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história da africa pre-colonização

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Prévia do material em texto

Exercício 
HISTÓRIA DA ÁFRICA PRÉ-COLONIZAÇÃO 
1. ¿Eu tinha 19 anos. Minha colega de quarto americana ficou chocada comigo. Ela perguntou 
onde eu tinha aprendido a falar inglês tão bem e ficou confusa quando eu disse que, por acaso, 
a Nigéria tinha o inglês como sua língua oficial¿. ADICHIE, C. Os Perigos de uma História Única. 
A reação mencionada no texto esconde uma característica presente no imaginário do senso 
comum sobre a África. Sobre isto, assinale a alternativa correta. R. O texto representa, de 
forma anedótica, o senso comum estereotipado acerca do continente africano. 
2. O diálogo da História com outras disciplinas, especialmente ao longo do século XX, foi 
fundamental para ampliar o conhecimento sobre a história e a cultura do continente africano. 
Sobre esse aspecto, podemos considerar: I. As relações entre a História e a Antropologia são 
de grande valia para a interpretação das diferentes culturas africanas; II. O uso dos métodos 
arqueológicos é importante para análise da cultura material das diferentes sociedades; III. O 
diálogo da História com a Sociologia se mostra eficaz na identificação dos grupos sociais que se 
encontram num nível de desenvolvimento mais avançado e aqueles que ainda estão em 
estágio mais primitivo. R. Apenas as afirmativas I e II estão corretas 
3. O ensino de África deve partir de algumas baser importantes como: R. que precisamos 
devolver a África para história, começando por afirmar que não existe uma ÁFrica. 
4. Sobre a diversidade do continente africano, assinale a alternativa incorreta: 
R. Entre os africanos a organização social e econômica girava em torno de vínculos de 
parentesco em famílias pequenas, uma vez que não tinham o hábito de geração de 
descendentes, devido a um rígido controle de natalidade. 
5. Os berberes eram tribos nativas que viviam espalhadas por toda a África do Norte. Segundo 
o cronista muçulmano Ibn Khaldun (c. 1332-1395), os berberes eram quase totalmente 
nômades: 
...gentes que vivem em tendas e que viajam no lombo do camelo, e se instalam nas alturas das 
montanhas (...) No deserto, a maioria da população mantém suas genealogias, porque, de 
todos os laços que servem para vincular um povo, o de sangue é o mais próximo e de maior 
força (...) 
Os povos que experimentam a influência desse sentimento preferem sempre a vida do deserto 
à das cidades... (IBN JALDÚN, 1997: 633). 
Sobre o trecho escrito pelo cronista islâmico, é CORRETO afirmar que: R. é uma fonte 
descritiva sem o uso de uma metodologia para explicar o povo citado. 
6. O filme "Tarzan", baseado no livro de mesmo nome escrito por Edgar Rice Burroughs, em 
1912, contribui para a construção e difusão de uma imagem sobre o continente africano. 
Qual? R. A África Selvagem 
7. A África possui uma característica natural que faz com que ela seja chamada "continente 
espelho". essa característica é: R. A relação entre as diferentes vegetações com os diferentes 
climas, que cortam o continente de forma horizontal, ordenados a partir da linha do 
Equador. 
8. O termo África Branca pode ser considerado: R. equivocado, pois dá uma noção de 
unidades que não existem 
9. No princípio, era o principal componente da cultura regional popular entre os brasileiros de 
origem africana, mas logo o Samba de Roda foi adotado pelos migrantes procedentes do Rio 
de Janeiro e influenciou a evolução do samba urbano, que se converteu em símbolo da 
identidade nacional brasileira no século XX. (...) 
Uma das características desse samba é que os participantes se reúnem em um círculo 
chamado roda. Geralmente, apenas as mulheres dançam. Uma por uma, elas vão se colocando 
no centro do círculo formado pelos outros dançarinos, que cantam e batem palmas ao seu 
redor. Essa coreografia frequentemente improvisada se baseia nos movimentos dos pés, das 
pernas e dos quadris. 
Um dos movimentos mais característicos é a famosa umbigada (movimento de umbigo), de 
origem banto, pelo qual a dançarina convida quem vai sucedê-la no centro do círculo. Existem 
outros detalhes específicos, como canções típicas, o passo de dança chamado miudinho, a 
utilização de instrumentos raspados e a viola machete, um tipo de viola pequena, originária de 
Portugal, e canções. 
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/intangible-cultural-heritage-
list-brazil/samba-de-roda-do-reconcavobaiano/ 
A partir das informações acima acerca dessa manifestação cultural, marque a alternativa 
correta. R. Esse é um exemplo de que não se pode falar de uma cultura pura, original, pois as 
práticas sociais são consequências das mais diversas interações e assimilações de povos, algo 
muito comum na África pré-colonial. 
10. 
 
A partir da interpretação do mapa acima, pode-se afirmar que: R. O mapa mostra que as 
antigas etnias não tiveram a conservação das etnias pelas fronteiras do atual mapa africano. 
11. As historias sobre o personagem Tarzan ajudaram a difundir, no ocidente, a imagem de 
uma África: R. Selvagem 
12. Em relação ao momento em que homens e mulheres se colocaram como seres históricos 
no mundo, é correto afirmar: R. entre 4 e 6 milhões de anos atrás, surgiram na África os 
primeiros antepassados do ser hu-mano com os quais teve início a história da humanidade 
13. A região que fica compreendida entre o deserto árido e a savana sudanesa e entre o 
Oceano Atlântico a oeste e o mar Vermelho a leste, por onde houve grandes transações 
comerciais entre o norte e o sul da África chama-se: R. região do Sahel 
14. Ao longo do século XX, a História Ocidental passou por diversas mudanças, sendo a 
principal delas o alargamento das fontes documentais, ou seja, das ferramentas do historiador. 
Ainda que a escrita seja a principal forma de acessar o passado, os historiadores do século XX 
ampliaram seu diálogo com outras disciplinas, EXCETO: R. Filosofia 
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/intangible-cultural-heritage-list-brazil/samba-de-roda-do-reconcavobaiano/
http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/intangible-cultural-heritage-list-brazil/samba-de-roda-do-reconcavobaiano/
15. "Para o povo Nuer, que vive na região centro-oeste da África, (...) o relógio diário é o gado, 
o círculo das tarefas pastoris, fundamentalmente a sucessão de tarefas e suas relações mú-
tuas. Assim, se as atividades dependem dos corpos celestes e das mudanças físicas, estas só 
são significativas em relação às atividades sociais. (...) Tudo isso é corroborado pela falta de um 
termo ou de uma expressão equivalente ao vocábulo "tempo", encontrado nos idiomas 
ocidentais. Desse modo, não há como falar de tempo como algo concreto, que pode ser 
perdido, economizado e assim por diante." (EVANS-PRITCHARD, E. E. In: SCHWARCZ, Lília. 
Falando sobre o Tempo. Revista Sexta-Feira, nº 5, p. 17. São Paulo: Hedra, 2000) Sobre as 
noções de Tempo, é correto afirmar: R. Culturas diferentes têm noções de temporalidade e 
de historicidade diferentes 
16. Quando falamos de tradição em relação à história africana, referimo-nos à uma tradição tal 
que nenhuma tentativa de penetrar a história e o espírito dos povos africanos terá validade a 
menos que se apóie nessa herança de conhecimentos de toda espécie, pacientemente 
transmitidos de boca a ouvido, de mestre a discípulo, ao longo dos séculos. Esse trecho se 
refere à: R. História oral. 
17. Por que sabemos tão pouco sobre a história da África? Segundo o antropólogo Kabengele 
Munanga, as razões são: R. Preconceitos, ignorância e uma questão ideológica ligada ao 
interesse colonizador. 
18. Vimos que, para reconstituir a História das sociedades africanas que não utilizaram a 
escrita, alguns profissionais, que não os historiadores, estudaram as manifestações culturais, 
os vestígios materiais e a imensa pluralidade de línguas faladas na África, conseguindo resgatar 
muitos fatos e costumes dos povos africanos, chegando a estudar sociedades milenares. 
Assinale, abaixo, três desses profissionais que contribuíram para esses estudos.R. Antropólogos, Arqueólogos e Lingüistas. 
19. A imagem difundida da África é a de uma região homogênea, de florestas densas, habitada 
por animais selvagens e tribos formadas por homens e mulheres negros que viviam muito 
distantes do denominado ¿mundo civilizado¿. Uma das maneiras de começarmos a 
desconstruir essa imagem é conhecendo a geografia do continente, sua diversidade climática e 
vegetativa. Assim, entre, os tipos de vegetação que NÃO se encontra na África é possível 
destacar: R. Tundra 
20. Sobre as linguas africanas, assinale a alternativa incorreta: R. O setentrional compreende 
as duas línguas cuxíticas com o maior número de falantes: o somali e o gala. Esse subgrupo, 
por sua vez, ainda se subdivide em quatro grupos, que totalizam vinte idiomas. 
21. Com relação aos estereótipos sobre o continente africano e às historias do personagem 
Tarzan, leia, com atenção, as afirmativas abaixo: 
I. Por diversas razões, a África de Tarzan continua presente até os dias de hoje. Um exemplo 
disso é o fato de muitas crianças em idade escolar avançada (e por vezes até adultos) não 
saberem precisar se a África é um país ou um continente. 
II. Os tempos da África de Tarzan ficaram definitivamente para trás. Hoje, é do conhecimento 
de todos que a África é um continente diversificado, com várias culturas e sociedades 
diferenciadas. 
III. Ainda que a África possua florestas densas e seja habitada por leões, macacos e elefantes, 
caracterizá-la unicamente como uma grande selva seria um erro ao mesmo tempo geográfico 
e histórico. 
Assinale, abaixo, a opção que contém as afirmativas corretas. 
R. As afirmativas I e III estão corretas. 
22. Com relação ao desconhecimento sobre a História da África, leia, com atenção, as 
afirmativas abaixo: 
I. Um dos grandes problemas encontrados pelos historiadores ocidentais para estudar a 
história da África devia-se ao fato de que a maior parte das sociedades do continente serem 
ágrafas, ou seja, elas não haviam desenvolvido a escrita. 
II. As sociedades africanas - bem como em outras regiões do mundo como partes da Ásia, 
América e Oceania, embora não houvessem desenvolvido a escrita e, portanto, não tivessem 
feito registros do seu passado, foram consideradas sociedades com história. 
III. Os primeiros historiadores do continente africano foram os Antropólogos, Arqueólogos e 
Lingüistas. Com o intuito de estudar manifestações culturais, vestígios materiais e a imensa 
pluralidade de línguas faladas na África, esses profissionais conseguiram resgatar muitos fatos 
e costumes dos povos africanos, chegando a estudar sociedades milenares. 
IV. Devido ao fato das sociedades do continente africanas serem ágrafas, só conhecemos a 
História da África a partir da segunda metade do século XX tendo ficado a história anterior a 
esse período perdida para sempre. 
Assinale, abaixo, a opção correspondente às afirmativas corretas. 
R. As afirmativas I e III estão corretas. 
23. Leia o fragmento abaixo: 
A colonização tem difundido a civilização em países de uma evolução atrasada, tem subtraído 
muitas regiões à violência e à anarquia [...]; tem aumentado o bem-estar individual com novos 
produtos, que se tomaram de consumo corrente, dando lugar à criação de novas indústrias e a 
um grande desenvolvimento. 
Mello e Castro, José de Sousa H. (1919), Administração colonial. Coimbra: Minerva Central. 
A partir desse fragmento podemos relacionar a visão eurocêntrica sobre a África com: 
R. a proposta de civilização de uma região atrasada, vista como se fosse uma única unidade e 
que o desenvolvimento do capitalismo poderia resolver o atraso africano. 
24. Muitos estereótipos foram criados a respeito do continente africano, inclusive um 
personagem de historias e filmes que ajudou a reforçar uma imagem que já era difundida 
sobre a África: a África dos leões, girafas, zebras, rinocerontes, entre outras coisas. Assinale, 
abaixo, o nome do personagem dessas histórias em quadrinhos: R. Tarzan 
25. O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, 
traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto 
ocorre porque apresentam: R. longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando 
zonas de climas quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras 
situadas em áreas úmidas. 
26. A respeito das línguas africanas, assinale a alternativa incorreta: R. O ramo semítico 
apresenta leve diferenciação interna, sendo muito similares os idiomas falados. 
Aula 2 
1. O Reino de Kush foi um dos mais promissores da África Antiga, tendo dominado o Egito em 
períodos importantes além de ser uma saída estratégica para o Oceano índico, ainda que com 
grandes disputas. Estamos nos referindo aos: R. Núbios 
2. A respeito da organização econômica e social do Egito Antigo foi estabelecido de forma 
convencional o uso do conceito de modo de produção asiático, que, a despeito do Egito ser 
africano, foi considerado para a análise dessa sociedade. A respeito desse modo de produção, 
pode-se afirmar que: R. as terras eram do Estado e a base da mão de obra era servil, formada 
por camponeses. 
3. Sobre o papel dos escribas no Egito Antigo, é possível afirmar: 
R. Graças ao seu trabalho, hoje conhecemos um pouco da História do Egito. 
4. A principal atividade econômica do reino Kush era: R. Criação de animais 
5. O reino de Kush ou Cuxe foi um reino estabelecido em um trecho do Rio Nilo aonde hoje se 
situa o Sudão. O reino cuxita conseguiu sua proeminência a partir de uma determinada 
conjuntura ocorrida com seu vizinho, o Egito. Escolha a opção que sintetize a origem da 
ascensão do reino de Cuxe. R. Os assírios invadiram o Egito e tiraram o faraó do trono, o que 
fez o clero egícpio pedir auxílio para o rei de Cuxe que expulsou os invasores e foi aclamado 
como Faraó, dando início à dinastia dos faraós negros. 
6. Napata foi uma cidade, na margem oeste do rio Nilo, cerca de 400 km ao norte de Cartum, 
capital do atual Sudão. Sobre a civilização Núbia, marque a resposta INCORRETA: 
R. Os núbios nunca se relacionaram com a civilização egípcia, preferindo negociar com os he-
breus e assírios. 
7. "O Egito é uma dádiva do Nilo". 
Durantes séculos essa frase do grego Heródoto serviu como síntese para explicar a grandeza e 
opulência do primeiro grande império centralizado no mundo. Porém, no segunda metade do 
século passado os egiptólogos discordavam da relação de causa e efeito provocada pela frase. 
Isso deve-se: R. ao fato do etnocentrismo de Heródoto não dar crédito que o povo egípcio 
conseguiu dominar o Nilo, suas enchentes, suas estiagens, com obras que requeriam grande 
planejamento e que fizeram do Egito um império que fosse mais vistoso que o mundo 
helênico. 
8. O Reino da Núbia era uma região que compreendia parte de territórios dos atuais Sudão, 
Sudão do Sul, Etiópia e Egito e que teria sido ocupada por volta de 7000 AEC. Seu povo se 
estendia das margens do Nilo até o lago de Chade, na savana africana. Em tempos de paz, 
havia uma troca de mercadorias com o Egito. Enquanto esse fornecia cobre e pedras lapidadas, 
os sudaneses davam penas de aves, peles de animais, ovos, ouro, marfim, sendo que algumas 
dessas mercadorias vinham da África Subsaariana. A partir dessas informações e dos seus 
estudos, escolha a opção CORRETA sobre o Reino da Núbia. 
R. Através do comércio transaariano, o Reino da Núbia trazia informações sobre os povos da 
África subsaariana, com quem tinham relações comerciais 
9. QUAL FATOR GEOGRÁFICO POSSIBILITOU O DESENVOLVIMENTO DA CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA 
NA ANTIGUIDADE? 
R. A EXISTÊNCIA DO RIO NILO QUE POSSIBILITOU A PRÁTICA DA AGRICULTURA EM SUAS 
MARGENS, A PESCA E O USO DE SUAS ÁGUAS PARA DIVERSAS FINALIDADES. 
10. Sobre a sociedade egípcia antiga, é possível afirmar: I. O soberano do Egito era o faraó, 
uma espécie de Deus na terra. II. Os nobres cuidavam de assuntos administrativos, tributários 
e religiosos menores. III. Os soldados eram figurasimportantes na história do Egito graças à 
interferência nos assuntos políticos e religiosos. IV. A principal força do Egito eram seus 
trabalhadores, escribas, artesãos, comerciantes e agricultores. 
R. As afirmativas I e IV estão corretas. 
Aula 3 
1. A dificuldade do entendimento da expansão banta está relacionado em primeiro lugar aos 
motivos que geraram seu movimentos. Entre as principais linhas são: R. É complexo definir o 
grupo formador e sua origem, no entanto, eram grupos de caçadores e coletores que 
conseguem uma expansão graças ao desenvolvimentos tecnológicos do grupo. 
2. A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. 
Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas é correto afirmar que: 
R. Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por 
meio das quais os membros desses grupos entravam em contato com o divino era muito 
semelhante. 
3. Sobre a África subsaariana, antes do século XV, podemos afirmar: 
I. Era composta de sociedades sem escrita e, portanto, sem história; 
II. Era composta de diversas sociedades com organizações diferentes, indo desde aldeias de 
agricultores e criadores até verdadeiros impérios bem estruturados; 
III. A escravidão só passou a existir a partir da expansão marítima européia do século XV; 
IV. Houve um processo de islamização de vários reinos do Sudão, a partir do século VII, embora 
a maioria de suas populações permanecesse com suas religiões tradicionais. 
São corretas as opções: R. II e IV 
4. Podemos afirmar a respeito da Expansão Bantu que: I Ocorreu graças ao aumento 
populacional e ao desmatamento decorrentes da pesca farta e do cultivo de gêneros 
alimentícios. II Consistiu em dois grandes processos migratórios em busca de novas terras na 
região centro-sul do continente africano. III Foi um movimento migratório provocado por 
conflitos étnicos na região localizada ao norte do continente africano. IV Ocorreu em função 
da epidemia de doenças tropicais que assolou o território centro-oeste da África. 
R. As afirmativas I e II estão corretas 
5. Uma das principais instituições das chamadas sociedades tradicionais africanas era a família, 
pois era ela que primeiro definia o pertencimento dos indivíduos no grupo. Acerca da noção de 
família na África Subsaariana, é correto afirmar que: 
R. As famílias africanas eram extensas, formadas não só pela mãe, pai e seus filhos, mas 
também pelos avós, tios, sobrinhos, netos e primos que tinham um ancestral em comum. 
6. Alberto da Costa e Silva ao discutir a expansão dos bantos, sinaliza que um dos grandes 
motivos de sua vitória foi o desenvolvimento tecnológico. As duas leituras principais neste 
sentido falam na: R. força da organização das armas alcançado pelos bantos e as ferramentas 
destes grupos que permitiu o desenvolvimento agrícola. 
7. "A fala é considerada como a materialização ou exteriorização das vibrações das forças... Lá 
onde não existe a escrita ..., o homem está ligado à palavra que profere. Está comprometido 
por ela. Ele é a palavra, e a palavra encerra um testamento daquilo que ele é. A própria coesão 
da sociedade repousa no valor e no respeito pela palavra." (In: Hampaté Ba, A. História Geral 
da África, vol. I, capítulo 8) 
Em sociedades tradicionais africanas: R. O conhecimento é a própria palavra, é ela que 
transmite os conhecimentos de uma geração para outra. 
8. Sabemos que o mercado enquanto instituição ou fenômeno social enseja sempre a 
informalidade, a ilegalidade ou a irregularidade. Embora seja o espaço por excelência das 
disputas e suas resoluções, isso não significa que ele proporcione sempre a justiça. Tendo em 
vista essa afirmação, assinale a alternativa incorreta: 
R. A escravidão na África significa uma instituição total e coesa, mas subdividida, 
especialmente, no que se refere aos motivos e às origens de cada tipo de escravidão. 
Aula 4 
1. Um dos elementos religiosos que acabam por reforçar as rotas africanas de comérico foi: 
R. a peregrinação a Meca, que criou entrepostos e trocas culturais 
2. As principais riquezas do reino africano de Gana são: 
R. O ouro, o sal e o controle do comércio transaariano (do Deserto do Saara). 
3. A Rota Saariana pode ser definida como: 
R. um trajeto comercial que integrava norte e sul africano a Europa e Ásia 
4. "As caravanas do Sudão ou do Níger trazem regularmente a Marrocos, a Túnis, sobretudo 
aos Montes da Barca ou ao Cairo, milhares de escravos negros arrancados aos países da África 
tropical ; os mercadores negros organizam terríveis razias, que despovoaram regiões inteiras 
do interior. Este tráfico muçulmano dos negros de África, prosseguindo durante séculos e, em 
certos casos até os mais recentes, desempenhou sem dúvida um papel primordial no 
despovoamento antigo da África." (In: HEERS, Jacques. O trabalho na Idade Média.) 
O texto descreve um episódio da história do Islã na Idade Média, quando: 
R. atuaram no tráfico de escravos negros, dominaram a África do norte, atravessaram de Gi-
braltar e invadiram a península Ibérica; 
5. A organização islâmica na África foi: R. cheia de idas e vindas, uma vez que as expedições 
não foram contínuas e os bérberes reagima constantemente 
6. Audaghost 
A conquista da cidade de Audaghost representa o máximo esplendor do Reino de Gana. 
Observe a descrição dessa importante cidade africana, situada num oásis e importante 
entroncamento de rotas comerciais pelo Deserto do Saara: "O rei de Audaghost é o soberano 
dos berberes do Saara Ocidental e de vinte e três reis negros que lhe pagam tributo; seu 
império se estende sobre o equivalente a dois meses de viagem de norte a sul e de leste a 
oeste. Conta com um exército de cem mil guerreiros montados sobre camelos de raça. Possui 
muita importância como centro islâmico, pois é dotada de uma mesquita-catedral e de 
numerosas mesquitas menores. O bem estar desta povoação, a formigar de transações, 
rodeada de hortas, em que abundam os pepinos, as palmeiras e também uma grande 
quantidade de figueiras, estabelece uma cortina de proteção contra o calor do deserto A 
criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. Por um simples mitkal (ouro em 
pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. Encontra se muito mel que vem do país dos 
negros. As gentes vivem desafogadamente e possuem muitos bens. O seu mercado é sempre 
muito animado. A multidão é tão densa, o calor tão forte, que mal se ouve o que o vizinho diz. 
As compras são pagas em ouro em pó, pois não existe moeda de prata. Encontram-se belas 
construções e casas muito elegantes. A população é na maioria berbere. A comida preparada 
pelas mulheres é deliciosa, e as moças da terra têm uma beleza proverbial. " O reino africano 
de Gana era conhecido na língua soninque, povo dominante do país, como Uagadu, que 
significa "O País dos Rebanhos." Marque a alternativa abaixo, retirada do texto acima, que 
justifica o nome Uagadu: R. A criação de carneiros e de bois é aí particularmente próspera. 
Por um simples mitkal (ouro em pó) podem-se comprar pelo menos dez carneiros. 
7. "As primeiras informações a respeito do reino de Gana foram encontradas na obra do 
escritor árabe Al-Fazari, no século VIII. Esse autor relata que, no Marrocos, Gana já era 
conhecida como a terra do ouro desde o século VIII, por conta da existência de reservas desse 
metal e do comércio estabelecido com o Norte da África, que trocava, entre outros produtos, o 
ouro por sal." MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: 
Contexto, 2008. Com relação ao reino de Gana (séc VIII-XIII), assinale a alternativa INCORRETA: 
R. O reino de Gana conseguiu desenvolver grande independência econômica com relação aos 
outros territórios africanos, dada a sua enorme produção de ouro, possibilitando, inclusive, a 
diminuição de importações de produtos de outras regiões. 
8. Quando tratamos de rota saariana precisamos entender que é: 
R. é necessário entenderque é conjugação das práticas sociais africanas, seu comércio e 
trocas, com as trocas de mercadores nômades e a inserção dos centros islâmicos. 
9. Defina o papel dos Almorávidas no processo de islamização do continente africano. 
R. Levar a palavra de Alá para regiões distantes com o apoio das armas. 
10. A expansão Almorávida foi marcada pela: R. Pela intensidade do discurso religioso. 
11. Entre os motivos da decadência de Gana no século XI podemos destacar: 
R. A chegada dos almorávidas e a mudança estrutural econômica com maior parte das zonas 
agrícolas transformada em pasto. 
12. Sobre a islamização no continente africano, é possível afirmar: I. Com os grandes reinos e 
cidades, as relações dos muçulmanos se iniciaram por meio do contato direto com os chefes 
do poder. II. o comércio foi a porta de entrada do islamismo nas cidades de Ifé e Benin. III. A 
realeza do Império Mali se converteu ao islamismo e sob o governo de Mansa Musa inúmeras 
mesquitas e escolas muçulmanas foram construídas em todo o império. 
R. As afirmativas II e III estão corretas. 
13. Graças à grande quantidade de ouro, Gana, também conhecido como o "país do ouro" 
chegou ao conhecimento dos europeus graças aos relatos feitos pelos muçulmanosárabes. 
Sobre a estrutura política do reino de Gana é correto afirmar que: R. O rei era a figura central, 
auxiliado por uma nobreza que o entendia como um ser divinizado. 
Aula 5 
1. Os iorubás, também conhecidos como yoruba, são um dos maiores grupo étno-linguísticos 
da África Ocidental, composto por 30 milhões de pessoas em toda a região. Qual é a resposta 
INCORRETA? R. Constituem o menor grupo étnico na Nigéria, com aproximadamente 21% da 
sua população total. 
2. O imperador do Mali, Mansa Musa, ficou mundialmente conhecido no século XIV, pois: 
R. Foi o imperador do Mali que fez a peregrinação à Meca de forma faustosa, levando 
consigo milhares de escravos e toneladas de ouro 
3. "A coisa mais importante é a família. Após a família é a linhagem ou grande família. Após a 
linhagem é o clã ou grande conjunto de linhagens. E só depois vem o Estado, seja a cidade-
estado, seja o Império, seja o Reino. [...] curiosamente, elas também tinham um deus. E o deus 
encarnava no chefe." [Alberto da Costa e Silva] Alberto da Costa e Silva oferece uma explicação 
sem a qual não é possível compreender a história do continente africano. Na passagem acima 
se refere especificamente a: R. Organização social e política, extremamente hierárquica, dos 
diferentes povos africanos, antes da colonização europeia, na qual o chefe político também 
exercia o poder religioso, como o Império Monomopata. 
4. A dignidade de Mansa Musa impressionou muito. Embora falasse bem o árabe, só 
comunicava por intermédio de um intérprete. Mas esta dignidade foi posta a dura prova 
quando lhe pediram que se prostasse perante o sultão do cairo. Recusou energicamente: 
"Como poderia fazer uma coisa dessas?", exclamou. KI-ZERBO, A História da África Negra, p. 
171. Sobre a religisiosidade do Império do Mali à época de Mansa Musa é correto afirmar que: 
R. Parte da nobreza converteu-se ao islamismo, mas, a maior parte da população manteve 
suas práticas tradicionais. 
5. Sobre o Império Songhai, é correto afirmar: R. O comércio e a vida na cidade foram uma 
das principais características do Império Songhai. 
6. "O chefe gozava do monopólio das pepitas de ouro. O quadro principail da vida era, com 
efeito, a grande família que dispunha de um campo comunitário não longe das ladeias, 
anunciadas a distância por imensos embondeiros plantados no dia da fundação." KIZERBO. 
HIstória da África Negra, pp. 165-166. Sobre a estrutura ecoômica do Império do Mali é correto 
afirmar que: R. A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda 
que a extração de ouro tivesse importância. 
7. O Império Mali foi um estado da África Ocidental, perto do rio Níger, que dominou esta 
região nos séculos XIII e XIV. Sobre tal reino, qual é a alternativa INCORRETA: R. dominou a 
região do Maghreb, até serem derrotados pelos cruzados em 756, por Pepino, o Breve 
Aula 6 
1. Uma das formas de se perceber a influência política e religiosa de Ifé junto a Benim é 
perceptível no fato de: R. Benim pagar tributos religiosos a Ifé com base no mito de origem 
no umbigo do mundo e descendência em Ododua. 
2. Sobre a organização social e econômica do Benin é possível afirmar: 
R. Abaixo do Obá havia uma nobreza responsável pelo controle das finanças. 
3. "Ifé e Benim tornaram-se célebres em todo o mundo pela descoberta de obras-primas de 
bronze (latão) ou de terracota (...) Tratam-se de terracotas ou de latões produzidos pela 
técnica de cera perdida" KI-ZERBO. História da África Tradicional, p. 208. A grande notoriedade 
das obras de arte encontradas em Ifé e no Benim devem-se: R. Ao sentido atribuído a essas 
obras que, estavam mito preocupadas em fazer um retatro fidedigno da figura representada. 
4. "Tida como o centro espiritual dos iorubás, Ifé talvez tenha, durante muito tempo, recebido 
tributo e homenagem de vários outros estados cujas dinastias reclamavam a descendência de 
Odudua e mantinham possivelmente certa forma de vassalagem em relação ao 'Oni'". COSTA E 
SILVA, Alberto da. "A enxada e a lança". p. 482 Oni de Ifé era um representante de Odudua 
junto às cidadesestado dele descentendes. Além de seu poder religioso, assumia a 
responsabilidade de: I - escolher todos os líderes das cidadesestado tidas como "descendentes 
de Odudua". II - Receber tributos religiosos das cidades-estado. III - Controlar a agricultura e o 
comércio de Ifé. R. Apenas as afirmativas II, e III estão corretas 
5. De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás 
porque: R. Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo. 
6. Um dos aspectos que pode ser destacado como ponto de articulação entre Benin e Ifé é: 
R. A unidade política do Benin consolidou-se sob o governo de um Obá legitimado pelo Oni 
de Ifé. 
Aula 7 
1. Segundo Luca Caregnato, "O rei tinha uma função de destaque social no reino [...]" 
A respeito do manicongo, pode-se afirmar que: 
R. Exercia forte poder político e religioso sobre o Reino. 
2. Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do 
Congo à partir do século XVII, podemos cita: R. A conversão do manicongo ao cristianismo, 
ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as Américas 
3. É possível afirmar que a organização social do Congo teve como principais características: I- 
Os povos de origem "bantu" entre suas primeiras populações. II- A poligamia como prática 
social e estruturadora das famílias. III- As famílias extensas e de linhagens como base da 
organização social do Reino. R. Todas as afirmativas estão corretas 
4. "Acreditava-se que apenas os chefes das "Candas"e o "Manicongo"detinha o poder 
sobrenatural conhecido como "cariapemba". Para não correr o risco de Perder o trono, o 
Manicongo": [Material didático Estácio online]. R. Mantinha uma esposa em cada uma das 
Candas garantindo vínculos pessoais e às vezes familiares com seus chefes 
5. Sobre a aristocracia do Reino do Congo, é possível destacar: I- Habitava nas "Lubatas", 
tradicionais comunidades de aldeia. II- Era detentora de tudo o que produzia. III- Era grande 
proprietária de escravos. R. Apenas as afirmativas II e III estão corretas 
6. Podemos caracterizar as "Lubatas"como: R. Áreas rurais habitadas principalmente por 
camponeses e artesãos cuja produção devia ser entregue aos governadores de província. 
7. Assinale a alternativa correta. Na costa do Atlântico, um grande reino se tornaria uma das 
sociedades mais conhecidas da África, sobretudo depois da conversão de sua realeza ao 
cristianismo a partir dos últimos anos do século XV. A afirmação anterior se refere ao: 
R. Reino do Congo 
Aula 8 
1. " No interior da Rodéia actual, na savana escalvada da Maxonalândia, semeada de 
afloramentosde grantito peneplanados, perto de Forte Vitória, levanta-se um conjunto de 
ruínas monumentais: é o grande zimbábwe. Como efeito, a palavra Zimbabwe significa " a 
grande casa de pedra" (...) e a região pulula de ruínas deste gênero." KI-ZERBO. História da 
África Negra, p. 239. Sobre os Zimbábues é correto afirmar que: 
R. Os Zimbábues serviam para separar e protejer as aldeias xonas. 
2. Sobre a decadência dos Xonas, no Zimbábue, no século XV, podemos elencar entre os 
motivos: I. O crescimento descontrolado da população. II. A seca de alguns rios próximos. III. O 
aparecimento da mosca tsé tsé. R. As afirmativas I, II e III estão corretas 
3. Sobre o Império Monomotapa, podemos afirmar: 
R. A figura central do Império era o rei que acumulava poderes políticos e divinos. 
4. " Os barcos iam e voltavam de acordo com as monções: de dezmebro a fins de fevereiro, no 
inverno, elas sopravam em direção norte-nordeste; e de abril a setembro, deslocam-se no 
rumo inverso, partindo do sul-sudoeste. Mais para baixo, as viagens ao Extremo Oriente e a 
África eram ajudadas pela corrente sul-equatorial, que percorre uma grande elipse no centro 
do Índico." COSTA e SILVA, A. A Enxada e a Lança, p. 307. Sobre a economia desenvolvida pelas 
cidades do litorial Índico até meados do século XVI, é correto afirmar que: R. Tais cidades 
eram verdeiros entrepostos comerciais do comércio realizado no Oceano Índico. 
5. Sobre o impacto da descoberta do ouro no Grande Zimbábue, é possível afirmar: 
R. Incrementou o comércio com a Costa Oriental Africana. 
6. Sobre as cidades do Índico, é possível afirmar: R. Eram cidades que desenvolviam 
diferentes atividades econômicas e lugar de trocas culturais. 
7. A base econômica do Império Monomotapa era: R. Todas as respostas estão corretas. 
Aula 9 
1. Assinale a alternativa correta A Partir do século XV, navegadores europeus começaram a 
explorar as costas da África Ocidental. O pioneirismo dessas explorações coube aos: 
R. Portugueses, que conquistaram Ceuta em 1415. 
2. (...) O assunto sobre os intercâmbios é vasto e complexo, e sugere inúmeros temas de 
pesquisa. Por outro lado, sua importância (...) prende-se ao fato de que ele ajuda a concretizar 
não só a idéia de unidade histórica como o dinamismo cultural do continente africano, 
apresentando intercâmbios entre diversas organizações políticas de complexidade e extensão 
variáveis (...), afastam a idéia de um continente cindido em duas partes incomunicáveis, ao 
mesmo tempo em que superam a idéia da homogeneização da África subsaariana (...). 
Apontam, também, a articulação entre colonialismo e racismo, aliás, par dicotômico constante 
na história da humanidade. Nota: cindido = separado, dividido. (Leila Leite Hernandez. A África 
na sala de aula, visita à História Contemporânea. São Paulo: Selo Negro, 2005, p. 42 e 44) 
Segundo a autora, o estudo sobre os intercâmbios na África subsaariana, embora seja vasto e 
complexo, deixa à mostra as raízes? R. das justificativas para a arbitrariedade e opressão 
presentes nas relações estabelecidas entre ocidentais e africanos desde o século XV 
3. Em meados do século XVIII a região do Golfo da Guiné, na África Ocidental, estava sendo 
sacudida pelo intenso movimento expansionista do Reino do Daomé. As cidades costeiras, 
como Uidá, e do interior, como Abeokuta, caíam uma após a outra nas mãos dos governantes 
daomeanos. Motivados pelo aumento do comércio negreiro com o Atlântico e pelo 
enfraquecimento de outros reinos da região, como Oyo, a expansão militar-comercial do 
Daomé mudaria a configuração étnica do tráfico e, de certa forma, permitiria, conjugada a 
outros elementos, a redefinição dos critérios identitários de alguns grupos da própria região. 
De acordo com parte da historiografia especializada1 na história da região seria neste 
momento que apareceriam os primeiros indícios da construção de uma identidade em comum 
entre os iorubás. É evidente que muitas das características comuns às populações da área 
florestal do Golfo da Guiné, que se estende da margem leste do rio Ogum até a margem oeste 
do rio Níger, como as práticas materiais ligadas à agricultura e ao comércio, às formas de 
organização política, social e lingüística, à legitimação de dinastias, às tradições históricas ou 
cosmológicas, eram compartilhadas há muito tempo por vários grupos ou reinos da área. 
Porém, o ato de se reconhecer e serem reconhecidos como iorubás, passou a ser uma ação 
percebida somente a partir do final do século XVIII. Ao longo do século XIX, a presença 
britânica - comercial, missionária e política - na região acabou por potencializar tal referência. 
Para outros historiadores (Matory, 1994a e Verger, 1997a e b) a relação com as sociedades 
islamizadas da região das savanas como os haússas ou as de Kanem-Bornu, poderia também 
ter reforçado tal diferenciação identitária. (A invenção dos Iorubás - Anderson Oliva) 
Podemos afirmar que: R. As identidades africanas foram transformadas pela presença dos 
europeus, em que grupos diversos buscavam em sua tradição ancestral formas de resistir a 
senhores aliados a eurpeus e aos mercadores da costa. 
4. "Na África, antes da chegada dos Europeus], o escravo já existia como elemento de troca. 
Mas o escravo doméstico africano não tinha nada a ver com o que o que era exportado para o 
Atlântico. Nas aldeias africanas não se vendiam os próprios cidadãos, membros da 
comunidade. No Congo, por exemplo, até o século XVII, todos os escravos que saíam eram de 
outras regiões. Existia, portanto, um processo de escravidão doméstica, em que na segunda, 
terceira geração, o escravo era assimilado à família. Quando veio o mercado mundial e a 
demanda negeira, o processo se degradou de tal forma que se vendiam até os próprios filhos." 
(Entrevista com Luiz Felipe de Alencastro, Revista Teoria e Debate, nº 32, julho, agosto e 
setembro de 1996) 
A leitura do texto permite compreender que: R. embora a escravidão já existisse, a chegada 
dos europeus fez com que aumentasse o número de escravos na África, principalmente com 
a expansão do tráfico negreiro para as colônias européias na América. 
5. "Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os 
europeus. Tal regionalização originouse da expansão ultramarina européia, em áreas 
compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." (Del 
Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: 
Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, 
COM EXCEÇÃO DE: R. a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no 
interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em 
direção às Índias; 
6. Sobre a chegada dos portugueses ao continente africano, é correto afirmar: R. Acabou por 
intensificar e ampliar o comércio de escravos já existente no continente africano. 
Aula 10 
1. Com relação à escravidão africana e às transformações ocorridas a partir do século XVI, é 
correto afirmar que: 
R. a escravidão africana se insere numa reorganização do modo de produção e, por isso 
passa a ser pautada pela demanda das área de produção de gêneros tropicais. 
2. No século XVIII, o conhecimento sobre a África aumentava à medida que aumentavam os 
contatos com o continente, e nisso as obras das etapas anteriores muito ajudaram. Contudo, 
com o advento do Iluminismo e do Renascimento os povos não europeus não se tornavam 
dignos de serem estudados. Uma névoa eurocentrica encobre o restante do mundo, agora o 
outro não mais se qualificava como objeto de estudo, teorias de superioridade racial, ou 
afirmações de que os negros constituíam uma raça avessa à cultura e inteligência, ou 
afirmações de que a África não tinha um passado a ser estudado antes da chegada dos 
europeus, ou discussões sobre o tráfico negreiro, fizeram com que a imagem do continente se 
negativasse, tais perspectivas elevavambarreiras dicotômicas irreparáveis. Para tal imagem 
Hegel em muito contribuiu indiretamente, como nos mostra Fage: "A África não é um 
continente histórico, ela não demonstra nem mudança nem desenvolvimento". 
A ideia proposta expõe uma linha que discute muito a relação de África e História durante os 
século XVIII e XIX. Este movimento foi conhecido como a criação de um modelo chamado: 
R. África Eterna 
3. "Nada mais temos a dizer da Ásia e Europa. Passemos então à África. Quase só podemos 
falar de suas costas, porque o interior nos é desconhecido. As costas da Barbária, onde está 
implantada a religião maometana, já não são povoadas quanto no tempo dos romanos, pelas 
razões que acima te expus. Quanto às da Guiné, devem ter sido terrivelmente dizimadas 
nestes duzentos anos em que seus régulos ou chefes de aldeia têm vendido seus súditos aos 
príncipes da Europa para que os transportem a suas colônias da América. O curioso é que essa 
mesma América, que todos os anos recebe novos habitantes, também está deserta ao retirar 
proveito algum da contínua sangria da África. Os escravos, deportados para um clima distinto 
do seu, morrem aos milhares. Os trabalhos nas minas, onde estão constantemente ocupados 
tanto os nativos da América quanto os estrangeiros, as exalações malignas que dali saem, o 
azougue que continuamente se utiliza, tudo isso os extermina de maneira implacável. Nada 
pode ser tão extravagante quanto impor a morte a um número incontável de homens a fim, de 
retirar ouro e prata das entranhas da terra: dos metais absolutamente inúteis e que, se 
constituem riqueza, é apenas porque foram escolhidos para representá-la." (Montesquieu. 
Cartas Persas. São Paulo: Editora Paulicéia, 1991. p.193) 
Montesquieu, importante pensador iluminista, em sua obra "As Cartas Persas", publicada em 
1721, faz uma contundente crítica das práticas escravistas nas colônias européias na América. 
Com base no documento, assinale a opção que melhor traduz o contexto histórico descrito 
pelo autor: R. a escravidão negra foi um dos pilares da colonização européia na América, 
sendo viabilizada pela ação de mercadores europeus, associados aos reinos africanos 
comprometidos com o tráfico negreiro; 
4. "Quando alguém mencionava, no Brasil dos séculos XVIII e XIX, um africano, o mais provável 
é que estivesse a falar de um escravo, pois nessa condição amargava a maioria dos homens e 
mulheres que, vindos da África, aqui viviam. Mas podia também referir-se a um liberto, ou 
seja, a um ex-escravo. Ou a um emancipado, isto é, um negro retirado de um navio 
surpreendido no tráfico clandestino. Ou, o que era mais raro, a um homem livre que jamais 
sofrera o cativeiro. Escravos, libertos, emancipados ou livres, poucos estranhariam as 
paisagens brasileiras, porque muitas vezes semelhantes às que tinham deixado na África e que 
se haviam tornado ainda mais parecidas, graças à circulação entre o Índico e o Atlântico de 
numerosas espécies vegetais, como a mandioca, o milho, o inhame, o quiabo, o coco, a manga, 
o ananás, o tamarindo, o tabaco, a maconha, o caju e a jaca. Por isso, vir da África para o Brasil 
era como atravessar um largo rio." (SILVA, Alberto da Costa e. Um Rio chamado Atlântico. A 
África no Brasil e o Brasil na África. Rio de Janeiro: UFRJ Editora / Nova Fronteira, 2003. P. 157) 
O autor do texto acima, o embaixador e historiador Alberto da Costa e Silva, é um dos 
principais estudiosos, em nosso país, da história e das culturas do continente africano. Assinale 
a alternativa que apresenta uma interpretação correta sobre o trecho acima destacado: 
R. egundo Costa e Silva, as intensas trocas culturais entre Brasil e África, forjadas no bojo do 
tráfico negreiro e do comércio colonial português, alteraram as respectivas paisagens 
daquelas duas regiões: hábitos, tradições, alimentos e vegetais influenciaram um e outro 
lugar, tornandoos semelhantes. No caso específico dos alimentos e vegetais, essa troca 
possibilitou a criação de um tipo de agricultura familiar, em pequenas propriedades, que 
produziam víveres para o mercado interno da América Portuguesa. 
5. Sobre o tráfico de escravos é correto afirmar: 
R. Envolvia uma rede de agentes, entre os quais, mercadores e membros das elites africanas 
que muito lucravam com o comércio de cativos. 
6. Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão 
instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, 
que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a 
principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz 
e a civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) 
Analisando-se os textos, é correto afirmar que: R. enquanto no século XVI a catequese 
justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam a missão civilizadora, 
levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados. 
7. "Nós conquistamos a África pelas armas¿temos direito de nos glorificarmos, pois após ter 
destruído a pirataria no Mediterrâneo, cuja existência no século XIX é uma vergonha para a 
Europa inteira, agora temos outra missão não menos meritória, de fazer penetrar a civilização 
num continente que ficou para trás." (Da influência civilizadora das ciências aplicadas às artes 
e às indústrias. Revue Scientifique, 1889) 
A partir da citação acima e de seus conhecimentos acerca do tema, examine as afirmativas 
abaixo. 
I. A idéia de levar a civilização aos povos considerados bárbaros estava presente no discurso 
dos que defendiam a política imperialista. 
II. Aquela não era a primeira vez que o continente africano era alvo dos interesses europeus. 
III. Uma das preocupações dos países, como a França, que participavam da expansão 
imperialista, era justificar a ocupação dos territórios apresentando os melhoramentos 
materiais que beneficiariam as populações nativas. 
IV. Para os editores da Revue Scientifique (Revista Científica), civilizar consistia em retirar o 
continente africano da condição de atraso em relação à Europa. 
R. Todas as afirmativas estão corretas. 
8. Sobre escravidão africana observe os enunciados abaixo: 
I. Inicialmente, a comercialização ocorreu na Europa, onde a demanda não era grande, e o 
negro foi utili-zado nas plantações do sul de Portugal, nas Minas da Espanha e nos serviços 
domésticos em geral, inclusive na França e na Inglaterra. 
II. Os escravos de ganho trabalhavam com relativa autonomia em relação ao seu proprietário, 
isto é traba-lhavam em diversas funções remuneradas: transportes de cargas e de pessoas, 
vendedores ambulantes, dentre outras funções. Assim procediam escravos que já traziam esta 
formação do território africano. 
III. Não há registro de resistência no território africano a implementação do sistema europeu. 
Marque a opção correta: R. I 
Simulado 
1. O rio São Francisco, no Brasil, e o Nilo, na África, apesar de suas diferenças de extensão, 
traçado e paisagens percorridas, oferecem algumas sugestivas analogias geográficas. Isto 
ocorre porque apresentam: R. longos cursos permanentes de direção Sul-Norte, cortando 
zonas de climas quentes muito contratantes, inclusive secos, alimentados por cabeceiras 
situadas em áreas úmidas. 
2. A respeito da organização econômica e social do Egito Antigo foi estabelecido de forma 
convencional o uso do conceito de modo de produção asiático, que, a despeito do Egito ser 
africano, foi considerado para a análise dessa sociedade. A respeito desse modo de produção, 
pode-se afirmar que: R. as terras eram do Estado e a base da mão de obra era servil, formada 
por camponeses. 
3. A religiosidade era uma das características definidoras das sociedades da África Subsaariana. 
Com relação as práticas religiosas das sociedades subsaarianas é correto afirmar que: 
R. Embora cada comunidade acreditasse em um deus ou em deuses próprios, as formas por 
meio das quais os membros dessesgrupos entravam em contato com o divino era muito 
semelhante 
4. Entre os motivos da decadência de Gana no século XI podemos destacar: 
R. A chegada dos almorávidas e a mudança estrutural econômica com maior parte das zonas 
agrícolas transformada em pasto. 
5. "O chefe gozava do monopólio das pepitas de ouro. O quadro principail da vida era, com 
efeito, a grande família que dispunha de um campo comunitário não longe das ladeias, 
anunciadas a distância por imensos embondeiros plantados no dia da fundação." KI-ZERBO. 
HIstória da África Negra, pp. 165-166. Sobre a estrutura ecoômica do Império do Mali é correto 
afirmar que: R. A estrutura econômica estava pautada na produção agrícola familiar, ainda 
que a extração de ouro tivesse importância. 
6. De acordo com o mito de origem, a cidade-estado de Ifé era sagrada para os povos iorubás 
porque: R. Aquela localização havia sido escolhida por Ododua para o início do mundo. 
7. Assinale a alternativa correta Dentre as possíveis razões para a decadência do Reino do 
Congo à partir do século XVII, podemos citar: R. A conversão do manicongo ao cristianismo, 
ainda no século XV, e a criação do comércio de africanos escravizados para as Américas 
8. Sobre o impacto da descoberta do ouro no Grande Zimbábue, é possível afirmar: 
R. Incrementou o comércio com a Costa Oriental Africana. 
9. "Em certo sentido, a especificidade da África Atlântica decorre de seu contato tardio com os 
europeus. Tal regionalização originou-se da expansão ultramarina européia, em áreas 
compreendidas entre a Alta Guiné - ou mais precisamente, Senegâmbia - e Angola." (Del 
Priore, M. e Venâncio, R. P. Ancestrais: uma introdução à História da África Atlântica. R.J.: 
Elsevier, 2004) 
No que se refere à expansão marítima e comercial portuguesa na África podemos afirmar, 
COM EXCEÇÃO DE: R. a expansão da cultura da cana-de-açúcar, sob regime de plantation no 
interior das terras africanas, tornou possível o financiamento das expedições marítimas em 
direção às Índias; 
10. Vossas Altezas devem ficar satisfeitas, pois em breve terão feito deles cristãos e lhes terão 
instruído nos bons costumes de seu reino. (Cristóvão Colombo, 1492.) Porém o melhor fruto, 
que dela [da terra] se pode tirar, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a 
principal semente que Vossa Alteza nela deve lançar. (Pero Vaz de Caminha, 1500.) Levar a luz 
e a civilização aos lugares escuros do mundo. (Um inglês referindo-se à África, 1897.) 
Analisando-se os textos, é correto afirmar que: R. enquanto no século XVI a catequese 
justificava a colonização da América, no XIX, os europeus usavam a missão civilizadora, 
levando o ¿progresso¿, mas não integrando os povos dominados.

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