saúde 
334 Guedes, Benard S. Universidade Eduardo Mondlane 
335 Guenha, Rafael Universidade Eduardo Mondlane 
336 Guiamba, Isabel R. 
F 
Universidade Eduardo Mondlane 
337 Guinovart, 
Caterina 
Ministério da Saúde 
338 Guissamulo, 
Almeida 
Universidade Eduardo Mondlane 
339 Gusmao, Eduarda ICAP-International Center for AIDS Care 
and Treatment Programs 
340 Haskell, Peter J. Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
341 Hasselback, Leah VillageReach, Hlth Syst Grp, Maputo 
342 Hemingway, Janet INS- Instituto Nacional de Saúde 
343 Hendrickx, Saskia IIAM-Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
344 Henriques, Joao 
Carlos 
Hospital Central de Nampula 
345 Hochgesang, 
Mindy 
Centro de Prevenção e controle de Doenças 
346 Hoek, Roxanne Ministério da Saúde 
347 Hoguane, Antonio 
M 
Universidade Eduardo Mondlane 
348 Huillet, Danielle Universidade Eduardo Mondlane 
349 Ibraimo, Daniel 
Luis 
Universidade Eduardo Mondlane 
350 Ilesh Vinodrai Instituto Nacional de Saúde 
351 Inguane, Celso I TECH- International Training and 
Education Center for Health 
352 Ira, Tasmiya CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
353 Irene Stuart Universidade Eduardo Mondlane 
354 Ismael Afonso Ministério da Saúde 
355 Ismael, Aldo ISCTEM 
356 Ismael, Nalia Ministério da Saúde 
148 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
357 Ismail, Mamudo 
Rafik 
Universidade Eduardo Mondlane 
358 Jacobe, Mario Universidade Eduardo Mondlane 
359 Jaiantilal, Prafulta Friends Global Health FGH 
360 Jaine, Fabrice R. 
A. 
Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
361 Jalipa, Hector Proj Hope 
362 Jamal, Daud Universidade Eduardo Mondlane 
363 Jani, Ilesh Vinodrai Instituto Nacional de Saúde 
364 Jani, Jagrati V Ministério da Saúde 
365 Januario, Francisco Universidade Eduardo Mondlane 
366 Jequicene, Tito FGH- Friends Global Health 
367 Jille-Traas, 
Ingeborg 
Ministério da Saúde 
368 Joao, L Universidade Eduardo Mondlane 
369 Joaquim Augusto, 
Orvalho 
CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
370 Joaquim, Rafael Hospital Central de Maputo 
371 Jobarteh, Kebba Centro de Prevenção e controle de Doenças 
372 Jochua, C. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
373 Jopela, Albino Universidade Eduardo Mondlane 
374 Jordao, Dercio Hospital Central de Maputo 
375 JoseSaranga Universidade Pedagógica 
376 Jose, Eurico FGH- Friends Global Health 
377 Jouven, Xavier Instituto do Coração ICOR 
378 Juizo, Dinis Universidade Eduardo Mondlane 
379 Juma, Nilton FGH- Friends Global Health 
380 Junior, Luis C. Museu Nacional de Geologia 
381 Kampango, Ayubo MOZDAN-Mozambican-Danish Rural 
Malaria Initiative 
382 Karagianis, Marina Direcção Provincial de Saúde de Sofala 
383 Khan, M. A. M. Universidade Eduardo Mondlane 
 149 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
384 Khosa, Celso Ministério da Saúde 
385 Khosa, Ungulani 
Ba Ka 
Ministério da Educação 
386 Kizito, Gondo Ministério da Saúde 
387 Krings-Ney, 
Brigitte 
Universidade Católica de Moçambique 
388 Kwizera, Amata Ctr Commun Programs, Maputo 
389 Labarta, Ricardo 
A. 
CIP- Centro Internacional de Batata CIP 
390 Labhardt, Niklaus 
D 
SolidarMed 
391 Laisse, Claudio J. 
M 
Universidade Eduardo Mondlane 
392 Lanaspa, Miguel Ministério da Saúde 
393 Langa, Jose Paulo Instituto Nacional de Saúde 
394 Langa, Julio ISCTEM 
395 Lankford, Julie R FGH- Friends Global Health 
396 Lara, Joseph Ministério da Saúde 
397 Lazaro, Carla 
Mosse 
Direcção Provincial de Saúde de Tete 
398 Lazaro, Nivalda Ministério da Saúde 
399 Leao, Joelma Universidade Eduardo Mondlane 
400 Lehe, Jonathan D Clinton Health Access Initiative 
401 Leonardo, Wilson 
Jose 
Universidade Eduardo Mondlane 
402 Leonel Domingos Ministério da Agricultura 
403 Letang, Emilio Ministério da Saúde 
404 Levy, Samuel SAL & Caldeira Advogados 
405 Li, Lucy Ramirez Centro de Prevenção e controle de Doenças 
406 Libornbo, Marcella Ministério da Agricultura 
407 Liesegang, 
Gerhard 
Universidade Eduardo Mondlane 
408 Lima, Josue ICAP- International Center for AIDS Care 
and Treatment Programs 
150 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
409 Litulo, Carlos Universidade Eduardo Mondlane 
410 Lledo, Victor Fundo Monentário Internacional 
411 Llenas-Garcia, Jara SolidarMed 
412 Lobo, Elsa Universidade Eduardo Mondlane 
413 Lobo, Lis Universidade Eduardo Mondlane 
414 Lobo, Sheila Ministério da Saúde 
415 Loga, Tiwonge 
Towera 
International Center of Reprodutive Health 
416 Lopes, Cardoso Maluane Cabo Delgado Conservat & 
Tourism, Pemba 
417 Lopes, Simao 
Antonio 
Universidade Eduardo Mondlane 
418 Lopez-Varela, 
Elisa 
Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
419 Loquiha, Osvaldo Universidade Eduardo Mondlane 
420 Lorenzoni, 
Cesaltina 
Hospital Central de Maputo 
421 Losseau, Michele Ministério da Saúde 
422 Lourenco, E. GRP MADAL, Quelimane 
423 Lovane, Lucilia Hospital Central de Maputo 
424 Lucas, Carlota Elizabeth Glaser Pediatric AIDS 
425 Lucas, G. 
Marcelino E. S. 
Ministério da Saúde 
426 Lucas, Marcelino Ministério da Saúde 
427 Lucio, Filipe INAM- Instituto Nacional de Meteorologia 
428 Luis Junior ISPG- Instituto Superior Politécnico de Gaza 
429 Luis, Leopoldina Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
430 Lukanu, Gastao Universidade Católica de Moçambique 
431 Lunet, Nuno ISCTEM 
432 Mabunda, Alves Ministério da Saúde 
433 Mabunda, Nedio 
Jonas 
Instituto Nacional de Saúde 
434 Mabunda, Samuel Ministério da Saúde 
 151 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
435 Macamo, C. C. F Universidade Eduardo Mondlane 
436 Macamo, Celia Ministério da Saúde 
437 Macasse, Eugenia Ministério da Saúde 
438 Macete, Eusebio Ministério da Saúde 
439 Machado, Adelina 
da Conceicao 
Universidade Eduardo Mondlane 
440 Machado, Prista Universidade Pedagógica 
441 Macheca, Afonso 
D. 
Universidade Eduardo Mondlane 
442 Macheve, Berta CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
443 Machevo, Sonia CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
444 Machungo, 
Fernanda 
Ministério da Saúde 
445 Macia, Adriano Universidade Eduardo Mondlane 
446 Maciel, Sonia Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
447 Macome, Augusto 
C 
Ministério da Saúde 
448 Macome, Eulalia Ministério da Agricultura 
449 Macome, Feliza Ministério da Agricultura 
450 Macovela, Eulalia Hospital Central de Maputo 
451 Macucule, B. Ministério da Agricultura 
452 Macucule, 
Cremildo F 
Universidade Pedagógica 
453 Macucule, 
Domingos Augusto 
Universidade Eduardo Mondlane 
454 Macuiane, A. M. Ministério da Saúde 
455 Maculuve, Sonia 
Amos 
CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
456 Madede, Tavares Ministério da Saúde 
457 Madeira, Aspacia Universidade Pedagógica 
458 Madonela, Ana Elizabeth Glaser Pediatric AIDS 
459 Madrid, Lola CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
152 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
Manhiça 
460 Mafongoya, 
Paramu 
Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
461 Magaia, Alice Ministério da Saúde 
462 Magaia, Emilio Universidade Eduardo Mondlane 
463 Magalhes, 
Tarquinio Mateus 
Universidade Eduardo Mondlane 
464 Magid, Nurja A. Comunidade de Santo Egídio 
465 Magumisse, A. T Universidade Eduardo Mondlane 
466 Mahanjane, 
Estevao Stefane 
Instituto Nacional de Petrólio 
467 Mahomed, 
Mussagy 
Ministério da Saúde 
468 Mahumane, 
Bonifacio J 
Save Children 
469 Maiekere, Jacob Médicos Sem Fronteiras 
470 Maixenchs, Maria CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
471 Makanga, Michael Ministério da Saúde 
472 Malapende, Celsa 
Regina 
Ministério da Saúde 
473 Malauene, B. S IIP-Instituto de Investigação Pesqueira 
474 Maldonado, 
Fernando 
Médicos Sem Fronteiras 
475 Maleia, Manuel Ministério da Agricultura 
476 Malimane, Inacio FGH- Friends Global Health 
477 Malo, Sergio Universidade Eduardo Mondlane 
478 Manaca, Nelia 
Maria 
Ministério da Saúde 
479 Mandjate, S. CISM-Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
480 Mandlate, 
Comissario 
ISPG- Instituto Superior Politécnico de Gaza 
481 Mandlate, Flavio Ministério da Saúde 
482 Mandlaze, Arcildo INS- Instituto Nacional de Saúde 
 153 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
483 Mandlaze, Dercio Universidade Eduardo Mondlane 
484 Mandomando, 
Inacio 
CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
485 Manguele, J. Ministério da Agricultura 
486 Manhenje, Isabe Ministério da Saúde 
487 Manhica, Alberto 
Antonio 
IIAM-Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
488 Manhica, I. Ministério da Saúde 
489 Manhica, V. J Direcção Nacional de Geologia 
490 Manhique, Arao J INAM- Instituto Nacional de Meteorologia 
491 Manjate, Alice Universidade Eduardo Mondlane 
492 Manjate, Catia 
Luciana 
Universidade Eduardo Mondlane 
493 Manjate, M. Instituto Nacional de Gestão Calamidades 
494 Manjate, Rosa A. Ministério da Saúde 
495 Manjate, Rosa 
Marlene 
Ministério da Saúde 
496 Manjolo, Jose FGH- Friends Global Health 
497 Manuel, Alzira 
Munguambe 
Universidade Eduardo Mondlane 
498 Manuel, Beatriz A. 
F. 
Universidade Eduardo Mondlane 
499 Manuel, Rolanda Ministério da Saúde 
500 Manuel, Sandra Universidade Eduardo Mondlane 
501 Manzungu, Olivier 
Wingi 
Hospital Central da Beira 
502 Mapaco, Lourenco Ministério da Saúde 
503 Mapasse, 
Domingos 
Universidade Eduardo Mondlane 
504 Maphossa, 
Alexandre M. 
Universidade Eduardo Mondlane 
505 Maquia, Ivete Universidade Eduardo Mondlane 
506 Maria Fernanda ICAP- International Center for AIDS Care 
and Treatment Programs 
507 Mariano, Alda R. E Universidade Eduardo Mondlane 
154 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
508 Mariano, 
Esmeralda 
Universidade Eduardo Mondlane 
509 Mariano, Xavier Universidade Zambeze 
510 Marijon, Eloi ICOR- Instituto do Coração 
511 Mario Tauzene ISPG- Instituto Superior Politécnico de Gaza 
512 Mariote, David Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
513 Marques, Joao Gondwana Empreendimentos & 
Consultorias Lda 
514 Marranangumbe, 
A. S. 
Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
515 Marrufo, Tatiana Centro de Pesquisa Desenvolvimento 
Etnobotânico 
516 Marshall, Andrea Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
517 Martin, Sandrine Malaria Consortium 
518 Martinez, Pilar 
MartinezMinistério da Saúde 
519 Martinho, Carolino Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
520 Martins, C. M Universidade Eduardo Mondlane 
521 Martins, Emilia Universidade Eduardo Mondlane 
522 Martins, N. IIAM-Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
523 Masaninga, 
Freddie 
OMS- Oraganização Mundial da Saúde 
524 Massangaie, 
Marilia 
Ministério da Saúde 
525 Massawo, 
Leguesse 
Universidade Eduardo Mondlane 
526 Massinga, Ezio A Universidade Católica de Moçambique 
527 Massinga, Pedro H Universidade Eduardo Mondlane 
528 Massinga, Pedro, 
Jr 
Universidade Eduardo Mondlane 
529 Massuanganhe, 
Elidio A. 
Ministério da Saúde 
530 Matangue, Afonso ISPG- Instituto Superior Politécnico de Gaza 
 155 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
531 Mataveia, 
Gracinda. A. 
Universidade Eduardo Mondlane 
532 Matavele, Augusto Ministério da Saúde 
533 Matavele, Jose 
Maiane 
Universidade Eduardo Mondlane 
534 Mate, Inocencio Centro de Prevenção e controle de Doenças 
535 Mate, Rosta Universidade Eduardo Mondlane 
536 Matediana, 
Eduardo 
Hospital Central da Beira 
537 Matias, Lucilio 
Dos S. 
Universidade Eduardo Mondlane 
538 Matine, Obete F. Ministério dos Recursos Minerais 
539 Matola, Andre ISCTEM 
540 Matola, M. Universidade Eduardo Mondlane 
541 Matola, Rogerio Direcção Nacional de Geologia 
542 Matos, Carlos 
Antonio 
Ministério da Agricultura 
543 Matsinhe, G. Ministério da Saúde 
544 Matsinhe, Nelson 
P. 
Universidade Eduardo Mondlane 
545 Maueia, Cremildo Ministério da Saúde 
546 Maungate, S. Laboratório Nacional de Referência de 
Tubercolose e Lepra 
547 Mavale-Manuel, S. Ministério da Saúde 
548 Mavume, Alberto Universidade Eduardo Mondlane 
549 Mawere, 
Munyaradzi 
Universidade Pedagógica 
550 Maximiano, 
Nelson 
Ministério de Planificação e 
Desenvolvimento 
551 Maxlhuza, G. Ministério da Agricultura 
552 Mayor, Alfredo Ministério da Saúde 
553 Mazivila, 
Sarmento Junior 
Escola Secundária Josina Machel, Vilankulo 
554 Mboa, Catarina Elizabeth Glaser Pediatric AIDS 
555 Mbofana, Ministério da Saúde 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
156 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
Francisco 
556 McKinney, 
Catherine 
Centro de Prevenção e controle de Doenças 
557 Meggi, Bindiya Ministério da Saúde 
558 Melo, Armando Ministério da Saúde 
559 Melo, Josefa Universidade Eduardo Mondlane 
560 Mendis, Chandana Ministério da Saúde 
561 Menendez, Clara CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
562 Menete, M. Z. L. Universidade Eduardo Mondlane 
563 Meque, Ivete Universidade Católica de Moçambique 
564 Miambo, 
Raimundo F. 
Universidade Pedagógica 
565 Micaela, Arlete Universidade Eduardo Mondlane 
566 Micek, Mark A.; HAI- Health Alliance International 
567 Michel, Cathy Ministério da Saúde 
568 Mie, Alvim ICAP- International Center for AIDS Care 
and Treatment Programs 
569 Millard, P. S. Universidade Católica de Moçambique 
570 Mindu, Carolina CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
571 Mirembo, Jose C. 
Franque 
Universidade Eduardo Mondlane 
572 Mocumbi, Ana 
Olga 
Universidade Eduardo Mondlane 
573 Mocumbi, Sibone 
M. 
Hospital Central de Maputo 
574 Modcoicar, 
Prassad 
Universidade Eduardo Mondlane 
575 Moiana, Pedro Ministério da Agricultura 
576 Moiane, I. C. Universidade Eduardo Mondlane 
577 Moiane, Linda FGH- Friends Global Health 
578 Molfino, Lucas Médicos Sem Fronteiras 
579 Mondjana, A Universidade Eduardo Mondlane 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
 157 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
580 Mondlane, 
Catarina 
Hospital Central da Beira 
581 Mondlane, Jose Universidade Eduardo Mondlane 
582 Moniz, A Direcção Nacional de Geologia 
583 Monjane, Leonel Universidade Eduardo Mondlane 
584 Monteiro, Eliane Hospital Central de Maputo 
585 Monteiro, Gaby E. 
R. 
Universidade Eduardo Mondlane 
586 Monteiro, Jose Ministério da Agricultura 
587 Monteiro, Judite Ministério da Saúde 
588 Monteiro, Roberto Universidade Eduardo Mondlane 
589 Montoya, Pablo HAI- Health Alliance International 
590 Moon, Troy D FGH- Friends Global Health 
591 Morais, Luis FGH- Friends Global Health 
592 Moraleda, Cinta Ministério da Saúde 
593 Moreno, Verena Médicos Sem Fronteiras 
594 Mosse Lazaro, Ministério da Saúde 
595 Mosse, Carla das 
Dores 
Ministério da Saúde 
596 Motta, H. WWF- World Wide Fund for Nature 
597 Mualeque, D Instituto de Investigação Pesqueira 
598 Muanantatha, 
Marilia 
ISCTEM 
599 Muanantatha, 
Olegario 
Ministério da Saúde 
600 Muatinte, B. L Universidade Eduardo Mondlane 
601 Mucavele, 
Custodia 
Universidade Eduardo Mondlane 
602 Mucavele, Helio Centro de Investigação de Saúde da Manhiça 
603 Mudender, 
Florindo 
Ministério da Saúde 
604 Mugabe, Joao Universidade Eduardo Mondlane 
605 Muguande, O. Ministério da Saúde 
158 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
606 Muholove, Paulino Universidade Eduardo Mondlane 
607 Muhorro, S Universidade Eduardo Mondlane 
608 Muiambo, Abel Malaria Consortium 
609 Muiambo, 
Herminio 
Universidade Eduardo Mondlane 
610 Muianga, 
Argentina Felisbela 
INS- Instituto Nacional de Saúde 
611 Muianga, Custodio Universidade Eduardo Mondlane 
612 Muivane, Elonio 
A. 
Universidade Eduardo Mondlane 
613 Mulandane, F Centro de Biolotecnologia da UEM 
614 Mulhovo, Silva Universidade Pedagógica 
615 Muloliwa, Artur Direcção Provincial de Saúde de Nampula 
616 Mulowezi, A. Direcção Nacional de Geologia 
617 Muluana, 
Chadreque 
Instituto Nacional de Saúde 
618 Mungoi, M Universidade Eduardo Mondlane 
619 Munguambe, 
Alcides Moniz 
Instituto Nacional de Saúde 
620 Munguambe, 
Khatia 
Ministério da Saúde 
621 Munguambe, 
Missael 
Universidade de Lúrio 
622 Munhequete, 
Anselmo 
CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
623 Munisse, P. IIAM- Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
624 Munoz Gutierrez, 
Jose 
CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
625 Munoz, Jose Ministério da Saúde 
626 Muocha, I. Universidade Eduardo Mondlane 
627 Muocha, Ivone 
Martin 
Universidade Eduardo Mondlane 
628 Muoki, Penina N Instituto Internacional de Agricultura 
Tropical 
629 Murracama, Instituto de Investigação Agrária de 
 159 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
Miguel V. Moçambique 
630 Mussa, Abdul H Ministério da Saúde 
631 Mussa, Antonio International Training & Education HIV 
Center 
632 Mussa, F Médicos Sem Fronteiras 
633 Mussa, F. E. F Universidade Eduardo Mondlane 
634 Mussa, Manuel 
Aly 
Direcção Provincial de Saúde de Cabo 
Delgado 
635 Mutaquiha, C. Ministério da Saúde 
636 Mutemba, Rosalia Ministério da Saúde 
637 Mutimucuio, 
Inocente Vasco 
Universidade Eduardo Mondlane 
638 Mutombene, Rui 
Jorge 
Instituto de Investigação Pesqueira 
639 Mutondo, Joao E Universidade Eduardo Mondlane 
640 Muximpua, Odete Banco Mundial 
641 Nacarapa, Edy A Universidade Católica de Moçambique 
642 Naico, A. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
643 Naiene, Jeremias Ministério da Saúde 
644 Nala, Rassul Ministério da Saúde 
645 Naniche, Denise Ministério da Saúde 
646 Napua, Manuel Hospital Central da Beira 
647 Narciso, Inacio Ministério da Saúde648 Natha, Sultan 
Adamo 
Universidade Católica de Moçambique 
649 Naudin, J. Hospital Central de Maputo 
650 Ndatimana, Elisee FGH- Friends Global Health 
651 Ndima, Sozinho 
Daniel 
Malaria Consortium 
652 Ndunguru, 
Eduardo 
Direcção Provincial de Energia de Manica 
653 Negrete, Monica I TECH- International Training and 
Education Center for Health 
160 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
654 Nelson, Lisa Centro de Prevenção e controle de Doenças 
655 Nepomnyashchikh, 
Yury 
Universidade Eduardo Mondlane 
656 Neves, Luis Universidade Eduardo Mondlane 
657 Newman, Brent Universidade Eduardo Mondlane 
658 Nhabanga, Arnaldo CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
659 Nhabomba, 
Augusto J 
CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
660 Nhacolo, Ariel CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
661 Nhacupe, Noemia Universidade Eduardo Mondlane 
662 Nhalungo, Delino CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
663 Nhama, Abel CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
664 Nhamage, Idilson 
Antonio 
Universidade Eduardo Mondlane 
665 Nhambirre, O. Universidade Eduardo Mondlane 
666 Nhambirre, Sara 
Luisa 
Universidade Eduardo Mondlane 
667 Nhampossa, 
Tacilta 
CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
668 Nhamuave, Carlos 
Arlindo 
Ministério da Saúde 
669 Nhantumbo, 
Alfredo B. J. C. 
Universidade Eduardo Mondlane 
670 Nhantumbo, 
Aquino Albino 
Instituto Nacional de Saúde 
671 Nhantumbo, 
Leonardo 
Universidade Pedagógica 
672 Nharreluga, 
Bilardo 
Universidade Eduardo Mondlane 
673 Nhassico, D Universidade Eduardo Mondlane 
674 Nhavoto, Jose 
Antonio 
Universidade Eduardo Mondlane 
675 Njange, Fernando Direcção Nacional de Geologia 
 161 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
676 Nkunda, Lucien-
Pierre 
ISCTEM 
677 Noden, Bruce H. Universidade Católica de Moçambique 
678 Noorjehan, Abdul 
Majid 
Comunidade de Santo Egídio 
679 Noormahomed, 
Emilia Virginia 
Universidade Eduardo Mondlane 
680 Nordez, S. Instituto de Investigação Pesqueira 
681 Notico, Ermelinda Ministério da Saúde 
682 Ntumi, C. P Universidade Eduardo Mondlane 
683 Nunes, Elizabete Hospital Central de Maputo 
684 Nunziata, Enrico BCG Engn WUTIVI Consultores, Maputo 
685 O'Laughlin, 
Bridget 
IESE- Instituto de Estudos Sociais e 
Económicos 
686 Oliveira, Leila VISÃO MUNDIAL 
687 Oliveras, Elizabeth FHI 360 -Family Health International 
688 Olupona, Omo VISÃO MUNDIAL 
689 Omar, Isabel Ministério das Pescas 
690 Osman, Nafissa 
Bique 
Universidade Eduardo Mondlane 
691 Pacule, Hermes Centro de Estudos Ambientais Marinho e 
Costeiro 
692 Palalane, Jaime Universidade Eduardo Mondlane 
693 Panunzi, Isabella Médicos Sem Fronteiras 
694 Pastor, Lucia Ministério da Saúde 
695 Patel, Sam Ministério da Saúde 
696 Patricio, Domingos INAM- Instituto Nacional de Meteorologia 
697 Paturzo, Giovanna Comunidade de Santo Egídio 
698 Pedro, Alinia Jose Ministério da Saúde 
699 Pedro, Elpidia 
Narciso 
Ministério da Saúde 
700 Pedro, Joao 
Antonio 
IIAM- Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
701 Pedro, Olivia Universidade Eduardo Mondlane 
162 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
702 Pedro, Sansao A. Universidade Eduardo Mondlane 
703 Pereira, Caetano Universidade Eduardo Mondlane 
704 Pestilli, Sabrina SolidarMed 
705 Peter, Trevor F Clinton Health Access Initiative 
706 Pfeiffer, Karolin SolidarMed 
707 Pierce, Simon J. Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
708 Piketh, Stuart J Universidade Eduardo Mondlane 
709 Pinto, Gabriela Instituto Nacional de Saúde 
710 Pinto, Gabriela do 
Carmo 
Ministério da Saúde 
711 Pio, Alusio Ministério da Saúde 
712 Piotti, Bruno Ministério da Saúde 
713 Pires, Germano 
Manuel 
Ministério da Saúde 
714 Pitoro, Raul Ministério da Agricultura 
715 Pondja, A. Universidade Eduardo Mondlane 
716 Pontavida, Alfredo 
M 
Direcção Nacional de Geologia 
717 Porter, Laura E Centro de Prevenção e controle de Doenças 
718 Posse, Mariana Universidade Católica de Moçambique 
719 Prebble, Clare E. 
M. 
Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
720 Prieto, Angels Médicos Sem Fronteiras 
721 Prista, Antonio Universidade Pedagógica 
722 Prybylski, Dimitr Centro de Prevenção e controle de Doenças 
723 Pscheidt, Markus Universidade Católica de Moçambique 
724 Pugas, Marilia de 
Morais 
Ministério da Saúde 
725 Queface, Antonio 
J. 
Universidade Eduardo Mondlane 
726 Quelhas, Diana Ministério da Saúde 
727 Quevedo, Jorge I Clinton Health Access Initiative 
728 Quilambo, Universidade Eduardo Mondlane 
 163 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
Orlando. Antonio 
729 Quive, Inocencio 
M. 
Direcção Provincial de Saúde de Tete 
730 Rafael Manuel Universidade Eduardo Mondlane 
731 Rafael, Jose Universidade Eduardo Mondlane 
732 Raice, Rui T Universidade Eduardo Mondlane 
733 Raiva, I. INAM- Instituto Nacional de Meteorologia 
734 Raja, Mussa Universidade Eduardo Mondlane 
735 Ramiro, Isaias Ministério da Saúde 
736 Rand, John Ministério de Planificação e 
Desenvolvimento 
737 Raposo, Cristina Centro de Biolotecnologia da UEM 
738 Reis, Veronica Jhpiego- Johns Hopkins University 
739 Remane, Ivan A. 
D. 
Universidade Eduardo Mondlane 
740 Remartinez, Daniel Médicos Sem Fronteiras 
741 Ribeiro, Daniel Justiça Ambiental 
742 Ribeiro, Natasha S. Universidade Eduardo Mondlane 
743 Ricardo, Helena Ministério da Saúde 
744 Rickman, Joseph IRRI- International Rice Research Institute 
745 Roba, Assegid Aga Ministério da Saúde 
746 Roca, Anna Ministério da Saúde 
747 Rodrigues, Maria 
Alexandra 
Universidade Zambeze 
748 Rohner, Christoph 
A. 
Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
749 Rolanda Carme Universidade Eduardo Mondlane 
750 Roper, Cally Ministério da Saúde 
751 Roque, Sandra COWI Mozambique 
752 Rosado, J. Museu da História Natural 
753 Rose, Carol 
Dawson 
FGH- Friends Global Health 
754 Rosenberg, Caitlin Peace Corps 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
164 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
755 Rosse, D. Direcção Nacional de Geologia 
756 Ruperez, Maria Universidade Eduardo Mondlane 
757 Sabonete, Acacio Ministério da Saúde 
758 Sacarlal, Jahit CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
759 Sacoor, Charfudin CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
760 Salato, Jose FGH- Friends Global Health 
761 Salimo, Sara Universidade Eduardo Mondlane 
762 Salomao, Cristolde ICOR- Instituto do Coração 
763 Salome, Graca Universidade Eduardo Mondlane 
764 Salvador, Brasilino 
das Virtudes 
Universidade Eduardo Mondlane 
765 Salvador, Sergio F. Universidade de Lúrio 
766 Salvucci, Vincenzo Ministério de Planificação e 
Desenvolvimento 
767 Sammon, Elayn UNICEF 
768 Samuel Jose Ministério da Saúde 
769 Santos, I. F. C Universidade Eduardo Mondlane 
770 Santos, Iolanda Ministério da Saúde 
771 Santos, Ivan F. C Universidade Eduardo Mondlane 
772 Sanza, S Ministério da Saúde 
773 Sathane, Isabel I TECH- International Training and 
Education Center for Healt 
774 Saute, F Ministério da Saúde 
775 Savanto Matsimbe Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
776 Scardigli, Anna ICAP- International Center Aids Program 
777 Schwalbach, J. Hospital Central de Maputo 
778 Schwalbach, M. T. Hospital Central de Maputo 
779 Selvester, Kerry Médicos Sem Fronteiras 
780 Sema, Cynthia 
Baltazar 
INS- Instituto Nacional de Saúde 
 165 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
781 Senete, 
Constantino Tomas 
IIAM- Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
782 Seni, Amir Universidade Católica de Moçambique 
783 Sevene, Esperanca Universidade Eduardo Mondlane 
784 Shindiapin, Andrei Universidade Eduardo Mondlane 
785 Shodell, Daniel Centro de Biolotecnologia da UEM 
786 Sidat, Mohsin Universidade Eduardo Mondlane 
787Sidi, Daniel ICOR- Instituto do Coração 
788 Sidumo, Z. Comunidade de Santo Egídio 
789 Sigauque, Betuel CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
790 Silinto, B. INAM- Instituto Nacional de Meteorologia 
791 Silva, Paula ISCTEM 
792 Silva, Vando Universidade Eduardo Mondlane 
793 Silva-Matos, Carla Ministério da Saúde 
794 Silvio Pedro Universidade Pedagógica 
795 Simbe, Chalice 
Mage 
Ministério da Saúde 
796 Simbine, L Instituto de Investigação Pesqueira 
797 Simione, Felix Ministério de Planificação e 
Desenvolvimento 
798 Simon, Sandrine Médicos Sem Fronteiras 
799 Sitefane, Gilda 
Gondola 
International Center of Reprodutive Health 
800 Sitoe, Almeida A. Universidade Eduardo Mondlane 
801 Sitoe, Antonio CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
802 Sitoe, Baltazar 
Vasco 
Universidade Pedagógica 
803 Sitoe, C. IIAM- Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
804 Sitoe, Nadia E. Ministério da Saúde 
805 Sitoe, Sandra Raul Universidade Eduardo Mondlane 
806 Sitoe, Tania Ministério da Saúde 
166 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
807 Sitoi, Felicidade ISCTEM 
808 Soares, Benilde 
Dos Santos 
Ministério da Saúde 
809 Soares, Isabel 
Cristina 
Centro de Educação Sanitária 
810 Sofrimento Fenias IIAM- Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
811 Songane, Francisco 
F 
Ministério da Saúde 
812 Soto, Bartolomeu Ministério do Turismo 
813 Sousa, Cesar Universidade Eduardo Mondlane 
814 Sousa, Grosso Universidade Eduardo Mondlane 
815 Spaliveiro, M. PMA- Programa Mundial de Alimentação 
816 Stakteas, Sergio Ministério da Saúde 
817 Steidel, Konrad Universidade Católica de Moçambique 
818 Steinbruch, 
Franziska 
Centro de Biolotecnologia da UEM 
819 Streat, Elizabeth Ministério da Saúde 
820 Sultane, Thebora Ministério da Saúde 
821 Sululu, Celeste Ministério da Saúde 
822 Sumbana, Jose Universidade Eduardo Mondlane 
823 Taela, Atanasio Hospital Central de Maputo 
824 Taimo, Suzete Ministério dos Recursos Minerais 
825 Taju, Gulamo Universidade Eduardo Mondlane 
826 Tarazona, Jose V Ministério da Agricultura 
827 Taviani, Elisa Universidade Eduardo Mondlane 
828 Tchamo, Mario 
Eugenio 
Universidade Pedagógica 
829 Telfer, Barbara Médicos Sem Fronteiras 
830 Tembe, Carlota 
Mondlane 
Centro de Estudos de Democracia e 
Desenvolvimento 
831 Tezinde, Tito MCEL 
832 Thompson, 
Ricardo 
Ministério da Saúde 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
 167 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
833 Tiago, Armindo Universidade Eduardo Mondlane 
834 Timoteo, Gildo CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
835 Tique, Jose A FGH- Friends Global Health 
836 Tivana, Lucas 
Daniel 
Universidade Eduardo Mondlane 
837 Tivane, Catarina Universidade Eduardo Mondlane 
838 Tobaiwa, Ocean Clinton Health Access Initiative 
839 Tomas, Elsa V. E MDMP 
840 Tomas, Erzelia V. 
E. 
MOZDAN-Mozambican-Danish Rural 
Malaria Initiative 
841 Tomas, Manuel Universidade Eduardo Mondlane 
842 Torres, Jose 
Vallejo 
Ministério da Saúde 
843 Torrie de Carvalho, 
Irene Stuart 
Universidade Eduardo Mondlane 
844 Tostao, Emilio Universidade Eduardo Mondlane 
845 Tsandzana, Afonso Universidade Eduardo Mondlane 
846 Tumwikirize, I Direcção Nacional de Geologia 
847 Uaciquete, A. Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
848 Uaiene, Rafael Ministério da Agricultura 
849 Uetimane, Ernesto 
Junior 
Universidade Eduardo Mondlane 
850 Ussene, Esperanca Hospital Central de Maputo 
851 Usta, Momade Bay Universidade Eduardo Mondlane 
852 Vala, Anifa CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
853 Valles, Xavier Ministério da Saúde 
854 Valverde, Emilio FGH- Friends Global Health 
855 Van der Ven, 
Paulo H. 
Vale Mocambique, Moatize, Tete 
856 Vasconcelos, Lopo Universidade Eduardo Mondlane 
857 Vaz, Fernando ISCISA- Instituto Superior de Ciências de 
Saúde 
../../../AppData/Local/AppData/DNEA/Documents/2017/Guily/Dados%20da%20Tese/Trabalho%20de%2001%20de%20Outubro%20Lista%20de%20autores%20por%20intituições.xls#RANGE!#REF!
168 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
858 Vaz, Kemal Verde Azul Consult Lda, Maputo 
859 Vaz, Lara M. E FGH- Friends Global Health 
860 Vaz, Maria da Luz Jhpiego- Johns Hopkins Program for 
International Education in Gynecology and 
Obstetrics 
861 Vaz, Paula Ministério da Saúde 
862 Veldwisch, Gert 
Jan 
Instituto Internacional de Agricultura 
Tropical 
863 Vermund, Sten H Universidade Eduardo Mondlane 
864 Viegas, Sofia 
Omar 
Ministério da Saúde 
865 Vilanculos, 
Agostinho 
CRA- Conselho Regulação Abastecimento 
Água 
866 Vio, Ferruccio Health Alliance International 
867 Viola, Cristina N. 
A. 
Universidade Eduardo Mondlane 
868 Vitorino, Pio Hospital Central de Maputo 
869 Vojnov, Lara Clinton Health Access Initiative 
870 Vubil, Adolfo 
Salvador 
INS-Instituto Nacional de Saúde 
871 Vubil, Delfino CISM- Centro de Investigação de Saúde da 
Manhiça 
872 Walter, Jan Médicos Sem Fronteiras 
873 Wamba, Lucrecia 
Jose 
International Center of Reprodutive Health 
874 Wester, C. William FGH- Friends Global Health 
875 Wetzler, Erica VISÃO MUNDIAL 
876 Williams, Cerys SAL & Caldeira Advogados 
877 Williams, Jessica 
L. 
Marine Megafauna Assoc, Praia do Tofo 
878 Williams, Stuart FHI 360- Family Health International 
879 Wilson, H. R. Universidade Católica de Moçambique 
880 Xerinda, Leonardo Vale Mocambique, Moatize, Tete 
881 Yacoub, Magdi H. ICOR- Instituto do Coração 
882 Young, Peter W. Ministério da Saúde 
 169 
 
Nº Nome 
pesquisador 
Filiação 
883 Zacarias, Anabela. 
M 
IIAM- Instituto de Investigação Agrária de 
Moçambique 
884 Zacarias, Daniel A Universidade Eduardo Mondlane 
885 Zacarias, L. IIP- Instituto de Investigação Pesqueira 
886 Zacarias, M. Ministério da Agricultura 
887 Zacarias, Orlando 
P 
Universidade Eduardo Mondlane 
888 Zandamela, E. B. Ministério da Saúde 
889 Zango, Arlinda Universidade Católica de Moçambique 
890 Zavale, Olimpio Ministério da Saúde 
891 Zilversmit, Leah Centro de Prevenção e controle de Doenças 
892 Zimba, Ines Comunidade de Santo Egídio 
893 Zimba, Tomas 
Francisco 
Ministério da Saúde 
894 Zindoga, Pereira INS- Instituto Nacional de Saúde 
895 Zita, Cecilia 
Justino 
Ministério da Saúde 
896 Zucula, J. INAM- Instituto Nacional de Meteorologia 
 
 
170 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 171 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APÊNDICE B – Relação de periódicos e locais de publicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
172 
 
Nº 
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A
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E
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1 
Acta 
Chiropterologica 
Polónia Biologia 
1 
Subscrição 
Museum & Inst Zoology 
Acad Sciences 
2 
Acta Obstetricia Et 
Gynecologica 
Scandinavica 
Dinamarca Saúde 
2 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
3 
Acta Oecologica-
International Journal 
of Ecology 
França Pesca 
1 
Acesso 
Aberto 
Elsevier 
4 Acta Tropica Holanda Saúde 7 Subscrição Elsevier Science Bv 
5 
Acta Veterinaria 
Scandinavica 
Dinamarca Veterinária 
1 
Subscrição Springer 
6 Acta Zoologica 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
7 África Spectrum Alemanha Educação 
1 Acesso 
Aberto 
Giga Inst Áfrican Affairs 
8 Áfrican Affairs Inglaterra 
Antropolog
ia 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
9 Áfrican Entomology África do Sul Biologia 
3 
Subscrição 
Entomological Soc 
Southern África 
10 Áfrican Invertebrates África do Sul Biologia 
2 Acesso 
Aberto 
Council Natal Museum 
11 
Áfrican Journal of 
AgriculturalResearch 
Nigéria Agricultura 
1 
Subscrição Academic Journals 
12 
Áfrican Journal of 
Biotechnology 
Nigéria Biologia 
3 
Subscrição Academic Journals 
13 
Áfrican Journal of 
Business 
Management 
Nigéria 
Administra
ção 
1 
Subscrição Academic Journals 
14 
Áfrican Journal of 
Ecology 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
2 
Subscrição 
Wiley-Blackwell 
Publishing 
15 
Áfrican Journal of 
Marine Science 
África do Sul Biologia 
7 
Subscrição 
Natl Inquiry Services 
Centre Pty Ltd 
16 Agr Econ-Blackwell 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
2 
Subscrição Wiley On Line Library 
17 Agribusiness 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
18 
Agricultural 
Economics 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
2 
Subscrição 
Wiley-Blackwell 
Publishing Inc 
19 Agronomy Journal Estados Agricultura 4 Subscrição Amer Soc Agronomy 
 173 
 
Nº 
P
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ri
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L
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E
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Unidos da 
América 
20 Aids 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
10 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
21 Aids And Behavior 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
7 
Subscrição 
Springer/Plenum 
Publishers 
23 
Aids Care-
Psychological and 
Socio-Medical 
Aspects of Aids/Hiv 
Inglaterra Saúde 
3 
Subscrição Routledge Journals 
22 
Aids Patient Care 
and Stds 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Mary Ann Liebert Inc 
24 
Ajar-Áfrican Journal 
of Aids Research 
África do Sul Saúde 
6 
Subscrição 
Natl Inquiry Services 
Centre Pty Ltd 
25 
Alcohol And 
Alcoholism 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
26 Allergy 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição Wiley 
27 
American 
Anthropologist 
Estados 
Unidos da 
América 
Antropolog
ia 
1 
Subscrição Wiley On Line Library 
28 
American Heart 
Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Mosby-Elsevier 
29 
American Journal of 
Agricultural 
Economics 
Inglaterra Agricultura 
1 
Subscrição Oxford Academic 
30 
American Journal of 
Clinical Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
4 
Subscrição 
Amer Soc Clinical 
Nutrition 
31 
American Journal of 
Clinical Pathology 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
1 
Subscrição 
Amer Soc Clinical 
Pathology 
32 
American Journal of 
Epidemiology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Oxford Academic 
33 
American Journal of 
Human Biology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição 
Wiley-Liss, Div John 
Wiley & Sons Inc 
34 
American Journal of 
Preventive Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Inc 
174 
 
Nº 
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35 
American Journal of 
Tropical Medicine 
and Hygiene 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
31 
Subscrição 
Amer Soc Trop Med & 
Hygiene 
36 
Anatomia Histologia 
Embryologia-Journal 
of Veterinary 
Medicine Series C 
Alemanha Veterinária 
1 
Subscrição Blackwell Verlag Gmbh 
37 Anesthesiology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
38 
Animal Feed Science 
and Technology 
Holanda Veterinária 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
39 
Annals Of Applied 
Biology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Informa Healthcare 
40 
Annals of Human 
Biology 
Inglaterra Saúde 
3 
Subscrição Informa Healthcare 
41 
Annals of Tropical 
Medicine and 
Parasitology 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Maney Publishing 
42 
Annals of Tropical 
Paediatrics 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
43 Anticancer Research Grécia Saúde 
3 
Subscrição 
Int Inst Anticancer 
Research 
44 
Antimicrobial Agents 
And Chemotherapy 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição Amer Soc Microbiology 
45 Applied Clay Science Holanda Biologia 1 Subscrição Elsevier Science Bv 
47 Applied Economics Inglaterra Economia 1 Subscrição Routledge Journals 
46 Applied Geography Inglaterra Geografia 
1 
Subscrição 
Elsevier Sci Ltd, The 
Boulevard 
48 
Aquacultural 
Engineering 
Inglaterra 
Aquacultur
a 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
49 Aquaculture Holanda 
Aquacultur
a 
2 
Subscrição Elsevier Science Bv 
50 
Aquaculture 
Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Aquacultur
a 
1 
Subscrição Wiley On Line Library 
51 Aquatic Botany Holanda Biologia 3 Subscrição Elsevier Science Bv 
52 
Aquatic 
Conservation-Marine 
and Freshwater 
Ecosystems 
Inglaterra 
Aquacultur
a 
3 
Subscrição Wiley-Blackwell 
 175 
 
Nº 
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53 Arch Dis Child Inglaterra Saúde 1 Subscrição Bmj Publishing Group 
54 Archives de Pediatrie França Saúde 
1 
Subscrição 
Elsevier France-Editions 
Scientifiques Medicales 
Elsevier 
55 
Archives of 
Cardiovascular 
Diseases 
Itália Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Masson 
57 
Archives of Internal 
Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Amer Medical Assoc 
58 Archives of Virology Austrália Saúde 1 Subscrição Springer Wien 
59 
Arquivo Brasileiro 
De Medicina 
Veterinaria E 
Zootecnia 
Brasil Veterinária 
3 
Acesso 
Aberto 
Arquivo Brasileiro 
Medicina Veterinaria 
Zootecnia, 
56 
Asian-Australasian 
Journal of Animal 
Sciences 
Coreia do Sul Biologia 
1 
Acesso 
Aberto 
Asian-Australasian Assoc 
Animal Production Soc 
60 
Atmospheric 
Environment 
Inglaterra Biologia 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
61 
Azania-
Archaeological 
Research in África 
Inglaterra 
Antropolog
ia 
1 
Subscrição Não Identificado 
62 
Biodiversity and 
Conservation 
Holanda Ecologia 
2 
Subscrição Springer 
63 
Biological 
Conservation 
Inglaterra Biologia 
2 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
64 Biological Control 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição 
Academic Press Inc 
Elsevier Science 
65 Biology Letters Inglaterra Biologia 1 Subscrição Royal Soc 
66 
Biomass & 
Bioenergy 
Inglaterra Biologia 
2 
Subscrição Não Identificado 
67 
Biomed Research 
International 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Acesso 
Aberto 
Hindawi Publishing 
Corporation 
68 Biomedica Colombia Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Inst Nacional Salud 
69 Biometrical Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
70 
Bioorganic & 
Medicinal Chemistry 
Inglaterra Saúde 
4 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
176 
 
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71 
Bioresource 
Technology 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
72 
Bjog-An 
International Journal 
of Obstetrics and 
Gynaecology 
Inglaterra Saúde 
3 
Subscrição Blackwell Publishing 
73 Blood 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Amer Soc Hematology 
74 
Blood Pressure 
Monitoring 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Não Identificado 
75 
Bmc Complementary 
and Alternative 
Medicine 
Inglaterra Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
76 
Bmc 
Gastroenterology 
Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
77 Bmc Genomics Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
78 
Bmc Health Services 
Research 
Inglaterra Saúde 
7 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
79 Bmc Immunology Inglaterra Saúde2 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
80 
Bmc Infectious 
Diseases 
Inglaterra Saúde 
8 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
81 
Bmc International 
Health and Human 
Rights 
Inglaterra Saúde 
3 
Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
82 
Bmc Medical 
Education 
Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
83 Bmc Medical Ethics Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
86 Bmc Medicine Inglaterra Saúde 
3 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
84 Bmc Microbiology Inglaterra Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
85 
Bmc Pregnancy And 
Childbirth 
Inglaterra Saúde 
7 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
87 Bmc Psychiatry Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
88 Bmc Public Health Inglaterra Saúde 
17 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
89 
Bmc Veterinary 
Research 
Inglaterra Veterinária 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
90 Bmj Open Inglaterra Saúde 
4 Acesso 
Aberto 
Bmj Publishing Group 
 177 
 
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91 Bosque Chile Ecologia 1 Subscrição Univ Austral Chile 
92 
Boundary Value 
Problems 
Suíça 
Computaçã
o 
1 Acesso 
Aberto 
Springer International 
Publishing Ag 
93 
Brazilian Journal of 
Infectious Diseases 
Brasil Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Contexto 
94 
Brazilian Journal of 
Medical and 
Biological Research 
Brasil Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Assoc Bras Divulg 
Científica 
96 
British Journal of 
Haematology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
95 
British Journal of 
Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
97 
British Medical 
Journal 
Inglaterra Nutrição 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
98 
British Poultry 
Science 
Inglaterra Agricultura 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
99 
Bulletin of The 
European 
Association of Fish 
Pathologists 
Suécia 
Aquacultur
a 
1 
Subscrição Eafp Council 
100 
Bulletin of The 
World Health 
Organization 
Suíça Saúde 
1 
Subscrição 
World Health 
Organization 
101 
Cadernos De Saude 
Pública 
Brasil Saúde 
3 Acesso 
Aberto 
Cadernos Saude Publica 
102 
Canadian Journal of 
Public Health-Revue 
Canadienne De Sante 
Publique 
Canada Saúde 
1 
Subscrição 
Canadian Public Health 
Assoc 
103 
Cancer 
Epidemiology 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Elsevier 
104 
Cancer 
Epidemiology 
Biomarkers & 
Prevention 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Amer Assoc Cancer 
Research 
105 
Cardiology In The 
Young 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição 
Greenwich Medical 
Media Ltd 
106 
Cardiovascular 
Journal of África 
África do Sul Saúde 
4 
Subscrição 
Clinics Cardive Publ Pty 
Ltd 
107 Catena Holanda Saúde 2 Subscrição Elsevier Science Bv 
108 Cereal Chemistry 
Estados 
Unidos da 
América 
Química 
2 
Subscrição 
Amer Assoc Cereal 
Chemists 
178 
 
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109 Cerne Brasil Agricultura 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Federal Lavras-Ufla 
110 Chemoecology Suíça Ecologia 1 Subscrição Springer Basel Ag 
111 Chemosphere Inglaterra Química 1 Subscrição Elsevier 
112 
Child Abuse & 
Neglect 
Inglaterra Psicologia 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
113 
Children and Youth 
Services Review 
Inglaterra Educação 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
114 
Ciencia e 
Agrotecnologia 
Brasil Agricultura 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Federal Lavras-Ufla 
115 Ciencia Rural Brasil Agricultura 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Federal Santa Maria 
123 Circulation 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
124 Cities Inglaterra Urbanismo 1 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
125 
Climate and 
Development 
Inglaterra Geografia 
2 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
126 Climate Research Alemanha Geografia 1 Subscrição Inter-Research 
127 
Clinical and 
Diagnostic 
Laboratory 
Immunology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Amer Soc Microbiology 
128 
Clinical and Vaccine 
Immunology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Amer Soc Microbiology 
129 
Clinical Autonomic 
Research 
Alemanha Saúde 
1 
Subscrição 
Dr Dietrich Steinkopff 
Verlag 
130 
Clinical Infectious 
Diseases 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
13 
Subscrição Oxford Univ Press Inc 
131 
Clinical 
Microbiology and 
Infection 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
132 
Clinical Neurology 
And Neurosurgery 
Holanda Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Science Bv 
133 
Clinical 
Pharmacology & 
Therapeutics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Wiley On Line Library 
134 
Clinical Research In 
Cardiology 
Alemanha Saúde 
1 
Subscrição Springer Heidelberg 
135 
Comparative 
Education Review 
Estados 
Unidos da 
Educação 
1 
Subscrição Univ Chicago Press 
 179 
 
Nº 
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América 
136 
Comparative 
Immunology 
Microbiology and 
Infectious Diseases 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
137 
Comparative 
Parasitology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Helminthological Soc 
Washington 
138 
Comparative 
Political Studies 
Estados 
Unidos da 
América 
Política 
1 
Subscrição Sage Publications Inc 
139 
Compare-A Journal 
of Comparative And 
International 
Education 
Inglaterra Educação 
1 
Subscrição Routledge Journals 
140 
Computers & 
Chemical 
Engineering 
Inglaterra 
Computaçã
o 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
141 
Conservation 
Biology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
142 Conservation Letters 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
143 
Construction And 
Building Materials 
Inglaterra Engenharia 
2 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
144 Contraception 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Science Inc 
146 Crop Protection Inglaterra Agricultura 4 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
145 Crop Science 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Crop Science Soc Amer 
147 Crustaceana Holanda Pesca 3 Subscrição Brill Academic Publishers 
148 
Culture Health & 
Sexuality 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Routledge Journals 
149 
Current Hiv/Aids 
Reports 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
3 
Subscrição Springer 
150 
Czech Journal of 
Food Sciences 
República 
Checa 
Nutrição 
1 Acesso 
Aberto 
Inst Agricultural Food 
Information 
151 
Deep-Sea Research 
Part Ii-Topical 
Studies in 
Inglaterra Geografia 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
180 
 
Nº 
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Oceanography 
152 Demography 
Estados 
Unidos da 
América 
Geografia 
1 
Subscrição Springer 
153 
Development and 
Change 
Estados 
Unidos da 
América 
Economia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
154 
Development 
Southern África 
Inglaterra Economia 
2 
Subscrição Routledge Journals 
155 
Diabetes & 
Metabolism 
França Saúde 
1 
Subscrição Masson Editeur 
156 Diabetic Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
157 Diabetologia 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
158 Diagnosis Alemanha Saúde 1 Subscrição Não Identificado159 Diogenes Inglaterra Filosofia 1 Subscrição Sage Publication 
160 
Disability and 
Rehabilitation 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
161 Disasters Inglaterra Ambiente 1 Subscrição Blackwell Publishing 
162 
Discovery and 
Innovation 
Quenia 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição 
Academy Science 
Publishers 
163 Distance Education Inglaterra Educação 1 Subscrição Routledge Journals 
164 
Drug and Alcohol 
Dependence 
Irlanda Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Ireland Ltd 
165 Drug Safety Nova Zelândia Saúde 1 Subscrição Adis Int Ltd 
166 Drugs of Today Espanha Saúde 1 Subscrição Prous Science 
167 Drying Technology 
Estados 
Unidos da 
América 
Engenharia 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
168 
Earth Planets and 
Space 
Estados 
Unidos da 
América 
Geografia 
1 
Subscrição Terra Scientific Publ Co 
169 
Ecological 
Economics 
Holanda Ecologia 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
170 Ecological Indicators Holanda Ecologia 1 Subscrição Elsevier Science Bv 
171 
Ecology and 
Evolution 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
1 
Acesso 
Aberto 
Wiley-Blackwell 
 181 
 
Nº 
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172 Ecology and Society Canada Ecologia 
1 Acesso 
Aberto 
Resilience Alliance, 
Acadia Univ 
173 
Ecology of Food and 
Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
2 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
174 
Economic 
Development and 
Cultural Change 
Estados 
Unidos da 
América 
Economia 
1 
Subscrição Univ Chicago Press 
175 Ecosystem Services Holanda Ecologia 1 Subscrição Elsevier 
176 Ecotoxicology Holanda Saúde 3 Subscrição Springer 
177 
Ecquid Novi-Áfrican 
Journalism Studies 
Inglaterra Jornalismo 
1 
Subscrição Routledge Journals 
178 Ecumenical Review Suíça Religião 1 Subscrição World Council Churches 
179 Education as Change Inglaterra Educação 1 Subscrição Taylor & Francis Ltd 
180 
Electric Power 
Systems Research 
Suíça Engenharia 
1 
Subscrição Elsevier Science Sa 
181 
Electronic Journal of 
Differential 
Equations 
Canada Engenharia 
1 
Acesso 
Aberto 
Texas State Univ 
182 
Electronic 
Proceedings in 
Theoretical 
Computer Science 
Austrália 
Computaçã
o 
1 
Subscrição Open Publ Assoc 
183 
Emerging Infectious 
Diseases 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Centers Disease Control 
184 
Endangered Species 
Research 
Alemanha 
Multidiscip
linar 
1 Acesso 
Aberto 
Inter-Research 
185 Energies Suíça Engenharia 
1 Acesso 
Aberto 
Mdpi Ag 
186 Energy & Fuels 
Estados 
Unidos da 
América 
Engenharia 
2 
Subscrição Amer Chemical Soc 
187 Energy Economics Holanda Economia 1 Subscrição Elsevier Science Bv 
188 Energy Policy Inglaterra Engenharia 3 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
189 
Environment and 
Development 
Economics 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press, 
190 
Environment and 
Planning A 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Sage Jornals 
191 
Environment 
International 
Inglaterra Ecologia 
2 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
182 
 
Nº 
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192 
Environmental & 
Resource Economics 
Estados 
Unidos da 
América 
Economia 
1 
Subscrição Springer 
193 
Environmental 
Biology of Fishes 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Kluwer Academic Publ 
194 
Environmental 
Conservation 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
195 
Environmental 
Engineering and 
Management Journal 
Roménia Ecologia 
1 
Subscrição 
Gh Asachi Technical 
Univ Iasi 
196 
Environmental 
Modeling & 
Assessment 
Holanda Ecologia 
1 
Subscrição Baltzer Sci Publ 
197 
Environmental 
Modelling & 
Software 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
198 
Environmental 
Monitoring and 
Assessment 
Holanda Ecologia 
1 
Subscrição Springer 
199 
Environmental 
Science & Policy 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Elsevier 
200 
Environmental 
Science and Pollution 
Research 
Alemanha Ecologia 
2 
Subscrição Springer Heidelberg 
201 
Epidemiology And 
Infection 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
202 
Estuarine Coastal and 
Shelf Science 
Inglaterra Pesca 
7 
Subscrição 
Academic Press Ltd- 
Elsevier Science Ltd 
203 Ethnicity & Disease 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Int Soc Hypertension 
Blacks-Ishib 
204 Euphytica Holanda Agricultura 4 Subscrição Springer 
205 
European Heart 
Journal-
Cardiovascular 
Imaging 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
206 
European Journal of 
Applied Mathematics 
Estados 
Unidos da 
América 
Engenharia 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
207 
European Journal of 
Cancer 
Inglaterra Saúde 
3 Acesso 
Aberto 
Elsevier 
208 European Journal of Estados Saúde 1 Acesso Elsevier 
 183 
 
Nº 
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Cancer Prevention Unidos da 
América 
Aberto 
209 
European Journal of 
Clinical 
Pharmacology 
Alemanha Saúde 
1 
Subscrição Springer Heidelberg 
210 
European Journal of 
Heart Failure 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
211 
European Journal of 
Medicinal Chemistry 
França Saúde 
1 
Subscrição 
Elsevier France-Editions 
Scientifiques Medicales 
Elsevier 
212 
European Journal of 
Mineralogy 
Alemanha Mineração 
1 
Subscrição Geoscience World 
213 
European Journal of 
Operational Research 
Holanda Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
214 
European Journal of 
Pediatrics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
215 
European Journal of 
Wildlife Research 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
1 
Subscrição Geoscience World 
216 
European 
Respiratory Journal 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição 
European Respiratory Soc 
Journals Ltd 
219 
European Spine 
Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
220 
Evaluation and 
Program Planning 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
2 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
221 
Experimental 
Agriculture 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
4 
Subscrição Cambridge Univ Press 
222 
Experimental and 
Applied Acarology 
Holanda Biologia 
1 
Subscrição Springer 
223 
Experimental 
Parasitology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição 
Academic Press Inc 
Elsevier Science 
217 
Expert Review of 
Vaccines 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição 
Expert Reviews, Unitec 
House 
218 Feminist Economics Inglaterra Economia 1 Subscrição Routledge Journals 
224 
Fems Immunology 
and Medical 
Microbiology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Blackwell Publishing 
225 
Fems Microbiology 
Ecology 
Inglaterra Biologia 
2 
Subscrição Blackwell Publishing 
226 Field Crops Research Holanda Agricultura 3 Subscrição Elsevier Science Bv 
184 
 
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227 Fisheries Research Holanda Pesca 3 Subscrição Elsevier Science Bv 
228 
Food and 
Bioproducts 
Processing 
Inglaterra Engenharia 
1 
Subscrição Inst Chemical Engineers 
229 
Food and Chemical 
Toxicology 
Inglaterra Nutrição 
2 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
230 
Food and Nutrition 
Bulletin 
EstadosUnidos da 
América 
Nutrição 
5 
Subscrição Sage Publications Inc 
231 Food Chemistry Inglaterra Nutrição 4 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
232 Food Policy Inglaterra Nutrição 1 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
233 
Food Research 
International 
Holanda Nutrição 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
234 Food Security 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
1 
Subscrição Springer 
235 
Forensic Science 
International 
Irlanda Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ireland Ltd 
236 
Forest Ecology and 
Management 
Holanda Agricultura 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
237 Forestry Inglaterra Agricultura 1 Subscrição Oxford Univ Press 
238 Forests Suíça Agricultura 
3 Acesso 
Aberto 
Mdpi Ag 
239 
Fresenius 
Environmental 
Bulletin 
Alemanha Agricultura 
1 
Subscrição 
Parlar Scientific 
Publications (P S P) 
240 
Frontiers In 
Microbiology 
Suíça Biologia 
1 Acesso 
Aberto 
Frontiers Research 
Foundation 
241 Fuel Inglaterra Química 1 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
242 Future Microbiology Inglaterra Biologia 1 Subscrição Future Medicine Ltd 
243 Futures Inglaterra Economia 1 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
244 Gaceta Sanitaria 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Elsevier 
245 Genetika-Belgrade Sérvia Agricultura 
1 Acesso 
Aberto 
Serbian Genetics Soc 
246 
Genome Biology and 
Evolution 
Inglaterra Biologia 
1 Acesso 
Aberto 
Oxford Univ Press 
247 Geoderma Holanda Agricultura 3 Subscrição Elsevier Science Bv 
248 Geomorphology Holanda Geologia 1 Subscrição Elsevier Science Bv 
 185 
 
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249 
Geophysical 
Prospecting 
Inglaterra Geologia 
1 
Subscrição Blackwell Science Ltd 
250 
Geophysical 
Research Letters 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Amer Geophysical Union 
251 Geospatial Health Itália Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Univ Naples Federico Ii 
252 
Global 
Environmental 
Change-Human and 
Policy Dimensions 
Inglaterra Ecologia 
2 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
253 Global Health Action Suécia Saúde 
7 Acesso 
Aberto 
Co-Action Publishing 
254 
Global Health-
Science and Practice 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Acesso 
Aberto 
Us Nat Lib Of Med 
255 Global Public Health Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
256 
Globalization and 
Health 
Inglaterra Saúde 
3 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
257 Gondwana Research Holanda 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
258 Health & Place Inglaterra Saúde 1 Subscrição Elsevier 
259 
Health Care for 
Women International 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
260 
Health Education 
Research 
Inglaterra Educação 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
261 
Health Policy and 
Planning 
Inglaterra Saúde 
6 
Subscrição Oxford Journal 
262 
Health Promotion 
International 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
263 Heart Inglaterra Saúde 3 Subscrição Bmj Publishing Group 
264 Heredity Inglaterra Ecologia 2 Subscrição Nature Publishing Group 
265 
Higher Education 
Research & 
Development 
Inglaterra Educação 
1 
Subscrição Routledge Journals 
266 
Hispanic Research 
Journal-Iberian and 
Latin American 
Studies 
Inglaterra Política 
1 
Subscrição Springer 
268 Hiv Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição Wiley-Blackwell 
186 
 
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269 
Horticultura 
Brasileira 
Brasil Agricultura 
1 Acesso 
Aberto 
Assoc Brasileira 
Horticultura 
270 Human Biology 
Estados 
Unidos da 
América 
Antropolog
ia 
2 
Subscrição Wayne State Univ Press 
271 Human Genetics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
272 Human Immunology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Inc 
267 
Human Molecular 
Genetics 
Inglaterra Biologia 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
273 Human Organization 
Estados 
Unidos da 
América 
Antropolog
ia 
1 
Subscrição 
Soc Applied 
Anthropology 
274 Human Pathology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição 
W B Saunders Co-
Elsevier Inc 
275 
Human Resources 
For Health 
Inglaterra Saúde 
15 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
276 Hydrobiologia Holanda 
Aquacultur
a 
4 
Subscrição Springer 
277 
Hydrogeology 
Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Springer 
278 
Hydrology and Earth 
System Sciences 
Alemanha 
Multidiscip
linar 
3 Acesso 
Aberto 
Copernicus Gesellschaft 
Mbh 
279 Hydrometallurgy Holanda Engenharia 1 Subscrição Elsevier Science Bv 
280 Hypertension 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
281 Iawa Journal Holanda Agricultura 
1 
Subscrição 
Int Assoc Wood 
Anatomists 
282 
Ids Bulletin-Institute 
of Development 
Studies 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
283 
Ieee Transactions on 
Geoscience and 
Remote Sensing 
Estados 
Unidos da 
América 
Engenharia 
1 
Subscrição 
Ieee-Inst Electrical 
Electronics Engineers Inc 
284 Immunobiology Alemanha Saúde 1 Subscrição Elsevier Gmbh 
285 
Impact Assessment 
and Project Appraisal 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Routledge Journals 
286 
Implementation 
Science 
Inglaterra Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
 187 
 
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287 
Infection and 
Immunity 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
5 
Subscrição Amer Soc Microbiology 
288 
Infection Genetics 
And Evolution 
Holanda Saúde 
3 
Subscrição Elsevier Science Bv 
289 
Information 
Technology for 
Development 
Inglaterra 
Ciências de 
Informação 
1 
Subscrição Routledge Journals 
290 
International 
Biodeterioration & 
Biodegradation 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição 
Elsevier Sci Ltd, The 
Boulevard 
291 
International Family 
Planning 
Perspectives 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Alan Guttmacher Inst 
292 
International Food 
and Agribusiness 
Management Review 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Acesso 
Aberto 
Int Food & Agribusiness 
Management Review 
293 
International Forestry 
Review 
Inglaterra Agricultura 
5 
Subscrição 
Commonwealth Forestry 
Assoc 
294 International Health Inglaterra Saúde 4 Subscrição Oxford Univ Press 
295 
International Journal 
for Educational 
Integrity 
Alemanha Educação 
1 
Acesso 
Aberto 
Não Identificado 
296 
International Journal 
of Acarology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
297 
International Journal 
of Biological 
Sciences 
Austrália Saúde 
1 
Subscrição Oxford Journal 
298 
International Journal 
of Cancer 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Oxford Journal 
299 
International Journal 
of Cardiology 
Irlanda Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Ireland Ltd 
300 
International Journal 
of Cardiovascular 
Imaging 
Holanda Saúde 
2 
Subscrição Springer 
301 
International Journal 
of Climatology 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição 
Wiley-Blackwell 
Publishing 
302 
International Journal 
of Conflict And 
Violence 
Alemanha Política 
1 
Acesso 
Aberto 
Nst Interdisciplinary Res, 
Bielefeld Univ, 
303 
International Journal 
of Dermatology 
Estados 
Unidos da 
Saúde 
1 
Subscrição Wiley 
188 
 
Nº 
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América 
304 
International Journal 
of Educational 
Development 
Inglaterra Educação 
2 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
308 
International Journal 
of Environmental 
Research and Public 
Health 
Suíça Ecologia 
2 
Acesso 
Aberto 
Mdpi 
309 
International Journal 
of Epidemiology 
Inglaterra Saúde 
3 
Subscrição Oxford Univ Press 
310 
International Journal 
of Food Science and 
Technology 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
3 
Subscrição Wiley-Blackwell 
311 
International Journal 
of Food Sciences and 
Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
312 
International Journal 
of Gynecology & 
Obstetrics 
Irlanda Saúde 
10 
Subscrição Elsevier Ireland Ltd 
313 
International Journal 
of Health 
Geographics 
Inglaterra Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
314 
International Journal 
of Health Planning 
and Management 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Wiley 
315 
International Journal 
of Health Policy and 
Management-Ijhpm 
Irã Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Wiley Publishing 
316 
International Journal 
of Health Services 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Baywood Publ Co Inc 
317 
International Journal 
of Infectious 
Diseases 
Inglaterra Saúde 
2 
Acesso 
Aberto 
Elsevier Sci Ltd 
318 
International Journal 
of Medical 
Microbiology 
Holanda Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Gmbh 
319 
International Journal 
of Obesity 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Pub Med Journals 
320 
International Journal 
of Occupational and 
Environmental 
Health 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Maney Publishing 
321 
International Journal 
of Pest Management 
Inglaterra Biologia 
2 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
 189 
 
Nº 
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322 
International Journal 
of Psychology 
Estados 
Unidos da 
América 
Psicologia 
1 
Subscrição Psychology Press 
323 
International Journal 
of Remote Sensing 
Inglaterra Engenharia 
2 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
324 
International Journal 
of Science And 
Mathematics 
Education 
Holanda Educação 
1 
Subscrição Springer 
325 
International Journal 
of Sexual Health 
Inglaterra Psicologia 
2 
Subscrição Routledge Journals 
326 
International Journal 
of Std & Aids 
Inglaterra Saúde 
7 
Subscrição Sage Publications Ltd 
327 
International Journal 
of Tuberculosis and 
Lung Disease 
França Saúde 
3 
Subscrição 
Int Union Against 
Tuberculosis Lung 
Disease 
328 
International Journal 
of Water Resources 
Development 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Routledge Journals 
329 
International 
Marketing Review 
Inglaterra Economia 
1 
Subscrição 
Emerald Group 
Publishing Ltd 
305 
International 
Ophthalmology 
Holanda Saúde 
1 
Subscrição Springer 
306 
Invertebrate 
Reproduction & 
Development 
Israel Pesca 
1 
Subscrição 
Int Science 
Services/Balaban 
Publishers 
307 
Islam And Christian-
Muslim Relations 
Inglaterra Religião 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
330 Islamic África Egipto Religião 1 Subscrição Islamic Community 
331 
Jaids-Journal of 
Acquired Immune 
Deficiency 
Syndromes 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
33 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
332 
Janac-Journal of The 
Association of 
Nurses in Aids Care 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Inc 
333 
Jmir Mhealth and 
Uhealth 
Canada Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Jmir Publications 
334 
Jmir Research 
Protocols 
Canada Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Jmir Publications 
335 
Jornal Brasileiro de 
Pneumologia 
Brasil Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Soc Brasileira 
Pneumologia Tisiologia 
336 
Journal de Mycologie 
Medicale 
França Saúde 
1 
Subscrição Masson Editeur 
337 Journal for Nature Alemanha Ecologia 1 Subscrição Elsevier Gmbh 
190 
 
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Conservation 
338 
Journal of 
Adolescent Health 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Inc 
339 
Journal of Áfrican 
Earth Sciences 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
9 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
340 
Journal of Áfrican 
Economies 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Oxford Univ Press, Great 
341 
Journal of 
Agricultural and 
Food Chemistry 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Amer Chemical Soc 
342 
Journal of 
Agricultural and 
Resource Economics 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição 
Western Agricultural 
Economics Assoc 
343 
Journal of 
Agricultural 
Economics 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição 
Wiley-Blackwell 
Publishing 
344 
Journal of Allergy 
and Clinical 
Immunology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Mosby-Elsevier 
345 
Journal of 
Alternative and 
Complementary 
Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Mary Ann Liebert Inc 
346 
Journal of 
Antimicrobial 
Chemotherapy 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição Oxford Univ Press 
347 
Journal of Applied 
Behavioral Science 
Estados 
Unidos da 
América 
Psicologia 
1 
Subscrição Sage Publications Ltd 
348 
Journal of Applied 
Entomology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
349 
Journal of Applied 
Ichthyology 
Estados 
Unidos da 
América 
Aquacultur
a 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
350 
Journal of Applied 
Phycology 
Holanda 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Springer 
351 
Journal of Applied 
Poultry Research 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Oxford Academic 
352 
Journal of Arid 
Environments 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição 
Academic Press Ltd- 
Elsevier Science Ltd 
353 Journal of Asthma Inglaterra Saúde 1 Subscrição Taylor & Francis Ltd 
 191 
 
Nº 
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A
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E
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354 
Journal of 
Bacteriology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Amer Soc Microbiology 
355 
Journal of Biological 
Regulators and 
Homeostatic Agents 
Itália Saúde 
1 
Subscrição Biolife Sas 
356 
Journal of Biosocial 
Science 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
357 Journal of Bryology Inglaterra Agricultura 1 Subscrição Maney Publishing 
358 
Journal of Cardiac 
Failure 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Elsevier 
359 
Journal of 
Cardiovascular 
Pharmacology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
362 
Journal of Cleaner 
Production 
Inglaterra Engenharia 
1 
Subscrição Elsevier 
363 
Journal of Clinical 
Microbiology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
5 
Subscrição Amer Soc Microbiology 
364 
Journal of Clinical 
Pathology 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Bmj Publishing Group 
365 
Journal of 
Democracy 
Estados 
Unidos da 
América 
Política 
1 
Subscrição Johns Hopkins Univ Press 
366 
Journal of 
Development 
Economics 
Holanda Economia 
2 
Subscrição Routledge Journals 
367 
Journal of 
Development Studies 
Inglaterra Economia 
2 
Subscrição Routledge Journals 
368 
Journal of Dispersion 
Science and 
Technology 
Estados 
Unidos da 
América 
Química 
4 
Subscrição Taylor & FrancisInc 
369 
Journal of 
Environmental 
Management 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Academic Press Ltd 
370 
Journal of 
Epidemiology and 
Community Health 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição Bmj Publishing Group 
371 
Journal of Essential 
Oil Research 
Estados 
Unidos da 
América 
Química 
3 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
372 
Journal of 
Ethnobiology and 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Biomed Central Ltd 
192 
 
Nº 
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Ethnomedicine 
373 
Journal of 
Ethnopharmacology 
Irlanda Agricultura 
3 
Subscrição Elsevier Ireland Ltd 
374 
Journal of 
Experimental Marine 
Biology and Ecology 
Holanda Ecologia 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
375 
Journal of Fish 
Biology 
Inglaterra 
Aquacultur
a 
6 
Subscrição Wiley-Blackwell 
376 
Journal of Flood Risk 
Management 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
1 
Subscrição 
Wiley-Blackwell 
Publishing 
377 
Journal of Food 
Agriculture & 
Environment 
Filândia Nutrição 
1 
Subscrição Evisas Journals 
378 
Journal of Food 
Composition and 
Analysis 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
1 
Subscrição 
Academic Press Inc 
Elsevier Science 
379 
Journal of Food 
Science 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
380 
Journal of General 
Virology 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição 
Soc General 
Microbiology 
381 
Journal of 
Geochemical 
Exploration 
Holanda Geografia 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
382 Journal of Geology 
Estados 
Unidos da 
América 
Geologia 
1 
Subscrição Univ Chicago Press 
383 
Journal of 
Geophysical 
Research-
Atmospheres 
Estados 
Unidos da 
América 
Geografia 
2 
Subscrição Amer Geophysical Union 
384 
Journal of 
Geophysical 
Research-
Biogeosciences 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Amer Geophysical Union 
385 
Journal of Global 
Antimicrobial 
Resistance 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
386 
Journal of Global 
Health 
Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Edinburgh 
387 
Journal of Global 
Infectious Diseases 
India Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Medknow Publications 
388 
Journal of Health 
Population and 
Blangadesh Saúde 
1 
Subscrição 
I C D D R B-Centre 
Health Population 
 193 
 
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Nutrition Research 
389 
Journal of 
Helminthology 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Sage Publication 
390 
Journal of Human 
Evolution 
Inglaterra 
Antropolog
ia 
1 
Subscrição 
Academic Press Ltd- 
Elsevier Science Ltd 
391 
Journal of Human 
Hypertension 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição 
Nature Publishing Group, 
Macmillan Building 
392 
Journal of Human 
Lactation 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Sage Publications Inc 
393 Journal of Hydrology Holanda Engenharia 1 Subscrição Elsevier Science Bv 
394 
Journal of 
Hypertension 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Lww Journals 
395 
Journal of Infection 
in Developing 
Countries 
Itália Saúde 
6 
Subscrição 
J Infection Developing 
Countries 
396 
Journal of Infectious 
Diseases 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
15 
Subscrição Oxford Univ Press Inc 
397 
Journal of 
International 
Development 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
398 
Journal of Marine 
Systems 
Holanda Geologia 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
399 
Journal of Maritime 
Archaeology 
Estados 
Unidos da 
América 
Arqueologi
a 
1 
Subscrição Springer 
400 
Journal of 
Mathematical 
Analysis and 
Applications 
Estados 
Unidos da 
América 
Matematic
a 
1 
Subscrição 
Academic Press Inc 
Elsevier Science 
401 
Journal of Medical 
Entomology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
5 
Subscrição Entomological Soc Amer 
402 
Journal of Medical 
Microbiology 
Inglaterra Saúde 
3 
Subscrição Oxford Journal 
403 
Journal of Medical 
Virology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição 
Wiley-Liss, Div John 
Wiley & Sons Inc 
404 
Journal of 
Metamorphic 
Geology 
Estados 
Unidos da 
América 
Geologia 
1 
Subscrição Wiley 
405 
Journal of 
Microbiological 
Inglaterra Biologia 
1 
Subscrição Blackwell Publishing 
194 
 
Nº 
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Methods 
406 
Journal of Natural 
History 
Inglaterra Ecologia 
6 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
407 
Journal of Natural 
Products 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
3 
Subscrição Amer Chemical Soc 
408 Journal of Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
1 
Subscrição 
Amer Society Nutritional 
Science 
409 
Journal of 
Occupational Health 
Japão Saúde 
1 
Subscrição 
Japan Soc Occupational 
Health 
410 
Journal of 
Paleolimnology 
Holanda Ecologia 
1 
Subscrição Springer 
411 Journal of Pediatrics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Elsevier 
412 
Journal of Petroleum 
Geology 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
413 
Journal of Pidgin and 
Creole Languages 
Holanda Linguistica 
1 
Subscrição 
John Benjamins 
Publishing Co 
414 
Journal of Plankton 
Research 
Inglaterra 
Aquacultur
a 
2 
Subscrição Oxford Univ Press 
415 
Journal of Plant 
Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
3 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
416 
Journal of Public 
Health Dentistry 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
417 
Journal of Public 
Health Policy 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
418 
Journal of 
Reproductive and 
Infant Psychology 
Inglaterra Psicologia 
1 
Subscrição Routledge Journals 
419 
Journal of Sea 
Research 
Holanda 
Aquacultur
a 
4 
Subscrição Elsevier Science Bv 
420 
Journal of Sex 
Research 
Inglaterra Psicologia 
2 
Subscrição Routledge Journals 
421 
Journal of Soils and 
Sediments 
Alemanha Ecologia 
1 
Subscrição Springer Heidelberg 
422 
Journal of Southern 
Áfrican Studies 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Routledge Journals 
423 
Journal of Sports 
Sciences 
Inglaterra Desporto 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
 195 
 
Nº 
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424 
Journal of Stored 
Products Research 
Inglaterra Biologia 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
425 
Journal of Strength 
and Conditioning 
Research 
Estados 
Unidos da 
América 
Desporto 
1 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
426 
Journal of Stroke & 
Cerebrovascular 
Diseases 
Holanda Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
427 
Journal of Surgical 
Research 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Academic Press Inc 
Elsevier Science 
428 
Journal of 
Sustainable 
Agriculture 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
2 
Subscrição Haworth Press Inc 
429 
Journal of 
Sustainable Forestry 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
430 
Journal of the 
American College of 
Cardiology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Science Inc 
431 
Journal of the 
American Water 
Resources 
Association 
Estados 
Unidos da 
América 
Engenharia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
433Journal of the 
Brazilian Chemical 
Society 
Brasil Química 
1 
Acesso 
Aberto 
Soc Brasileira Quimica 
434 
Journal of the 
Institute of Brewing 
Inglaterra Nutrição 
3 
Subscrição Inst Brewing 
360 
Journal of the 
International Aids 
Society 
Suíça Saúde 
7 
Acesso 
Aberto 
Int Aids Society 
361 
Journal of the Marine 
Biological 
Association of the 
United Kingdom 
Estados 
Unidos da 
América 
Aquacultur
a 
5 
Subscrição Cambridge Univ Press 
435 
Journal of the 
Science of Food And 
Agriculture 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
436 
Journal of the South 
Áfrican Veterinary 
Association 
África do Sul Veterinária 
1 
Acesso 
Aberto 
Ici World Journal 
437 
Journal of the South 
Áfrican Veterinary 
Association-Tydskrif 
Van Die Suid-
África do Sul Veterinária 
3 
Acesso 
Aberto 
Ici World Journal 
196 
 
Nº 
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Afrikaanse 
Veterinere 
Vereniging 
438 
Journal of 
Theoretical Biology 
Inglaterra Biologia 
1 
Subscrição Academic Press Ltd 
439 
Journal pf Thoracic 
And Cardiovascular 
Surgery 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Mosby-Elsevier 
440 
Journal of 
Toxicology and 
Environmental 
Health-Part A-
Current Issues 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
441 
Journal of 
Transcultural 
Nursing 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Sage Publications Inc 
442 
Journal of 
Translational 
Medicine 
Inglaterra Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
443 
Journal of Tropical 
Forest Science 
Malásia Agricultura 
1 
Subscrição 
Forest Research Inst 
Malaysia 
444 
Journal of Tropical 
Pediatrics 
Inglaterra Saúde 
7 
Subscrição Oxford Univ Press 
445 
Journal of Vector 
Borne Diseases 
India Saúde 
1 
Subscrição 
Indian Council Medical 
Research 
446 
Journal of Vector 
Ecology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
2 
Subscrição Soc Vector Ecology 
447 
Journal of Veterinary 
Diagnostic 
Investigation 
Estados 
Unidos da 
América 
Veterinária 
1 
Subscrição Sage Publications Inc 
448 
Journal of Veterinary 
Pharmacology and 
Therapeutics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
449 
Journal of Visual 
Impairment & 
Blindness 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Amer Foundation Blind 
450 
Journal of Water And 
Health 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição Iwa Publishing 
451 
Journal of Water 
Sanitation and 
Hygiene for 
Development 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Iwa Publishing 
452 
Journal of Womens 
Health 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Mary Ann Liebert Inc 
 197 
 
Nº 
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453 
Journal of World 
Energy Law & 
Business 
Inglaterra Economia 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
454 Koedoe África do Sul Biologia 
1 Acesso 
Aberto 
South Áfrican Natl Parks-
Sanp 
455 Lancet 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
21 
Subscrição Elsevier Science Inc 
456 Lancet Global Health Inglaterra Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Elsevier Sci Ltd 
457 
Lancet Infectious 
Diseases 
Inglaterra Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Science Inc 
458 Lancet Neurology Holanda Saúde 
1 
Subscrição 
Ancet Ltd, 84 Theobalds 
Rd 
459 Land Use Policy Inglaterra Ecologia 1 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
460 
Language and 
Education 
Holanda Educação 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
461 
Lebensmittel-
Wissenschaft Und-
Technologie-Food 
Science and 
Technology 
Inglaterra Nutrição 
1 
Subscrição Academic Press Ltd 
462 Leprosy Review Inglaterra Saúde 3 Subscrição Lepra, Fairfax House 
463 
Linguistics and 
Education 
Holanda Educação 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
464 Lipids Alemanha Química 1 Subscrição Springer Heidelberg 
465 
Luso-Brazilian 
Review 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
2 
Subscrição Não Identificado 
466 Malaria Journal Inglaterra Saúde 
60 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
467 
Marine and 
Freshwater Research 
Austrália Pesca 
2 
Subscrição C S I R O Publishing 
468 
Marine and 
Petroleum Geology 
Inglaterra Geologia 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
469 Marine Biology Alemanha 
Aquacultur
a 
3 
Subscrição Springer Heidelberg 
470 
Marine Ecology 
Progress Series 
Alemanha Ecologia 
3 
Subscrição Inter-Research 
471 
Marine Pollution 
Bulletin 
Inglaterra 
Aquacultur
a 
2 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
472 
Materials and 
Manufacturing 
Processes 
Estados 
Unidos da 
América 
Engenharia 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
198 
 
Nº 
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473 
Maternal and Child 
Nutrition 
Estados 
Unidos da 
América 
Nutrição 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
474 
Mathematical 
Intelligencer 
Estados 
Unidos da 
América 
Matematic
a 
1 
Subscrição Springer 
475 Mbio 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Acesso 
Aberto 
American Society Of 
Micro Biology 
476 
Measurement 
Science and 
Technology 
Inglaterra Engenharia 
1 
Subscrição Iop Publishing Ltd 
477 
Medical and 
Veterinary 
Entomology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
4 
Subscrição Wiley-Blackwell 
478 Medical Teacher Inglaterra Educação 2 Subscrição Informa Healthcare 
479 
Memorias do 
Instituto Oswaldo 
Cruz 
Brasil Saúde 
2 
Acesso 
Aberto 
Fundaco Oswaldo Cruz 
480 
Micai 2004: 
Advances in 
Artificial Intelligence 
Alemanha 
Computaçã
o 
1 
Subscrição Springer-Verlag Berlin 
481 
Microbes and 
Infection 
Holanda Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
482 
Mineralogy and 
Petrology 
Austrália Mineração 
1 
Subscrição Springer-Verlag Wien 
483 
Mitigation and 
Adaptation Strategies 
for Global Change 
Holanda ecologia 
1 
Subscrição 
Springer, Van 
Godewijckstraat 
484 
Mmwr-Morbidity 
and Mortality 
Weekly Report 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição Centers Disease Control 
485 
Molecular & Cellular 
Proteomics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Amer Soc Biochemistry 
Molecular Biology Inc 
432 
Molecular and 
Cellular Probes 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição 
Academic Press Ltd- 
Elsevier Science Ltd 
486 
Molecular Biology 
Reports 
Holanda Biologia 
1 
Subscrição Springer 
487 
Molecular Crystals 
and Liquid Crystals 
Inglaterra Biologia 
3 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
488 Molecular Ecology 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
3 
Subscrição Wiley-Blackwell 
489 Molecular Estados Saúde 3 Subscrição Academic Press Inc 
 199 
 
Nº 
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Phylogenetics and 
Evolution 
Unidos da 
América 
Elsevier Science 
490 Molecules Suíça Química 
1 Acesso 
Aberto 
Mdpi Ag 
491 
Multidisciplinary 
Respiratory Medicine 
Itália Saúde 
1 
Subscrição Novamedia, Italy 
492 Mycoses 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
493 Natural Hazards 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Springer 
494 
Natural Hazards And 
Earth System 
Sciences 
Alemanha 
Multidiscip
linar 
1 
Acesso 
Aberto 
Copernicus Gesellschaft 
Mbh 
495 Nature Inglaterra 
Multidiscip
linar 
2 
Subscrição Nature Publishing Group 
496 Nature GeneticsEstados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Nature Publishing Group 
497 Nature Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Nature Publishing Group 
498 Neophilologus Holanda Literatura 1 Subscrição Springer 
499 Neuroepidemiology Suíça Saúde 
1 
Subscrição 
Karger, 
Allschwilerstrasse 
500 Neurologia Espanha Saúde 
1 
Subscrição 
Grupo Ars Xxi 
Comunicacion S L 
501 
New England Journal 
of Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
8 
Subscrição 
Massachusetts Medical 
Soc 
502 New Microbiologica Itália Biologia 1 Subscrição Edizioni Int Srl 
503 
Nicotine & Tobacco 
Research 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
504 
Njas-Wageningen 
Journal of Life 
Sciences 
Holanda Agricultura 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
505 
Nonlinear Analysis-
Theory Methods & 
Applications 
Holanda 
Matematic
a 
3 
Subscrição 
Ergamon-Elsevier 
Science Ltd 
506 Novon 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição 
Missouri Botanical 
Garden 
507 
Nuclear Instruments 
& Methods In 
Holanda 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
200 
 
Nº 
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Physics Research 
Section B-Beam 
Interactions With 
Materials and Atoms 
508 
Nucleosides 
Nucleotides & 
Nucleic Acids 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Marcel Dekker Inc 
509 
Nutrient Cycling in 
Agroecosystems 
Holanda Agricultura 
3 
Subscrição Springer 
510 Nutrition Research Inglaterra Nutrição 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
511 Obesity Reviews 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
512 
Ocean & Coastal 
Management 
Inglaterra Geografia 
4 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
513 
Ocean Development 
and International 
Law 
Estados 
Unidos da 
América 
Direito 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
514 Oceanography 
Estados 
Unidos da 
América 
Geografia 
1 
Subscrição Oceanography Soc 
515 Oil & Gas Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Mineração 
1 
Subscrição 
Pennwell Publ Co Energy 
Group 
516 
Onderstepoort 
Journal of Veterinary 
Research 
África do Sul Veterinária 
10 
Acesso 
Aberto 
Onderstepoort Veterinary 
Inst 
517 
Open House 
International 
Inglaterra Urbanismo 
1 
Subscrição 
Open House International 
Association 
518 
Organic & 
Biomolecular 
Chemistry 
Inglaterra Química 
1 
Subscrição Royal Soc Chemistry 
519 Oryx 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
4 
Subscrição Cambridge Univ Press 
520 Ostrich África do Sul Biologia 
3 
Subscrição 
Natl Inquiry Services 
Centre Pty Ltd 
521 
Outlook on 
Agriculture 
Inglaterra Agricultura 
1 
Subscrição I P Publishing Ltd 
522 Palynology 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
523 Parasites & Vectors Inglaterra Saúde 
6 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
 201 
 
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524 Parasitology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição Cambridge Univ Press, 
525 
Parasitology 
Research 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
526 
Pathogens and 
Global Health 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Maney Publishing 
527 
Pathology Research 
And Practice 
Alemanha Pesca 
4 
Subscrição Urban & Fischer Verlag 
528 Pediatric Drugs Nova Zelândia Saúde 1 Subscrição Adis Int Ltd 
529 
Pediatric Exercise 
Science 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Human Kinetics Publ Inc 
530 
Pediatric 
Hematology and 
Oncology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Taylor & Francis Inc 
531 
Pediatric Infectious 
Disease Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
11 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
532 
Pediatric Surgery 
International 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
533 Pediatrics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
American Academy Of 
Pediatri 
534 Peerj Inglaterra 
Multidiscip
linar 
3 Acesso 
Aberto 
Peerj Inc 
535 
Perspectives in 
Education 
África do Sul Educação 
1 
Subscrição 
Perspectives In 
Education, Univ Pretoria 
536 
Pesquisa Veterinaria 
Brasileira 
Brasil Veterinária 
3 Acesso 
Aberto 
Embrapa-Saude Animal 
537 
Pharmaceutical 
Biology 
Inglaterra Agricultura 
3 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
538 Pharmacogenomics Inglaterra Saúde 1 Subscrição Future Medicine Ltd 
539 
Pharmacy World & 
Science 
Holanda Saúde 
1 
Subscrição Springer 
540 Philosophia Africana 
Estados 
Unidos da 
América 
Psicologia 
3 
Subscrição 
Universidade Depaul- 
Chicago 
541 
Philosophical 
Transactions of The 
Royal Society of 
London Series A-
Mathematical 
Inglaterra Engenharia 
1 
Subscrição Royal Soc London 
202 
 
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Physical and 
Engineering Sciences 
542 
Photogrammetric 
Engineering and 
Remote Sensing 
Estados 
Unidos da 
América 
Geografia 
1 
Subscrição 
Amer Soc 
Photogrammetry 
543 
Physics and 
Chemistry of The 
Earth 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
12 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
544 Phytomedicine Alemanha Agricultura 2 Subscrição Elsevier Gmbh 
545 Phytoparasitica Holanda Agricultura 1 Subscrição Springer 
546 Phytopathology 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição 
The American 
Phytopathological Society 
547 Phytotaxa Nova Zelândia Agricultura 1 Subscrição Magnolia Press 
548 Plant and Soil Holanda Agricultura 1 Subscrição Springer 
549 Plant Disease 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição 
Amer Phytopathological 
Soc 
550 
Plant Ecology and 
Evolution 
Bélgica Agricultura 
1 
Subscrição 
Soc Royal Botan 
Belgique 
551 
Plant Genetic 
Resources-
Characterization and 
Utilization 
Inglaterra Agricultura 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
552 Plant Genome 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
553 
Plant Production 
Science 
Japão Agricultura 
1 Acesso 
Aberto 
Crop Science Soc Japan 
554 Planta Medica Alemanha Agricultura 2 Subscrição Georg Thieme Verlag Kg 
555 Plos Clinical Trials 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Public Library Science 
556 Plos Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
13 
Acesso 
Aberto 
Public Library Science 
557 
Plos Neglected 
Tropical Diseases 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
11 
Acesso 
Aberto 
Public Library Science 
558 Plos One 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
103 
Acesso 
Aberto 
Public Library Science 
 203 
 
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559 
Podium-Sport 
Leisure and Tourism 
Review 
Brasil Saúde 
1 
Subscrição 
Committee On 
Publication Ethics 
(COPE). 
560 
Population Health 
Metrics 
Inglaterra Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
561 Poultry Science Inglaterra Veterinária 1 Subscrição Oxford Univ Press 
562 
Precambrian 
Research 
Holanda 
Multidiscip
linar 
6 
Subscrição Elsevier Science Bv 
563 Preventive Medicine 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Academic Press Inc 
Elsevier Science 
564 
Preventive 
Veterinary Medicine 
Holanda Veterinária 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
565 
Proceedings of the 
National Academy of 
Sciences of the 
UnitedStates of 
America 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição 
 National Academy Of 
Sciences 
566 
Proceedings of the 
Royal Society A-
Mathematical 
Physical and 
Engineering Sciences 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição 
The Royal Society’s 
Physical Sciences 
Research Journal 
567 
Proceedings of the 
Royal Society B-
Biological Sciences 
Inglaterra Biologia 
1 
Subscrição 
The Royal Society's 
Flagship Biological 
Research Journal 
568 
Program-Electronic 
Library and 
Information Systems 
Inglaterra 
Computaçã
o 
1 
Subscrição 
Emerald Group 
Publishing Ltd 
569 
Protein Expression 
And Purification 
Estados 
Unidos da 
América 
Química 
1 
Subscrição 
Academic Press Inc 
Elsevier Science 
570 Protist Alemanha Saúde 1 Subscrição Elsevier Gmbh 
571 Psicologica Espanha Psicologia 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Valencia 
572 Public Health Inglaterra Saúde 3 Subscrição W B Saunders Co Ltd 
573 
Public Health 
Nutrition 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Cambridge Univ Press 
574 Pulmonar Circulation 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Sage Publication 
575 
Quaternary 
International 
Inglaterra Geografia 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
204 
 
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576 Quaternary Research 
Estados 
Unidos da 
América 
Geografia 
1 
Subscrição Elsevier 
577 
Radiation Protection 
Dosimetry 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Oxford Univ Press 
578 
Raffles Bulletin of 
Zoology 
Singapura Pesca 
1 
Subscrição Natl Univ Singapore 
579 
Regional 
Environmental 
Change 
Alemanha Ambiente 
1 
Subscrição Springer Heidelberg 
580 Remote Sensing Suíça Engenharia 
3 Acesso 
Aberto 
Mdpi Ag 
581 
Remote Sensing 
Letters 
Inglaterra Engenharia 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
582 
Remote Sensing of 
Environment 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
583 Renewable Energy Inglaterra Ecologia 
3 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
584 Reproductive Health Inglaterra Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Springer 
585 
Reproductive Health 
Matters 
Holanda Saúde 
2 
Subscrição Elsevier Science Bv 
586 
Research In 
Veterinary Science 
Inglaterra Veterinária 
1 
Subscrição 
Elsevier Sci Ltd, The 
Boulevard 
587 
Resources 
Conservation and 
Recycling 
Holanda Ecologia 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
588 Resources Policy Inglaterra Ecologia 1 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
589 
Review of Áfrican 
Political Economy 
Inglaterra Política 
3 
Subscrição Routledge Journals 
590 
Review of 
Agricultural 
Economics 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição 
Wiley-Blackwell 
Publishing 
591 
Revista Brasileira de 
Medicina do Esporte 
Brasil Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Scielo 
592 
Revista Brasileira de 
Parasitologia 
Veterinária 
Estados 
Unidos da 
América 
Veterinária 
1 
Acesso 
Aberto 
Brazilian Coll Veterinary 
Parasitology 
593 
Revista Ciencia 
Agronomica 
Brasil Agricultura 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Federal Ceara 
594 
Revista Colombiana 
de Entomologia 
Colombia Biologia 
1 
Subscrição 
Soc Colombiana 
Entomologia-Socolen 
595 
Revista da Sociedade 
Brasileira de 
Medicina Tropical 
Brasil Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Soc Brasileira Medicina 
Tropical 
 205 
 
Nº 
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596 
Revista de 
Neurologia 
Espanha Saúde 
3 
Subscrição Revista De Neurologia 
597 
Revista de Saúde 
Pública 
Brasil Saúde 
3 Acesso 
Aberto 
Faculdade Saude Publ Da 
Usp 
598 
Revista do Instituto 
de Medicina Tropical 
de Sao Paulo 
Brasil Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Inst Medicina Tropical 
Sao Paulo 
599 
Revista Mvz 
Cordoba 
Colombia Veterinária 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Cordoba 
600 
Revista 
Panamericana de 
Salud Publica-Pan 
American Journal of 
Public Health 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Scielo Public Health 
601 
Revue D 
Anthropologie Des 
Connaissances 
França 
Multidiscip
linar 
1 
Acesso 
Aberto 
Publications Des.A.C. 
602 
Revue Scientifique et 
Technique-Office 
International Des 
Epizooties 
França Veterinária 
1 
Subscrição Office Int Epizooties 
603 
Risk Management-an 
International Journal 
Inglaterra 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Palgrave Macmillan Ltd 
604 
Russian Journal of 
Genetics 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Maik 
Nauka/Interperiodica/Spri
nger 
605 Sage Open 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Sage Publications Inc 
606 
Sahara J-Journal of 
Social Aspects of 
Hiv-Aids 
África do Sul Saúde 
3 
Acesso 
Aberto 
Sa Medical Assoc Health 
& Medical Publ Group 
607 
Samj South Áfrican 
Medical Journal 
África do Sul Saúde 
6 Acesso 
Aberto 
Sa Medical Assoc 
608 Saúde e Sociedade Brasil Saúde 
3 Acesso 
Aberto 
Univ São Paulo 
609 
Scandinavian Journal 
of Infectious 
Diseases 
Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição Informa Healthcare 
610 
Science Technology 
and Society 
India Economia 
1 
Subscrição 
Sage Publications India 
Pvt Ltd 
612 Scientia Forestalis Brasil Agricultura 
1 
Subscrição 
Ipef-Inst Pesquisas 
Estudos Florestais 
613 Scientia Marina Espanha 
Aquacultur
a 
1 Acesso 
Aberto 
Inst Ciencias Mar 
Barcelona 
206 
 
Nº 
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614 Scientific Reports Inglaterra 
Multidiscip
linar 
1 Acesso 
Aberto 
Nature Publishing Group 
615 
Scientific World 
Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
2 
Acesso 
Aberto 
Hindawi Publishing 
Corporation 
616 Sedimentology 
Estados 
Unidos da 
América 
Geologia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
617 
Seismological 
Research Letters 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Seismological Soc Amer 
618 
Seminars in Fetal & 
Neonatal Medicine 
Inglaterra Saúde 
3 
Subscrição Elsevier Sci Ltd 
619 Sexual Health Austrália Saúde 1 Subscrição Csiro Publishing 
620 
Sexuality Research 
and Social Policy 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Springer 
621 
Sexually Transmitted 
Diseases 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
622 
Sexually Transmitted 
Infections 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
623 Silvae Genetica Alemanha Biologia 1 Subscrição J D Sauerlanders Verlag 
624 Sleep Medicine Holanda Saúde 1 Subscrição Elsevier Science Bv 
625 
Social Dynamics-A 
Journal of the Centre 
For Áfrican Studies 
University of Cape 
Town 
África do Sul Educação 
3 
Acesso 
Aberto 
Univ. Of Cape Town 
Press 
626 Social Forces 
Estados 
Unidos da 
América 
Sociologia 
1 
Subscrição Oxford Univ Press Inc 
627 
Social Science & 
Medicine 
Inglaterra Saúde 
9 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science 
628 
Soil & Tillage 
Research 
Holanda Agricultura 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
629 Soil Science 
Estados 
Unidos da 
América 
Agricultura 
1 
Subscrição Lippincott Williams 
630 
South Áfrican 
Archaeological 
Bulletin 
África do Sul Ecologia 
2 
Subscrição Não Identificado 
 207 
 
Nº 
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A
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631 
South Áfrican 
Historical Journal 
África do Sul Historia 
1 
SubscriçãoUnisa Press 
632 
South Áfrican 
Journal of Animal 
Science 
África do Sul Veterinária 
5 
Subscrição 
South Áfrican Journal Of 
Animal Sciences 
611 
South Áfrican 
Journal of Animal 
Science-Suid-
Afrikaanse Tydskrif 
Vir Veekunde 
África do Sul Veterinária 
1 
Subscrição 
South Áfrican Journal Of 
Animal Sciences 
633 
South Áfrican 
Journal of Botany 
Holanda Biologia 
8 
Subscrição Elsevier Science Bv 
634 
South Áfrican 
Journal of Geology 
África do Sul Geologia 
3 
Subscrição 
Geological Soc South 
África 
116 
South Áfrican 
Journal of 
Psychology 
África do Sul Psicologia 
1 
Subscrição Sage Publications Ltd 
117 
South Áfrican 
Journal of Wildlife 
Research 
África do Sul Ecologia 
1 
Subscrição 
Southern Áfrican Wildlife 
Management Assoc 
118 
Southern Áfrican 
Journal of Hiv 
Medicine 
África do Sul Saúde 
1 
Acesso 
Aberto 
Sa Hiv Clinicians Soc 
119 
Spanish Journal of 
Agricultural 
Research 
Espanha Agricultura 
1 
Acesso 
Aberto 
Spanish Natl Inst 
Agricultural 
120 Springerplus Suíça 
Multidiscip
linar 
2 
Subscrição 
Springer International 
Publishing Ag 
121 Starch-Starke Alemanha Agricultura 
3 
Subscrição 
Wiley-V C H Verlag 
Gmbh 
122 Stroke 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição 
Lippincott Williams & 
Wilkins 
635 
Systematic 
Entomology 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
636 
Technological 
Forecasting and 
Social Change 
Estados 
Unidos da 
América 
Economia 
2 
Subscrição Elsevier Science Inc 
637 
Tecnologia Y 
Ciencias Del Agua 
México Engenharia 
1 
Subscrição 
Inst Mexicano 
Technologiaagua 
638 Tectonics 
Estados 
Unidos da 
América 
Multidiscip
linar 
3 
Subscrição Amer Geophysical Union 
639 Tectonophysics Holanda 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Elsevier Science Bv 
208 
 
Nº 
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A
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640 Tetrahedron Inglaterra Química 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
641 
Texas Heart Institute 
Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Texas Heart Inst 
642 Tissue Antigens 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição 
Wiley-Blackwell 
Publishing 
643 Toxicon Inglaterra Biologia 
2 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
644 
Transactions of The 
Royal Society of 
Tropical Medicine 
And Hygiene 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
4 
Subscrição Oxford Univ Press 
645 
Transboundary and 
Emerging Diseases 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
3 
Subscrição Wiley-Blackwell 
646 Transfusion 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
647 
Trees-Structure and 
Function 
Alemanha Agricultura 
1 
Subscrição Springer Heidelberg 
648 Trials Inglaterra Biologia 
1 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
649 
Tropical Animal 
Health and 
Production 
Holanda Agricultura 
3 
Subscrição Springer 
650 Tropical Doctor Inglaterra Saúde 
1 
Subscrição 
Royal Soc Medicine Press 
Ltd 
651 
Tropical Medicine & 
International Health 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
16 
Subscrição Wiley-Blackwell 
652 
Tydskrif Vir 
Letterkunde 
África do Sul Literatura 
1 Acesso 
Aberto 
Univ Pretoria 
653 Urban Studies Inglaterra Urbanismo 1 Subscrição Sage Jornals 
654 Vaccine Inglaterra Saúde 8 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
655 
Vector-Borne and 
Zoonotic Diseases 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Mary Ann Liebert Inc 
656 Veterinary Journal Inglaterra Veterinária 1 Subscrição Elsevier Sci Ltd 
657 
Veterinary 
Microbiology 
Holanda Veterinária 
2 
Subscrição Elsevier Science Bv 
658 
Veterinary 
Parasitology 
Holanda Veterinária 
3 
Subscrição Elsevier Science Bv 
 209 
 
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659 Virchows Archiv 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
660 
Virchows Archiv-An 
International Journal 
of Pathology 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Springer 
661 Virology Journal Inglaterra Saúde 
2 Acesso 
Aberto 
Biomed Central Ltd 
662 
Water and 
Environment Journal 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
663 Water Policy 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
2 
Subscrição Wiley-Blackwell 
664 
Water Resources 
Management 
Inglaterra Ecologia 
1 
Subscrição Iwa Publishing 
665 Water Sa África do Sul Saúde 
1 Acesso 
Aberto 
Water Research 
Commission 
666 
Water Science and 
Technology 
Inglaterra Engenharia 
2 
Subscrição Iwa Publishing 
667 
Weather Climate and 
Society 
Estados 
Unidos da 
América 
Ecologia 
1 
Subscrição 
American Metereology 
Society 
668 
Work-A Journal of 
Prevention 
Assessment & 
Rehabilitation 
Holanda Saúde 
2 
Subscrição 
Ios Press, Nieuwe 
Hemweg 6b 
669 World Archaeology Inglaterra 
Arqueologi
a 
1 
Subscrição Taylor & Francis Ltd 
670 World Development Inglaterra Economia 
1 
Subscrição 
Pergamon-Elsevier 
Science Ltd 
671 
World Journal of 
Microbiology & 
Biotechnology 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Springer 
672 
World Journal of 
Surgery 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
2 
Subscrição Springer 
673 World Neurosurgery 
Estados 
Unidos da 
América 
Saúde 
1 
Subscrição Elsevier Science Inc 
674 
Zeitschrift Fur 
Geomorphologie 
Alemanha 
Multidiscip
linar 
1 
Subscrição Gebruder Borntraeger 
675 
Zeitschrift Fur 
Naturforschung 
Section B-A Journal 
of Chemical Sciences 
Alemanha Química 
1 
Subscrição Verlag Z Naturforsch 
210 
 
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676 
Zoological Journal of 
The Linnean Society 
Estados 
Unidos da 
América 
Biologia 
1 
Subscrição Wiley-Blackwell 
677 Zootaxa Nova Zelândia Biologia 2 Subscrição Magnolia Press 
Total 37 paises 
35areas de 
conhecime
nto 
1.536 
2 tipo de 
acesso 
232 editoras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 211 
 
 
 
 
APÊNDICE C - Pesquisa no Google Scholar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
212 
 
N° Autores Título 
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1 ABEL, Luis Sozinho. 
Mapeamento 
geotécnico e 
caracterização dos 
materiais naturais de 
construção da 
província de Maputo, 
Moçambique. 280 f., 
il. 
Engenharia 2011 Tese Brasil 
2 
Abilio, A. P., 
Kleinschmidt, I., 
Rehman, A. M., 
Cuamba, N., 
Ramdeen, V., 
Mthembu, D. S.; 
Coleman, M. 
Genetic mapping 
identifies a major 
locus spanning P450 
clusters associated 
with pyrethroid 
resistance in kdr-
free Anopheles 
arabiensis from Chad. 
Heredity (2013) 110, 
389–397 (2013) 
Saúde 2011 Artigo Alemanha 
3 
Duarte, B Veiga, P 
Valarié, I Casimiro, B 
Cuamba C. 
Ecossistemas, água e 
participação: 
estratégias nas 
políticas de recursos 
hídricos do Portugal, 
Brasil e Moçambique 
Meio 
ambiente 
2011 Artigo Portugal 
4 
Afonso, B., 
Mondlane. 
Pirataria: Uma análise 
de custos e benefícios 
para a indústria 
discográfica em 
Moçambique 
Arte e 
cultura 
2000 Tese Moçambique 
5 
JS Gomes, CC 
António, CF Afonso, 
AS Matos 
Engenharia e 
Inovação para o 
Desenvolvimento 
Engenharia 2003 
Semin
ario 
Moçambique 
6 
AGIBO, Maria Luisa 
Lopes Chicote. 
Intervenção e 
avaliação em 
orientação 
profissional: 
narrativas de 
adolescentes 
moçambicanos sobre 
a escolha da profissãoe a influência 
parental. 
Educação 2016 Tese Brasil 
7 
AGOSTINHO, Kátia 
Patricília de Lourenco 
António 
Análise da 
competitividade do 
sector avícola em 
Moçambique de 2000 
Veterinária 2011 Tese Brasil 
 213 
 
N° Autores Título 
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a 2009 
8 
Aguiar, Márcia 
Angela da S., and 
Naura Syria Carapeto 
Ferreira. 
Gestão da educação: 
impasses, perspectivas 
e compromissos. 
Educação 2000 Livro Brasil 
9 
Aires, Jussara 
Danielle Martins, and 
André Camanguira 
Nguiraze. 
Conselhos 
Consultivos como 
imperativos de 
governança: o caso de 
Moçambique. Revista 
Intratextos 4.1:201-
219. 
Política 2012 Artigo Brasil 
10 
Alberto, Serafim. 
Adriano., Machado, 
C. J., & do 
Nascimento 
Rodrigues, R. 
Fatores associados à 
mortalidade infantil 
em Moçambique, 
1998 a 2003. Anais, 1-
21. 
Saúde 2016 
Semin
ário 
Brasil 
11 
Alde, Mussagi 
Ahamada, Solange 
Laura Macamo, and 
Kátia Filipe. 
O Papel dos Museus 
na Disseminação do 
Património Cultural: 
O caso do Museu 
Nacional da Moeda, 
Maputo. 
Arte e 
cultura 
2014 Tese Moçambique 
12 
Alde, Mussagi 
Ahamada; Leonardo 
Adamowicz 
Estudo do impacto 
ambiental da área 
pretendida pela 
empresa nacional de 
hidrocarbonetos – ep: 
Peninsula de afungi, 
dist. de palma, prov. 
de cabo delgado 
Meio 
Ambiente 
2013 
Relatór
io 
Moçambique 
13 Alós, Anselmo Peres. 
O conto moçambicano 
de autoria feminina: 
narrar o passado como 
estratégia de 
sobrevivência. 
Literatura 2011 
Semin
ário 
Portugal 
14 Alves, Francisco JS. 
Considerações sobre o 
recente leilão na 
Christie’s dos espólios 
de um navio 
português naufragado 
na ilha de 
Moçambique e sobre 
as opções político 
culturais do Estado 
português 
Arte e 
cultura 
2004 
Semin
ário 
Portugal 
214 
 
N° Autores Título 
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relativamente ao 
património cultural 
subaquático português 
espalhado pelo mundo 
15 
Andrade, Rosário 
Gregório, and Jorge 
Alberto Bernstein 
Iriart. 
Manejo clínico da 
amamentação: 
Valoração axiológica 
sob a ótica da mulher-
nutriz. Esc. Anna 
Nery vol.20 no.4 Rio 
de Janeiro 2015 
Saúde 2015 Artigo Brasil 
16 
António, Emanuel. 
Meque 
Reforma do Estado e 
direito à educação 
básica em 
Moçambique (1987-
2007) 
Educação 2014 Tese Brasil 
17 Antoniuk, Mariana. 
Revisitando uma 
prática de formação à 
luz de referenciais 
freireanos: uma 
experiência com 
professores sem 
habilitação em 
Moçambique África. 
Educação 2015 Tese Brasil 
18 
Arakaki, Nancy 
Aparecida. 
O ensino de Língua 
Portuguesa em 
Moçambique no 
período colonial de 
1940 a 1960: Uma 
visão historiográfica. 
Educação 2007 Tese Brasil 
19 
Arnaldo, Carlos, and 
Boaventura Manuel 
Cau, eds. 
Dinâmicas da 
população e saúde em 
Moçambique. 
Saúde 2013 
Relatór
io 
Moçambique 
20 
Abdulla Salim, Nahya 
Salim, Francisca 
Machera, Richard 
Kamata, Omar Juma 
and Mwanajaa 
Shomari 
Randomized, 
controlled trial of the 
long term safety, 
immunogenicity and 
efficacy of 
RTS,S/AS02D 
malaria vaccine in 
infants living in a 
malaria-endemic 
region. Academic 
OneFile, 12 (1). 741-
749. 
Saúde 2011 Artigo EUA 
21 Auld, Andrew; Lower Levels of Saúde 2015 Artigo EUA 
 215 
 
N° Autores Título 
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Shiraishi, RW; 
Mbofana, F ; Couto, 
A; Fetogang, EB ; E. 
Halabi 
Antiretroviral 
Therapy Enrollment 
Among Men with 
HIV Compared with 
Women-12 Countries, 
2002-2013. And 
Mortality Weekly 
Report. 64 (46), p. 
1281-1287 
22 
Axt, Margarete, 
Marcio André 
Rodrigues Martins, 
and Felizberto Félix 
Singo. 
Por um modo de 
pesquisar–formar na 
Educação em projetos 
de cooperação 
internacional." 
Interfaces 
Brasil/Canadá 16.1 
(2016): 124-150. 
Educação 2016 Artigo Brasil 
23 Azevedo, H. A. M. A. 
A segurança em 
territórios turísticos: o 
caso do município de 
Inhambane em 
Moçambique 
Meio 
ambiente 
2014 Tese Brasil 
24 Bäckström, Bárbara. 
Estudo exploratório 
sobre racionalidades 
leigas de saúde e 
doença mental em 
Maputo e João 
Pessoa. 
Saúde 2015 Artigo Brasil 
25 
Baltasar, A., Serra, 
C., Pérez, N., Bou, R., 
Bengochea, M., & 
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Laparoscopic sleeve 
gastrectomy: a multi-
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Saúde 2005 Artigo EUA 
26 
Lucília Mangona, 
Timóteo Daca, 
Francisco Tchonga, 
Odete Bule, Nilesh 
Bhatt, Ilesh Jani, 
Albertino Damasceno, 
António Prista 
Effect of Different 
Types of Exercise in 
HIV + Mozambican 
Women Using 
Antiretroviral 
Therapy. The Open 
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Saúde 2015 Artigo Alemanha 
27 
Bandeira, S. O., 
Macamo, C. C. F., 
Kairo, J. G., Amade, 
F., Jiddawi, N., Paula, 
Evaluation of 
mangrove structure 
and condition in two 
trans‐ boundary areas 
Meio 
ambiente 
2009 Artigo Inglatera 
216 
 
N° Autores Título 
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digital: Áfrican 
trends." Rhodes 
Journalism 
Review 2014.34 
Jornalismo 2014 
Semin
ário 
África do 
Sul 
29 
Bassat, Q., Guinovart, 
C., Sigaúque, B., 
Mandomando, I., 
Aide, P., Sacarlal, J.; 
Letang, E. 
Severe malaria and 
concomitant 
bacteraemia in 
children admitted to a 
rural Mozambican 
hospital. Tropical 
Medicine & 
International 
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1019. 
Saúde 2009 Artigo Inglatera 
30 
Benfica, R., Tschirley, 
D., Sambo, L. 
Agro-indústria e 
agricultura familiar: 
formas de organização 
das transacções e 
redução da pobreza 
rural em 
Moçambique. 
Agricultura 2002 Artigo Moçambique 
31 Benfica, Rui M. S 
An Analysis of 
Income Poverty 
Effects in Cash 
Cropping Economies 
in Rural Mozambique: 
Blending Econometric 
and Economy-Wide 
Models 
Agricultura 2006 Tese EUA 
32 
Rui M.S. Benfica, 
Arlindo Miguel, 
Julieta Zandamela, 
Natércia de Sousa, 
Duncan H. Boughton, 
David L. Tschirley, 
and Higino de 
Marrule 
How to avoid killing 
the chicken that lays 
the golden eggs: an 
analysis of the 
potential impacts of 
an export tax on raw 
tobacco in 
Mozambique. Flash 
(13) N 42E 
Veterinaria 2004 Artigo Moçambique 
 217 
 
N° Autores Título 
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33 
Benfica, Rui 
M.S.Zandamela, 
JulietaMiguel, 
Arlindode Sousa, 
Natercia 
 
The Economics of 
Smallholder 
Households in 
Tobacco and Cotton 
Growing Areas of the 
Zambezi Valley of 
Mozambique [2005] 
agris.fao.org 
Agricultura 2005 Artigo EUA 
34 
DL Tschirley, R 
Benfica 
 
O Papel do Mercado 
de Trabalho, 
Microempresas, e 
Agricultura na 
Reducao da Pobreza 
Rural em 
Mocambique. ideas. 
repec.org Food 
Security 
Collaborative Policy 
Briefs 55220, 
Michigan State 
University, 
Department of 
Agricultural, Food, 
and Resource 
Economics. 
Agricultura 2000 
Semin
ario 
EUA 
35 
Tschirley, David 
L.Benfica, Rui M.S. 
 
Smallholder 
Agriculture, Wage 
Labour, and Rural 
Poverty Alleviation in 
Mozambique: What 
Does the Evidence 
Tell Us? [2000] 
agris.fao.org 
Agricultura 2000 Artigo EUA 
36 
Tschirley, David 
L.Benfica, Rui M.S. 
 
Sector Familiar 
Agrícola, Mercado de 
Trabalho Rural e 
Alívio da Pobreza 
Rural em Áreas com 
Abundancia de Terras 
em África: Evidência 
de 
Moçambique [2000] 
agris.fao.org 
Agricultura2000 Artigo EUA 
37 R Benfica 
Income poverty 
effects of expansion 
and policies in cash 
Agricultura 2007 Artigo EUA 
218 
 
N° Autores Título 
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cropping economies 
in rural Mozambique: 
An Economy-wide 
Approach 
 agris.fao.org 
38 Benson, Carolyn J. 
Relatório Final Sobre 
o Ensino Bilingue: 
Resultados da 
Avaliacao Externa da 
Experiencia de 
Escolarizacao 
Bilingue em 
Moçambique 
Educação 2001 
Relatór
io 
Moçambique 
39 
Berg, A; Otterdal, K; 
Patel, S ; Gonca, M; 
David, C; Dalen, I ; 
Nymo, S; Nilsson, M ; 
Nordling, S; 
Magnusson, PU. 
Immunological 
mechanisms in 
malaria infection . 
eReport: 28 (11),p. 
18- 35 
Saúde 2015 Artigo Inglatera 
40 
Bernardo, E. M., 
Dunduro, A. S., 
Nerua, L. A., & 
Maidjelele, G. B. A. 
Extrativismo em 
Moçambique: 
construindo outros 
diálogos. 
Desenvolvimento e 
Meio Ambiente, 38. 
Meio 
ambiente 
2015 Artigo Brasil 
41 
Bernardo, Edgar 
Manuel. 
Extrativismo em 
Moçambique: O 
pensamento Abisal na 
produção e 
reprodução das 
injustiças 
sócioambientais e 
negação do direito da 
saúde da população 
Saúde 2015 Tese Brasil 
42 
Lucas Alberto 
Essilamo Nerua, 
Andréa Borges Leão, 
Bernardo Edgar 
Manuel, Tiago Tendai 
Chingore 
Expandir sem 
democratizar: da 
expansão 
privado/mercantil da 
educação ao mito da 
democratização do 
acesso ao ensino 
superior em 
moçambique 
Revista Labor v. 1, n. 
13 (2015 
Educação 2015 Artigo Brasil 
43 BINZE, Aida Duarte. Família e deficiência Literatura 2013 Tese Brasil 
 219 
 
N° Autores Título 
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no grupo étnico 
linguístico Yao do 
norte de Moçambique. 
44 
Bisqué, José Vicente 
António. 
Análise do processo 
de formação dos 
professores para o 
ensino bilíngue no 
Instituto de Formação 
de Professores de 
Inhamízua, na 
província de Sofala-
Moçambique. 
Educação 2013 Tese Brasil 
45 Biza, Adriano Mateus. 
Jovens e Associações 
em Moçambique: 
motivações e 
dinâmicas 
actuais." Revista da 
usp. 18.3: 382-394. 
Saúde 2009 Artigo Brasil 
46 
Bocchi, E. A., Braga, 
F. G. M., Ferreira, S. 
M. A., Rohde, L. E. 
P., Oliveira, W. A. D., 
Almeida, D. R. D.; 
Tinoco, E. M. 
III Diretriz brasileira 
de insuficiência 
cardíaca crônica. 
Arquivos Brasileiros 
de Cardiologia, 93(1), 
3-70. 
Saúde 2009 Artigo Brasil 
47 
Bolfe, E., Batistella, 
M., Custodio, D. D. 
O., Jalane, O.I, & 
Pugliero, V. 
WebGis 
Moçambique: 
organização das bases 
de dados espaciais 
para a plataforma 
GeoServer. 
Agricultura 2011 Livro Brasil 
48 
Bousquet, J; 
Schunemann, HJ; 
Fonseca, J; 
Samolinski, B; 
Bachert, C; Canonica, 
GW; Casale, T; Cruz, 
AA; Demoly, P; 
Hellings, P. 
MACVIAARIA 
Sentinel NetworK for 
allergic rhinitis 
(MASKrhinitis): the 
new generation 
guideline 
implementation. 
Allergy Clinical 
Immunol: 
130(5):1049-62. 
Saúde 2015 Artigo Inglatera 
49 Brito, Luís de. 
Desafios para 
Moçambique. 
Economia 2012 
Semin
ário 
Moçambique 
50 
Brożek, J. L., 
Bousquet, J., Baena-
Cagnani, C. E., 
Bonini, S., Canonica, 
Allergic Rhinitis and 
its Impact on Asthma 
(ARIA) guidelines: 
2010 
Saúde 2010 Artigo Brasil 
220 
 
N° Autores Título 
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G. W., Casale, T. B., 
Schünemann, H. J. 
revision. Clinical 
Immunology, 126(3), 
466-476. 
51 
Buquê, Suzete. 
L.ourenço 
Docência 
universitária: reflexão 
sobre as reformas 
curriculares no curso 
de licenciatura em 
Geografia na 
Universidade 
Pedagógica de 
Moçambique. Revista 
Brasileira de 
Educação em 
Geografia, 2(3), 24-
40. 
Educação 2012 Artigo Brasil 
52 
Cabaço, Jose . Luis 
.de Oliveira. 
Moçambique: 
identidades, 
colonialismo e 
libertação 
Historia 2007 Tese Brasil 
53 
Cacciamali, M. C., & 
Matlaba, V. J. 
Liberalização 
comercial e 
diferenciais de salário 
entre grupos de 
ocupações em São 
Paulo e 
Recife. Revista da 
ABET, 4(2). 
Economia 2004 Artigo Brasil 
54 
Cadilhon, JJ; 
Boogaard, BK ; 
Waithanji, E ; Poole, 
E. J; Elizabeth J. 
Smallholder goat 
production and 
marketing: a gendered 
baseline study from 
Inhassoro District 
Mozambique. 
JOURNAL OF LIFE 
SCIENCES. 7475, p. 
51-64 
Veterinária 2015 Artigo Moçambique 
55 
Camuendo, Ana Paula 
Luciano Alichi. 
Impacto das 
experiências 
laboratoriais na 
aprendizagem dos 
alunos no ensino de 
química. 
Educação 2006 Tese Brasil 
56 Can, Nazir Ahmed. 
Mediações 
interartísticas no 
campo literário 
Literatura 2013 Artigo Brasil 
 221 
 
N° Autores Título 
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moçambicano: o caso 
de agarra-me o sol por 
trás (e outros escritos 
& melodias), de Tânia 
Tomé. 
57 Can, Nazir Ahmed. 
Língua, sociedade e a 
nova poesia 
moçambicana: notas 
sobre o símile-campo 
e Poemas em sacos 
vazios que ficam de 
pé, de Hélder 
Faife1."língua 
portuguesa 2: 53. 
Literatura 2014 
Cap-
Livro 
Portugal 
58 Canda Jose Varlos, 
Pré-viabilidade. 
Relatório de estudo e 
termos de referência. 
Avaliação de impacto 
ambiental da 
perfuração de 
pesquisa de nas áreas 
2 e 5 da Bacia do 
Rovuma, 
Moçamabique 
Mineração 2015 
Relatór
io 
Moçambique 
59 Canda, Candido Jasse. 
Educação autóctone 
tradicional e a 
educação oficial 
moderna: efeitos dos 
ritos de iniciação 
autóctone sobre o 
rendimento escolar 
dos alunos iniciados. 
Arte e 
cultura 
2006 Tese Brasil 
60 Carvalho, Clara. 
Cooperação 
académica Europa-
África." África-
Europa Cooperacão 
académica 
Educação 2008 Tese Portugal 
61 
Castel-Branco, Carlos 
Nuno. 
Reflectindo sobre 
acumulação, 
porosidade e 
industrialização em 
contexto de economia 
extrativa."desafios 
para Moçambique: 
81-124. 
Mineração 2013 Artigo Moçambique 
62 Castelo, Cláudia. Apresentação: Historia 2006 Artigo Portugal 
222 
 
N° Autores Título 
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Memórias coloniais: 
práticas políticas e 
culturais entre a 
Europa e a 
África."Cadernos de 
Estudos 
Africanos 9/10: 9-21. 
63 
Castro, Lino Alfredo 
de. 
Projeto de conversor 
CC/CC Z-source 
aplicado ao sistema 
fotovoltaico 
interligado a uma 
microrede CC 
Engenharia 2015 Tese Brasil 
64 Cesário, Irineia Lina 
Ventos do 
Apocalipse, de 
Paulina Chiziane, e 
Ponciá Vicêncio, de 
Conceição Evaristo: 
laços Africanos em 
vivências femininas 
Literatura 2013 Tese Brasil 
65 Cesário, Irineia Lina. 
Niketche: a dança da 
recriação do amor 
poligâmico. 108 f. 
Arte e 
cultura 
2008 artigo Brasil 
66 
Claudia Maria 
Fernandes Correa; 
Irineia Lina Cesario 
An Afro-Brazilian 
Griot: An Interview 
with Conceição 
Evaristo. Kunapipi, 
34(1), 2012. 
Arte e 
cultura 
2012 Artigo Autralia 
67 
Chambal, Luís 
Alfredo. 
A formação inicial de 
professores para a 
inclusão escolar de 
alunos com 
deficiência em 
Moçambique. 234 f. 
Educação 2012 Tese Brasil 
68 
Luís Alfredo 
Chambal; José 
Geraldo Silveira 
Bueno 
A formação de 
professores na 
perspectiva da 
educação inclusiva em 
moçambique: uma 
perspectiva crítica. 
Cad. Cedes, 
Campinas, v. 34, n. 
93, p. 225-239, maio-
ago. 2014 
Educação 2014 Artigo Brasil 
69 Luís Alfredo Chambal 
AS POLÍTICAS 
EDUCACIONAIS 
Educação 2014 
Semin
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Cabo Verde 
 223 
 
N° Autores Título 
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INCLUSIVAS: UM 
OLHAR SOBRE 
MOÇAMBIQUE.In 
70 
Luís 
Alfredo Chambal 
José Geraldo 
Silveira Bueno 
 
Teacher education in 
the perspective of 
inclusive education in 
mozambique: A 
critical perspective. 
Cadernos 
CEDES vol.34 no.93 
Campinas 
Educação 2014 Artigo Brasil 
71 Luís Alfredo Chambal 
A Incorporação do 
tema da educação 
especial/inclusiva nos 
cursos superiores de 
formação de 
professores de 
Moçambique: In 
Didática e Prática de 
Ensino na relação 
com a Formação de 
Professores 
Educação 2012 
Cap. 
Livro 
Brasil 
71 
Luis Alfredo 
Chambal, Heulalia 
Charalo Rafante, 
Sérgio Cristóvão 
Selingardi 
A educação especial 
em Angola, 
Moçambique e Brasil: 
marcos históricos e a 
política de educação 
inclusiva das agências 
multilaterais. Critica 
Educativa v. 1, n. 2 
(2015) 
Educação 2015 Artigo Brasil 
72 
Changa, Elsa Marisa 
Eduardo Sandifolo. 
O impacto da 
formação inicial e da 
supervisão 
pedagógica na (re) 
construção da 
primeira identidade 
profissional: um 
estudo centrado nos 
professores formados 
pela Universidade 
Pedagógica, 
Delegação de 
Nampula 
Educação 2011 Tese Portugal 
73 
Charlwood, J. D.; 
Tomas, EVE, 
Malaria prevalence 
and incidence in an 
Saúde 2015 Artigo EUA 
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622014000200225&script=sci_arttext&tlng=es#aff01
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0101-32622014000200225&script=sci_arttext&tlng=es#aff02
224 
 
N° Autores Título 
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Braganca, M ; 
Cuamba, Nelson; 
Alifrangis, M 
isolated, meso-
endemic area of 
Mozambique. 
Vector control after 
malaria eradication 
Journal. 4 (8) 
74 
Chaves, Estevão 
Silvestre Cambinja. 
Interdependência dos 
preços de feijão-
vulgar, entre cinco 
dos principais 
mercados em 
Moçambique. 
Agricultura 2011 Tese Brasil 
75 
Chemane, Orlando 
Daniel. 
Eduardo Mondlane, 
Pan-Áfricanismo e 
Educação. 
Historia 2009 
Semin
ário 
Moçambique 
76 
Chibemo, Julio, and 
Fernando Canastra. 
A Orientação 
Vocacional e 
Profissional no Ensino 
Superior em 
Moçambique: Um 
Estudo de Caso 
(Sofala)."Revista de 
Estudios e 
Investigación en 
Psicología y 
Educación 03: 031-
039. 
Educação 2015 
Semin
ário 
Moçambique 
77 
Chichava, Ercília 
António, Chone, 
Sónia 
O Microcrédito como 
Impulso ao 
Desenvolvimento do 
Sector Informal: Caso 
do Mercado de 
Xipamanine na 
Cidade de Maputo. 
Economia 2012 Tese Moçambique 
78 Chichava, Sérgio. 
Por uma leitura sócio-
histórica da etnicidade 
em Moçambique 
Arte e 
cultura 
2008 Artigo Moçambique 
79 
Chichava, Sérgio; 
Pohlmann, Jonas 
Uma Breve Análise 
da Imprensa 
Moçambicana. 
Desafios para 
Moçambique 
Jornalismo 2010 Artigo Moçambique 
80 
Chilundo, B., 
Aanestad, M. 
Negotiating multiple 
rationalities in the 
process of integrating 
the information 
Saúde 2005 Artigo EUA 
 225 
 
N° Autores Título 
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systems of disease 
specific health 
programmes. The 
Electronic Journal of 
Information Systems 
in Developing 
Countries, 20. 
81 
Chilundo, B., 
Madede, T., Cliff, J., 
Mbofana, F., de 
Sousa, C. P., Gujral, 
L., Dgedge, M. 
Implicações de 
suporte de iniciativas 
de saúde globais no 
Sistema de Saúde de 
Moçambique. Revista 
Científica da UEM: 
Série Ciências 
Biomédicas e Saúde 
Pública, 1(1), 41-56. 
Saúde 2015 Artigo Moçambique 
82 
Chilundo, BGM; 
Cliff, JL; Mariano, 
ARE; Rodriguez, DC; 
George, A 
Relaunch of the 
official community 
health worker 
programme in 
Mozambique: is there 
a sustainable basis for 
iCCM policy? Health 
Policy And Planning 
30, p. 54-65 
Saúde 2015 Artigo Inglatera 
83 
Chimene, Catine 
António. 
Strategies and 
methods for apparent 
water loss 
management in 
developing countries. 
Aquacultur
a 
2013 Tese Holanda 
84 
Chin, Tok Teng 
Júnior. 
Estudo da Influência 
do Calcário Cru e 
Cinzas Volantes nas 
Propriedades Físico-
Químicas e Mecânicas 
do Cimento Portland 
produzido em 
Moçambique.”. 
Engenharia 2012 Tese Moçambique 
85 Chivangue, Andes. 
Narrativa emergente 
contra a indústria 
extractiva em Tete: 
renegociando 
instituições através de 
protestos populares? 
Mineração 2017 
Semin
ário 
Portugal 
86 Chiziane Augsuto. 
Relatório de Pesquisa 
Sobre a Criança em 
Direito 2015 
Relatór
io 
Moçambique 
226 
 
N° Autores Título 
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Conflito com a 
Lei. Save the Children 
Norway-Moçambique, 
Maputo 2. 
87 Chung, K. 
Introdução às 
Ligações Entre a 
Nutrição e a 
Agricultura. 
Agricultura 2005 
Relatór
io 
Moçambique 
88 Cirne, Michelle 
A Agência do 
Cordesria na produção 
das ciencias sociais no 
continente Áfricano. 
Outros Tempos–
Pesquisa em Foco-
História 12.19 
Sociologia 2015 Artigo Moçambique 
89 
Classen, Sayaka 
Funada 
Análise do discurso e 
dos Antecedentes do 
Programa 
ProSAVANA em 
Moçambique–enfoque 
no papel do Japão. 
Agricultura 2013 
Semin
ário 
Japão 
90 
COIMBRA, Alda 
Marques 
O direito oficial e o 
direito costumeiro no 
estado colonial: o 
caso de Moçambique 
Historia 2008 Tese Portugal 
91 
Comuana, Alberto 
Antonio. 
O significado da 
assistência oferecida 
pelo Projeto Quixote: 
a ótica das famílias 
atendidas em situação 
de risco. 
Meio 
ambiente 
2005 Tese Brasil 
92 
Alberto António 
Comuana Bettina 
Grajcer 
Redes: Importância e 
Significado no 
Suporte Social das 
Necessidades 
Humanas: In Textos 
de Apoio Setor 
Ensino Projeto 
Quixote 
Eduacação 2012 
Cap. 
Livro 
Brasil 
93 
Conceição, Maria 
Telvira da. 
Interrogando 
discursos raciais em 
livros didáticos de 
história: entre Brasil e 
Moçambique - 1950-
1995. 
Educação 2015 Tese Brasil 
94 Cossa Moiane, I. L.; The role of the Saúde 2015 Artigo Inglatera 
 227 
 
N° Autores Título 
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Mendes, T; Ferreira, 
TM; Mauricio, I; 
Calado, M ; Afonso, 
A; Belo, S. 
immunological 
background of mice in 
the genetic variability 
of Schistosoma 
mansoni as detected 
by random 
amplification of 
polymorphic DNA 
Journal of 
Helminthology. 89 ( 
6), p. 714-719. 
95 
Cossa, António 
Domingos. 
Literatura infantil no 
Ensino Básico 
moçambicano: uma 
estratégia de iniciação 
à leitura no I 
Ciclo."Revista de 
Educação: 
UDZIWI25 
Educação 2016 Artigo Moçambique 
96 
Cossa, G. G., & 
Cronjé, J. C. 
Computers for África: 
lessons learnt from 
introducing computers 
into schools in 
Mozambique. 
International Journal 
of Learning 
Technology, 1(1), 84-
99. 
Computaçã
o 
2004 Artigo Inglatera 
97 
Cossa, Lourenço . 
Eugenio 
Processo de 
significação dos 
conhecimentos e corte 
no ensino em 
Moçambique 
Educação 2013 Tese Brasil 
98 
Lourenço Eugénio 
Cossa 
 
Línguas Nacionais no 
Sistema Nacional de 
Educação para o 
Desenvolvimento em 
Moçambique. 
Educaçao e 
Realidade, v. 36, n. 3 
(2011) 
Educação 2011 Artigo Brasil 
99 
Lourenço Eugénio 
Cossa 
 
Violência escolar em 
moçambique: uma 
reflexão sobre as 
práticas docentes. 
Refexões em Ação v. 
Educaçao 2015 Artigo Brasil 
228 
 
N° Autores Título 
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23, n. 1 (2015) 
100 
Cossa-Moiane, I. L. 
C., Chilaule, J. J., 
Cossa, H., Cassocera, 
M., Guimarrães, E., & 
De Deus, N. 
Parasitic infections in 
children presenting 
with acute diarrhea in 
Mozambique: 
National surveillance 
data (2013–
2015). International 
Journal of Infectious 
Diseases, 45,356. 
Saúde 2016 Artigo Inglatera 
101 Costa, Ana Bénard da. 
Relatório final do 
projeto: formação 
superior e 
desenvolvimento, 
cooperação 
portuguesa com os 
PALOP. 
Educação 2016 
Relatór
io 
Portugal 
102 
Costa, Renata Jesus 
da. 
Subjetividades 
femininas: mulheres 
negras sob o olhar de 
Carolina Maria de 
Jesus, Maria 
Conceição Evaristo e 
Paulina Chiziane. 
Literatura 2008 Tese Portugal 
103 
Costa, Renildo Ismael 
Félix, Ecole 
Cravalho Carlos et al. 
Duração e viabilidade 
das fases pré-
imaginais de 
Chrysoperla externa 
(Hagen) alimentadas 
com Aphis gossypii 
Glover e Sitotroga 
cerealella 
(Olivier)."Acta 
Scientiarum. 
Biological Sciences 
24: 353-357. 
Agricultura 2008 Artigo Brasil 
104 Covane, L. A. 
O trabalho migratório 
e a agricultura no sul 
de Moçambique 
(1920-1992) (Vol. 9). 
Promédia. 
Agricultura 2001 Artigo Moçambique 
105 Cuamba, Filipe. 
Acção de 
Acompanhamento do 
Psicólogo Escolar nas 
crianças com 
Necessidades 
Educação 2017 Artigo Moçambique 
 229 
 
N° Autores Título 
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Educativas Especiais 
(NEE)."Revista de 
Educação: 
UDZIWI 11 
106 
Cuamba, N., Morgan, 
J. C., Irving, H., 
Steven, A., & Wondji, 
C. S. 
High level of 
pyrethroid resistance 
in an Anopheles 
funestus population of 
the Chokwe District 
in Mozambique. PloS 
one, 5(6), e11010. 
Saúde 2010 Artigo EUA 
107 Cumbane Boaventura. 
Inquérito Integrado 
Biológico e 
Comportamental entre 
Trabalhadores 
Moçambicanos nas 
Minas da República 
da África do Sul, 
Moçambique 
Saúde 2012 
Relatór
io 
Moçambique 
108 Cumbi, Alberto. 
Reflexões sobre o 
debate público em 
torno da lei contra a 
violência doméstica. 
Direito 2012 Artigo Moçambique 
109 
Cunguara, Benedito, 
et al. 
O Sector Agrário em 
Moçambique: Análise 
situacional, 
constrangimentos e 
oportunidades para o 
crescimento agrário. 
Agricultura 2011 
Semin
ário 
Moçambique 
110 Cunha, Teresa. 
Tecendo margens no 
Oceano Índico: paz, 
justiça social e 
mulheres de 
Moçambique e Timor-
Leste."Hatene kona 
ba, compreender, 
understanding, 
mengerti Timor-Leste: 
94-101. 
Direito 2010 
Cap-
Livro 
Portugal 
111 
Da Costa, T., & 
Santos, S. S. 
Moçambique e a 
questão da terra: um 
olhar audiovisual. 
Cadernos do CEAS: 
Revista crítica de 
humanidades, (237), 
365-385. 
Sociologia 2016 Artigo Brasil 
230 
 
N° Autores Título 
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112 D'ambrosio, Ubiratan. 
Etnomatemática-elo 
entre as tradições e a 
modernidade. 
Arte e 
cultura 
2016 Livro Brasil 
113 
David Tschirley, 
Danilo Abdula, and 
Michael T. Weber. 
June 2006 
Toward Improved 
Maize Marketing and 
Trade Policies to 
Promote Household 
Food Security in 
Central and Southern 
Mozambique 
Agricultura 2006 
Relatór
io 
Moçambique 
114 
de Andrade, Alfredo 
Augusto Freire 
Relatórios sobre 
Moçambique. Vol. 2. 
Imprensa nacional 
Economia 2009 
Relatór
io 
Moçambique 
115 
de Azevedo Costa, 
Diogo Valença 
Ruth First e a história 
das ciências sociais 
em Moçambique: o 
“ouro negro” e o 
trabalhador migrante 
nas minas sul-
Africanas. Revista de 
Ciências Sociais 46.2: 
17-52. 
Sociologia 2016 Artigo Brasil 
116 
de Barros Mendes, 
Virgínio. 
O impacto da 
descoberta de Gás 
Natural em 
Moçambique: Plano 
de Negócios. 
Economia 2014 Tese Portugal 
117 
de Faria Santos, L., 
Vasconcelos, L. A. 
Transtorno do déficit 
de atenção e 
hiperatividade em 
crianças: uma revisão 
interdisciplinar. 
Psicologia: Teoria e 
Pesquisa, 26(4), 717-
724. 
Psicologia 2011 Artigo Brasil 
118 
de Jesus Oliveira, 
Maria Anória. 
Literatura infanto-
juvenil moçambicana: 
a série Os gémeos, de 
Machado da Graça, e 
outras 
travessias."Contexto-
Revista do Programa 
de Pós-Graduação em 
Letras 26 
Literatura 2014 Artigo Brasil 
119 
De Jesus, Diovana 
Paula. 
Educação a distância 
entre realidades: 
Educação 2013 Tese Brasil 
 231 
 
N° Autores Título 
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internacionalização do 
ensino e os cursos a 
distância barisileiros 
em Moçambique 
120 
Eliane Medeiros 
Borges, Doutora; 
De Jesus, Diovana 
Paula; Danilo Oliveira 
Fonseca 
Material didático em 
educação a distância: 
fragmentação da 
docência ou autoria. 
Revista GUAL, 
Florianópolis, v. 5, n. 
4, p. 141-152 
Educação 2012 Artigo Brasil 
121 
Eliane Medeiros 
Borges; Diovana 
Paula de Jesus; 
Priscila Aleixo da 
Silva 
 
A educação a 
distância como 
política cidadã: 
potências e desafios. 
Revista do Programa 
de Pós Graduação 
Profissional em 
Gestão e Avaliação 
da Educação Pública 
v. 3, n. 2 (2013) 
Educação 2013 Artigo Brasil 
122 
Eliane Medeiros 
Borges, Diovana 
Paula de Jesus 
 
A autoria do professor 
em Educação a 
Distância: a percepção 
do aluno. Revista de 
Ciencias Sociais e 
Humanas v. 20, n. 50 
(2010) 
Educação 2010 Artigo Brasil 
123 
Sanabio, Marcos 
Tanure; Mendonça, 
Ricardo Rodrigues 
Silveira de; Cardoso, 
Olga Ennela Bastos 
de; Jesus, Diovana 
Paula de 
Educação a distância 
reduzindo fronteiras e 
aproximando 
continentes: 
Experiências de um 
curso a distância 
brasileiro em 
moçambique 
 
Educação 2013 
Semin
ario 
Brasil 
124 
Ricardo Rodrigues 
Silveira de 
Mendonça;, Diovana 
Paula de Jesus; 
Marcos Tanure 
Sanábio 
DESENCLAUSURA
NDO UM RITO DE 
PASSAGEM: uma 
abordagem aplicada 
às defesas dos 
Trabalhos de 
Conclusão de Curso 
da primeira turma do 
Bacharelado em 
Educação 2014 
Semin
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Brasil 
232 
 
N° Autores Título 
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Administração 
Pública a distância da 
Universidade Federal 
de Juiz de Fora 
125 
Diovana Paula Paula 
de Jesus, Eliane 
Medeiros Borges, 
Priscila Aleixo da 
Silva 
 
A EDUCAÇÃO A 
DISTÂNCIA COMO 
POLÍTICA DE 
FORMAÇÃO 
CIDADÃ: 
POTÊNCIAS E 
DESAFIOS 
Educação 2012 
Semin
ario 
Brasil 
126 
Diovana Paula de 
Jesus 1 Eliane 
Medeiros Borges 
La EaD en el contexto 
educativo: propuestas 
para la evaluación. 
RBAAD – La EaD en 
el contexto educativo: 
propuestas para la 
evaluación Volume 
13 − 2014 
Educação 2014 Artigo Brasil 
127 
de Lourdes Bernarti, 
M., Pezarico, G., & 
Texeira, E. S. 
Brasil e África: 
diálogos a partir de 
experiências 
educativas sobre 
pedagogia da 
alternância e 
desenvolvimento 
sustentável da 
Agricultura Familiar. 
Revista da Associação 
Brasileira de 
Pesquisadores/as 
Negros/as 
(ABPN), 4(8), 211-
227. 
Educação 2016 Artigo Brasil 
128 
de Lourdes Bernartt, 
Maria, and Giovanna 
Pezarico. 
Apedagogia da 
alternância e seus 
refenciais teóricos 
metodológicos: 
construções a partir 
dos diálogos entre 
Brasil e África. 
Revista de Ciências 
Humanas 12.19 
(2012): 117-136. 
Educação 2012 Artigo Brasil 
129 
de Lurdes Antunes, 
M., de Macedo, A. L., 
A participação do 
LNEC no projecto de 
Engenharia 2008 
Relatór
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Portugal 
 233 
 
N° Autores Título 
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& Fortunato, E. estabelecimento de 
um centro de pesquisa 
rodoviária em 
Moçambique. 
130 
de Moraes, I. A., & 
Mattos, B. R. B. 
Cooperação Brasil-
África em 
biocombustíveis 
durante o governo 
Lula: uma parceria 
para o 
desenvolvimento. 
Conjuntura Austral, 
3(13), 54-71. 
Economia 2012 Artigo Brasil 
131 
de Oliveira Soares, 
Ismar. 
Nos 50 anos da ECA-
USP, a 
Educomunicação 
alcança maturidade 
acadêmica e 
legitimidade 
política." Comunicaçã

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