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BOLETIM SETOR MINERAL

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MINERAL 
 Boletim do Setor 
PRODUÇÃO MINERAL 
COMÉRCIO EXTERIOR 
PORTARIAS DE LAVRA 
DESTAQUES DA SGM 
 
OUTUBRO [2019] 
 
 
 
 
 
 
MINERAÇÃO 
RIQUEZA PARA O DESENVOLVIMENTO 
 E O BEM-ESTAR SOCIAL 
 
 
Crédito da imagem: stock.adobe.com 
3 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
Panorama do Setor .................................. 2 
Reservas Minerais ................................... 4 
Produção Mineral .................................... 6 
Comércio Exterior .................................... 9 
Preços de Commodities ......................... 12 
Processos Minerários ............................ 15 
Portarias de Lavra................................. 17 
CFEM ...................................................... 19 
Sustentabilidade .................................... 21 
Barragens ............................................... 22 
Destaques da SGM ................................ 23 
 
 
BRASÍLIA, OUTUBRO DE 2019
MINERAL 
Boletim do Setor 
1ª EDIÇÃO 
 
 
AO LEITOR 
É com grande satisfação 
que apresentamos o 
primeiro Boletim 
impresso do Setor 
Mineral brasileiro. 
Nele o leitor poderá 
encontrar alguns dados 
relevantes sobre a 
economia mineral do 
País, desde a pesquisa 
geológica, passando pela 
extração até a indústria. 
A edição deste Boletim 
objetiva proporcionar 
maiores conhecimentos e 
divulgação deste 
importantíssimo setor da 
economia nacional. 
Boa leitura! 
 
Alexandre Vidigal de 
Oliveira 
Secretário Nacional de 
Geologia, Mineração e 
Transformação Mineral 
 
 
 
 
 
 
Participe da construção do 
nosso Boletim! 
 
Contribuições podem ser 
enviadas para o e-mail 
sgm@mme.gov.br 
2 
 
Panorama do Setor 
1
 
 
 
1 PMB é a soma de todos os bens minerais produzidos no País calculados em bilhões de dólares, 
metodologia do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM). 
2 PIB da Ind. Extrativa Mineral exclusive Petróleo e Gás: 2017 = 0,66; 2018=0,64 
39
53
48
44
40
26 24
32 34
0
10
20
30
40
50
60
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
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VALOR DA PRODUÇÃO MINERAL BRASILEIRA (PMB)1
46,7 49,7
41,9
23,7 23,3 19,3
0
20
40
60
2017 2018 2019 até outubro
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EXPORTAÇÕES E SALDO DA BALANÇA COMERCIAL
DO SETOR MINERAL
Valor das Exportações do Setor Mineral (US$ bilhões)
Balança Comercial Mineral (US$ bilhões)
PARTICIPAÇÃO NO PIB 2017 2018 
PIB Brasil (10³ R$) 6.752 6.828 
PIB Ind. Extrativa Mineral2 (%) 
(inclusive Pet. e Gás) 
2,26 2,26 
PIB Metalurgia (%) 1,34 1,34 
PIB Transf. Não-Metálicos (%) 0,47 0,46 
PIB Setor Mineral (%) 
(Ind. Extrativa+Met+ Transf.Não Met) 
4,07 4,06 
1 
Fonte: COMEX-STAT/MDIC, DTTM/SGM (2019) 
Fonte: IBRAM (2019) 
Fonte: IBGE, DTTM/SGM - Sinopse (2019) 
3 
 
 
 
 
 
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DECLARAÇÃO DE INVESTIMENTO EM PESQUISA
MINERAL (R$ MILHÕES)
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63,7
53,6
18 19,5
0
20
40
60
80
2012-2016 2013-2017 2014-2018 2017-2021 2018-2022 (em
apuração)
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INVESTIMENTOS EM PROJETOS DE MINERAÇÃO
(US$ BILHÕES)
1
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,9
3
6
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,6
822
811
851
901 922 909,9 889,7
824,6
759,6 733,3
0
200
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600
800
1000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
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 (
1
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³)
EMPREGOS DIRETOS DO SETOR MINERAL
Mineração Metalurgia Transformação Não-Metálicos Total
Fonte: IBRAM (2019) 
Fonte: RAIS/MTE, DTTM/SGM (2019) 
Fonte: DIPEM/ANM (2019) 
4 
 
Reservas Minerais 
 
Substância Reserva (10³ ton) 
Participação 
Mundial (%) 
Alumínio (Bauxita)¹ 2.600.000 9,3 
Barita² 81.570 23,6 
Carvão Mineral¹ 3.799.000 0,4 
Chumbo² 74 0,1 
Cobalto² 70 1,0 
Cobre² 11.212 1,6 
Cromo² 2.451 0,5 
Estanho² 382,7 8,8 
Ferro¹ 28.603.000 16,8 
Fosfato4 315.000 0,5 
Grafita Natural¹ 72.000 28,8 
Lítio² 54 0,4 
Magnesita¹ 391.000 4,6 
Manganês6 136.492 19,3 
Metais Gr. Platina³ n.d. n.d. 
Nióbio² 16.166 98,8 
Níquel² 15.991 18,9 
Ouro² 2,4 4,2 
Potássio4 1.400 0,0 
Prata² 3,8 0,7 
Talco e Pirofilita¹ 45.163 n.d. 
Tântalo² 33,7 32,8 
Terras Raras² 21.000 17,5 
Titânio5 6.181 0,8 
Tungstênio² 28 0,9 
Vanádio² 119 0,6 
Vermiculita¹ 7.000 14,9 
Zinco² 2.464 1,1 
Zircônio¹ 2.319 3,1 
 
2 
Fonte: ANM - Sumário Mineral Brasileiro (2017) 
Notas: 1 - Reserva Lavrável de minério; 2 - Reserva Lavrável em metal contido; 3 - Reserva 
Lavrável em metal contido de Pt+Pd; 4 - Reserva Lavrável em equivalente P2O5 ou K2O; 5 - Reserva 
Lavrável de ilmenita + rutilo, em metal contido; 6 - Reserva Medida em metal contido; n.d. dado 
não disponível. 
 
 
PRINCIPAIS RESERVAS MINERAIS DO BRASIL 
5 
 
 
 
98,1
33,5
31,4
24,8
30,1
13,7
17,4
16,6
13,2
9,3
98,8
32,8
28,8
23,6
19,3
18,9
17,5
16,8
14,9
9,3
0 20 40 60 80 100
Nióbio
Tântalo
Grafita Natural
Barita
Manganês
Níquel
Terras Raras
Ferro
Vermiculita
Alumínio (Bauxita)
Participação Mundial (%)
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PARTICIPAÇÃO MUNDIAL DAS RESERVAS MINERAIS
BRASILEIRAS (2015 VERSUS 2016)
Part. (%) 2015 Part. (%) 2016
Fonte: ANM - Sumário Mineral Brasileiro (2016 e 2017) 
VOCÊ SABIA? 
Recurso Mineral é uma concentração de minério formada na 
crosta terrestre, em quantidade e qualidade adequadas para uso 
industrial, mas que não foi submetida a uma avaliação econômica. 
Já Reserva Mineral é a parte disponível do Recurso Mineral 
para lavra que pode ser produzido economicamente, ou seja, que 
pode ser vendido com lucro, tudo devidamente demonstrado em 
estudos de viabilidade técnica e econômica. 
“ 
” 
6 
 
Produção Mineral 
 
Substância 2015 2016 2017 2018(p) 
Alumina 10.452 10.886 10.900(p) 7.900 
Barita1 17,8 12,1 n.d. n.d. 
Bauxita 35.715 37.389 36.375 27.000 
Calcário Agrícola 29.433 32.469 37.600(p) 43.000 
Carvão Metalúrgico 150,9 52,9 n.d. n.d. 
Carvão Mineral 6.748,6 6.009,8 3.878,3(p) 4.449,9 
Caulim 1.802 1.737 1.800(p) 2.000 
Cobre1 350,9 338,9 384,5 381,0 
Cromita3 526,7 426,3 542,9 n.d. 
Enxofre 514,0 530,0 530(p) 530,0 
Estanho1 18,9 19,7 17,1 18,0 
Ferro 430.838 421.358 453.703 460.000 
Fosfato2 6.100 5.850 5.345(p) 5.098 
Grafita Natural2 81,8 61,7 95(p) 96,8 
Lítio4 0,31 0,44 0,2(p) 0,60 
Magnesita 1.621 1.652 1.800(p) 1.900 
Manganês1 1.243 1.200 1.343 1.200 
Nióbio5 80,5 80,7 83,2 80,0 
Níquel1 182,9 134,6 68,8 80,0 
Ouro6 0,083 0,094 0,080 0,081 
Potássio7 304,0 316,4 306,2(p) 201,2 
Talco e Pirofilita8 642,6 657,0 850(p) 850,0 
Tântalo2 0,27 0,13 0,11(p) 0,10 
Terras Raras (monazita) 1,63 4,53 1,7(p) 1,00 
Vanádio (V205) 5,81 7,97 5,21(p) 6,30 
Zinco1 157,0 158,2 156,5 n.d. 
3 
Fonte: ANM - Sumário Mineral (2017) e Anuário Mineral (2018), USGS - Mineral Commodity 
Summaries (2018 e 2019), DTTM/SGM – Sinopse (2019) e Anuário do Setor de Transf. Não-
Metálicos (2019) 
Nota: (b) produção beneficiada; 1- Metal contido; 2- Concentrado; 3- Minério Lump + concentrado 
de cromita; 4- Contido em óxido de lítio; 5- Nb2O5 contido no concentrado; 6- Empresas + garimpos; 
7- K2O equivalente; 8- Bruta+beneficiada; (p) preliminar; n.d. dado não disponível. 
PRODUÇÃO(B) NACIONAL DE BENS MINERAIS 2015 A 2018 (10³ TON) 
7 
 
 
 
93,7
18,9
6,0
5,2
13,1
10,2
7,3
5,9
9,0
7,2
90,9
18,4
11,3
10,4
9,0
8,6
6,7
6,6
6,1
5,8
0 20 40 60 80 100Nióbio (contido)
Minério de Ferro
Talco e Pirofilita
Grafita Natural
Bauxita
Vanádio (pentóxido)
Manganês (contido)
Magnesita
Alumina
Estanho (contido)
PARTICIPAÇÃO MUNDIAL (%)
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PARTICIPAÇÃO BRASILEIRA NA PRODUÇÃO MUNDIAL
DE BENS MINERAIS (2016 VERSUS 2018(P))
Part. (%) 2016
Part. (%) 2018
(preliminar)
0 0 1 1 2 4 5 1
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PRODUÇÃO HISTÓRICA NACIONAL E MUNDIAL DE
MINÉRIO DE FERRO
Brasil Mundo
Fonte: ANM - Sumário Mineral (2017), USGS - Mineral Commodity Summaries (2019), 
DTTM/SGM - Sinopse (2019). Nota: (p) preliminar. Dado sujeito a revisão. 
Fonte: USGS, DNPM/ANM, DTTM/SGM (2019) 
8 
 
 
Substância 2015 2016 2017(p) 2018(p) 
Aço bruto 33.256 31.275 34.400 34.900 
Alumínio (metal primário) 772,2 792,7 801,7 659,0 
Cobre (metal primário) 241,5 225,6 143,0 132,0 
Gusa 32.110 29.587 32.100 32.500 
Liga Ferro-Nióbio (Nb contido) 52,9 44,4 58,7 n.d. 
Liga Ferro-Níquel 71,5 156,0 210,0 62,2 
Silício (metálico) 117,0 110,0 110,0 190,0 
Zinco (metal primário) 270,7 284,5 262,4 258,5 
 
 
 
Substância 2015 2016 2017(p) 2018(p) 
Areia para Construção 349.087 312.044 294.000 n.d. 
Brita e Cascalho 261.022 236.387 203.000 n.d. 
Cal n.d. 8.300 8.300 8.400 
Cimento 64.874 57.630 53.703 53.458 
Rochas Ornamentais 9.500 9.300 9.240 9.000 
 
 
PRODUÇÃO(B) NACIONAL DE METAIS E LIGAS 2015 A 2018 (10³ TON) 
PRODUÇÃO(B) NACIONAL DE MATERIAIS PARA CONSTRUÇÃO CIVIL 
2015 A 2018 (10³ TON) 
Fonte: ANM - Sumário Mineral (2017), USGS - Mineral Commodity Summaries (2018 e 2019), 
DTTM/SGM - Sinopse (2016 a 2019). 
Nota: (b) beneficiada; (p) preliminar; n.d. dado não disponível 
Fonte: ANM - Sumário Mineral (2017), ANEPAC, DTTM/SGM - Sinopse (2016 a 2019) e Anuário 
do Setor de Transf. Não-Metálicos (2019). 
Nota: (b) produção beneficiada; (p) preliminar; n.d. dado não disponível 
 
9 
 
Comércio Exterior 
 A balança comercial brasileira registrou no acumulado 
janeiro/outubro de 2019 superávit da ordem de US$ 34,9 bilhões, com 
exportações totalizando US$ 185,5 bilhões e importações US$ 150,6 
bilhões. Do total dessas exportações, o setor mineral participou com 
22,6% registrando US$ 41,9 bilhões em bens exportados (minérios e 
transformados) pelo País. 
 
 
 
 
 
 
 
29,8
19,5
2,6
-4
19,7
47,7
67
58
34,936,6
26,7 27
23
15,2
18
23,7 23,3
19,3
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
80
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019*
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SALDO DA BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA
Brasil Setor Mineral
4 
VOCÊ SABIA? 
O Carvão Mineral é amplamente empregado na geração de 
energia e na produção de aço. O carvão existente no território 
brasileiro possui um grande percentual de cinzas misturado à matéria 
carbonosa e baixo grau de carbonificação, sendo considerado de 
qualidade média a baixa. Assim, é basicamente destinado ao uso 
energético, que admite toda gama possível de qualidade de carvão. 
Como insumo utilizado nos altos-fornos, o carvão metalúrgico é 
coqueificável, nobre, de alta qualidade, e precisa ser importado de 
outros países para atender a demanda da indústria siderúrgica 
nacional. 
 
“ 
Fonte: COMEX-STAT/MDIC, DTTM/SGM (2019) 
Nota: *parcial até outubro 
 
” 
10 
 
Considerando apenas a mineração (indústria extrativa), as 
exportações apresentaram um aumento de aproximadamente 8,3% em 
relação ao mesmo período do ano anterior, atribuído, principalmente, à 
recuperação do preço médio das vendas de minério de ferro que 
totalizaram US$ 16,6 bilhões. Quanto às importações, no comparativo 
com mesmo período do ano anterior, verificou-se um pequeno acréscimo 
de 2,3%, justificado, principalmente, pelo aumento dos preços do carvão 
metalúrgico e do potássio, principais commodities dessa pauta. 
 
 
51,9
39
36,6
46,7
49,7
41,9
30,2
18,4 17,5
24 25,2 22,325,8
14,1 13,2
19,2 20,2 18,6
0
10
20
30
40
50
60
2014 2015 2016 2017 2018 2019*
U
S
$
 B
IL
H
Õ
E
S
EXPORTAÇÃO
Setor Mineral Mineração Minério de Ferro
28,9
23,8
18,5
23
26,4
22,6
7,6 6,9
5,4
7,8 8,4 7,0
5,6 4,9 3,9
6,0 6,5 5,5
0
5
10
15
20
25
30
35
2014 2015 2016 2017 2018 2019*
U
S
$
 B
IL
H
Õ
E
S
IMPORTAÇÃO
Setor Mineral Mineração Potássio + Carvão Met.
Fonte: COMEX-STAT/MDIC, DTTM/SGM (2019) 
Nota: *parcial até outubro 
Fonte: COMEX-STAT/MDIC, DTTM/SGM (2019) 
Nota: *parcial até outubro 
 
11 
 
 
 
 
 
 
 
Ferro
83%
Cobre (conc.)
8%
Rochas 
Orn. 4%
Bauxita 1%
Manganês 
(conc.)
2%
Outros
2%
EXPORTAÇÃO
Carvão 
Metalúrgico
37%
Potássio (KCl)
42%
Cobre 
(conc.) 8%
Enxofre
3%
Rocha 
fosfática 2%
Outros
8%
IMPORTAÇÃO
COMÉRCIO EXTERIOR 
DE FERTILIZANTES 
(2018) 
Importação Exportação Saldo 
10³ t 10³ US$ 10³ t 10³ US$ 10³ t 10³ US$ 
Fosfato (rocha) 1.982 140.382 0 0,490 -1.982 -140.381 
Potássio (K2O equiv.) 6.312 3.099.628 3,83 3.066 -6.308 -3.096.562 
Enxofre 2.927 184.168 7,9 3.225 -2.919 -180.943 
Fonte: COMEX-STAT/MDIC, DTTM/SGM (2019) 
PRINCIPAIS COMPONENTES DE PAUTA DAS EXPORTAÇÕES E 
IMPORTAÇÕES DA MINERAÇÃO NO ANO DE 2019 
 (JANEIRO A OUTUBRO) 
Fonte: ANDA, COMEX-STAT/MDIC, DTTM/SGM (2019) 
Fonte: COMEX-STAT/MDIC, DTTM/SGM (2019) 
12 
 
Preços de Commodities 
 
 
 
6
5
,0
4
6
4
,5
6
6
7
,1
5
6
8
,4
4
7
3
,4
1
7
3
,2
6
6
9
,1
5
7
6
,1
6
8
8
,2
2
8
6
,4
7
9
3
,7
1
0
0
,1
5
1
0
8
,9
4
1
2
0
,2
4
9
3
,0
7
9
3
,0
8
8
8
,5
3
50
70
90
110
130
U
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$
 P
O
R
 T
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N
. 
M
É
TR
IC
A
 S
E
C
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$) DO MINÉRIO DE FERRO
1
2
.3
1
4
,9
1
1
1
.2
3
9
,7
2
1
0
.8
3
5
,0
8
1
1
.5
2
3
,0
9
1
2
.6
8
5
,2
3
1
3
.0
2
6
,2
7
1
2
.7
7
2
,7
9
1
2
.0
1
6
,3
1
1
1
.9
4
3
,9
4
1
3
.5
4
6
,3
0
1
5
.7
4
8
,6
4
1
7
.6
5
6
,8
8
1
7
.0
4
6
,2
2
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
U
S
$
 P
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 T
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N
. 
M
É
TR
IC
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$) DO NÍQUEL
2
.0
2
9
,8
6
1
.9
3
8
,5
1
1
.9
2
0
,3
8
1
.8
5
3
,7
2
1
.8
6
2
,9
9
1
.8
7
1
,2
1
1
.8
4
5
,4
2
1
.7
8
1
,2
6
1
.7
5
5
,9
5
1
.7
9
6
,9
9
1
.7
4
0
,6
8
1
.7
5
3
,5
1
1
.7
2
5
,9
6
1.500,00
1.600,00
1.700,00
1.800,00
1.900,00
2.000,00
2.100,00
U
S
$
 P
O
R
 T
O
N
. 
M
É
TR
IC
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$) DO ALUMÍNIO
5 
Fonte: IndexMundi, Platts Metals Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2019) 
Referência: Pureza mínima 99,8%, LME. 
Fonte: IndexMundi, World Bank (Out., 2019) 
Referência: Pureza mínima 99,5%, LME. 
Fonte: IndexMundi, Thomson Reuters Datastream, World Bank (Out., 2019) 
Referência: Minério de ferro 62%. 
 
 
13 
 
 
 
 
1
.2
1
5
,3
9
1
.2
2
0
,6
5
1
.2
5
0
,4
0
1
.2
9
1
,7
5
1
.3
2
0
,0
7
1
.3
0
0
,9
0
1
.2
8
5
,9
1
1
.2
8
3
,7
0
1
.3
5
9
,0
4
1
.4
1
2
,8
9
1
.5
0
0
,4
1
1
.5
1
0
,5
8
1
.4
9
4
,8
1
1.000
1.100
1.200
1.300
1.400
1.500
1.600
U
S
$
 P
O
R
 O
N
Ç
A
-T
R
O
Y
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$)
DO OURO
1
.9
8
7
,5
5
1
.9
3
7
,1
1
1
.9
7
2
,3
2
1
.9
9
7
,1
4
2
.0
6
2
,7
9
2
.0
4
6
,4
6
1
.9
3
8
,9
9
1
.8
1
5
,1
9
1
.8
9
9
,7
0
1
.9
7
5
,6
4
2
.0
4
4
,5
5
2
.0
7
1
,8
5
2
.1
8
4
,0
9
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
U
S
$
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O
N
. 
M
É
TR
IC
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$) DO CHUMBO
2
.6
7
3
,6
7
2
.5
95
,6
9
2
.6
1
6
,2
9
2
.5
6
9
,7
0
2
.7
0
7
,1
9
2
.8
5
0
,6
0
2
.9
3
2
,6
5
2
.7
4
2
,8
1
2
.6
0
1
,2
2
2
.4
4
6
,5
1
2
.2
7
3
,0
1
2
.3
3
1
,5
6
2
.4
5
1
,6
5
1.500
1.800
2.100
2.400
2.700
3.000
U
S
$
 P
O
R
 T
O
N
. 
M
É
TR
IC
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$) DO ZINCO
Fonte: IndexMundi, World Bank (Out., 2019) 
Referência: ouro 99,5% puro. 
 
Fonte: IndexMundi, Platts Metal Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2019) 
Referência: Pureza mínima 99.97%, LME. 
 
Fonte: IndexMundi, Platts Metal Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2019) 
Referência: High grade, LME. 
 
14 
 
 
 
 
 
1
9
.1
2
1
,4
8
1
9
.0
6
4
,8
6
1
9
.2
5
9
,5
8
2
0
.4
5
7
,7
5
2
1
.2
6
3
,9
5
2
1
.3
9
3
,4
0
2
0
.6
0
4
,3
0
1
9
.5
2
3
,9
0
1
9
.1
9
3
,2
0
1
7
.9
7
7
,8
5
1
6
.6
0
8
,9
9
1
6
.8
3
0
,6
2
1
6
.6
0
3
,3
9
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
22.000
U
S
$
 P
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R
 T
O
N
. 
M
É
TR
IC
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$) DO ESTANHO
9
2
,5
0
9
9
,1
7
1
0
2
,5
0
1
0
2
,5
0
9
8
,5
0
9
7
,5
0
9
7
,5
0
9
7
,5
0
8
0
,0
0
7
8
,0
0
7
7
,5
0
7
7
,5
0
0
20
40
60
80
100
120
U
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 P
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N
. 
M
É
TR
IC
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$) DO FOSFATO
2
1
5
,5
2
1
5
,5
2
1
5
,5
2
1
5
,5
2
1
5
,5
2
4
5
,5 2
6
5
,5
2
6
5
,5
2
6
5
,5
2
6
5
,5
2
6
5
,5
2
6
5
,5
2
6
5
,5
200
220
240
260
280
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N
. 
M
É
TR
IC
A
EVOLUÇÃO DO PREÇO (US$)
DO CLORETO DE POTÁSSIO
Fonte: IndexMundi, Fertilizer Week, Fertilizer International, World Bank (Out., 2019) 
Referência: Grado standard, F.O.B. Vancouver/Canadá 
Fonte: IndexMundi, Fertilizer Week, Fertilizer International, World Bank (Out., 2019) 
Referência: Rocha fosfática (Marruecos 70% BPL). 
Fonte: IndexMundi, Platts Metal Week, Thomson Reuters, World Bank (Out., 2019) 
Referência: Standard grade. 
15 
 
Processos Minerários 
 
SITUAÇÃO DOS PROCESSOS MINERÁRIOS POR FASE QUANTIDADE 
Concessão de lavra 11.076 (5,5%) 
Requerimento de lavra 18.488 (9,1%) 
Autorização de pesquisa 85.552 (42,3%) 
Requerimento de pesquisa 26.997 (13,3%) 
Lavra garimpeira 2.468 (1,2%) 
Requerimento de lavra garimpeira 17.966 (8,9%) 
Licenciamento 16.433 (8,1%) 
Requerimento de licenciamento 9.548 (4,7%) 
Registro de extração 2.422 (1,2%) 
Requerimento de registro de extração 987 (0,5%) 
Disponibilidade 10.303 (5,1%) 
TOTAL 202.240 (100%) 
 
3 Estatística disponível no site da ANM: http://www.anm.gov.br/acesso-a-informacao/estatisticas 
SUBSTÂNCIAS MAIS REQUERIDAS 
PARA PESQUISA* EM 2019 (ATÉ 
OUTUBRO) 
1º Ouro 1.210 
2º Areia 1.153 
3º Quartzito 386 
4º Cascalho 363 
5º Manganês 328 
REQUERIMENTOS* 
PROTOCOLIZADOS3 EM 2019 
POR UF (ATÉ OUTUBRO) 
1º BA 1.453 
2º MG 1.330 
3º PA/AP 840 
4º MT 722 
5º GO/DF 707 
6 
Fonte: SIGMINE, ANM (04/11/2019) 
Fonte: SIGMINE, ANM (2019) Fonte: ANM (2019) 
Nota: *inclui requerimentos de: pesquisa, lavra garimpeira, de licenciamento e registro de extração. 
http://www.anm.gov.br/acesso-a-informacao/estatisticas
16 
 
 
 
 Fonte: DDSM/SGM, SIGMINE/ANM (04/11/2019) 
Nota: *inclui requerimentos de pesquisa, de lavra garimpeira, de licenciamento e de registro de 
extração. 
DENSIDADE DE REQUERIMENTOS* PARA PESQUISA MINERAL EM 2019 
17 
 
Portarias de Lavra 
 
 
 
 
 
 
 
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
500
277
362
384
436
358
283
403
201 204
311
179
253
483
452
196
154 122
4
10
182
208
EVOLUÇÃO ANUAL DAS PORTARIAS DE LAVRAS
PUBLICADAS - ANM E MME (ATÉ 06/11/2019)
Novas Portarias de Lavra SGM *Novas Portarias de Lavra DNPM/ANM
7 
 
VOCÊ SABIA? 
A atividade de mineração ocupa somente 0,62%* do território 
brasileiro. Nesse pequeno espaço são produzidos insumos para todos 
os setores da economia, em benefício direto para a sociedade. 
 
Nota: *área do território brasileiro onerada por títulos autorizativos de lavra (DDSM/SGM, 2019) 
 
“ 
” 
Fonte: DGPM/SGM, ANM (06/11/2019) 
Nota: *Com o advento da Lei nº 13.575/17, o ato de assinatura das Portarias de Lavra de minerais 
utilizados na Construção Civil (areia, saibro, cascalho...) passou a ser competência do DNPM/ANM. 
18 
 
 
 
 
 
Portaria de 
Lavra; 122; 61%
Indeferimento; 
46; 23%
Recurso; 19; 9%
Retificação 
Decreto/Portaria Lavra; 
10; 5%
Caducidade; 3; 2%
TIPOS DE PROCESSOS COM DECISÕES PUBLICADAS
MME (ATÉ 06/11/19)
Minerais Industriais; 60; 
49%
Envase/Balneário; 32; 26%
Rochas Ornamentais;
19; 16%
Metais Ferrosos; 4; 3%
Insumos Agrícolas; 3; 2%
Metais Básicos; 2; 2%
Energéticos; 1; 1%
Gemas e Diamantes; 1; 1%
PORTARIAS DE LAVRA MME POR USO AGRUPADOR
(ATÉ 06/11/19)
Fonte: DGPM/SGM (Novembro, 2019) 
Fonte: DGPM/SGM (Novembro, 2019) 
Fonte: DGPM/SGM (Novembro, 2019) 
MG; 24; 20%
SP; 13; 11%
BA; 12; 10%
CE; 9; 7%
GO; 8; 7%
PR; 7; 6%PE; 7; 6%RS; 6; 5%
RN; 6; 5%
SC; 5; 4%
PB; 4; 3%
MT; 4; 3%
ES; 4; 3%RJ; 3; 2%
RO; 2; 2%
MS; 2; 2%
AL; 2; 2%
TO; 1; 1%
PA; 1; 1%
MA; 1; 1%
AC; 1; 1%
PORTARIAS DE LAVRA MME POR UF (ATÉ 06/11/19)
19 
 
CFEM 
 
De janeiro a outubro observou-se um aumento significativo na 
arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração Mineral4 
(CFEM), 54,1%, em decorrência da cotação do minério de ferro e de 
pagamentos referentes ao ano anterior. 
 
 
4 Dados de CFEM disponíveis no site da ANM: http://www.anm.gov.br/assuntos/arrecadacao 
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
3.000
3.500
4.000
2015 2016 2017 2018 2019*
1.519
1.798 1.837
3.036
3.746
R
$
 M
IL
H
Õ
E
S
ARRECADAÇÃO GERAL DE COMPENSAÇÃO
FINANCEIRA PELA EXPLORAÇÃO MINERAL (CFEM)
Ferro
78%
Cobre
5%
Ouro
4%
Bauxita
3%
Outros
10%
Pará
47%
Minas 
Gerais
42%
Goiás
3%
Bahia 1%
São Paulo
1%
Outros 6%
8 
Fonte: ANM 
Nota: *até outubro 
CFEM POR SUBSTÂNCIA MINERAL 
(ANM, 25/10/2019) 
MAIORES ARRECADADORES 
DE CFEM 
(ANM, 25/10/2019) 
http://www.anm.gov.br/assuntos/arrecadacao
20 
 
O minério de ferro foi a substância com maior participação, 
representando 78% da arrecadação. Os estados com as maiores 
arrecadações até outubro de 2019 foram Pará (47%) e Minas Gerais 
(42%), grandes produtores de minério de ferro. 
 
Ranking Município 
Qtd. 
Títulos 
Recolhimento 
CFEM (R$) 
% do 
Total 
1 Parauapebas/PA 10 806.790.618,28 24,5% 
2 Canaã dos Carajás/PA 2 496.468.087,15 15,1% 
3 Congonhas/MG 5 205.995.970,32 6,3% 
4 Nova Lima/MG 10 166.977.278,67 5,1% 
5 Itabira/MG 7 162.950.895,12 5,0% 
6 Conceição Mato Dentro/MG 2 141.171.615,42 4,3% 
7 São Gonçalo Rio Ab./MG 7 102.946.902,10 3,1% 
8 Marabá/PA 19 102.100.641,15 3,1% 
9 Itabirito/MG 17 95.083.832,82 2,9% 
10 Mariana/MG 13 79.271.425,29 2,4% 
11 Brumadinho/MG 22 59.160.724,97 1,8% 
 
Ranking Empresa 
Qtd. 
Títulos 
Recolhimento 
CFEM (R$) 
% do 
Total 
1 Vale 22 1.746.827.713,20 53,1% 
2 Min. Brasileiras Reunidas 6 239.913.386,42 7,3% 
3 CSN Mineração 2 212.427.484,84 6,5% 
4 Anglo American Ferro Br 2 170.712.674,84 5,2% 
5 Salobo Metais 1 82.692.268,96 2,5% 
6 Kinross Brasil Mineração 1 36.846.025,73 1,1% 
7 Mineracao Rio do Norte 1 36.766.712,49 1,1% 
8 Mineração Maracá 3 30.306.943,71 0,9% 
9 Baovale Mineração 2 28.666.000,61 0,9% 
10 Mineração Usiminas 1 28.569.661,61 0,9% 
 
MUNICÍPIOS COM MAIORES ARRECADAÇÕES DE CFEM DE 2019 - ATÉ OUTUBRO 
EMPRESAS COM MAIORES ARRECADAÇÕES DE CFEM DE 2019 - ATÉ OUTUBRO 
Fonte: ANM (25/10/2019) 
Fonte: ANM (25/10/2019) 
21 
 
Sustentabilidade 
 
 
Consumo Energético 
Final (106 tep) 
2000 2010 2017 2018 
∆ (%) 
18/17 
BRASIL 171,949 241,194 258,4 255,7 -1,0% 
INDÚSTRIA 61,204 85,567 85,1 80,9 -4,9% 
Extrativa Mineral 2,22 3,181 2,655 2,784 4,9% 
Transformação Mineral 26,813 33,372 31,608 30,429 -3,7% 
Metalurgia 20,408 24,632 23,355 22,472 -3,8% 
Ferro gusa e aço 14,906 16,44516,447 16,648 1,2% 
Ferro ligas 1,174 1,695 1,248 1,307 4,7% 
Não ferrosos e out. 4,328 6,492 5,66 4,517 -20,2% 
Não-Metálicos 6,405 8,74 8,253 7,957 -3,6% 
Cerâmica 3,068 4,485 4,28 4,172 -2,5% 
Cimento 3,337 4,255 3,973 3,785 -4,7% 
 
O setor industrial brasileiro teve retração de 4,2 milhões de tep 
(tonelada equivalente de petróleo) no seu consumo energético final em 
2018, com contribuição da redução do consumo no Setor de 
Transformação de Não Ferrosos e outros da metalurgia, cuja queda nas 
produções de alumínio (17,8%) e alumina (-27%) fez com que a demanda 
energética desse segmento caísse -20,2% em relação a 2017. 
Em termos de emissões de CO2 associadas a matriz energética, o 
Brasil emitiu cerca de 416,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono 
equivalente, sendo que 78,4 Mt CO2-eq (18,8%) estão associadas ao setor 
industrial. Com relação às emissões por habitante, cada brasileiro, 
produzindo e consumindo energia em 2018, emitiu em média 2,0 t CO2-
eq, de acordo com o mais recente Balanço Energético Nacional do 
Ministério de Minas e Energia (MME/EPE, 2019). 
 
9 
Fonte: Balanço Energético Nacional, MME, EPE (2019) 
CONSUMO ENERGÉTICO DO SETOR MINERAL BRASILEIRO EM 2018 
22 
 
Barragens 
 
 
 
425 344
769
0
200
400
600
800
1000
Inseridas na PNSB Não inseridas na PNSB TOTAL
Q
U
A
N
TI
D
A
D
E
CADASTRO NACIONAL DE BARRAGENS DE
MINERAÇÃO NO BRASIL (FEV/2019)
219
69
36 23 15 13 10 9 8 6 5 4 3 2 1 1 1
0
100
200
300
MG PA MT SP BA RO GO SC AM MS AP RS PR SE ES TO RJ
Q
U
A
N
TI
D
A
D
E
BARRAGENS DE MINERAÇÃO INSERIDAS NA PNSB* 
POR UF (FEV/2019)
84
30
107
204
0 50 100 150 200 250
Montante ou desconhecido
Linha de centro
Jusante
Etapa única ou dique de partida
QUANTIDADE
MÉTODO CONSTRUTIVO DAS BARRAGENS DE
MINERAÇÃO INSERIDAS NA PNSB (FEV/2019)
10
0 
Fonte: ANM (fev/2019) 
Fonte: ANM (fev/2019) 
Nota: * Política Nacional de Segurança de Barragens, estabelecida pela Lei nº 12.334/2010 
Fonte: ANM (fev/2019) 
Nota: Disponível em http://www.anm.gov.br/assuntos/barragens/pasta-classificacao-de-
barragens-de-mineracao/plano-de-seguranca-de-barragens 
23 
 
Destaques da SGM 
1. FORTALECIMENTO DA ANM 
O MME vem atuando junto ao Ministério da Economia para 
garantir recursos orçamentários suficientes à execução das 
competências da Agência Nacional de Mineração (ANM). Além disso, 
para garantir prestação de serviços de excelência à sociedade, foram 
movimentados servidores públicos de outros órgãos para a ANM, e foi 
realizada Capacitação em Segurança de Barragens de Mineração. 
2. LEILÃO DE ÁREAS DA CPRM-PPI 
 
No âmbito do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), a 
CPRM realizou o leilão dos direitos de exploração de minérios no 
Complexo de Palmeirópolis (TO) no dia 21/10, com potencial de 
exploração de cobre, chumbo e zinco. A área foi arrematada com sucesso 
pela australiana Perth Minerais, que ofereceu R$ 15 milhões em bônus 
e 1,71% em royalties sobre a receita bruta, na fase de produção. É 
previsto investimentos da ordem de R$ 255 milhões ao longo de 10 anos 
com o projeto. O certame marcou a estreia do modelo e outras áreas 
devem ser habilitadas para leilão nos próximos anos. 
3. GT LAVRA GARIMPEIRA E GT PROCESSOS 
Instituídos pela Portaria nº 108, de 11 de julho de 2019 (GT 
PLG) e Portaria nº 136, de 26 de agosto de 2019 (GT Processos) e 
formados por integrantes da SGM e ANM, os GTs tem como objetivo a 
discussão dos respectivos regimes de exploração mineral para 
recomendar melhorias aos processos. Ambos estão, atualmente, 
dedicados a concluir seus trabalhos e elaborar relatório final com 
recomendações. 
 
11
0 
24 
 
 
4. GRUPO FAIXA DE FRONTEIRA 
A SGM juntamente com a Casa Civil, Gabinete de Segurança 
institucional (GSI) e Ministério da Economia trabalham na discussão 
de proposta normativa de revisão da Lei nº 6.634, de 2 de maio de 1979 
(“Lei de Faixa de Fronteira”), com o objetivo de flexibilizar, nessa zona, 
a participação do capital estrangeiro nas empresas de mineração. Com 
as alterações propostas, estima-se uma atração de investimentos da 
ordem de R$ 30 bilhões para o País. 
 
5. SEMINÁRIO SOBRE MINERAÇÃO URBANA 
A SGM realizou com sucesso no dia 16/10 a primeira edição do 
seminário “Mineração Urbana e Economia Circular na Mineração”, 
evento gratuito, aberto ao público, e que contou com o apoio do IBRAM, 
IBICT e CETEM, dentre outras organizações. Na solenidade, foram 
abordadas propostas que atendem à demanda global por uma economia 
circular, abrangendo a regulamentação e o desenvolvimento de soluções 
tecnológicas eficientes para a gestão e estratégias sustentáveis, bem 
como o uso de tecnologias para recuperação de materiais. 
 
6. PARTICIPAÇÃO NA II SEMANA DE INOVAÇÃO BRASIL-SUÉCIA 
Realizada em Estocolmo, de 7 a 11/10 desse ano, a II Semana 
de Inovação Brasil-Suécia contou com representantes da SGM, ocasião 
em que foram apresentados vários itens com possibilidades concretas 
de parceria bilateral no escopo do Acordo de Cooperação bilateral 
Brasil-Suécia, tais como: Tecnologias para agregação de valor e de 
aplicações na cadeia do grafeno, a partir da grafita; Mineração Urbana 
e recuperação de e-waste; Descomissionamento (fechamento) de minas 
e compartilhamento de boas práticas nas relações com comunidades 
locais; Prevenção de Drenagem Acida de Minas (DAM). 
 
 
 
NOSSA EQUIPE 
Ministro de Minas e Energia 
Bento Costa Lima Leite de Albuquerque Junior 
Secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação 
Mineral 
Alexandre Vidigal de Oliveira 
Secretária Adjunta 
Lilia Mascarenhas Sant’Agostino 
Diretores 
Ricardo Monteiro 
Frederico Oliveira 
Enir Mendes 
Gabriel Maldonado 
Equipe Técnica 
Hélio França (DPGM) 
Patrícia Pego (DPGM) 
Ranielle Araujo (DDSM) 
José Luiz Ubaldino (DGPM) 
Daniel Lima (DTTM) 
Sandra Ângelo (DTTM) 
Apoio Técnico 
Blenda Carvalho (estagiária DDSM) 
Arte e Design 
Ranielle Araujo (DDSM) 
Impressão 
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) 
Apoio Institucional 
Serviço Geológico do Brasil (CPRM) 
Agência Nacional de Mineração (ANM) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
______________________________________________________ 
 
MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA – MME 
SECRETARIA DE GEOLOGIA, MINERAÇÃO E TRANSFORMAÇÃO MINERAL – SGM 
ESPLANADA DOS MINISTÉRIOS BLOCO U – 4º ANDAR 
70065-900 – BRASÍLIA – DF 
TEL.: (55 61) 2032 - 5175 FAX (55 61) 2032 – 5949 
SGM@MME.GOV.BR 
______________________________________________________

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