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Teste de Conhecimento em Auditoria

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Prezado (a) Aluno(a),
Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Com relação ao conteúdo do planejamento da auditoria , assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	Supervisão e a revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa inicial dos trabalhos
	
	
	Considerar a ocorrência de todos os fatos, independentemente de sua relevância e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis,
	
	
	O planejamento e os programas de auditoria devem ser revisados permanentemente
	
	
	Indagações à administração para concluir o planejamento
	
	
	Fazer um cronograma . evidenciando as etapas e épocas em que serão executados os trabalhos,
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O auditor ao aplicar os testes de superavaliação ou subavaliação nas contas de Ativos e Passivos objetiva confirmar se o contador observou, na elaboração das demonstrações contábeis, o princípio
	
	
	
	da prudência.
	
	
	da oportunidade.
	
	
	da entidade.
	
	
	do custo como base do valor.
	
	
	da materialidade.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na análise dos demonstrativos contábeis, um auditor deparou-se com valores inconsistentes. Diante desse fato, após a verificação da validade das alternativas, para a execução da auditoria ele adotou o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo. A medida tomada pelo auditor atendeu ao princípio da:
	
	
	
	razoabilidade
	
	
	entidade
	
	
	competência
	
	
	oportunidade
	
	
	prudência
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com as Normas Profissionais de Auditor Independente, o planejamento da auditoria pressupõe adequado nível de conhecimento sobre: I. ( ) As atividades desenvolvidas pelos fornecedores da empresa auditada. II. ( ) Os fatores econômicos. III. ( ) Os fatores sociais. IV. ( ) As atividades desenvolvidas pelo cliente. V. ( ) As particularidades da legislação do imposto de renda, aplicável ao segmento de negócio. VI. ( ) A legislação aplicável. VII. ( ) As práticas operacionais da entidade. VIII. ( ) O nível geral de competência da administração.
	
	
	
	Todas estão corretas
	
	
	Somente o ítem I é falsa e as restantes são verdadeiras
	
	
	I, II, VII, VIII são verdadeiras
	
	
	I, III, VI, VIII são falsas
	
	
	Todas são falsas
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O trabalho da auditoria interna:
	
	
	
	deve punir quem executou trabalho
	
	
	deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações contábeis.
	
	
	deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.
	
	
	é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles internos.
	
	
	deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com base nas afirmativas a seguir, assinale V para as verdadeiras e F para as falsas e, a seguir, indique a opção correta. ( ) A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. ( ) O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor. ( ) Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes: risco inerente e risco de controle. O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles existem independentemente da auditoria das demonstrações contábeis.
	
	
	
	V, F, F
	
	
	V, V, V
	
	
	F, V, V
	
	
	F, V, F
	
	
	F, F, F
		Prezado (a) Aluno(a),
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Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
	
	 
		
	
		1.
		Com relação ao conteúdo do planejamento da auditoria , assinale a alternativa incorreta.
	
	
	
	Supervisão e a revisão devem ser planejadas para cobrirem desde a etapa inicial dos trabalhos
	
	
	Indagações à administração para concluir o planejamento
	
	
	Considerar a ocorrência de todos os fatos, independentemente de sua relevância e a sua opinião sobre as Demonstrações Contábeis,
	
	
	O planejamento e os programas de auditoria devem ser revisados permanentemente
	
	
	Fazer um cronograma . evidenciando as etapas e épocas em que serão executados os trabalhos,
	
	
	
	 
		
	
		2.
		O auditor ao aplicar os testes de superavaliação ou subavaliação nas contas de Ativos e Passivos objetiva confirmar se o contador observou, na elaboração das demonstrações contábeis, o princípio
	
	
	
	da entidade.
	
	
	da oportunidade.
	
	
	do custo como base do valor.
	
	
	da materialidade.
	
	
	da prudência.
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Na análise dos demonstrativos contábeis, um auditor deparou-se com valores inconsistentes. Diante desse fato, após a verificação da validade das alternativas, para a execução da auditoria ele adotou o menor valor para os componentes do ativo e o maior para os do passivo. A medida tomada pelo auditor atendeu ao princípio da:
	
	
	
	competência
	
	
	razoabilidade
	
	
	oportunidade
	
	
	entidade
	
	
	prudência
	
	
	
	 
		
	
		4.
		De acordo com as Normas Profissionais de Auditor Independente, o planejamento da auditoria pressupõe adequado nível de conhecimento sobre: I. ( ) As atividades desenvolvidas pelos fornecedores da empresa auditada. II. ( ) Os fatores econômicos. III. ( ) Os fatores sociais. IV. ( ) As atividades desenvolvidas pelo cliente. V. ( ) As particularidades da legislação do imposto de renda, aplicável ao segmento de negócio. VI. ( ) A legislação aplicável. VII. ( ) As práticas operacionais da entidade. VIII. ( ) O nível geral de competência da administração.
	
	
	
	I, III, VI, VIII são falsas
	
	
	Somente o ítem I é falsa e as restantes são verdadeiras
	
	
	I, II, VII, VIII são verdadeiras
	
	
	Todas são falsas
	
	
	Todas estão corretas
	
	Gabarito
Coment.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		O trabalho da auditoria interna:
	
	
	
	deve estar subordinado ao da Controladoria da empresa.
	
	
	é responsável pela implantação e pelo cumprimento dos controles internos.
	
	
	deve emitir parecer, que será publicado com as demonstrações contábeis.
	
	
	deve efetuar a revisão e o aperfeiçoamento dos controles internos.
	
	
	deve punir quem executou trabalho
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Com base nas afirmativas a seguir, assinale V para as verdadeiras e F para as falsas e, a seguir, indique a opção correta. ( ) A auditoria é uma investigação oficial de suposto delito. Portanto, o auditor não recebe poderes legais específicos, tais como o poder de busca, que podem ser necessários para tal investigação. ( ) O risco de detecção se relaciona com a natureza, a época e a extensão dos procedimentos que são determinados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível baixo aceitável. Portanto, é uma função da eficácia do procedimento de auditoria e de sua aplicação pelo auditor. ( ) Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes: risco inerente e risco de controle. O risco inerente e o risco de controle são riscos da entidade; eles existem independentemente da auditoria das demonstrações contábeis.
	
	
	
	F, V, VF, V, F
	
	
	V, F, F
	
	
	V, V, V
	
	
	F, F, F
Gestão atuarial / Aula 10: Análise das Demonstrações Contábeis e Principais indicadores Aplicados ao Setor de Seguros
· Introdução
Nesta aula, trataremos da importância da análise das informações contábeis e conheceremos os principais indicadores para analisar a situação financeira de seguradoras.
· Objetivos
Identificar os demonstrativos contábeis que devem ser divulgados pelas sociedades supervisionadas pela SUSEP.
Reconhecer os indicadores para análise econômica e financeira de entidades seguradoras.
Distinguir os tipos de seguro de danos patrimoniais e diferenciá-los.
· Créditos
Aderbal Torres
Redator
Luciane Pery
Designer Instrucional
Roberta Meireles
Web Designer
Rostan Silva
Programador
· INTRO
· OBJETIVOS
· CRÉDITOS
· IMPRIMIR
Demonstrações Contábeis das Companhias de Seguros
Devem ser elaboradas em conformidade com princípios contábeis previstos na legislação societária e nas normas do Conselho Nacional de Seguros Privados, regulamentadas por instruções da SUSEP.
O quadro 1 sintetiza os demonstrativos que devem ser apresentados.
Quadro 1
	De acordo com o CPC 26 (IAS 1) – lei societária
	Circular SUSEP n.º 517, de 30 de julho de 2015
	(a) Balanço Patrimonial;
(b) Demonstração do Resultado;
(c) Demonstração do Resultado Abrangente;
(d) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
(e) Demonstração dos Fluxos de Caixa;
(f) Demonstração do Valor Adicionado, se exigido legalmente ou por algum órgão regulador ou mesmo se apresentada voluntariamente;
(g) Notas Explicativas
	Relatório da Administração;
Balanço Patrimonial;
Demonstração do Resultado do Período;
Demonstração de Resultado Abrangente;
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido;
Demonstração dos Fluxos de Caixa;
Notas Explicativas e o correspondente relatório do auditor independente sobre as demonstrações financeiras. Deverão ser publicadas até o dia 28 de fevereiro de cada ano, observado o que dispõe a Lei das Sociedades por Ações;
As demonstrações financeiras, das supervisionadas pela Susep, deverão ser acompanhadas da opinião de auditor independente que aborde, entre outros assuntos:
I. a adequação das demonstrações financeiras individuais às práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pela Susep;
II. a adequação das demonstrações financeiras consolidadas aos pronunciamentos plenamente convergentes com as normas internacionais, emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, referendados pela Susep.
O CPC 26 (correlacionado ao IAS 1 – Presentation of Financial Statements) dispõe sobre as demonstrações contábeis que devem ser elaboradas e divulgadas pelas entidades e a base para a apresentação dessas demonstrações.
Segundo o CPC 26 (IAS 1), as demonstrações contábeis devem apresentar, apropriadamente:
A posição
financeira
O desempenho
financeiro
Os fluxos de caixa de uma entidade
Fonte: create jobs 51 / Shutterstock
Reserva de Contingência de Benefícios
Poderá ser constituída somente por entidades sem fins lucrativos, em base mínima de 50% do resultado de cada exercício, de forma cumulativa, até o limite máximo de 25% do somatório dos valores das seguintes provisões técnicas, correspondentes ao respectivo exercício:
A avaliação da toxicidade é caracterizada por parâmetros essenciais, como:
Provisão de Sinistros Ocorridos e Não Avisados - IBNR
Provisão Matemática de Benefícios a Conceder
Provisão Matemática de Benefícios Concedidos
Provisão Complementar de Cobertura
A reversão da reserva de contingência de benefícios ocorrerá, em contrapartida dos superávits ou déficits acumulados, quando da ocorrência do evento gerador da sua constituição ou quando sua constituição não for mais justificada.
Sistema Público de Escrituração Digital (SPED) e Registros Auxiliares da Contabilidade
As seguradoras, por serem constituídas na forma de sociedades por ações, relativamente aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1.º de janeiro de 2009, passaram a enviar sua escrituração contábil em versão digital ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
Isto foi feito nas condições estabelecidas pelo administrador do SPED, sem prejuízo das demais informações a que estão obrigadas a prestar, em conformidade com a legislação e a regulamentação societária aplicáveis.
As sociedades seguradoras deverão manter registros auxiliares de contabilidade gerados, totalizados e conciliados, mensalmente, na forma estabelecida pela Susep.
Fonte: GaudiLab / Shutterstock
As supervisionadas deverão manter à disposição da Susep, em meio magnético, para fins de análise e de supervisão, a estrutura de dados relativa aos registros contábeis auxiliares obrigatórios de suas operações, em conformidade com o disposto nas normas vigentes.
As supervisionadas deverão estar aptas a enviar à Susep os dados solicitados, bem como a prestar quaisquer informações, no prazo máximo de 5 dias úteis, contados do recebimento do pedido.
Os registros auxiliares da contabilidade serão consolidados mensalmente. É facultada a contabilização unificada dos movimentos da matriz e de outras de pendências emissoras, quando da formatação dos registros auxiliares, devendo ser observadas:
A perfeita identificação da origem de cada registro auxiliar, no cabeçalho.
A indicação de cada ramo de seguro ou modalidade do plano de benefício de cada de pendência, seguida dos lançamentos destacados e consolidados, no texto do registro auxiliar.
Na hipótese da supervisionada adotar meio eletrônico ou magnético, a base de dados utilizada como fonte das informações contidas nos registros auxiliares de contabilidade deverá ser copiada, no encerramento de cada mês, em mídia CDs ou DVDs não regraváveis, de forma que somente possam ser utilizados para leitura e reprodução e as respectivas mídias deverão ser mantidas na supervisionada.
Responsabilidade das Seguradoras
As seguradoras são entidades jurídicas que por meio de recursos gerados pelos prêmios cobrados dos segurados, garantem uma indenização caso ocorra um sinistro que seja coberto e estabelecido na apólice.
Fonte: Andrey_Popov / Shutterstock
De acordo com Silva (1999), o Decreto-Lei nº 73/1966 estabelece as responsabilidades das seguradoras, dentre elas:
· A seguradora só poderá operar em seguro para os quais tenha autorização da SUSEP;
· É vedado às seguradoras reter responsabilidades, cujo valor exceda os seus limites de retenção aprovados pela SUSEP, sendo que para a garantia de todas as suas obrigações retidas, as seguradoras deverão constituir provisões técnicas, conforme os critérios previstos pela CNPS;
· Em caso de incapacidade de cobertura (ativos garantidores) das provisões técnicas ou de má situação econômica financeira da seguradora, a SUSEP pode, além de outras providências cabíveis, nomear por tempo não definido, um diretor-fiscal com atribuições e vantagens que lhe forem indicadas pelo CNSP.
Patrimônio Líquido Ajustado
O ajuste serve como instrumento de proteção para as seguradoras, além de restringir o valor máximo de responsabilidade que as cias. podem reter em cada risco isolado.
Conforme Resolução CNSP nº 85 (2002), serão ajustados por meio de adições ou deduções, ativos que possam trazer dúvida sobre os benefícios futuros para a seguradora, não apresentem claro valor de realização ou que dependam de eventos futuros e incertos para sua realização, além de passivos já conhecidos e não registrados.
Limite de Retenção (LR)
A exposição ao risco é um fator de suma importância para análise do seguro, haja vista ser, por análise de probabilidade e de ocorrência de sinistro, a mensuração de determinado custo do seguro.
De acordo com Souza (2007), os limites operacionais (capacidade de absorção de risco) vêm a ser estabelecidos conforme seu valor de patrimônio líquido ajustado (PLA), isto é, capital social e reservas, livres de quaisquer ônus.
Segundo Silva (1999), o limite de retenção é o valor máximo permitido de responsabilidade que a Sociedade Seguradora poderá reter, em cada risco isolado.Esse valor será determinado com base no respectivo ativo líquido.
Souza (2007) afirma que as companhias de seguro precisam fixar os seus limites técnicos e estabelecer segundo ramos, haja vista a situação econômico-financeira da sociedade e as condições técnicas de suas carteiras em cada modalidade de seguro.
Por conta disso, o excedente técnico, ou seja, o risco que a seguradora não tem condições de reter, deverá se transferido a outra seguradora por meio de cosseguro ou ao IRB por intermédio do resseguro.
Capital Mínimo
Conforme Silva (1999), a fixação de capitais mínimos para as operações de seguros é um importante instrumento de controle de solvência e foi a primeira regra imposta pela política de seguros privados para a preservação da solvência.
Determinação da Margem de Solvência
Com a inserção da SUSEP no International Association of Insurance Supervisors (IAIS), fica muito evidente a preocupação em adotar as medidas já utilizadas por todo o mundo, no sentido de estabelecer um nível de controle ou uma série de controle, para as seguradoras se salvaguardarem frente a possíveis perdas excessivas, que possam gerar a incapacidade de uma seguradora de cumprir com as suas obrigações.
Fonte: BEST-BACKGROUNDS / Shutterstock
Para efeito de cálculo de margem de solvência, a SUSEP determina que as sociedades seguradoras deverão computar as operações de todos os ramos, com exceção de vida individual e previdência privada.
	Para se calcular a margem de solvência para a data base de dezembro, deve-se adotar o seguinte procedimento:
	Para se calcular a margem de solvência para a data base de junho, deve-se adotar o seguinte procedimento:
	1. Multiplicar o valor dos somatórios dos prêmios retidos de janeiro a dezembro de cada ano por 0,20;
2. Multiplicar o somatório dos sinistros retidos dos últimos 36 meses por 0,33, e dividir o resultado por três;
3. O maior entre os valores encontrados nos itens 1 e 2 será a Margem de Solvência da sociedade Seguradora.
	1. Multiplicar por 0,20 o valor do somatório dos prêmios retidos de janeiro a junho do exercício corrente e de julho a dezembro do exercício anterior;
2. Efetuar o somatório dos sinistros retidos de janeiro a junho do exercício corrente, os sinistros retidos de dois exercícios anteriores e, dos sinistros retidos de julho a dezembro do 3º ano anterior. Multiplicar o resultado por 0,33 e dividir por 3;
3. O maior entre os valores encontrados nos itens 1 e 2 será a margem de solvência da sociedade seguradora.
Mecanismos de Pulverização do Risco
De acordo com Funenseg (2006) a técnica das operações de seguros fundamenta-se em vários princípios, dentre os quais se destaca o princípio da distribuição das responsabilidades decorrentes dos negócios segurados.
Vejamos os instrumentos:
Cosseguro
Conforme Souza (2007), é a operação na qual se reparte determinado risco entre duas ou mais seguradoras. Cada seguradora se responsabiliza pela quota-parte assumida em relação ao prêmio recebido.
Resseguro
Segundo a Funenseg (2006),  operação pela qual o segurador, com intuito de diminuir sua responsabilidade, na aceitação do risco, cede uma parcela do prêmio e do risco.
Retrocessão
De acordo com Figueiredo (1997), é a operação na qual o ressegurador transfere parte da responsabilidade a outros resseguradores. Em suma, é o resseguro do resseguro.
Fonte: Doidam 10 / Shutterstock
Análise das Informações Contábeis de seguradoras
Para Matarazzo (2015, p.32)  “o diagnóstico de uma empresa quase sempre começa com uma rigorosa Análise de Balanços, cuja finalidade é determinar quais são os pontos críticos e permitir, de imediato, apresentar um esboço das prioridades para a solução dos seus problemas”.
Segundo Iudícibus (2008)  “a análise de balaço é considerada uma arte, pois embora haja alguns cálculos formalizados, não existe forma cientifica ou metodologia comprovada de relacionar índices de maneira a se obter diagnósticos precisos”.
A partir das informações das demonstrações é possível avaliar as atividades de financiamento, investimento e operacional.
As atividades de financiamento observam os índices de solvência, valoração e retorno, os quais também estão presentes na atividade operacional, juntamente com índices de lucratividade e capital.
A liquidez e a rentabilidade influenciam as decisões ligadas à área de investimento.
Análise através de quocientes (ou índices)
É um mecanismo utilizado há muito tempo. Apresenta-se como a maneira de obter um quociente pela combinação de grandezas ilimitadamente.
Com a modernização, as técnicas foram aprimoradas e refinadas, fazendo parte delas, avançados conhecimentos de Estatística e Matemática.
Conforme Helfert (2000, p.78):  Os índices não apresentam um critério absoluto: eles servem melhor quando em combinações selecionadas para apontar mudanças nas condições financeiras ou operacionais ao longo de vários períodos e ajudam a ilustrar tendências e os padrões de tais mudanças; em troca, podem indicar ao analista os riscos e as oportunidades para a empresa analisada.
De acordo com Matarazzo (2003, p. 147)  “índice é a relação entre contas ou grupo de contas das demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto da situação econômica ou financeira de uma empresa”.
Os índices são os elementos mais utilizados em Análise das demonstrações financeiras, e são indicadores do quadro geral da empresa, mas não significa que uma entidade com índices considerados ruins esteja próxima à insolvência. de tais cálculos. (IUDÍCIBUS, 1995, p.81)
Matarazzo (2003, p. 262)  define como sendo análise de indicador:
Econômico
Refere-se a lucro, sentido dinâmico, de movimentação. Estaticamente refere-se a patrimônio líquido.
Financeiro
Refere-se a dinheiro. Dinamicamente, representa a variação de Caixa amplo e restrito. Quando encarado de forma restrita, refere-se a Caixa; quando significado é amplo, refere-se a Caixa Circulante líquido.
Vejamos agora a base teórica e as equações dos índices, dividindo-se entre:
Índices que evidenciam a situação financeira da empresa
Índices que demonstram a situação econômica
Fonte: Phongphan / Shutterstock
Análise Financeira
Este grupo de índices apresenta a situação financeira da empresa, ou seja, a capacidade de efetuar pagamentos, e mede o seu grau de solvência em decorrência da existência ou não de solidez financeira que permite comprimento dos compromissos com terceiros.
De acordo com Silva (1999, p. 123),  a análise financeira “envolve os Ativos Realizáveis da empresa, tanto a curto como a longo prazo, ou seja, do que a seguradora dispõe em face de suas obrigações, bem como o que tem a receber e o que tem a pagar”.
ATIVIDADES
Questão 1: No que se referem aos demonstrativos que devem ser publicados pelas supervisionadas da SUSEP, estas devem seguir:
a) a Legislação do BACEN e as IFRS
b) a Legislação do IRB e a lei 6.404/76
c) ao Padrão US GAAP e ao Padrão BR GAAP
d) a Circular SUSEP N.º 517, de 30 de julho de 2015 e ao CPC 26 (IAS 01)
e) a Legislação da CVM e ao US GAAP
Questão 2: “Envolve os Ativos Realizáveis da empresa, tanto a curto como a longo prazo, ou seja, do que a seguradora dispõe em face de suas obrigações, bem como o que tem a receber e o que tem a pagar”. O grupo de indicadores relacionados à afirmação citada é:
a) Margem Operacional, Endividamento e Prêmio Margem.
b) Taxa de Retorno do Capital Próprio, Margem Operacional e Endividamento.
c) Liquidez Operacional, Solvência Geral e Endividamento.
d) Garantia de Capital de Terceiros, Taxa de Retorno do Capital Próprio e Margem Operacional.
e) Retenção Própria, Retenção de Terceiros e Taxa de Retorno do Capital Próprio.
Questão 3: Ao coletar informações de 20 entidades seguradoras e calcular a média do resultado obtido de seus indicadores de TRCP, Sinistralidade e Custo Administrativo foram os gráficos a seguir:
Após os resultados evidenciados no gráfico pode-se afirmar que:
a) No decorrer dos anos observa-se que o custo administrativo piorou e a sinistralidade foi melhor no ano de 2011.
b) O TRCPapresentou uma tendência decrescente, isto foi favorável a média de seguradoras analisadas.
c) A sinistralidade apresentou em média um melhor desempenho para grupo de empresas analisadas em 2013.
d) O comportamento do custo administrativo melhorou entre 2010 e 2013, bem como a rentabilidade apresentada pelo TRCP.
Questão 4: Observe o desempenho dos indicadores das 10 seguradoras evidenciados na tabela em seguida analise as afirmações e considere V para as verdadeiras e F para as falsas.
	ÍNDICES
	LIMITE OPERACIONAL (LO)
	SOLVÊNCIA GERAL (SG)
	ENDIVIDAMENTO (E)
	GERAÇÃO DE CAPITAIS DE TERCEIROS
	SEGURADORAS
	X1
	X2
	X3
	X4
	MÉDIA
	X1
	X2
	X3
	X4
	MÉDIA
	X1
	X2
	X3
	X4
	MÉDIA
	X1
	X2
	X3
	X4
	MÉDIA
	A
	1,49
	2,34
	1.97
	2,89
	2,17
	1,47
	1,33
	1,41
	1,22
	1,36
	0,42
	0,54
	0,52
	0,55
	0,51
	0,67
	0,28
	0,41
	0,68
	0,51
	B
	1,69
	1,08
	2,68
	2,56
	2,00
	1,37
	1,23
	1,31
	1,26
	1,29
	0,34
	0,45
	0,41
	0,45
	0,41
	0,68
	0,44
	0,64
	0,69
	0,61
	C
	1,89
	3,34
	2,88
	3,07
	2,80
	1,37
	1,06
	1,42
	1,24
	1,27
	0,57
	0,76
	0,74
	0,77
	0,71
	0,76
	0,32
	0,76
	0,75
	0,65
	D
	4,07
	2,77
	3,33
	2,71
	3,22
	1,18
	1,14
	1,27
	1,18
	1,19
	0,73
	0,74
	0,72
	0,74
	0,73
	0,36
	0,36
	0,38
	0,36
	0,37
	E
	2,09
	1,89
	2,22
	2,29
	2,12
	1,38
	1,08
	1,37
	1,28
	1,28
	0,58
	0,63
	0,59
	0,64
	0,61
	0,54
	0,45
	0,59
	0,47
	0,51
	F
	2,28
	3,01
	3,44
	3,01
	2,94
	1,42
	1,12
	1,23
	1,16
	1,23
	0,61
	0,72
	0,69
	0,75
	0,69
	0,49
	0,56
	0,49
	0,56
	0,53
	G
	3,07
	2,06
	3,17
	2,98
	2,82
	1,45
	1,16
	1,21
	1,27
	1,27
	0,71
	0,75
	0,74
	0,77
	0,74
	0,65
	0,61
	0,62
	0,63
	0,63
	H
	3,37
	3,49
	3,21
	3,01
	3,27
	1,36
	1,24
	1,31
	1,32
	1,31
	0,69
	0,71
	0,66
	0,72
	0,70
	0,74
	0,67
	0,75
	0,62
	0,70
	I
	2,98
	3,09
	2,87
	3,22
	3,04
	1,17
	1,05
	1,09
	1,18
	1,12
	0,56
	0,64
	0,54
	0,66
	0,60
	0,77
	0,72
	0,67
	0,72
	0,72
	J
	4,02
	3,79
	3,21
	2,99
	3,50
	1,28
	1,09
	1,17
	1,24
	1,20
	0,57
	0,59
	0,62
	0,62
	0,60
	0,39
	0,49
	0,39
	0,49
	0,44
	MÉDIA ANUAL
	2,70
	2,69
	2,90
	2,87
	
	1,35
	1,15
	1,28
	1,24
	
	0,58
	0,65
	0,67
	0,67
	
	0,61
	0,49
	0,57
	0,60
	
(    ) A análise do indicador de limite operacional (LO) permite verificar diversos aspectos do desempenho da atividade comercial de seguros, como a produção de prêmios, a transferências de riscos para as congêneres e o resultado líquido da angariação de negócios através do IRB. Assim do grupo de seguradoras todas as empresas apresentaram um bom desempenho no decorrer dos 3 anos (x1,x2 e x3) a seguradora que mais se destacou foi a J, que obteve a maior média no decorrer do período analisado.
(    ) A solvência geral aponta quanto a empresa possui de ativo para pagar cada real dos capitais tomados de terceiros, logo x2 foi o ano em que a média das empresas obteve seu melhor desempenho. A empresa que mais se destacou quanto à performance deste indicador foi a seguradora “I” com média dos 3 anos de 1,12.
(    ) Quanto ao endividamento das empresas, pode-se afirmar que nenhuma das empresas encontra-se em uma situação desfavorável, pois nenhuma aproximou-se, em nenhum ano, a um indicador próximo ou superior a 1,0. O endividamento tende a aumentar o risco financeiro, representando sempre uma situação ruim para empresa.
(    ) Quanto ao índice de Geração de Capital de Terceiros, pode-se destacar que o melhor desempenho foi da seguradora “I” e o pior foi da seguradora “D”, pois quanto maior o valor obtido, maior será a garantia dos credores que participam do financiamento do ativo da seguradora.
A sequência está correta em:
a) F, V, V, V
b) V, V, F, F
c) V, F, V, V
d) F, V, F, V
e) V, F, F, V

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