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ADMISSÃO TEMPORÁRIA Legislação básica – art. 353 a 358 É o que permite a IMPORTAÇÃO de bens que devam permanecer no País durante prazo fixo, com SUSPENSÃO total ou parcial dos tributos. O regime poderá ser aplicado aos bens conforme ato normativo da SRF, e aos admitidos temporariamente ao amparo de acordos internacionais. EXEMPLO: Veículos e Turistas (Mercosul). BENS A QUE SE APLICA O REGIME -Importados em caráter temporário e sem cobertura cambial. -Adequados à finalidade para qual foram importados. -Utilizáveis em conformidade com o prazo de permanência e com a finalidade constantes do ato concessivo. Concessão, Prazo e Aplicação de Regime Na concessão do regime, a autoridade aduaneira observará: I- Importação temporária (comprovada) Registra a importação e entra com uma petição para solicitar a admissão temporária. A RFB pode deferir ou indeferir. É feita no SISCOMEX. II- Importação sem cobertura cambial Existe um prazo para devolver o produto, no mesmo estado em que foi enviado. III- Adequação dos bens à finalidade Não pode desviar da finalidade com que ele foi trazido. Se veio para feiras, não pode ser usada para fazer testes. IV- Constituição das obrigações fiscais em termo de Responsabilidade Quando o produto chega a RFB calcula todos os impostos, porém a empresa não paga, eles ficam suspensos. Se por exemplo alguém se interessou em uma feira muito pelo equipamento, a empresa pode nacionalizar (pagar os impostos calculados na chegada) e vender para a pessoa. V- Identificação dos bens. Sempre ocorre o canal vermelho, para que a RFB pode olhar o equipamento. Para que na hora da devolução eles saibam que é o mesmo que está sendo devolvido. O prazo de vigência de regime será: - De até 1 (um) ano, prorrogável, por período não superior a 5 anos. Pode ser maior que 5 anos se a RFB aceitar seu argumento de permanência. Ex: importou máquinas para uma obra de metro. Porém a obra atrasou muito e eu ainda preciso do equipamento, ai a receita aceita e deixa o equipamento a permanecer em território Brasileiro. - Para veículo de turista estrangeiro, o prazo é o mesmo do visto consular. - Para bens de uso profissional ou doméstico, o prazo é o mesmo do visto. Se houver qualquer dúvida a RFB pode pedir uma comprovação da atividade de trabalho. - Será de 90 dias, o prazo para veículo de brasileiro radicado no exterior que ingresse no País, e poderá ser prorrogado até 180 dias. Cada país determina como as multas devem ser pagas. Hoje no Brasil, o veículo estrangeiro é parado quando está saindo do país. Se tiver alguma multa registrada naquela placa, ele precisa pagar antes de sair do país. Extinção da Aplicação do Regime (baixa) I- Reexportação (parceladamente); II- Entrega à Fazenda Nacional, livres de quaisquer despesas; III- Destruição do bem (se o resíduo for economicamente utilizável deverá ser despacho para consumo e será tributado); IV- Transferência para outro regime especial; V- Despacho para consumo, se nacionalizados. Pago os impostos e posso utilizar os equipamentos no Brasil. UTILIZAÇÃO ECONÔMICA Art. 373 – Os bens admitidos para utilização econômica, ficam sujeitos ao pagamento dos Impostos Federais (II) e do (IPI), da contribuição para o PIS e da Cofins/ importação, proporcionalmente ao seu tempo de permanência no território aduaneiro. Considera-se utilização econômica o emprego dos bens na PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ou na PRODUÇÃO DE OUTROS BENS. Conserto, garantia, empréstimo para a produção de bens (neste caso o imposto é cobrado proporcionalmente pelo tempo de permanência do bem). PRAZO: É concedido de acordo com o Contrato de Arrendamento Operacional, de Aluguel ou de empréstimo. PROPORCIONALIDADE: Será obtida pela aplicação do percentual de um (1%) por cento, relativamente a cada mês compreendido no prazo de concessão do regime. Sobre o montante dos tributos devidos. Vou ficar com o equipamento por dois anos, ou seja, 24 meses. Para isso eu pago 24% do valor dos tributos totais devidos. EX: 100.000 vou pagar 24.000 de imposto. APERFEIÇOAMENTO ATIVO Art. 380 É o que permite o ingresso, para permanência temporária no País, com SUSPENSÃO de pagamento de tributos, de mercadorias estrangeiras ou desnacionalizadas, destinadas a operações de APERFEIÇOAMENTO ATIVO e posterior REEXPORTAÇÃO. Consideram-se as seguintes operações: I- INDUSTRIALIZAÇÃO relativas ao beneficiamento, à montagem, à renovação, ao recondicionamento, ao acondicionamento; II- Conserto, o reparo, ou a restauração de bens estrangeiros, que devam retornar, modificados, ao país de origem. São condições básicas para aplicação do regime: I- Que as mercadorias sejam de propriedade de pessoa sediada no exterior; II- Que o beneficiário seja pessoa jurídica sediada no País; e III- Que a operação esteja prevista em contrato de prestação de serviço.
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