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Tecnologia Farmacêutica I - Suspensões

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Tecnologia Farmacêutica I -
Suspensões
Prof Ana Paula Abreu
Introdução
• Formas farmacêuticas líquidas 
• Um ou mais ativos – NÃO DISSOLVIDOS 
• Fase dispersa e Fase dispersante 
• Sistema disperso 
• Fase dispersa – materiais sólidos insolúveis 
• Emulsões – fase dispersa líquida 
• Dispersões grosseiras – 10 a 50 µm
• Dispersões finas – 0,5 a 10 µm
Suspensão - Definição
• Preparações que contêm partículas finamente 
divididas da substância ativa dispersa, de 
maneira uniforme num veículo no qual essa 
substância apresente uma solubilidade 
mínima.
SUSPENSÕES
São formas farmacêuticas líquidas constituídas 
de duas fases
Interna Externa
sólida, insolúvel, 
descontínua, 
dispersa ou 
suspensóide
líquida, 
contínua, 
dispersante
Podem ser utilizadas por via oral, tópica ou parenteral.
Usos
• Uso oral 
• Parenteral 
• Dermatológico 
• Oftálmico 
• Nasal 
• Otológico 
• Retal
Tipos de suspensão
• Existem as dispersas num veículo 
líquido; 
• E outras preparações estão disponíveis 
na forma de pó; - Extemporâneas
Fonte: Google imagens
Vantagens
• É ideal para veicular ingredientes ativos 
insolúveis em veículos normalmente 
utilizados;
• Ideal para dispersar FF sólidas (comprimidos) 
devidamente pulverizadas na forma líquida 
quando necessário; 
• Opção para veicular fármacos de sabor 
desagradável, melhor do que utilizar 
soluções; (sabor menos realçado)
Vantagens
• Maior estabilidade do que a F.F. Soluções –
farmaco mais protegido; 
• Fármacos instáveis em veículo aquoso podem 
ser preparados na forma de suspensão 
extemporânea; 
• Fármacos que se degradam em soluções 
aquosas podem ser suspendidos em fase não 
aquosa.
Desvantagens
• Baixa estabilidade física; 
• Menor uniformidade; 
Desvantagens
• Fármacos potentes insolúveis em 
pequenas doses não devem ser 
veiculados na forma de suspensão 
devido ao maior erro na sua 
administração. Neste caso 
preferencialmente fazer solução (EX: a 
digoxina)
Característica desejável em 
uma suspensão
• Deve sedimentar lentamente e voltar a 
dispersar-se com agitação suave do 
recipiente; 
• O tamanho das partículas dispersas 
devem permanecer constante por 
longos períodos de repouso;
• Escoamento rápido e uniforme do 
recipiente;
Característica desejável em 
uma suspensão
• Não formar sedimento duro não 
dispersível (caking) no fundo do frasco; 
• Não produzir crescimento cristalino; 
• Elegância farmacêutica; 
• Apresentar estabilidade física, química e 
microbiológica; 
• Permitir a administração de dose 
uniforme
Considerações 
Farmacotécnicas
• Lei de Stokes – fornece informações sobre quais 
parâmetros influenciam a sedimentação de partículas 
em uma suspensão. 
• 𝑣 =
2𝑟2 𝜌𝑠−𝜌𝐿 𝑔
9𝜂
• 𝑣 = 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑠𝑒𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑎çã𝑜
• g = gravidade
• 𝜌𝑠 = densidade das partículas solidas
• 𝜌𝐿 = densidade da fase liquida
• r = raio da partícula
• 𝜂 = viscosidade da fase líquida
Considerações 
Farmacotécnicas
• Lei de Stokes:
• Quanto maior o tamanho da partícula – maior a 
velocidade de sedimentação 
• Quanto maior a densidade da partícula – maior a 
velocidade de sedimentação 
• Quanto maior a viscosidade do meio dispersante –
menor a velocidade de sedimentação 
• ⇑Viscosidade X ⇓escoamento
Considerações 
Farmacotécnicas
• Características físicas da fase dispersa: 
• Tamanho das partículas do ativo 
• 1 a 50 µm 
• Trituração a seco 
• Pós finos – Micropulverização (alta rotação, atrito 
e impacto) 
• Partículas inferiores a 10 µm – Abrasão 
líquida (abrasão por jato ou micronização) –
Jatos de ar em alta velocidade
Considerações 
Farmacotécnicas
• Meio Dispersante: 
• Veículos – Água purificada, sorbitol, glicerina, xarope 
simples 
• Rápida sedimentação – impede precisão de dosagem 
• Viscosidade adequada 
• Agentes suspensores – Carboximetilcelulose, 
metilcelulose, celulose microcristalina, polivinil
pirrolidona, goma xantana e bentonita;
Agentes Suspensores 
Poliméricos
Agente suspensor
• Para veículos aquosos:
• Gomas, alginatos, metilcelulose, 
carboximetilcelulose, carbopol
• Para veículos oleosos:
• Lanolina, ceras
AGENTES SUSPENSORES
AGENTES FLOCULANTES
São utilizados com o objetivo de evitar a formação de agregados. 
Esses agentes são divididos em surfactantes, polímeros hidrofílicos, 
argilas e eletrólitos.
- Alguns agentes floculantes:
lauril sulfato de sódio (0,5 – 1,0%)
docusato sódico (0,01-1,0%)
polisorbato 80 (tween®80) – (0,1-3,0%) 
monooleato de sorbitano (span 80) (0,1 – 3,0%) 
polietilenoglicol 400 (até 10%)
colóides hidrofóbicos (ex: goma xantana, Veegun®,
CMC, etc)- argilas (ex: bentonita)
cloreto de sódio (até 1%)
fosfato diácido de potássio
Composição Básica
• Fármaco sólido a ser disperso: deve ser 
triturado e levigado; 
• Agente suspensor: aumenta a viscosidade e 
retarda a sedimentação; 
• Agentes floculantes (lauril, argilas – magma 
diluído de bentonita): favorecem a floculação;
• Agentes umectantes (glicerina, propilenoglicol
e sorbitol): agentes molhantes – evitar 
ressecamento;
Flutuação das partículas 
suspensas
AGENTES MOLHANTES
• Diminuem o ângulo de contato entre a 
superfície sólida e o líquido
• Favorecem a substituição de uma 
interface sólido-ar por uma interface 
sólido-líquido.
Composição Básica
• Outros adjuvantes farmacotécnicos: 
edulcorantes, flavorizantes, corantes, 
corretores de pH, tampões, co-
solventes e conservantes; 
• Veículos: água purificada, veículos 
edulcorados e veículos que contenham 
suspensores.
Procedimento geral de 
preparo
• Temos os seguintes métodos: 
• 1 – (sólido + líquido) 
• 2 – (sólido + suspensor) + líquido 
• 3 – (sólido + molhante) + (líquido + 
suspensor) **
• 4 – (sólido + molhante + suspensor) + 
líquido 
• 5 – (sólido + floculante + suspensor) + 
líquido
Procedimento de preparo de 
suspensão
• Passo 1: Dispersar o agente suspensor adequado
(ex. CMC-Na, metilcelulose, goma xantana, etc) no
veículo adequado (ex. água, xarope simples,
sorbitol 70%, etc).
• Passo 2: Tamisar os sólidos insolúveis a serem
dispersos.
• Passo 3: Levigar os sólidos com o agente molhante
para formar uma pasta, utilizando um gral com
pistilo.
• Passo 4: Adicionar 1 em 3, pouco a pouco,
triturando no gral com o pistilo.
Procedimento de preparo de 
suspensão
• Passo 5: Transferir para um cálice. 
• Passo 6: Adicionar os adjuvantes (ex. 
conservantes, flavorizantes, edulcorantes, 
corantes, etc) previamente solubilizados na 
fase líquida ou outro sistema co-solvente, 
misturando bem.
• Passo 7: Completar para o volume final com a 
fase líquida e misture. 
• Passo 8: Embalar e rotular
Controle de qualidade
• Avaliar as características organolépticas 
• Verificar peso/volume 
• Verificar o pH 
• Determinar a viscosidade 
• Determinar a densidade relativa 
• Grau de floculação (VS=Hs/HL)
• Facilidade de re-dispersão
• Determinar o volume de sedimentação 
• Realizar o controle microbiológico
Embalagem, armazenamento 
e rotulagem
• Recipientes bem fechados com boca larga; 
• Deve existir o headspace; 
• O armazenamento em temperatura ambiente 
ou sob refrigeração depende da 
características físico-químicas e de 
estabilidade dos compostos ativos 
incorporados; 
• Deve constar no rótulo a informação “Agite 
antes de usar”
Considerações Finais

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