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Anatomy Book-20190805T172434Z-001

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Anatomy Book/023 - Anatomy-book-Músculos-do-Manguito-Rotador-do-Ombro.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Músculos do Manguito Rotador do Ombro 
 
Os músculos do manguito rotador do ombro (“rotator cuff”) como o próprio nome já 
diz, auxiliam principalmente nos movimentos rotacionais do ombro e na estabilização da 
articulação gleno-umeral. Pelo fato de a articulação gleno-umeral ser relativamente 
instável, ela precisa de elementos estabilizadores dinâmicos (músculos) e esta estabilidade 
será feita pelos músculos do manguito rotador. Temos 4 músculos formando o grupo 
muscular do manguito rotador: 
 
1. Supra-Espinhal ou Supra-Espinhoso 
2. Infra-Espinhal ou Infra-Espinhoso 
3. Redondo Menor 
4. Subescapular 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estes quatro músculos, além de movimentarem a articulação do ombro, abraçam a 
articulação gleno-umeral comprimindo a cabeça do úmero contra a cavidade glenoide 
melhorando a estabilidade desta articulação, pois a cabeça do úmero é grande e a 
cavidade glenóide é rasa, e este fator anatômico facilita a ocorrência de instabilidades, 
luxações e subluxações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/024 - Anatomy-book-Inervação-dos-Músculos-do-Manguito-Rotador.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Inervação dos Músculos do Manguito Rotador 
 
Os músculos do manguito rotador não seguem a regra geral de inervação apresentada 
nos capítulos anteriores, onde cada grupo muscular específico era inervado por um 
determinado nervo, fique atento à isso! 
 
Por isso não temos uma regra geral sobre a inervação dos músculos do manguito 
rotador, que ocorre da seguinte forma: 
 
 
1. Músculo Supra-Espinhal: 
Realiza o início do movimento de abdução do ombro e é inervado pelo 
NERVO SUPRA ESCAPULAR; 
 
2. Músculo Infra-Espinhal: 
Realiza o movimento de rotação externa do ombro e também é inervado pelo 
NERVO SUPRA ESCAPULAR; 
 
3. Músculo Redondo Menor: 
Também realiza o movimento de rotação externa do ombro e é inervado pelo 
NERVO AXILAR; 
 
4. Músculo Subescapular: 
Realiza o movimento de rotação interna do ombro e é inervado pelo 
NERVO SUBESCAPULAR. 
 
 
Veja abaixo uma ilustração que representa bem esse assunto: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/034 - Anatomy-Book - Potencial de acao.pdf
Fernando Mafra 
Rogério Gozzi 
 
 
O potencial de ação (PA) é caracterizado como um evento elétrico que ocorre em 
células excitáveis. Este processo desencadeia uma inversão na variação do potencial de 
membrana da célula. Existem alguns tipos celulares que desencadeiam o PA, como, por 
exemplo, os neurônios, as células musculares e células secretoras. Neste exemplo que 
iremos demonstrar, falaremos sobre o mecanismo do PA em células neuronais e 
musculares. Nestes dois tipos celulares, devemos levar em consideração alguns aspectos 
necessários para entendermos o potencial de ação. 
 O primeiro ponto é que, nestas células, a variação do potencial de repouso 
corresponde à -90 mV, de modo que, quando analisarmos as diferenças elétricas dentro 
e fora da célula, verificaremos que o interior desta célula é predominantemente negativo 
e o exterior predominantemente positivo. Quando a célula encontra-se nesta condição, 
denominamos de potencial de repouso da célula. 
 
 Segundo refere-se a concentração de dois íons necessários para que ocorra o PA, 
que são os íons Sódio (Na+) e Potássio (K+). Cada íon em questão participa em uma 
etapa específica do PA. Nestas células, a diferença de concentração destes íons no meio 
intracelular e extracelular são bem distintas, onde, no caso do Na+, a concentração é 
muito mais elevada no exterior (145 mM) do que no interior da célula (12 mM) e, no 
caso do K+, o perfil de concentração é oposto ao Na+, ou seja, muito mais 
concentrado no meio interno (160 mM) do que no meio externo (3,5 mM). Logo, por 
diferença de concentração, a tendência do Na+ é entrar na célula e do K+ é sair da 
célula. 
 
 
O terceiro ponto refere-se especificamente às fases do PA. O objetivo do PA é 
inverter o potencial de membrana e, com isso, desencadear um impulso elétrico contínuo 
na célula. Quando há uma inversão no potencial de membrana, denominamos isso de 
despolarização. Quando a célula inicia seu retorno para o potencial de repouso, 
denominamos este evento de repolarização. E, por fim, quando a célula ultrapassa em 
valores mais negativos do que o potencial de repouso, denominamos este evento de 
hiperpolarização. 
 
 Para que o PA ocorra, alguns eventos precisam ocorrer. O primeiro evento é a 
entrada de Na+ através de canais iônicos que são ativados quimicamente. Com a 
entrada contínua do Na+, a variação de potencial de membrana da célula vai ser 
tornando cada vez menos negativo. Chegará um momento em que a célula irá atingir 
um potencial limiar. Neste potencial limiar, por sua vez, a ativação de todos os canais 
de Na+ voltagem dependente. Com isso, uma quantidade imensa de Na+ irá entrar 
rapidamente, gerando um pico de +35 mV na variação do potencial de membrana, 
caracterizando assim a despolarização. Nesta voltagem de +35 mV, todos os canais de 
Na+ são subitamente fechados e, os canais de K+ subitamente abertos. Nesta ocasião, o 
K+ irá sair abruptamente da célula, fazendo com que a variação do potencial de 
membrana tenda a retornar para valores negativos, caracterizando assim a repolarização. 
Esses canais de K+ somente serão fechados quando a célula atingir voltagens menores 
do que àquelas do potencial de repouso, fato este que observamos na hiperpolarização. 
No decorrer da repolarização, haverá a atividade da bomba de Na+/K+ para promover o 
reequilíbrio dinâmico destes dois íons, fazendo com que o Na+ seja lançado para fora 
da célula e o K+ para dentro. 
 
 
 
Ao término de um potencial de ação, a célula retorna para o seu potencial de 
repouso e, assim poderá deflagrar outro PA. A célula não será capaz de deflagrar outro 
PA enquanto a mesma estiver despolarizando e repolarizando, evento este denominado 
de período refratário absoluto. Entretanto, ao término da despolarização e durante a 
hiperpolarização, a célula poderá deflagra outro PA, porém precisará de muitos mais 
canais de Na+ ativados por ligantes, processo esse que denominamos de período 
refratário relativo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Berne & Levy – Fisiologia 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo
Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
Anatomy Book/032 - Anatomy-Book-Artérias-e-Veias-dos-MMSS.pdf
Rogério Gozzi 
 
Artérias e Veias dos Membros Superiores 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
• Dorland – Dicionário Médico 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/042 - volumes-e-capacidades-pulmonares (2).pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Para entender como os pulmões conseguem expandir e retrair durante a ventilação 
pulmonar e como ocorrem as patologias do sistema respiratório é importante que 
tenhamos em mente os conceitos e práticas sobre os volumes e capacidades 
pulmonares, ou seja, os limites inspiratórios e expiratórios. A todo momento, os pulmões 
estão submetidos a pressões externas e internas para que o ar possa entrar e sair, e 
assim manter as trocas gasosas entre o ar ambiente e os pulmões. Este movimento que 
permite que o ar entre e saia dos pulmões é denominado ventilação pulmonar e 
compreende duas fases, a inspiração (entrada do ar nos pulmões) e a expiração (saída 
de ar dos pulmões). Quando realizamos uma inspiração seguida de uma expiração 
teremos um ciclo ventilatório, que deve ser contínuo durante toda a vida do indivíduo. 
 
A quantidade de ciclos ventilatórios que realizamos em 1 minuto é chamada 
frequência respiratória (FR), e em condições normais a FR é de cerca de 12 a 16 
respirações por minuto (RPM). Sendo assim, os volumes de ar que entram e saem dos 
pulmões são extremamente variáveis de acordo com a idade, sexo, atividade física ou 
doença. Temos 4 volumes que agem sobre os pulmões, são eles: o volume corrente 
(VC), o volume de reserva inspiratório (VRI), o volume de reserva expiratório (VRE) e o 
volume residual (VR). 
 
Volumes Pulmonares 
 
- Volume Corrente (VC): é a quantidade de ar que entra e sai dos pulmões durante um 
ciclo ventilatório (inspiração e expiração) e corresponde a cerca de 500ml; 
- Volume de Reserva Inspiratório (VRI): é a quantidade de ar que pode entrar nos 
pulmões após uma inspiração corrente, e em uma inspiração máxima o VRI pode chegar 
a 3000ml; 
- Volume de Reserva Expiratório (VRE): é a quantidade de ar que pode sair dos pulmões 
após uma expiração corrente, e em uma expiração máxima o VRE pode chegar a 
1100ml; 
- Volume Residual (VR): é a quantidade de ar que permanece no interior dos pulmões, 
mesmo após uma expiração forçada máxima. O VR é de cerca de 1200ml. 
 
 
 
Capacidades Pulmonares 
 
Representam a soma de dois ou mais volumes pulmonares, e são importantíssimos 
durante a prova de função pulmonar (espirometria), para detectar doenças obstrutivas 
e/ou restritivas do sistema respiratório. 
- Capacidade Inspiratória (CI): é a soma do VC e do VRI; 
- Capacidade Residual Funcional (CRF): é a soma do VRE e do VR; 
- Capacidade Vital (CV): é a soma do VC, do VRI e do VRE; 
- Capacidade Pulmonar Total (CPT): é a soma de todos os volumes pulmonares (VC, VRI, 
VRE e VR) e em condições normais é de cerca de 5800ml. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 West – Fisiologia Respiratória 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
Anatomy Book/040 - tumores-malignos-e-benignos (2).pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Todo o conteúdo deste Anatomy Book® é a transcrição de alguns tópicos do site do 
Instituto Nacional do Câncer (INCA). Caso você queira encontrar mais informações sobre 
vários tipos de tumores acesse www.inca.gov.br 
O que é o câncer? 
Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o 
crescimento desordenado (maligno) de células que invadem os tecidos e órgãos, 
podendo espalhar-se (metástase) para outras regiões do corpo. 
 
Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, 
determinando a formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou neoplasias 
malignas. Por outro lado, um tumor benigno significa simplesmente uma massa localizada 
de células que se multiplicam vagarosamente e se assemelham ao seu tecido original, 
raramente constituindo um risco de vida. 
 
http://www.inca.gov.br/
Os diferentes tipos de câncer correspondem aos vários tipos de células do corpo. Por 
exemplo, existem diversos tipos de câncer de pele porque a pele é formada de mais de 
um tipo de célula. Se o câncer tem início em tecidos epiteliais como pele ou mucosas 
ele é denominado carcinoma. Se começa em tecidos conjuntivos como osso, músculo ou 
cartilagem é chamado de sarcoma. 
 
Outras características que diferenciam os diversos tipos de câncer entre si são a 
velocidade de multiplicação das células e a capacidade de invadir tecidos e órgãos 
vizinhos ou distantes (metástases). 
 
Melanoma 
O que causa o câncer? 
As causas de câncer são variadas, podendo ser externas ou internas ao organismo, 
estando ambas inter-relacionadas. As causas externas relacionam-se ao meio ambiente e 
aos hábitos ou costumes próprios de um ambiente social e cultural. As causas internas 
são, na maioria das vezes, geneticamente pré-determinadas, estão ligadas à capacidade 
do organismo de se defender das agressões externas. Esses fatores causais podem 
interagir de várias formas, aumentando a probabilidade de transformações malignas nas 
células normais. 
De todos os casos, 80% a 90% dos cânceres estão associados a fatores ambientais. 
Alguns deles são bem conhecidos: o cigarro pode causar câncer de pulmão, a exposição 
excessiva ao sol pode causar câncer de pele, e alguns vírus podem causar leucemia. 
Outros estão em estudo, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e 
muitos são ainda completamente desconhecidos. 
 
Carcinoma de células escamosas (Pulmão) 
O envelhecimento traz mudanças nas células que aumentam a sua suscetibilidade à 
transformação maligna. Isso, somado ao fato de as células das pessoas idosas terem 
sido expostas por mais tempo aos diferentes fatores de risco para câncer, explica em 
parte o porquê de o câncer ser mais freqüente nesses indivíduos.Os fatores de risco 
ambientais de câncer são denominados cancerígenos ou carcinógenos. Esses fatores 
atuam alterando a estrutura genética (DNA) das
células. 
O surgimento do câncer depende da intensidade e duração da exposição das células 
aos agentes causadores de câncer. Por exemplo, o risco de uma pessoa desenvolver 
câncer de pulmão é diretamente proporcional ao número de cigarros fumados por dia e 
ao número de anos que ela vem fumando. 
Fatores de risco de natureza ambiental 
, 
Os fatores de risco de câncer podem ser encontrados no meio ambiente ou podem ser 
herdados. A maioria dos casos de câncer (80%) está relacionada ao meio ambiente, no 
qual encontramos um grande número de fatores de risco. Entende-se por ambiente o 
meio em geral (água, terra e ar), o ambiente ocupacional (indústrias químicas e afins) o 
ambiente de consumo (alimentos, medicamentos) o ambiente social e cultural (estilo e 
hábitos de vida). 
As mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, os 'hábitos' e o 'estilo 
de vida' adotados pelas pessoas, podem determinar diferentes tipos de câncer. Os 
principais fatores de risco ambientais são: 
Tabagismo 
Hábitos Alimentares 
Alcoolismo 
Hábitos Sexuais 
Medicamentos 
Fatores Ocupacionais 
Radiação solar 
 
Câncer Renal 
http://www1.inca.gov.br/tabagismo/
http://www1.inca.gov.br/tabagismo/
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=18
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=18
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=14
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=19
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=19
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=20
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=17
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=17
http://www1.inca.gov.br/conteudo_view.asp?id=21
Hereditariedade 
São raros os casos de cânceres que se devem exclusivamente a fatores hereditários, 
familiares e étnicos, apesar de o fator genético exercer um importante papel na 
oncogênese. Um exemplo são os indivíduos portadores de retinoblastoma que, em 10% 
dos casos, apresentam história familiar deste tumor. 
Alguns tipos de câncer de mama, estômago e intestino parecem ter um forte 
componente familiar, embora não se possa afastar a hipótese de exposição dos 
membros da família a uma causa comum. Determinados grupos étnicos parecem estar 
protegidos de certos tipos de câncer: a leucemia linfocítica é rara em orientais, e o 
sarcoma de Ewing é muito raro em negros. 
 
 
Sarcoma de Ewing na Tíbia 
Como surge o câncer? 
As células que constituem os animais são formadas por três partes: a membrana celular, 
que é a parte mais externa; o citoplasma (o corpo da célula); e o núcleo, que contêm 
os cromossomas, que, por sua vez, são compostos de genes. Os genes são arquivos 
que guardam e fornecem instruções para a organização das estruturas, formas e 
atividades das células no organismo. Toda a informação genética encontra-se inscrita 
nos genes, numa "memória química" - o ácido desoxirribonucleico (DNA). É através do 
DNA que os cromossomas passam as informações para o funcionamento da célula. 
 
Uma célula normal pode sofrer alterações no DNA dos genes. É o que chamamos 
mutação genética. As células cujo material genético foi alterado passam a receber 
instruções erradas para as suas atividades. As alterações podem ocorrer em genes 
especiais, denominados protooncogenes, que a princípio são inativos em células normais. 
Quando ativados, os protooncogenes transformam-se em oncogenes, responsáveis pela 
malignização (cancerização) das células normais. Essas células diferentes são 
denominadas cancerosas. 
 
 
 
 
Fonte 
 
 
Instituto Nacional do Câncer (INCA) 
www.inca.gov.br 
 
Anatomy Book/039 - Ossos do crânio.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
O crânio é um bloco ósseo constituído por 28 ossos unidos entre si através de 
articulações fibrosas denominadas “suturas” (a maioria), sendo que o único osso móvel 
desta região é a mandíbula, que se articula com o osso temporal através da ATM 
(articulação têmporo-mandibular). Estes 28 ossos são divididos em 3 grupos: os ossos 
do Neurocrânio, os ossos do Esqueleto da Face e os ossos do Ouvido Médio. No 
Neurocrânio temos 8 ossos, no Esqueleto da Face temos 14 ossos e no Ouvido Médio 
temos 6 ossos. Para entender esta disposição é importante salientar que no crânio 
temos ossos ímpares (apenas um exemplar do osso localizado na linha mediana) e 
ossos pares (dois exemplares de determinado osso, um do lado direito e outro do lado 
esquerdo). Veja na tabela abaixo quais são e quantos são os ossos do crânio. 
 
NEUROCRÂNIO 
 
ESQUELETO DA FACE 
 
OUVIDO MÉDIO 
 
Frontal (1) 
Occipital (1) 
Esfenóide (1) 
Etmóide (1) 
Parietal (2) 
Temporal (2) 
 
Mandíbula (1) 
Vômer (1) 
Nasal (2) 
Lacrimal (2) 
Maxilar (2) 
Zigomático (2) 
Palatino (2) 
Concha Nasal Inferior (2) 
 
Martelo (2) 
Bigorna (2) 
Estribo (2) 
 
8 ossos 
 
14 ossos 
 
6 ossos 
 
Total de 28 ossos no Crânio 
 
Vista anterior do crânio 
 
Vista lateral do Crânio 
 
 
 
 
Vista inferior da base externa do Crânio (a mandíbula foi retirada) 
 
 
Vista superior da base interna do Crânio (a abóbada craniana foi retirada) 
 
 
Vista medial do crânio (corte parassagital) 
 
 
 
Vista anterior do ouvido (corte coronal) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/044 - funcoes-e-doencas-das-pleuras (1).pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Assim como diversos órgãos do corpo humano, os pulmões estão revestidos e 
protegidos por membranas. As membranas de tecido conjuntivo que revestem os pulmões 
são chamadas Pleuras. As pleuras estão dispostas em dois folhetos: a pleura parietal e 
a pleura visceral. A pleura parietal fica em contato direto com a caixa torácica e a 
pleura visceral fica em contato direto com os pulmões. Entre as duas pleuras existe um 
espaço “virtual” denominado cavidade pleural ou espaço intrapleural. Na cavidade pleural 
circula o líquido pleural, que é importantíssimo pra evitar o atrito entre os pulmões e a 
caixa torácica, permitindo que os pulmões deslizem suavemente sobre a caixa torácica 
durante a ventilação pulmonar. Além disso, o líquido pleural estabiliza os dois folhetos 
pleurais, deixando-os colados através de uma pressão negativa, e isso evita o colapso 
dos pulmões mantendo-os sempre abertos e permitindo a entrada e saída do ar. Esta 
pressão negativa é denominada pressão intrapleural. 
 
Pressão Intrapleural 
A pressão intrapleural é a tensão que o líquido pleural estabelece entre as duas pleuras, 
mantendo os pulmões abertos no interior da caixa torácica. Esta pressão intrapleural é 
sempre negativa, cerca de 5mmHg menor do que a pressão alveolar. Sendo assim, se na 
inspiração a pressão alveolar é de cerca de -3mmHg, a pressão intrapleural será de -
8mmHg. Na expiração a pressão alveolar é de cerca de +3mmHg, portanto a pressão 
intrapleural será de -2mmHg. O conhecimento da pressão intrapleural é importante para 
que você entenda as patologias pleurais, pois nos derrames pleuras e no pneumotórax 
teremos aumento da pressão intrapleural gerando compressão dos pulmões e falta de 
ar, que em alguns casos (como no pneumotórax hipertensivo) pode levar
a pessoa à 
morte. 
 
 
Produção e reabsorção do Líquido Pleural 
O líquido pleural é um ultrafiltrado do plasma sanguíneo, que entra na cavidade pleural 
através dos capilares sanguíneos da pleura parietal e é reabsorvido pelos capilares 
linfáticos também da pleura parietal. Portanto, tanto a produção quanto a reabsorção do 
líquido pleural são feitas através da pleura parietal. O volume aproximado do líquido 
pleural é de cerca de 1 a 20ml nas cavidades pleurais e estes valores variam de acordo 
com o peso do indivíduo. Estima-se que estes valores sejam de cerca de 0,1 a 0,2ml/kg 
para que se tenha um cálculo aproximado da quantidade exata de líquido pleural de 
acordo com o peso da pessoa. 
A composição do líquido pleural é basicamente de proteínas plasmáticas e células 
brancas. As proteínas encontradas no líquido pleural são a albumina, o fibrinogênio e as 
globulinas e os tipos celulares presentes ali são os linfócitos, os monócitos e as células 
mesoteliais. 
 
 
 
Derrames Pleurais 
Derrame Pleural é o nome dado ao acúmulo de líquido na cavidade pleural, provocado 
pelo aumento de produção de líquido pleural pelos capilares sanguíneos ou pela falha 
na sua reabsorção pelos capilares linfáticos. O líquido geralmente acumula nas porções 
basais da cavidade pleural e o sinal radiográfico clássico do derrame pleural é a 
ocultação dos seios costofrênicos. Pleurisia é o nome dado à inflamação das pleuras 
(que pode ocorrer em infecções e em derrames pleurais) e isso pode gerar um 
espessamento das pleuras. 
 
Radiografia de Tórax Normal com os seios costofrênicos preservados 
 
Derrame Pleural à esquerda 
Outros líquidos podem ocupar a cavidade pleural, conforme abaixo: 
Hemotórax: sangue na cavidade pleural 
Empiema Pleural: pus na cavidade pleural 
Quilotórax: líquido branco (quilo) gorduroso na cavidade pleural 
 
Pneumotórax 
Pneumotórax (PTX) é o acúmulo de ar na cavidade pleural e geralmente é causado por 
lesões traumáticas do tórax, fraturas de costelas, ferimentos corto-contusos, ferimentos 
por arma branca e ferimentos por projétil de arma de fogo. A substituição do líquido 
pleural por ar que ocorre no PTX começará a aumentar as pressões sobre o pulmão, 
podendo levá-lo ao seu colapso parcial ou completo (atelectasia), e essa condição é 
conhecida como PTX hipertensivo, e pode levar a pessoa à morte. 
 
 Pneumotórax à direita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/043 - musculos-da-respiracao (2).pdf
Rogério Gozzi 
 
 
A ventilação pulmonar corresponde aos movimentos respiratórios de inspiração e 
expiração do ar para dentro e para fora dos pulmões, respectivamente. Estes 
movimentos são totalmente dependentes de músculos posicionados no entorno da caixa 
torácica para movimentá-la, permitindo sua expansão (inspiração) e retração (expiração). 
Dois elementos são necessários para que estes movimentos ocorram: 
1. Trabalho dos músculos respiratórios para movimentar a caixa torácica e permitir a 
inspiração e a expiração; 
2. Diferença de pressão entre o ar ambiente (pressão atmosférica) e o ar alveolar 
(pressão intrapulmonar) para que o ar possa entrar e sair dos pulmões.. 
 
Músculos Respiratórios 
 
Para facilitar o estudo dos músculos que participam da respiração iremos estudar 
separadamente cada fase do ciclo respiratório. É importante separarmos este estudo, 
pois os músculos respiratórios ou farão inspiração, ou farão expiração. Um mesmo 
músculo não faz os dois movimentos. 
Inspiração 
Durante a inspiração em condições de repouso utilizamos dois músculos: o Diafragma e 
os Intercostais Externos. Durante a inspiração forçada utilizamos, além destes, os 
Músculos Acessórios da inspiração. 
Diafragma: é um músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da 
cavidade abdominal. Os pulmões ficam apoiados sobre o Diafragma e toda vez que este 
músculo contrai ele se movimenta para baixo empurrando as vísceras, favorecendo a 
expansão dos pulmões no sentido caudal. O diafragma é inervado pelo nervo Frênico 
(C3-C4-C5) e é responsável por cerca de 70% do trabalho inspiratório. 
 
 
Intercostais Externos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais externa da 
caixa torácica e é responsável por aumentar os espaços costais durante a inspiração. 
Desta forma este músculo aumenta o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa 
torácica, permitindo maior expansão dos pulmões. 
 
Músculos Acessórios: são músculos auxiliares da respiração, utilizados somente em 
inspirações forçadas ou quando a pessoa está em sofrimento respiratório. Os músculos 
acessórios principais são o Esternocleidomastóideo, os Escalenos (Anterior, Médio e 
Posterior), o Peitoral Menor e o Serrátil Anterior. Estes músculos ficam inseridos no 
esterno (no caso do esternocleidomastóideo) ou nas costelas superiores (escalenos, 
peitoral menor e serrátil anterior) e durante o esforço respiratório elevam a caixa 
torácica gerando um aumento significativo do volume apical dos pulmões. 
 
 
Expiração 
A expiração em condições de repouso é passiva, pois não utilizamos músculos para a 
realização deste movimento. Como os pulmões são elásticos, a própria elasticidade do 
tecido pulmonar se encarrega de retorná-los ao seu volume original após a inspiração, 
sem a necessidade de trabalho muscular. Porém, durante a expiração forçada é 
necessário o trabalho muscular dos Intercostais Internos e dos Músculos Abdominais. 
Intercostais Internos: ficam posicionados entre as costelas na porção mais interna da 
caixa torácica e é responsável por diminuir os espaços costais durante a expiração. 
Desta forma este músculo diminui o diâmetro látero-lateral e ântero-posterior da caixa 
torácica, aumentando as pressões sobre os pulmões para expelir o ar de forma forçada. 
 
Músculos Abdominais: o abdômen é uma espécie de caixa hidráulica, pois apresenta 
vísceras e líquido em seu interior. Durante uma expiração forçada os músculos 
abdominais comprimem as vísceras, que se movimentam para cima. Isso faz com que o 
diafragma se eleve e gere compressão sobre a base dos pulmões, aumentando as 
pressões no interior dos pulmões e favorecendo a expulsão do ar de forma forçada. Os 
músculos abdominais são: o reto abdominal, os oblíquos (externo e interno) e o 
transverso abdominal. 
 
Pressões Pulmonares 
 
Para que a respiração ocorra, os pulmões são submetidos a diversas pressões, 
sendo as principais a pressão atmosférica e a pressão alveolar (ou intrapulmonar). É 
necessário que haja diferença de pressão entre a parte externa (ar ambiente) e interna 
(alvéolos) dos pulmões para que o ar possa entrar e sair dos pulmões. Portanto para 
entender melhor este processo devemos estudar separadamente cada fase da 
respiração, mas é muito fácil de entender como isso ocorre. Lembre-se que os gases 
SEMPRE se movimentam de um meio de MAIOR pressão, para um meio de MENOR 
pressão. 
Na inspiração... 
Como os músculos inspiratórios aumentam o volume da caixa torácica, os pulmões se 
expandem e a pressão
em seu interior diminui, ficando menor do que a pressão 
atmosférica e o ar entra nos pulmões. Na inspiração, os pulmões apresentam pressão 
negativa (menor do que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão 
positiva (maior do que a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue entrar 
nos pulmões. 
 
 
 
 
 
 
+ 
- 
Na expiração... 
A retração do tecido pulmonar diminui o volume da caixa torácica, os pulmões retraem 
e a pressão em seu interior aumenta, ficando maior do que a pressão atmosférica e o 
ar sai dos pulmões. Na expiração, os pulmões apresentam pressão positiva (maior do 
que a pressão atmosférica) e o ar ambiente apresenta pressão negativa (menor do que 
a pressão intrapulmonar) e por este motivo o ar consegue sair dos pulmões. 
 
 
Bibliografia 
 
 
 West – Fisiologia Respiratória 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
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Anatomy Book/038 - Anatomy-Book-Diferenças-entre-artérias-e-veias.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Os órgãos que compõem o sistema circulatório são o coração, as artérias, as arteríolas, 
os vasos capilares, as vênulas e as veias. O conjunto das artérias, veias e capilares 
pode ser também chamado de vasos sanguíneos. Cada um destes órgãos terá uma 
função na condução do sangue pelo organismo e sua estrutura e funções são bastante 
diferentes entre si, conforme descrito abaixo: 
1. Coração: é um órgão muscular oco que será responsável pelo bombeamento do 
sangue com grande pressão para que este chegue a todas as partes do corpo. 
2. Artérias: as artérias são responsáveis por conduzir o sangue para fora do coração, 
portanto quando o coração bombeia o sangue, ele bombeia este sangue 
diretamente nas artérias com grande pressão, para que as artérias possam 
conduzir o sangue na direção dos tecidos. 
3. Veias: as veias são responsáveis por conduzir o sangue de volta ao coração e 
removem as toxinas dos tecidos para elas sejam eliminadas. As veias têm início 
após os vasos capilares, pois os capilares representam a junção entre as artérias 
e as veias. 
4. Capilares: são o local de junção entre as artérias e as veias e é nos capilares 
que ocorrem as trocas de substâncias entre as células e o sangue. Os tecidos 
são envolvidos por uma vasta rede capilar onde os nutrientes serão absorvidos 
pelas células e as toxinas serão removidas das células. 
 
Diferenças anatômicas entre as artérias, as veias e os capilares 
 
As artérias e as veias são revestidas por camadas denominadas túnicas e a sua 
cavidade interna por onde o sangue circula é chamada de luz ou lúmen. A camada mais 
interna é chamada túnica íntima que é revestida pelo endotélio vascular, que tem 
contato com o sangue. A camada intermediária é chamada túnica média e é feita de 
musculo liso, e a camada mais externa é denominada túnica externa ou adventícia e é 
feita de tecido conjuntivo e fibras elásticas. Veja na tabela abaixo as características 
anatômicas e funcionais dos vasos sanguíneos: 
 
 
Artérias 
 
Veias 
 
Capilares 
 
Túnica 
Intima 
 
Lâmina elástica interna bem 
definida 
 
Sem lâmina elástica; contém válvulas em 
seu interior 
 
Endotélio e membrana basal 
 
Túnica 
Média 
 
Possui paredes espessas para 
suportar a pressão do sangue. 
Podem ser musculares ou 
elásticas 
 
Suas paredes são mais finas se 
comparadas às artérias 
 
Não possui 
 
Túnica 
Externa 
 
Mais fina do que a túnica 
média 
 
Mais espessa do que a túnica média 
 
Não possui 
 
Lúmen 
 
Estreito 
 
Amplo 
 
Muito estreito, a ponto de as células 
sanguíneas passarem em fila indiana 
 
Corte transversal demonstrando as diferenças entre as túnicas vasculares 
 
 
 
Corte longitudinal demonstrando as diferenças entre as túnicas vasculares 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/035 - Anatomy-Book-Arco-Reflexo-Simples.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Os reflexos estão presentes a todo momento em nosso dia a dia, seja para nos 
proteger de queimaduras quando encostamos em algo quente ou que gere dor, seja 
para manter nossa postura e tônus muscular. Para que isto ocorra temos 3 tipos de 
reflexos: o reflexo de estiramento (ou miotático), o reflexo tendíneo e o reflexo de 
retirada (ou reflexo de flexão). Os dois primeiros são reflexos que ocorrem em nível 
muscular, portanto dependem de estruturas nervosas localizadas dentro dos músculos; o 
último ocorre em nível cutâneo, através de terminações nervosas localizadas por toda a 
superfície da nossa pele. 
Estes tipos de reflexos ocorrem em nível medular, portanto para que eles ocorram 
é necessário que uma informação sensitiva (dor, temperatura ou propriocepção) chegue 
à coluna posterior da medula espinal, gerando uma resposta motora (movimento) que 
sai através da coluna anterior da medula espinal em direção aos músculos. Em termos 
práticos, se você encostar em uma chapa quente, essa informação sensitiva chegará à 
medula e rapidamente os músculos da região se contraem para retirar a mão da chapa 
quente e protege-la de queimaduras. Isto é chamado de arco reflexo simples e abaixo 
veremos os três principais tipos de arcos reflexos. 
 
 
 
 
1. Reflexo de Estiramento (ou Reflexo Miotático) 
O reflexo de estiramento ocorre em nível muscular e pra que ele ocorra é 
importante salientarmos uma estrutura enrolada profundamente nas fibras musculares 
da região central do músculo. Esta estrutura chama-se fuso muscular ou fuso 
neuromuscular e é muito sensível ao estiramento (alongamento) das fibras musculares. 
 
Quando ocorre alongamento da fibra muscular, o fuso envia sinais sensitivos à 
medula espinal e a resposta é uma contração deste mesmo músculo para evitar a 
ruptura de suas fibras, gerando uma resposta protetora. Desta mesma forma o fuso 
muscular também age para a manutenção do tônus muscular e de nossa postura, 
adaptando o grau de contração das fibras musculares de acordo com as 
necessidades daquele momento. O teste clássico do martelinho no tendão patelar é 
para testar os reflexos do fuso muscular do quadríceps e sua velocidade de reação à 
percussão. Porém temos reflexos em vários outros tendões além deste. 
 
 
 
2. Reflexo Tendíneo 
 
O reflexo tendíneo ocorre também em nível muscular, só que desta vez depende 
de uma estrutura localizada na junção músculo-tendínea, chamada Órgão Tendinoso 
de Golgi (ou OTG). O OTG é sensível às forças de tensão dos músculos, portanto 
quando estamos segurando um peso muito maior do que nossos músculos suportam, 
o
OTG emite um estímulo sensitivo à medula espinal e como resposta o músculo 
relaxa e soltamos o peso. Isso é importante para proteger os músculos de ruptura 
dos tendões e/ou das fibras musculares por cargas excessivas. 
 
 
 
3. Reflexo de Retirada (ou Reflexo de Flexão) 
O reflexo de retirada ocorre em nível cutâneo, diferentemente dos reflexos 
citados anteriormente. Na pele temos milhões de terminações nervosas sensíveis à 
dor e ao calor, que conduzirão estes estímulos até a medula espinal. Isto é 
importante para proteger a nossa pele de lesões térmicas e mecânicas, gerando um 
reflexo motor de retirada muito rápido. Sendo assim, quando você coloca a mão 
numa chapa quente ou pisa em um prego, as terminações nervosas sensitivas são 
ativadas emitindo um estímulo à coluna posterior da medula. Nesta região ocorrerão 
sinapses com vários neurônios motores para que você retire sua mão da chapa 
evitando lesões de pele. 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
Anatomy Book/021 - Anatomy-book-Inevarção-dos-Músculos-do-Quadril.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Inervação dos Músculos do Quadril 
 
Antes de falarmos sobre a inervação dos músculos do quadril temos que relembrar 
um princípio fundamental sobre a inervação dos grupos musculares. Um nervo irá 
estimular um grupo muscular específico, ou em alguns casos vários grupos musculares. 
Porém este nervo NUNCA poderá inervar tanto o músculo agonista quanto o antagonista. 
Entendido isso podemos prosseguir. 
 
O quadril está dividido em 4 compartimentos apresentando 4 grupos musculares 
distintos, conforme abaixo: 
 
Compartimento Grupo Muscular 
Anterior Flexor 
Posterior Extensor 
Lateral Abdutor 
Medial Adutor 
 
 
1. Flexores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte anterior do 
quadril (ílio-psoas, sartório e reto femoral). Todos estes músculos são inervados pelo 
NERVO FEMORAL. 
 
2. Extensores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte posterior 
do quadril (glúteo máximo e isquiotibiais). O principal músculo extensor é o glúteo 
máximo e ele é inervado pelo NERVO GLÚTEO INFERIOR. 
 
3. Abdutores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte lateral do 
quadril (tensor da fáscia lata, glúteo médio e glúteo mínimo). Todos estes músculos 
são inervados pelo NERVO GLÚTEO SUPERIOR. 
 
4. Adutores do quadril: correspondem aos músculos localizados na parte medial da 
coxa (pectíneo, adutor curto, adutor longo, adutor magno e grácil). Todos estes 
músculos são inervados pelo NERVO OBTURATÓRIO. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/041 - linfa-edemas-e-drenagem-linfatica (2).pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Uma das perguntas mais frequentes dos alunos que começam a estudar o sistema 
linfático é: - De onde vem a linfa? Para que você entenda de fato qual é a procedência 
da linfa vamos estabelecer nesta aula todo o trajeto que a água percorre dentro do 
corpo. Mas para isso teremos que estabelecer uma relação entre os sistemas 
cardiovascular e linfático, levando em consideração apenas os líquidos circulantes nestes 
sistemas, ou o líquido que circula entre eles. O líquido que circula no sistema 
cardiovascular é o sangue, que circula pelo coração e vasos sanguíneos. A parte líquida 
do sangue é chamada PLASMA. Entre os capilares sanguíneos e as células temos um 
espaço chamado de interstício ou espaço intersticial, e neste espaço temos um líquido 
chamado LÍQUIDO INTERSTICIAL. O líquido que circula através do sistema linfático é 
chama de LINFA. Portanto para entendermos a relação entre o sistema cardiovascular e 
o sistema linfático utilizaremos os termos plasma, líquido intersticial e linfa, que são os 
líquidos que circulam nas várias partes do corpo. 
 
Quando você bebe água ou come algum alimento que contém água, esta água 
entrará pelo trato gastrointestinal e será absorvida para a corrente sanguínea pelo 
intestino grosso. Do intestino grosso esta água do alimento entra na corrente sanguínea 
e passará a chamar-se PLASMA. Portanto o plasma é a parte líquida do sangue e será 
responsável por conduzir substâncias como nutrientes, gases, hormônios e eletrólitos 
para as células. Para estes nutrientes entrarem nas células eles precisam atravessar o 
espaço intersticial. O LÍQUIDO INTERSTICIAL é formado pelo plasma que migrou para 
este espaço juntamente com as substâncias. Os capilares linfáticos ficam posicionados 
no interstício e quando houver excesso de líquido intersticial a pressão neste local 
aumenta, e este excesso de líquido migra para os capilares linfáticos tornando-se LINFA 
ou líquido linfático. Esta linfa circulará por todo o sistema linfático e será devolvida para 
a corrente sanguínea, e a partir do momento que é devolvida para a corrente sanguínea 
ela voltará a chamar-se PLASMA. Este processo é importantíssimo na manutenção do 
volume sanguíneo (volemia) e no equilíbrio da pressão arterial. 
 
 
 
 
Portanto estes líquidos têm a mesma origem, porém mudam de nome quando 
mudam de local. Se o líquido está no sangue chama-se PLASMA, se está no interstício 
chama-se LÍQUIDO INTERSTICIAL e se está no sistema linfático chama-se LINFA. Isto 
demonstra que nosso corpo tem um sistema eficaz de reciclagem de líquidos, e se 
houver perda excessiva ou retenção de líquido teremos problemas principalmente 
relacionados com a pressão arterial. 
 
Edemas 
Por definição, o edema é uma tumefação crônica de uma ou mais partes do corpo 
devido ao acúmulo de líquido intersticial (formando o inchaço), secundário à obstrução 
de vasos linfáticos e/ou linfonodos (Dorland, Dicionário Médico). Existem 3 tipos de 
edemas distintos, classificados de acordo com sua origem e composição. 
1. Edema Comum: Acúmulo anormal de água e sais no interstício, e geralmente é 
generalizado; 
2. Linfedema: Ocorre devido ao acúmulo de linfa e está relacionado à obstrução de 
capilares linfáticos e/ou venosos, e geralmente é localizado; 
3. Mixedema: Além de água e sais, ainda há acúmulo e retenção de proteínas no 
interstício, e pode ser causado por hipotireoidismo, doenças renais e hepáticas, 
dentre outras. É duro à palpação e tem a aparência opaca. 
 
Linfedema no membro inferior direito 
 
Drenagem Linfática 
 
A drenagem linfática manual (DLM) não faz milagres como muitas pessoas pensam, 
muito menos serve para eliminar o excesso de gordura. Fisiologicamente, a DLM deve 
ser aplicada na vigência de um edema (inchaço), com o objetivo de reduzi-lo
e 
minimizar os desconfortos por ele causados. Por exemplo, ao aplicar a DLM em um 
membro inferior edemaciado depois que uma pessoa ficou muito tempo em pé, 
inicialmente irá ocorrer um aumento na reabsorção dos excessos de líquido nesta 
região, e isso diminui a retenção de líquido e toxinas, consequentemente reduzindo o 
edema. A DLM leva em consideração os padrões anatômicos e fisiológicos do sistema 
linfático, e por isso é tão eficaz na redução de edemas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
Anatomy Book/030 - Anatomy-Book-Osteoporose.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Doenças Ósteo-Metabólicas Osteoporose 
 
A Osteoporose é uma doença ósteo-metabólica caracterizada pela desmineralização óssea, 
levando à diminuição da massa óssea e sendo um risco real na ocorrência de fraturas, 
principalmente na coluna vertebral e no colo do fêmur. Existem dois tipos de osteoporose, a tipo 1 
ou pós-menopausa, e a tipo 2 ou senil. 
 
 
 
O osteoporose é mais comum nas mulheres, principalmente após a menopausa, caracterizando 
sua classificação como tipo 1 (pós-menopausa) pois a queda nos níveis do hormônio estrógeno (ou 
estrogênio) provoca o aumento da reabsorção óssea pelos osteoclastos, levando à perda de cálcio 
dos ossos deixando-os fracos e quebradiços, mais suscetíveis à fraturas por impactação ou 
decorrente de quedas. A osteoporose senil, ou tipo 2, pode ocorrer tanto em homens quanto em 
mulheres e neste caso a formação óssea pelos osteoblastos está muito diminuída, levando 
também à diminuição de massa óssea com risco de fraturas e este tipo de osteoporose pode estar 
relacionada com a deficiência nutricional do cálcio. 
É importante salientar que o estágio que precede a osteoporose é chamado osteopenia, onde já 
existe uma diminuição da massa óssea, mas acredita-se que ainda não existe risco de fratura 
mesmo com a massa óssea já estando diminuída. 
 
 
 
O diagnóstico da osteoporose é feito baseado na história clínica e principalmente com o exame de 
densitometria óssea que, como o próprio nome já diz, vai quantificar a massa óssea (densidade 
mineral óssea ou DMO) e determinar se a massa óssea está dentro da normalidade, se a pessoa 
apresenta osteopenia ou se a pessoa apresenta osteoporose da seguinte forma: 
 
 DMO normal: Até 1 desvio padrão abaixo do pico de massa óssea 
 Osteopenia: Entre 1 e -2,5 desvios padrão abaixo do pico de massa óssea 
 Osteoporose: Acima de 2,5 desvios padrão abaixo do pico de massa óssea 
 
O tratamento da osteoporose consiste em reposição hormonal, medicamentos que diminuem a 
reabsorção óssea como os bisfosfonatos, suplementação de cálcio e vitamina D e atividades físicas 
leves, dependendo do grau em que se encontra a osteoporose. 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
• Eduardo de Souza Meireles – Diagnóstico por imagem na Osteoporose 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/015 - Anatomy-book-Inervação-dos-Músculos-do-Antebraço.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
 
Inervação dos Músculos do Antebraço 
 
Antes de falarmos sobre a inervação dos músculos do antebraço temos que 
relembrar um princípio fundamental sobre a inervação dos grupos musculares. Um nervo 
irá estimular um grupo muscular específico, ou em alguns casos vários grupos musculares. 
Porém este nervo NUNCA poderá inervar tanto o músculo agonista quanto o antagonista. 
Entendido isso podemos prosseguir. 
 
O antebraço apresenta 4 grupos musculares distribuídos em 2 compartimentos: um 
compartimento anterior, que apresenta 2 grupos musculares (os flexores e os pronadores) 
e um compartimento posterior, que apresenta outros 2 grupos musculares (os extensores e 
os supinadores). O antebraço é inervado por 2 nervos distintos – o mediano e o radial – e 
cada um desses nervos inervará 2 grupos musculares, conforme abaixo: 
 
1. Flexores (de punho e dedos) e Pronadores (do antebraço): correspondem aos 
músculos localizados na parte anterior do antebraço (flexor radial do carpo, palmar 
longo, flexor ulnar do carpo*, flexor superficial dos dedos, flexor profundo dos 
dedos, flexor longo do polegar, pronador redondo e pronador quadrado). Todos 
estes músculos são inervados pelo nervo MEDIANO; 
 
2. Extensores (de punho e dedos) e Supinadores (do antebraço): correspondem aos 
músculos localizados na parte posterior do antebraço (extensor radial longo do 
carpo, extensor radial curto do carpo, extensor dos dedos, extensor do dedo mínimo, 
extensor ulnar do carpo, abdutor longo do polegar, extensor curto do polegar, 
extensor longo do polegar, extensor do indicador e músculo supinador). Todos estes 
músculos são inervados pelo nervo RADIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Síndrome do Túnel do Carpo 
 
 
A síndrome do túnel do carpo (STC) é uma compressão do nervo mediano ao 
atravessar o túnel do carpo no punho. O túnel do carpo é um túnel osteofibroso limitado 
posteriormente pelos ossos do carpo (hámulo do hamato, piramidal, pisiforme, escafoide e 
trapézio) e anteriormente pelo ligamento transverso do carpo. Por este túnel atravessam 
os 4 tendões do músculo flexor superficial dos dedos, os 4 tendões do músculo flexor 
profundo do dedos, o tendão do músculo flexor longo do polegar e o nervo mediano. 
Dentre as causas mais comuns de STC podemos citar as lesões por esforços repetitivos 
(LER) onde teremos espessamento e inflamação do tendões flexores levando à compressão 
do nervo mediano, traumas no punho, fraturas e muitos estudos apontam o 
hipotireoidismo como uma das causas de STC por promover edemas nesta região 
comprimindo o nervo mediano. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o tratamento for cirúrgico é feita uma incisão no ligamento transverso do 
carpo, levando à descompressão do nervo mediano e alívio dos sintomas de dor, 
formigamento e perda de força da mão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cirurgia de descompressão do nervo mediano 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/018 - Anatomy-book-Hérnias-de-Disco.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
A coluna vertebral é uma estrutura muito móvel e forte, ao mesmo tempo que 
possui estruturas extremamente delicadas. A coluna é formada por 24 vértebras 
empilhadas, uma sobre a outra, e entre cada uma delas existe um disco intervertebral (que 
fica entre as vértebras). Este disco intervertebral fica localizado no corpo vertebral (parte 
anterior da vértebra), conferindo estabilidade entre duas vértebras e é feito de 
fibrocartilagem. Este tecido fibrocartilaginoso possui anéis fibrosos muito resistentes ao 
mesmo tempo que possui um núcleo cartilaginoso delicado. Essa estrutura permite que o 
disco sirva como elemento de amortecimento das cargas impostas sobre o esqueleto, 
suportando muito bem as cargas axiais de compressão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muito cuidado com movimentos de torção (cisalhamento) quando você estiver 
segurando pesos, pois esta torção pode ser extremamente nociva ao disco, gerando lesões 
nesta estrutura. Estas lesões são as hérnias de disco e podem ser extremamente dolorosas 
quando ocorrer compressão da medula espinhal ou de raízes nervosas adjacentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tipos de Hérnias de Disco 
 
Degeneração: Abaulamento do núcleo pulposo onde ocorre compressão e lesão parcial 
dos anéis fibrosos. 
 
Protusão: A compressão do núcleo pulposo sobre os anéis fibrosos aumenta, ocorrendo 
uma lesão mais extensa com abaulamento dos anéis fibrosos, podendo comprimir a 
medula ou as raízes nervosas adjacentes. 
 
Extrusão: Ocorre lesão completa dos anéis fibrosos levando ao extravasamento do 
conteúdo do núcleo pulposo em direção à medula espinhal ou à raiz nervosa. 
 
Sequestro: O mesmo que extrusão, porém um ou mais fragmentos do núcleo pulposo 
e/ou dos anéis fibrosos podem migrar para o canal medular comprimindo a medula 
espinha ou a raiz nervosa. 
 
 
 
 
Ressonância magnética lombar demonstrando extrusão 
no disco L3-L4 e protusões nos discos L4-L5 e L5-S1 
 
 
 
Extrusão discal com compressão medular 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/013 - Anatomy-book-Inervação-dos-Músculos-do-Braço.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Inervação dos Músculos do Braço 
A primeira coisa que você precisa saber sobre a inervação de um membro (seja qual for) é que um nervo 
irá estimular um grupo muscular específico, ou em alguns casos vários grupos musculares. Porém este nervo 
NUNCA poderá inervar tanto o músculo agonista quanto o antagonista. Por exemplo, se um nervo estimula os 
músculos extensores (agonista) ele não poderá estimular os flexores (antagonista), pois os dois grupos 
musculares contrairão ao mesmo tempo e isso anulará o movimento, gerando um evento denominado co-
contração (contração do agonista e do antagonista ao mesmo tempo). 
 
O braço apresenta 3 grupos musculares (abdutores, flexores e extensores), portanto será inervado por 3 
nervos distintos, veja os três grupos descriminados abaixo: 
 
 
1. Abdutores: 
Corresponde ao músculo deltoide (localizado na parte lateral do braço), que é inervado pelo nervo 
AXILAR; 
 
2. Flexores: 
Correspondem aos músculos bíceps braquial, braquial e córaco-braquial (localizados na parte anterior 
do braço), inervados pelo nervo MÚSCULO-CUTÂNEO; 
 
3. Extensores: 
Corresponde ao músculo tríceps braquial (localizado na parte posterior do braço), que é inervado pelo 
nervo RADIAL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diagrama esquemático da inervação dos músculos do braço 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
Anatomy Book/031 - Anatomy Book - Estágios de Consolidação das Fraturas.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Estágios de Consolidação das Fraturas 
 
Os ossos são estruturas muito resistentes compostas em sua maioria por uma matriz 
mineral de fosfato de cálcio (CaPO4) e uma matriz orgânica basicamente composta por colágeno. 
 
A matriz mineral é extremamente dura, porém quebradiça (como o vidro) e por este motivo é 
importante que o osso possua a matriz orgânica de colágeno, pois o colágeno dará a resistência 
necessária para que o osso tenha uma certa flexibilidade e não quebre com tanta facilidade. 
 
Quando as forças que agirem sobre os ossos excederem este limite elástico, pode haver a ruptura 
do tecido ósseo, levando o osso a uma fratura. Por definição, fratura é “uma solução de 
continuidade óssea” o que em termos práticos nada mais é do que a quebra ou ruptura de uma 
ou várias partes de um osso.(Dorland) 
 
 
 
 
Fratura de Escafóide sem desvio 
 
 
Fratura de Colles com desvio 
 
Para que o osso se recupere desta fratura e possa consolidar, é necessário que dois fatores 
estejam presentes neste processo: um fator mecânico e outro fator biológico. 
 
1. Fator Mecânico: este fator está relacionado com a estabilização da fratura por imobilização 
com gesso ou cirurgia para a colocação de placas, parafusos ou hastes. A estabilização da fratura é 
importante para que as bordas fraturadas entrem em contato para que haja a formação do calo 
ósseo e posteriormente o osso consolide sem complicações. 
 
2. Fator Biológico: este fator está relacionado com o aporte sanguíneo e a chegada de 
substâncias essenciais na consolidação das fraturas. Dentre centenas de tipos de células que 
precisam chegar ao foco da fratura para que haja a recuperação óssea, podemos relacionar células 
sanguíneas, mediadores químicos inflamatórios, células osteogênicas e células de preenchimento. 
 
Portanto, se uma fratura está bem estabilizada (fator mecânico) e tem um bom aporte 
sanguíneo (fator biológico) a chance de sua consolidação é de 100%. Porém, se um ou ambos os 
fatores falharem podemos ter complicações no processo de consolidação das fraturas. As 
principais complicações neste processo são as Não-Consolidações e as Pseudoartroses. 
 
 
 
 
Pseudoartrose de tíbia esquerda em uma criança 
 
 
 
 
 
Estágios de Consolidação das Fraturas 
 
1º Estágio (Hematoma): Esta é fase que ocorre logo após ao trauma que levou à fratura. 
Ocorre um grande sangramento local, e no foco da fratura ocorre acúmulo de células, sangue e 
líquido. Este estágio é caracterizado por forte dor e um grande edema no local da fratura. 
 
2º Estágio (Inflamação): Esta fase é caracterizada pela proliferação de células inflamatórias, 
importantes na limpeza do foco da fratura. Nesta fase haverá angiogênese (neoformação capilar) e 
isto facilitará a chegada de fibroblastos, condroblastos, fatores de crescimento tecidual,
interleucinas, prostaglandinas e células mesenquimais. 
 
3º Estágio (Calo Mole): Popularmente, as pessoas dizem que neste estágio o osso “colou”. 
Neste estágio ocorre a formação de um calo provisório formado de tecido cartilaginoso e 
fibrocartilaginoso, que serve como uma espécie de cola biológica que estabiliza o segmento 
fraturado, preparando-o para o processo de consolidação da fratura de fato. 
 
4º Estágio (Calo Duro): Depois que o osso estiver “colado” e bem estabilizado, aquele 
tecido fibrocartilaginoso formado no estágio anterior é substituído gradualmente por tecido de 
matriz calcificada formando um calo de tecido ósseo no foco fraturado. Este calo ósseo é 
facilmente visualizado em uma radiografia simples e marca a consolidação óssea de fato. 
 
5º Estágio (Remodelação Óssea): O processo de remodelação óssea perdura por toda a vida 
da pessoa, onde o excesso de tecido ósseo será reabsorvido, e em áreas com menos tecido ósseo 
teremos maior formação óssea. Desta forma, calos ósseos exuberantes podem diminuir de 
volume, porém é muito difícil de desaparecerem servindo como um tipo de “cicatriz” do osso 
fraturado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
Anatomy Book/020 - Anatomy-book-Músculos-do-Quadril.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Músculos que movimentam a articulação do quadril 
 
O quadril é a região anatômica que tem relação com o osso pélvico e os músculos 
que movimentam a articulação coxo-femoral podem estar no quadril (a maior parte deles) 
ou na coxa (como no caso dos adutores). A articulação coxo-femoral é a principal 
articulação do quadril e é responsável pela maior parte dos movimentos que são feitos 
nesta região. 
 
Para facilitar o estudo dos músculos que agem no quadril vamos dividir esta região 
em 4 partes: anterior, posterior, lateral e medial. No compartimento anterior temos os 
músculos Ilio-Psoas (Ilíaco, Psoas Maior e Psoas Menor), Sartório e Reto Femoral; no 
posterior temos o Glúteo Máximo e os Isquiotibiais (Bíceps Femoral, Semitendinoso e 
Semimembranoso); no lateral temos o Tensor da Fáscia Lata, o Glúteo Médio e o Glúteo 
Mínimo; e no compartimento medial temos os músculos Adutores (Pectíneo, Adutor Curto, 
Adutor Longo, Adutor Magno e Grácil). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Reto femoral é a única parte 
do músculo quadríceps femoral que 
atravessa a articulação do quadril 
 
 
Músculo Ílio-Psoas 
 
 
 
 
Músculos Anteriores do Quadril (Flexores do Quadril) 
Músculo Origem Inserção Ação 
Ílio-Psoas: 
 
1. Ilíaco 
 
2. Psoas Maior 
 
 
 
3. Psoas Menor 
 
 
 
Fossa ilíaca e sacro 
 
Processos transversos e 
corpos das 5 vértebras 
lombares 
 
12ª vértebra torácica e 5ª 
vértebra lombar 
 
Trocânter menor 
do fêmur 
Flexão do quadril e da coluna 
lombar 
Sartório 
Espinha ilíaca ântero 
superior 
Face medial 
proximal da tíbia 
(junto aos 
músculos da pata 
de ganso) 
Flexão e rotação externa do 
quadril e flexão do joelho 
Reto Femoral 
Espinha ilíaca ântero 
inferior 
Túberosidade da 
tíbia 
Flexão do quadril e extensão 
do joelho 
 
Os Isquiotibiais têm origem no isquio e atravessam a articulação do quadril 
 
 
 
 
Músculos posteriores do quadril (extensores do quadril) 
Músculo Origem Inserção Ação 
Glúteo Máximo 
Crista ilíaca, sacro, 
cóccix e fáscia 
tóraco-lombar 
Trato iliotibial e 
tuberosidade 
glútea sob o 
trocânter maior do 
fêmur 
Extensão e rotação 
externa do quadril 
Isquiotibiais: 
 
1. Bíceps Femoral 
 
 
 
 
 
 
2. Semitendinoso 
 
 
 
 
 
3. Semimembranoso 
 
 
Cabeça longa: 
tuberosidade 
isquiática 
Cabeça curta: linha 
áspera do fêmur 
 
 
Tuberosidade 
isquiática 
 
 
 
 
Tuberosidade 
isquiática 
 
 
 
 
Cabeça da fíbula 
 
 
 
 
Face medial 
proximal da tíbia 
(junto aos músculos 
da pata de ganso) 
 
 
Côndilo medial da 
tíbia 
Extensão do 
quadril e flexão do 
joelho 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculos laterais do quadril (abdutores do quadril) 
Músculo Origem Inserção Ação 
Tensor da fáscia lata 
Espinha ilíaca ântero 
superior 
Tíbia (tubérculo de 
Gerdy) através do 
trato iliotibial 
Flexão e abdução do 
quadril 
Glúteo Médio Asa do osso ilíaco 
Trocânter maior do 
fêmur 
Abdução, rotação 
interna e externa do 
quadril 
Glúteo Mínimo Asa do osso ilíaco 
Trocânter maior do 
fêmur 
Abdução e rotação 
interna do quadril 
 
 
 
 
 
 
Músculos mediais da coxa (adutores do quadril) 
Músculo Origem Inserção Ação 
Pectíneo 
Linha pectínea do 
púbis 
Linha pectínea do 
fêmur, entre o 
trocânter menor e a 
linha áspera 
Flexão e adução do 
quadril 
Adutor curto Púbis 
Terço proximal da 
linha áspera do 
fêmur 
Adução, extensão e 
rotação externa do 
quadril 
Adutor longo Púbis 
Terço médio da 
linha áspera do 
fêmur 
Adução e rotação 
externa do quadril 
Adutor magno 
Ramo inferior do 
púbis e 
tuberosidade 
isquiática 
Linha áspera do 
fêmur e tubérculo 
adutor 
Adução e rotação 
externa do quadril 
Grácil Púbis 
Face medial 
proximal da tíbia 
(junto aos músculos 
da pata de ganso) 
Adução e rotação 
interna do quadril; 
e flexão do joelho 
 
Ações dos músculos do Quadril 
Para entender melhor as ações dos músculos do Quadril estude a tabela abaixo juntamente com o 
esquema sobre ações musculares da Vídeo-Aula 023: http://goo.gl/T63VCq 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
http://goo.gl/T63VCq
Anatomy Book/012 - Anatomy-book-Músculos-do-Braço.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Anatomicamente denominamos braço como a região do membro superior localizada entre o ombro e o 
cotovelo, e ali temos músculos, artérias, veias e nervos importantíssimos para as funções do membro superior 
como um todo. 
 
Para facilitar o estudo dos músculos do braço vamos dividi-lo em 3 partes: lateral, anterior e posterior. 
No compartimento lateral temos o músculo Deltoide; no anterior temos o Bíceps Braquial, o Braquial e o 
Córaco-Braquial; e no compartimento posterior temos o músculo Tríceps Braquial, conforme abaixo: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Músculo Origem Inserção Ação 
Deltóide 
Terço acromial
da 
clavícula, acrômio e 
espinha da escápula 
Tuberosidade 
deltoidea do úmero 
Abdução, flexão 
(parte anterior), 
extensão (parte 
posterior), rotação 
interna e rotação 
externa do ombro 
Bíceps Braquial 
Tubérculo 
supraglenoidal 
(cabeça longa) e 
processo coracóide 
(cabeça curta) 
Tuberosidade do 
rádio 
Flexão (ombro e 
cotovelo) e 
supinação do 
antebraço 
Braquial 
Parte ântero-medial 
do úmero 
distalmente à 
tuberosidade 
deltóidea 
Tuberosidade da 
ulna 
Flexão do cotovelo 
Córaco-Braquial 
Processo coracóide 
da escápula 
Terço médio 
(ventro-medial) do 
úmero 
Flexão e adução do 
ombro 
Tríceps Braquial 
Cabeça longa: 
Tubérculo 
infraglenoidal 
Cabeça lateral: parte 
proximal (dorso-
lateral) do úmero 
Cabeça medial: 
terços médio e distal 
(dorso-lateral-
medial) do úmero 
Olécrano da ulna 
Extensão do ombro 
e cotovelo 
 
 
 
 
 
Ações dos músculos do braço: 
 
Para entender melhor as ações dos músculos do braço estude a tabela abaixo juntamente com o esquema sobre 
ações musculares da vídeo-aula 023: http://goo.gl/O3djph 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
http://goo.gl/O3djph
Anatomy Book/036 - Anatomy-Book-Reflexos-miotáticos.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
A avaliação dos reflexos miotáticos (ou de estiramento) através da percussão dos 
tendões é um dos métodos mais rápidos e eficazes para detectar alterações nos nervos 
ou nas raízes nervosas, e para isso precisamos apenas de um martelo de reflexos. Outro 
método para avaliar a velocidade de condução dos estímulos nervosos é a 
Eletroneuromiografia (ENMG), porém este é um exame que necessita de um aparelho 
maior e mais caro, o Eletromiógrafo. Basicamente temos cinco tipos de reflexos 
miotáticos para detectar alterações nervosas periféricas: o Patelar, o Aquileu, o Bicipital, 
o Tricipital e o Estilo-Radial. Cada um destes reflexos é capaz de detectar alterações em 
determinadas partes do plexo lombossacral (patelar e aquileu) e do plexo braquial 
(bicipital, tricipital e estilo-radial), dando ao examinador informações importantes sobre 
os nervos periféricos e sobre as raízes nervosas correspondentes, conforme a tabela 
abaixo: 
 
 
REFLEXOS MIOTÁTICOS (PROFUNDOS) 
 
REFLEXO TENDÃO NERVO 
RAÍZES 
NERVOSAS 
PLEXO 
 
Patelar 
 
Patelar Femoral L2-L3-L4 Lombar 
 
Aquileu 
Calcâneo (antigo 
tendão de Aquiles) 
Isquiático, pelo ramo 
Tibial (antigo Nervo 
Ciático) 
L5-S1-S2 Lombossacral 
 
Bicipital do Bíceps Braquial Músculo-Cutâneo C5-C6 Braquial 
 
Tricipital do Tríceps Braquial Radial C7-C8 Braquial 
 
Estilo-Radial 
 
do Braquiorradial Radial C5-C6 Braquial 
 
 
REALIZAÇÃO DO REFLEXO PATELAR 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
 
 Dorland – Dicionário Médico 
 Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
 Guyton – Fisiologia Humana 
 Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
 Fox – Fisiologia Humana 
 Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
 Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
 Netter - Atlas de Anatomia Humana 
 Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
 Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
 Spence - Anatomia Humana Básica 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
 Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
 Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
Anatomy Book/019 - Anatomy-book-Articulações-do-Quadril-e-da-Cintura-Pélvica.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Articulações do Quadril e da Cintura Pélvica 
 
As articulações do quadril e da cintura pélvica são importantíssimas no suporte do 
peso e nos movimentos dos membros inferiores. A verdadeira articulação do quadril, onde 
ocorrem os principais movimentos desta região é a Coxo-Femoral, onde ocorre a união 
entre o acetábulo (acidente ósseo do osso pélvico) e a cabeça do Fêmur. Cintura pélvica é 
o nome dado à união do esqueleto axial ao esqueleto apendicular nos membros inferiores 
e é composta por duas articulações: a Sacro-Ilíaca, que é o local de junção entre o sacro e 
o osso pélvico e a Sínfise Púbica, onde ocorre a junção entre o púbis direito e o esquerdo. 
A seguir descreveremos as classificações e os movimentos permitidos nestas articulações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1. Articulações da cintura pélvica 
 
a) Sínfise púbica 
Classificação: sínfise 
Movimentos permitidos: mobilidade bidimensional e rotação de uns poucos 
milímetros em conjunto com a deformação da pelve quando na sustentação de 
carga; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b) Sacro-ilíaca 
Classificação: articulação plana (deslizamentos bilaterais: diartrodial) 
Movimentos permitidos: deslizamento do sacro sobre a pelve em conjunto com a 
deformação da pelve durante a sustentação de carga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. Articulação do quadril (triaxial) 
 
a) Coxo-femoral 
Classificação: esferóide 
Movimentos permitidos: flexão, extensão, adução, abdução, rotação interna e 
rotação externa do quadril 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Corte sagital da articulação Coxo-Femoral 
 
 
 
 
 
 
 
Radiografia AP do quadril e cintura pélvica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Bibliografia 
 
• Tortora & Derrickson – Príncipios de Anatomia e Fisiologia 
• Guyton – Fisiologia Humana 
• Ângelo Machado – Neuroanatomia Funcional 
• Fox – Fisiologia Humana 
• Hoppenfeld - Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades 
• Kapit - Anatomia: Manual para Colorir 
• Netter - Atlas de Anatomia Humana 
• Rohen/Yokochi - Anatomia Humana: Atlas Fotográfico 
• Sobotta - Atlas de Anatomia Humana 
• Spence - Anatomia Humana Básica 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Pescoço e do Tronco Superior 
• Tixa - Atlas de Anatomia Palpatória do Membro Inferior 
• Wolf-Heideger - Atlas de Anatomia Humana 
 
Anatomy Book/022 - Anatomy-book-Articulações-do-Ombro-e-da-Cintura-Escapular.pdf
Rogério Gozzi 
 
 
Articulações do Ombro e da Cintura Escapular 
 
As articulações do ombro e da cintura escapular são fundamentais para a 
manutenção da grande amplitude de movimento que temos nos membros superiores. A 
principal articulação do ombro, onde ocorre a maior parte dos movimentos desta região é 
a Gleno-Umeral, local de união entre a cavidade glenóide (acidente ósseo da escápula) e a 
cabeça do Úmero. Cintura escapular é o nome dado à união do esqueleto axial ao 
esqueleto apendicular nos membros superiores, e é composta por três articulações: a 
Esterno-Clavicular, que é o local de união entre o osso Esterno e a Clavícula; a Acrômio-
Clavicular, onde ocorre a junção entre o acrômio (acidente ósseo da Escápula) e Clavícula; 
e a Escápulo-Torácica, uma “falsa” articulação entre a escápula e as costelas. A seguir 
descreveremos as classificações e os movimentos permitidos nestas articulações.

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