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Teste de Conhecimento sobre Contabilidade de Seguros

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Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Nas operações de seguros as reservas integram o Patrimônio Líquido, derivando de Lucros não distribuídos, de valores recebidos de terceiros ou de aumentos ou redução do valor de elementos do ativo ou do passivo, não tendo nenhuma característica de exigibilidade imediata ou remota e se, em algum momento, adquirir esta característica deixará de ser reserva para passar a ser Passivo Exigível. Esta afirmativa sobre a contabilização das reservas de uma seguradora está?
	
	
	
	Imperfeita.
	
	
	Sem fundamento.
	
	
	Correta.
	
	
	Longe do ideal técnico.
	
	
	Holística.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O conceito de avaliação patrimonial reflete a correção dos valores de ativos e passivos em relação ao seu valor contábil inicial ou ao seu valor justo, a partir de?
	
	
	
	Análise do passivo, apenas.
	
	
	Análise do ativo, tão somente.
	
	
	Geração do fluxo de caixa.
	
	
	Todas as opções estão erradas.
	
	
	Reavaliações já efetuadas.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na operação de seguro a a perda contingente deve ser registrada sempre que: 1. For provável que eventos futuros e/ou a experiência passada venham a confirmar a diminuição do valor de realização ou de recuperação de um ativo ou a existência de um passivo; e 2. A perda puder ser razoavelmente estimada. As duas hipóteses estão corretas?
	
	
	
	Não.
	
	
	Não, porque falta uma terceira.
	
	
	Sim.
	
	
	Não, epenas a primeira.
	
	
	Não, epenas a segunda.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		As reservas de capital, nas operações de seguros são constituídas com que tipo de valores?
	
	
	
	Os recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços. Estas Reservas constituem-se em um grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido.
	
	
	Os contabilizados na conta caixa.
	
	
	Os recebidos pela empresa e que transitam pelo resultado, por que se referirem à entrega de bens ou serviços. Estas Reservas constituem-se em um grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido.
	
	
	Os pagos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços. Estas Reservas constituem-se em um grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido.
	
	
	Os contabilizados no IBNR.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A revisão do valor recuperável de um ativo depende das mudanças no seu valor contábil ou valor justo, conforme o caso. Estas alterações no valor recuperável de ativos é constatada por que tipo de procedimento?
	
	
	
	Princípio das partidas dobradas.
	
	
	Análise da variação do patrimônio.
	
	
	Registro contábil dos lançamentos não realizados.
	
	
	Análise da variação do caixa.
	
	
	Teste de impairment.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A Lei 11.638/07 criou o instituto de -Ajustes de Avaliação Patrimonial-, que tem a função de receber os valores que pertencem ao patrimônio da entidade e que tiveram seus valores de recuperação revistos. Esta afimativa está?
	
	
	
	Correta em parte.
	
	
	Equivocada.
	
	
	Correta.
	
	
	Incorreta.
	
	
	Parcialmente correta.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		Excetuando-se os ajustes de Avaliação Patrimonial (Introduzido pela Lei 11.638/07), conforme estudado no tópico relativo a Contabilização de Reservas, elas constituem-se em itens do Patrimônio Líquido e são divididas quantos grupos?
	
	
	
	4.
	
	
	5.
	
	
	6.
	
	
	2.
	
	
	3.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Quando analisamos os lucros ou prejuizos acumulados, esse últimos representam o saldo dos resultados negativos da empresa e não absorvidos por reservas anteriormente existentes que, neste caso, deverão ser compensado com lucros a serem auferidos futuramente. Certo?
	
	
	
	Em seguros, não é assim que funciona.
	
	
	Sim, apenas para as operações de Capitalização.
	
	
	Sim.
	
	
	Sim, apenas para as operações de Previdência Privada.
	
	
	Não, em parte.
		Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		A mensuração do lucro implica na mensuração dos ativos e de seus fluxos de benefícios esperados. Dentro deste conceito, o valor da empresa representa o fluxo dos benefícios esperados, trazidos a valores passados, e o ativo líquido correspondente ao valor de custo da empresa. Esta afirmativa está?
	
	
	
	Correta.
	
	
	Errada.
	
	
	Refletindo a realidade.
	
	
	Incompleta.
	
	
	Perfeita.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		De acordo com o portal da contabilidade existe um tipo de reserva que deve ser constituída mediante a destinação de 5% (cinco por cento) do lucro líquido do exercício, antes de qualquer outra destinação. Essa reserva será constituída, obrigatoriamente, pela companhia, até que seu valor atinja 20% (vinte por cento) do capital social realizado, quando então deixará de ser acrescida. Estamos falando de que tipo de Reserva?
	
	
	
	Reserva Legal
	
	
	Reserva de incentivos fiscais
	
	
	Reserva de lucros a realizar
	
	
	Reserva para contingência
	
	
	Reserva Estatutária
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na forma da legislação fiscal, a assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar para a reserva de incentivos fiscais parcela do lucro líquido decorrente de doações ou subvenções governamentais para investimentos, que poderá ser excluída da base de cálculo do dividendo obrigatório. De que tipo de reserva falamos?
	
	
	
	De sinistros avisados mas não pagos.
	
	
	Reserva de IBNR.
	
	
	De fluxo de caixa.
	
	
	Reserva de incentivos Fiscais.
	
	
	De prêmios contabilizados mas não recebidos.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De caráter muito particular, as operações de seguros, podem ter em seu plano de contas apresentar as duas contas. De quais contas falamos?
	
	
	
	"Lucros Acumulados" (credora) e "Prejuízos Acumulados" (devedora), mas usualmente o saldo é mantido em uma só conta, ou seja, na conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
	
	
	"Lucros Estimados" (credora) e "Prejuízos a acontecer" (devedora), mas usualmente o saldo é mantido em uma só conta, ou seja, na conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
	
	
	"Lucros Acumulados" (devedora) e "Prejuízos Acumulados" (crededora), mas usualmente o saldo é mantido em uma só conta, ou seja, na conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
	
	
	"Lucros Percebidos" (credora) e " Receitas a receber" (credora), mas usualmente o saldo é mantido em uma só conta, ou seja, na conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
	
	
	"Despesas acumulados" (credora) e "Prejuízos incorridos" (devedora), mas usualmente o saldo é mantido em uma só conta, ou seja, na conta de "Lucros ou Prejuízos Acumulados".
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Nas operações de seguros as RESERVAS e as PROVISÕES tem o mesmo significado?
	
	
	
	Depende da resseguradora.
	
	
	Naturalmente que sim.
	
	
	Claro que não.
	
	
	Depende da seguradora.
	
	
	Depende do contador.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Contabilmente, no exercício em que ocorrer a perda efetivamente, ou deixarem de existir as razões que justificaram a sua constituição, pode-se efetuar a reversão da Reservapara Contingências anteriormente constituída para a conta de Lucros Acumulados. Esta afirmativa está?
	
	
	
	Errada, porque apenas 30 % da reserva pode ir, no caso relatado na questão, para a conta de Lucros Acumulados.
	
	
	Incorreta, porque contabilmente não há possibilidade de registro de contingência.
	
	
	Perfeita.
	
	
	Errada, porque apenas 10 % da reserva pode ir, no caso relatado na questão, para a conta de Lucros Acumulados.
	
	
	Errada, porque apenas 20 % da reserva pode ir, no caso relatado na questão, para a conta de Lucros Acumulados.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		São constituídas por determinação do estatuto da companhia, como destinação de uma parcela dos lucros do exercício, e não podem restringir o pagamento do dividendo obrigatório. De que tipo de reserva falamos?
	
	
	
	De fluxo de caixa.
	
	
	De IBNR.
	
	
	As reservas estatutárias.
	
	
	De sinistros.
	
	
	Financeiras.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		De acordo com o artigo 200 da Lei das SA as reservas de capital somente podem ser utilizadas para: 1) Absorver prejuízos, quando estes ultrapassarem os lucros acumulados e as reservas de lucros, exceto no caso da existência de lucros acumulados e de reservas de lucros, quando os prejuízos serão absorvidos primeiramente por essas contas; 2) Resgate, reembolso ou compra de ações; 3) Resgate de partes beneficiárias; 4) Incorporação ao capital social; 5) Pagamento de dividendo a ações preferenciais, quando essa vantagem lhes for assegurada. Quais das cinco afirmativas estão corretas?
	
	
	
	Apenas as duas primeiras.
	
	
	Apenas as ímpares.
	
	
	Apenas as pares.
	
	
	Todas.
	
	
	Nenhuma.
		rezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Na operação de seguro a a perda contingente deve ser registrada sempre que: 1. For provável que eventos futuros e/ou a experiência passada venham a confirmar a diminuição do valor de realização ou de recuperação de um ativo ou a existência de um passivo; e 2. A perda puder ser razoavelmente estimada. As duas hipóteses estão corretas?
	
	
	
	Não, epenas a segunda.
	
	
	Não, epenas a primeira.
	
	
	Sim.
	
	
	Não, porque falta uma terceira.
	
	
	Não.
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quando analisamos os lucros ou prejuizos acumulados, esse últimos representam o saldo dos resultados negativos da empresa e não absorvidos por reservas anteriormente existentes que, neste caso, deverão ser compensado com lucros a serem auferidos futuramente. Certo?
	
	
	
	Sim, apenas para as operações de Capitalização.
	
	
	Não, em parte.
	
	
	Sim, apenas para as operações de Previdência Privada.
	
	
	Em seguros, não é assim que funciona.
	
	
	Sim.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		As reservas de capital, nas operações de seguros são constituídas com que tipo de valores?
	
	
	
	Os contabilizados na conta caixa.
	
	
	Os contabilizados no IBNR.
	
	
	Os recebidos pela empresa e que transitam pelo resultado, por que se referirem à entrega de bens ou serviços. Estas Reservas constituem-se em um grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido.
	
	
	Os recebidos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços. Estas Reservas constituem-se em um grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido.
	
	
	Os pagos pela empresa e que não transitam pelo resultado, por não se referirem à entrega de bens ou serviços. Estas Reservas constituem-se em um grupo de contas integrantes do Patrimônio Líquido.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Nas operações de seguros as reservas integram o Patrimônio Líquido, derivando de Lucros não distribuídos, de valores recebidos de terceiros ou de aumentos ou redução do valor de elementos do ativo ou do passivo, não tendo nenhuma característica de exigibilidade imediata ou remota e se, em algum momento, adquirir esta característica deixará de ser reserva para passar a ser Passivo Exigível. Esta afirmativa sobre a contabilização das reservas de uma seguradora está?
	
	
	
	Imperfeita.
	
	
	Sem fundamento.
	
	
	Holística.
	
	
	Correta.
	
	
	Longe do ideal técnico.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Excetuando-se os ajustes de Avaliação Patrimonial (Introduzido pela Lei 11.638/07), conforme estudado no tópico relativo a Contabilização de Reservas, elas constituem-se em itens do Patrimônio Líquido e são divididas quantos grupos?
	
	
	
	2.
	
	
	5.
	
	
	3.
	
	
	6.
	
	
	4.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		A revisão do valor recuperável de um ativo depende das mudanças no seu valor contábil ou valor justo, conforme o caso. Estas alterações no valor recuperável de ativos é constatada por que tipo de procedimento?
	
	
	
	Análise da variação do caixa.
	
	
	Princípio das partidas dobradas.
	
	
	Análise da variação do patrimônio.
	
	
	Teste de impairment.
	
	
	Registro contábil dos lançamentos não realizados.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		A Lei 11.638/07 criou o instituto de -Ajustes de Avaliação Patrimonial-, que tem a função de receber os valores que pertencem ao patrimônio da entidade e que tiveram seus valores de recuperação revistos. Esta afimativa está?
	
	
	
	Equivocada.
	
	
	Parcialmente correta.
	
	
	Correta em parte.
	
	
	Incorreta.
	
	
	Correta.
	
	
	
	 
		
	
		8.
		O conceito de avaliação patrimonial reflete a correção dos valores de ativos e passivos em relação ao seu valor contábil inicial ou ao seu valor justo, a partir de?
	
	
	
	Geração do fluxo de caixa.
	
	
	Reavaliações já efetuadas.
	
	
	Análise do passivo, apenas.
	
	
	Análise do ativo, tão somente.
	
	
	Todas as opções estão erradas.
Gestão Atuarial / Aula 08: O ciclo Econômico e a Contabilidade de Seguradoras
· Introdução
Nesta aula, trataremos do Ciclo Econômico de uma Companhia de Seguros, vamos conhecer o modelo de contabilização das operações de seguros, resseguros, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar.
Ao concluir esta aula, você será capaz de analisar processo de harmonização contábil no âmbito das entidades seguradoras brasileiras.
· Objetivos
Compreender o Ciclo Econômico de uma Companhia de Seguros.
Analisar processo de harmonização contábil no âmbito das entidades seguradoras brasileira e os CPCs e as Orientações Técnicas aplicadas no âmbito das seguradas.
Reconhecer as principais normas contábeis aplicadas às entidades seguradoras.
· Créditos
Aderbal Torres
Revisor
Luciane Pery
Designer Instrucional
Rafael Moraes
Web Designer
Rostan Silva
Programador
· INTRO
· OBJETIVOS
· CRÉDITOS
· IMPRIMIR
Ciclo Econômico de uma Companhia de Seguros
Para entender os fundamentos contábeis de uma seguradora se faz necessário compreender o seu ciclo econômico.
A atividade de seguros pode ser resumida pelos riscos existentes no mercado. Caracteriza-se pelo pagamento de um prêmio por intermédio de uma parte do contrato, que é o segurado, e na ocorrência do sinistro, o seu pagamento pela outra parte do contrato, a seguradora, que deu cobertura ao risco e recebeu o prêmio.
Conforme Bento (2008),  o mercado de seguros brasileiro se encontra em um processo de grandes mudanças, e tradicionalmente demonstra forte correlação com o desempenho da economia: expansão dos postos de trabalho e maior geração de renda.
Efeitos derradeiros e mais positivos de um cenário progressista sempre andaram em linha com incremento da contratação do seguro.
A companhia de seguros, em sua realidade, funciona como administrador de capital, porém, essa administração assume proporções mais sérias do que qualquer instituiçãoresponsável apenas pela manutenção de capital de terceiros e de consequente pagamento de juros.
De acordo com Silva (1999 , p.21) “seguro é um plano social que combina risco de muitos indivíduos dentro de um grupo, atuarialmente prevê perdas e usa os fundos das contribuições dos membros dos grupos para efetuar o pagamento das indenizações, quando são devidas nas condições e nos termos do contrato”.
As seguradoras são empresas estruturadas de forma diferenciada das demais, por isso apresentam características próprias, as suas funções podem ser vistas na Figura 1.
Figura 1- Funções de uma entidade seguradora.
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em Souza (2007)
De acordo com Souza (2007, p. 83), internamente, as seguradoras têm duas importantes funções:
Atividade operacional — conhecida também como underwriting.
Financeira ou patrimonial — decorrente do processo de gestão dos recursos arrecadados.
O ciclo econômico completo de uma sociedade seguradora compreende, conforme Souza (2007):
Figura 2- Ciclo Econômico de uma seguradora
Fonte: Elaborado pelo autor, baseado em Souza (2007)
O entendimento do ciclo de operações de uma companhia de seguros requer o conhecimento de como a seguradora está organizada em suas funções e principais atividades.
Modelo de contabilização das operações de seguros, resseguros, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar
A história do seguro no Brasil teve marco importante também no ano de 1996, com a liberação da entrada de empresas estrangeiras no mercado e a quebra do monopólio ressegurador do IRB.
Essa abertura mantém estrita sintonia com a tendência de globalização dos mercados, que nos últimos anos vem ocorrendo em grande escala. (FENASEG, 2007)
A Comissão Contábil foi criada pela Circular SUSEP n.° 224/2002, por meio de seu art. 3º, constituída por representantes da SUSEP, da FENASEG, da ANAPP, do CFC e do IBRACON, com a atribuição de acompanhar o Plano de Contas das sociedades seguradoras, sociedades de capitalização e entidades abertas de previdência complementar, assim como propor eventuais alterações que venham a ser consideradas necessárias.
	O atual Plano de Contas das Sociedades Seguradoras tem por finalidade:
	Uniformizar os registros contábeis.
	
	
	
	
	
	Racionalizar a utilização de contas.
	
	
	
	
	
	Estabelecer regras, critérios e procedimentos.
	
	
	
	
	
	Possibilitar o acompanhamento do Sistema Nacional de Seguros Privados.
	
	
	
	
	
	Possibilitar a análise, avaliação do desempenho e o controle, de modo que as demonstrações elaboradas expressem, com fidedignidade e transparência, a situação econômico-financeira das sociedades seguradoras.
	
	
	
	
	
· CONTAS DE ATIVO
De acordo com Iudícibus (2000, p.142)  “a avaliação e conceituação de um ativo configuram um dos aspectos mais importantes da teoria contábil”. A seguir, pode-se verificar algumas contas de ativo específicas das seguradoras.
· PRÊMIO A RECEBER
Conforme determinação da SUSEP, contabilizam-se os prêmios de seguro, de cosseguros aceitos e de retrocessão que as seguradoras têm a receber.
· SEGURADORAS — PAÍS
De acordo determinação da SUSEP, são registradas operações de cosseguros, contabilização das restituições de prêmios e comissões de cosseguros cedidos e recuperações dos sinistros de Cosseguros cedidos.
· RESSEGURADORAS
Segundo a SUSEP, deverão ser registradas as operações de resseguros cedidas ocorridas, com IRB-Re. As operações são recuperações de sinistros, comissões e conta movimento em moeda estrangeira.
· SALVADOS A RECEBER
A conta mais importante desse grupo é a referente a bens oriundos de sinistros pagos que a seguradora recupera.
Conforme Mendes (1977, p. 108)  dá-se o nome Salvados a tudo que restar dos bens dos segurados após sinistro e que tiver valor econômico para qualquer das partes contratantes: segurado e seguradora.
Despesas de Comercialização Diferidas: Conforme a SUSEP (2008) são despesas oriundas da celebração de um contrato de seguros, como:
• comissões de corretagem,
• agenciamento,
• desconto de prêmio,
• inspeção de risco.
Contas do Passivo
Contas a Pagar
Imposto sobre operações financeiras (IOF): São registrados os valores de IOF, incidentes sobre os prêmios de seguro.
Provisões técnicas de Seguros
Representa o maior passivo das Seguradoras, sendo formada pelas obrigações com os segurados. De acordo com Costa (2005), provisões técnicas são passivos constituídos pelas seguradoras para garantir ao segurado os pagamentos de sinistros ocorridos ou a ocorrer em função dos riscos assumidos.
Débitos de operações com Seguros, segundo a SUSEP
Acionistas — Conta Depósitos: São registrados os pagamentos realizados pelos acionistas, em virtude de suas subscrições para aumento de capital.
Cobrança Antecipada de Prêmio: São contabilizados os pagamentos realizados pelas segurados na fase da análise do risco.
Resseguradora: Contabilizam-se os prêmios de Resseguros a pagar, líquido de comissões e adiantamentos de recuperações de sinistros de Resseguros.
Prêmios e Emolumentos Recebidos: são registrados os prêmios recebidos pela seguradora após a emissão da apólice.
Conforme a SUSEP (2008) são divididas em:
Provisões de Prêmios não Ganhos: Representa a parcela correspondente ao período de risco não ainda decorrido.
A constituição das provisões é realizada pela competência, com base nos prêmios retidos, reconhecendo, em resultado, os prêmios de pró-rata temporis, diariamente, conforme a vigência do seguro.
Provisão de Insuficiência de Prêmio: São constituídas quando há insuficiência de reserva.
Provisão de Sinistros ocorridos e não avisados.
Provisão de Sinistro a Liquidar: Refere-se a sinistros avisados à seguradora e ainda não pagos relativos a segurados e cosseguros aceitos, líquidos das recuperações de cosseguros e resseguros cedidos.
Contas de Resultado
Segundo Souza (2007), a apuração dos resultados é feita conforme regime de competência e abrange a apropriação dos prêmios, deduzindo os cancelamentos, as restituições cessões em cosseguros e resseguros, de acordo com o faturamento mensal em caso de Ramos de Riscos Decorridos e conforme prazo de vigência da apólice Ramos de Risco a Decorrer.
Segue uma apresentação dos conceitos destas contas na ordem da estruturação da DRE.
a) Prêmios Retidos
Prêmios Retidos: Segundo a SUSEP, são os prêmios emitidos pelas Seguradoras excluídos os valores cedidos a títulos de resseguros, cosseguro, consórcios e fundos, além das exclusões dos prêmios cancelados, dos prêmios restituídos e dos descontos concedidos. São os valores que efetivamente permanecem em poder da seguradora
	
	Prêmios de Seguros: Conforme a SUSEP, é a principal receita da seguradora.
	
	Prêmios Cancelados: são apropriadas as despesas com os prêmios cancelados pelas seguradoras, tanto de sua liderança quanto de cosseguro aceito e retrocessões.
	
	Prêmios Restituídos: são contabilizadas as despesas incorridas pela seguradora com o prêmio que a seguradora restitui para o segurado. A contabilização ocorre na emissão da apólice, no momento do registro do prêmio.
b) Variações de Provisões Técnicas
Segundo Costa (2005), são utilizadas como contrapartida das constituições e reversões das provisões técnicas que são contabilizadas no passivo.
A nomenclatura “variação” é utilizada, pois pode variar positivamente ou negativamente dependendo do valor da constituição e da reversão da provisão.
c) Prêmios Ganhos
Segundo Costa (2005), a receita de prêmios de seguro é contabilizada pelo montante quando da emissão da apólice, sendo corrigida mensalmente nas contas de Variações das Provisões Técnicas pelo seu valor proporcional, em conformidade com a vigência da apólice.
d) Sinistros Retidos
Segundo Souza (2007 p. 95), “expressam o valor da indenização de responsabilidade da própria seguradora. Do total das indenizações reclamadas pelos segurados são deduzidas as recuperações com cosseguros e resseguro, valores recuperados de terceiros responsáveis pelo sinistro (ressarcimento); e valores recuperados com a venda de bens recuperados de sinistros (salvados)”.e) Despesas de comercialização
De acordo Souza (2007), caracterizam-se por agrupar os valores referentes às indenizações de corretagens.
f) Despesas Administrativas
Conforme Souza (2007), englobam todos os gastos vinculados à estrutura administrativa de uma seguradora, incluindo gastos com pessoal e encargos sociais.
g) Resultado Bruto
Composto pelos prêmios ganhos que são as receitas líquidas das seguradoras, deduzidos os principais custos do seguro, que são sinistros diretos e custos de comercialização.
h) Resultados Financeiros
Segundo Silva (1999), as contas de resultado financeiros são compostas de receitas e despesas de investimentos da seguradora.
i) Resultados Patrimoniais
De acordo com Silva (1999), são oriundas das receitas e despesas patrimoniais pertencentes aos investimentos permanentes das seguradoras.
ATENÇÃO!
Acesse o link: http://www.susep.gov.br/textos/anexo1.doc e conheça o modelo de contabilização das operações de seguros, resseguros, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar
Normas Contábeis das operações de seguros, resseguros, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar
A Circular SUSEP N.º 517, de 30 de julho de 2015 dispõe sobre as Normas Contábeis e auditoria contábil independente das seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores em seus artigos 130 a 132.
Assim, as supervisionadas, dentre elas as sociedades seguradoras, deverão observar as Normas Contábeis estabelecidas pela Circular nº 517/2015 e nos Anexos X e XI.
ATENÇÃO!
Acesse o link: http://www.susep.gov.br/textos/anexo1.doc e conheça o modelo de contabilização das operações de seguros, resseguros, de capitalização e entidades abertas de previdência complementar. Anexos X e XI
Na Circular nº 517/2015, as Normas Básicas são compostas por:
Princípios Gerais;
• Escrituração;
• Exercício Social;
• Codificação da Norma Contábil.
Procedimentos para o Registro Contábil dos Prêmios de Resseguro
As seguradoras, EAPC e resseguradores locais deverão observar os procedimentos para registro contábil dos prêmios de resseguro estabelecidos pela Circular nº 517/2015, que considera:
I - momento da aceitação do contrato: quando a cedente e o ressegurador, seja de forma direta ou por meio de corretor de resseguro, responsabilizam-se, de maneira formalizada ou não, pela existência do contrato de resseguro.
II - momento do acordo entre as partes: quando as partes concordam com as bases técnicas envolvidas.
A seguradora, a EAPC e o ressegurador local deverão reconhecer contabilmente o prêmio de resseguro de acordo com as características de cada tipo de contrato. 
Os prêmios dos contratos automáticos não proporcionais e facultativos deverão ser reconhecidos no início de vigência ou no momento da aceitação do contrato, o que primeiro ocorrer, pelo valor do prêmio acordado contratualmente.
Os prêmios adicionais referentes a ajustes posteriores ao início do contrato deverão ser reconhecidos no momento do acordo entre as partes.
As cedentes deverão reconhecer os prêmios dos contratos proporcionais pelo valor de cada risco a ser repassado, na proporção de sua cessão.
Os resseguradores locais deverão reconhecer os prêmios dos contratos automáticos proporcionais pelo valor estimado informado pela cedente.
Os resseguradores locais poderão aplicar fator de corte nos valores estimados de prêmios, de acordo com estudo específico elaborado pelo ressegurador.
O prêmio estabelecido deverá ser apropriado por todos os meses do período de vigência do contrato.
Os resseguradores locais poderão utilizar estimativas de sazonalidade para o rateio estabelecido, de acordo com estudo elaborado pelo ressegurador.
Os resseguradores locais deverão ajustar os prêmios estimados já reconhecidos,assim que obtiverem informações sobre os prêmios efetivos.
Os estudos mencionados deverão ser mantidos atualizados e à disposição da Susep e dos auditores independentes, em mídia digital e, quando solicitados, ser entregues no prazo máximo de 5 dias úteis contados da data do recebimento da solicitação.
Os prêmios de resseguro:
Deverão ser alocados entre os ramos ou grupo de ramos abrangidos pelo contrato, de acordo com a exposição de prêmios estimada pela cedente.
Deverão ser diferidos ao longo dos prazos a decorrer do contrato.
As cedentes deverão diferir os prêmios dos contratos automáticos e facultativos proporcionais pelo prazo de vigência do risco. 
Os prazos a decorrer dos contratos de resseguro poderão ser superiores à vigência contratual estabelecida, de acordo com as características de cada tipo de contrato.
A Contabilidade nas Empresas Seguradoras e o processo de harmonização
Em relação à regulamentação, as seguradoras devem seguir as normas contábeis instituídas:
• pelo Conselho Federal de Contabilidade (CFC);
• pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC);
• pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
• pela SUSEP.
Além disso, devem seguir as Leis 6.404/76 e 11.638/07 e suas alterações (que dispõem sobre as sociedades anônimas), já que para atuar no Brasil as seguradoras devem ser constituídas sob a forma de sociedade anônima.
Tal como se dá com instituições financeiras, sujeitas ao regime da Lei n. 6.024/74, as seguradoras e entidades de previdência complementar estão sujeitas à intervenção quando as reservas técnicas forem insuficientes para o cumprimento das obrigações assumidas.
A confiança no sistema de informações contábeis é elemento essencial para assegurar que o mercado doméstico e global esteja alocando capitais eficientemente.
Objetivo do CPC 11
É especificar o reconhecimento contábil para contratos de seguro por parte de qualquer entidade que emite tais contratos (denominada, nesse Pronunciamento, como seguradora) até que esse Comitê de Pronunciamentos Contábeis complete a segunda fase do projeto sobre contratos de seguro, em consonância com as normas internacionais de Contabilidade as quais preveem, para essa segunda fase, o aprofundamento das questões conceituais e práticas relevantes.
Em particular, esse Pronunciamento determina:
(a) limitadas melhorias na contabilização de contratos de seguro pelas seguradoras;
(b) divulgação que identifique e explique os valores resultantes de contratos de seguro nas demonstrações contábeis da seguradora, e que ajude os usuários dessas demonstrações a compreender o valor, a tempestividade e a incerteza de fluxos de caixa futuros originados de contratos de seguro.
A norma em seguida apresenta o conceito de derivativos embutidos e seus problemas para o reconhecimento na política contábil.
Derivativo embutido
É o componente de um contrato que possui uma parte que sofre variação por algum indexador, passando por uma atualização financeira, o que afeta os seus fluxos de caixa.
Quando houver relação específica entre o valor contratado e o passivo final acrescido de juros, a empresa não estará obrigada a efetuar a separação. No entanto, a seguradora será sempre obrigada a efetuar a separação do contrato de seus encargos e atualizações quando a contabilização destes últimos puder ser realizada, sendo que o contrário é verdadeiro: se não puder realizar essa contabilização, estará impedida de efetuar esse procedimento.
O item de número 12 apresenta o que se deve levar em conta para contabilizar um contrato em separado, mas para efeito de observação, este item afirma apenas que para os contratos contabilizados em separado deve-se aplicar o CPC 11 e especificamente o CPC 14 para os instrumentos financeiros de depósito.
Basicamente, se não há procedimentos para serem seguidos, deve-se seguir os que a norma geral das práticas contábeis, de mudanças de estimativas e correção de erros determinarem.
A exceção enquadra-se para os contratos de resseguros com despesas com comercialização, em que se permite uma apresentação na qual se diferencie em dois campos: passivo mensurado e ativo intangível.
Entre as obrigações e os impedimentos que vêm com a aplicação desta norma consta:
O reconhecimento de passivos, desde que haja aprovisão em conformidade.
Os testes de adequação do passivo com vistas ao fluxo de caixa.
A proibição de compensação de ativos de contratos de resseguro contra passivos de contratos de resseguros.
As receitas contra despesas desses mesmos contratos.
Há proibições e impedimentos para as seguradoras ao adotarem os procedimentos, sendo que o assunto primeiro é exclusão dos passivos de contratos quando não houver uma exata provisão futura de suas despesas.  
Nesse item, ocorre a figura dos testes para a determinação dos passivos embasados em análises dos balanços e das atualizações com fluxos de caixas futuros.
Os quesitos mínimos para a aceitação da classificação em passivo no contrato de seguro são:
Consideração de estimativas correntes para todo o fluxo de caixa do contrato com relação direta aos encargos dos sinistros.
A demonstração de ser inadequado, deve ser reconhecido no resultado.
Deve-se aplicar sempre a técnica para verificar se o passivo contratual é mesmo o que parece, sendo que se os requisitos mínimos não forem satisfeitos, deve-se considerá-lo como relevante, retirando de seu montante os valores que não compõem contabilmente.
Se não for possível, utilizam-se os procedimentos do item 17:
• tratando o passivo como relevante;
• separando seus adicionais;
• visando às margens de investimentos, caso sejam definidas.
É obrigação do cedente, conforme o item de número 20, atualizar para baixo o valor do contrato de resseguro sempre que houver diminuição do valor do ativo recuperável do contrato, mas que precisa ser comprovado por evidências e ser feito de forma confiável, proporcional ao valor da perda.
O que o item 22 consolida é uma prática contábil visando à consistência dos dados e métodos de contabilização e apresentação às opções das seguradoras em adotar ou não os procedimentos impostos pelo CPC 11: a Consistência.
Além do aspecto da melhora na qualidade das informações produzidas pela Contabilidade, outra condição para a seguradora se adequar e aplicar as normas, em uma nova política contábil, consiste na aplicabilidade de critérios vigentes mais relevantes, o que pode ser analisável quando se tratar de itens mais específicos.
A seguradora tem a possibilidade de atualizar seu passivo quando este se apresentar defasado em decorrência dos juros no mercado corrente. Isso aproxima o valor do contrato à realidade financeira do país, deixando assim as informações mais fidedignas, além da correção de erros quando determinados, como pretende o item de número 21.
O que a norma faz no item de número 26 é determinar que devem ser adotados métodos prudentes para a nova política contábil a ser implantada, mas sem adicionar aos métodos de zelo que já existem, caso sejam suficientes.
A Contabilidade deve adotar os procedimentos contábeis para melhorar o grau de informações produzidas, sendo desencorajada uma alteração em política contábil caso se evidencie prejuízo da credibilidade dos dados gerados aos usuários da informação.
O item 29 trata as duas formas de mensuração do valor presente do lucro futuro pela utilização de taxas de desconto:
• mensurando o passivo indiretamente, ao longo de alguns períodos (menos apropriada por ser menos precisa) e
• sobre o passivo diretamente aplicada sobre o ativo.
Conforme o item de número 30, deve-se tomar algumas providências para a contabilização das perdas e ganhos dos ativos da seguradora para não afetar desfavoravelmente (no quesito de informação) itens críticos como despesas comerciais diferidas ativos intangíveis e passivos de contratos de seguros.
A norma destaca que não é obrigatório o uso dessa política contábil, mas que quando feito, os ajustes de contrato sejam realizados no patrimônio líquido.
Visite o site do CPC e leia os CPCs 11 e 14.
ATIVIDADES
Questão 1. (CFC – Exame de Suficiência-2016) Acerca das seguradoras, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta.
 I. As seguradoras, as Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) e os resseguradores locais poderão oferecer direitos creditórios como ativos garantidores redutores da necessidade de cobertura das provisões técnicas.
II. Os valores de direitos creditórios correspondem ao montante de prêmios a receber, referente às parcelas não vencidas, na proporção dos prazos dos riscos a decorrer, considerando cada parcela na data-base de cálculo.
III. Poderão ser considerados para apuração dos valores de direitos creditórios, as parcelas a vencer cujo risco já tenha decorrido e as parcelas vencidas e não pagas.
IV. A base de cálculo utilizada para apuração dos valores dos direitos creditórios deve corresponder à mesma base de cálculo da Provisão de Prêmios não Ganhos (PPNG).
V. As seguradoras e os resseguradores locais que utilizarem direitos creditórios referentes a riscos vigentes e não emitidos deverão manter estudo atualizado detalhado em nota técnica atuarial que comprove a adequação e a consistência do saldo constituído.
A sequência correta é:
a) V, V, F, F, V
b) V, V, F, F, F
c) V, V, V, V, V
d) V, V, F, V, V
Questão 2: (CFC – Exame de Suficiência-2016) São ativos redutores da necessidade de cobertura de suas provisões técnicas que poderão ser utilizados pelas seguradoras, Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC) e resseguradores locais.
 A esse respeito, julgue os itens abaixo como Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta.
 I. Créditos com a cessionária em um contrato de resseguro ou retrocessão.
II. O valor, respectivamente, dos prêmios de resseguro diferidos e dos prêmios de retrocessão diferidos, diretamente relacionados às provisões técnicas da cedente, líquidos de montantes pendentes de pagamento à contraparte, vencidos e a vencer.
III. Depósitos judiciais relacionados às provisões técnicas.
IV. Custos de aquisição diferidos referentes às despesas de corretagem, efetivamente liquidadas diretamente relacionadas ao valor do prêmio comercial e diferidas de acordo com a vigência de cada risco.
V. O valor da parcela da insuficiência das provisões técnicas, apurada no Teste de Adequação de Passivos (TAP), de responsabilidade de cessionária em um contrato de resseguro a retrocessão.
a) F, F, V, V, F
b) V, F, F, V, F
c) V, V, V, V, V
d) V, V, F, F, F
Questão 3: (CFC – Exame de Suficiência-2016) As seguradoras deverão elaborar o Teste de Adequação de Passivos (TAP) para avaliar as obrigações decorrentes dos seus contratos, utilizando critérios estatísticos e atuariais com base em considerações realistas.
Com relação a esse assunto, assinale a opção correta.
a) A insuficiência no Teste de Avaliação de Passivos (TAP) deverá ser reconhecido na Provisão de Despesas Relacionadas (PDR).
b) A atualização mensal do Teste de Avaliação de Passivos (TAP) entre as datas-bases de apuração é obrigatória, devendo ser informado o critério técnico utilizado no estudo atuarial.
c) Atualização mensal do Teste de Avaliação de Passivos (TAP) entre as datas-bases de operação obedece a critérios definidos pela Susep.
d) Espera-se que os critérios utilizados pela sociedade supervisionada no Teste de Avaliação de Passivos (TAP) estejam relacionados com os valores de provisões técnicas que tenham apresentado insuficiência no último teste realizado.
Questão 4: (CFC – Exame de Suficiência-2016) De acordo com orientações da Susep custos de aquisição são gastos ligados à celebração ou renovação de contratos de seguro, previdência complementar aberta, capitalização e resseguro.
Entre os gastos com custos de aquisição abaixo, assinale a opção que apresenta aqueles que são passíveis de diferimento.
a) Gastos com remuneração da equipe de subscrição de risco.
b) Gastos com emissão e envio de apólices aos segurados.
c) Gastos com comissões pagas ao corretor.
d) Gastos com consultas a agências de análise de crédito.
Questão 5: (CFC – Exame de Suficiência-2016). A Circular Susep nº 517/15 dispõe sobre normas, procedimentos e demonstrações financeiras que são de uso obrigatório para algumas entidades.
 Com basena referida Circular, identifique abaixo essas entidades e, em seguida, assinale a opção correta.
1. EAPC.
2. Sociedades de capitalização.
3. Corretoras.
4. Seguradoras.
5. Resseguradores do exterior.
 Estão certas apenas as entidades:
a) 1, 2 e 4.
b) 1, 2, 3 e 4.
c) 1, 4 e 5.
d) 1 e 4.
Questão 6: (CFC – Exame de Suficiência-2016) As supervisionadas poderão utilizar o seguinte procedimento contábil:
a) optar pela atribuição de custo (deemed cost) na avaliação do seu ativo imobilizado.
b) modificar o custo de aquisição dos seus ativos imobilizados e propriedades para investimento.
c) classificar imóveis mantidos para aluguel a terceiros, como ativos intangíveis.
d) considerar como equivalente de caixa, o investimento que na sua data de aquisição possui prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.
Questão 7: (CFC – Exame de Suficiência-2016) De acordo com as normas da Susep a regra básica para fins de reconhecimento das receitas é o regime da competência.
 A respeito dos procedimentos que podem ser adotados pela supervisionada, julgue os itens abaixo com os Verdadeiros (V) ou Falsos (F) e, em seguida, assinale a opção correta.
 I. Para os produtos de risco, o fato gerador da receita é a emissão do prêmio/contribuição ou a vigência do risco, o que ocorrer primeiro.
II. Para a contabilização das receitas das operações de capitalização cujo correspondente título seja contratado por meio de pagamento único, as receitas são diferidas no período compreendido entre o mês de sua emissão e o término de vigência.
III. Para a contabilização das receitas das operações de capitalização, cujo correspondente título seja contratado por meio de pagamento único, as receitas são reconhecidas integralmente no mês de sua emissão, suportado por estudo técnico da sociedade de capitalização comprovando a não relevância das despesas residuais relacionadas ao título.
IV. Para a contabilização das receitas referentes aos títulos de capitalização contratados por meio de pagamentos mensais ou periódicos, o fato gerador é a data de vencimento de cada parcela.
 A sequência correta é:
a) V, V, F, F.
b) V, V, V, F.
c) V, F, V, V.
d) V, F, F, V.
Questão 8: (CFC – Exame de Suficiência-2017) As sociedades seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização ou ressegurador local, direta ou indiretamente podem:
a) realizar operações com derivativos que gerem, a qualquer tempo, exposição superior ao total das posições à vista.
b) realizar operações com derivativos na modalidade, “sem garantia”.
c) realizar operações de venda de opção a descoberto.
d) investir recursos no exterior previstos em regulamentação do Conselho Monetário Nacional.
Questão 9: (CFC – Exame de Suficiência-2017) Em uma operação de cosseguro três seguradoras assumiram uma responsabilidade de R$150.000,00. Considerando que a Seguradora A é a seguradora líder e assumiu 50% do risco, a seguradora B assumiu 30% do risco e a seguradora C detém 20% do risco, bem como supondo-se que o cálculo do prêmio de seguro é de 10% sobre a importância segurada.
 Calcule o prêmio de seguro de cada uma delas e a parcela de indenização, considerando a ocorrência de um sinistro no valor de R$10.000,00.
 Considerando as seguintes alternativas, assinale a opção correta.
I. O valor do prêmio de seguro é de R$7.500,00 para a seguradora A; R$4.500,00 para seguradora B e; R$3.000,00 para seguradora C.
II. O valor da indenização é de R$5.000,00 para seguradora A; R$3.000,00 para seguradora B e; R$2.000,00 para seguradora C.
III. O valor do prêmio de seguro é de R$5.000,00 para a seguradora A; R$3.000,00 para seguradora B e; R$2.000,00 para seguradora C.
IV. A importância segurada é de R$150.000,00.
 Está(ão) certo(s) apenas o(s) item(ns):
a) I, II e IV.
b) I, III e IV.
c) III.
d) II e III
Questão 10: (CFC – Exame de Suficiência-2017) Entre as operações realizadas por seguradoras, destacam-se as operações de cosseguro e resseguro, em que os riscos são transferidos entre as seguradoras. Da mesma forma que o seguro viabiliza negócios, o resseguro viabiliza o seguro.
Considerando os tipos de operações realizadas e os registros contábeis pertinentes, relacione a primeira coluna à segunda e, em seguida, assinale a opção correta.
A sequência correta é:
a) 1, 2, 3, 4, 5.
b) 4, 3, 2, 1, 5.
c) 1, 3, 2, 4, 5.
d) 4, 2, 3, 1, 5.

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