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TCC 11 12 2017

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE SOROCABA
CAROLINA CORTÊS COSTA
TRANSPORTADOR DE CARGAS
VAGONETA
Sorocaba/SP
2017
CAROLINA CORTÊS COSTA
TRASNPORTADOR DE CARGAS
VAGONETA
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, como exigência parcial para obtenção do diploma de graduação em Projetos Mecânicos.
Orientador: Iberê Luís Martins
 Fausto Correa de Lacerda
Sorocaba/SP
2017
CAROLINA CORTÊS COSTA
TRASNPORTADOR DE CARGAS
Trabalho de conclusão de curso apresentado à Faculdade de Tecnologia de Sorocaba, como exigência parcial para obtenção do diploma de graduação em Projetos Mecânicos.
Sorocaba, 11 de Dezembro de 2017.
Banca Examinadora
Professor Me. Iberê Luís Martins
Professor Me. Fausto Correa de Lacerda
Professor Me. Antônio Carlos de Oliveira
Dedicado a todas as pessoas que ajudaram, de forma direta ou indireta, a realizar este trabalho de conclusão de curso.
AGRADECIMENTO
Primeiramente a minha família, em especial aos meus pais que sempre me incentivaram a prosseguir com os estudos, meu namorado que me incentivou e auxilio nesse tempo,  e aos amigos que presentes me ajudaram e me apoiaram nos momentos de dificuldade. 
A Faculdade de Tecnologia de Sorocaba e aos professores que contribuíram para a minha formação profissional e possibilitaram e elaboração deste trabalho.
A estas pessoas e a todos que de alguma forma contribuíram para o meu desenvolvimento acadêmico e profissional, muito obrigado.
Carolina Cortês Costa
RESUMO
Diante de um cenário apresentado por um cliente de uma empresa de logística tendo dificuldade em locomover cargas de um prédio a outro, foi apresentado um problema perante a turma para que obtivesse uma analise e possível solução, em vista disso foi encarregado a cada aluno desenvolver um projeto contendo mesma característica a fins aviatórios para trabalho de conclusão de curso.
Sucedeu o conceito de construção de um veiculo de movimentação de cargas em percurso repetido, analisando os meios possíveis no local foi assim decidido a construção de uma vagoneta.
De forma que este presente trabalho apresenta o conceito geral de funcionamento, disposição do terreno e ferramentas de validação do projeto.
Palavras-chave: Vagoneta, Transportadores de cargas, Vagões, Carros de Transferência.
ABSTRACT	
Against with a scenario presented by a customer of a logistics company having difficulty locomotion loads from one building to another, a problem was presented before the class to obtain an analysis and possible solution, in view of that it was in charge of each student to develop a project containing the same characteristic for aviatory purposes for completion work.
It happened the concept of construction of a vehicle of movement of loads in repeated route, analyzing the means possible in the place was thus decided the construction of a wagon.
So this work presents the general concept of operation, layout of the terrain and validation tools of the project.
Keywords: Wagon, freight carriers, little wagons, transfer cars
Lista de Figuras
Figura 1 - Carro Transportador para Bobinas	13
Figura 2 - Motor	14
Figura 3 - Redutor	14
Figura 4 - Transmissão Polia e Correia	15
Figura 5 - Transmissão Roda Dentada e Corrente	16
Figura 6 - Trilho ASCE	16
Figura 7 - Esquema de posicionamento dos prédios	17
Figura 8 – Disposição de distância do percurso	18
Figura 9 - Tabela de Atritos	19
Figura 10 - Posição das forças sobre a carga no plano inclinado	20
Figura 11 - Fator de Serviço	23
Figura 12 - Seleção de perfil	24
Figura 13 – PITCH recomendado para HI POWER II	25
Figura 14 - Correção da distância entre centros	26
Figura 15 - FATOR Kc	27
Figura 16 - FATOR Kd	28
Figura 17 - Passo da Corrente	29
Figura 18 - Velocidade de Operação	29
Figura 19 - Exemplificação do ângulo de abraçamento	31
Figura 20 - Disposição das forças verticais (N e Nmm)	33
Figura 21 - Momento Fletor Vertical (N e Nmm)	34
Figura 22 - Cortante	35
Figura 23 – Disposição das Forças horizontais (N e Nmm)	35
Figura 24 - Momento fletor horizontal	36
Figura 25 - Cortante	36
Figura 26 - Disposição das forças	38
Figura 27 - Momento fletor vertical (N e Nmm)	39
Figura 28 - Cortante	39
Figura 29 - Disposição de forças horizontais	40
Figura 30 - Momento fletor horizontal	41
Figura 31 - Cortante	41
Figura 32 - Distribuição das vigas	43
Figura 33 - Carregamento Hiperstático	44
Figura 34 - Disposição da força	44
Figura 35 - Momento fletor	45
Figura 36 - Cortante	45
SUMÁRIO
1	Introdução	12
2	VAGONETA	13
2.1.1	COMPONENTES DA CADEIA CINEMÁTICA	14
2.2	DISPOSIÇÃO DO TERRENO	17
2.2.1	DADOS DE ENTRADA	18
3	MEMORIAL DE CÁLCULO	19
3.1	MOTOR	21
3.1.1	POTÊNCIA	21
3.2	RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO	22
3.3	REDUTOR	23
3.3.1	REDUTOR CESTARI (Anexo C)	23
3.4	CORREIA	24
3.4.1	CORREIA “V” (Anexo D)	26
3.5	CORRENTE	27
3.5.1	NÚMERO DE DENTES	27
3.5.2	POTENCIA DE PROJETO	27
3.5.3	PASSO DA CORRENTE	28
3.5.4	DIÂMETROS PRIMITIVOS	30
3.5.5	COMPRIMENTO DA CORRENTE	32
3.6	DIMENSIONAMENTO DOS EIXOS	33
3.7	EIXO MOTOR	33
3.7.1	PLANO VERTICAL	33
3.7.2	PLANO HORIZONTAL	35
3.7.3	DIÂMETRO MINIMO	37
3.8	EIXO MOVIDO	37
3.8.1	PLANO VERTICAL	38
3.8.2	PLANO HORIZONTAL	40
3.8.3	DIÂMETRO MINIMO	41
3.9	SELEÇÃO DOS MANCAIS	42
3.10	CAIXA DE MANCAL SKF (Anexo F)	42
3.11	DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS PRINCIPAIS	43
3.11.1	PERFIL GERDAU (ANEXO G)	45
3.12	DIMENSIONAMENTO DO TRILHO	46
4	Conclusão	47
5	referências	48
Introdução
De forma geral, o presente trabalho aborda a utilização das matérias apresentadas no decorrer do curso de Tecnologia em Projetos mecânicos, sendo empregadas em forma de embasamento na resolução de um problema proposto, a fim de promover o crescimento profissional. 
Em vista do mencionado problema proposto pelo cliente, foi necessária a construção de um equipamento de movimentação de cargas, onde era primordial locomover de um prédio ao outro paletes com uma determinada carga.
Considerando-se os pontos analisados como o solo, distancias entre locais e eventuais dificuldades também ocasionadas por fenômenos da natureza, ficou decidida a construção de uma vagoneta de movimentação de cargas para um plano inclinado.
VAGONETA
Levando em consideração o problema proposto, foi definida como solução primária a construção de uma vagoneta. Veiculo que anda sobre trilhos, sendo mais leve do que um vagão de trem. Também popularmente utilizado como um carrinho de minas muito utilizado em transporte de cargas de minérios.
Utilizando a movimentação sobre trilhos, é possível obter este deslocamento através de força manual ou mecânica, que no caso será constituído por uma cadeia cinemática composta por motor, redutor, polias e rodas dentadas; Tudo dentro de uma estrutura construída para a acomodação da carga aplicada sob um palete. 
Um exemplo de utilização de uma vagoneta são os carros de transferências, muito utilizado no ramo ferroviário ou em transporte de grandes cargas em pequenos percursos. 
Figura 1 - Carro Transportador para Bobinas
Fonte: < https://www.ghcranes.com/pt-br/produtos/carro-de-transferencia/> - Acesso: 07/12/2017
COMPONENTES DA CADEIA CINEMÁTICA
MOTOR
Figura 2 - Motor
Fonte: < http://old.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Motores-Eletricos/Industriais/Motor-Seguranca-Aumentada> - Acesso: 07/12/2017
O coração do projeto está no acionamento, onde é selecionado um motor conforme necessidade (torque, potência, velocidade, tensão, etc.).
É um componente atualmente utilizado em qualquer equipamento industrial que necessite de rotação e torque para movimentar ou transmitir algo em um processo. 
O motor varia sua velocidade (RPM – Rotação por Minuto) de acordo com o número de polos, potência, rendimento, entre outras variáveis que caracterizam um motor elétrico.
REDUTOR
Figura 3 - Redutor
Fonte: < http://www.transmitechredutores.com.br/redutor-convencional-weg-cestari> - Acesso: 07/12/2017
O redutor transformaa alta rotação de saída do motor em baixa velocidade e consequentemente em torque, existindo diversas formas construtivas, como o rosca-sem-fim, engrenagem cônicas, helicoidais, eixos paralelos, entre outros engrenamentos para redução de velocidade.
CORREIAS E POLIAS
Figura 4 - Transmissão Polia e Correia
Fonte: <https://www.brainshark.com/gates/correiasVindustriais> - Acesso: 07/12/2017
As correias podem oferecer a forma de transmissão mais barata do que qualquer outro método de transmissão. Modelo mais popular em “V”, são confeccionadas em borrachas especiais de alta resistência e flexibilidade, afim de absorver elevados torques em uma transmissão.
Relacionadas com a potência e rotação do projeto a ser aplicado, as correias podem se multiplicar em um sistema de transmissão para garantir durabilidade e eficiência durante a operação.
As polias com ranhuras normalizadas montam com facilidade a correia, sendo posteriormente esticadas conforme norma do fornecedor. Montadas no eixo através de chavetas ou buchas de fixação, podem ter seu diâmetro variado afim de reduzir ou aumentar a rotação do sistema.
CORRENTES E RODAS DENTADAS
Figura 5 - Transmissão Roda Dentada e Corrente
Fonte: <http://www.rexnord.com.br/catproduto/corrente-de-rolo/> - Acesso: 07/12/2017
Utilizadas em sistemas de transmissão de forma viável e eficiente, as correntes de rolo são tão utilizadas quanto as correias.
Possuem diversas vantagem como fácil instalação, não escorregam por estarem engatadas aos dentes das rodas, rendimento de 98% em toda sua vida útil, absorção de choques tendo alta resistência mecânica em ambientes de alta solicitação, sendo então um componente de alta durabilidade.
Com grande flexibilidade na seleção as correntes são selecionadas através de passos e número de fileiras de acordo com a capacidade de potência de cada aplicação.
Trilho
Figura 6 - Trilho ASCE
Fonte: < http://www.minastrilhos.com/wp-content/uploads/2016/09/icon_trilho-01.jpg> - Acesso: 08/12/2017
O trilho é o componente mais importante da estrutura ferroviária. É tecnicamente considerado o principal elemento de suporte e guia dos veículos ferroviários, e economicamente detém o maior custo dentre os elementos estruturais de via. No caso deste presente trabalho será utilizado como guia do percurso da vagoneta que também é considerado um elemento ferroviário.
DISPOSIÇÃO DO TERRENO
O cliente relata ter dois prédios em sua empresa sendo eles Prédio A e Prédio B, onde necessita transportar paletes com cargas diversas do Prédio A ao Prédio B conforme a disposição abaixo (Figura 1).
Figura 7 - Esquema de posicionamento dos prédios
Fonte: Elaborado pelo autor
O terreno onde situa se os prédios possui um desnível de solo que também é irregular, onde pode ser visível a dificuldade de locomoção de cargas com paleteiras ou demais meios convencionais de movimentação de cargas em fabricas de logística. Conforme o exemplificado na figura a seguir (Figura 2).
Figura 8 – Disposição de distância do percurso
Fonte: Elaborado pelo autor 
Conforme o exemplificado (figura 2) os prédios possuem distâncias entre si e um desnível do solo, ocasionando em um ângulo de inclinação, onde este percurso aclivado é rudimentar e de difícil acesso.
DADOS DE ENTRADA
Os dados de entrada de um projeto serão utilizados para calcular todos os resultados necessários para a definição de itens de acionamento, transmissão e movimento do equipamento.
Medida A = 20 m
Medida B = 35 m
Medida C = 25 m
Medida D = 3 m
Carga = 3,5 ton
Tempo = 75 s
Ângulo ß = 
Velocidade = CONSTANTE
MEMORIAL DE CÁLCULO
Inicialmente para dimensionar os itens responsáveis por acionamento, movimento e rotação, são necessários todos os dados críticos para desenvolvimento dos cálculos. Para isso será necessário estabelecer a velocidade que a vagoneta irá trabalhar.
Uma roda que rola sobre uma superfície também experimenta atrito. O atrito de rolamento se da a partir de uma área que momentaneamente tem contato com uma superfície estática, mesmo sendo ambos de aço existe o achatamento que ocasiona neste fenômeno. No caso do projeto foi estabelecido como dado a roda de Ø600mm de aço que irá rolar sobre o trilho também de aço sem lubrificação.
O coeficiente de atrito utilizado de 0,002 foi definido embasado em condições de contato de rolamento da roda sobre o trilho já mencionado. As informações foram retiradas do livro de Física de Randall D. Knight 2ª Ed.
Figura 9 - Tabela de Atritos
Fonte: RANDAL D. KNIGHT, Física V.1, 2 Ed., p.163.
A partir do atrito definido no sistema, considerando que a velocidade é constante em todo o trajeto é possível estabelecer o trabalho mecânico(W) e a energia necessária para a movimentação da vagoneta, podendo assim definir o motor, redutor, polias e rodas necessários para a cadeia cinemática definida (Figura). 
Figura 10 - Posição das forças sobre a carga no plano inclinado
Fonte: < http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/pi. php> - Acesso: 07/12/2017
Com o trabalho já definido é primordial então obter a energia mecânica necessária para realizar esse trabalho. Onde serão empregadas as energias dinâmicas de movimento energia cinéticas e energia potencial gravitacional.
Entretanto como a velocidade do carregamento é constante a energia cinética é igual à zero, então, a única energia que irá agir no sistema é a energia potencial gravitacional no trecho B por conta do desnível do solo. Portanto no trecho B será o local de maior consumo de tempo por ser um plano inclinado.
MOTOR
Para a seleção de um motor será necessário saber os rendimentos do sistema a fins de estipular o motor mais recomendável. Todos os rendimentos foram retirados dos catálogos de fabricantes mencionados nos anexos deste trabalho (Anexo A).
POTÊNCIA 
MOTOR ELÉTRICO (Anexo B)
Marca – WEG – W22 IR3 Premium
Carcaça – L 100L 
Potência – 5 CV 
Rotação – 1740 RPM (4Pólos)
Frequência – 60Hz
FS – 1,25
Peso – 10kg
RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO
REDUTOR
Figura 11 - Fator de Serviço
Fonte: CESTARI, REDUTORES EIXOS PARALELOS, p.5.
REDUTOR CESTARI (Anexo C)
Marca – CESTARI – Convencional 
Modelo – A
Numero de estágios - 1
Redução – Simples 16 – 5,95
Pnc – 11,4 CV
Posição de trabalho – P11
Carcaça – Tamanho 03
CORREIA
Os cálculos relacionados a correias foram baseados no catalogo da “Correia “V” GATES”. Onde foi estabelecido para o projeto o perfil de correias HI - POWER II (ANEXO D).
Figura 12 - Seleção de perfil
Fonte: GATES, CATALOGO DE CORREIAS, p.2.
Figura 13 – PITCH recomendado para HI POWER II
Fonte: GATES, CATALOGO DE CORREIAS, p.3
Figura 14 - Correção da distância entre centros
Fonte: GATES, CATALOGO DE CORREIAS, p.6.
CORREIA “V” (Anexo D)
Marca – GATES
Modelo – HI POWER II
Ref. Da Correia – A 46
Canais - 2
Passo - 12,7 mm
Comprimento – 1201 mm
Polias – Anexo D
CORRENTE
O dimensionamento da corrente e rodas dentadas serão com relação ao catalogo de correntes do fabricante CERELLO e a apostila de TRANSMISSÃO POR CORRENTES DE ROLOS.
NÚMERO DE DENTES
Tomando como inicio para os cálculos os números de dentes das rodas motriz e movida. Sendo pré-definido para a roda motriz 17 dentes.
Sabendo-se que a relação de transmissão da correia não pode ser superior a 3, baseando-se nisso utiliza-se como fundamento para os cálculos: 
Devido a roda dentada movida apresentar 51 dentes, e os fabricantes não possuírem uma roda equivalente, seleciona-se a roda 57 dentes conforme tabela (Anexo E).
POTENCIA DE PROJETO
É a potencia a ser transmitida porem corrigida com os fatores:
Kc = fator de correção em função de choques previstos na transmissão.
Kd = fator de correção em função do número de dentes da roda dentada.
Sendo esses fatores definidos pelas tabelas:
Figura 15 - FATOR Kc
Fonte: Esquerdo, Apostila transmissão de correntes, p.8.
Figura 16 - FATOR Kd
Fonte: Esquerdo, Apostila transmissão de correntes, p.8.
PASSO DA CORRENTE
A escolha da corrente é realizada através em fator da potenciatransmitida e a maior velocidade percorrida dentre ela, com esses princípios é possível estabelecer se a corrente será simples, dupla ou tripla. Com esses parâmetros já definidos é possível consultar a tabela abaixo e obter o valor passo da corrente.
Figura 17 - Passo da Corrente
Fonte: Esquerdo, Apostila transmissão de correntes, p.9.
Passo : 25,4 mm
Figura 18 - Velocidade de Operação
Fonte: Esquerdo, Apostila transmissão de correntes, p.7.
DIÂMETROS PRIMITIVOS
Definindo o diâmetro primitivo da roda dentada movida como menor que o diâmetro do tambor, a corrente poderá ser simples.
Distancia entre centros das rodas dentadas
Conforme o exposto na apostila de transmissão por correntes de rolos, para uma transmissão aprazível a distância entre centros das duas engrenagens deve constar entre 30 a 80 vezes o passo da corrente. A transmissão com distância entre centros abaixo de 30 passos da corrente ou maiores de 1800 mm deve ser submetida a um estudo prévio.
A distância mínima entre centros ocasionalmente calculada deve ter base no número de passos da corrente, que é recomendado nunca possuir menos de 07 dentes engrenados na corrente.
A distância entre centros das rodas dentadas deve ser um pouco maior que a metade da soma dos diâmetros externos das rodas dentadas. A corrente deve formar um ângulo de abraçamento de no mínimo 120° na roda dentada menor.
Utilizado devido ao espaçamento do equipamento e necessidade de manutenção facilitada.
Figura 19 - Exemplificação do ângulo de abraçamento
Fonte: < http://images.slideplayer.com.br/2/355991/slides/slide_10.jpg > - Acesso: 08/12/2017
Conforme o ângulo de abraçamento mínimo da roda dentada menor ideal ser igual 120° a distancia entre centros é considerado admissível para inicio de projeto.
Numero de Elos da corrente (E)
→ próximo número par 122
A seleção do numero de elos para a corrente deve ser sempre superior e de número par. 
COMPRIMENTO DA CORRENTE
 CORRENTE E RODA DENTADA (Anexo E)
Marca – CERELLO – Convencional 
Modelo – CORRENTE SIMPLES 
Norma – AISI 80 -1 
Passo – 25,4 mm
Entre placas – 15,88 mm
Comprimento – 1050 mm
Roda motora – 16A -1/19
Roda movida – 16A -1/57
DIMENSIONAMENTO DOS EIXOS
EIXO MOTOR
PLANO VERTICALFigura 20 - Disposição das forças verticais (N e Nmm)
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
	
Figura 21 - Momento Fletor Vertical (N e Nmm)
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
Figura 22 - Cortante
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
PLANO HORIZONTAL
Figura 23 – Disposição das Forças horizontais (N e Nmm)
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017Figura 24 - Momento fletor horizontal 
Figura 25 - Cortante
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
DIÂMETRO MINIMO
EIXO MOVIDO
PLANO VERTICAL
Figura 26 - Disposição das forças
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
Figura 27 - Momento fletor vertical (N e Nmm)
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
Figura 28 - Cortante
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
PLANO HORIZONTAL
Figura 29 - Disposição de forças horizontais
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017Figura 30 - Momento fletor horizontal
Figura 31 - Cortante
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
DIÂMETRO MINIMO
SELEÇÃO DOS MANCAIS
Para o projeto será dimensionado um rolamento para trabalhar 24 horas/dia durante 10 anos. Devido os eixos possuir diâmetros próximos, será selecionado um rolamento com o mesmo diâmetro para os dois eixos.
CAIXA DE MANCAL SKF (Anexo F)
Marca – SKF 
Modelo – SNL 524-620 
Rolamento – 22320 K
Bucha do adaptador - H 2320	
Anel de fixação - 2 x FRB 6.5/215
DIMENSIONAMENTO DAS VIGAS PRINCIPAIS
Para o projeto foi orientado uma estrutura formada por vigas como a disposição no layout a seguir.
Figura 32 - Distribuição das vigas
Fonte: Elaborado pelo autor
Com base nisso foi necessário selecionar as vigas que sofreram mais esforços, portanto para efeito de calculo será selecionada uma das vigas externas que receberá a fixação do mancal. 
Por tratar-se de vigas, serão soldas para formar a estrutura logo seus apoios serão engastados, portanto transforma-se em uma estrutura hiperestática. Para efeitos de segurança, a força aplicada sobre a viga no calculo será duas vezes a carga de projeto.
1600 x 2200
Figura 33 - Carregamento Hiperstático
Fonte: Esquerdo, Tabela de Resistencia II, p.21.
Figura 34 - Disposição da força
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
Figura 35 - Momento fletor
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
Figura 36 - Cortante
Fonte: < Ftool> - Acesso: 08/12/2017
PERFIL GERDAU (ANEXO G)
Marca – GERDAU 
Modelo – ASTM A 572 GRAU 50 
Perfil – W 200 X 22,5
DIMENSIONAMENTO DO TRILHO
Conforme um fabricante de rodas (Anexo H) para trilhos, para um Ø 600mm o recomendado é o perfil TR -57.
Conclusão
Através do trabalho proposto foi possível identificar a necessidade de firmar conceitos já aprendidos, empregando com razões especificas em cada ponto desde presente trabalho. Onde através de uma analise criteriosa em todos os pontos necessários para o desenvolvimento do projeto foi possível observar a necessidade da informação de uma matéria prima e suas propriedades que influenciam no funcionamento de uma máquina. A necessidade de um critério de calculo para a verificação de bons elementos que iram compor a futura máquina, através disso neste presente trabalho foi selecionado os equipamentos geradores de movimento, aumento de torque e distribuição de movimento.
referências
WEG. Motor segurança aumentada em: < http://old.weg.net/br/Produtos-e-Servicos/Motores-Eletricos/Industriais/Motor-Seguranca-Aumentada>. Acesso em: 08 de dezembro de 2017.
TRANSMITECH. Disponível em: < http://www.transmitechredutores.com.br/redutor-convencional-weg-cestari>. Acesso em: 07 dezembro de 2017.
SOFISCIA. Disponível em: < http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/pi. php>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
SOFISCIA. Disponível em: http://www.sofisica.com.br/conteudos/Mecanica/Dinamica/energia. php>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
SKF. Disponível em: < http://www.skf.com/br/products/bearings-units-housings/super-precision-bearings/principles/friction/index.html>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
CERELLO. Disponível em: < http://www.cerello.ind.br/62/Engrenagem_Correntes_de_Transmissao>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
SOUFER. Disponível em: < http://www.soufer.com.br/arquivos/laminados/1.pdf>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
DENFERSA. Disponível em: < http://www.denversa.com.br/site/files/produtos/ba34aa7ebb8e04f694a76c816cee0afc.pdf>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
AÇOFORJA. Disponível em: < http://www.acoforja.com.br/p_produto05/nprod05.htm>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
GERDAU. Disponível em: < https://www.gerdau.com/br/pt/productsservices/products/Document%20Gallery/perfil-estrutural-%20informacoes-tecnicas.pdf>. Acesso em: 07 de dezembro de 2017.
RENDALL, D. Knight; LIMA, Física – Uma abordagem estratégica, Vol.1 – 2Ed., maio 2009.
48

Outros materiais