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RESUMO ORGANIZAÇÃO CELULAR

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ORGANIZAÇÃO CELULAR 
I - Características gerais da célula
Todos os organismos são compostos de células, de modo que hoje podemos afirmar que as células são as unidades constitutivas da vida. Cada célula possui diferentes tipos de moléculas que serão utilizadas para gerar energia, responder a estímulos ambientais, se defender de agentes estranhos e se reproduzir. O volume de uma célula está diretamente ligado à sua atividade química, enquanto que sua área é proporcional à quantidade de substâncias que ela pode captar do meio
A célula é a menor unidade de vida independente, ou seja, com capacidade de auto reprodução, nutrição e defesa utilizando seus próprios recursos. Todos os organismos vivos são formados por células. As únicas exceções são os vírus, chamados de seres acelulares.
Para desempenharem suas funções, as células têm que apresentam quatro componentes básicos:
a) Membrana plasmática (ou citoplasmática), que separa o meio interno do meio externo.
b) Citoplasma, um meio aquoso que permite a realização de processos (Reações químicas) responsáveis pela manutenção da vida.
c) Material Genético, que contém todas as informações sobre as características estruturais e funcionais do ser vivo na forma de moléculas de DNA organizadas em cromossomos
d) Ribossomo, estruturas responsáveis pela síntese das proteínas
O número de células varia entre os organismos. Organismos como bactérias, algas, protozoários e leveduras são chamados de unicelulares, ou seja, são formados por apenas uma unidade celular. Outros organismos, como os seres humanos, são chamados de pluricelulares, ou seja, são formados por várias células. Muitas vezes, nos organismos pluricelulares ocorre a especialização celular, onde as células desempenham funções específicas, aumentando a complexidade do organismo.
A células podem ser classificadas de acordo com a organização do seu material genético
 
II - Células Procariontes
São células pertencentes a organismos mais simples, obrigatoriamente unicelulares, embora a organização em colônia seja frequentemente observada. Pertencem a este grupo as bactérias e as cianobactérias
A grande característica deste tipo celular é o fato do material genético não estar organizado dentro de um núcleo individualizado, e sim livre no citoplasma, interagindo com outros componentes celulares. O material genético está organizado, normalmente, em um único cromossomo circular sem proteínas associadas.
Nestas células também não existe compartimentos citoplasmáticos e os ribossomos estão dispersos no citoplasma ou associados à face interna da membrana plasmática. Existe, obrigatoriamente, a presença de uma parede celular, cuja composição varia conforme o organismo.
 
III - Células Eucariontes
       .
Os animais, as plantas, os fungos e os protistas possuem células maiores e mais complexas e por isto são chamadas de eucariontes. Já as bactérias são consideradas mais simples, e por isto chamadas de procariontes. Embora as células eucariotas, como as células humanas, possuam alguns componentes semelhantes as células procarióticas (como as células bacterianas) tais como: membrana plasmática, citoplasma e ribossomos, existem dois elementos que não são encontrados em procariotos e que contribuem com o aumento da complexidade das células eucarióticas: citoesqueleto celular (forma e movimentação interna de célula) e compartimentos membranosos no citoplasma cujos interiores estão separado do citoplasma por uma membrana, assegurando que as condições internas do compartimento sejam diferentes das encontradas no citoplasma ao seu redor. Esta compartimentalização é a chave da função celular em eucariotos. Cada compartimento apresenta uma constituição e uma função química diferente, sendo chamados de organelas
Outra grande característica das células eucariontes é a presença de uma carioteca, ou envoltório nuclear que isola o material genético dos outros elementos citoplasmáticos. Para ser chamada de eucarionte, a célula precisa apresentar núcleo em pelo menos uma fase da sua vida.
Embora seja comum a presença de serem unicelulares, como os protozoários e alguns fungos; a maioria dos eucariontes são organismos pluricelulares, é o caso dos animais e vegetais.
Nos eucariontes, o material genético está organizado na forma de cromossomos múltiplos e lineares, normalmente associados a proteínas que adaptam a quantidade do material genético ao tamanho do núcleo. Os ribossomos estão presentes livres no citoplasma, ou associados as membranas nucleares ou citoplasmática. Em pelo menos uma fase da vida as células eucariontes apresentam o citoplasma dividido em compartimentos funcionais de origem membranar, chamados de organelas. A parede celular não é uma estrutura obrigatória, dada a composição complexa da membrana plasmática e a presença de um citoesqueleto de origem proteica.
 
I - Ribossomos
Estrutura formada de duas subunidades de RNA ribossomico e proteínas. Sua síntese ocorre no núcleo celular, na região do nucléolo, sendo transportado para o citoplasma através das proteínas no poro celular. É a única estrutura citoplasmática comum à eucariontes e procariontes, uma vez que sua função é a leitura do RNA mensageiro (mRNA), permitindo a síntese protéica
 
II - Organelas
Dentre as muitas características das células eucariontes temos a compartimentalização do citoplasma, ou seja, a divisão do citoplasma em compartimentos funcionais. Tais compartimentos são delimitados por invaginações e/ou evaginações da membrana plasmática e criam estruturas membranosas chamadas de organelas.  As organelas apresentam funções e composições químicas únicas pois a presença das membranas impede que as moléculas presentes no citoplasma de reagirem de forma inapropriada. Cada organela desempenha uma função que garante a sobrevivência da célula e, consequentemente, do tecido ao qual ela pertence.
Dentre as principais organelas presentes nas células eucariontes temos:
 
 
Retículo endoplasmático
É uma rede de membranas interconectadas que se estendem por todo o citoplasma, chegando a ocupar 15% do volume do interior da célula. O compartimento interno é chamado de lúmen, com composição química diferente do citoplasma.
Podem existir dois tipos de retículo endoplasmático, o retículo endoplasmático rugoso (RER) e o retículo endoplasmático liso (REL).
O RER (retículo endoplasmático rugoso) apresenta ribossomos ligados a sua face externa, característica esta que está diretamente ligada com a função desempenhada pela organela. Podemos dizer que o RER possui duas funções:
a. Segregação e transporte de proteínas produzidas longe do citoplasma.
b. Dentro do RER as proteínas sofrem alterações na sua estrutura química, levando-as a ter funções e destinos diferentes.
Os ribossomos ancorados ao retículo são sítios para a síntese de proteínas que atuarão longe do citoplasma, tais como aquelas que serão exportadas pela célula ou irão atuar no interior de outras organelas. Dentro do RER, as proteínas podem sofrer glicosilação (adição de resíduos de açúcar – glicoproteínas).
As partes do retículo endoplasmático que não possui ribossomos aderidos são chamadas de retículo endoplasmático liso (REL), cuja forma é mais tubular do que o RER. Além de também poder modificar proteínas no seu lúmen, o REL também tem outras duas importantes funções:
a. Modificar quimicamente pequenas moléculas que entram na célula, como drogas e pesticidas, em um processo chamado de detoxificação.
b. Sítio de hidrólise do glicogênio e de síntese de esteróides.
       Quanto mais proteínas forem sintetizadas e exportadas pela célula, maior a quantidade de retículo endoplasmático que ela tem. Exemplos destas células são as células glandulares que excretam enzimas digestivas, células sanguíneas que secretam anticorpos. Já as células de depósito, como os adipócitos (células de gordura) secretam menos proteínas e por isto possuem menores quantidades de retículo endoplasmático.
 
       Complexo de Golgi
       É uma organela constituída de sacos membranosos achatados chamados de cisternas e pequenas vesículasdelimitadas por membranas. Sua estrutura microscópica está diretamente ligada as suas várias funções; dentre elas podemos citar:
a. Receber proteínas do retículo endoplasmático para que novas modificações químicas sejam feitas.
b. Dentro do Complexo de Golgi, as proteínas são empacotas e armazenadas antes de serem enviadas para seu destino intra ou extracelular.
c. No complexo de Golgi também são sintetizados alguns polissacarídeos da parede celular de plantas.
Dentro das cisternas do Complexo de Golgi ocorrer às modificações químicas e o endereçamento das proteínas; as vesículas são responsáveis pelo transporte das proteínas para fora do Complexo até o seu destino final sem que ocorra modificações químicas em virtude do contato com o citoplasma.
 
Lisossomos
Organelas existentes apenas nos animais, são originadas, em parte, pelo complexo de Golgi e são importantes por conterem enzimas digestivas e atuarem como sítio de hidrólise de macromoléculas como lipídeos, proteínas e carboidratos. Esta organela também pode capturar objetos estranhos através do processo de fagocitose.
 
Mitocôndria
É uma organela encontrada em todas as células. Sua função primordial é a transformação de uma forma de energia em outra. Neste processo, as moléculas energéticas resultantes de uma degradação parcial do alimento entram nas mitocôndrias onde têm sua energia química potencial transformada em uma forma de energia que possa ser utilizada pela célula, no caso o ATP, uma forma de energia não armazenável. O processo de produção de ATP pela mitocôndria é chamado de respiração celular, pois resulta como produto final, além do ATP, o O2.
Além do núcleo, a mitocôndria é a única organela a carregar algum material genético. Isto mesmo, a mitocôndria possui seu próprio DNA, na forma circular, embora seja o núcleo o responsável por expressar os genes que traduzem a maior parte das proteínas desta organela; apenas uma pequena parte de seus componentes são sintetizados pela própria organela. Esta observação levou a especulações sobre a origem desta organela.
Acredita-se que a mitocôndria seja fruto de uma endossimbiose, ou seja, um procarioto primitivo foi englobado por uma célula eucariótica, mas não foi digerido, sobrevivendo aprisionado em uma vesícula no interior da célula.
 
De acordo com a função desempenhada pela célula no organismo uma determinada organela pode estar presente em maior ou menor quantidade. A quantidade de organelas também pode variar de acordo com o período do ciclo celular. Assim, sabendo a função de cada organela, podemos pressupor qual a função que uma célula desempenha.
Citoesqueleto celular
É um conjunto de fibras finas e longas que desempenham três papéis fundamentais no interior da célula:
a. Mantém a forma e a sustentação da célula
b.  Permitem o movimento de alguns tipos celulares
c. Atuam como trilhas/suporte para proteínas que ajudam a célula a mover-se ou a mover algumas substâncias pelo interior da célula.
Este jogo de fibras pode ser de três tipos:
Microfilamentos – duas cadeias de unidades de actina (proteína em alfa – hélice) que fortalecem estruturas celulares e dão movimento a célula animal em divisão, ao citoplasma e ao pseudópodes. Podem ser encontrados como fibras individuais, feixes ou redes.
Filamentos intermediários – são formados de queratina que adicionam resistência às conexões celulares em organismos multicelulares.
Microtúbulos – dímeros de proteína tubulina envolvidos no funcionamento de cílios e flagelos. Além disto também contribuem para a formação dos centríolos, atuantes na divisão celular.
BIBLIOGRAFIA
DE ROBERT´S, EM, HIBS, J. De Robertis Bases da biologia celular e molecular. Ed. Guanabara Koogan. 16 ed. 2014.
ALBERTS, B. & BRAY, D. & LEWIS, J. & RAFF, M. & ROBERTIS, K. & WATSON, J.D. Biologia molecular da célula. Ed. Guanabara Koogan. 4 ed. 2004.
JUNQUEIRA LC, CARNEIRO J. Biologia celular e molecular. Editora Guanabara Koogan 9 ed. 2012.
CARVALHO, HF, RECCO-PIMENTEL, SM.  A célula. Editora Manole. 2ed. 2007
TORTORA, GERARD J. Corpo humano, fundamentos de anatomia e fisiologia, Editora Artmed. 12ed. 2013.

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