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ANO 2 - 2018 C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 2 Apresentação Sejam bem vindos! O Curso de Astrologia Clássica Básica é autoexplicativo e didático, profundo. Ampliará sua visão sobre a existência humana, e sobre as jornadas de cada Ser no planeta Terra. Ela também acelerará o seu processo de compreensão de cada indivíduo, pois permitirá a expansão da consciência para as Potencialidades e os Desafios que existem nas áreas: profissional, amorosa, familiar, financeira, missão de vida, entre outros aspectos. A Astrologia é uma ciência milenar e uma poderosa ferramenta de autoconhecimento que surgiu a partir dos cálculos e das análises entre as movimentações dos planetas e sua relação com o comportamento humano. Está entre as primeiras descobertas da antiguidade, antes mesmo da escrita. Uma prova disso são os registros encontrados em ruínas de quase todas as civilizações antigas, desde a Grécia à Babilônia, da China até a Roma. A Astrologia é mais do que a compreensão de um signo, é um estudo de complexos cálculos onde o planeta Terra e o seu local de nascimento são as referências centrais para a correlação e associação das movimentações planetárias. Este curso online, visa capacitar profissionais a iniciarem seus atendimentos com a instrumentalização da astrologia. Uma formação profissional, séria, prática, didática e 110% online que expandirá os seus horizontes e a sua consciência. Para você que chega, ofereço a minha gratidão por essa maravilhosa oportunidade. Desejo que você se dedique com toda a sua essência e coração para esse conhecimento e que atue com a felicidade proveniente do seu Ser Essencial, - seu Eu Interior. Desejo que esse caminho de intenso aprendizado seja satisfatório, produtivo e traga alegrias. Bom estudo! Amorosamente, Cynthia Miranda Martins C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 3 C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 4 A maneira como os princípios legítimos no sistema cultural são integrados à estrutura de organização das profissões, além da forma como é institucionalizada a relação entre os grupos profissionais e o sistema social, podem ser destacadas como elementos importantes para compreender a posição e a função das profissões. Primeiro, a incorporação da racionalidade científica e da competência técnica no treinamento profissional legitima a autoridade profissional e garante o status da profissão, diferenciando-a dos demais grupos ocupacionais. Segundo, a vinculação das profissões com a universidade estabelece uma distinção entre os grupos profissionais, as empresas capitalistas e as organizações burocráticas. Dentro dessas instituições, as profissões apresentam-se como grupos solidários desligados do mercado e dissociados da idéia de busca pelo lucro. A ideologia moderna do serviço profissional (cuja competência técnica é validada por instituições legítimas e a funcionalidade medida pelo grau de satisfação com que resolvem os problemas demandados pela sociedade) cria distinção entre os grupos profissionais e os outros grupos ocupacionais que negociam no mercado. Da mesma forma, ao propagarem a idéia do trabalho em prol do bem comum, as profissões permitem a compatibilização entre o ideal altruísta e o interesse privado (em especial a busca pelo status e a recompensa econômica). Em toda a teoria parsoniana, a organização do conhecimento com base na racionalidade científica aparece como principal elemento estruturador das profissões, aquele que determina a posição dos diversos grupos profissionais dentro do complexo profissional consolidado e distingue este do complexo ocupacional geral. Aqui, toda a análise é montada para verificar de que maneira os grupos profissionais são capazes de adaptar seu conhecimento científico específico para atender aos problemas demandados pela sociedade. Dois pressupostos ficam explícitos: primeiro, se o conhecimento específico não está organizado a partir do modelo racional-científico, o grupo ocupacional tem chances mínimas de se transformar em grupo profissional; segundo, o grupo profissional cujo conhecimento científico não atende às demandas mais valorizadas socialmente ocupa posição de pouco destaque na sociedade. Em função da sobrevalorização atribuída aos aspectos técnico-formais da constituição das profissões, Parsons inicia sua análise a partir de uma etapa do processo de institucionalização profissional em que só se chega depois de um longo trabalho de construção social. Ou seja, ele desconsidera todo o movimento social anterior à organização do conhecimento científico, movimento este que é indispensável para entender o processo isomórfico que ocorre dentro do campo profissional. Seguindo a mesma linha da análise parsoniana, Abbott privilegia o conhecimento como base de legitimação da autoridade profissional. Mas, ao contrário de Parsons, Abbott acredita que o estudo da emergência e consolidação da autoridade profissional passa pela análise do que ele identifica como um componente fundamental da vida profissional – a competição C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 5 interprofissional, descrita como o processo através do qual os diversos grupos lutam pelo controle de uma jurisdição profissional. Ao examinar o fenômeno da competição interprofissional e desenvolver o conceito de jurisdições profissionais, Abbott dá um salto em relação à análise parsoniana. Isto porque, na perspectiva analítica utilizada por Abbott, o controle jurisdicional, ou seja, o domínio de determinado grupo sobre uma área específica do saber, não é um processo natural que prescinde da ação orientada e motivada dos membros profissionais, mas sim um processo social de luta entre os diversos agentes pela construção e legitimação do controle sobre o saber que a profissão reivindica como seu. Mas, se Abbott avança ao introduzir em sua análise o conceito de jurisdição profissional, ele repete a mesma lógica parsoniana ao atribuir ao conhecimento o status de elemento central na luta pelo controle jurisdicional. Para esse autor, é o tipo de conhecimento monopolizado pelas profissões que possibilita a distinção entre a competição interprofissional e a competição que se estabelece entre os grupos ocupacionais. E é esse conhecimento, ou melhor, o grau de abstração do conhecimento, que permite a sobrevivência das profissões no sistema de competição interprofissional e determina o lugar ocupado por elas, se de maior ou menor prestígio, nesse sistema. Assim, mesmo que haja luta pelo controle de determinada área do conhecimento, é o conteúdo do conhecimento monopolizado pelo grupo que disputa esse controle que determina seu sucesso ou fracasso. As Escolas de Astrologia Foi durante a década de 80 que começou a funcionar grande parte das escolas de astrologia que estão atuando, ainda hoje, no mercado. A onda de “esoterismo” que caracterizou os anos 80, e mobilizou o interesse do mercado editorial e da mídia nessa área, foi apontada como uma das principais causas do aumento do número de escolas de astrologia durante esse período. Para os entrevistados, o número crescente de publicações na área – revistas especializadas, livros etc. – e o destaque dado pelas redes de televisão e rádio aos astrólogos, tarólogos e profissionais esotéricos aumentaram a procurado público pelo serviço da astrologia, e potencializaram seu interesse pela astrologia enquanto possível profissão. Contudo, muitas escolas que surgiram na década de 80 não conseguiram permanecer no mercado. Aquelas que foram organizadas exclusivamente para atender à crescente demanda do público por cursos na área de astrologia não conseguiram sobreviver à recessão do final dos 80 e início dos 90. Isto porque, a crise econômica vivida nessa época diminuiu tanto o número de matrículas nas escolas quanto o número de atendimentos individuais para a análise do mapa astral. Assim, as escolas pouco estruturadas, com baixa qualidade de ensino e quadro de professores não qualificados, não conseguiram resistir à competição e à crise C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 6 econômica que retirou do mercado indivíduos que tinham um interesse “momentâneo e pouco fundamentado” pela astrologia. Passado o fervor pela busca dos cursos dessa especialidade, permaneceu no mercado um tipo de aluno cujo perfil era totalmente diferenciado daquele que buscava o curso de astrologia, “muitas vezes influenciado pela onda de esoterismo”. O aluno remanescente é definido como “muito mais exigente, mais crítico e melhor informado. Ele não gosta de perder tempo nem dinheiro e sabe o que quer, ou seja, intenciona ter a astrologia como sua profissão, exercer essa atividade e retirar o seu sustento da análise do mapa astral”. As escolas que conseguiram sobreviver à retração do mercado têm hoje uma estrutura bastante interessante. Elas podem ser divididas em escolas de grande, médio e pequeno porte, sendo que muitas delas estão organizadas e adotam o modelo curricular típico dos cursos já inseridos no sistema de ensino superior. As escolas de grande porte caracterizam-se por funcionar em mais de um turno, por ter capacidade para receber um volume maior de matrículas e possuir um quadro maior (quatro ou mais) e mais diversificado de professores, em termos do conteúdo substantivo das disciplinas. As de médio porte geralmente são estruturadas a partir de um quadro de professores menor (entre dois e quatro) e, tendo em vista sua própria estrutura física, o quadro docente tem menor capacidade de atendimento ao público. Já as escolas de pequeno porte são aquelas com estrutura menos formalizada, onde o dono é, em geral, o único professor. Juntamente com as escolas mais antigas, mais tradicionais, essas instituições de formação de astrólogos, especialmente as de médio e grande porte, vêm se afirmando como espaços legítimos de socialização e inserção na astrologia. A maioria das escolas de grande porte, às quais tivemos acesso, oferece cursos de astrologia em três níveis: para iniciantes, de formação júnior ou semiprofissional e de especialização, onde são formados os astrólogos profissionais. Com duração que pode variar, de acordo com o nível, de três meses a quatro anos, os cursos são estruturados sob a forma de disciplinas, muitas vezes acompanhando modelo adotado pelas universidades, em termos de exigência de carga horária e fixação de número mínimo de créditos. A construção da grade curricular não obedece a nenhum critério rígido. Algumas escolas criaram seu currículo com base na prática e experiência de seu dono e/ou de seus professores. Este é o caso típico, por exemplo, das escolas que estão atuando a mais tempo no mercado. Uma segunda forma descrita de criar o currículo é mediante um apanhado e seleção de currículos já montados por outras escolas. Este caso inclui as escolas mais recentes onde, na maioria das vezes, o dono foi aluno ou professor de uma ou mais dessas instituições. Quaisquer que sejam as fontes de orientação para a estruturação do currículo, o fato é que ele se diferencia de acordo com o nível do curso. Os cursos de formação profissional são os mais longos e incluem, além das disciplinas C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 7 básicas, ou seja, aquelas indispensáveis ao currículo, disciplinas optativas, cuja montagem da grade se dá em função do interesse do aluno ou da linha de concentração que ele escolheu seguir. Os cursos são montados de forma que o aluno tenha contato, inicialmente, com matérias mais básicas que forneçam as noções gerais de astrologia, sendo que apenas em um estágio mais avançado, que pode variar de um a dois anos, de acordo com a estrutura curricular da escola, ele cursará disciplinas que exigem um nível maior de reflexão teórica e metodológica. Além do quadro de disciplinas, essas escolas oferecem atividades extracurriculares que incluem palestras, círculos de debate, cursos promovidos por professores convidados, dentre outras. As escolas maiores, que comportam um número maior de alunos e têm um quadro de professores mais diversificado, são as instituições que tipicamente adotam esse modelo. Toda essa estrutura curricular e de montagem do curso é prescrita, contudo, sob a forma de sugestão curricular. Como a astrologia ainda não foi regulamentada e as escolas não são reconhecidas pelo Ministério da Educação e Desporto – MEC, é praticamente impossível, segundo os donos de escola, obrigar o aluno a seguir o currículo exatamente como ele é organizado. O que é possível é apresentar o currículo sob a forma de sugestão, alegando que ele é totalmente organizado e pensado para facilitar o aprendizado e potencializar o aproveitamento do aluno. A emissão do certificado que qualifica o indivíduo como astrólogo profissional tem sido um recurso importante utilizado por algumas escolas nesse processo de “convencimento”. Em geral, o aluno iniciante (ou seja, que nunca trabalhou com astrologia, que nunca fez um mapa astral, mas está interessado em atuar na área e obter o certificado de astrólogo profissional) segue à risca a sugestão das escolas. Já o aluno que tem alguma prática no exercício dessa ocupação é bem mais resistente. Não existe nenhum dado ou pesquisa que corrobore esta afirmativa. O que temos, de fato, são algumas avaliações de donos de escola que afirmam que os alunos com alguma prática na astrologia – ou seja, que já trabalham com leitura de mapa astral – tendem a abandonar mais facilmente os cursos mais organizados, aumentando, assim, os “índices de evasão” que, à semelhança do sistema de ensino formal, também podem ser observados nessas escolas. Esse quadro de “evasão escolar”, que é acompanhado também por um fenômeno de mudança constante de escola, pode explicar por que muitas delas, que tencionam ser reconhecidas pelo MEC, não adotam instrumentos mais eficientes de controle sobre a formação e aprendizado nessa área. Na verdade, são poucas as escolas de astrologia que exigem do aluno o cumprimento mínimo de uma carga horária e que têm definidos instrumentos de avaliação, tais como provas, trabalhos etc., que permitam, inclusive, a reprovação do aluno. A pouca rigidez nos critérios de avaliação dessas instituições é ainda maior quando as escolas são menos formalmente organizadas, como é o caso das escolas de pequeno porte. Os donos de escola, principalmente das pequenas, justificam essa situação afirmando que o modelo de avaliação tal como é C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 8 concebido hoje e adotado, por exemplo, pelas universidades, é questionável. Para eles, a astrologia não quer e não deve se enquadrar nesse modelo, que é tido como decadente, autoritário e muitas vezes ineficiente; ela precisa encontrar seu próprio caminho, ou seja, formas alternativas de organizaro processo de treinamento e capacitação dos profissionais da astrologia. Ao que tudo indica, é a concorrência entre as escolas e a falta de padronização do currículo que têm impedido a criação de mecanismos de avaliação mais eficientes. Alguns exemplos podem ajudar a elucidar melhor esta afirmativa. Foi mencionado anteriormente que a rotatividade dos alunos entre as diversas escolas é muito grande. Hoje, atuam no mercado escolas com estruturas muito diversificadas. É possível que a elevação nos níveis de exigência, especificamente em relação ao aproveitamento das disciplinas, provoque um deslocamento dos alunos para escolas cujo nível de exigência é menor. Como não há regulamentação do ensino, as primeiras instituições que adotarem critérios mais rígidos de avaliação, ou até mesmo diversificarem muito seu currículo ou fizerem modificações na sua carga horária, correm o risco de sofrer uma queda brusca nas matrículas. Em função da emergência desses padrões não formalizados de avaliação, está sendo consolidada dentro da astrologia uma hierarquia entre as escolas, hierarquia esta que, mesmo não podendo ser formalmente reconhecida, tem grande potencial de se tornar legítima. Assim, à semelhança do sistema credencial dominante analisado por Collins e Freidson, vão surgindo escolas cujo padrão organizacional e curricular serve de base para outras que pretendam se fixar no mercado. Aquelas capazes de legitimar certos princípios de organização do treinamento e capacitação profissional se transformam em escolas “típicas” ou “modelos”, dentro do mercado, e acabam por exercer uma força isomórfica sobre as demais instituições inseridas naquele espaço. Mas, além de funcionarem como referenciais para esse “mercado educacional interno”, as escolas que ocupam posição dominante dentro do sistema de treinamento da astrologia sinalizam, informalmente, para o público consumidor, qual modelo de treinamento é mais adequado e legítimo. É preciso também ressaltar que a eficácia dos recursos usados para a inserção no campo profissional depende da posição da sua base de conhecimentos no sistema cognitivo dominante. Assim, quanto mais próximo do tipo de conhecimento reconhecido como legítimo no campo profissional geral, maior a probabilidade de esse conhecimento ser reconhecido como legítimo pelos membros participantes que desejam a institucionalização da sua ocupação nos moldes das profissões dominantes. Se, no processo de consolidação das profissões já fixadas no campo profissional, a tendência foi substituir os estudos clássicos por uma instrução mais especializada, mais voltada para o mercado e o “mundo real”, com a astrologia não tem acontecido de modo diferente. Os atuais cursos de formação de astrólogos têm privilegiado as disciplinas técnicas C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 9 e teóricas na área da astrologia, não apresentando em sua grade curricular as matérias que, segundo membros do grupo de elite, seriam fundamentais para a formação de um bom astrólogo. O modelo curricular predominante é aquele que prima pelo ensino de disciplinas específicas da astrologia (regências, técnicas de interpretação, etc.). Isto não significa que haja um padrão curricular totalmente fechado em disciplinas especializadas, mesmo porque muitas escolas tidas como conceituadas incluem dentro do curso de astrologia disciplinas como economia, filosofia, psicologia etc. Mas a tendência mais marcante aponta para a especialização. Não é por acaso que a maioria dos astrólogos entrevistados, que estão atuando no mercado há menos de cinco anos e que têm “diploma de astrologia”, tem um perfil de formação muito mais técnico do que filosófico, ao contrário do que propõem os membros do grupo de elite. A linguagem dos arquétipos - A mandala astrológica Um horóscopo é uma mandala: é um símbolo composto por vários outros símbolos. Esta mandala representa o céu, visto a partir da Terra, num determinado dia, hora e local. No entanto, há que ter em conta que os corpos C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 10 celestes ali representados devem ser encarados mais como princípios simbólicos do que como corpos físicos. Em Astrologia, cada elemento do mapa tem um significado muito rico. Os símbolos revelam-se progressivamente a quem sabe interpretá-los. A primeira fase de compreensão é de caráter intelectual: compreendemos o significado geral. Passamos depois a uma aproximação "emocional", em que nos deixamos tocar pelo conceito representado. Finalmente, o símbolo começa a "falar" à nossa intuição. E quando chegamos a este estágio, descobrimos que, afinal, ainda nos falta muito mais para descobrir! O mais interessante é que, apesar de toda a sua riqueza e mistério, os símbolos atribuídos aos planetas e signos têm mantido muitas semelhanças ao longo dos séculos. Assim, por exemplo, o planeta Vênus, que recebeu o seu nome atual da deusa romana da beleza e do amor, foi em tempos chamado Ishtar, que é o nome de uma outra deusa, também ela associada à sensualidade e à beleza física. O nome muda, os pormenores mudam, a idéia mantém-se. Como é possível que várias culturas, separadas por milhares de quilômetros e existindo em épocas diferentes, tenham atribuído aos mesmos fatores astrológicos uma simbologia tão semelhante? Os Arquétipos A resposta a esta questão leva-nos diretamente ao Inconsciente Coletivo, onde surgem os arquétipos. É no Arquétipo - palavra grega que significa tipo ou modelo primordial - que os símbolos têm a sua fonte e raiz. Por estarem tão profundamente radicados no nível coletivo do inconsciente humano, estes arquétipos pouco mudam com o passar dos tempos e com a evolução das culturas. Contudo, não são estáticos e muito menos estagnados. Pelo contrário, renovam-se a cada momento e a cada momento ressurgem, sempre sob novas aparências, em cada época, em cada cultura e em cada país. O estudante atento poderá reconhecer subjacente às diferentes aparências, a raiz primordial. Estes arquétipos (fonte de todos os símbolos) são, portanto, as "palavras" da linguagem astrológica. Por estar enraizada no próprio inconsciente coletivo, esta linguagem é intemporal e perene. É comum a todos os seres humanos, independentemente da suas raízes culturais, religiosas ou étnicas. A Astrologia fala-nos, portanto, dos grandes temas de Humanidade, daquilo que está subjacente a todas as culturas e épocas: a consciência do ser humano e do seu papel no Universo. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 11 O Horóscopo A palavra Horóscopo significa em grego "considerar os céus" ou "ver a hora". Para fazer o horóscopo ou mapa natal, os astrólogos consideram, portanto, a posição relativa dos astros nos céus (entre outros fatores) num dado momento. Como já referimos, o horóscopo representa o aspecto do céu, visto a partir da Terra, num determinado dia, hora e local. O mapa natal é, portanto, uma representação bidimensional do conjunto dos corpos celestes do Sistema Solar e das estrelas que formam o Zodíaco. Em termos muito simplificados, diríamos que o que está representado num mapa natal pode resumir-se em três palavras: signos, planetas e casas. Existem muitos outros fatores astrológicos, mas estes são, sem dúvida, os principais. Os doze signos astrológicos são os fatores primordiais do mapa. Eles constituem doze "modos" ou "estados do ser", através dos quais a natureza humana se manifesta. Estes signos formam uma"cintura", que tem o nome de Zodíaco (em grego: "roda da Vida" ou "círculo de animais"). Quando observamos os planetas a partir da Terra, estes parecem movimentar-se ao longo desta "cintura". Existem dez corpos celestes que em Astrologia recebem a designação genérica de "planetas": Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno, Plutão e ainda os Luminares: o Sol e a Lua. (Alguns astrólogos utilizam também o planeta Terra como fator de interpretação). Em Astrologia, considera-se que a designação de "planeta", que em grego quer dizer "corpo errante" (ou seja: em movimento), se aplica a todos os corpos que circulam através do Zodíaco, incluindo o Sol e a Lua. A perspectiva atual da Astrologia considera que os planetas representam "funções" ou aspectos da natureza humana. Eles mostram partes de nós, aspectos da nossa natureza. A Lua, por exemplo, simboliza as necessidades e os apegos emocionais, enquanto Marte diz respeito à capacidade de ação e à afirmação pessoal. Quanto às Casas Astrológicas, são projeções geocêntricas, calculadas a partir do horizonte. Simbolizam as doze áreas de vida onde vamos viver os temas indicados pelos signos, através dos aspectos indicados pelos planetas. Por exemplo: se tivermos o planeta Vênus no signo de Gêmeos e na Casa VII, podemos inferir que a nossa função afetiva e relacional (Vênus) está a expressar um tema de comunicação, troca de idéias e curiosidade (Gêmeos) na área dos relacionamentos (Casas VII). Assim, podemos concluir várias coisas: que temos a capacidade de nos relacionarmos de forma viva, rápida e "cerebral"; que procuramos parceiros C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 12 com estas características; que a nossa curiosidade e versatilidade relacional nos levam a ter várias relações ou ainda que somos demasiado "leves" e descomprometidos para ter uma relação séria! Claro que todos estes fatores são apenas um aspecto da nossa natureza. Este aspecto deverá ser comparado com o resto do mapa natal, para termos uma ideia correta. Assim, podemos comparar o mapa natal a uma peça de teatro: os Signos seriam os "papéis" que nos compete desempenhar; os Planetas seriam os "atores" que os desempenham, enquanto as Casas são os "palcos" ou áreas de vida onde vivemos esses papéis. Existe ainda um quarto fator: os aspectos, que são os ângulos formados pelos planetas entre si, vistos (mais uma vez) do ponto de vista terrestre. São geralmente representados por linhas no centro do mapa. Dizem-nos o tipo de relacionamento que os planetas (os fatores da personalidade) têm entre si. Na comparação da peça de teatro, seriam os diálogos entre os vários atores. Conceitos Bases - OS Quatro Elementos Um dos principais conceitos-chave para a Astrologia é o de Elemento. Os Elementos são os componentes básicos da estrutura do Universo. Eles representam os estados de energia fundamentais da manifestação. Em Astrologia consideramos quatro Elementos: a Terra e a Água, de polaridade feminina ou Yin e o Fogo e o Ar, de polaridade masculina ou Yang. Os Elementos Yang têm um relacionamento fácil, dizemos que são compatíveis por serem da mesma polaridade. O mesmo acontece entre os dois Elementos Yin. No entanto a combinação entre elementos de polaridades opostas é conflituosa. Os Elementos também se complementam entre si, existindo Elementos diametralmente opostos. Ao Elemento Fogo opõe-se a Água, ao Elemento Ar opõe-se a Terra e vice versa. Ao oporem-se estes Elementos vão criar uma complementação entre si, tal como pólos magnéticos de um imã. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 13 O Fogo é o elemento mais masculino: é yang, quente e seco. Este Elemento expressa-se por atividade, energia e busca de conhecimento e identidade. A ação é o fator base do Fogo. Ele é o que ajuda a criação, dá vida e aquece quando moderado. E é poder que queima, destrói, seca e ofusca quando excessivo. Os signos de Fogo são o Carneiro, o Leão e o Sagitário. Os três signos de Fogo têm em comum as características do elemento: expansão, otimismo, afirmação, etc, mas cada um deles vai vivê-las à sua maneira. Assim, o Fogo do Carneiro poderia ser representado por uma faísca ou por um fogo de palha: acende-se rapidamente, mas também se apaga depressa. O Fogo do Leão seria a labareda de uma grande fogueira ou o fogo do próprio Sol: brilha com intensidade e constância, é bem visível e deslumbrante. O Fogo do Sagitário poderá ser comparado ao fogo de uma vela ou ao de uma chama de altar: é um fogo controlado, serve um propósito mais definido e exterior ao "eu". Este elemento simboliza o espírito, os planos superiores, a vitalidade, a identidade pura. Relaciona-se com a função da Intuição: entusiasmo, paixão e individualismo. A predominância do elemento Fogo num mapa natal sugere um indivíduo enérgico, apaixonado, auto-expressivo, ativo, intenso, alegre e com uma fé natural e espontânea na vida. Quando existe excesso deste elemento, estamos perante um ser exagerado, incomodativo, pouco sensível e egocêntrico. A falta de Fogo pode, por seu turno, indicar uma pessoa desalentada, "apagada", que raramente se entusiasma, dificilmente acredita e que tem medo de se afirmar. FOGO C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 14 A Terra é um elemento moderadamente feminino: é yin, frio e seco. Este é o Elemento da concretização, da tomada de forma, da densidade e peso. Ele dá uma estrutura concreta a todas as coisas, confere solidez e substância quando moderado. Mas é também o Elemento que prende, reedifica e limita quando excessivo. Os signos de Terra são o Touro, Virgem e o Capricórnio. Os três signos de Terra têm em comum as características do elemento: objetividade, capacidade de realização, sentido prático, dentre outras, mas cada um deles vai vivê-las à sua maneira. A Terra do Touro é comparável à terra da Primavera, cheia de sementes em germinação e de pequenos organismos: é rica, fértil, fervilhante de vida. A Terra da Virgem seria a dos campos depois das colheitas: solta e repousada depois de ter dado os seus frutos, receptiva a futuras sementeiras. A Terra do Capricórnio é a terra do Inverno: aparentemente dura, gelada e árida, guarda em si, secretamente, as sementes que germinarão na Primavera seguinte. Este elemento simboliza as sensações e a identidade através destas. Corresponde à função da Sensação/Experiência: segurança no que é sólido, objetividade, ação, pensamento concreto, o corpo, substância, matéria. Quando existe muita Terra no mapa, estamos perante um indivíduo prático, objetivo, com uma boa noção do real, estável e responsável. Excesso deste elemento pode indicar algum materialismo, tendência à valorização da posse e excessiva ligação aos sentidos (percepção física das coisas). A falta de Terra leva a uma perda de contacto com a realidade, falta de sentido prático e incapacidade de prover as próprias necessidades físicas e materiais. TERRA C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 15 O Ar um elemento moderadamente masculino: é yang, quente e úmido. É o Elemento da comunicação, da ligação. É ele que conceitua, relaciona, idealiza e explicao Universo. Utilizado corretamente ele dá a capacidade da palavra, o poder criador, leve e fluído do pensamento. Utilizado em excesso origina dispersão, nervosismo mental e uma comunicação errática, vaga e descontrolada. Os signos de Ar são os Gêmeos, a Balança e o Aquário. Os três signos de Ar têm em comum as características do elemento: comunicação troca de idéias, tendência para os relacionamentos sociais, etc, mas cada um deles vai vivê-las à sua maneira. Assim, o Ar dos Gêmeos poderá ser comparado ao de um pequeno redemoinho: é rápido, ligeiro, instável. O Ar da Balança seria um vento de fim de tarde: tranqüilo, descansado, gentil. O Ar do Aquário poderia ser comparado ao de um vento das altas camadas atmosféricas: forte, direcionado, capaz de alcançar longas distâncias. O Ar simboliza as idéias coletivas, a intelectualidade, a identidade através dos relacionamentos. Tem a ver com a função do Pensamento: sociabilidade, comunicação mental, leve, penetrante e relacional. Uma forte ênfase de Ar num mapa natal indica uma pessoa que gosta de comunicar, de partilhar idéias, é muito virada para a vida social e com a capacidade natural de ajustar o seu "eu" aos dos outros. Demasiado Ar num mapa natal pode revelar excessiva intelectualização, gosto pelos contatos "mentais" e tendência para "viver no mundo das idéias", com uma tendência a ser "cerebral" e pouco contacto com a realidade física. A falta do elemento Ar, por seu turno, indica alguém com dificuldade em racionalizar e conceitualizar, falta de pensamento abstrato, pouca curiosidade e deficiente capacidade relacional. AR C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 16 A Água é o elemento mais feminino. É yin, frio e úmido. Este é o Elemento da emotividade e sentimento. Ele amolece a rigidez da Terra, controla e regula o poder do Fogo e dá sentimento á comunicação do Ar. Utilizado de forma controla dá sensibilidade, intuição, empatia. Em excesso, origina sentimentalismo exagerado, pieguice, histeria emocional, descontrole e confusão. Os signos de Água são o Caranguejo, o Escorpião e os Peixes. Os três signos de Água têm em comum as características do elemento: recolhimento, memórias, sentimento, dentre outros, mas cada um deles vai vivê-las à sua maneira. A Água do Caranguejo, por exemplo, seria comparável à dos lagos tranqüilos cheios de vida ou às "águas" do útero materno, onde o bebê vive durante os nove meses de gestação: é nutriente, maternal e protetora. A Água do Escorpião seria a dos pântanos, a retorta do alquimista ou a do caldeirão da bruxa: é misteriosa, secreta, pode ser destrutiva ou profundamente transformadora. A Água dos Peixes seria a do próprio mar imensa, abrangente, total, variável, incontrolável, fonte de vida e de morte. A Água simboliza o inconsciente, o irracional, o caos. Relaciona-se com a Função do Sentimento/Emoção: preservação, fertilidade, osmose, sensibilidade, esfera psíquica, renovação, ligações, memórias. Uma preponderância deste elemento num mapa natal tem uma tendência natural à simpatia, compreensão, sintonia, imaginação, nutrição física e emocional, proteção e comunhão. Excesso deste elemento indica uma intensa ligação ao passado, alienação das emoções, dificuldade em expressar os sentimentos (por ficar "afogado" neles) e medo de ficar excessivamente envolvido nas ligações emocionais. A falta deste elemento leva a uma dificuldade de estabelecer laços afetivos, medo das emoções, a pessoa pode ter dificuldade em identificar os próprios sentimentos e necessidades afetivas e ser totalmente "impermeável" aos sentimentos alheios. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 17 A Combinação de Elementos Num mapa astrológico, os Elementos nunca se manifestam em estado "puro". Ninguém pertence exclusivamente a um só elemento. No mapa astrológico estes aparecem combinados em várias proporções. A interpretação desta combinação elemental dá-nos a base das tendências comportamentais de um indivíduo. Como interagem os Elementos num mapa natal? O resultado da combinação de Elementos depende da natureza dos próprios elementos. O esquema seguinte apresenta as diversas possibilidades de relacionamento: Os Elementos da mesma polaridade são os que apresentam a combinação mais fluída, pois têm origens semelhantes. Assim os Elementos Yang - Fogo e Ar - têm uma relação naturalmente fluente. Se fizermos a analogia com os elementos físicos, veremos que o Ar alimenta o Fogo e este dá movimento e energia ao Ar. Os Elementos Yin - Água e Terra - são igualmente compatíveis. A Terra suporta e dá forma à Água e esta alimenta e fertiliza a Terra. Noutro extremo, temos as relações tensas. Estas ocorrem em Elementos de características totalmente opostas, ou seja, entre Fogo (quente e seco) e Água (fria e úmida) e também entre Ar (quente e úmido) e Terra (fria e seca). O Fogo evapora a Água e esta apaga o Fogo, o Ar e a Terra têm "densidades" completamente opostas, pelo que têm dificuldade em interagir. No termo intermédio temos as relações moderadas, em que os Elementos envolvidos são basicamente incompatíveis, mas, ainda assim, têm algo em comum: Fogo e Terra (ambos secos) e Ar e Água (ambos úmidos). C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 18 Como "funcionam" estas combinações no plano psicológico? Fogo e Ar - Indivíduos dinâmicos, muito "acelerados", com grande atividade mental, mas dificuldade em trazer as idéias à "terra". Fogo e Terra - Grande poder de concretização e estabilidade. Muito direcionados para os resultados das suas ações, mas correndo o risco de serem pouco sentimentais e pouco sensíveis. Fogo e Água - Seres emocionalmente intensos, passionais. Dividem-se entre a expressão radiante das suas emoções e períodos mais introvertidos e sentimentais. Ar e Água - Sonhadores, sentimentais e românticos, mas com pouco sentido prático e muitas vezes perdidos no seu mundo de sonho. Ar e Terra - Expressão primariamente mental e racional dando origem muitas vezes a uma abordagem "cerebral" e pouco sentimental da vida. Terra e Água - Sensibilidade, estabilidade e uma natureza introvertida e calma que pode muitas vezes originar uma grande inércia. Como saber que combinação está presente num mapa natal? É necessário realçar que estas combinações resultam de uma "soma" dos vários fatores astrológicos de um mapa astrológico. Muitas vezes a "pesagem" de elementos é muito complexa sendo difícil perceber qual o elemento dominante ou qual a combinação presente. Um exemplo de pesagem muito simples seria a combinação Sol - Lua Ascendente. Mas mesmo esta pode ser desequilibrada pelos restantes planetas. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 19 Os Signos e o Zodíaco Os Signos são o grande pilar da Astrologia. Eles representam os 12 modos de ser, os 12 modos de expressão da energia, as 12 fases do ciclo anual. Tecnicamente são setores de 30º da eclíptica - o caminho aparente do Sol ao redor da Terra. É nesta faixa que circulam também os planetas e a Lua. A divisão é feita a partir do Equinócio de Outono. Este evento marca os 0º de Carneiro. A partir daqui, fazendo divisões em sectores de 30º cada, surgem os restantes Signos. O Caranguejo marca o Solstício de Inverno, a Balança (oposto a Carneiro) marcao Equinócio de Primavera e finalmente Capricórnio (oposto a Caranguejo) o Solstício de Verão. Existem portanto 3 Signos por cada estação: Outono: Carneiro, Touro e Gêmeos Inverno: Caranguejo, Leão e Virgem Primavera: Balança, Escorpião e Sagitário Verão: Capricórnio, Aquário e Peixes A este conjunto ou faixa de 12 Signos chamamos Zodíaco, que significa disco da vida ou disco dos animais, devido a muitas das suas constelações representarem animais. No entanto, é importante frisar que um Signo não é o mesmo que uma constelação, embora existam signos e constelações com os mesmos nomes. Uma C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 20 constelação é um conjunto ou agrupamento de estrelas, enquanto que um Signo é, como dissemos, um setor de 30º da eclíptica cuja divisão surge dos ciclos do próprio planeta Terra. Houve um tempo em que Signos e constelações coincidiram; contudo devido a um fenômeno complexo, chamado Precessão dos Equinócios, começou a haver um desfaçamento (desequilíbrio das fases) entre estes dois fatores. Este desfaçamento, que se vai acentuando ao longo dos séculos, dá origem às Eras Astrológicas. Significado Prático dos Signos Cada Signo representa um modo de expressão, um processo. Nenhum Signo é igual a outro, assim como nenhum é bom ou mau, cada um tem características bem definidas. Áries Áries representa a Agilidade e a Aventura e é regido pelo elemento Fogo (entusiasmo e vibração). É através dele que temos a possibilidade de compreender onde e como podemos agir com heroísmo e coragem em nossa vida. Os planetas que estiverem em Áries se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Áries estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Touro Touro representa o conceito da Produção e da Travessia, sendo regido pelo elemento Terra (praticidade e coerência). É através dele que temos a possibilidade de compreender onde e como podemos agir com perseverança e obstinação em nossa vida. Os planetas que estiverem em Touro se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Touro estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Gêmeos Gêmeos representa o conceito da Complementação e da Amizade, sendo regido pelo elemento Ar (pensamento). É através dele que temos a possibilidade de compreender onde e como podemos unir os opostos que existem dentro de nós mesmos e no mundo em que vivemos. Os planetas que estiverem em Gêmeos se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Gêmeos estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 21 Câncer Câncer representa o conceito da Memória e da Interiorização, sendo regido pelo elemento Água (emoção). É através dele que temos a possibilidade de compreender onde e como podemos recolher os “pedaços” do nosso passado e recompor a nossa história. Os planetas que estiverem em Câncer se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Câncer estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Leão Leão representa o conceito do Valor e da Centralização, sendo regido pelo elemento Fogo (entusiasmo e vibração). É através dele que temos a possibilidade de compreender onde e como podemos extrair o nosso verdadeiro brilho, vencendo os “monstros” do ego. Os planetas que estiverem em Leão se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Leão estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Virgem Virgem representa o conceito da Pureza e da Paz, sendo regido pelo elemento Terra (praticidade e coerência). É através deste signo que temos a possibilidade de compreender a ordem e a simplicidade da vida, não nos deixando contaminar pelas impurezas próprias do mundo. Os planetas que estiverem em Virgem se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Virgem estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Libra Libra representa o conceito da Lei e do Equilíbrio, sendo regido pelo elemento Ar (pensamento). É através dele que temos a possibilidade de compreender a noção de justiça e proporção em nossa vida emocional e cotidiana. Os planetas que estiverem em Libra se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Libra estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Escorpião Escorpião representa o conceito da Transformação e do Mistério, sendo regido pelo elemento Água (emoção). É através dele que temos a possibilidade de compreender onde e como devemos sofrer as “metamorfoses” necessárias para que possamos enxergar além das aparências e da realidade superficial. Os planetas que estiverem em Escorpião se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Escorpião estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 22 Sagitário Sagitário representa o conceito da Elevação e da Transcendência, sendo regido pelo elemento Fogo (entusiasmo e vibração). É através dele que temos a possibilidade de compreender como direcionar nossa energia para um alvo preciso, estimulando metas elevadas para a nossa vida. Os planetas que estiverem em Sagitário se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Sagitário estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Capricórnio Capricórnio representa o conceito da Sedimentação e do Todo, sendo regido pelo elemento Terra (praticidade e coerência). É através deste signo que temos a possibilidade de compreender o quanto devemos buscar alcançar a plenitude, o “cume” de nós mesmos. Os planetas que estiverem em Capricórnio se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Capricórnio estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Aquário Aquário representa o conceito da Liberdade e da Fraternidade, sendo regido pelo elemento Ar (pensamento). É através dele que temos a possibilidade de compreender que somos feitos à imagem e semelhança do Princípio e que devemos imitar esta perfeição. Os planetas que estiverem em Aquário se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Aquário estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. Peixes Peixes representa o conceito da Fé e da Unificação, sendo regido pelo elemento Água (emoção). É através dele que temos a possibilidade de compreender o desapego e a serenidade, numa entrega e confiança completa ao Sagrado. Os planetas que estiverem em Peixes se abastecem nestes conceitos para se expressarem. A casa na qual Peixes estiver, indica em que setor prático da sua vida você tende a agir através da tônica deste signo. O Zodíaco O Zodíaco é uma estrutura celeste muito antiga. Foi, provavelmente, definida pelas civilizações mesopotâmicas há 7.000 anos. Podemos encontrar representações do Zodíaco em quase todas as civilizações antigas, mesmo os mais orientais. Apenas muda o seu nome e o das 12 constelações (ou signos) que o constituem. C u r s o T e r a p e u t a H o l í st i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 23 Do ponto de vista Astronômico o Zodíaco é uma faixa de constelações na qual a partir da Terra se pode observar os movimentos do Sol (através da linha imaginária chamada eclíptica), da Lua e dos planetas. Ao observar isto, os antigos definiram nesta faixa doze constelações, que representariam "lugares" ou "terrenos" por onde os vários astros estariam situados e que lhes dariam diferentes características. Estas doze divisões foram provavelmente originadas pelas estações do ano (ver próximo artigo) e pelo movimento lunar. Constelação versus Signo Em Astrologia falamos de signos e não de constelações. Qual a diferença? Na antiguidade os astrólogos decidiram (porque a Astrologia é um conhecimento basicamente simbólico) associar e definir o Zodíaco a partir dos ciclos naturais do nosso planeta. Assim sendo, os signos passaram a ser definidos pelos equinócios e solstícios e não pelas constelações. Esta definição foi introduzida pelos gregos na época clássica. Parte da razão pelo qual isto aconteceu foi à discórdia geral de onde começava e terminava cada constelação. Os signos foram definidos como divisões de 30º do Zodíaco (ou melhor da eclíptica) começando os 0º ou zero de Carneiro (ou ponto vernal) com o equinócio da Primavera e fazendo divisões sucessivas de 30º, tendo como marcadores os 0º de Caranguejo (solstício de Verão), 0º Balança (equinócio de Outono) e 0º de Capricórnio (solstício de Inverno). É devido ao fato de haver esta diferença entre Signo e Constelação que o movimento celeste conhecido por Precessão dos Equinócios faz com que atualmente as constelações e signos não coincidam. Quando alguém diz que nasceu no Signo da Balança (referindo-se, portanto, ao signo solar) ficará, talvez, surpreso ao descobrir que, do ponto de vista astronômico, o Sol estava, afinal, na Constelação de Virgem. Este fato não invalida a Astrologia, como tantas vezes se afirma, apenas realça uma diferença substancial de método e de abordagem em relação à Astronomia. A Astronomia estuda os astros enquanto corpos físicos e a Astrologia estudam esses mesmos astros numa perspectiva simbólica. Os Signos e Seus Ciclos Naturais Nos tempos antigos, quando as comunidades humanas viviam segundo os ritmos da Natureza, a sequência das estações marcava o ritmo da vida. Vejamos, então, como o ritmo sazonal determina as energias de cada signo. Importa realçar que estas energias dizem respeito ao próprio signo e não às pessoas desse signo, já que a personalidade de que um ser humano resulta de uma combinação complexa de fatores e não de um único signo. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 24 Há que ter em conta que as datas apresentadas para cada signo são aproximadas: devido à existência de anos bissextos e a outros fatores, estas datas podem antecipar-se ou atrasar-se um dia. Carneiro/Áries - de 21 de Março a 20 de Abril - Fogo Cardinal Equinócio do Outono: meio do ciclo. Ponto de equilíbrio: as colheitas estão feitas, é tempo de trocas, dádivas, festas e romarias (pontos de convívio). Impulso de interiorização, virado para o equilíbrio e a harmonização. Touro - de 21 de Abril a 21 de Maio - Terra Fixa Meio do Outono: tempos dos frutos secos (sementes); as folhas caem e apodrecem; cortam-se os ramos velhos; fermentação e transformação: prepara- se o humus que fertilizará e sustentará uma nova Primavera. Máximo da interiorização: tempo de fazer o luto de tudo o que morreu neste ciclo; libertar- se de emoções do ciclo passado, aceitar a transformação. Gêmeos - de 22 de Maio a 21 de Junho - Ar Mutável Fim do Outono: todos os frutos colhidos, últimas folhas secas, últimas sementes, época de abundância e preparação para a escassez futura. Transformação da interiorização: antecipação do Inverno, tempo pensar no sentido da vida, para fazer o balanço de tudo o que se aprendeu neste ciclo. Caranguejo/Câncer - de 22 de Junho a 23 de Julho - Água Cardinal Solstício de Inverno: culminar do ano, o auge do frio; altura de proteger a vida latente nas sementes que jazem adormecidas na terra. Impulso de proteção e recolhimento: começam a consumir-se os recursos armazenados; tempo fazer o balanço material do que foi obtido neste ciclo, gozando o êxito e reputação social alcançados. Leão - de 24 de Julho a 23 de Agosto - Fogo Fixo Meio do Inverno: escassez de recursos, vive-se agora quase exclusivamente do que foi acumulado no Verão anterior; trocam-se e partilham-se recursos. Máximo da proteção: tempo para recolher-se, meditar e libertar-se de idéias e conceitos do ciclo passado e preparar o futuro. Vida em comunidade. Virgem - de 24 de Agosto a 23 de Setembro - Terra Mutável Fim do Inverno: gastam-se os últimos recursos; altura do degelo; redenção, fim de um ciclo, o fechar do ano "natural". Transformação da proteção: à medida que o ciclo termina, aumenta o sentimento de perda, de fatalidade, de términos; C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 25 contudo, se todas as etapas anteriores tiverem sido devidamente vivenciadas, este fim pode ser sentido como uma libertação emocional profunda; estão, assim, criadas as condições para que as sementes deste ciclo nasçam enfim, na Primavera que se seguirá. Balança/Libra - de 24 de Setembro a 23 de Outubro - Ar Cardinal Equinócio da Primavera: o verdadeiro início do ano. A vida em "hibernação" retorna à atividade: a seiva volta a circular. Um novo ciclo começa. Forte impulso vital, afirmação, "agressividade", vontade de avançar. Escorpião - de 24 de Outubro a 22 de Novembro - Água Fixa Meio da Primavera: fecundação da terra fértil; a vida desponta, cria raízes. Estabilização do impulso vital: experiência centrada na sensação física (sentidos). Sagitário - de 23 de Novembro a 22 de Dezembro - Fogo Mutável Fim da Primavera: as plantas estão em flor e trocam pólen. As sementes já fertilizadas começam a dividir-se. Trocas, divisões, intercâmbios. Transformação do impulso vital: curiosidade, variedade, comunicação. Capricórnio - de 23 de Dezembro a 20 de Janeiro - Terra Cardinal Solstício de Verão: nutrição das plantas, formação e crescimento dos frutos. Impulso de exteriorização: gestação protegida; a vida adquire forma. Aquário - de 21 de Janeiro a 19 de Fevereiro - Ar Fixo Meio do Verão: frutos na sua total expressão, amadurecimento. Máximo da exteriorização: crescimento e expressão pessoal, auto- afirmação. Peixes - de 20 de Fevereiro a 20 de Março - Água Mutável Fim do Verão: época das colheitas, da organização e do armazenamento; sementes e frutos como símbolo de perfeição e de esperança no futuro. Transformação da exteriorização: sentido do trabalho feito, da ordem alcançada. O Signo Solar – O Signo Ascendente – O Signo Lunar Os Signos e o Mapa Natal Os signos representam as energias básicas da Astrologia. São os arquétipos (ou símbolos) primordiais, dos quais surge todo o conhecimento astrológico. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 26 Num mapa astrológico estão sempre representados todos os doze signos do Zodíaco. A nível individual, cada um deles representa um modo de ser, uma possível forma de expressão da Consciência. Mais importante do que identificarmo-nos com este ou aquele signo específico é compreendermos cada um dos doze. Nenhum deles é "melhor" ou "pior" que qualquer outro: todos representam característicase energias fundamentais da experiência humana. Cada um deles estará presente na nossa personalidade, embora alguns possam estar mais acentuados que outros. Signo Solar O signo solar é, obviamente, um dos mais destacados do Horóscopo Pessoal ou Mapa Natal. Representa o processo de autoconhecimento de um dado indivíduo. Simboliza aquilo que somos, num sentido mais básico e natural, e também aquilo que ao longo da vida aprendemos a expressar de forma cada vez mais consciente. O signo solar é, como o próprio nome indica, o signo onde o Sol se encontra num dado momento. Como o Sol tem um movimento muito regular (um signo por mês), é fácil saber em que ponto do zodíaco se encontra a cada dia. Para conhecer o signo solar de uma determinada pessoa ou acontecimento basta-nos, portanto, saber o dia e o mês em que ocorreu esse acontecimento. Por ser muito fácil de calcular, o signo do Sol tornou-se o mais conhecido de todos. A sua maior divulgação ficou a dever-se à publicação de almanaques que falavam das características do signo solar. Estas seriam, supostamente, compartilhadas por todos os nascidos num determinado período. É interessante verificar que o signo solar tinha uma importância muito pequena para os astrólogos da Antiguidade, já que a sua análise astrológica levava em consideração muitos outros fatores. Para eles, não faria sentido alguém afirmar "Eu sou Touro" ou "Eu sou Sagitário". É através das energias (do tema) do signo do Sol que crescemos em consciência. Simboliza aquilo que somos (no sentido mais básico e natural), e também aquilo que ao longo da vida aprendemos a expressar de forma cada vez mais consciente. O Sol mostra a expressão natural e duradoura da individualidade, enquanto o Ascendente revela a forma como esta individualidade se expressa no imediato. Por outras palavras: através do signo Ascendente "tocamos" o mundo, através do signo do Sol transformamos essa experiência em consciência. À medida que amadurecemos, vamos aprendendo a integrar as energias totais do nosso mapa em torno do signo solar; todos os outros fatores (incluindo o Ascendente) passam, assim, a enriquecer e fortalecer essa expressão global. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 27 Esta integração não implica, contudo, a perda de importância do Ascendente ou de qualquer outro elemento do mapa. Pelo contrário: quando a personalidade se constela em torno do Sol central, cada fator astrológico ganha uma dimensão própria, única e dinâmica, capaz de contribuir para um todo harmonioso e criativo - uma personalidade integrada. Veja as características de cada signo solar: 1. O Signo de Carneiro/Áries Elemento: Fogo Modo: Cardinal Planeta regente: Marte. Palavra-chave: "Eu ajo". Disposição: Iniciar, ser ativo. Este é o signo onde tudo começa: é o primeiro signo do Zodíaco. O Carneiro marca o início de um ciclo completo de experiência. Está cheio de energia, vitalidade e força. O seu principal impulso é direcionado para a ação. O tema do signo tem, por isso, a ver com os inícios, o pioneirismo, a coragem, a vontade de ser o primeiro. A outra face da ação é a luta, o combate e a conquista, estas também características deste signo. O Fogo, elemento deste signo, confere-lhe a capacidade de expansão, a expressão de vontade e de identidade. Ao associar-se ao Modo Cardinal, toda esta expansão exterioriza-se de modo imediato, rápido, direto. Por ser Fogo Cardinal, o Carneiro é o signo que mais diretamente se relaciona com o aspecto masculino da personalidade. Quando o signo de Carneiro está muito acentuado num mapa natal, a necessidade de ação imediata e direta é parte integrante da personalidade. A expressão é, muitas vezes, competitiva e bélica, mesmo em situações que requerem equilíbrio e diplomacia. Há uma resposta imediata, quase que uma reação às situações, que pode gerar atritos. Longe de serem temidos e evitados, estes atritos são, muitas vezes, desejados e vividos como desafios estimulantes. A necessidade de ser sempre o primeiro pode levar a grandes vitórias e a importantes empreendimentos. Contudo, é esta mesma necessidade que constitui também um dos seus principais problemas: a sua impaciência leva-o a desvalorizar o que já conquistou, a deixar a meio o que começou. Procura, então, novas conquistas e novas batalhas. Quando este signo está bloqueado no mapa, pode dar origem à dificuldade de tomar iniciativas, expressar a vontade e ser assertivo. Como signo complementar ao Carneiro temos a Balança, onde as qualidades de diplomacia, tato, equilíbrio e consideração aos outros temperam a C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 28 impulsividade de Carneiro. O regente de Carneiro é o planeta Marte que, como veremos mais adiante, é o indicador de ação, conquista, iniciativa e movimento. 2. O Signo de Touro Elemento: Terra Modo: Fixo Planeta regente: Vênus Palavra-chave: "Eu construo". Disposição: Suster, ser aquisitivo. Em Touro, a energia primordial começa a ser estabilizada e toma forma pela primeira vez. O impulso é para a estabilidade, para a vivência do lado "prático" da vida. Todo o tema do signo envolve posses, "lucro" e a segurança que surge da obtenção de um território pessoal e bem definido. Neste contexto, pode surgir um grande apego a formas (de pensar, sentir, objetos materiais, etc.) A outra face deste signo é a inércia, a preguiça, a indolência e a possessividade. O elemento Terra que caracteriza este signo, confere-lhe o modo de funcionar concreto e prático. Há uma tendência a experimentar do mundo através dos sentidos - saborear, cheirar, sentir, etc. O Modo Fixo aumenta a tendência para a estabilidade e a "estáticas” associadas ao elemento Terra. A combinação Terra Fixa exterioriza-se muitas vezes por uma resistência à mudança, forte ênfase no mundo concreto e muita teimosia. Quando este signo está muito acentuado num mapa natal, existem valores muito concretos e práticos, grande capacidade de trabalho, persistência e paciência. O sentido estético e a sensualidade andam a par: há uma capacidade natural para apreciar a beleza e as "coisas boas" da vida. O exagero destas qualidades pode, contudo, gerar um forte apego à segurança e ao bem-estar, que acentuam a sensualidade de forma pouco saudável, impedem o progresso e estagnam a natural gestão dos recursos. Quando este signo está de alguma forma bloqueada no mapa, pode haver uma falta de sentido prático, incapacidade de tomar forma ou dar forma; e uma dificuldade em "saborear" a vida. No signo complementar Escorpião, vamos encontrar a capacidade de reciclagem da segurança e das posses. A estabilidade de Touro é substituída por uma constante transformação. O Planeta Vênus, que rege o signo de Touro, dá- lhe capacidade valorativa, capacidade de empatia, e sensibilidade à beleza e à estética. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 29 3. O Signo de Gêmeos Elemento: Ar Modo: Mutável Planeta regente: Mercúrio Palavra-chave: "Eu comunico". Disposição: Transmitir, ser volátil. Em Gêmeos, vive-se pela primeira vez a dualidade e a comunicação.O tema do signo é a troca de idéias, a relativização, a compreensão intelectual do meio próximo. A curiosidade e a vontade de comunicar, que estão sempre presentes, transformam-se, por vezes, num "saltitar" nervoso e desgastante. Por ser o primeiro signo do elemento Ar, Gêmeo representa a comunicação próxima, pessoal e informal, sem grandes pretensões generalistas. O ModoMutável acrescenta-lhe um toque de "nervosismo", indecisão e versatilidade. O Ar Mutável confere ao signo de Gêmeos a sua característica vivacidade mental, leveza e capacidade adaptativa. Quando o signo de Gêmeos está acentuado num mapa natal, toda a personalidade é permeada pela constante necessidade de comunicação, movimento e leveza. A expressão natural tende a ser rápida, dispersa, juvenil e alegre. Há uma grande acentuação na comunicação verbal e na troca de idéias. Esta tendência a verbalizar e a "intelectualizar" todos os aspectos da vida pode ser exagerada ao ponto de não deixar espaço para outras formas de estar. Nessa situação, o sentimento, a intuição e até a experiência concreta podem ser relegados para segundo plano. Quando a vivência intelectual ganha primazia sobre tudo o mais, a capacidade valorativa pode perder-se; surge então a dificuldade em distinguir entre o "bem" e o "mal", entre o "sério" e o "fútil": há uma espécie de postura "amoral", que se recusa a tomar posição pessoal entre o enorme conjunto de conceitos e idéias que vai juntado ao longo das suas vivências quotidianas. Quando este signo está bloqueado num mapa natal pode representar dificuldades em comunicar no meio próximo e em gerir os conceitos do dia-a-dia. O signo complementar dos Gêmeos, o Sagitário, representa o contraponto que faltava: vem dar significado e direção a este mundo de idéias soltas e sem propósito comum. O regente de Gêmeos é Mercúrio, planeta da comunicação e expressão em geral (em particular na sua forma falada e escrita). C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 30 4. O Signo de Caranguejo/Câncer Elemento: Água Modo: Cardinal Planeta regente: Lua Palavra-chave: "Eu alimento". Disposição: Conter/nutrir, ser defensivo. Caranguejo é o signo em que surge pela primeira vez o componente emocional. Neste quarto signo, a ênfase está nas qualidades de proteção, acolhimento, sustentação e carinho. O tema geral do signo é a manutenção de um estado de proteção e segurança que é por vezes pode tornar-se excessivamente receoso e desconfiado. Este primeiro signo de Água relaciona-se com a expressão primordial dos sentimentos; a emoção é vivida de modo simples, quase infantil. Esta emotividade, contudo, expressa-se através do Modo Cardinal, que lhe acrescenta uma nota de dinamismo. A Água Cardinal revela uma interessante combinação de fragilidade e força: a sua ação, que pode ser muito direta e assertiva são basicamente motivados pela segurança emocional. Se o signo de Caranguejo estiver muito destacado num mapa natal, há tendência a pôr as necessidades emocionais pessoais em primeiro lugar, em detrimento de quaisquer outras considerações. Estas necessidades são, como já foi referido, principalmente direcionadas para a segurança e o conforto. O sentido de família e de "tribo" é muito forte assim como o sentimento de "pertencer" a um determinado grupo com características familiares. Uma excessiva ênfase de Caranguejo pode indicar uma necessidade de segurança de tal ordem que tudo o mais fica relegado para segundo plano. O resultado extremo desta situação pode ser estreiteza de vistas (dificuldade em pensar para além do ponto de vista pessoal) e uma incapacidade total de responder emocionalmente a pessoas ou situações que não sejam conhecidas ou familiares. Se houver alguma forma de bloqueio nas energias deste signo, a capacidade de reação emocional pode ser fraca ou estar inibida. Há dificuldade em apreciar um ambiente seguro e familiar e é quase impossível ter o sentimento de pertencer ou "estar em família". Capricórnio, o signo complementar de Caranguejo, representa a estrutura e a organização necessárias para conter e dar rumo a todo este fluxo emocional. A Lua, regente de Caranguejo, está ligada à temática do inconsciente, à sensibilidade e à receptividade. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 31 5. O Signo de Leão Elemento: Fogo Modo: Fixo Planeta regente: Sol Palavra-chave: "Eu brilho". Disposição: Exibir, governar. O quinto signo do Zodíaco tem como tema a expressão plena de um potencial. Esta expressão, que geralmente é forte, rica, diversificada e criativa, pode também tornar-se excessiva, descabida e pomposa. O segundo signo de Fogo representa a expressão criativa da identidade; em vez de uma expressão direta e imediata, como em Carneiro, a identidade procura agora formas únicas, exuberantes e carismáticas de se manifestar. O Modo Fixo vem potencializar esta manifestação, conferindo-lhe força e estabilidade. Por ser um signo de Fogo Fixo, o Leão corresponde a mais intensa, tenaz e exuberante expressão de identidade. Se o signo de Leão estiver acentuado num mapa natal, a expressão da personalidade é viva, alegre, generosa e multifacetada. Há uma necessidade constante de enquadrar todas as circunstâncias da vida segundo um referencial próprio, único e pessoal. Apesar de existir uma auto-imagem forte e irradiante, há uma busca constante pela expressão total: o Leão procura no processo criativo o reflexo da sua própria criação - procura descobrir quem em através daquilo que cria. O excesso de energia leonina num mapa natal é bastante fácil de identificar: a expressão pessoal é tão forte (e por vezes tão exagerada) que raramente permite que qualquer outra se manifeste. Em casos extremos, esta tendência pode chegar ao egocentrismo total, acompanhado de mania das grandezas e pomposidade. Pode haver uma auto-imagem exageradamente positiva, levando à total falta de perspectiva do valor próprio e das capacidades pessoais. Se houver algum bloqueio deste signo, a expressão da identidade pode ficar bastante debilitada; a auto-imagem pode ser vaga, fraca ou confusa. O signo de Aquário, com a sua acentuada consciência de grupo, apresentam o complemento direto à postura egocêntrica de Leão. O signo de Leão é regido pelo Sol, planeta da autoconsciência e da irradiação. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 32 6. O Signo de Virgem Elemento: Terra Modo: Mutável Planeta regente: Mercúrio Palavra-chave: "Eu analiso". Disposição: Analisar, ser descriminativo. É chegado agora o momento de experimentar, classificar e apurar o sentido do ego, que atingiu o seu máximo desenvolvimento na etapa anterior. O tema deste signo é a funcionalidade e a visão pragmática, mas também busca da perfeição na forma e o serviço aos outros. O segundo signo de Terra vai, tal como o primeiro (Touro), experimentar o mundo num nível prático e concreto; contudo, aquilo que no primeiro signo de Terra era vivido como pura sensação passa agora a ser testado, descriminado e qualificado. O Modo Mutável vai conferir vivacidade e mobilidade a este pragmatismo: há uma grande capacidade classificar e apurar tudo o que é experimentado. A combinação Terra Mutável representa a experiência do concreto; este signo é, por isso, o que melhor representa a eficiência e a capacidade de agir no mundo material. Se o signo da Virgem estiver forte num mapa natal, a personalidade é naturalmente propensa à busca de perfeição. Todas as ações e empreendimentos estão submetidos a um sentido de propósito prático e de eficiência. Neste sentido, a Virgem (signo de Terra e, portanto, ligado à matéria e à realização concreta), pode chegar à visão da perfeição na forma. Excesso de energia neste signo poderá levar a uma tão forte preocupação com os detalhes que se perde de vista o foco central. A necessidadede perfeição em todos os aspectos da vida pode envolver e dominar completamente a personalidade, exigindo-lhe esforços constantes e cada vez mais pormenorizados. Este "mergulho" na matéria e nas suas imperfeições leva a uma constante crítica, que pode tornar-se paralisante. Quando a energia deste signo se encontra debilitada ou bloqueada, a eficiência e capacidade de descriminar podem estar enfraquecidas; o trabalho pode ser atabalhoado ou confuso. O signo complementar, Peixes, representa a capacidade de ver - e de sentir - o Todo, sem se perder em pormenores. Mercúrio, planeta regente de Virgem, rege também o signo de Gêmeos. Na Virgem, contudo, Mercúrio está mais ligado à capacidade de análise e de raciocínio direto, e não tanto à comunicação e expressão (como em Gêmeos). C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 33 7. O Signo de Balança/Libra Elemento: Ar Modo: Cardinal Planeta regente: Vênus Palavra-chave: "Eu relaciono-me". Disposição: Equilibrar, ser apreciativo. Completo que está o primeiro ciclo da experiência humana surge agora a Balança, signo de relação e equilíbrio. A sua temática, aparentemente ligeira e harmoniosa é, talvez, das mais sutis e complexas: a Balança representa o ponto de equilíbrio entre a perspectiva pessoal e a perspectiva relacional - o Eu perante o Outro. Balança, segundo signo de Ar, está ligada (tal como Gêmeos) à comunicação e à relativização. Contudo a comunicação rápida e a atenção "saltitante" de Gêmeos dão agora lugar a uma ponderação diplomática e à atenção ao outro. O Modo Cardinal confere uma boa dose de assertividade e esta dinâmica, de que outra forma, poderia ser algo descaracterizado. O Ar Cardinal apresenta, assim, uma curiosa mescla de indecisão e assertividade, hesitação e força, indecisão e focagem. Balança representa a passagem da esfera pessoal à esfera relacional. O eu, que já vivenciou um vasto leque de experiências, procura agora definir-se em relação ao outro (parceiro) e aos outros (meio social). Esta busca de parceria traduz-se, na maior parte dos casos, por uma capacidade de "funcionar" com naturalidade e elegância nos meios mais diversos, aptidão espontânea para negociar situações de forma diplomática e um grande sentido estético. Como a afirmação pessoal cede facilmente lugar à relação, pode haver alguma dificuldade com o conceito de independência (só existe se for à relação a alguém). O excesso de energia em Balança pode assumir formas um tanto contraditórias. Por um lado, há grande indecisão nas escolhas pessoais, o que leva à dependência da aprovação e da iniciativa dos outros. Por outro lado, podem surgir inesperados "picos" de assertividade, em que se tomam súbitas decisões, seguidas de esforços ativos para levar os outros a apoiar e acompanhar essas escolhas. Se este signo estiver bloqueado num mapa natal, a capacidade negociar situações e de entrar em sintonia com os outros está debilitada. O mesmo pode acontecer com o sentido estético e a capacidade de se sentir à vontade em diferentes meios sociais. O Carneiro, com o característico sentido de individualidade, assertividade, independência e pioneirismo, vêm complementar a diplomacia, hesitação e necessidade de equilíbrio da Balança. Vênus, o planeta regente de Balança, rege também o Touro. Em Balança, a valorização, empatia, e sensibilidade estética de Vênus manifestam-se mais no plano das idéias e conceitos do que no mundo dos sentidos (como acontece em Touro). C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 34 8. O Signo de Escorpião Elemento: Água Modo: Fixo Planeta regente: Marte (Plutão) Palavra-chave: "Eu transformo-me". Disposição: Escrutinar, ser intenso. Este signo representa uma fase de morte e transformação que deverá ser intensamente vivenciada, para dar lugar à última etapa do ciclo. O seu tema, muitas vezes mal entendido, é a mudança profunda e definitiva. Esta mudança é quase sempre temida e evitada a todo o custo: só acontece após uma luta demorada e por vezes dolorosa. Neste segundo signo de Água, a vivência dos sentimentos é intensa, profunda e, muitas vezes, inconsciente. Os sentimentos "infantis" do Caranguejo, dão agora lugar a uma expressão mais interiorizada e secreta, com um toque de imposição e extremismo. O Modo Fixo vem acrescentar a esta intensidade emocional uma grande tenacidade, bem como uma necessidade de continuidade e segurança. A Água Fixa de Escorpião é a que mais se apega aos sentimentos, procurando segurança, mas é também a que tem maior capacidade de transformá-los. Quando o signo de Escorpião está acentuado num mapa natal, toda expressão da personalidade é permeada por uma forte intensidade. Existe carisma, poder de sedução e capacidade de descobrir as motivações ocultas nos outros. Numa primeira fase, estas capacidades podem ser usadas de forma defensiva e algo manipuladora, tendo em vista a preservação emocional. Quando se atinge certa maturidade interior, estas mesmas características tornam-se os principais auxiliares da transformação. Quando o Escorpião compreende que não tem de estar sempre a defender-se, inicia a verdadeira descoberta de si mesmo: um ser em permanente mudança. Uma excessiva ênfase de energia escorpiana num mapa natal pode indicar uma emotividade imperativa, presa de motivações inconscientes. O mal- estar interior pode ser tão forte que se torna incomodativo não apenas para a própria pessoa, mas para as demais - esta situação pode complicar-se ainda mais se todas as partes se mantiverem inconscientes do processo. O bloqueio destas energias pode indicar dificuldade em transformar-se. Pode haver uma espécie de apatia ou estagnação emocional: como não têm capacidade de se regenerar, os sentimentos não têm poder transformativo. Touro, o signo complementar, representa a capacidade de manter, estabilizar e construir, dando assim sentido à morte e transformação escorpiana. Escorpião tem com planeta regente Plutão, planeta associado à morte e à transformação. Associamos de forma mais sutil, atribuindo à transmutação de energias, fases existenciais e de ciclos. Representa a capacidade transformativa do ser. C u r s o T e r a p e u t a H o l í s t i c o – A s t r o l o g i a C l á s s i c a B á s i c a P r o f a . C y n t h i a M i r a n d a M a r t i n s Página 35 Simboliza a nossa capacidade de lidar com os aspectos mais sombrios da personalidade, tudo aquilo que está adormecido nas profundezas. Possibilitando ser investigados nas entranhas das profundezas do ser. 9. O Signo de Sagitário Elemento: Fogo Modo: Mutável Planeta regente: Júpiter Palavra-chave: "Eu busco". Disposição: Estender, ser explorador. O nono signo transporta consigo uma mudança de fase. Após os dolorosos processos transformativos vivenciados em Escorpião, a necessidade de sentido e de propósito torna-se o foco principal. O terceiro signo de Fogo volta a viver a temática da identidade. Já não se trata, contudo, da expressão imediata de Carneiro, nem da expressão exuberante de Leão; O Fogo de Sagitário traz consigo a busca - não da identidade - mas do significado dessa identidade. É um fogo de aventura e procura. O Modo Mutável traz versatilidade, mobilidade e vivacidade a esta busca. A combinação Fogo Mutável indica uma identidade que se experimenta e descobre através de um referencial sempre em expansão. Sagitário é um signo que se expressa através de um ideal ou padrão ideológico existe sempre um referencial filosófico e ético que serve de linha condutora. A faceta exuberante (característica dos signos de Fogo) é muito marcante.
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