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Sociedades despersonificadas na atualidade - Direito Empresarial

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Lukas Silva

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1 
 
FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR SANTA BÁRBARA 
CURSO DE DIREITO 
 
 
LUKAS RAFAEL MARTINS DA SILVA 
RENATA DUARTE DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
O DIREITO SOCIETÁRIO NA ATUALIDADE: sociedades não personificadas e seus 
impactos sociais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
TATUÍ – SP 
2020 
2 
 
 LUKAS RAFAEL MARTINS DA SILVA 
RENATA DUARTE DOS SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O DIREITO SOCIETÁRIO NA ATUALIDADE: sociedades não personificadas e seus 
impactos sociais. 
 
 
 
 
Trabalho Acadêmico apresentado à disciplina 
Direito Empresarial II, do Curso de Direito, da 
Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara – 
FAESB. Professora Especialista Mirella Franchini. 
 
 
 
 
 
 
 
 
TATUÍ – SP 
2020 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 4 
2 SOCIEDADES ..................................................................................................... 5 
2.1 Conceito ........................................................................................................ 5 
2.2 Classificação das sociedades ..................................................................... 6 
2.3 Personalidade jurídica das sociedades ..................................................... 6 
2.4 Sociedades despersonalizadas .................................................................. 7 
3 SOCIEDADES EM COMUM (DE FATO OU IRREGULAR) ................................. 9 
3.1 Prova de existência .................................................................................... 10 
3.2 Responsabilidade dos sócios ................................................................... 10 
4 SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO ................................................ 12 
5 CONCLUSÃO .................................................................................................... 16 
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 18 
 
 
4 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O presente trabalho primazia abordar os diversos aspectos que envolvem o 
direito societário na atualidade, em especial as sociedades não personificadas e 
seus impactos sociais. O objetivo é demonstrar o funcionamento, aplicação e 
elementos destas sociedades, permitindo a reflexão de seus impactos sociais na 
atualidade. 
O Código Civil define “empresário” como o profissional que exerce atividade 
econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou de serviços (art. 
966), sujeitando-o às disposições de lei referentes à matéria mercantil (art. 2.037). 
Waldemar Ferreira1, em seu livro “Sociedades Irregulares”, definia as sociedades 
comerciais: “como do casulo sai à borboleta, do registro do contrato social emerge a 
pessoa jurídica de direito privado, cuja existência, desde então, começa legalmente, 
distinta da de cada um e da de todos os seus membros”. 
Com as aulas de Direito Empresarial I e II, é foi possível identificar que as 
sociedades registram-se para desfrutar dos benefícios garantidos a elas e escapar 
das penalidades impostas pelo Estado, como veremos no deslinde deste artigo. 
A Sociedade em Comum e a Sociedade em Conta de Participação são 
sociedades apartadas da personalidade jurídica, sendo, portanto não personificadas. 
Como resultado, dão início ao seu funcionamento, desenvolvem suas atividades e 
extinguem-se sem uma personalidade jurídica própria, fazendo com que os sócios 
arquem com seu patrimônio pessoal para com suas custas de todo esse percurso. 
Neste liame, em busca de expandir nossos conhecimentos sobre o 
comportamento destas sociedades, é importante observar o impacto da ausência da 
personalidade jurídica, responsabilidade dos sócios e seus riscos. Para tanto, usa-se 
como metodologia de pesquisa o Código Civil, doutrinas especificados do Direito 
Empresarial/Comercial. 
 
 
 
1
 Waldemar Martins Ferreira (1885-1964), reconhecido pela Ordem dos Advogados do Brasil do 
estado de São Paulo como o mais inspirado e produtivo teórico do Direito Comercial brasileiro. 
(OABSP, 2020). 
5 
 
2 SOCIEDADES 
 
2.1 Conceito 
 
É possível encontrar a conceituação de sociedade no Código Civil de 2002, 
Art. 981 que diz: “Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente 
se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade 
econômica e a partilha, entre si, dos resultados”. Entretanto, esse conceito já era 
abordado no antigo Código Civil de 1916. 
Contudo, tanto em 1916, quanto em 2002, o legislador pátrio definia a 
sociedade, em síntese, como uma organização de pessoas em busca determinado 
interesse mutuo, que para tanto unem forças, bens e serviços para chegar a tal 
resultado. 
Sabemos que para a constituição de uma sociedade é necessário atender aos 
requisitos do Art. 972, CC, ou seja, estar em pleno gozo da capacidade civil e não 
estar legalmente impedidos, além de necessariamente ter o animus de constituir tal 
sociedade, baseado no princípio do livre arbítrio ou livre intenção. 
Ricardo Negrão2 aborda o tema, relatando que “embora o art. 44 do CC inclua 
as sociedades como pessoas jurídicas, nem toda sociedade possui personalidade 
jurídica”, em seguida usa o artigo 981 do CC para conceituar “sociedade” e observa 
elementos neste artigo, são eles: 
a) contrato: por instrumento público ou particular, registrado (todas as 
sociedades personificadas) ou não levado a registro (sociedade em comum 
e em conta de participação); 
b) pessoas: a expressão genérica serve para abranger todas as 
possibilidades legais, isto porque a sociedade em nome coletivo somente 
pode ser constituída por pessoas naturais (CC, art. 1.039); a sociedade 
subsidiária integral somente pode ser constituída por pessoa jurídica (LSA, 
art. 251); a sociedade em comandita simples deve ser necessariamente 
formada por pessoas naturais na qualidade de sócios comanditados (CC, 
art. 1.045) e por pessoas naturais ou jurídicas como sócios comanditários; 
 
2
 Ricardo José Negrão Nogueira, Desembargador em São Paulo (Tribunal de Justiça de São 
Paulo). Como escritor e professor, atua principalmente nos seguintes temas: Direito Falimentar, 
Direito Empresarial, Falência, Direito Comercial e Recuperação Judicial. Assina Ricardo Negrão em 
suas obras e acórdãos proferidos no Poder Judiciário Paulista. Mestre e Doutor em Direito Comercial 
pela PUC-SP. (CNPQ, 2020). 
6 
 
c) contribuição com bens e/ou serviços e partilha dos resultados: a 
contribuição pessoal é essencial à constituição da sociedade, bem como a 
partilha dos resultados, sob pena de configurar-se sociedade leonina. A 
definição do objeto social – atividade empresarial ou atividade intelectual, 
científica, literária ou artística – distinguirá as sociedades em empresárias e 
não empresárias. [negrito nosso]. (NEGRÃO, 2014, p. 24). 
Através destes elementos destaca a sociedade em comum e em conta de 
participação (item “a”), bem como distingue as sociedades subsidiárias integrais e as 
sociedades em comanditas (item “b”), além de citar a necessidade da contribuição 
pessoal dos sócios, bem como a partilha dos resultados. 
 
2.2 Classificação das sociedades 
 
Para melhor aproveitamento deste estudo, providenciamos a classificação de 
como a legislação divide as sociedades: 
Sociedade em comum – arts. 986 a 940, do CC; Sociedade em conta de 
participação – arts. 991 a 996, do CC; Sociedade simples – arts 997 a 
1.000, do CC; Sociedade em nome coletivo – arts. 1.039 a 1.044, do CC; 
Sociedade em comandita simples – arts. 1.045 a 1.051, do CC; Sociedade 
limitada – arts. 1.052 a 1.087, do CC; Sociedade anônima – arts. 1.088 a 
1.089, do CC; Sociedade em comandita por ações – arts. 1.090 a 1.092, do 
CC; Sociedade cooperativa – arts. 1.093 a 1.096, do CC. (BRASIL, 2020).Ulteriormente estabelecida esta divisão, com a ajuda do CC, faz-se ainda 
mais duas divisões necessárias: sociedades personificadas e sociedades não 
personificadas (que é o objeto de nosso estudo). 
Conforme a divisão feita, como exposto acima, desmembramos a sociedade 
em comum e a sociedade em conta de participação que são as desprovidas de 
personalidade jurídica, ao tempo que as restantes são providas da mesma. Veremos 
a seguir as consequências da presença e principalmente a ausência desta 
personalidade. 
 
2.3 Personalidade jurídica das sociedades 
 
7 
 
Para compreendermos sobre o tema, utilizaremos os ensinamentos de 
Tarcísio Teixeira3: 
A sociedade, enquanto um acordo entre sócios surge com o contrato (verbal 
ou escrito); no entanto, para que essa sociedade tenha existência própria e 
personalidade jurídica é indispensável atender ao que determina a lei. (...) 
Personalidade jurídica é o fato pelo qual um ente, no caso a sociedade, 
torna-se capaz de adquirir direitos e contrair obrigações, ou seja, de realizar 
negócios jurídicos. Com isso, a personalidade jurídica confere à sociedade 
uma existência diversa em relação aos sócios, sendo então uma entidade 
jurídica individualizada e autônoma. Adquire-se a personalidade jurídica 
pelo registro do ato constitutivo (contrato social) da sociedade no registro 
próprio. (...) Em outros termos, a personalidade jurídica da “sociedade 
empresária” é adquirida com seu registro no Registro Público das Empresas 
Mercantis (Junta Comercial), e a “sociedade simples”, ao se registrar no 
Registro Civil das Pessoas Jurídicas (CC, art. 985 c/c arts. 45 e 1.150). 
(TEIXEIRA, 2018, p. 153). 
Salienta-se que se convizinha ao termo ‘personalidade civil’ fundamentado no 
artigo 2º do CC, que prevê: “A personalidade civil da pessoa começa do nascimento 
com vida”. Isso acontece, porque ambos os termos tem o mesmo berço. O intento 
deste é testemunhar ao passo em que a sociedade é formalizada legalmente, eclode 
uma nova personalidade, como alusão ao artigo 2º do CC, e através desta recém-
nascida personalidade, pode adquirir direitos e contrair obrigações, assim como na 
personalidade civil. 
 
2.4 Sociedades despersonalizadas 
 
Como visto na asserção antecedente, a personalidade jurídica é 
automaticamente adquirida através formalização de uma sociedade; sem embargo, 
há sociedades que não gozam desta. Tais sociedades são rotineiramente chamadas 
de sociedade em comum, como apresenta o código civil, ainda assim, também 
chamada de sociedade de fato ou sociedade irregular. Estas são sempre aquelas 
que têm um contrato social (escrito ou não) que não teve seu registro efetivado junto 
ao órgão responsável (Junta Comercial), porém, estão em funcionamento de fato. 
 
3
 Tarcísio Teixeira, Estudioso, Doutrinador, Autor, Doutor e Mestre em Direito Empresarial 
(Comercial) pela Faculdade de Direito da USP - Largo São Francisco. Pós-graduado/Especialista em 
Direito Empresarial pela Escola Paulista da Magistratura - EPM. Palestrante. Professor Universitário 
de Graduação, Especialização e "Stricto Sensu". Jurista especializado em Direito Eletrônico (Novas 
Tecnologias), Empresarial e Contratual. (CNPQ, 2020). 
8 
 
O objetivo jurídico é fazer com que a sociedade vivida na informalidade não 
seja atrativa aos sócios, pois, ao criar estas duas modalidades de sociedades (em 
comum e em conta de participação), não tira a responsabilidade jurídica de tal 
sociedade, mas estipula que as sociedades que arquem os sócios solidaria e 
ilimitadamente com as obrigações, como forma de sanção pela ausência de registro, 
enquanto as sociedades que têm personalidade jurídica têm patrimônio próprio e 
este patrimônio que arca com as obrigações e responsabilidades em seu lugar, 
como prevê o artigo 990 do Código Civil, no capítulo Da Sociedade em Comum. 
Segundo Luciana Pimenta4, “nas sociedades com personalidade jurídica, 
primeiro se busca o adimplemento das obrigações sociais pelo patrimônio da 
sociedade. Somente depois de exaurido este, e em casos determinados, pode-se 
alcançar o patrimônio dos sócios”. (PIMENTA, 2015, p. 69). 
 
 
 
4
 Luciana R. Pimenta, autora de três livros publicados pela editora saraiva, sendo eles: “Tributário 
para quem Odeia Tributário”, “Empresarial para quem Odeia Empresarial”, ‘Manual de Dicas – 
Analista de Tribunais – Questões comentadas. “Coleção Passe em Concurso Público – parte de 
Direito Tributário”. Além de autora, advogada e coordenadora pedagógica de cursos online. 
(PIMENTA, 2015, p. 2). 
9 
 
3 SOCIEDADES EM COMUM (DE FATO OU IRREGULAR) 
 
Art. 986. Enquanto não inscritos os atos constitutivos, reger-se-á a 
sociedade, exceto por ações em organização, pelo disposto neste Capítulo, 
observadas, subsidiariamente e no que com ele forem compatíveis, as 
normas da sociedade simples. (BRASIL, 2020). 
Segundo André Santa Cruz:5 
Sociedade em comum, portanto, é aquela que ainda não inscreveu seus 
atos constitutivos no órgão competente (...) como é o registro que confere 
personalidade jurídica ás sociedades (art. 985 do CC), a sociedade em 
comum não possui personalidade jurídica, obviamente. (...) Trata-se, na 
verdade, de uma sociedade em processo de constituição: como uma 
sociedade não é constituída de imediato existe um lapso temporal entre o 
momento em que os sócios se decidem pela constituição e o momento em 
que ela é efetivamente constituída. (CRUZ, 2020). 
O consenso doutrinário é que essa sociedade funciona, podendo ter seu 
nome social, localização ajustada, ter empregados, circulação de bens ou execução 
de prestações de serviços, porém, não personificadas por falta do registro devido. 
Waldo Fazzio Júnior simplifica o conceito da irregularidade das sociedades em 
comum sustentando que: 
A sociedade em comum (irregular ou de fato) é um fantasma jurídico cuja 
existência é presumida para o fim de que seus membros respondam pelos 
atos praticados como se ela existisse. Para o desfrute de direitos é 
diferente; precisa ser uma pessoa jurídica. O único efeito juridicamente 
relevante da sociedade em comum é a possibilidade de responder. (FAZZIO 
JUNIOR, 2016, p. 122). 
Alguns doutrinadores destoam sobre a junção da categoria sociedade em 
comum a sociedade de fato e irregulares, neste pensamento, André Santa Cruz nos 
traz seu parecer: 
Portanto, sociedade em comum, sociedade de fato e sociedade 
irregular são categorias distintas: (i) sociedade de fato é a sociedade sem 
contrato escrito, que já está exercendo suas atividades sem nenhum indício 
de que seus sócios estejam tomando as providências necessárias à sua 
regularização; (ii) sociedade em comum é a sociedade contratual em 
formação, isto é, aquela que tem contrato escrito e que está realizando os 
atos preparatórios para o seu registro perante o órgão competente, antes de 
iniciar a exploração do seu objeto social; e (iii) sociedade irregular é a 
sociedade com contrato escrito e registrado, que já iniciou suas atividades 
normais, mas que apresenta irregularidade superveniente ao registro (por 
exemplo: não averbou alterações do contrato social). (negrito do original. 
CRUZ, 2018, p. 320, 321). 
 
5
 André Santa Cruz, Procurador Federal. Bacharel e Mestre em Direito Processual Civil pela UFPE. 
Pós-graduado em Direito da Economia e da Empresa pela FGV-RJ. Pós-graduado em Direito da 
Concorrência pela FGV-SP. Doutor em Direito Empresarial pela PUC-SP. Professor de Direito 
Empresarial do Centro Universitário IESB-DF. (CNPQ, 2020). 
10 
 
Porém, o próprio André Santa Cruz, observa que o desmembramento desta 
categoria de sociedade na prática não funciona, vejamos: 
Nada impede, todavia, que eventualmente se apliquem as normas da 
sociedade em comum (arts. 986 a 990 do Código Civil) às sociedades de 
fato e às sociedades irregulares, por analogia. Nesse sentido,confira-se o 
Enunciado 383 do CJF: “A falta de registro do contrato social (irregularidade 
originária – art. 998) ou de alteração contratual versando sobre matéria 
referida no art. 997 (irregularidade superveniente – art. 999, parágrafo 
único) conduzem à aplicação das regras da sociedade em comum (art. 
986)”. (CRUZ, 2018, p. 321). 
Portanto, mesmo que doutrinadores discutam sobre a classificação da 
sociedade em comum, irregular e de fato, as mesmas utilizam-se dos mesmos 
dispositivos legais, aplicando-se as mesmas consequências, previstas nos mesmos 
artigos, fazendo-se que na prática a separação não exista de fato. 
 
3.1 Prova de existência 
 
O art. 987 do CC estabelece que “os sócios, nas relações entre si ou com 
terceiros, somente por escrito podem provar a existência da sociedade, mas os 
terceiros podem prová-la de qualquer modo”. Este artigo preocupa-se em regular a 
prova da sua existência, pois não possuem registro formal e consequentemente, não 
possuem personalidade jurídica. 
Portanto, no que se refere à prova da existência da sociedade em comum, 
dispôs o Código Civil que os terceiros, nas demandas judiciais que 
eventualmente necessitarem propor contra essa sociedade, podem prová-la 
por qualquer meio de prova. Em contrapartida, se quem necessita provar a 
existência da sociedade são os seus próprios sócios – com a finalidade, por 
exemplo, de discutir a partilha dos investimentos –, só se admite a prova por 
escrito, ou seja, a apresentação do instrumento contratual ou, pelo menos, 
um documento que comprove que o terceiro sabia estar negociando com a 
“sociedade”, e não com o sócio. (CRUZ, 2018, p. 321). 
 
3.2 Responsabilidade dos sócios 
 
Como visto anteriormente, esta sociedade não é dotada de personalidade 
jurídica, consequentemente, não é possível que as obrigações e responsabilidades 
11 
 
sem suportadas pela sociedade, porém deverá ser suportada pelos sócios, como 
previsto no artigo 990 do CC. Portanto, André Santa Cruz enfatiza que: 
Preferiu o legislador estabelecer a responsabilidade ilimitada, porém 
subsidiária, dos sócios em geral, e a responsabilidade ilimitada e direta 
somente do sócio que contratou pela sociedade. (CRUZ, 2018, p.323). 
Porém, André Santa Cruz comunga que deve ser aplicado a estas sociedades 
primeiramente o previsto no artigo 988 do CC “os bens e dívidas sociais constituem 
patrimônio especial, do qual os sócios são titulares em comum”, alegando que 
mesmo a sociedade em comum não tendo personalidade jurídica, há patrimônio 
comum à sociedade para ser executado em caso de inadimplemento de obrigações 
e responsabilidades. 
Comunga André Santa Cruz que: 
É contra esses bens que os credores sociais devem se voltar. Os bens não 
afetados ao exercício da empresa são bens pessoais dos sócios, portanto 
só podem ser executados depois de exaurido o “patrimônio social” a que se 
refere o artigo em referência. (CRUZ, 2018, p. 323). 
Diante destas condições, uma vez caracterizada tal sociedade, poderão os 
credores primeiramente verificar os bens da sociedade em comum e após penhorar 
os bens particulares de qualquer um dos sócios, especialmente aquele que 
contratou pela sociedade, segundo o artigo 990, 1.024 e 988 do CC. 
Nas aulas de Direito Empresarial I, ministradas pelo Professor Especialista 
Cesar Mazzoni6, foi explanado que, por tais sociedades não estarem 
adequadamente registradas, por dedução lógica não gozam de uma matrícula junto 
ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS); acabam por sonegar impostos ou 
declarar indevidamente, por não ter uma inscrição correta no Cadastro Nacional de 
Pessoal Jurídica (CNPJ); não podem ser contratadas pelo Poder Público (pois este 
tem exigências claras quanto a isso); não tem legitimidade para pedir falência e 
impetrar concordata e ainda sofrer processos trabalhistas. 
 
 
6
 Cesar Augustus Mazzoni, possui graduação em Direito pela Universidade Paulista (2002) e Pós-
graduação em Direito Empresarial (2012) e em Direito Administrativo (2019). Atualmente é professor 
da FAESB - Faculdade de Ensino Superior Santa Bárbara de Tatuí nas matérias de Direito 
Administrativo, Direito Processual Civil - Procedimentos Especiais e Hermenêutica Jurídica. Tem 
experiência na área de Direito, com ênfase em Direito Administrativo, Aeronáutico, Civil e 
Empresarial. Auditor do STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) da FBVV (Federação 
Brasileira de Voo a Vela) indicado pelo Conselho Federal da OAB e OAB Seção São Paulo. (CNPQ, 
2020). 
12 
 
4 SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO 
 
A Sociedade em Conta de Participação, tal como a Sociedade em Comum, 
não é personificada, ou seja, nenhuma das duas tem seus atos registrados no órgão 
competente. Segundo Maria Gonçalves, “o fato de serem secretas ou ocultas não 
significa que sejam ilícitas, nem irregulares” (GONÇALVES, 2012, p. 122). Esta, é 
diferente da Sociedade em Comum, pois, a Sociedade em Comum é uma sociedade 
que age de modo irregular, porém, a Sociedade em Conta de Participação não é 
obrigada a registrar seus atos constitutivos, sendo facultativo fazê-lo, pois de 
qualquer modo, não lhe será garantida personalidade jurídica. 
A sociedade em conta de participação, segundo Luciana Pimenta “é a única 
sociedade que não adota nome empresarial. lsso porque ninguém pode saber que 
essa sociedade existe. É top secret”. (PIMENTA, 2015, p. 56). 
Segundo André Santa Cruz, a doutrina a chama de sociedade secreta. Pois, 
na verdade, não se trata, propriamente, de uma sociedade, mas de um contrato 
especial de investimento. Porém, a doutrina ainda comunga que tecnicamente, 
portanto, não deveria nem mesmo ser considerada uma espécie de sociedade. 
O art. 991 do CC dispõe que “na sociedade em conta de participação, a 
atividade constitutiva do objeto social é exercida unicamente pelo sócio ostensivo, 
em seu nome individual e sob sua própria e exclusiva responsabilidade, participando 
os demais dos resultados correspondentes”. Porém, a doutrina nos mostra a 
presença de mais um sócio, o chamado sócio oculto. 
O que chama atenção nesse tipo de sociedade é que um dos sócios é “oculto” 
exatamente por não aparecer na dita sociedade, ou seja, uma sociedade que só 
existe internamente entre eles, pois diante das outras pessoas só existe o sócio 
ostensivo, que é responsável por todas as obrigações e responsabilidades da 
sociedade, a qual arca sozinho. Entretanto, dividem os resultados. 
Como esta sociedade não tem personalidade jurídica, não pode assumir 
qualquer obrigação em seu nome, sendo o sócio ostensivo quem responde direta e 
ilimitadamente pelas obrigações sociais. 
13 
 
Falindo o sócio ostensivo (que é um empresário), ocorrerá a dissolução da 
sociedade em conta de participação e a liquidação da respectiva conta, cujo 
saldo constituirá crédito quirografário (art. 994, § 2º). A liquidação dessa 
sociedade seguirá as normas relativas à prestação de contas, previstas nos 
arts. 914 a 919 do Código de Processo Civil. Se houver mais de um sócio 
ostensivo, as contas serão prestadas e julgadas no mesmo processo (art. 
996, parágrafo único). Se quem falir for o sócio participativo, o contrato 
social ficará sujeito às regras que regulam os efeitos da falência nos 
contratos bilaterais do falido (art. 994, § 3º). Interessante notar que, como as 
sociedades em conta de participação possuem natureza secreta, não 
dispõem de nome empresarial. (GONÇALVES, 2012, p. 123). 
Como exposto acima, está sociedade poderá falir, dissolvendo a sociedade, 
mesmo não tendo uma personalidade jurídica como sociedade, nem mesmo tendo 
um nome empresarial ou formalização, como disposto a seguir: 
Essa sociedade pode ser formada independentemente de qualquer 
formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito (art. 992). O 
contrato social somente produz efeitos entre seus sócios, e pode ser 
registrado no Ofício de Registro de Títulose Documentos apenas para 
melhor resguardar os interesses dos contratantes. Veja-se que, ainda que o 
contrato social seja levado a registro, não lhe será conferida personalidade 
jurídica (art. 993). Às sociedades em conta de participação aplicam-se, 
subsidiariamente, no que couber, as regras das sociedades simples (art. 
966, 1ª parte). (GONÇALVES, 2012, p. 123). 
O sócio ostensivo é o que aprece para terceiros, realiza o objeto social e 
responde ilimitadamente. Somente a ele podem ser cobradas as dívidas e ser alvo 
de falência. O sócio participante/oculto não aparece perante terceiros, 
consequentemente não responde perante terceiros. 
Segundo Ricardo Negrão, são características da sociedade em conta de 
participação: 
a) Exercício da atividade: a atividade é exercida unicamente pelo sócio 
ostensivo, em seu próprio nome, sem a adoção de nome social. O sócio 
participante não pode tomar parte nas relações com terceiros, sob pena de 
responder solidariamente com o sócio ostensivo. b) Responsabilidade 
perante terceiros: somente o sócio ostensivo se obriga perante terceiros. 
c) Prova da sociedade: independe de qualquer formalidade, provando-se 
por todos os meios de direito. d) Efeitos do contrato: somente entre os 
sócios. A inscrição no Registro Público não confere personalidade jurídica. 
e) Direitos do sócio participante (oculto): fiscalizar a gestão dos negócios 
sociais. f) Patrimônio: os fundos admitidos são considerados patrimônio 
especial. g) Efeitos da falência do sócio ostensivo: dissolução da 
sociedade e liquidação da conta. O crédito do participante é quirografário. h) 
Efeitos da falência do sócio participante (oculto): o contrato é tratado 
segundo as regras do contrato bilateral na falência (LRF, art. 117). O 
administrador judicial poderá cumpri-lo, se convier à massa. i) Ingresso de 
novo sócio: somente com o consentimento do sócio participante. j) Modo 
de liquidação: seguem-se as regras do procedimento de prestação de 
contas previsto nos arts. 914-919 do CPC. (NEGRÃO, 2014, p. 50). 
14 
 
Por fim, a parte inicial do art. 996 do Código Civil determina que “aplica-se á 
sociedade em conta de participação, subsidiariamente e no que com ela for 
compatível, o dispositivo para a sociedade simples”. Sobre isso, André Santa Cruz 
comunga que: 
Porém, como a conta e participação não se trata de uma sociedade 
propriamente dita, sua liquidação não segue o mesmo rito da liquidação das 
demais sociedades, mas sim o rito da ação de prestação de contas, nos 
termos da parte final do dispositivo legal em questão: “sua liquidação [da 
conta de participação] rege-se pelas normas relativas á prestação de 
contas, na forma da lei processual”. (CRUZ, 2020). 
Segundo as aulas de Direito Empresarial II, ministradas pela Professora 
Especialista Mirella Franchini7, isso se dá pelo fato desta casta de sociedade ser 
definida como um grande contrato de investimento, não tem inscrição no Cadastro 
Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ) ou denominação social. Os envolvidos 
concentram esforços para atingir um objetivo comum; não tem personalidade 
jurídica, nem matrícula junto ao INSS. 
Luciana Pimenta nos ajuda a entender está sociedade de modo prático, 
vejamos: 
Funciona assim: eu, Luciana Pimenta, quero abrir uma loja, mas não tenho 
capital para isso. Chamo meu vizinho, que é cheio da grana (pelo menos 
uma característica boa), mas não quer que seu nome apareça no 
empreendimento. Lembre-se de que, além de feio, ele é caloteiro. As 
pessoas não vão querer comprar nada de mim se souberem que estou em 
sociedade com ele. Então, ele fica escondido. lsso mesmo. Não aparece em 
lugar nenhum. Perante todo mundo, é como se não existisse. Ele apenas 
financia o negócio, e recebe os lucros proporcionais. Quem vai à minha loja 
nem sabe que existe o meu vizinho e contrata diretamente comigo, pessoa 
física mesmo. Assim, aparentemente, não existe sociedade nenhuma, e eu 
respondo direta e ilimitadamente. Dando nome aos bois, eu sou a sócia 
ostensiva e meu vizinho é o sócio participante. Ele só tem responsabilidade 
com relação a mim, da forma como estipulado no contrato (limitada ou 
ilimitadamente), e não tem qualquer tipo de relação com meus credores. 
Somente eu quem exerço o objeto social, por minha conta e risco. Se por 
acaso o vizinho resolver dar uma de intrometido e começar a participar dos 
negócios que eu celebro, ele passa a responder ilimitadamente também. 
Observe-se então que existe um contrato firmado entre meu vizinho e eu, 
mas esse contrato nunca poderá ser registrado na junta Comercial. Por isso 
se diz que a sociedade em conta de participação é secreta. Na verdade, 
mesmo que haja tal registro, ele nunca irá conferir personalidade jurídica à 
 
7
 Mirella Franchini de Almeida Prado Salum, advogada, graduada pela Faculdade de Direito de 
São Bernardo do Campo (2010), Especialista em Direito Tributário pela Universidade UNIDERP 
(2012), Especialista em Direito e Processo do Trabalho pela Faculdade de Direito Professor Damásio 
de Jesus (2014), Aluna Especial do Mestrado em Direito da Universidade Metodista de Piracicaba 
(2016). Mestranda em Direito pela Escola Paulista de Direito (2019). Ótima Professora de Direito 
Empresarial, Direito do Trabalho e Conciliação, Mediação e Arbitragem. Tem experiência na área de 
Direito, com ênfase em Direito Empresarial, Direito e Processo do Trabalho e Mediação, Conciliação 
e Arbitragem. (CNPQ, 2020). 
15 
 
sociedade. Os bens da sociedade compõem o chamado patrimônio 
especial, mas os efeitos dessa especialidade só existem entre os sócios. 
Falindo o sócio ostensivo, a sociedade será liquidada, mas, se falir o sócio 
participante, os direitos decorrentes do contrato da sociedade podem 
integrar a massa falida. (PIMENTA, 2015, p. 84, 85). 
Desta forma, com excelente exemplo dado por Luciana Pimenta, podemos 
analisar tal sociedade pelos seus aspectos práticos, vedando assim as lacunas 
sobre o assunto. 
 
 
16 
 
5 CONCLUSÃO 
 
Este trabalho teve como escopo abordar os diversos aspectos que envolvem 
o direito societário na atualidade, bem como sua definição legal e sua aplicação, em 
especial as sociedades não personificadas e seus impactos sociais. O objetivo foi 
demonstrar o funcionamento, aplicação e elementos destas sociedades, permitindo 
melhor compreensão do tema e seus impactos. 
Para tanto, colacionamos os entendimentos apresentados nas aulas de 
Direito Empresarial I e II, ministradas pelos excelentíssimos doutores Cesar Mazzoni 
e Mirella Franchini, além de uma vasta coleção de doutrinadores, os quais 
procuramos selecionar os clássicos e da mesma forma, os contemporâneos, para 
assim, reunir um entendimento sólido entre eles. 
Neste liame, fora abordado que a Sociedade em Comum e a Sociedade em 
Conta de Participação são sociedades destituídas de personalidade jurídica, sendo, 
portanto não personificadas. Como resultado, dão início ao seu funcionamento, 
desenvolvem suas atividades e extinguem-se sem uma personalidade jurídica 
própria, fazendo com que os sócios arquem com seu patrimônio pessoal para com 
suas custas de todo esse percurso. 
O parecer que se sobressai é que tais sociedades, por não adquirirem 
personalidade jurídica, transparecem insegurança tanto aos sócios quanto aos 
credores. Pois, por um lado, os sócios não tem a segurança jurídica que a 
personalidade poderia trazer a sociedade, fazendo que seu patrimônio pessoal fique 
indefeso; e, por outro, os credores não poderão analisar tal sociedade pelo seu 
capital social, facilitando um fundo mergulho em uma frade contra o credor, podendo 
os sócios comprar bens com valores acima do valor de seu patrimônio pessoal. 
Detalhe importante é que a Sociedade em Comum, não tem personalidade 
jurídica posto que não completou os atos constitutivos, ou seja, não registrou-se 
junto ao órgão competente, portanto, isso tem solução. Tal sociedade só precisa 
registrar-sena Junta Comercial e será uma sociedade personificada. Entretanto, a 
Sociedade em Conta de Participação não goza dos mesmos termos. Sociedade em 
Conta de Participação, mesmo que registrada em órgão competente não gozará de 
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personalidade jurídica, porém, é aconselhável que se registre para resguardar seus 
interesses, pois do contrário poderá ser confundida com a Sociedade em Comum e 
executar ambos os sócios em uma possível inadimplência obrigacional – mesmo a 
sociedade em conta de participação sendo em nome apenas do sócio ostensivo. 
Salienta ainda, que a Sociedade em Comum não tem legitimidade para entrar 
em processo de falência, porém, a Sociedade em Conta de Participação tem, 
através do sócio ostensivo. 
Portanto, através de todos os argumentos apresentados, não vemos as 
vantagens da Sociedade em Comum - mesmo sendo ela utilizada por vários setores 
empresariais -, pois esta priva os sócios de seus direitos; por outro lado, a 
Sociedade em Conta de Participação apresenta diversas vantagens, pois esta não é 
uma sociedade irregular, desde que o sócio ostensivo esteja devidamente 
regulamentado assumindo todos os seus deveres e direitos. 
Concluindo, a Sociedade em Conta de Participação, como apontado 
anteriormente, no exemplo dado por Luciana Pimenta, parece ser uma ótima 
alternativa para o empreendedor que está no inicio de suas atividades e não tem 
capacidade de investir sozinho, podendo aproveitar dos recursos do sócio oculto e 
dividir seus lucros, sendo isso um ato legal diante do Código Civil e as doutrinas 
apresentadas. Sabendo ainda que, o sócio oculto não sofre nenhuma penalidade 
caso o sócio ostensivo não cumpra com suas obrigações com terceiros, pois o único 
que responde diante destes é o sócio ostensivo. 
 
 
18 
 
REFERÊNCIAS 
 
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