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História do Brasil: Colônia, Escravidão e Expansão Marítima

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HISTÓRIA DO BRASIL 
 
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1 
 
 
COLÔNIA 
 
QUESTÃO 01 
(EsFCEx)Sobre as relações entre colonos e jesuítas, no 
que diz respeito ao uso da mão de obra indígena, analise 
as afirmativas abaixo e, em seguida, assinale a alternati-
va correta. 
 
I. O uso da mão de obra escrava pelos colonos não con-
flitava com os interesses da Coroa e nem com os dos 
jesuítas, mas ao insistirem no cativeiro indígena, os 
colonos despertaram a oposição dos inacianos. 
 
II. As relações contrárias aos padres jesuítas por parte 
dos colonos acentuou-se pelo fato de os lusos acredita-
rem que os inacianos retardavam o desenvolvimento de 
suas atividades econômicas ao dificultar o uso da mão 
de obra indígena. 
 
III. Os jesuítas foram expulsos da Capitania de São 
Vicente porque os colonos os denunciaram por trans-
formar índios aldeados em escravos da Companhia. 
 
a) somente I está correta 
b) somente II está correta 
c) somente III está correta 
d) somente I e II estão corretas 
e) somente II e III estão corretas 
 
QUESTÃO 02 
(EsFCEx) Quanto à presença holandesa no nordeste 
brasileiro, analise as afirmativas abaixo e, a seguir, 
assinale a alternativa correta. 
I. A primeira tentativa de conquista holandesa no Brasil 
ocorreu em 1624. O alvo era Salvador, a capital da co-
lônia. 
 
II. Em 1630 os holandeses chegaram a Pernambuco, 
dominando, sem maiores problemas, Recife e Olinda, 
apesar dos preparativos de defesa efetuados pelos per-
nambucanos. 
 
III. No governo de Maurício de Nassau não houve a 
menor preocupação com a reorganização da produção 
açucareira, sendo esse administrador holandês um forte 
aliado dos senhores de engenho de Pernambuco. 
 
IV. Depois da saída de Maurício de Nassau do Brasil, a 
administração holandesa tornou-se dura e violenta. 
 
a) Somente I, II e III estão corretas. 
b) Somente I, II e IV estão corretas. 
c) Somente I e III estão corretas. 
d) Somente II e III estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão corretas 
 
 
QUESTÃO 03 
(EsFCEx) Um clima de tensão e revolta tomou conta 
das camadas mais altas da sociedade quando o governa-
dor da capitania, o Visconde de Barbacena, anunciou 
que haveria uma nova derrama. Ou seja, haveria uma 
nova cobrança forçada de impostos atrasados. Os fatos 
do enunciado acima se aplicam ao movimento que atin-
giu o Brasil durante o século XVIII e que se denominou: 
a) Revolta de Vila Rica. 
b) Guerra dos Emboabas. 
c) Guerra da Cisplatina. 
d) Inconfidência Mineira. 
e) Conjuração Baiana 
 
QUESTÃO 04 
(EsFCEx) Sobre a escravidão africana no Brasil e cor-
reto afirmar que: 
a) no inicio do trafico negreiro para o Brasil, a maioria 
dos africanos provinha da Guine, na África Ocidental, e 
integravam dois grandes grupos unidos por semelhanças 
linguísticas e culturais: bantos e sudaneses. 
b) Recife e Salvador, por se tratarem de grandes produ-
tores de cana-de-açúcar, foram os principais entrepostos 
escravistas, do inicio ao fim da escravidão no Brasil. 
Receberam, sobretudo, africanos bantos. 
c) os escravos urbanos eram mais vigiados porque con-
viviam com os seus proprietários no reduzido espaço da 
casa da cidade, enquanto que os escravos rurais ficavam 
mais isolados trabalhando nas lavouras, favorecendo as 
rebeliões e as fugas. 
d) no quilombo de Palmares, símbolo da resistência 
africana, Ganga Zumba, então líder daquele quilombo, 
foi substituído por Zumbi que, em 20 de novembro de 
1694, venceu as forcas comandadas por Domingos Jor-
ge Velho. Por sua vitória contra a opressão, o 20 de 
novembro passou a ser o Dia da Consciência Negra. 
e) os africanos, ao chegarem no Brasil, eram divididos 
pelos colonizadores em duas categorias: a dos bocais, 
que reunia os recém-chegados – fossem bantos ou suda-
neses – que nada sabiam da cultura dos portugueses; e a 
dos ladinos, africanos aculturados que já entendiam a 
língua e alguns costumes dos colonizadores. 
 
QUESTÃO 05 
 (EsFCEx) No século XV, Portugal e Espanha deram 
início à expansão marítima europeia, da qual resultaram 
grandes impérios coloniais, a exemplo do Brasil. As 
afirmativas abaixo dizem respeito às várias explicações 
acerca do expansionismo e dos descobrimentos portu-
gueses dos séculos XV e XVI. Analise-as e, a seguir, 
assinale a alternativa correta. 
I. A busca por rotas comerciais alternativas na tentativa 
de escapar das altas taxas cobradas pelos turco-
otomanos, a partir do domínio estabelecido por eles no 
Mediterrâneo oriental em 1453. 
II. O desenvolvimento de instrumental tecnológico para 
navegação, a partir de estudos realizados por cartógra-
 
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2 
fos, astrônomos, matemáticos e navegadores na Escola 
de Sagres. 
III. A aliança entre portugueses, venezianos e genoveses 
para fortalecer o monopólio que mantinham sobre o 
Mediterrâneo, visando anular os prejuízos causados pela 
invasão árabe na península Ibérica ocorrida naquele 
período. 
IV. As aspirações da burguesia mercantil que havia 
consolidado a sua relação com a Coroa durante a Revo-
lução de Avis, entre 1383 e 1385, quando as forças de 
Castela foram expulsas de Portugal e Dom João I assu-
miu o trono. 
a) Somente a I está correta. 
b) Somente a I e a III estão corretas. 
c) Somente a I, a II e a IV estão corretas. 
d) Somente a I, a III e a IV estão corretas. 
e) Somente a II e a IV estão corretas. 
 
QUESTÃO 06 
(EsFCEx) Inegavelmente, fatores políticos europeus 
influenciaram a História do Brasil ao longo dos tempos. 
Em particular, a invasão holandesa no nordeste brasilei-
ro durante o século XVII está relacionada: 
a) à Guerra dos Cem Anos que colocou as terras fla-
mengas sob a égide do domínio britânico obrigando os 
holandeses a buscarem novas terras para alocar a popu-
lação perseguida. 
b) ao confronto entre lusitanos e castelhanos na região 
de fronteira de Portugal. Esse conflito fragilizou as 
defesas da metrópole ibérica permitindo a ação holande-
sa no Brasil. 
c) às Guerras de Reconquista contra os mouros que 
deixou os portugueses à mercê do controle financeiro 
dos banqueiros holandeses. 
d) aos Atos de Navegação estabelecidos pelo governo 
inglês. Essa medida prejudicou enormemente os interes-
ses marítimos holandeses deixando a nação flamenga 
com a única opção de ocupar as zonas produtoras de 
açúcar. 
e) à União Ibérica que atrapalhou os interesses holande-
ses no comércio do açúcar levando o governo da Holan-
da a optar pela ocupação das zonas produtoras no nor-
deste. 
 
QUESTÃO 07 
(EsFCEx) A máquina administrativa colonial portugue-
sa primou pelos zelos fiscais e pela preservação da so-
berania lusitana sobre as terras brasileiras. 
Acerca dos mecanismos de controle criados por Portu-
gal, é correto afirmar: 
a) as câmaras municipais representavam a única mani-
festação autônoma da colônia. Entre suas atribuições 
estava a possibilidade de contratar serviços, nomear os 
capitães-mores e distribuir sesmarias. 
b) o Regimento Geral estabelecia as regras fiscais na 
própria Colônia. O Regimento trazido pelos primeiros 
capitães-donatários determinava ainda os direitos e 
deveres dos mesmos. 
c) o objetivo principal da criação do Governo Geral, 
estabelecido em Salvador em 1549, era centralizar a 
administração metropolitana na própria Colônia. 
d) tanto donatários como sesmeiros possuíam as mes-
mas obrigações fiscais, oportunidades fundiárias e direi-
tos arrecadatórios determinados pelas Cartas de Doação. 
e) os “homens bons” representantes da elite colonial 
tinham seu poder muito mais determinado pela quanti-
dade de terras que possuíam do que pela quantidade de 
escravos. Os forais regulavam o tamanho destas propri-
edades. 
 
 
QUESTÃO 08 
(EsFCEx) Sobre os conflitos no Brasil colonial pode-se 
destacar dois modelos, nãoexclusivos, de revoltas e 
rebeliões que tensionaram o domínio português e con-
tribuíram para o desgaste do sistema colonial, a saber: 
I. o primeiro modelo caracterizou-se por diversos levan-
tes de colonos que se sentiam prejudicados com as altas 
taxas de impostos cobrados pela Coroa e com o exercí-
cio do monopólio exercido pelas companhias mercanti-
listas. Estes movimentos não tinham caráter anticolonial 
e independentista, porém, serviram para mostrar a exis-
tência de interesses de uma população já enraizada no 
Brasil. Receberam o nome de rebeliões nativistas. 
II. o segundo modelo caracterizou-se por revelar, clara-
mente, a intenção em lutar pela emancipação do Brasil 
em relação à Portugal mostrando-se possuidor de algu-
ma consciência nacional, além de certa organização 
política. Não se limitou a contestar determinados aspec-
tos da dominação colonial, como impostos, mas questi-
onava o próprio pacto colonial. Buscava a independên-
cia política, apesar de circunscritos às regiões em que 
aconteceram. Recebeu o nome de rebeliões anticoloni-
ais. 
Assinale a alternativa que combina, respectivamente, 
movimentos relacionados a cada um dos modelos aci-
ma. 
a) Guerra dos Emboabas e Guerra dos Mascates. 
b) Inconfidência Mineira e Revolta de Beckman. 
c) Conjuração Baiana e Inconfidência Mineira. 
d) Rebelião de Vila Rica e Conjuração Baiana. 
e) Inconfidência Mineira e Guerra dos Mascastes 
 
 
QUESTÃO 09 
(Ufg 2010) Leia o texto a seguir. 
 
[…] se me representou que, pelas notícias que tinham 
adquirido com as entradas que haviam feito pelos ser-
tões dessa América, se lhes fazia certo haver neles mi-
nas de ouro e prata, e pedras preciosas, cujo descobri-
mento senão havia intentado pela distância em que fica-
ram as tais terras, aspereza dos caminhos, e povoações 
de índios bárbaros que nelas se achavam aldeados; […] 
e porque deste descobrimento de minas podiam resultar 
grandes interesses à minha fazenda, se ofereciam a me 
 
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3 
irem fazer esse serviço tão particular, à sua custa, não só 
conquistando com guerra aos gentios bárbaros que se 
lhes opuserem mas também procurando descobrir os 
haveres que nas ditas terras esperavam achar, […] e que 
fazendo o serviço que se ofereciam esperavam ser-lhes 
remunerado com as honras e prêmios. 
 
Resposta de D. João V ao pedido de licença dos bandeirantes, 14 de 
fevereiro de 1721. In: PALACÍN, Luís; GARCIA, Ledonias; AMA-
DO, Janaína. História de Goiás em documentos. Goiânia: Editora da 
UFG, 1995. p. 22. (Adaptado). 
 
O documento remete às relações entre o Rei e os súdi-
tos, no período colonial no Brasil, estabelecendo que 
 
a) a exploração aurífera seria feita com base nos inves-
timentos da Coroa nas expedições. 
b) os gentios seriam protegidos por meio da proibição 
de sua escravização. 
c) o conhecimento da fauna e da flora do sertão seria 
prioritário para os interesses da Coroa. 
d) a recompensa dos bandeirantes estaria assegurada em 
caso de sucesso da expedição. 
e) as expedições em áreas distantes e infestadas de gen-
tios seriam excluídas do patrocínio real. 
 
 
QUESTÃO 10 
(Uece 1996) "A armada de Martim Afonso de Sousa, 
que deveria deixar Lisboa a 3 de dezembro de 1531, 
vinha com poderes extensíssimos, se comparados aos 
das expedições anteriores, mas tinha como finalidade 
principal desenvolver a exploração e limpeza da costa, 
infestada, ainda e cada vez mais, pela atividade dos 
comerciantes intrusos." 
 
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. "As Primeiras Expedições." in: 
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (org) HISTÓRIA GERAL DA 
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. Tomo I, Volume 1. São Paulo: DI-
FEL, 1960. p. 93.) 
 
Com base nesta citação, assinale a alternativa que indica 
corretamente os principais objetivos das primeiras ex-
pedições portuguesas às novas terras descobertas na 
América: 
a) expulsar os contrabandistas de pau-brasil e combater 
os holandeses instalados em Pernambuco 
b) garantir as terras brasileiras para Portugal, nos termos 
do Tratado de Tordesilhas, e expulsar os invasores es-
trangeiros 
c) instalar núcleos de colonização estável, baseados na 
pequena propriedade familiar, e escravizar os indígenas 
d) estabelecer contatos com as civilizações indígenas 
locais e combater os invasores franceses na Bahia 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 11 
(Ufes 1996) A organização da agromanufatura açucarei-
ra no Brasil Colônia está ligada ao sentido geral da 
colonização portuguesa, cuja dinâmica estava baseada 
na 
a) pesada carga de taxas e impostos sobre o trabalho 
livre, com o objetivo de isentar de tributos o trabalho 
escravo. 
b) unidade produtiva voltada para a mobilidade mercan-
til interna, ampliada pelo desenvolvimento de atividades 
artesanais, industriais e comerciais. 
c) estrutura de produção, que objetivava a urbanização e 
a criação de maior espaço para os homens livres da 
colônia. 
d) pequena empresa, que procurava viabilizar a produ-
ção açucareira apenas para o mercado interno. 
e) propriedade latifundiária escravista, para atender aos 
interesses da Metrópole Portuguesa de garantir a produ-
ção de açúcar em larga escala para o comércio externo. 
 
QUESTÃO 12 
"No decorrer do período colonial no Brasil os interesses 
entre metropolitanos e colonos foram se ampliando. 
O descontentamento se agravou quando, a 10. de abril 
de 1680, a Coroa estabeleceu a liberdade incondicional 
dos indígenas, proibindo taxativamente que fossem 
escravizados. Além disso confiou-os aos jesuítas, que 
passaram a ter a jurisdição espiritual e temporal das 
aldeias indígenas. 
Visando solucionar o problema da mão de obra para as 
atividades agrícolas do Maranhão, o governo criou a 
Companhia do Comércio do Estado do Maranhão 
(1682). 
Durante vinte anos, a Companhia teria o monopólio do 
comércio importador e exportador do Estado do Mara-
nhão e do Grão-Pará. Cabia-lhe fornecer dez mil escra-
vos africanos negros, à razão de quinhentos por ano, 
durante o período da concessão outorgada." 
 
(AQUINO, Rubim Santos Leão de [et al.]. "Sociedade Brasileira: uma 
história através dos movimentos sociais". 3a ed., Rio de Janeiro: 
Record, 2000.) 
 
Pelos elementos mercantilistas, geográficos e cronológi-
cos, o conflito inferido do texto foi a Revolta 
a) dos Emboabas. 
b) dos Mascates. 
c) de Amador Bueno. 
d) de Filipe dos Santos. 
e) de Beckman. 
 
QUESTÃO 13 
"De todas as colônias inglesas, a melhor é o reino de 
Portugal" 
Dito popular, Portugal - século XVIII, citado por Teixeira, F. M. P., 
"Brasil História e Sociedade". 
 
 
 
Assinale a alternativa que explica, corretamente, a afir-
 
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4 
mação anterior. 
a) As relações econômico-comerciais entre Inglaterra e 
Portugal estavam baseadas no Pacto Colonial, o que 
garantia vultosos lucros aos ingleses. 
b) A Inglaterra participava dos lucros da mineração 
brasileira, visto as trocas comerciais favoráveis a ela, 
estabelecidas com Portugal pelo Tratado de Methuen. 
c) O declínio do setor manufatureiro em Portugal, de-
corrente do Embargo Espanhol, tornou a economia lusa 
altamente dependente das exportações agrícolas ingle-
sas. 
d) A Revolução Industrial inglesa foi possível, graças à 
importação de matéria-prima barata proveniente de 
Portugal. 
e) Portugal e Inglaterra eram parceiros no comércio com 
as colônias portuguesas na Ásia, entretanto o transporte 
era realizado por navios ingleses, o que lhes garantia 
maior participação nos lucros daí advindos. 
 
Gabarito 
 
 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
0 d a b C e e c d D 
1 b e e b 
 
 
OUTRAS QUESTÕES 
 
 
QUESTÃO 01 
(Ufsm 2011) 
 
 
 
As duas figuras simbolizam dois processos econômicos 
que se consolidaram e se expandiramno século XVIII, 
provocando amplas e irreversíveis modificações nos 
respectivos ecossistemas. 
As relações históricas entre os dois processos podem ser 
consideradas 
a) meramente cronológicas, pois ambos se desenvolve-
ram nos inícios do século XVIII, época em que se ex-
pandia, tanto na Europa quanto nas Américas coloniza-
das pelos europeus, a utilização do trabalho escravo dos 
negros africanos devidamente controlados e administra-
dos pelos seus proprietários, os membros da elite bran-
ca. 
 
 
b) muito tênues, na medida em que apenas representam 
dois exemplos isolados de destruição predatória dos 
ambientes naturais, seja para extrair riquezas minerais 
em zonas rurais despovoadas, seja para promover a 
urbanização das cidades industriais afetadas pela polui-
ção, prevenindo os efeitos danosos dessa poluição na 
vida e na saúde da crescente população. 
c) significativas, pois, desde a assinatura do tratado de 
Methuen (1703), o Estado português ficou subordinado 
aos interesses da Inglaterra: como as importações dos 
'panos' tecidos pelas manufaturas inglesas custavam 
mais caro para Portugal do que as receitas com as ex-
portações de 'vinhos' para o mercado inglês, o ouro 
extraído das regiões mineiras da América colonial lusi-
tana foi amplamente transferido para o mercado inglês, 
aí contribuindo para sedimentar as precondições para o 
desenvolvimento da Revolução Industrial. 
d) de reciprocidade, pois o processo de urbanização das 
cidades industriais inglesas inspirou o planejamento 
urbano das povoações coloniais americanas que se ex-
pandiram para o interior, permitindo antecipar e corrigir 
problemas como: ocupação intensa e acelerada, traçado 
das ruas e das praças, integração do setor rural com o 
urbano, articulação com as demais vilas e cidades e com 
os portos de escoamento da produção mineira. 
e) de modernização, pois os novos produtos da moderna 
tecnologia industrial inglesa puderam ser importados 
pelos proprietários das minas e dos escravos, permitindo 
incrementar a produção colonial, diminuir os custos e 
obter maiores lucros, dinamizando a economia e a soci-
edade da mineração e encaminhando o Estado português 
para a emancipação da hegemonia da Inglaterra. 
 
 
QUESTÃO 02 
 (Espcex) O conflito armado travado na segunda metade 
do século XVIII e que ficou conhecido como Guerras 
Guaraníticas, 
a) foi uma reação dos índios de Sete Povos das Missões, 
liderados por alguns jesuítas, à ocupação de suas terras e 
à possível escravização. 
b) ocorreu entre paulistas com o apoio de diversas tribos 
guaranis e os emboabas, pela hegemonia da extração do 
ouro das Minas Gerais. 
c) definiu a conquista da Colônia do Sacramento por 
tropas luso-brasileiras. 
d) provocou a assinatura do Tratado de Lisboa, pelo 
qual Portugal devolvia a área conhecida como Sete 
Povos das Missões à Espanha. 
e) abriu caminho para a conquista e ocupação, por parte 
dos portugueses, da calha do rio Solimões – Amazonas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 
QUESTÃO 03 
(Espcex(Aman 2011) Sobre o Governo Geral, instalado 
no Brasil pelo regimento de 1548, pode-se afirmar que 
a) acabou, de imediato, com o sistema de capitanias 
hereditárias. 
b) teve total sucesso ao impor a centralização política 
em toda a colônia, como forma de facilitar a defesa do 
território. 
c) teve curta duração, pois foi dissolvido durante a ocu-
pação francesa do Rio de Janeiro, em 1555. 
d) durou até 1808, apesar de, a partir de 1720, os gover-
nadores passarem a ser chamados de vicereis. 
e) adotou, desde o início, o Rio de Janeiro como única 
capital, em virtude do grande sucesso da cultura canavi-
eira nas províncias do Rio de Janeiro e São Paulo. 
 
 
QUESTÃO 04 
(Ufpr 2011) A chamada União das Coroas Ibéricas 
(1580–1640) consistiu no domínio do Reino de Castela 
sobre o de Portugal. 
Naquele momento, os reis da dinastia dos Habsburgos, 
Felipe II, III e IV, subjugaram toda a Península Ibérica, 
e Madri tornou-se capital dos vastos impérios coloniais 
português e espanhol, reduzindo a importância e o sta-
tus da cidade de Lisboa. 
 
Sobre esse período, considere as seguintes afirmativas: 
1. O domínio castelhano da Península Ibérica, idealiza-
do por séculos, teve lugar graças à guerra movida pelo 
Habsburgo Felipe II contra o Rei Dom Sebastião, da 
casa dinástica de Avis, que então detinha a Coroa portu-
guesa. 
2. O controle holandês sobre o Nordeste açucareiro 
(1630–1654) constituiu um resultado direto do controle 
de Castela sobre Portugal, como consequência da difi-
culdade castelhana de controlar militarmente tanto o 
império espanhol como o português. 
3. Várias instituições e repartições administrativas, 
eclesiásticas e judiciárias foram criadas, visando uma 
maior aproximação entre o Brasil e Castela. Entre tais 
repartições e instituições, estão o Conselho de Índias, 
mais tarde Conselho Ultramarino, as Visitações do 
Santo Ofício às partes do Brasil e o Tribunal Superior 
da Relação, criado na Bahia em 1609. 
4. A restauração e consolidação de uma nova dinastia 
detentora da Coroa portuguesa, a de Bragança, decorre-
ram de um tratado de paz firmado entre Madri e Lisboa, 
o qual pôs fim pacificamente à dominação castelhana da 
parte lusa da Península Ibérica. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmativa 4 é verdadeira. 
b) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras. 
c) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
d) Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras. 
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras. 
 
QUESTÃO 05 
(Ufrs 2011) Observe no mapa abaixo a região 
platina 
 
 
Sobre as intervenções luso-brasileiras ocorridas na Ban-
da Oriental durante o período joanino, são feitas as 
seguintes afirmações. 
 
I. O vice-rei Francisco Elio, sitiado em Montevidéu 
pelas tropas artiguistas, declarou guerra à Corte portu-
guesa em 1811, provocando a invasão das forças milita-
res lusitanas. 
 
II. A intervenção em 1816 justificava-se pela necessida-
de de se defender o Rio Grande do Sul e de se reestabe-
lecer a tranquilidade dos proprietários rurais, ameaçada 
pelas reformas sociais de Artigas. 
 
III. Na primeira intervenção, as forças militares estacio-
naram em Maldonado; na segunda, alcançaram a capital 
oriental, recebendo apoio do Cabildo local. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
QUESTÃO 06 
(Unicamp 2011) 
A arte colonial mineira seguia as proposições do Concí-
lio de Trento (1545-1553), dando visibilidade ao catoli-
cismo reformado. O artífice deveria representar passa-
gens sacras. 
 
Não era, portanto, plenamente livre na definição dos 
traços e temas das obras. Sua função era criar, segundo 
os padrões da Igreja, as peças encomendadas pelas con-
frarias, grandes mecenas das artes em Minas Gerais. 
 
(Adaptado de Camila F. G. Santiago, “Traços europeus, cores minei-
ras: três pinturas coloniais inspiradas em uma gravura de Joaquim 
Carneiro da Silva”, em Junia Furtado (org.), Sons, formas, cores e 
movimentos na modernidade atlântica. Europa, Américas e África. 
São Paulo: Annablume, 2008, p. 385.) 
 
 
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6 
Considerando as informações do enunciado, a arte colo-
nial mineira pode ser definida como 
a) renascentista, pois criava na colônia uma arte sacra 
própria do catolicismo reformado, resgatando os ideais 
clássicos, segundo os padrões do Concílio de Trento. 
b) barroca, já que seguia os preceitos da Contrarrefor-
ma. Era financiada e encomendada pelas confrarias e 
criada pelos artífices locais. 
c) escolástica, porque seguia as proposições do Concílio 
de Trento.Os artífices locais, financiados pela Igreja, 
apenas reproduziam as obras de arte sacra europeias. 
d) popular, por ser criada por artífices locais, que incluí-
am escravos, libertos, mulatos e brancos pobres que se 
colocavam sob a proteção das confrarias. 
 
QUESTÃO 07 
(Upe 2010) O trabalho cria riquezas sociais que, nem 
sempre, são divididas e servem para efetivar sociedades 
equilibradas. O uso da escravidão mostra a existência da 
exploração, mesmo nos tempos modernos. A escravidão 
a) foi utilizada nas colônias europeias até o século 
XVIII, na agricultura, apresentando grande lucrativida-
de nos negócios agrícolas. 
b) tinha lugar no trabalho doméstico, apenas nas colô-
nias portuguesas e inglesas, sendo ineficaz no comércio. 
c) conseguiu se firmar nas colônias espanholas; sem 
êxitos expressivos, nas colônias inglesas, devido aos 
preconceitos raciais. 
d) deu condições para favorecer o crescimento da bur-
guesia, que lucrava com o comércio da época e firmava 
seus interesses. 
e) inexistiu no trabalho, nas minas de ouro da América, 
sendo utilizada na agricultura latifundiária e nos servi-
ços urbanos. 
 
QUESTÃO 08 
(Ufg 2010) Leia o texto a seguir. 
 
[…] se me representou que, pelas notícias que tinham 
adquirido com as entradas que haviam feito pelos ser-
tões dessa América, se lhes fazia certo haver neles mi-
nas de ouro e prata, e pedras preciosas, cujo descobri-
mento senão havia intentado pela distância em que fica-
ram as tais terras, aspereza dos caminhos, e povoações 
de índios bárbaros que nelas se achavam aldeados; […] 
e porque deste descobrimento de minas podiam resultar 
grandes interesses à minha fazenda, se ofereciam a me 
irem fazer esse serviço tão particular, à sua custa, não só 
conquistando com guerra aos gentios bárbaros que se 
lhes opuserem, mas também procurando descobrir os 
haveres que nas ditas terras esperavam achar, […] e que 
fazendo o serviço que se ofereciam esperavam ser-lhes 
remunerado com as honras e prêmios. 
 
Resposta de D. João V ao pedido de licença dos bandeirantes, 14 de 
fevereiro de 1721. In: PALACÍN, Luís; GARCIA, Ledonias; AMA-
DO, Janaína. História de Goiás em documentos. Goiânia: Editora da 
UFG, 1995. p. 22. (Adaptado). 
 
O documento remete às relações entre o Rei e os súdi-
tos, no período colonial no Brasil, estabelecendo que 
a) a exploração aurífera seria feita com base nos inves-
timentos da Coroa nas expedições. 
b) os gentios seriam protegidos por meio da proibição 
de sua escravização. 
c) o conhecimento da fauna e da flora do sertão seria 
prioritário para os interesses da Coroa. 
d) a recompensa dos bandeirantes estaria assegurada em 
caso de sucesso da expedição. 
e) as expedições em áreas distantes e infestadas de gen-
tios seriam excluídas do patrocínio real. 
 
 
QUESTÃO 09 
(Enem) O alfaiate pardo João de Deus, que, na altura em 
que foi preso, não tinha mais do que 80 réis e oito fi-
lhos, declarava que “Todos os brasileiros se fizesse 
franceses, para viverem em igualdade e abundância”. 
MAXWELL, K. Condicionalismos da independência do Brasil. 
SILVA, M. N. (Org.). O império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: 
Estampa, 1986. 
 
O texto faz referência à Conjuração Baiana. No contex-
to da crise do sistema colonial, esse movimento se dife-
renciou dos demais movimentos libertários ocorridos no 
Brasil por 
a) defender a igualdade econômica, extinguindo a pro-
priedade, conforme proposto nos movimentos liberais 
da França napoleônica. 
b) introduzir no Brasil o pensamento e o ideário liberal 
que moveram os revolucionários ingleses na luta contra 
o absolutismo monárquico. 
c) propor a instalação de um regime nos moldes da 
república dos Estados Unidos, sem alterar a ordem soci-
oeconômica escravista e latifundiária. 
d) apresentar um caráter elitista burguês, uma vez que 
sofrera influência direta da Revolução Francesa, pro-
pondo o sistema censitário de votação. 
e) defender um governo democrático que garantisse a 
participação política das camadas populares, influencia-
do pelo ideário da Revolução Francesa. 
 
QUESTÃO 10 
(Enem 2001) Rui Guerra e Chico Buarque de Holanda 
escreveram uma peça para teatro chamada "Calabar", 
pondo em dúvida a reputação de traidor que foi atribuí-
da a Calabar, pernambucano que ajudou decisivamente 
os holandeses na invasão do Nordeste brasileiro, em 
1632. 
- Calabar traiu o Brasil que ainda não existia? Traiu 
Portugal, nação que explorava a colônia onde Calabar 
havia nascido? Calabar, mulato em uma sociedade es-
cravista e discriminatória, traiu a elite branca? 
 
 
 
 
 
 
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7 
Os textos referem-se também a esta personagem. 
Texto I: 
"... dos males que causou à Pátria, a História, a inflexí-
vel História, lhe chamará infiel, desertor e traidor, por 
todos os séculos" 
 Visconde de Porto Seguro, in: SOUZA JÚNIOR, A. Do 
Recôncavo aos Guararapes. Rio de Janeiro: Bibliex, 1949. 
 
Texto II 
"Sertanista experimentado, em 1627 procurava as minas 
de Belchior Dias com a gente da Casa da Torre; ajudara 
Matias de Albuquerque na defesa do Arraial, onde fora 
ferido, e desertara em consequência de vários crimes 
praticados..." (os crimes referidos são o de contrabando 
e roubo). 
 CALMON P. História do Brasil. Rio de Janeiro: José 
Olympio, 1959. 
 
Pode-se afirmar que: 
a) A peça e os textos abordam a temática de maneira 
parcial e chegam às mesmas conclusões. 
b) A peça e o texto I refletem uma postura tolerante com 
relação à suposta traição de Calabar, e o texto II mostra 
uma posição contrária à atitude de Calabar. 
c) Os textos I e II mostram uma postura contrária à 
atitude de Calabar, e a peça demostra uma posição indi-
ferente em relação ao seu suposto ato de traição. 
d) A peça e o texto II são neutros com relação à suposta 
traição de Calabar, ao contrário do texto I, que condena 
a atitude de Calabar. 
e) A peça questiona a validade da reputação de traidor 
que o texto I atribui a Calabar, enquanto o texto II des-
creve ações positivas e negativas dessa personagem. 
 
QUESTÃO 11 
(Faap 1996) Os principais portos de desembarque de 
negros no Brasil foram: 
a) Santos, Vitória e Belém 
b) Salvador, Recife e Rio de Janeiro 
c) Rio Grande e Fortaleza 
d) Espírito Santo e Porto Alegre 
e) nas ilhas atlânticas portuguesas 
 
QUESTÃO 12 
(Ufes 1996) A organização da agromanufatura açucareira 
no Brasil Colônia está ligada ao sentido geral da coloniza-
ção portuguesa, cuja dinâmica estava baseada na 
a) pesada carga de taxas e impostos sobre o trabalho livre, 
com o objetivo de isentar de tributos o trabalho escravo. 
b) unidade produtiva voltada para a mobilidade mercantil 
interna, ampliada pelo desenvolvimento de atividades 
artesanais, industriais e comerciais. 
c) estrutura de produção, que objetivava a urbanização e a 
criação de maior espaço para os homens livres da colônia. 
d) pequena empresa, que procurava viabilizar a produção 
açucareira apenas para o mercado interno. 
e) propriedade latifundiária escravista, para atender aos 
interesses da Metrópole Portuguesa de garantir a produção 
de açúcar em larga escala para o comércio externo. 
 
QUESTÃO 13 
(Uece 1996) "A armada de Martim Afonso de Sousa, 
que deveria deixar Lisboa a 3 de dezembro de 1531, 
vinha com poderes extensíssimos, se comparados aos 
das expedições anteriores, mas tinha como finalidade 
principal desenvolver a exploração e limpeza da costa, 
infestada, ainda e cada vez mais, pela atividade dos 
comerciantes intrusos." 
(HOLANDA, Sérgio Buarque de. "As Primeiras Expedições." in: 
HOLANDA, Sérgio Buarque de. (org) HISTÓRIA GERAL DA 
CIVILIZAÇÃO BRASILEIRA. Tomo I, Volume 1. São Paulo: DI-
FEL, 1960. p. 93.) 
 
Com base nesta citação,assinale a alternativa que indica 
corretamente os principais objetivos das primeiras ex-
pedições portuguesas às novas terras descobertas na 
América: 
a) expulsar os contrabandistas de pau-brasil e combater 
os holandeses instalados em Pernambuco 
b) garantir as terras brasileiras para Portugal, nos termos 
do Tratado de Tordesilhas, e expulsar os invasores es-
trangeiros 
c) instalar núcleos de colonização estável, baseados na 
pequena propriedade familiar, e escravizar os indígenas 
d) estabelecer contatos com as civilizações indígenas 
locais e combater os invasores franceses na Bahia 
 
 
QUESTÃO 14 
(Unitau 1995) Considere as seguintes proposições: 
 
I - A Constituição, de 25 de Março de 1824, instituía a 
religião Católica Romana como sendo oficial do Estado 
brasileiro. 
II - A Carta Constitucional, de 24 de Fevereiro de 1891, 
estabelecia para o Brasil um Estado Federativo, um 
sistema de governo parlamentarista e o sufrágio univer-
sal. 
III - A Constituição, de 16 de Julho de 1934, instituía 
uma única Câmara, subordinando ainda as suas decisões 
ao Poder Executivo. 
IV - A extinção da autonomia dos Estados e a hipertro-
fia do Poder Executivo caracterizavam a Constituição 
de 10 de Novembro de 1937. 
 
A alternativa que contém afirmações corretas é: 
a) I e II. 
b) II e III. 
c) III e IV. 
d) I e IV. 
e) I e III. 
 
QUESTÃO 15 
(Unesp 1994) A partir de 1750, com os Tratados de 
Limites, fixou-se a área territorial brasileira, com pe-
quenas diferenças em relação a configuração atual. A 
expansão geográfica havia rompido os limites impostos 
pelo Tratado de Tordesilhas. No período colonial, os 
 
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fatores que mais contribuíram para a referida expansão 
foram: 
a) criação de gado no vale do São Francisco e desenvol-
vimento de uma sólida rede urbana. 
b) apresamento do indígena e constante procura de ri-
quezas minerais. 
c) cultivo de cana-de-açúcar e expansão da pecuária no 
Nordeste. 
d) ação dos donatários das capitanias hereditárias e 
Guerra dos Emboabas. 
e) incremento da cultura do algodão e penetração dos 
jesuítas no Maranhão. 
 
 
 
QUESTÃO 16 
(Fuvest 1993) A sociedade colonial brasileira "herdou 
concepções clássicas e medievais de organização e 
hierarquia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação 
que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, 
cor e condição social. (...) As distinções essenciais entre 
fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de 
indígenas que cercava os colonizadores portugueses 
tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em 
potencial. A disponibilidade de índios como escravos ou 
trabalhadores possibilitava aos imigrantes concretizar 
seus sonhos de nobreza. (...) Com índios, podia desfru-
tar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentio trans-
formou-se em um substituto do campesinato, um novo 
estado, que permitiu uma reorganização de categorias 
tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígenes e, 
mais tarde, os africanos, diferentes étnica, religiosa e 
fenotipicamente dos europeus, criou oportunidades para 
novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na 
cor." 
 (Stuart B. Schwartz, SEGREDOS INTERNOS) 
 
A partir do texto pode-se concluir que: 
a) a diferenciação clássica e medieval entre clero, no-
breza e campesinato, existente na Europa, foi transferida 
para o Brasil por intermédio de Portugal e se constituiu 
no elemento fundamental da sociedade brasileira colo-
nial. 
b) a presença de índios e negros na sociedade brasileira 
levou ao surgimento de instituições como a escravidão, 
completamente desconhecida da sociedade europeia nos 
séculos XV e XVI. 
c) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade 
e terem sido facilmente dominados, não tiveram ne-
nhum tipo de influência sobre a constituição da socieda-
de colonial. 
d) a diferenciação de raças, culturas e condição social 
entre brancos e índios, brancos e negros, tendeu a diluir 
a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus 
europeus na sociedade colonial. 
e) a existência de uma realidade diferente no Brasil, 
como a escravidão em larga escala de negros, não alte-
rou em nenhum aspecto as concepções medievais dos 
portugueses durante os séculos XVI e XVII. 
 
QUESTÃO 17 
(Unesp 2010) 
A cada canto um grande conselheiro, 
Que nos quer governar cabana, e vinha, 
Não sabem governar sua cozinha, 
E podem governar o mundo inteiro. 
(...) 
Estupendas usuras nos mercados, 
Todos, os que não furtam, muito pobres, 
E eis aqui a Cidade da Bahia. 
(Gregório de Matos. “Descreve o que era realmente naquelle 
tempo a cidade da Bahia de mais enredada por menos confu-
sa”. In: Obra poética (org. James Amado), 1990.) 
 
O poema, escrito por Gregório de Matos no século 
XVII, 
 
a) representa, de maneira satírica, os governantes e a 
desonestidade na Bahia colonial. 
b) critica a colonização portuguesa e defende, de forma 
nativista, a independência brasileira. 
c) tem inspiração neoclássica e denuncia os problemas 
de moradia na capital baiana. 
d) revela a identidade brasileira, preocupação constante 
do modernismo literário. 
e) valoriza os aspectos formais da construção poética 
parnasiana e aproveita para criticar o governo. 
 
 
Gabarito 
 
 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 
0 c a d B d b d d e 
1 e b e b D b d a 
 
 
TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: 
 
Os africanos não escravizavam africanos, nem se reco-
nheciam então como africanos. Eles se viam como 
membros de uma aldeia, de um conjunto de aldeias, de 
um reino e de um grupo que falava a mesma língua, 
tinha os mesmos costumes e adorava os mesmos deuses. 
(...) Quando um chefe (...) entregava a um navio euro-
peu um grupo de cativos, não estava vendendo africanos 
nem negros, mas (...) uma gente que, por ser considera-
da por ele inimiga e bárbara, podia ser escravizada. (...) 
O comércio transatlântico (...) fazia parte de um proces-
so de integração econômica do Atlântico, que envolvia a 
produção e a comercialização, em grande escala, de 
açúcar, algodão, tabaco, café e outros bens tropicais, um 
processo no qual a Europa entrava com o capital, as 
Américas com a terra e a África com o trabalho, isto é, 
com a mão de obra cativa. 
(Alberto da Costa e Silva. A África explicada aos meus filhos, 2008. 
Adaptado.) 
 
 
 
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QUESTÃO 01 
(Unesp 2012) Ao caracterizar a escravidão na África e a 
venda de escravos por africanos para europeus nos sécu-
los XVI a XIX, o texto 
a) reconhece que a escravidão era uma instituição pre-
sente em todo o planeta e que a diferenciação entre 
homens livres e homens escravos era definida pelas 
características raciais dos indivíduos. 
b) critica a interferência europeia nas disputas internas 
do continente africano e demonstra a rejeição do comér-
cio escravagista pelos líderes dos reinos e aldeias então 
existentes na África. 
c) diferencia a escravidão que havia na África da que 
existia na Europa ou nas colônias americanas, a partir da 
constatação da heterogeneidade do continente africano e 
dos povos que lá viviam. 
d) afirma que a presença europeia na África e na Améri-
ca provocou profundas mudanças nas relações entre os 
povos nativos desses continentes e permitiu maior inte-
gração e colaboração interna. 
e) considera que os únicos responsáveis pela escraviza-
ção de africanos foram os próprios africanos, que apro-
veitaram as disputas tribais para obter ganhos financei-
ros. 
 
QUESTÃO 02 
 (Unesp 2012) Ao caracterizar a “integração econômica 
do Atlântico”, o texto 
a) destaca os diferentes papéis representados por africa-
nos, europeus e americanos na constituição de um novo 
espaçode produção e circulação de mercadorias. 
b) reconhece que europeus, africanos e americanos se 
beneficiaram igualmente das relações comerciais esta-
belecidas através do Oceano Atlântico. 
c) afirma que a globalização econômica se iniciou com 
a colonização da América e não contou, na sua origem, 
com o predomínio claro de qualquer das partes envolvi-
das. 
d) sustenta que a escravidão africana nas colônias euro-
peias da América não exerceu papel fundamental na 
integração do continente americano com a economia 
que se desenvolveu no Oceano Atlântico. 
e) ressalta o fato de a América ter se tornado a principal 
fornecedora de matérias-primas para a Europa e de que 
alguns desses produtos eram usados na troca por escra-
vos africanos. 
 
QUESTÃO 03 
(Unicamp simulado 2011) Os ventos e as correntes 
marítimas constituíam um entrave considerável ao tráfi-
co de escravos índios pela costa do Atlântico Sul. Ao 
contrário, nas travessias entre Brasil e Angola, zarpava-
se com facilidade de Pernambuco, da Bahia e do Rio de 
Janeiro, até Luanda ou a Costa da Mina. 
(Adaptado de Luiz Felipe de Alencastro, O trato dos viventes: forma-
ção do Brasil no Atlântico Sul (séculos XVI e XVII). São Paulo: 
Companhia das Letras, 2000, p. 61-63.) 
 
 
Podemos relacionar as condições geográficas brasileiras 
ao sistema de exploração colonial na medida em que 
a) a dificuldade de fazer o tráfico de escravos índios do 
norte para o sul da colônia pela navegação litorânea 
levou os habitantes do sul a penetrarem o interior por 
terra, a fim de buscar uma outra via para a captura de 
nativos. 
b) a facilidade da travessia entre Brasil e Angola levou 
ao desenvolvimento do tráfico de escravos africanos, 
forma encontrada pelas capitanias do sul da colônia para 
compensar a falta de escravos índios para suas lavouras 
de café. 
c) o tráfico de escravos índios do norte para o sul era 
feito parcialmente por terra, expandindo o território 
além da linha de Tordesilhas, o que levou ao povoamen-
to e desenvolvimento do interior da colônia em detri-
mento do litoral. 
d) a dificuldade da navegação litorânea para o tráfico de 
escravos índios e o alto custo da navegação atlântica 
para o tráfico de escravos africanos fizeram com que a 
lavoura paulista se desenvolvesse com a mão de obra 
livre. 
 
QUESTÃO 04 
 (Unesp 2011) Entre as formas de resistência negra à es-
cravidão, durante o período colonial brasileiro, podemos 
citar 
a) a organização de quilombos, nos quais, sob supervisão 
de autoridades brancas, os negros podiam viver livremente. 
b) as sabotagens realizadas nas plantações de café, com a 
introdução de pragas oriundas da África. 
c) a preservação de crenças e rituais religiosos de origem 
africana, que eram condenados pela Igreja Católica. 
d) as revoltas e fugas em massa dos engenhos, seguidas de 
embarques clandestinos em navios que rumavam para a 
África. 
e) a adoção da fé católica pelos negros, que lhes proporcio-
nava imediata alforria concedida pela Igreja. 
 
QUESTÃO 05 
 (Ufu 2011) Sobre os quilombos no Brasil colonial, é 
correto afirmar que: 
a) formaram-se quilombos em várias regiões do Brasil, 
havendo o convívio entre populações escravas africanas e 
indígenas, tendo como principal exemplo o Quilombo dos 
Palmares, no atual estado de Alagoas. 
b) os quilombolas dependiam da permissão dos senhores 
das propriedades próximas para transitar pelas cidades 
circunvizinhas, bem como para comercializar os produtos 
de suas terras. 
c) todos os quilombos possuíam um exército próprio, de 
modo a proteger suas terras contra o avanço de inimigos, 
assim como uma complexa organização social. 
d) as maiores populações quilombolas no Brasil formaram-
se nas regiões de maior produção monocultora de exporta-
ção, como os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina 
e Paraná. 
 
 
 
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QUESTÃO 06 
 (Ufrs 2011) Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) 
as afirmações abaixo, referentes ao período das invasões 
holandesas no Nordeste brasileiro. 
( )A motivação principal das invasões batavas ao 
Brasil está relacionada à conjuntura da União Ibérica, 
que fez com que os adversários da Espanha se tornas-
sem hostis a Portugal. 
( )O ataque às regiões produtoras de açúcar, inicial-
mente na Bahia e depois em Pernambuco, foi realizado 
pela Companhia das índias Orientais. 
( )Em função do desenvolvimento urbano e de uma 
política conciliadora entre luso-brasileiros e batavos, o 
governo de Nassau é considerado a "idade de ouro" do 
domínio holandês na América. 
( )A chamada Restauração Pernambucana foi uma 
consequência do processo de endividamento dos lavra-
dores de cana luso-brasileiros com o governo holandês. 
 
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, 
de cima para baixo, é 
a) V - F - V - V. 
b) V - F - F - V. 
c) F - V - V - F. 
d) F - F - V - V. 
e) V - V - F - F. 
 
QUESTÃO 07 
(Ufpr 2011) As reformas pombalinas, encetadas por 
Sebastião José de Carvalho e Mello (1699–1782), o 
Marquês de Pombal, tiveram efeito entre 1755, logo 
após o terremoto de Lisboa, e 1777, quando esse esta-
dista perdeu sua proeminência na administração do 
império português. Sobre as reformas que implantou ao 
longo de sua administração como ministro de Dom José 
I, é correto afirmar: 
a) Tiveram grande impacto sobre o Brasil, uma vez que 
se criaram companhias de comércio em todas as capita-
nias, com o objetivo mais amplo de racionalizar o co-
mércio e implantar um rígido sistema colonial, vincu-
lando metrópole e colônia. 
b) Ativeram-se, no campo da educação, ao ensino bási-
co, deixando de lado as instituições universitárias portu-
guesas. 
c) Basearam-se na aliança e aproximação à Ordem Jesu-
ítica, que recebeu impulsos e estímulos fundamentais 
por seu papel na educação oferecida no Reino e nas 
colônias. 
d) Consistiram, entre outras medidas, na criação de 
instituições e repartições públicas vitais à administração 
do Reino e suas colônias, como o Erário Régio. 
e) Reforçaram, graças ao seu caráter absolutista, distin-
ções de raça e classe em Portugal e suas colônias, impe-
dindo a ascensão social de negros, índios e indianos 
existentes nos domínios lusos. 
 
 
 
QUESTÃO 08 
(Ufrs 2011) Observe, no mapa abaixo, as principais 
rotas de do tráfico negreiro para o Brasil. 
 
 
 
A esse respeito, considere as seguintes afirmações. 
I. A rota da Alta Guiné trazia escravos das regiões dos 
atuais Senegal, Guiné-Bissau e Serra Leoa para o de-
nominado Estado do Grão-Pará e do Maranhão. 
II. A rota da Costa da Mina trazia escravos das regiões 
dos atuais Gana, Benin e Nigéria, para as capitanias 
setentrionais e meridionais da América portuguesa. 
III. A rota de Angola trazia escravos para a capitania 
fluminense com ramificações que levaram ao estuário 
platino. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e II. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
QUESTÃO 09 
(Fuvest 2011) Quando os Holandeses passaram à ofen-
siva na sua Guerra dos Oitenta Anos pela independência 
contra a Espanha, no fim do século XVI, foi contra as 
possessões coloniais portuguesas, mais do que contra as 
espanholas, que os seus ataques mais fortes e mais per-
sistentes se dirigiram. Uma vez que as possessões ibéri-
cas estavam espalhadas por todo o mundo, a luta subse-
quente foi travada em quatro continentes e em sete ma-
res e esta luta seiscentista merece muito mais ser cha-
mada a Primeira Guerra Mundial do que o holocausto 
de 1914-1918, a que geralmente se atribui essa honra 
duvidosa. Como é evidente, as baixas provocadas pelo 
conflito ibero-holandês foram em muito menor escala, 
mas a população mundial era muito menor nessa altura 
e a luta indubitavelmente mundial.Charles Boxer, O império marítimo português, 1415-1825. Lisboa: 
Edições 70, s.d., p.115. 
 
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Podem-se citar, como episódios centrais dessa “luta 
seiscentista”, a 
a) conquista espanhola do México, a fundação de Sal-
vador pelos portugueses e a colonização holandesa da 
Indonésia. 
b) invasão holandesa de Pernambuco, a fundação de 
Nova Amsterdã (futura Nova York) pelos holandeses e 
a perda das Molucas pelos portugueses. 
c) presença holandesa no litoral oriental da África, a 
fundação de Olinda pelos portugueses e a colonização 
espanhola do Japão. 
d) expulsão dos holandeses da Espanha, a fundação da 
Colônia do Sacramento pelos portugueses e a perda 
espanhola do controle do Cabo da Boa Esperança. 
e) conquista holandesa de Angola e Guiné, a fundação 
de Buenos Aires pelos espanhóis e a expulsão dos ju-
deus de Portugal. 
 
QUESTÃO 10 
 (Ufrs 2011) Leia o texto abaixo. 
 
Os ilhéos, huma vez que as Missoens nam se desocuparam, 
já se accomodam & alguns athe tornaram-se grandes pro-
prietários & abastados fazendeiros. Já nam querem mais 
voltar para o Archipelago, apezar de jamais esquecerem os 
padecimentos sem conta que passaram. 
ASSIS BRASIL, Luiz Antônio. Um quarto de légua em quadro. 5. ed. 
Porto Alegre: Movimento, 1986. p. 190. 
 
A partir da leitura do texto, considere as afirmações abaixo. 
I. O autor refere-se à imigração açoriana para o Rio Grande 
do Sul no século XVIII. 
II. As dificuldades econômicas impossibilitaram qualquer 
processo de mobilidade social. 
III. O foco principal da corrente migratória dirigiu-se para 
a região missioneira. 
 
Quais estão corretas? 
a) Apenas I. 
b) Apenas II. 
c) Apenas I e III. 
d) Apenas II e III. 
e) I, II e III. 
 
QUESTÃO 11 
 (Unesp 2011) Artigo 5.º — O comércio de mercadorias 
inglesas é proibido, e qualquer mercadoria pertencente à 
Inglaterra, ou proveniente de suas fábricas e de suas colô-
nias é declarada boa presa. 
(...) Artigo 7.º — Nenhuma embarcação vinda diretamente 
da Inglaterra ou das colônias inglesas, ou lá tendo estado, 
desde a publicação do presente decreto, será recebida em 
porto algum. 
Artigo 8.º — Qualquer embarcação que, por meio de uma 
declaração, transgredir a disposição acima, será apresada e 
o navio e sua carga serão confiscados como se fossem 
propriedade inglesa. 
(Excerto do Bloqueio Continental, Napoleão Bonaparte. Citado por 
Kátia M. de Queirós Mattoso. Textos e documentos para o estudo da 
história contemporânea (1789-1963), 1977.) 
 
Esses artigos do Bloqueio Continental, decretado pelo 
Imperador da França em 1806, permitem notar a disposição 
francesa de 
a) estimular a autonomia das colônias inglesas na América, 
que passariam a depender mais de seu comércio interno. 
b) impedir a Inglaterra de negociar com a França uma nova 
legislação para o comércio na Europa e nas áreas coloniais. 
c) provocar a transferência da Corte portuguesa para o 
Brasil, por meio da ocupação militar da Península Ibéri-
ca. 
d) ampliar a ação de corsários ingleses no norte do Oce-
ano Atlântico e ampliar a hegemonia francesa nos mares 
europeus. 
e) debilitar economicamente a Inglaterra, então em 
processo de industrialização, limitando seu comércio 
com o restante da Europa. 
 
QUESTÃO 12 
(Unicamp 2011) Em carta ao rei D. Manuel, Pero Vaz 
de Caminha narrou os primeiros contatos entre os indí-
genas e os portugueses no Brasil: “Quando eles vieram, 
o capitão estava com um colar de ouro muito grande ao 
pescoço. Um deles fitou o colar do Capitão, e começou 
a fazer acenos com a mão em direção à terra, e depois 
para o colar, como se quisesse dizer-nos que havia ouro 
na terra. Outro viu umas contas de rosário, brancas, e 
acenava para a terra e novamente para as contas e para o 
colar do Capitão, como se dissesse que dariam ouro por 
aquilo. Isto nós tomávamos nesse sentido, por assim o 
desejarmos! Mas se ele queria dizer que levaria as con-
tas e o colar, isto nós não queríamos entender, porque 
não havíamos de dar-lhe!” 
(Adaptado de Leonardo Arroyo, A carta de Pero Vaz de Caminha. 
São Paulo: Melhoramentos; Rio de Janeiro: INL, 1971, p. 72-74.) 
 
Esse trecho da carta de Caminha nos permite concluir 
que o contato entre as culturas indígena e europeia foi 
a) favorecido pelo interesse que ambas as partes de-
monstravam em realizar transações comerciais: os indí-
genas se integrariam ao sistema de colonização, abaste-
cendo as feitorias, voltadas ao comércio do pau-brasil, e 
se miscigenando com os colonizadores. 
b) guiado pelo interesse dos descobridores em explorar 
a nova terra, principalmente por meio da extração de 
riquezas, interesse que se colocava acima da compreen-
são da cultura dos indígenas, que seria quase dizimada 
junto com essa população. 
c) facilitado pela docilidade dos indígenas, que se asso-
ciaram aos descobridores na exploração da nova terra, 
viabilizando um sistema colonial cuja base era a escra-
vização dos povos nativos, o que levaria à destruição da 
sua cultura. 
d) marcado pela necessidade dos colonizadores de obte-
rem matéria-prima para suas indústrias e ampliarem o 
mercado consumidor para sua produção industrial, o que 
levou à busca por colônias e à integração cultural das 
populações nativas. 
 
 
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QUESTÃO 13 
(Fuvest 2011) É assim extremamente simples a estrutura 
social da colônia no primeiro século e meio de coloni-
zação. Reduz-se em suma a duas classes: de um lado os 
proprietários rurais, a classe abastada dos senhores de 
engenho e fazenda; doutro, a massa da população espú-
ria dos trabalhadores do campo, escravos e semilivres. 
Da simplicidade da infraestrutura econômica – a terra, 
única força produtiva, absorvida pela grande exploração 
agrícola – deriva a da estrutura social: a reduzida classe 
de proprietários e a grande massa, explorada e oprimida. 
Há naturalmente no seio desta massa gradações, que 
assinalamos. Mas, elas não são contudo bastante pro-
fundas para se caracterizarem em situações radicalmente 
distintas. 
 
Caio Prado Jr., Evolução política do Brasil. 20ª ed. São Paulo: Brasi-
liense, p.28-29, 1993 [1942]. 
 
Neste trecho, o autor observa que, na sociedade coloni-
al, 
 
a) só havia duas classes conhecidas, e que nada é sabido 
sobre indivíduos que porventura fizessem parte de 
outras. 
b) havia muitas classes diferentes, mas só duas estavam 
diretamente ligadas a critérios econômicos. 
c) todos os membros das classes existentes queriam se 
transformar em proprietários rurais, exceto os pequenos 
trabalhadores livres, semilivres ou escravos. 
d) diversas classes radicalmente distintas umas das 
outras compunham um cenário complexo, marcado por 
conflitos sociais. 
e) a população se organizava em duas classes, cujas 
gradações internas não alteravam a simplicidade da 
estrutura social. 
 
 
QUESTÃO 14 
(Unesp 2010) Sobre o emprego da mão de obra escrava 
no Brasil colonial, é possível afirmar que 
a) apenas africanos foram escravizados, porque a Igreja 
Católica impedia a escravização dos índios. 
b) as chamadas “guerras justas” dos portugueses contra 
tribos rebeldes legitimavam a escravização de índios. 
c) interesses ligados ao tráfico negreiro controlado pelos 
holandeses forçavam a escravização do africano. 
d) os engenhos de açúcar do Nordeste brasileiro empre-
gavam exclusivamente indígenas escravizados. 
e) apenas indígenas eram escravizados nas áreas em que 
a pecuária e o extrativismo predominavam. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 15 
(Unemat 2010) Uma das características do período 
colonial brasileiro se refere ao denominado “exclusivo” 
colonial. 
Sobre o tema, assinale a alternativa correta. 
a) Apesar do controle exercidopela metrópole portu-
guesa, a colônia brasileira estava liberada para comerci-
alizar com outras nações. 
b) As concepções que regulavam as normas do “exclu-
sivo” colonial foram criadas segundo os preceitos da 
revolução industrial. 
c) A regra básica, que regia o “exclusivo” colonial, era 
permitir que navios estrangeiros transportassem produ-
tos da colônia brasileira desde que pagassem os devidos 
impostos. 
d) Um dos princípios básicos, que regiam as relações 
comerciais definidas pelo “exclusivo”, era obter maior 
lucro possível com a revenda dos produtos da colônia e, 
ao mesmo tempo, lucrar com a venda de produtos da 
metrópole, sem concorrência na Colônia. 
e) O “exclusivo” colonial funcionou de maneira eficaz 
e, com isto, pode evitar todas as formas de desvio, in-
clusive o contrabando, reflexo da capacidade de Portu-
gal monopolizar seu comércio colonial. 
 
QUESTÃO 16 
(Ufc 2010) Por aproximadamente três séculos, as relações 
de produção escravistas predominaram no Brasil, em espe-
cial nas áreas de plantation e de mineração. Sobre este 
sistema escravista, é correto afirmar que: 
a) impediu as negociações entre escravos e senhores, daí o 
grande número de fugas. 
b) favoreceu ao longo dos anos a acumulação de capital em 
razão do tráfico negreiro 
c) possibilitou a cristianização dos escravos, fazendo desa-
parecer as culturas africanas. 
d) foi combatido por inúmeras revoltas escravas, como a 
dos Malês e a do Contestado. 
e) foi alimentado pelo fluxo contínuo de mão de obra afri-
cana até o momento de sua extinção em 1822. 
 
QUESTÃO 17 
(Pucmg 2010) A expulsão dos judeus da Espanha pelos reis 
católicos, em 1492, levou cerca de cem mil refugiados para 
Portugal, onde experimentaram ainda mais amargas vicissi-
tudes do que na pátria. Foram forçados em 1497, por or-
dem do rei D. Manuel, juntamente com os judeus seus 
correligionários portugueses, a se converterem ao cristia-
nismo, fenômeno que deu origem à era dos cristãos novos. 
A fuga dos portugueses cristãos-novos para o Brasil era 
mais fácil do que para qualquer lugar da Europa. Apesar de 
as leis que os proibiam de emigrar do Reino serem sempre 
renovadas, cristãos-novos conseguiam embarcar clandesti-
namente para o Novo Mundo, considerado por muitos 
como a Terra Prometida, pagando aos pilotos das naus, que 
muitas vezes eram também cristãos-novos. (...) Espalhados 
por um imenso território, os cristãos-novos pouco conheci-
am sobre o verdadeiro sentido da religião judaica. Muitas 
cerimônias eram praticadas semi-inconscientemente, obe-
 
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13 
decendo a ensinamentos herdados através de gerações. 
Sem considerar os cristãos novos que foram fiéis ao catoli-
cismo e conseguiram diluir-se na sociedade ampla, os que 
permaneceram nas margens criaram uma tradição de clan-
destinidade, sem a qual é impossível conhecer e reconstitu-
ir a sociedade colonial. 
(Adaptado de NOVINSKY, Anita. Inquisição: prisioneiros do Brasil. 
2002.) 
Pesquisadores estimam hoje, no Brasil, que pelo menos um 
décimo da população descenda dos cristãos- novos que 
vieram de Portugal e existem muitos brasileiros cujos 
sobrenomes aparecem nas listas de denunciados e de sen-
tenciados pelo Tribunal do Santo Ofício. De acordo com 
essa noção e com o texto acima, é CORRETO afirmar que: 
a) no Brasil, com a ausência física da Corte, os convertidos 
não tiveram problemas para disseminar suas práticas reli-
giosas judaicas e esquecer o catolicismo. 
b) os judeus convertidos ao cristianismo, ou cristãos-novos, 
se espalharam pelo imenso território e marcaram sua pre-
sença na composição da sociedade brasileira. 
c) os cristãos-novos consideraram o Novo Mundo como a 
Terra Prometida, tal comparação se dava pela liberdade da 
vida dos que vinham para a Colônia em relação ao Reino. 
d) no processo de transferência do Reino para a Colônia, 
diferentemente do que ocorreu no século XVI, embarca-
ram clandestinamente aqueles cristãos-novos que tinham 
consciência do judaísmo. 
 
QUESTÃO 18 
(Fuvest 2010) Os primeiros jesuítas chegaram à Bahia 
com o governador-geral Tomé de Sousa, em 1549, e em 
pouco tempo se espalharam por outras regiões da colô-
nia, permanecendo até sua expulsão, pelo governo de 
Portugal, em 1759. Sobre as ações dos jesuítas nesse 
período, é correto afirmar que 
a) criaram escolas de arte que foram responsáveis pelo 
desenvolvimento do barroco mineiro. 
b) defenderam os princípios humanistas e lutaram pelo 
reconhecimento dos direitos civis dos nativos. 
c) foram responsáveis pela educação dos filhos dos 
colonos, por meio da criação de colégios secundários e 
escolas de “ler e escrever”. 
d) causaram constantes atritos com os colonos por de-
fenderem, esses religiosos, a preservação das culturas 
indígenas. 
e) formularam acordos políticos e diplomáticos que 
garantiram a incorporação da região amazônica ao do-
mínio português. 
 
QUESTÃO 19 
(Cesgranrio 2010) Analise os dados relativos ao século 
XVIII apresentados no quadro a seguir. 
 
Os altos preços cobrados nas Minas 
Mercadorias Valor em São Paulo Valor nas Minas 
1 cavalo 10 mil réis 120 mil réis 
1 libra de açúcar 120 réis 1.200 réis 
1 boi de corte 2 mil réis 120 mil réis 
 
FREIRE, Américo e outros. História em curso – O Brasil e suas 
relações com o mundo ocidental. Rio de Janeiro: FGV, 2008, p. 91. 
 
A justificativa das cifras apresentadas é que 
a) os preços das mercadorias em São Paulo tornaram-se os 
menores do Brasil com a urbanização e o povoamento das 
regiões mineradoras, já que os trabalhadores e, consequen-
temente, os consumidores migraram para o interior da 
colônia. 
b) os preços tornaram-se elevados na região das Minas, 
devido à necessidade de abastecimento da população em 
crescimento, à dificuldade de acesso à região e à pequena 
disponibilidade de mão de obra, empregada preferencial-
mente na mineração. 
c) os preços tornaram-se exorbitantes na área da mineração 
porque não havia disponibilidade de mão de obra na região 
mineira, já que a escravidão era proibida e todo e qualquer 
trabalho deveria ser assalariado ou contratado. 
d) os preços elevados dos alimentos e do transporte na 
região das Minas serviu como atrativo para a manutenção 
da população que retornava para a área açucareira de Per-
nambuco e constituiu uma tentativa de manter Minas Ge-
rais como polo econômico da colônia. 
e) o alto valor das mercadorias, com a decadência da mine-
ração, foi mantido pela Corte Portuguesa, atendendo aos 
comerciantes mineiros, como forma de garantir seu poder 
político e frear o deslocamento da população para São 
Paulo, onde já corriam boatos sobre a emancipação. 
 
QUESTÃO 20 
(Fuvest 2010) “E o pior é que a maior parte do ouro 
que se tira das minas passa em pó e em moeda para os 
reinos estranhos e a menor quantidade é a que fica em 
Portugal e nas cidades do Brasil...” 
João Antonil. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas, 
1711. 
 
Esta frase indica que as riquezas minerais da colônia 
a) produziram ruptura nas relações entre Brasil e Portu-
gal. 
b) foram utilizadas, em grande parte, para o cumprimen-
to do Tratado de Methuen entre Portugal e Inglaterra. 
c) prestaram-se, exclusivamente, aos interesses mercan-
tilistas da França, da Inglaterra e da Alemanha. 
d) foram desviadas, majoritariamente, para a Europa por 
meio do contrabando na região do rio da Prata. 
e) possibilitaram os acordos com a Holanda que assegu-
raram a importação de escravos africanos. 
 
QUESTÃO 21 
 (Pucrj 2010) Sobre as comunidades negras de africanos e 
afrodescendentes no Brasil, durante o período colonial, 
estão corretas as afirmações a seguir, À EXCEÇÃO de 
uma. Indique-a. 
a) Na América Portuguesa, os africanos e seus descenden-
tes não conseguiamconstruir laços de parentesco, uma vez 
que, na situação de cativeiro, podiam ser vendidos para 
outro senhor. 
b) Na sociedade colonial, havia diferenciação social no 
interior da própria comunidade negra, uma vez que os 
africanos e afrodescendentes poderiam ser escravos, forros 
ou livres. 
 
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c) Os africanos que chegavam à América Portuguesa bus-
cavam, na situação de cativeiro, se aproximar daqueles que 
tinham vindo da mesma região de origem da África, prati-
cantes de tradições semelhantes. 
d) Na América Portuguesa, as irmandades constituíram um 
espaço onde os africanos e seus descendentes puderam 
recriar uma identidade e instituir formas de solidariedade, 
principalmente em face da morte e da doença. 
e) As relações entre africanos e crioulos eram conflituosas, 
pois os últimos, por terem nascido no Brasil, recebiam dos 
seus senhores um tratamento diferenciado daquele dispen-
sado aos africanos. 
 
QUESTÃO 22 
(Unesp 2010) A Independência do Brasil do domínio por-
tuguês significou o rompimento com 
a) a economia europeia, sustentada pela exploração eco-
nômica dos países periféricos. 
b) o padrão da economia colonial, baseado na exportação 
de produtos primários. 
c) a exploração do trabalho escravo e compulsório de ín-
dios e povos africanos. 
d) o liberalismo econômico e a adoção da política metalista 
ou mercantilista. 
e) o sistema de exclusivo metropolitano, orientado pela 
política mercantilista. 
 
QUESTÃO 23 
 (Uece 2010) Leia o fragmento a seguir atentamente 
“Em seguida, veio a mãe de D. João, em seus 73 anos, a 
rainha Maria I. Dizem que quando a carruagem corria 
para as docas, ela teria gritado: não vá tão depressa, 
pensarão que estamos fugindo. Ao chegar ao porto, ela 
teria se recusado a descer...” 
WILCKEN, Patrick. Império à deriva: a corte portuguesa no Rio de 
Janeiro (1808-1821). Rio de Janeiro: Objetiva, 2010, p. 44-46. 
 
O episódio narrado acima está relacionado com a 
a) fuga da Família Real Portuguesa para a Colônia Bra-
sileira. 
b) chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janei-
ro. 
c) chegada da Família Real Portuguesa a Salvador, 
primeiro porto após a fuga de Portugal. 
d) fuga da Família Real Portuguesa de Recife, antes do 
desembarque no Rio de Janeiro. 
 
QUESTÃO 24 
(Enem 2010) Em 2008 foram comemorados os 200 anos 
da mudança da família real portuguesa para o Brasil, onde 
foi instalada a sede do reino. Uma sequência de eventos 
importantes ocorreu no período 1808-1821, durante os 13 
anos em que D. João VI e a família real portuguesa perma-
neceram no Brasil. 
Entre esses eventos, destacam-se os seguintes: 
• Bahia – 1808: Parada do navio que trazia a família real 
portuguesa para o Brasil, sob a proteção da marinha britâ-
nica, fugindo de um possível ataque de Napoleão. 
• Rio de Janeiro – 1808: desembarque da família real por-
tuguesa na cidade onde residiriam durante sua permanência 
no Brasil. 
• Salvador – 1810: D. João VI assina a carta régia de aber-
tura dos portos ao comércio de todas as nações amigas, ato 
antecipadamente negociado com a Inglaterra em troca da 
escolta dada à esquadra portuguesa. 
• Rio de Janeiro – 1816: D. João VI torna-se rei do Brasil e 
de Portugal, devido à morte de sua mãe, D. Maria I. 
• Pernambuco – 1817: As tropas de D. João VI sufocam a 
revolução republicana. 
GOMES. L. 1808: como uma rainha louca, um príncipe medroso e 
uma corte corrupta enganaram Napoleão e mudaram a história de 
Portugal e do Brasil. São Paulo: Editora Planeta, 2007 (adaptado) 
 
Uma das consequências desses eventos foi 
a) a decadência do império britânico, em razão do contra-
bando de produtos ingleses através dos portos brasileiros, 
b) o fim do comércio de escravos no Brasil, porque a Ingla-
terra decretara, em 1806, a proibição do tráfico de escravos 
em seus domínios. 
c) a conquista da região do rio da Prata em represália à 
aliança entre a Espanha e a França de Napoleão. 
d) a abertura de estradas, que permitiu o rompimento do 
isolamento que vigorava entre as províncias do país, o que 
dificultava a comunicação antes de 1808. 
e) o grande desenvolvimento econômico de Portugal após a 
vinda de D. João VI para o Brasil, uma vez que cessaram 
as despesas de manutenção do rei e de sua família. 
 
QUESTÃO 25 
(Fuvest 2010) “Eis que uma revolução, proclamando um 
governo absolutamente independente da sujeição à corte 
do Rio de Janeiro, rebentou em Pernambuco, em março 
de 1817. É um assunto para o nosso ânimo tão pouco 
simpático que, se nos fora permitido [colocar] sobre ele 
um véu, o deixaríamos fora do quadro que nos propu-
semos tratar.” 
 
F. A. Varnhagen. História geral do Brasil, 1854. 
 
O texto trata da Revolução pernambucana de 1817. 
Com relação a esse acontecimento é possível afirmar 
que os insurgentes 
a) pretendiam a separação de Pernambuco do restante 
do reino, impondo a expulsão dos portugueses desse 
território. 
b) contaram com a ativa participação de homens negros, 
pondo em risco a manutenção da escravidão na região. 
c) dominaram Pernambuco e o norte da colônia, decre-
tando o fim dos privilégios da Companhia do Grão-Pará 
e Maranhão. 
d) propuseram a independência e a república, congre-
gando proprietários, comerciantes e pessoas das cama-
das populares. 
e) implantaram um governo de terror, ameaçando o 
direito dos pequenos proprietários à livre exploração da 
terra. 
 
 
 
 
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QUESTÃO 26 
(Enem 2010) Eu, o Príncipe Regente, faço saber aos que 
o presente Alvará virem: que desejando promover e 
adiantar a riqueza nacional, e sendo um dos mananciais 
dela as manufaturas e a indústria, sou servido abolir e 
revogar toda e qualquer proibição que haja a este respei-
to no Estado do Brasil. 
 
Alvará de liberdade para as indústrias (1º de Abril de 1808). In: Bona-
vides, P.; Amaral, R. Textos políticos da História do Brasil. Vol. 1. 
Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado). 
 
O projeto industrializante de D. João, conforme expres-
so no alvará, não se concretizou. Que características 
desse período explicam esse fato? 
a) A ocupação de Portugal pelas tropas francesas e o 
fechamento das manufaturas portuguesas. 
b) A dependência portuguesa da Inglaterra e o predomí-
nio industrial inglês sobre suas redes de comércio. 
c) A desconfiança da burguesia industrial colonial dian-
te da chegada da família real portuguesa. 
d) O confronto entre a França e a Inglaterra e a posição 
dúbia assumida por Portugal no comércio internacional. 
e) O atraso industrial da colônia provocado pela perda 
de mercados para as indústrias portuguesas. 
 
QUESTÃO 27 
 (Ufmg 2010) O século XVIII foi palco de uma série de 
movimentos e sedições, nos quais, em diferentes graus e 
a partir de diferentes estratégias, os vassalos da América 
Portuguesa procuraram redefinir o formato de suas 
relações com a Coroa Portuguesa. 
Considerando-se esse contexto, é CORRETO afirmar 
que 
a) a revolta de Filipe dos Santos, em Minas Gerais, na 
primeira metade desse século, reforçou os mecanismos 
de controle sobre os vassalos. 
b) a revolta do Vintém e a do Quebra-quilos, na segunda 
metade desse século, ao desafiarem a Coroa, colocaram 
em crise a sede do Vice-Reinado. 
c) a revolta dos Távora procurou estabelecer novos 
limites para a cobrança do Subsídio Literário, destinado 
à educação dos vassalos. 
d) os conflitos entre paulistas e emboabas, nas Minas 
Gerais, levaram à instalação das casas de fundição nessa 
Capitania. 
 
QUESTÃO 28 
 (Enem 2ª aplicação 2010) 
 
Chegança 
 
 Sou Pataxó, 
 Sou Xavante e Carriri, 
 Ianomâmi, sou Tupi 
 Guarani, sou Carajá. 
 Sou Pancaruru, 
 Carijó, Tupinajé, 
 Sou Potiguar,sou Caeté, 
 Ful-ni-ô, Tupinambá 
 
 Eu atraquei num porto muito seguro, 
 Céu azul, paz e ar puro... 
 Botei as pernas pro ar. 
 Logo sonhei que estava no paraíso, 
 Onde nem era preciso dormir para sonhar. 
 
 Mas de repente me acordei com a surpresa: 
 Uma esquadra portuguesa veio na praia atracar. 
 Da grande-nau 
 Um branco de barba escura, 
 Vestindo uma armadura me apontou pra me pegar. 
 E assustado dei um pulo da rede, 
 Pressenti a fome, a sede, 
 Eu pensei: “vão me acabar”. 
 Levantei-me de Borduna já na mão. 
 Aí, senti no coração, 
 O Brasil vai começar. 
 
 NÓBREGA, A.; FREIRE, W. CD 
Pernambuco falando para o mundo, 1998. 
 
A letra da canção apresenta um tema recorrente na his-
tória da colonização brasileira, as relações de poder 
entre portugueses e povos nativos, e representa uma 
crítica à ideia presente no chamado mito 
a) da democracia racial, originado das relações cordiais 
estabelecidas entre portugueses e nativos no período 
anterior ao início da colonização brasileira. 
b) da cordialidade brasileira, advinda da forma como os 
povos nativos se associaram economicamente aos por-
tugueses, participando dos negócios coloniais açucarei-
ros. 
c) do brasileiro receptivo, oriundo da facilidade com 
que os nativos brasileiros aceitaram as regras impostas 
pelo colonizador, o que garantiu o sucesso da coloniza-
ção. 
d) da natural miscigenação, resultante da forma como a 
metrópole incentivou a união entre colonos, ex-escravas 
e nativas para acelerar o povoamento da colônia. 
e) do encontro, que identifica a colonização portuguesa 
como pacífica em função das relações de troca estabele-
cidas nos primeiros contatos entre portugueses e nati-
vos. 
 
 
QUESTÃO 29 
(Enem 2ª aplicação 2010) Dali avistamos homens que 
andavam pela praia, obra de sete ou oito. Eram pardos, 
todos nus. Nas mãos traziam arcos com suas setas. Não 
fazem o menor caso de encobrir ou de mostrar suas 
vergonhas; e nisso têm tanta inocência como em mostrar 
o rosto. Ambos traziam os beiços de baixo furados e 
metidos neles seus ossos brancos e verdadeiros. Os 
cabelos seus são corredios. 
CAMINHA, P. V. Carta. RIBEIRO, D. et al. Viagem pela história do 
Brasil: documentos. São Paulo: Companhia das Letras, 1997 (adapta-
do). 
 
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O texto é parte da famosa Carta de Pero Vaz de Cami-
nha, documento fundamental para a formação da identi-
dade brasileira. Tratando da relação que, desde esse 
primeiro contato, se estabeleceu entre portugueses e 
indígenas, esse trecho da carta revela a 
 
a) preocupação em garantir a integridade do colonizador 
diante da resistência dos índios à ocupação da terra. 
b) postura etnocêntrica do europeu diante das caracterís-
ticas físicas e práticas culturais do indígena. 
c) orientação da política da Coroa Portuguesa quanto à 
utilização dos nativos como mão de obra para colonizar 
a nova terra. 
d) oposição de interesses entre portugueses e índios, que 
dificultava o trabalho catequético e exigia amplos recur-
sos para a defesa recursos para a defesa da posse da 
nova terra. 
e) abundância da terra descoberta, o que possibilitou a 
sua incorporação aos interesses mercantis portugueses, 
por meio da exploração econômica dos índios. 
 
 
QUESTÃO 30 
(Enem 2010) Os vestígios dos povos Tupi-guarani en-
contram-se desde as Missões e o rio da Prata, ao sul, até 
o Nordeste, com algumas ocorrências ainda mal conhe-
cidas no sul da Amazônia. A leste, ocupavam toda a 
faixa litorânea, desde o Rio Grande do Sul até o Mara-
nhão. A oeste, aparecem (no rio da Prata) no Paraguai e 
nas terras baixas da Bolívia. Evitam as terras inundáveis 
do Pantanal e marcam sua presença discretamente nos 
cerrados do Brasil central. De fato, ocuparam, de prefe-
rência, as regiões de floresta tropical e subtropical. 
 
PROUS. A. O Brasil antes dos brasileiros. Rio de Janeiro: Jorge 
Zahar. Editor, 2005. 
 
Os povos indígenas citados possuíam tradições culturais 
específicas que os distinguiam de outras sociedades 
indígenas e dos colonizadores europeus. Entre as tradi-
ções tupi-guarani, destacava-se 
a) a organização em aldeias politicamente independen-
tes, dirigidas por um chefe, eleito pelos indivíduos mais 
velhos da tribo. 
b) a ritualização da guerra entre as tribos e o caráter 
semissedentário de sua organização social. 
c) a conquista de terras mediante operações militares, o 
que permitiu seu domínio sobre vasto território. 
d) o caráter pastoril de sua economia, que prescindia da 
agricultura para investir na criação de animais. 
e) o desprezo pelos rituais antropofágicos praticados em 
outras sociedades indígenas. 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 31 
(Ufv 2010) Sobre o período Pré-colonial, é CORRETO 
afirmar: 
a) Um grupo de mercadores portugueses, representados 
por Fernão de Loronha, arrendou o direito de explora-
ção do território, no início do século XVI. 
b) A extração de pau-brasil era destinada à exportação 
dessa madeira para a construção de fortes e edifícios 
administrativos portugueses nas possessões ultramarinas 
do Oriente, como Goa e Nagasaki. 
c) A administração do Governador-Geral Duarte da 
Costa permitiu a utilização da mão de obra indígena na 
instauração de feitorias que, mais tarde, possibilitariam 
a implementação dos engenhos de açúcar. 
d) A produção de cana-de-açúcar em Pernambuco e São 
Vicente, assim como de algodão, no Maranhão, permitiu 
a expansão da presença portuguesa para além dos limi-
tes impostos pelo Tratado de Tordesilhas. 
 
QUESTÃO 32 
(Mackenzie 2010) 
 
 
Neste ano, em que comemoramos as relações Brasil-
França, verificamos que as interfaces que ligam as duas 
nações são marcantes ao longo de toda a nossa história. 
A presença da família real portuguesa no Brasil, em 
1808, motivou, entre outros eventos, a vinda da Missão 
Artística Francesa, em 1816, porque 
a) o estilo neoclássico trazido pelos artistas franceses 
traduzia o modelo ideal de civilização, de acordo com 
os padrões da classe dominante europeia, sendo essa a 
imagem que o governo português desejava transmitir, 
nesse momento, do Brasil. 
b) a arte acadêmica, fruto da Missão Francesa chefiada 
por Joaquim Lebreton, tinha, como objetivo, alterar o 
gosto e a cultura nacional, ainda marcadamente influen-
ciada pela opulência do Barroco e pela tradição indíge-
na. 
c) a arte acadêmica, afastando-se dos motivos religiosos 
e exaltando o poder civil, as datas e os personagens 
 
HISTÓRIA DO BRASIL 
 
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históricos, agradava mais às classes populares nacionais, 
ansiosas por imitarem os padrões europeus. 
 
d) somente artistas franceses poderiam retratar, com 
exatidão e competência, a paisagem e os costumes bra-
sileiros, modificados com a vinda da família real para a 
colônia. 
e) era necessário criar, na colônia, uma Academia Real 
de Belas Artes, a fim de cultivar e estimular, nos trópi-
cos, a admiração pelos padrões intelectuais e estéticos 
portugueses, reconhecidamente superiores. 
 
 
QUESTÃO 33 
(Uff 2010) Em 1980, Clara Nunes gravou Brasil Mesti-
ço. Um de seus maiores sucessos, “Morena de Angola”, 
é parte integrante desse disco. 
 
Morena de Angola 
Morena de Angola 
Que leva o chocalho 
Amarrado na canela. 
Será que ela mexe o chocalho 
Ou o chocalho é que mexe com ela? (Chico Buarque) 
 
Sobre a influência angolana na mestiçagem no Brasil, 
deve-se considerar: 
a) a presença angolana no Brasil é residual, sem impac-
to, e influenciou muito mais na área de ocupação espa-
nhola do que na área de ocupação portuguesa nas Amé-
ricas. 
b) a mestiçagem no Brasil sempre foi identificada como 
procedente, principalmente, de nossa herança asiática, 
com presença predominantemente angolana. 
c) a

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