Baixe o app para aproveitar ainda mais
Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original
Anatomy Book/023 - Anatomy-book-Músculos-do-Manguito-Rotador-do-Ombro.pdf Rogério Gozzi Músculos do Manguito Rotador do Ombro Os músculos do manguito rotador do ombro (“rotator cuff”) como o próprio nome já diz, auxiliam principalmente nos movimentos rotacionais do ombro e na estabilização da articulação gleno-umeral. Pelo fato de a articulação gleno-umeral ser relativamente instável, ela precisa de elementos estabilizadores dinâmicos (músculos) e esta estabilidade será feita pelos músculos do manguito rotador. Temos 4 músculos formando o grupo muscular do manguito rotador: 1. Supra-Espinhal ou Supra-Espinhoso 2. Infra-Espinhal ou Infra-Espinhoso 3. Redondo Menor 4. Subescapular Estes quatro músculos, além de movimentarem a articulação do ombro, abraçam a articulação gleno-umeral comprimindo a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide melhorando a estabilidade desta articulação, pois a cabeça do úmero é grande e a cavidade glenóide é rasa, e este fator anatômico facilita a ocorrência de instabilidades, luxações e subluxações. Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/024 - Anatomy-book-Inervação-dos-Músculos-do-Manguito-Rotador.pdf Rogério Gozzi Inervação dos Músculos do Manguito Rotador Os músculos do manguito rotador não seguem a regra geral de inervação apresentada nos capítulos anteriores, onde cada grupo muscular específico era inervado por um determinado nervo, fique atento à isso! Por isso não temos uma regra geral sobre a inervação dos músculos do manguito rotador, que ocorre da seguinte forma: 1. Músculo Supra-Espinhal: Realiza o início do movimento de abdução do ombro e é inervado pelo NERVO SUPRA ESCAPULAR; 2. Músculo Infra-Espinhal: Realiza o movimento de rotação externa do ombro e também é inervado pelo NERVO SUPRA ESCAPULAR; 3. Músculo Redondo Menor: Também realiza o movimento de rotação externa do ombro e é inervado pelo NERVO AXILAR; 4. Músculo Subescapular: Realiza o movimento de rotação interna do ombro e é inervado pelo NERVO SUBESCAPULAR. Veja abaixo uma ilustração que representa bem esse assunto: Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/034 - Anatomy-Book - Potencial de acao.pdf Fernando Mafra Rogério Gozzi O potencial de ação (PA) é caracterizado como um evento elétrico que ocorre em células excitáveis. Este processo desencadeia uma inversão na variação do potencial de membrana da célula. Existem alguns tipos celulares que desencadeiam o PA, como, por exemplo, os neurônios, as células musculares e células secretoras. Neste exemplo que iremos demonstrar, falaremos sobre o mecanismo do PA em células neuronais e musculares. Nestes dois tipos celulares, devemos levar em consideração alguns aspectos necessários para entendermos o potencial de ação. O primeiro ponto é que, nestas células, a variação do potencial de repouso corresponde à -90 mV, de modo que, quando analisarmos as diferenças elétricas dentro e fora da célula, verificaremos que o interior desta célula é predominantemente negativo e o exterior predominantemente positivo. Quando a célula encontra-se nesta condição, denominamos de potencial de repouso da célula. Segundo refere-se a concentração de dois íons necessários para que ocorra o PA, que são os íons Sódio (Na+) e Potássio (K+). Cada íon em questão participa em uma etapa específica do PA. Nestas células, a diferença de concentração destes íons no meio intracelular e extracelular são bem distintas, onde, no caso do Na+, a concentração é muito mais elevada no exterior (145 mM) do que no interior da célula (12 mM) e, no caso do K+, o perfil de concentração é oposto ao Na+, ou seja, muito mais concentrado no meio interno (160 mM) do que no meio externo (3,5 mM). Logo, por diferença de concentração, a tendência do Na+ é entrar na célula e do K+ é sair da célula. O terceiro ponto refere-se especificamente às fases do PA. O objetivo do PA é inverter o potencial de membrana e, com isso, desencadear um impulso elétrico contínuo na célula. Quando há uma inversão no potencial de membrana, denominamos isso de despolarização. Quando a célula inicia seu retorno para o potencial de repouso, denominamos este evento de repolarização. E, por fim, quando a célula ultrapassa em valores mais negativos do que o potencial de repouso, denominamos este evento de hiperpolarização. Para que o PA ocorra, alguns eventos precisam ocorrer. O primeiro evento é a entrada de Na+ através de canais iônicos que são ativados quimicamente. Com a entrada contínua do Na+, a variação de potencial de membrana da célula vai ser tornando cada vez menos negativo. Chegará um momento em que a célula irá atingir um potencial limiar. Neste potencial limiar, por sua vez, a ativação de todos os canais de Na+ voltagem dependente. Com isso, uma quantidade imensa de Na+ irá entrar rapidamente, gerando um pico de +35 mV na variação do potencial de membrana, caracterizando assim a despolarização. Nesta voltagem de +35 mV, todos os canais de Na+ são subitamente fechados e, os canais de K+ subitamente abertos. Nesta ocasião, o K+ irá sair abruptamente da célula, fazendo com que a variação do potencial de membrana tenda a retornar para valores negativos, caracterizando assim a repolarização. Esses canais de K+ somente serão fechados quando a célula atingir voltagens menores do que àquelas do potencial de repouso, fato este que observamos na hiperpolarização. No decorrer da repolarização, haverá a atividade da bomba de Na+/K+ para promover o reequilíbrio dinâmico destes dois íons, fazendo com que o Na+ seja lançado para fora da célula e o K+ para dentro. Ao término de um potencial de ação, a célula retorna para o seu potencial de repouso e, assim poderá deflagrar outro PA. A célula não será capaz de deflagrar outro PA enquanto a mesma estiver despolarizando e repolarizando, evento este denominado de período refratário absoluto. Entretanto, ao término da despolarização e durante a hiperpolarização, a célula poderá deflagra outro PA, porém precisará de muitos mais canais de Na+ ativados por ligantes, processo esse que denominamos de período refratário relativo. Bibliografia Berne & Levy – Fisiologia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/032 - Anatomy-Book-Artérias-e-Veias-dos-MMSS.pdf Rogério Gozzi Artérias e Veias dos Membros Superiores Bibliografia • Dorland – Dicionário Médico • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/042 - volumes-e-capacidades-pulmonares (2).pdf Rogério Gozzi Para entender como os pulmões conseguem expandir e retrair durante a ventilação pulmonar e como ocorrem as patologias do sistema respiratório é importante que tenhamos em mente os conceitos e práticas sobre os volumes e capacidades pulmonares, ou seja, os limites inspiratórios e expiratórios. A todo momento, os pulmões estão submetidos a pressões externas e internas para que o ar possa entrar e sair, e assim manter as trocas gasosas entre o ar ambiente e os pulmões. Este movimento que permite que o ar entre e saia dos pulmões é denominado ventilação pulmonar e compreende duas fases, a inspiração (entrada do ar nos pulmões) e a expiração (saída de ar dos pulmões). Quando realizamos uma inspiração seguida de uma expiração teremos um ciclo ventilatório, que deve ser contínuo durante toda a vida do indivíduo. A quantidade de ciclos ventilatórios que realizamos em 1 minuto é chamada frequência respiratória (FR), e em condições normais a FR é de cerca de 12 a 16 respirações por minuto (RPM). Sendo assim, os volumes de ar que entram e saem dos pulmões são extremamente variáveis de acordo com a idade, sexo, atividade física ou doença. Temos 4 volumes que agem sobre os pulmões, são eles: o volume corrente (VC), o volume de reserva inspiratório (VRI), o volume de reserva expiratório (VRE) e o volume residual (VR). Volumes Pulmonares - Volume Corrente (VC): é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante um ciclo ventilatório (inspiração e expiração) e corresponde a cerca de 500ml; - Volume de Reserva Inspiratório (VRI): é a quantidade de ar que pode entrar nos pulmões após uma inspiração corrente, e em uma inspiração máxima o VRI pode chegar a 3000ml; - Volume de Reserva Expiratório (VRE): é a quantidade de ar que pode sair dos pulmões após uma expiração corrente, e em uma expiração máxima o VRE pode chegar a 1100ml; - Volume Residual (VR): é a quantidade de ar que permanece no interior dos pulmões, mesmo após uma expiração forçada máxima. O VR é de cerca de 1200ml. Capacidades Pulmonares Representam a soma de dois ou mais volumes pulmonares, e são importantíssimos durante a prova de função pulmonar (espirometria), para detectar doenças obstrutivas e/ou restritivas do sistema respiratório. - Capacidade Inspiratória (CI): é a soma do VC e do VRI; - Capacidade Residual Funcional (CRF): é a soma do VRE e do VR; - Capacidade Vital (CV): é a soma do VC, do VRI e do VRE; - Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a soma de todos os volumes pulmonares (VC, VRI, VRE e VR) e em condições normais é de cerca de 5800ml. Bibliografia West – Fisiologia Respiratória Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/040 - tumores-malignos-e-benignos (2).pdf Rogério Gozzi Todo o conteúdo deste Anatomy Book® é a transcrição de alguns tópicos do site do Instituto Nacional do Câncer (INCA). Caso você queira encontrar mais informações sobre vários tipos de tumores acesse www.inca.gov.br O que é o câncer? Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, raramente constituindo um risco de vida. http://www.inca.gov.br/ Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou cartilagem é chamado de sarcoma. Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes (metástases). Melanoma O que causa o câncer? As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas células normais. De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos. Carcinoma de células escamosas (Pulmão) O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores atuam alterando a estrutura genética (DNA) das células. O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e ao número de anos que ela vem fumando. Fatores de risco de natureza ambiental , Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e hábitos de vida). As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer. Os principais fatores de risco ambientais são: Tabagismo Hábitos Alimentares Alcoolismo Hábitos Sexuais Medicamentos Fatores Ocupacionais Radiação solar Câncer Renal http://www1.inca.gov.br/tabagismo/ http://www1.inca.gov.br/tabagismo/ http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=18 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=18 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=14 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=19 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=19 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=20 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=17 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=17 http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=21 Hereditariedade São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% dos casos, apresentam história familiar deste tumor. Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o sarcoma de Ewing é muito raro em negros. Sarcoma de Ewing na Tíbia Como surge o câncer? As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são denominadas cancerosas. Fonte Instituto Nacional do Câncer (INCA) www.inca.gov.br Anatomy Book/039 - Ossos do crânio.pdf Rogério Gozzi O crânio é um bloco ósseo constituído por 28 ossos unidos entre si através de articulações fibrosas denominadas “suturas” (a maioria), sendo que o único osso móvel desta região é a mandíbula, que se articula com o osso temporal através da ATM (articulação têmporo-mandibular). Estes 28 ossos são divididos em 3 grupos: os ossos do Neurocrânio, os ossos do Esqueleto da Face e os ossos do Ouvido Médio. No Neurocrânio temos 8 ossos, no Esqueleto da Face temos 14 ossos e no Ouvido Médio temos 6 ossos. Para entender esta disposição é importante salientar que no crânio temos ossos ímpares (apenas um exemplar do osso localizado na linha mediana) e ossos pares (dois exemplares de determinado osso, um do lado direito e outro do lado esquerdo). Veja na tabela abaixo quais são e quantos são os ossos do crânio. NEUROCRÂNIO ESQUELETO DA FACE OUVIDO MÉDIO Frontal (1) Occipital (1) Esfenóide (1) Etmóide (1) Parietal (2) Temporal (2) Mandíbula (1) Vômer (1) Nasal (2) Lacrimal (2) Maxilar (2) Zigomático (2) Palatino (2) Concha Nasal Inferior (2) Martelo (2) Bigorna (2) Estribo (2) 8 ossos 14 ossos 6 ossos Total de 28 ossos no Crânio Vista anterior do crânio Vista lateral do Crânio Vista inferior da base externa do Crânio (a mandíbula foi retirada) Vista superior da base interna do Crânio (a abóbada craniana foi retirada) Vista medial do crânio (corte parassagital) Vista anterior do ouvido (corte coronal) Bibliografia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/044 - funcoes-e-doencas-das-pleuras (1).pdf Rogério Gozzi Assim como diversos órgãos do corpo humano, os pulmões estão revestidos e protegidos por membranas. As membranas de tecido conjuntivo que revestem os pulmões são chamadas Pleuras. As pleuras estão dispostas em dois folhetos: a pleura parietal e a pleura visceral. A pleura parietal fica em contato direto com a caixa torácica e a pleura visceral fica em contato direto com os pulmões. Entre as duas pleuras existe um espaço “virtual” denominado cavidade pleural ou espaço intrapleural. Na cavidade pleural circula o líquido pleural, que é importantíssimo pra evitar o atrito entre os pulmões e a caixa torácica, permitindo que os pulmões deslizem suavemente sobre a caixa torácica durante a ventilação pulmonar. Além disso, o líquido pleural estabiliza os dois folhetos pleurais, deixando-os colados através de uma pressão negativa, e isso evita o colapso dos pulmões mantendo-os sempre abertos e permitindo a entrada e saída do ar. Esta pressão negativa é denominada pressão intrapleural. Pressão Intrapleural A pressão intrapleural é a tensão que o líquido pleural estabelece entre as duas pleuras, mantendo os pulmões abertos no interior da caixa torácica. Esta pressão intrapleural é sempre negativa, cerca de 5mmHg menor do que a pressão alveolar. Sendo assim, se na inspiração a pressão alveolar é de cerca de -3mmHg, a pressão intrapleural será de - 8mmHg. Na expiração a pressão alveolar é de cerca de +3mmHg, portanto a pressão intrapleural será de -2mmHg. O conhecimento da pressão intrapleural é importante para que você entenda as patologias pleurais, pois nos derrames pleuras e no pneumotórax teremos aumento da pressão intrapleural gerando compressão dos pulmões e falta de ar, que em alguns casos (como no pneumotórax hipertensivo) pode levar a pessoa à morte. Produção e reabsorção do Líquido Pleural O líquido pleural é um ultrafiltrado do plasma sanguíneo, que entra na cavidade pleural através dos capilares sanguíneos da pleura parietal e é reabsorvido pelos capilares linfáticos também da pleura parietal. Portanto, tanto a produção quanto a reabsorção do líquido pleural são feitas através da pleura parietal. O volume aproximado do líquido pleural é de cerca de 1 a 20ml nas cavidades pleurais e estes valores variam de acordo com o peso do indivíduo. Estima-se que estes valores sejam de cerca de 0,1 a 0,2ml/kg para que se tenha um cálculo aproximado da quantidade exata de líquido pleural de acordo com o peso da pessoa. A composição do líquido pleural é basicamente de proteínas plasmáticas e células brancas. As proteínas encontradas no líquido pleural são a albumina, o fibrinogênio e as globulinas e os tipos celulares presentes ali são os linfócitos, os monócitos e as células mesoteliais. Derrames Pleurais Derrame Pleural é o nome dado ao acúmulo de líquido na cavidade pleural, provocado pelo aumento de produção de líquido pleural pelos capilares sanguíneos ou pela falha na sua reabsorção pelos capilares linfáticos. O líquido geralmente acumula nas porções basais da cavidade pleural e o sinal radiográfico clássico do derrame pleural é a ocultação dos seios costofrênicos. Pleurisia é o nome dado à inflamação das pleuras (que pode ocorrer em infecções e em derrames pleurais) e isso pode gerar um espessamento das pleuras. Radiografia de Tórax Normal com os seios costofrênicos preservados Derrame Pleural à esquerda Outros líquidos podem ocupar a cavidade pleural, conforme abaixo: Hemotórax: sangue na cavidade pleural Empiema Pleural: pus na cavidade pleural Quilotórax: líquido branco (quilo) gorduroso na cavidade pleural Pneumotórax Pneumotórax (PTX) é o acúmulo de ar na cavidade pleural e geralmente é causado por lesões traumáticas do tórax, fraturas de costelas, ferimentos corto-contusos, ferimentos por arma branca e ferimentos por projétil de arma de fogo. A substituição do líquido pleural por ar que ocorre no PTX começará a aumentar as pressões sobre o pulmão, podendo levá-lo ao seu colapso parcial ou completo (atelectasia), e essa condição é conhecida como PTX hipertensivo, e pode levar a pessoa à morte. Pneumotórax à direita Bibliografia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/043 - musculos-da-respiracao (2).pdf Rogério Gozzi A ventilação pulmonar corresponde aos movimentos respiratórios de inspiração e expiração do ar para dentro e para fora dos pulmões, respectivamente. Estes movimentos são totalmente dependentes de músculos posicionados no entorno da caixa torácica para movimentá-la, permitindo sua expansão (inspiração) e retração (expiração). Dois elementos são necessários para que estes movimentos ocorram: 1. Trabalho dos músculos respiratórios para movimentar a caixa torácica e permitir a inspiração e a expiração; 2. Diferença de pressão entre o ar ambiente (pressão atmosférica) e o ar alveolar (pressão intrapulmonar) para que o ar possa entrar e sair dos pulmões.. Músculos Respiratórios Para facilitar o estudo dos músculos que participam da respiração iremos estudar separadamente cada fase do ciclo respiratório. É importante separarmos este estudo, pois os músculos respiratórios ou farão inspiração, ou farão expiração. Um mesmo músculo não faz os dois movimentos. Inspiração Durante a inspiração em condições de repouso utilizamos dois músculos: o Diafragma e os Intercostais Externos. Durante a inspiração forçada utilizamos, além destes, os Músculos Acessórios da inspiração. Diafragma: é um músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Os pulmões ficam apoiados sobre o Diafragma e toda vez que este músculo contrai ele se movimenta para baixo empurrando as vísceras, favorecendo a expansão dos pulmões no sentido caudal. O diafragma é inervado pelo nervo Frênico (C3-C4-C5) e é responsável por cerca de 70% do trabalho inspiratório. Intercostais Externos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais externa da caixa torácica e é responsável por aumentar os espaços costais durante a inspiração. Desta forma este músculo aumenta o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa torácica, permitindo maior expansão dos pulmões. Músculos Acessórios: são músculos auxiliares da respiração, utilizados somente em inspirações forçadas ou quando a pessoa está em sofrimento respiratório. Os músculos acessórios principais são o Esternocleidomastóideo, os Escalenos (Anterior, Médio e Posterior), o Peitoral Menor e o Serrátil Anterior. Estes músculos ficam inseridos no esterno (no caso do esternocleidomastóideo) ou nas costelas superiores (escalenos, peitoral menor e serrátil anterior) e durante o esforço respiratório elevam a caixa torácica gerando um aumento significativo do volume apical dos pulmões. Expiração A expiração em condições de repouso é passiva, pois não utilizamos músculos para a realização deste movimento. Como os pulmões são elásticos, a própria elasticidade do tecido pulmonar se encarrega de retorná-los ao seu volume original após a inspiração, sem a necessidade de trabalho muscular. Porém, durante a expiração forçada é necessário o trabalho muscular dos Intercostais Internos e dos Músculos Abdominais. Intercostais Internos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais interna da caixa torácica e é responsável por diminuir os espaços costais durante a expiração. Desta forma este músculo diminui o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa torácica, aumentando as pressões sobre os pulmões para expelir o ar de forma forçada. Músculos Abdominais: o abdômen é uma espécie de caixa hidráulica, pois apresenta vísceras e líquido em seu interior. Durante uma expiração forçada os músculos abdominais comprimem as vísceras, que se movimentam para cima. Isso faz com que o diafragma se eleve e gere compressão sobre a base dos pulmões, aumentando as pressões no interior dos pulmões e favorecendo a expulsão do ar de forma forçada. Os músculos abdominais são: o reto abdominal, os oblíquos (externo e interno) e o transverso abdominal. Pressões Pulmonares Para que a respiração ocorra, os pulmões são submetidos a diversas pressões, sendo as principais a pressão atmosférica e a pressão alveolar (ou intrapulmonar). É necessário que haja diferença de pressão entre a parte externa (ar ambiente) e interna (alvéolos) dos pulmões para que o ar possa entrar e sair dos pulmões. Portanto para entender melhor este processo devemos estudar separadamente cada fase da respiração, mas é muito fácil de entender como isso ocorre. Lembre-se que os gases SEMPRE se movimentam de um meio de MAIOR pressão, para um meio de MENOR pressão. Na inspiração... Como os músculos inspiratórios aumentam o volume da caixa torácica, os pulmões se expandem e a pressão em seu interior diminui, ficando menor do que a pressão atmosférica e o ar entra nos pulmões. Na inspiração, os pulmões apresentam pressão negativa (menor do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão positiva (maior do que a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue entrar nos pulmões. + - Na expiração... A retração do tecido pulmonar diminui o volume da caixa torácica, os pulmões retraem e a pressão em seu interior aumenta, ficando maior do que a pressão atmosférica e o ar sai dos pulmões. Na expiração, os pulmões apresentam pressão positiva (maior do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão negativa (menor do que a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue sair dos pulmões. Bibliografia West – Fisiologia Respiratória Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana + - Anatomy Book/038 - Anatomy-Book-Diferenças-entre-artérias-e-veias.pdf Rogério Gozzi Os órgãos que compõem o sistema circulatório são o coração, as artérias, as arteríolas, os vasos capilares, as vênulas e as veias. O conjunto das artérias, veias e capilares pode ser também chamado de vasos sanguíneos. Cada um destes órgãos terá uma função na condução do sangue pelo organismo e sua estrutura e funções são bastante diferentes entre si, conforme descrito abaixo: 1. Coração: é um órgão muscular oco que será responsável pelo bombeamento do sangue com grande pressão para que este chegue a todas as partes do corpo. 2. Artérias: as artérias são responsáveis por conduzir o sangue para fora do coração, portanto quando o coração bombeia o sangue, ele bombeia este sangue diretamente nas artérias com grande pressão, para que as artérias possam conduzir o sangue na direção dos tecidos. 3. Veias: as veias são responsáveis por conduzir o sangue de volta ao coração e removem as toxinas dos tecidos para elas sejam eliminadas. As veias têm início após os vasos capilares, pois os capilares representam a junção entre as artérias e as veias. 4. Capilares: são o local de junção entre as artérias e as veias e é nos capilares que ocorrem as trocas de substâncias entre as células e o sangue. Os tecidos são envolvidos por uma vasta rede capilar onde os nutrientes serão absorvidos pelas células e as toxinas serão removidas das células. Diferenças anatômicas entre as artérias, as veias e os capilares As artérias e as veias são revestidas por camadas denominadas túnicas e a sua cavidade interna por onde o sangue circula é chamada de luz ou lúmen. A camada mais interna é chamada túnica íntima que é revestida pelo endotélio vascular, que tem contato com o sangue. A camada intermediária é chamada túnica média e é feita de musculo liso, e a camada mais externa é denominada túnica externa ou adventícia e é feita de tecido conjuntivo e fibras elásticas. Veja na tabela abaixo as características anatômicas e funcionais dos vasos sanguíneos: Artérias Veias Capilares Túnica Intima Lâmina elástica interna bem definida Sem lâmina elástica; contém válvulas em seu interior Endotélio e membrana basal Túnica Média Possui paredes espessas para suportar a pressão do sangue. Podem ser musculares ou elásticas Suas paredes são mais finas se comparadas às artérias Não possui Túnica Externa Mais fina do que a túnica média Mais espessa do que a túnica média Não possui Lúmen Estreito Amplo Muito estreito, a ponto de as células sanguíneas passarem em fila indiana Corte transversal demonstrando as diferenças entre as túnicas vasculares Corte longitudinal demonstrando as diferenças entre as túnicas vasculares Bibliografia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/035 - Anatomy-Book-Arco-Reflexo-Simples.pdf Rogério Gozzi Os reflexos estão presentes a todo momento em nosso dia a dia, seja para nos proteger de queimaduras quando encostamos em algo quente ou que gere dor, seja para manter nossa postura e tônus muscular. Para que isto ocorra temos 3 tipos de reflexos: o reflexo de estiramento (ou miotático), o reflexo tendíneo e o reflexo de retirada (ou reflexo de flexão). Os dois primeiros são reflexos que ocorrem em nível muscular, portanto dependem de estruturas nervosas localizadas dentro dos músculos; o último ocorre em nível cutâneo, através de terminações nervosas localizadas por toda a superfície da nossa pele. Estes tipos de reflexos ocorrem em nível medular, portanto para que eles ocorram é necessário que uma informação sensitiva (dor, temperatura ou propriocepção) chegue à coluna posterior da medula espinal, gerando uma resposta motora (movimento) que sai através da coluna anterior da medula espinal em direção aos músculos. Em termos práticos, se você encostar em uma chapa quente, essa informação sensitiva chegará à medula e rapidamente os músculos da região se contraem para retirar a mão da chapa quente e protege-la de queimaduras. Isto é chamado de arco reflexo simples e abaixo veremos os três principais tipos de arcos reflexos. 1. Reflexo de Estiramento (ou Reflexo Miotático) O reflexo de estiramento ocorre em nível muscular e pra que ele ocorra é importante salientarmos uma estrutura enrolada profundamente nas fibras musculares da região central do músculo. Esta estrutura chama-se fuso muscular ou fuso neuromuscular e é muito sensível ao estiramento (alongamento) das fibras musculares. Quando ocorre alongamento da fibra muscular, o fuso envia sinais sensitivos à medula espinal e a resposta é uma contração deste mesmo músculo para evitar a ruptura de suas fibras, gerando uma resposta protetora. Desta mesma forma o fuso muscular também age para a manutenção do tônus muscular e de nossa postura, adaptando o grau de contração das fibras musculares de acordo com as necessidades daquele momento. O teste clássico do martelinho no tendão patelar é para testar os reflexos do fuso muscular do quadríceps e sua velocidade de reação à percussão. Porém temos reflexos em vários outros tendões além deste. 2. Reflexo Tendíneo O reflexo tendíneo ocorre também em nível muscular, só que desta vez depende de uma estrutura localizada na junção músculo-tendínea, chamada Órgão Tendinoso de Golgi (ou OTG). O OTG é sensível às forças de tensão dos músculos, portanto quando estamos segurando um peso muito maior do que nossos músculos suportam, o OTG emite um estímulo sensitivo à medula espinal e como resposta o músculo relaxa e soltamos o peso. Isso é importante para proteger os músculos de ruptura dos tendões e/ou das fibras musculares por cargas excessivas. 3. Reflexo de Retirada (ou Reflexo de Flexão) O reflexo de retirada ocorre em nível cutâneo, diferentemente dos reflexos citados anteriormente. Na pele temos milhões de terminações nervosas sensíveis à dor e ao calor, que conduzirão estes estímulos até a medula espinal. Isto é importante para proteger a nossa pele de lesões térmicas e mecânicas, gerando um reflexo motor de retirada muito rápido. Sendo assim, quando você coloca a mão numa chapa quente ou pisa em um prego, as terminações nervosas sensitivas são ativadas emitindo um estímulo à coluna posterior da medula. Nesta região ocorrerão sinapses com vários neurônios motores para que você retire sua mão da chapa evitando lesões de pele. Bibliografia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/021 - Anatomy-book-Inevarção-dos-Músculos-do-Quadril.pdf Rogério Gozzi Inervação dos Músculos do Quadril Antes de falarmos sobre a inervação dos músculos do quadril temos que relembrar um princípio fundamental sobre a inervação dos grupos musculares. Um nervo irá estimular um grupo muscular específico, ou em alguns casos vários grupos musculares. Porém este nervo NUNCA poderá inervar tanto o músculo agonista quanto o antagonista. Entendido isso podemos prosseguir. O quadril está dividido em 4 compartimentos apresentando 4 grupos musculares distintos, conforme abaixo: Compartimento Grupo Muscular Anterior Flexor Posterior Extensor Lateral Abdutor Medial Adutor 1. Flexores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte anterior do quadril (ílio-psoas, sartório e reto femoral). Todos estes músculos são inervados pelo NERVO FEMORAL. 2. Extensores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte posterior do quadril (glúteo máximo e isquiotibiais). O principal músculo extensor é o glúteo máximo e ele é inervado pelo NERVO GLÚTEO INFERIOR. 3. Abdutores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte lateral do quadril (tensor da fáscia lata, glúteo médio e glúteo mínimo). Todos estes músculos são inervados pelo NERVO GLÚTEO SUPERIOR. 4. Adutores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte medial da coxa (pectíneo, adutor curto, adutor longo, adutor magno e grácil). Todos estes músculos são inervados pelo NERVO OBTURATÓRIO. Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/041 - linfa-edemas-e-drenagem-linfatica (2).pdf Rogério Gozzi Uma das perguntas mais frequentes dos alunos que começam a estudar o sistema linfático é: - De onde vem a linfa? Para que você entenda de fato qual é a procedência da linfa vamos estabelecer nesta aula todo o trajeto que a água percorre dentro do corpo. Mas para isso teremos que estabelecer uma relação entre os sistemas cardiovascular e linfático, levando em consideração apenas os líquidos circulantes nestes sistemas, ou o líquido que circula entre eles. O líquido que circula no sistema cardiovascular é o sangue, que circula pelo coração e vasos sanguíneos. A parte líquida do sangue é chamada PLASMA. Entre os capilares sanguíneos e as células temos um espaço chamado de interstício ou espaço intersticial, e neste espaço temos um líquido chamado LÍQUIDO INTERSTICIAL. O líquido que circula através do sistema linfático é chama de LINFA. Portanto para entendermos a relação entre o sistema cardiovascular e o sistema linfático utilizaremos os termos plasma, líquido intersticial e linfa, que são os líquidos que circulam nas várias partes do corpo. Quando você bebe água ou come algum alimento que contém água, esta água entrará pelo trato gastrointestinal e será absorvida para a corrente sanguínea pelo intestino grosso. Do intestino grosso esta água do alimento entra na corrente sanguínea e passará a chamar-se PLASMA. Portanto o plasma é a parte líquida do sangue e será responsável por conduzir substâncias como nutrientes, gases, hormônios e eletrólitos para as células. Para estes nutrientes entrarem nas células eles precisam atravessar o espaço intersticial. O LÍQUIDO INTERSTICIAL é formado pelo plasma que migrou para este espaço juntamente com as substâncias. Os capilares linfáticos ficam posicionados no interstício e quando houver excesso de líquido intersticial a pressão neste local aumenta, e este excesso de líquido migra para os capilares linfáticos tornando-se LINFA ou líquido linfático. Esta linfa circulará por todo o sistema linfático e será devolvida para a corrente sanguínea, e a partir do momento que é devolvida para a corrente sanguínea ela voltará a chamar-se PLASMA. Este processo é importantíssimo na manutenção do volume sanguíneo (volemia) e no equilíbrio da pressão arterial. Portanto estes líquidos têm a mesma origem, porém mudam de nome quando mudam de local. Se o líquido está no sangue chama-se PLASMA, se está no interstício chama-se LÍQUIDO INTERSTICIAL e se está no sistema linfático chama-se LINFA. Isto demonstra que nosso corpo tem um sistema eficaz de reciclagem de líquidos, e se houver perda excessiva ou retenção de líquido teremos problemas principalmente relacionados com a pressão arterial. Edemas Por definição, o edema é uma tumefação crônica de uma ou mais partes do corpo devido ao acúmulo de líquido intersticial (formando o inchaço), secundário à obstrução de vasos linfáticos e/ou linfonodos (Dorland, Dicionário Médico). Existem 3 tipos de edemas distintos, classificados de acordo com sua origem e composição. 1. Edema Comum: Acúmulo anormal de água e sais no interstício, e geralmente é generalizado; 2. Linfedema: Ocorre devido ao acúmulo de linfa e está relacionado à obstrução de capilares linfáticos e/ou venosos, e geralmente é localizado; 3. Mixedema: Além de água e sais, ainda há acúmulo e retenção de proteínas no interstício, e pode ser causado por hipotireoidismo, doenças renais e hepáticas, dentre outras. É duro à palpação e tem a aparência opaca. Linfedema no membro inferior direito Drenagem Linfática A drenagem linfática manual (DLM) não faz milagres como muitas pessoas pensam, muito menos serve para eliminar o excesso de gordura. Fisiologicamente, a DLM deve ser aplicada na vigência de um edema (inchaço), com o objetivo de reduzi-lo e minimizar os desconfortos por ele causados. Por exemplo, ao aplicar a DLM em um membro inferior edemaciado depois que uma pessoa ficou muito tempo em pé, inicialmente irá ocorrer um aumento na reabsorção dos excessos de líquido nesta região, e isso diminui a retenção de líquido e toxinas, consequentemente reduzindo o edema. A DLM leva em consideração os padrões anatômicos e fisiológicos do sistema linfático, e por isso é tão eficaz na redução de edemas. Bibliografia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/030 - Anatomy-Book-Osteoporose.pdf Rogério Gozzi Doenças Ósteo-Metabólicas Osteoporose A Osteoporose é uma doença ósteo-metabólica caracterizada pela desmineralização óssea, levando à diminuição da massa óssea e sendo um risco real na ocorrência de fraturas, principalmente na coluna vertebral e no colo do fêmur. Existem dois tipos de osteoporose, a tipo 1 ou pós-menopausa, e a tipo 2 ou senil. O osteoporose é mais comum nas mulheres, principalmente após a menopausa, caracterizando sua classificação como tipo 1 (pós-menopausa) pois a queda nos níveis do hormônio estrógeno (ou estrogênio) provoca o aumento da reabsorção óssea pelos osteoclastos, levando à perda de cálcio dos ossos deixando-os fracos e quebradiços, mais suscetíveis à fraturas por impactação ou decorrente de quedas. A osteoporose senil, ou tipo 2, pode ocorrer tanto em homens quanto em mulheres e neste caso a formação óssea pelos osteoblastos está muito diminuída, levando também à diminuição de massa óssea com risco de fraturas e este tipo de osteoporose pode estar relacionada com a deficiência nutricional do cálcio. É importante salientar que o estágio que precede a osteoporose é chamado osteopenia, onde já existe uma diminuição da massa óssea, mas acredita-se que ainda não existe risco de fratura mesmo com a massa óssea já estando diminuída. O diagnóstico da osteoporose é feito baseado na história clínica e principalmente com o exame de densitometria óssea que, como o próprio nome já diz, vai quantificar a massa óssea (densidade mineral óssea ou DMO) e determinar se a massa óssea está dentro da normalidade, se a pessoa apresenta osteopenia ou se a pessoa apresenta osteoporose da seguinte forma: DMO normal: Até 1 desvio padrão abaixo do pico de massa óssea Osteopenia: Entre 1 e -2,5 desvios padrão abaixo do pico de massa óssea Osteoporose: Acima de 2,5 desvios padrão abaixo do pico de massa óssea O tratamento da osteoporose consiste em reposição hormonal, medicamentos que diminuem a reabsorção óssea como os bisfosfonatos, suplementação de cálcio e vitamina D e atividades físicas leves, dependendo do grau em que se encontra a osteoporose. Bibliografia • Eduardo de Souza Meireles – Diagnóstico por imagem na Osteoporose • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/015 - Anatomy-book-Inervação-dos-Músculos-do-Antebraço.pdf Rogério Gozzi Inervação dos Músculos do Antebraço Antes de falarmos sobre a inervação dos músculos do antebraço temos que relembrar um princípio fundamental sobre a inervação dos grupos musculares. Um nervo irá estimular um grupo muscular específico, ou em alguns casos vários grupos musculares. Porém este nervo NUNCA poderá inervar tanto o músculo agonista quanto o antagonista. Entendido isso podemos prosseguir. O antebraço apresenta 4 grupos musculares distribuídos em 2 compartimentos: um compartimento anterior, que apresenta 2 grupos musculares (os flexores e os pronadores) e um compartimento posterior, que apresenta outros 2 grupos musculares (os extensores e os supinadores). O antebraço é inervado por 2 nervos distintos – o mediano e o radial – e cada um desses nervos inervará 2 grupos musculares, conforme abaixo: 1. Flexores (de punho e dedos) e Pronadores (do antebraço): correspondem aos músculos localizados na parte anterior do antebraço (flexor radial do carpo, palmar longo, flexor ulnar do carpo*, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos dedos, flexor longo do polegar, pronador redondo e pronador quadrado). Todos estes músculos são inervados pelo nervo MEDIANO; 2. Extensores (de punho e dedos) e Supinadores (do antebraço): correspondem aos músculos localizados na parte posterior do antebraço (extensor radial longo do carpo, extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo, extensor ulnar do carpo, abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar, extensor longo do polegar, extensor do indicador e músculo supinador). Todos estes músculos são inervados pelo nervo RADIAL. Síndrome do Túnel do Carpo A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma compressão do nervo mediano ao atravessar o túnel do carpo no punho. O túnel do carpo é um túnel osteofibroso limitado posteriormente pelos ossos do carpo (hámulo do hamato, piramidal, pisiforme, escafoide e trapézio) e anteriormente pelo ligamento transverso do carpo. Por este túnel atravessam os 4 tendões do músculo flexor superficial dos dedos, os 4 tendões do músculo flexor profundo do dedos, o tendão do músculo flexor longo do polegar e o nervo mediano. Dentre as causas mais comuns de STC podemos citar as lesões por esforços repetitivos (LER) onde teremos espessamento e inflamação do tendões flexores levando à compressão do nervo mediano, traumas no punho, fraturas e muitos estudos apontam o hipotireoidismo como uma das causas de STC por promover edemas nesta região comprimindo o nervo mediano. Quando o tratamento for cirúrgico é feita uma incisão no ligamento transverso do carpo, levando à descompressão do nervo mediano e alívio dos sintomas de dor, formigamento e perda de força da mão. Cirurgia de descompressão do nervo mediano Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/018 - Anatomy-book-Hérnias-de-Disco.pdf Rogério Gozzi A coluna vertebral é uma estrutura muito móvel e forte, ao mesmo tempo que possui estruturas extremamente delicadas. A coluna é formada por 24 vértebras empilhadas, uma sobre a outra, e entre cada uma delas existe um disco intervertebral (que fica entre as vértebras). Este disco intervertebral fica localizado no corpo vertebral (parte anterior da vértebra), conferindo estabilidade entre duas vértebras e é feito de fibrocartilagem. Este tecido fibrocartilaginoso possui anéis fibrosos muito resistentes ao mesmo tempo que possui um núcleo cartilaginoso delicado. Essa estrutura permite que o disco sirva como elemento de amortecimento das cargas impostas sobre o esqueleto, suportando muito bem as cargas axiais de compressão. Muito cuidado com movimentos de torção (cisalhamento) quando você estiver segurando pesos, pois esta torção pode ser extremamente nociva ao disco, gerando lesões nesta estrutura. Estas lesões são as hérnias de disco e podem ser extremamente dolorosas quando ocorrer compressão da medula espinhal ou de raízes nervosas adjacentes. Tipos de Hérnias de Disco Degeneração: Abaulamento do núcleo pulposo onde ocorre compressão e lesão parcial dos anéis fibrosos. Protusão: A compressão do núcleo pulposo sobre os anéis fibrosos aumenta, ocorrendo uma lesão mais extensa com abaulamento dos anéis fibrosos, podendo comprimir a medula ou as raízes nervosas adjacentes. Extrusão: Ocorre lesão completa dos anéis fibrosos levando ao extravasamento do conteúdo do núcleo pulposo em direção à medula espinhal ou à raiz nervosa. Sequestro: O mesmo que extrusão, porém um ou mais fragmentos do núcleo pulposo e/ou dos anéis fibrosos podem migrar para o canal medular comprimindo a medula espinha ou a raiz nervosa. Ressonância magnética lombar demonstrando extrusão no disco L3-L4 e protusões nos discos L4-L5 e L5-S1 Extrusão discal com compressão medular Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/013 - Anatomy-book-Inervação-dos-Músculos-do-Braço.pdf Rogério Gozzi Inervação dos Músculos do Braço A primeira coisa que você precisa saber sobre a inervação de um membro (seja qual for) é que um nervo irá estimular um grupo muscular específico, ou em alguns casos vários grupos musculares. Porém este nervo NUNCA poderá inervar tanto o músculo agonista quanto o antagonista. Por exemplo, se um nervo estimula os músculos extensores (agonista) ele não poderá estimular os flexores (antagonista), pois os dois grupos musculares contrairão ao mesmo tempo e isso anulará o movimento, gerando um evento denominado co- contração (contração do agonista e do antagonista ao mesmo tempo). O braço apresenta 3 grupos musculares (abdutores, flexores e extensores), portanto será inervado por 3 nervos distintos, veja os três grupos descriminados abaixo: 1. Abdutores: Corresponde ao músculo deltoide (localizado na parte lateral do braço), que é inervado pelo nervo AXILAR; 2. Flexores: Correspondem aos músculos bíceps braquial, braquial e córaco-braquial (localizados na parte anterior do braço), inervados pelo nervo MÚSCULO-CUTÂNEO; 3. Extensores: Corresponde ao músculo tríceps braquial (localizado na parte posterior do braço), que é inervado pelo nervo RADIAL. Diagrama esquemático da inervação dos músculos do braço Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/031 - Anatomy Book - Estágios de Consolidação das Fraturas.pdf Rogério Gozzi Estágios de Consolidação das Fraturas Os ossos são estruturas muito resistentes compostas em sua maioria por uma matriz mineral de fosfato de cálcio (CaPO4) e uma matriz orgânica basicamente composta por colágeno. A matriz mineral é extremamente dura, porém quebradiça (como o vidro) e por este motivo é importante que o osso possua a matriz orgânica de colágeno, pois o colágeno dará a resistência necessária para que o osso tenha uma certa flexibilidade e não quebre com tanta facilidade. Quando as forças que agirem sobre os ossos excederem este limite elástico, pode haver a ruptura do tecido ósseo, levando o osso a uma fratura. Por definição, fratura é “uma solução de continuidade óssea” o que em termos práticos nada mais é do que a quebra ou ruptura de uma ou várias partes de um osso.(Dorland) Fratura de Escafóide sem desvio Fratura de Colles com desvio Para que o osso se recupere desta fratura e possa consolidar, é necessário que dois fatores estejam presentes neste processo: um fator mecânico e outro fator biológico. 1. Fator Mecânico: este fator está relacionado com a estabilização da fratura por imobilização com gesso ou cirurgia para a colocação de placas, parafusos ou hastes. A estabilização da fratura é importante para que as bordas fraturadas entrem em contato para que haja a formação do calo ósseo e posteriormente o osso consolide sem complicações. 2. Fator Biológico: este fator está relacionado com o aporte sanguíneo e a chegada de substâncias essenciais na consolidação das fraturas. Dentre centenas de tipos de células que precisam chegar ao foco da fratura para que haja a recuperação óssea, podemos relacionar células sanguíneas, mediadores químicos inflamatórios, células osteogênicas e células de preenchimento. Portanto, se uma fratura está bem estabilizada (fator mecânico) e tem um bom aporte sanguíneo (fator biológico) a chance de sua consolidação é de 100%. Porém, se um ou ambos os fatores falharem podemos ter complicações no processo de consolidação das fraturas. As principais complicações neste processo são as Não-Consolidações e as Pseudoartroses. Pseudoartrose de tíbia esquerda em uma criança Estágios de Consolidação das Fraturas 1º Estágio (Hematoma): Esta é fase que ocorre logo após ao trauma que levou à fratura. Ocorre um grande sangramento local, e no foco da fratura ocorre acúmulo de células, sangue e líquido. Este estágio é caracterizado por forte dor e um grande edema no local da fratura. 2º Estágio (Inflamação): Esta fase é caracterizada pela proliferação de células inflamatórias, importantes na limpeza do foco da fratura. Nesta fase haverá angiogênese (neoformação capilar) e isto facilitará a chegada de fibroblastos, condroblastos, fatores de crescimento tecidual, interleucinas, prostaglandinas e células mesenquimais. 3º Estágio (Calo Mole): Popularmente, as pessoas dizem que neste estágio o osso “colou”. Neste estágio ocorre a formação de um calo provisório formado de tecido cartilaginoso e fibrocartilaginoso, que serve como uma espécie de cola biológica que estabiliza o segmento fraturado, preparando-o para o processo de consolidação da fratura de fato. 4º Estágio (Calo Duro): Depois que o osso estiver “colado” e bem estabilizado, aquele tecido fibrocartilaginoso formado no estágio anterior é substituído gradualmente por tecido de matriz calcificada formando um calo de tecido ósseo no foco fraturado. Este calo ósseo é facilmente visualizado em uma radiografia simples e marca a consolidação óssea de fato. 5º Estágio (Remodelação Óssea): O processo de remodelação óssea perdura por toda a vida da pessoa, onde o excesso de tecido ósseo será reabsorvido, e em áreas com menos tecido ósseo teremos maior formação óssea. Desta forma, calos ósseos exuberantes podem diminuir de volume, porém é muito difícil de desaparecerem servindo como um tipo de “cicatriz” do osso fraturado. Bibliografia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/020 - Anatomy-book-Músculos-do-Quadril.pdf Rogério Gozzi Músculos que movimentam a articulação do quadril O quadril é a região anatômica que tem relação com o osso pélvico e os músculos que movimentam a articulação coxo-femoral podem estar no quadril (a maior parte deles) ou na coxa (como no caso dos adutores). A articulação coxo-femoral é a principal articulação do quadril e é responsável pela maior parte dos movimentos que são feitos nesta região. Para facilitar o estudo dos músculos que agem no quadril vamos dividir esta região em 4 partes: anterior, posterior, lateral e medial. No compartimento anterior temos os músculos Ilio-Psoas (Ilíaco, Psoas Maior e Psoas Menor), Sartório e Reto Femoral; no posterior temos o Glúteo Máximo e os Isquiotibiais (Bíceps Femoral, Semitendinoso e Semimembranoso); no lateral temos o Tensor da Fáscia Lata, o Glúteo Médio e o Glúteo Mínimo; e no compartimento medial temos os músculos Adutores (Pectíneo, Adutor Curto, Adutor Longo, Adutor Magno e Grácil). O Reto femoral é a única parte do músculo quadríceps femoral que atravessa a articulação do quadril Músculo Ílio-Psoas Músculos Anteriores do Quadril (Flexores do Quadril) Músculo Origem Inserção Ação Ílio-Psoas: 1. Ilíaco 2. Psoas Maior 3. Psoas Menor Fossa ilíaca e sacro Processos transversos e corpos das 5 vértebras lombares 12ª vértebra torácica e 5ª vértebra lombar Trocânter menor do fêmur Flexão do quadril e da coluna lombar Sartório Espinha ilíaca ântero superior Face medial proximal da tíbia (junto aos músculos da pata de ganso) Flexão e rotação externa do quadril e flexão do joelho Reto Femoral Espinha ilíaca ântero inferior Túberosidade da tíbia Flexão do quadril e extensão do joelho Os Isquiotibiais têm origem no isquio e atravessam a articulação do quadril Músculos posteriores do quadril (extensores do quadril) Músculo Origem Inserção Ação Glúteo Máximo Crista ilíaca, sacro, cóccix e fáscia tóraco-lombar Trato iliotibial e tuberosidade glútea sob o trocânter maior do fêmur Extensão e rotação externa do quadril Isquiotibiais: 1. Bíceps Femoral 2. Semitendinoso 3. Semimembranoso Cabeça longa: tuberosidade isquiática Cabeça curta: linha áspera do fêmur Tuberosidade isquiática Tuberosidade isquiática Cabeça da fíbula Face medial proximal da tíbia (junto aos músculos da pata de ganso) Côndilo medial da tíbia Extensão do quadril e flexão do joelho Músculos laterais do quadril (abdutores do quadril) Músculo Origem Inserção Ação Tensor da fáscia lata Espinha ilíaca ântero superior Tíbia (tubérculo de Gerdy) através do trato iliotibial Flexão e abdução do quadril Glúteo Médio Asa do osso ilíaco Trocânter maior do fêmur Abdução, rotação interna e externa do quadril Glúteo Mínimo Asa do osso ilíaco Trocânter maior do fêmur Abdução e rotação interna do quadril Músculos mediais da coxa (adutores do quadril) Músculo Origem Inserção Ação Pectíneo Linha pectínea do púbis Linha pectínea do fêmur, entre o trocânter menor e a linha áspera Flexão e adução do quadril Adutor curto Púbis Terço proximal da linha áspera do fêmur Adução, extensão e rotação externa do quadril Adutor longo Púbis Terço médio da linha áspera do fêmur Adução e rotação externa do quadril Adutor magno Ramo inferior do púbis e tuberosidade isquiática Linha áspera do fêmur e tubérculo adutor Adução e rotação externa do quadril Grácil Púbis Face medial proximal da tíbia (junto aos músculos da pata de ganso) Adução e rotação interna do quadril; e flexão do joelho Ações dos músculos do Quadril Para entender melhor as ações dos músculos do Quadril estude a tabela abaixo juntamente com o esquema sobre ações musculares da Vídeo-Aula 023: http://goo.gl/T63VCq Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana http://goo.gl/T63VCq Anatomy Book/012 - Anatomy-book-Músculos-do-Braço.pdf Rogério Gozzi Anatomicamente denominamos braço como a região do membro superior localizada entre o ombro e o cotovelo, e ali temos músculos, artérias, veias e nervos importantíssimos para as funções do membro superior como um todo. Para facilitar o estudo dos músculos do braço vamos dividi-lo em 3 partes: lateral, anterior e posterior. No compartimento lateral temos o músculo Deltoide; no anterior temos o Bíceps Braquial, o Braquial e o Córaco-Braquial; e no compartimento posterior temos o músculo Tríceps Braquial, conforme abaixo: Músculo Origem Inserção Ação Deltóide Terço acromial da clavícula, acrômio e espinha da escápula Tuberosidade deltoidea do úmero Abdução, flexão (parte anterior), extensão (parte posterior), rotação interna e rotação externa do ombro Bíceps Braquial Tubérculo supraglenoidal (cabeça longa) e processo coracóide (cabeça curta) Tuberosidade do rádio Flexão (ombro e cotovelo) e supinação do antebraço Braquial Parte ântero-medial do úmero distalmente à tuberosidade deltóidea Tuberosidade da ulna Flexão do cotovelo Córaco-Braquial Processo coracóide da escápula Terço médio (ventro-medial) do úmero Flexão e adução do ombro Tríceps Braquial Cabeça longa: Tubérculo infraglenoidal Cabeça lateral: parte proximal (dorso- lateral) do úmero Cabeça medial: terços médio e distal (dorso-lateral- medial) do úmero Olécrano da ulna Extensão do ombro e cotovelo Ações dos músculos do braço: Para entender melhor as ações dos músculos do braço estude a tabela abaixo juntamente com o esquema sobre ações musculares da vídeo-aula 023: http://goo.gl/O3djph Bibliografia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana http://goo.gl/O3djph Anatomy Book/036 - Anatomy-Book-Reflexos-miotáticos.pdf Rogério Gozzi A avaliação dos reflexos miotáticos (ou de estiramento) através da percussão dos tendões é um dos métodos mais rápidos e eficazes para detectar alterações nos nervos ou nas raízes nervosas, e para isso precisamos apenas de um martelo de reflexos. Outro método para avaliar a velocidade de condução dos estímulos nervosos é a Eletroneuromiografia (ENMG), porém este é um exame que necessita de um aparelho maior e mais caro, o Eletromiógrafo. Basicamente temos cinco tipos de reflexos miotáticos para detectar alterações nervosas periféricas: o Patelar, o Aquileu, o Bicipital, o Tricipital e o Estilo-Radial. Cada um destes reflexos é capaz de detectar alterações em determinadas partes do plexo lombossacral (patelar e aquileu) e do plexo braquial (bicipital, tricipital e estilo-radial), dando ao examinador informações importantes sobre os nervos periféricos e sobre as raízes nervosas correspondentes, conforme a tabela abaixo: REFLEXOS MIOTÁTICOS (PROFUNDOS) REFLEXO TENDÃO NERVO RAÍZES NERVOSAS PLEXO Patelar Patelar Femoral L2-L3-L4 Lombar Aquileu Calcâneo (antigo tendão de Aquiles) Isquiático, pelo ramo Tibial (antigo Nervo Ciático) L5-S1-S2 Lombossacral Bicipital do Bíceps Braquial Músculo-Cutâneo C5-C6 Braquial Tricipital do Tríceps Braquial Radial C7-C8 Braquial Estilo-Radial do Braquiorradial Radial C5-C6 Braquial REALIZAÇÃO DO REFLEXO PATELAR Bibliografia Dorland – Dicionário Médico Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia Guyton – Fisiologia Humana Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional Fox – Fisiologia Humana Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades Kapit - Anatomia: Manual para Colorir Netter - Atlas de Anatomia Humana Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico Sobotta - Atlas de Anatomia Humana Spence - Anatomia Humana Básica Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/019 - Anatomy-book-Articulações-do-Quadril-e-da-Cintura-Pélvica.pdf Rogério Gozzi Articulações do Quadril e da Cintura Pélvica As articulações do quadril e da cintura pélvica são importantíssimas no suporte do peso e nos movimentos dos membros inferiores. A verdadeira articulação do quadril, onde ocorrem os principais movimentos desta região é a Coxo-Femoral, onde ocorre a união entre o acetábulo (acidente ósseo do osso pélvico) e a cabeça do Fêmur. Cintura pélvica é o nome dado à união do esqueleto axial ao esqueleto apendicular nos membros inferiores e é composta por duas articulações: a Sacro-Ilíaca, que é o local de junção entre o sacro e o osso pélvico e a Sínfise Púbica, onde ocorre a junção entre o púbis direito e o esquerdo. A seguir descreveremos as classificações e os movimentos permitidos nestas articulações. 1. Articulações da cintura pélvica a) Sínfise púbica Classificação: sínfise Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns poucos milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na sustentação de carga; b) Sacro-ilíaca Classificação: articulação plana (deslizamentos bilaterais: diartrodial) Movimentos permitidos: deslizamento do sacro sobre a pelve em conjunto com a deformação da pelve durante a sustentação de carga 2. Articulação do quadril (triaxial) a) Coxo-femoral Classificação: esferóide Movimentos permitidos: flexão, extensão, adução, abdução, rotação interna e rotação externa do quadril Corte sagital da articulação Coxo-Femoral Radiografia AP do quadril e cintura pélvica Bibliografia • Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia • Guyton – Fisiologia Humana • Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional • Fox – Fisiologia Humana • Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades • Kapit - Anatomia: Manual para Colorir • Netter - Atlas de Anatomia Humana • Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico • Sobotta - Atlas de Anatomia Humana • Spence - Anatomia Humana Básica • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior • Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior • Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana Anatomy Book/022 - Anatomy-book-Articulações-do-Ombro-e-da-Cintura-Escapular.pdf Rogério Gozzi Articulações do Ombro e da Cintura Escapular As articulações do ombro e da cintura escapular são fundamentais para a manutenção da grande amplitude de movimento que temos nos membros superiores. A principal articulação do ombro, onde ocorre a maior parte dos movimentos desta região é a Gleno-Umeral, local de união entre a cavidade glenóide (acidente ósseo da escápula) e a cabeça do Úmero. Cintura escapular é o nome dado à união do esqueleto axial ao esqueleto apendicular nos membros superiores, e é composta por três articulações: a Esterno-Clavicular, que é o local de união entre o osso Esterno e a Clavícula; a Acrômio- Clavicular, onde ocorre a junção entre o acrômio (acidente ósseo da Escápula) e Clavícula; e a Escápulo-Torácica, uma “falsa” articulação entre a escápula e as costelas. A seguir descreveremos as classificações e os movimentos permitidos nestas articulações.
Compartilhar