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GESTÃO ATUARIAL
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		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
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		Aluno: ELISSANDRE PEREIRA DA SILVA
	Matr.: 201803101611
	Disc.: GEST ATUARIAL 
	2020.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Sabe-se que grande parte da gestão aturial é utilizada em operações de seguros. Assim qual das afirmativas abaixo define melhor o que é seguro?
	
	
	
	Um contrato pela qual uma das partes se obriga mediante o pagamento do sinistro a devolver o premio ao segurado.
	
	
	Sempre, uma operação possível e com perdas elevadas.
	
	
	Um contrato pela qual um das partes se obriga mediante cobrança da franquia a pagar o estipulante.
	
	
	Um contrato pela qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo isolado.
	
	
	Um contrato pela qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo eventual
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Após a abertura do mercado de resseguros, o Sistema Nacional de Seguros Privados ficou constituído, EXCETO
	
	
	
	Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), como órgão fiscalizador.
	
	
	Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), como órgão normatizador.
	
	
	Sociedades autorizadas a operar em seguros privados.
	
	
	Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), como órgão regulador
	
	
	Corretores habilitados.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regulando as operações de seguros, resseguros e demais disposições. Nos termos desse diploma legal, o Sistema Nacional de Seguros Privados é constituído pelas seguintes entidades:
a) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e  Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC.
b) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros privados e corretores habilitados. 
c) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros privados e corretores habilitados. 
d) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Empresas de Resseguros; sociedades  autorizadas  a  operar em  seguros  privados e  corretores  habilitados. 
	
	
	
	B
	
	
	D
	
	
	A
	
	
	E
	
	
	C
	
Explicação:
Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Empresas de Resseguros; sociedades  autorizadas  a  operar em  seguros  privados e  corretores  habilitados. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		O resseguro é uma das mais importantes ferramentas de gerenciamento de risco disponível para todos os tipos de seguros. Dentre as vantagens que o resseguro pode oferecer para uma seguradora, estão: I) Aumento da capacidade de operação. II) Experiência em subscrição de riscos. III) Estabilização das perdas. Agora assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Somente III é proposição verdadeira.
	
	
	I, II e III são proposições verdadeiras.
	
	
	Somente I é proposição verdadeira.
	
	
	Somente II é proposição verdadeira.
	
	
	Somente I e III são proposições verdadeiras.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A competência do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) em confronto com a da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) evidencia:
	
	
	
	tratar-se de autarquias federal e estadual, respectivamente.
	
	
	caber ao CNSP estabelecer as diretrizes aplicáveis aos seguros privados sendo a SUSEP órgão executivo.
	
	
	operarem no mesmo plano hierárquico.
	
	
	pouca coordenação entre as duas entidades no delineamento da política de seguros privados.
	
	
	haver conflitos regulatórios dada a sofisticação do sistema securitário.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Na ocorrência da Insolvência do Segurador, de uma apólice que contenha cláusula de insolvência, deverá o:
	
	
	
	agente fiscalizador estabelecer os critérios para liquidação de quaisquer sinistros que ocorra.
	
	
	segurador, como responsável pela apólice, indenizar o valor total do seguro, após a liquidação da seguradora, imediatamente.
	
	
	ressegurador indenizar o segurado, pelo montante total da importância segurada e ressegurada, no prazo de 30 dias.
	
	
	segurado aguardar a liquidação da seguradora, para receber a indenização da seguradora e da resseguradora.
	
	
	ressegurador, de forma obrigatória, pagar quaisquer valores devidos sobre apólices resseguradas, imediatamente.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(SOUZA, 2007) De acordo com o Decreto-lei n.o 73, de 21 de novembro de 1966, compõem o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP):
	
	
	
	BACEN, Ministério da Fazenda, CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e os corretores habilitados.
	
	
	Conselho Monetário Nacional, CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e os corretores habilitados.
	
	
	CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e o Conselho Monetário Nacional.
	
	
	Ministério da Fazenda, CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e os corretores habilitados.
	
	
	CNSP, SUSEP, IRB, as sociedades seguradoras autorizadas e os corretores habilitados.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na operação de seguros, considerando as variáveis nela contida, quem é que fornece o valor do prêmio?
	
	
	
	A seguradora.
	
	
	O estipulante.
	
	
	O sinistro, apenas.
	
	
	A franquia.
	
	
	O segurad
	GESTÃO ATUARIAL
GST0555_A3_201803101611_V1
	
		Lupa
	 
	Calc.
	
	
	 
	 
	 
	
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		Aluno: ELISSANDRE PEREIRA DA SILVA
	Matr.: 201803101611
	Disc.: GEST ATUARIAL 
	2020.1 EAD (G) / EX
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		O Decreto-Lei nº 73, de 21 de novembro de 1966, dispõe sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regulando as operações de seguros, resseguros e demais disposições. Nos termos desse diploma legal, o Sistema Nacional de Seguros Privados é constituído pelas seguintes entidades:
a) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) e  Departamento Nacional de Seguros Privados e Capitalização - DNSPC.
b) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros privados e corretores habilitados. 
c) Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Instituto de Resseguros do Brasil (IRB); sociedades autorizadas a operar em seguros privados e corretores habilitados. 
d) Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Empresas de Resseguros; sociedades  autorizadas  a  operar em  seguros  privados e  corretores  habilitados. 
	
	
	
	D
	
	
	B
	
	
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	E
	
	
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Explicação:
Conselho Nacional de SegurosPrivados (CNSP); Superintendência de Seguros Privados (SUSEP); Empresas de Resseguros; sociedades  autorizadas  a  operar em  seguros  privados e  corretores  habilitados. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O resseguro é uma das mais importantes ferramentas de gerenciamento de risco disponível para todos os tipos de seguros. Dentre as vantagens que o resseguro pode oferecer para uma seguradora, estão: I) Aumento da capacidade de operação. II) Experiência em subscrição de riscos. III) Estabilização das perdas. Agora assinale a alternativa correta:
	
	
	
	Somente I e III são proposições verdadeiras.
	
	
	Somente III é proposição verdadeira.
	
	
	I, II e III são proposições verdadeiras.
	
	
	Somente II é proposição verdadeira.
	
	
	Somente I é proposição verdadeira.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Sabe-se que grande parte da gestão aturial é utilizada em operações de seguros. Assim qual das afirmativas abaixo define melhor o que é seguro?
	
	
	
	Um contrato pela qual uma das partes se obriga mediante o pagamento do sinistro a devolver o premio ao segurado.
	
	
	Um contrato pela qual um das partes se obriga mediante cobrança da franquia a pagar o estipulante.
	
	
	Um contrato pela qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo eventual
	
	
	Sempre, uma operação possível e com perdas elevadas.
	
	
	Um contrato pela qual uma das partes se obriga, mediante cobrança de prêmio, a indenizar outra de um perigo ou prejuízo isolado.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A competência do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) em confronto com a da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) evidencia:
	
	
	
	tratar-se de autarquias federal e estadual, respectivamente.
	
	
	haver conflitos regulatórios dada a sofisticação do sistema securitário.
	
	
	pouca coordenação entre as duas entidades no delineamento da política de seguros privados.
	
	
	caber ao CNSP estabelecer as diretrizes aplicáveis aos seguros privados sendo a SUSEP órgão executivo.
	
	
	operarem no mesmo plano hierárquico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Na ocorrência da Insolvência do Segurador, de uma apólice que contenha cláusula de insolvência, deverá o:
	
	
	
	segurado aguardar a liquidação da seguradora, para receber a indenização da seguradora e da resseguradora.
	
	
	segurador, como responsável pela apólice, indenizar o valor total do seguro, após a liquidação da seguradora, imediatamente.
	
	
	ressegurador indenizar o segurado, pelo montante total da importância segurada e ressegurada, no prazo de 30 dias.
	
	
	agente fiscalizador estabelecer os critérios para liquidação de quaisquer sinistros que ocorra.
	
	
	ressegurador, de forma obrigatória, pagar quaisquer valores devidos sobre apólices resseguradas, imediatamente.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Após a abertura do mercado de resseguros, o Sistema Nacional de Seguros Privados ficou constituído, EXCETO
	
	
	
	Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP), como órgão normatizador.
	
	
	Sociedades autorizadas a operar em seguros privados.
	
	
	Corretores habilitados.
	
	
	Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), como órgão fiscalizador.
	
	
	Instituto de Resseguros do Brasil (IRB), como órgão regulador
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		(SOUZA, 2007) De acordo com o Decreto-lei n.o 73, de 21 de novembro de 1966, compõem o Sistema Nacional de Seguros Privados (SNSP):
	
	
	
	CNSP, SUSEP, IRB, as sociedades seguradoras autorizadas e os corretores habilitados.
	
	
	BACEN, Ministério da Fazenda, CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e os corretores habilitados.
	
	
	CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e o Conselho Monetário Nacional.
	
	
	Conselho Monetário Nacional, CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e os corretores habilitados.
	
	
	Ministério da Fazenda, CNSP, SUSEP, IRB, as entidades abertas de previdência privada, as seguradoras, os segurados e os corretores habilitados.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Na operação de seguros, considerando as variáveis nela contida, quem é que fornece o valor do prêmio?
	
	
	
	O sinistro, apenas.
	
	
	O estipulante.
	
	
	A seguradora.
	
	
	A franquia.
	
	
	O segurado.
Gestão Atuarial / Aula 03: Conceitos Elementares das Operações de Seguro e os Elementos Essenciais de um Contrato de seguros
· Introdução
Nesta aula, você irá reconhecer o que é risco e quais são as suas características. Também irá diferenciar as principais categorias de seguro.
Irá analisar os elementos essenciais de uma operação de seguro e de uma apólice de seguro. E, para finalizar esta aula, você irá distinguir uma operação de cosseguro de uma operação de resseguro.
· Objetivos
Reconhecer o que é risco e quais são as suas características;
Identificar as principais categorias de seguro;
Analisar os elementos essenciais de uma operação de seguro e de uma apólice de seguro;
Distinguir uma operação de cosseguro de uma operação de resseguro.
· Créditos
Aderbal Torres
Revisor
Luciane Pery
Designer Instrucional
Rafael Moraes
Web Designer
Rostan Silva
Programador
· INTRO
· OBJETIVOS
· CRÉDITOS
· IMPRIMIR
Conceitos e Termos Essenciais do Risco e Seguro
Risco
É a probabilidade de acontecimento de um determinado evento futuro, capaz de alterar o equilíbrio econômico de um patrimônio.
Souza (2007, p. 25) define risco como “uma possibilidade de um evento inesperado ocorrer, gerando prejuízo ou necessidade econômica ou danos materiais ou pessoais [...]”.
Características do Risco
	Ser possível:
	Existir uma possibilidade de ocorrência de sinistro. Se o objeto segurável não estiver exposto a nenhum tipo de risco, implicará em um contrato sem objeto e nulo.
	Ser um acontecimento futuro:
	O sinistro ainda não tenha ocorrido. O seguro feito para um risco já ocorrido é nulo conforme determina o Código Civil.
	Ser incerto ou aleatório:
	Que o risco possa ocorrer e em um determinado período predeterminado em contrato ou não.
	Ser independente da vontade das partes:
	Nenhuma das partes, nem o segurado e nem o segurador, podem ter influência na ocorrência do risco. Se houver, é anulado o contrato.
	Resultar em prejuízo de natureza econômica:
	O risco em que o objeto está assegurado deve ser passível de prejuízo econômico.
Conforme Souza (2007, p. 25), o risco deve ser: “aleatório, possível, real, lícito e fortuito”.
É relevante para os contadores entenderem estes conceitos, pois, segundo o CPC 11 (R3), a seguradora deve divulgar informações que auxiliem os usuários a entenderem a natureza e a extensão dos riscos originados por contratos de seguro.
De acordo com o CPC 11 (R3), a seguradora deve divulgar:
• Seus objetivos, políticas e processos existentes para gestão de riscos resultantes dos contratos de seguro e os métodos e os critérios utilizados para gerenciar esses riscos;
• Informação sobre riscos de seguro (antes e depois da mitigação do risco por resseguro), incluindo informações sobre:
a) sensibilidade ao risco de seguro;
b) concentração de riscos de seguro, incluindo uma descrição da forma como a administração determina concentrações, bem como uma descrição das características comuns que identificam cada concentração (por exemplo, tipo de evento segurado, área geográfica ou moeda);
c) sinistros ocorridos comparados com estimativas prévias (isto é, o desenvolvimento de sinistros).
A divulgação sobre desenvolvimento de sinistros deve retroceder ao período do sinistro material mais antigo para o qual ainda haja incerteza sobre o montante e a tempestividade do pagamento de indenização, mas não precisa retroagir mais que dez anos.
A seguradora não precisa divulgar essa informação para sinistros cuja incerteza sobre montante e tempestividade da indenização é tipicamenteresolvida no período de um ano.
Conceito e Categorias do Seguro
Segundo Brasil (1985, p.174),  “ O Seguro é um contrato bilateral e oneroso, através do qual uma das partes (segurador), recebendo uma remuneração (prêmio), obriga-se com a outra parte (segurado) á indenizá-lo, ou a terceiros, no caso de se realizar um risco determinado (sinistro).”
Os seguros podem ser divididos em dois grupos: sociais  e privados.
Sendo o seguro de natureza Civil, a filiação do indivíduo às formas de proteção ali previstas se dava de maneira facultativa e por meio de contrato, com, evidentemente, expressa manifestação de vontade de quem procurava proteção em face dos eventos citados (RAMOS, 2014). Desta forma, o seguro decorria de contrato e era administrado por empresas privadas, com fins lucrativos, evidente que somente uma minoria poderia pagar pela proteção securitária, o que, naquela época, excluiu grande parte da população.
Com a evolução social surgiu outra forma de proteção social, espécie ainda de Seguro, agora visando uma parcela maior da sociedade, sem prévia seleção dos riscos a serem protegido: o Seguro Social, que se originou com a Lei do Seguro Doença, em 1883, como resultado da proposta elaborada por Bismarck.
Com essa nova visão de proteção social, surgem os primeiros passos para o ideal de seguro social mais abrangente, destinado não somente aos trabalhadores industriais (proteção somente àqueles que possuíssem vínculo de emprego), mas sim a toda sociedade. E, ainda, além de proteger toda sociedade, a filiação se daria de forma obrigatória, passando a ser visto como direito subjetivo do indivíduo (RAMOS, 2014)
Desse modo, o Seguro (gênero) passou de Seguro Privado (espécie) para Seguro Social (espécie). As diferenças entre a proteção privada e a proteção social pairam, dentre outras, no fato de a primeira ser facultativa, menos abrangente e prever menos cobertura de riscos e ventos (somente o que fora contratado pelo individuo). Embora o Seguro Social fosse mais abrangente que o Seguro Privado, sua proteção só era destinada aos que contribuíssem para o custeio de proteção, e se deva de forma a proteger os indivíduos dos riscos sociais.
Atente que: Seguro Social x Seguridade Social
A Seguridade Social, por sua vez, reflete consequente evolução dos ideais anteriores de proteção social. Da Assistência Social ao tipo de proteção por Seguro Social, abarcando elementos e características de cada um, porém evoluindo e acrescendo na solidariedade social, surge o que conhecemos como Seguridade.
Para Silva (2008): “A Seguridade Social constitui ‘instrumento mais eficiente da liberação das necessidades sociais, para garantir o bem-estar material, moral e espiritual de todos os indivíduos da população’”.
O Seguro Social, além de proteger somente os trabalhadores com vínculo de emprego, tinha como objeto a ocorrência de algum evento que resultasse em determinada forma de dano ao indivíduo. Ou seja, protegia-se o risco social (como por exemplo, a invalidez, a orfandade, a mutilação etc.). Diferentemente do que vem a ocorrer com a Seguridade Social, que tem como objeto a proteção das contingências que venha a passar o indivíduo, independentemente de existência de qualquer forma de dano. Desse modo, não protege o risco, mas sim a necessidade social.
Os seguros privados, pelo Decreto-Lei n°. 61.584 de 1987, dividem-se em três categorias:
No Ramo Vida, são todos os seguros baseados na duração da vida humana. Seguro de vida, seguro de acidentes pessoais e planos de previdência.
No Ramo Saúde, são seguros que garantem, dentro dos limites estabelecidos na apólice, despesas médico-hospitalares, decorrentes de acidente ou doença do titular e seus dependentes.
Nos Ramos Elementares, demais ramos do seguro como incêndio, automóvel, responsabilidade civil etc.
Fundamentos Técnicos da Precificação do Seguro
As operações de seguro têm suas bases técnicas apoiadas no princípio do mutualismo e no cálculo das probabilidades.
A estatística, nos leva ao cálculo das probabilidades, que consiste em prever a quantidade de eventos de prejuízo de ordem econômica, sobre um determinado grupo de segurados expostos ao risco. Assim, será previsto com exatidão, o número de sinistros que deverão ocorrer em uma determinada massa, permitindo a fixação de um valor pego pelo segurado, de acordo com o tipo de risco.
Outro fator importantíssimo para a “aceitação do risco” pela seguradora é chamado de seleção. As seguradoras adotam exames para aceitar o tipo de risco, por meio de vistorias ou por entrevistas.
Elementos Essenciais de uma Operação de Seguro
Souza (2007) cita que um contrato é um documento que formaliza a relação entre segurador e segurado. Assim sendo, podemos afirmar que um contrato de seguro é identificado pelo nome do segurado, o nome do segurador, o risco, o prêmio e a responsabilidade do segurador.
De uma maneira geral, Souza (2007), ressalta que todo contrato de seguro tem como principais características:
Outras características do risco, em um contrato de seguro (além das cinco mencionadas), devem conter:
Princípio e fim do risco: É preciso estar escrito no contrato de seguro, o início da vigência do risco e o fim da vigência do risco. Assim, é definido o tempo de cobertura do risco.
· RISCOS EXCLUÍDOS
São aqueles oferecidos no contrato de seguro, mas desprezados pelo segurado.
· O SEGURADO
A pessoa que estará contratando o seguro. Conforme Silva (2007), o segurado:
• Pode ser pessoa física ou jurídica;
• Contrato é realizado por meio de proposta, exceto bilhete de seguro;
• Não pode contratar mais de um seguro para o mesmo bem.
· O SEGURADOR OU A SEGURADORA
A empresa que estará assumindo o risco, mediante o pagamento do prêmio pelo segurado. De acordo com Silva (2007), as seguradoras são obrigatoriamente entidades jurídicas constituídas sob a forma de sociedades anônimas, exceto os seguros agrícolas que podem ser assumidos por cooperativas.
· PRÊMIO
Segundo Brasil (1985, p. 178 ), prêmio é o preço do seguro. Assim, o prêmio é a remuneração que o segurado paga ao segurador para que esse assuma um risco determinado.
O prêmio e os riscos estão intimamente ligados, pois, é em função do risco que o prêmio é calculado.
De acordo com Souza (2007), o prêmio é o preço ou custo do seguro, especificado no contrato. Desta forma, o seu valor depende:
Do prazo do seguro
Da importância segurada
Da exposição ao risco.
O prêmio é utilizado pela seguradora para:
• Cobrir indenizações;
• Despesas administrativas;
• Comissões e
• Gerar lucros pra seguradora.
A indenização
O valor limite que a seguradora pagará em caso de sinistro (variabilidade do patrimônio do bem segurado). Para Souza (2007), a indenização corresponde ao que a seguradora paga ao segurado pelos prejuízos decorrentes de um sinistro.
Elementos de uma Apólice de Seguro
· PROPOSTA DE SEGURO
É encaminhada à Seguradora, uma proposta de seguro contendo os documentos exigidos para a formalização da Apólice cobrindo o risco.
· OS SUJEITOS DA OPERAÇÃO
O segurado e a seguradora.
· A IMPORTÂNCIA SEGURADA
É o valor monetário atribuído pelo segurado ao patrimônio, para o qual deseja a cobertura de seguro. “A partir de 2000, a SUSEP define duas formas de Importância Segurada”.
· VALOR DETERMINADO
É o valor fixo garantido ao segurado, no caso de perda total do veículo.
· VALOR DE MERCADO REFERENCIADO
O valor ressarcido ao segurado, no caso de perda total do veículo é pago, conforme uma tabela de referência de cotação para o preço do veículo no momento do sinistro (tabela FIPE).
· PRAZO DE VIGÊNCIA
De modo geral, o prazo de um seguro é de um ano, mas nada impede que sejam contratados seguros com vigência inferiores ou superiores.
· O SINISTRO
É a concretização do risco previsto no contrato e que ocasiona prejuízo. Antes de ser liquidado, o sinistro passa por uma vistoria para a aprovação.
· O RESSARCIMENTO
É reembolso que a seguradora tem direito, no caso de uma indenização paga ao segurado, oriundo do prejuízo ocasionado por terceiros.
· A FRANQUIA
É o valor pago pelo seguradoem caso de sinistro. A franquia serve para eliminar pequenos sinistros, geradores de custos nos preços dos prêmios. Quanto maior o valor da franquia, menor é o valor do prêmio.
Cosseguro e Resseguro
	Cosseguro
	É a distribuição de um seguro por duas ou mais seguradoras. Trata-se de resguardar o princípio da Pulverização das Responsabilidades.
A apólice com cláusula de cosseguro é emitida em uma única apólice pela seguradora líder. Cabe ao líder receber e distribuir o prêmio e o eventual sinistro, proporcionalmente a cada cosseguradoras, conforme sua porcentagem de responsabilidade definida na apólice.
	Resseguro
	É o seguro do seguro. Não muda nada em relação ao cosseguro, a diferença é que a distribuição da responsabilidade é sem o consentimento do Segurado.
No Brasil, o resseguro é um monopólio definido em lei apenas entre a seguradora e o IRB – Instituto de Resseguro do Brasil.
Para esta disciplina, faz-se necessário entender alguns conceitos relacionados às operações de seguros, notadamente no que diz respeito aos termos utilizados nas seguradoras, dentre eles: Riscos, Seguros, Resseguros, Cosseguro, Sinistro e Prêmio, onde se projeta o Quadro 1:
	TERMOS
	CONCEITOS
	AUTORES
	RISCOS
	Fatos ou acontecimentos cuja probabilidade de ocorrência é incerta.
	(AVALOS, 2009, p. 65)
	SEGUROS
	Pode ser conceituado como uma obrigação assumida pela seguradora, para reparar possíveis danos causados à parte contratante ou a seus bens patrimoniais.
	(SILVA, 1999)
	RESSEGUROS
	Onde uma seguradora tem determinado risco diminuído pela atribuição a outro segurador de parte da responsabilidade e do prêmio recebido.
	(SOUZA, 2007, p, 112)
	COSSEGUROS
	Trata de um seguro realizado por duas ou mais seguradoras referentes ao mesmo risco, reduzindo e dividindo um perigo de grandes dimensões em responsabilidades menores, onde cada seguradora assume um percentual da responsabilidade por uma parte do montante.
	(SILVA, 1999)
	SINISTRO
	Qualquer evento em que o bem segurado sofre um acidente ou prejuízo material e representa a materialização do risco, causando perda financeira para a seguradora, podendo este ser parcial ou integral.
	(SILVA, 1999)
	PRÊMIO
	É o valor que o segurado paga à seguradora pelo seguro para transferir a ela o risco previsto nas Condições Contratuais.
	(SILVA, 1999)
Fonte: Silva (1999), Souza (2007) e Avalos (2009)
A familiarização desses conceitos por parte dos usuários faz-se importante, pois, em caso de utilização do seguro adquirido, o usuário terá noção do que está sendo tratado, são os termos mais citados nessas transações.
Exercícios
Questão 1: (CESGRANRIO-2012) As seguradoras também se preocupam com os riscos que as cercam por conta da possibilidade de um colapso no mercado ou, até mesmo, pela ocorrência simultânea de muitos sinistros.
Nesse sentido, para se aliviar parcialmente do risco de um seguro já feito, a companhia poderá contrair um novo seguro em outra instituição, por meio de uma operação denominada:
corretagem de seguro
resseguro
seguro de incêndio
seguro de veículos
seguro de vida
Questão 2: (ESAF 2010) O cosseguro reflete:
prestação de garantia por duas ou mais seguradoras de forma igualitária.
temor quanto ao montante da garantia prestada em face de um só segurado.
divisão proporcional da garantia entre diferentes seguradoras.
medida ligada ao limite de retenção de riscos.
política do CNSP que favorece a criação de seguradoras.
Questão 3: (FGV-2015) Em uma dada situação de risco para um incidente de segurança, determinada organização decidiu não adotar controles, preferindo fazer um seguro para cobrir eventuais prejuízos no caso de ocorrência do incidente.
Nesse exemplo, foi adotado o tratamento de:
mitigar o risco;
transferir o risco;
evitar o risco;
aceitar o risco;
ocultar o risco.
Questão 4: (COPERJ-2013) Em teoria de seguros, o valor pago pelo segurado à seguradora, em caso de sinistro, denomina-se:
franquia
risco
cobertura
indenização
ressarcimento
Questão 5: (FCC -2014) Sobre os contratos de seguro, é correto afirmar:
No seguro de pessoa, é vedado ao proponente contratar mais de um seguro sobre o mesmo interesse.
No seguro de vida ou de acidentes pessoais para o caso de morte, o capital estipulado não responde pelas dívidas do segurado, nem se considera herança.
É nulo o contrato de seguro para garantia de risco proveniente de ato doloso do segurado ou do beneficiário, mas será válido aquele que vise a garantir risco decorrente de ato doloso dos seus respectivos representantes.
No seguro de pessoa, é válida a celebração de transação para pagamento reduzido do capital segurado, desde que os beneficiários sejam todos maiores e capazes.
Durante o contrato de seguro, a diminuição do risco, em qualquer grau, impõe a redução equitativa do prêmio estipulado.

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