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MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
www.sejavioloeiro.com 
A VACA JÁ FOI PRO BREJO 
Tião Carreiro e Pardinho 
Tom: E 
Ritmo: Cururu 
 
 A 
Mundo velho está perdido, já não endireita mais 
 E7 
Os filhos de hoje em dia já não obedece os pais 
É o começo do fim, já estou vendo sinais 
 D E7 A E7 A 
Metade da mocidade estão virando marginais 
 D 
É um bando de serpente 
 E7 A E7 A (intro.) 
Os mocinhos vão na frente, as mocinhas vão atrás 
 A 
Pobre pai e pobre mãe Morrendo de trabalhar 
 E7 
Deixa o coro no serviço pra fazer filho estudar 
Compra carro a prestação, para o filho passear 
 D E7 A E7 A 
Os filhos vivem rodando fazendo pneu cantar 
 D 
Ouvi um filho dizer 
 E7 A E7 A (intro.) 
O meu pai tem que gemer, não mandei ninguém casar 
 A 
O filho parece rei Filha parece rainha 
 E7 
Eles que mandam na casa e ninguém tira farinha 
Manda a mãe calar a boca Coitada fica quietinha 
 D E7 A E7 A 
O pai é um zero à esquerda, é um trem fora da linha 
 D 
Cantando agora eu falo 
 E7 A E7 A (introdução) 
Terreiro que não tem galo quem canta é frango e franguinha 
 A 
Pra ver a filha formada Um grande amigo meu 
 E7 
O pão que o diabo amassou o pobre homem comeu 
Quando a filha se formou Foi só desgosto que deu 
 D E7 A E7 A 
Ela disse assim pro pai: "quem vai embora sou eu" 
 D 
Pobre pai banhado em pranto 
 E7 A E7 A 
O seu desgosto foi tanto que o pobre velho morreu 
 A 
Meu mestre é Deus nas alturas, o mundo é meu colégio 
 E7 
Eu sei criticar cantando: Deus me deu o privilégio 
Mato a cobra e mostro o pau Eu mato e não apedrejo 
 D E7 A E7 A 
Dragão de sete cabeças também mato e não elejo 
 D 
Estamos no fim do respeito 
 E7 A E7 A 
Mundo velho não tem jeito, a vaca já foi pro brejo 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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AMARGURADO 
Tião Carreiro e Pardinho 
Tom: A 
Ritmo: Guarânia 
Introdução: A D E A F#m Bm E A 
 
A 
O que é feito daqueles beijos que eu te dei 
 E7 
Daquele amor cheio de ilusão que foi a razão do nosso querer 
Pra onde foram tantas promessas que me fizeste 
 D E7 A 
Não se importando que o nosso amor viesse a morrer 
 
Talvez com outro estejas vivendo bem mais feliz 
 A7 D 
Dizendo ainda que nunca houve amor entre nós 
 E7 A 
Pois tu sonhavas com a riqueza que eu nunca tive 
 E7 A 
E se ao meu lado muito sofreste, o meu desejo é que vivas melhor 
 E7 (D E7) A 
Vai com Deus, sejas feliz com o teu amado 
 E7 D A A7 
Eis aqui um peito magoado que muito sofre por te amar 
 D E7 
Eu só desejo que a boa sorte siga teus passos 
 D 
Mas se tiveres algum fracasso 
 (E7 D) A (introdução) 
Creias que ainda te posso ajudar 
Refrão 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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AMOR DISTANTE - Os Filhos de Goiás 
Tom: E 
Ritmo: Guarânia 
Introdução: E B7 E A B7 
E B7 
Se eu fosse uma passarinho queria voar no espaço 
 E 
Pra sentar de vagarinho na voltinha do seus braços 
 B7 
Queria sentir seus carinho pra aliviar a dor que passo 
 E (Intro.) 
Queria te dar um beijinho e depois um forte abraço 
E B7 
Depois que você partiu minha vida é sofrer 
 E 
Me escreva sem demora que estou louco pra saber 
 B7 
O lugar que você mora, também quero lhe escrever 
 E (Introdução) 
Marcando pra qualquer hora um encontro com você 
E B7 
Você partiu me deixando na mais negra ansiedade 
 E 
Sofrendo tanta amargura e chorando de saudade 
 B7 
Meu coração não resiste pra falar mesmo a verdade 
 E (Introdução) 
Para mim já não existe a tal de felicidade 
E B7 
É um ditado muito certo quem ama nunca esquece 
 E 
Quem tem seu amor distante chora, suspira e padece 
 B7 
Coração sofre bastante, saudade no peito cresce 
 E A E 
Se você tem outro amor seja franca e me esclarece 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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CAMINHEIRO 
João Paulo e Daniel 
Ritmo: Balanço ou Jovem 
Tom: E 
Introdução: E7 A B7 A E D E D E 
 
 
 
 
E G#m A G#m 
 Caminheiro que lá vai indo, pro rumo da minha terra 
 A G#m E E7 
Por favor faça parada, na casa branca da serra 
 
Ali mora uma velhinha, chorando o filho seu 
 A E 
Essa velha é minha mãe, e o seu filho sou eu 
A E B7 E (Intro.) 
Ooooooooi, caminheiro, leva esse recado meu 
 
E G#m A G#m 
 Por favor diga pra mãe, zelar bem do que é meu 
 A G#m E E7 
Cuidar bem do meu cavalo, que o finado pai me deu 
 
Do meu cachorro campeiro, meu galo índio brigador 
 A E 
Minha velha espingarda, e o violão chorador 
AE B7 E (Intro.) 
Ooooooooi, caminheiro, me faça este favor 
E G#m A G#m 
Caminheiro diga pra mãe, pra não se preocupar 
 A G#m E E7 
Se Deus quiser este ano, eu consigo me formar 
 
Eu pegando o meu diploma, vou trazer ela pra cá 
 A E 
Mas se eu for mal no estudo, vou deixar tudo e volto pra lá 
A E B7 E 
Ooooooooi, caminheiro, não esqueça de avisar (3 vezes) 
(Intro.) 
 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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A MÃO DO TEMPO – Tião Carreiro e Pardinho 
Tom: B 
Ritmo: Cateretê 
Tom: B F# B F# B F# B 
 
 
 B F# 
Na solidão do meu peito o meu coração reclama 
 B 
Por amar quem está distante e viver com quem não ama 
 E F# 
Eu sei que você também da mesma sina se queixa 
 B (solo) 
Querendo viver comigo, mas o destino não deixa. 
 
 B F# 
Que bom se a gente pudesse arrancar do pensamento 
 B 
E sepultar a saudade na noite do esquecimento 
 E F# 
Mas a sombra da lembrança é igual a sombra da gente 
 B (solo) 
Pelos caminhos da vida, ela está sempre presente. 
 
 B F# 
Vai lembrança e não me faça querer um amor impossível 
 B 
Se o lembrar nos faz sofrer, esquecer é preferível 
 E F# 
Do que adianta querer bem alguém que já foi embora, 
 B (solo) 
É como amar uma estrela que foge ao romper da aurora. 
 
 B F# 
Arranque da nossa mente, horas distantes vividas 
 B 
Longas estradas que um dia foram por nós percorridas 
 E F# 
Apague com a mão do tempo os nossos rastros deixados 
 B 
Como flores que secaram no chão do nosso passado. 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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CHICO MINEIRO 
Tonico e Tinoco 
Ritmo: Toada 
Tom: E 
Introdução: A B7 E B7 E 
 
 
 
 E B7 
Fizemos a última viagem 
 E 
Foi lá pro sertão de Goiás. 
 B7 
Foi eu e o Chico mineiro 
 E 
Também foi um capataz. 
 A 
Viajemo muitos dia 
 B7 A E 
Pra chegar em ouro fino 
 B7 
Aonde nós passemo a noite 
 E (intro.) 
Numa festa do divino. 
 
 B7 
A festa estava tão boa 
 E 
Mas antes não tivesse ido 
 B7 
O Chico foi baleado 
 E 
Por um homem desconhecido. 
 A 
Larguei de comprar boiada. 
 B7 A E 
Mataram meu companheiro. 
 B7 
Acabou-se o som da viola, 
 E (intro) 
Acabou-se o Chico mineiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 E B7 
Depois daquela tragédia 
 E 
Fiquei mais aborrecido. 
 B7 
Não sabia da nossa amizade 
 E 
Porque nós dois era unido. 
 A 
Quando vi seus documento 
 B7 A E 
Me cortou o coração 
 B7 
De sabê que o Chico mineiro 
 E 
Era meu legítimo irmão. 
 C#m F#m 
De sabê que o Chico mineiro 
 B7 E 
Era meu legítimo irmão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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COURO DE BOI 
Sérgio Reis 
Tom: A B7 E B7 E 
Ritmo: Toada 
 
Conheço um velho ditado, que é do tempo dos agáis. 
Diz que um pai trata dez filhos, dez filhos não trata um pai. 
Sentindo o peso dos anos sem poder mais trabalhar, ao velho, peão estradeiro, 
com seu filho foi morar. 
O rapaz era casado e a mulher deu de implicar. 
"Você manda o velho embora, se não quiser que eu vá". 
E o rapaz, de coração duro, com o velhinho foi falar: 
 
E B7 E 
Para o senhor se mudar, meu pai eu vim lhe pedir 
 B7 E 
Hoje aqui da minha casa o senhor tem que sair 
A E 
Leve este couro de boi que eu acabei de curtir 
B7 E 
Pra lhe servir de coberta aonde o senhor dormir 
 E B7 E 
O pobre velho, calado, pegou o couro e saiu 
E B7 E 
Seu neto de oito anos que aquela cena assistiu 
 A E 
Correu atrás do avô, seu paletó sacudiu 
B7 E 
Metade daquele couro, chorando ele pediu 
E B7 E 
O velhinho, comovido, pra não ver o neto chorando. 
E B7 E 
Partiu o couro no meio e pro netinho foi dando 
A E 
O menino chegou em casa, seu pai foi lhe perguntando. 
 B7 E 
Pra quê você quer este couro que seu avô ia levando 
E B7 E 
Disse o menino ao pai: um dia vou me casar 
E B7 E 
O senhor vai ficar velho e comigo vem morar 
A E 
Pode ser que aconteça de nós não se combinar 
B7 E 
Essa metade do couro vai dar pro senhor levar 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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CABOCLA TEREZA 
Tonico e Tinoco 
Tom: E 
Intro: E B7 E B7 E B7 E 
 
 
 
 E A E B7 
Há tempo eu fiz um ranchinho, pra minha cabocla morar 
 A B7 A B7 E 
Pois era ali nosso ninho, bem longe deste lugar 
 A E B7 
No alto lá da montanha, perto da luz do luar 
 A B7 A B7 E (Intro.) 
Vivi um ano feliz, sem nunca isso esperar 
 
E A E 
E muito tempo passou 
 B7 
Pensando em ser tão felizA B7 
Mas a Tereza, doutor 
 A B7 E 
Felicidade não quis 
 A E 
Pus meu sonho neste olhar 
 B7 
Paguei caro o meu amor 
 A B7 
Por causa de outro caboclo 
 A B7 E (Intro.) 
Meu rancho ela abandonou 
 
 E A E 
Senti meu sangue ferver 
 B7 
Jurei a Tereza matar 
 A B7 
O meu alazão arriei 
 A B7 E 
E ela eu fui procurar 
 A E 
Agora já me vinguei 
 B7 
É esse o fim deste amor 
 A B7 
Essa cabocla eu matei 
 A B7 E 
É a minha história, doutor. 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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MENINO DA PORTEIRA 
Ritmo: Cururu 
Tom: A 
Introdução: E A E A (2x) 
 
 
A 
Toda vez que eu viajava 
 E7 
Pela estrada de Ouro Fino 
De longe eu avistava 
 A 
A figura de um menino 
Que corria abrir a porteira 
 E7 
Depois vinha me pedindo 
Toque o berrante seu moço 
 A 
Que é pra eu ficar ouvindo 
 D 
Quando a boiada passava 
 E7 
E a poeira ia baixando 
Eu jogava uma moeda 
 A 
Ele saia pulando 
Obrigado boiadeiro 
 E7 
Que Deus vá lhe acompanhando 
Pra aquele sertão afora 
 A (intro.) 
Meu berrante ia tocando 
 A 
No caminho desta vida 
 E7 
Muito espinho eu encontrei 
Mas nenhum caso mais fundo 
 A 
Do que isso que eu passei 
Na minha viagem de volta 
 E7 
Qualquer coisa eu cismei 
Vendo a porteira fechada 
 A 
O menino não avistei 
 D 
Apeei do meu cavalo 
 E7 
Num ranchinho à beira chão 
Vi uma mulher chorando 
 A 
Quis saber qual a razão 
Boiadeiro veio tarde 
 E7 
Veja a cruz no estradão 
Quem matou o meu filhinho 
 A (intro.) 
Foi um boi sem coração 
 A 
Lá pra banda de Ouro Fino 
 E7 
Levando gado selvagem 
Quando passo na porteira 
 A 
Até vejo a sua imagem 
O seu rangido tão triste 
 E7 
Mais parece uma mensagem 
Daquele rosto trigueiro 
 A 
desejando-me boa viagem 
 D 
A cruzinha do estradão 
 E7 
Do meu pensamento não sai 
Eu já fiz um juramento 
 A 
Que não esqueço jamais 
Nem que o meu gado estoure 
 E7 
Que eu precise ir atrás 
Nesse pedaço de chão 
 A 
Berrante eu não toco mais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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PEITO SADIO 
Zé Carreiro e Carreirinho 
Tom: E 
 
 
E A 
Foi as quatro horas da manhã 
 B7 E 
Meu cachorro de guarda latiu 
 B7 
Levantei para ver o que era 
 E 
E vesti meu casaco de frio 
 A 
Então vi que chegou um mensageiro 
 B7 E 
Amuntado num burro turdio 
 B7 
Apiou e me disse "bom dia" 
 E 
E o borso da bardana ele abriu 
 E7 A 
Uma carta o rapaz me entregou 
 B7 E (Intro) 
E de novo amuntou e na estrada sumiu 
E A 
Dei a carta pro meu irmão ler 
 B7 E 
Ele leu e me olhando sorriu 
 B7 
"É convite pra nóis ir na festa 
 E 
vai haver um grande desafio". 
 A 
O meu papai já correu no vizinho 
 B7 E 
Foi chamar o vovô e o titio 
 B7 
Nóis cheguemo à pulá de contente 
 E 
Lá em casa ninguém mais dormiu 
 E7 A 
Pra quebrar aqueles campeonato 
 B7 E (Intro) 
Nem com sindicato ninguém conseguiu 
E A 
Violeiros que mandam convite 
 B7 E 
Moram lá do outro lado do rio 
 B7 
Eles pensa que nóis num vai lá 
 E 
Mais nóis semo caboco de bril 
 A 
A peteca aqui do nosso lado 
 B7 E 
Por enquanto no chão não caiu 
 
 B7 
Quando nóis cheguemo no catira 
 E 
Os mais fraco na hora assumiu 
 E7 A 
Só cantemo moda de campeão 
 B7 E (intro) 
E os tar que era bão nem se quer reagiu 
 A 
Perguntei para o dono da festa 
 B7 E 
Onde foi que o senhor conseguiu 
 B7 
Esses tar violeiro famoso 
 E 
Que as moda de nóis engoliu 
 A 
O festeiro ficou pensativo 
 B7 E 
E mordeu no cigarro e cuspiu 
 B7 
"Oceis são dois caboco batuta 
 E 
quem falou poder crer não mentiu". 
 E7 A 
Teve algum canta exprementou 
 B7 E (Intro) 
Mais o peito faiô e voiz não saiu 
E A 
As viola nóis faiz de encomenda 
 B7 E 
Nossa peito é tratado e sadio 
 B7 
Já cantemo três noite seguida 
 E 
E as moda nóis não repetiu 
 A 
Quem repete é relógio de igreja 
 B7 E 
E o triste cantar do Tisil 
 B7 
E agora com esta vitória 
 E 
Inda mais nossa fama subiu 
 E7 A 
E vocês num deve discuti 
 B7 E 
Se viemos aqui foi vocês quem pediu 
( B7 E ) 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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PAGODE EM BRASÍLIA 
Tião Carreiro e Pardinho 
Tom: E B7 E B7 E B7 E B7 E B7 
 
 E B7 
Quem tem mulher que namora, quem tem burro empacador 
 E 
Quem tem a roça no mato me chame que jeito eu dou 
 E7 A 
Eu tiro a roça do mato sua lavoura melhora 
 B7 E 
E o burro empacador eu corto ele de espora 
 B7 E 
E a mulher namoradeira eu passo o couro e mando embora 
 
 E B7 
Tem prisioneiro inocente no fundo de uma prisão 
 E 
Tem muita sogra encrenqueira e tem violeiroembrulhão 
 E7 A 
Pro prisioneiro inocente eu arranjo advogado 
 B7 E 
E a sogra encrenqueira eu dou de laço dobrado 
 B7 E 
E o violeiro embrulhão com meus versos estão quebrados 
 
 E B7 
Bahia deu rui Barbosa, Rio grande deu Getúlio 
 E 
Em minas deu Juscelino, de São Paulo eu me orgulho 
 E7 A 
Baiano não nasce burro e gaúcho é o rei das coxilhas 
 B7 E 
Paulista ninguém contesta é um brasileiro que brilha 
 B7 E 
Quero ver cabra de peito pra fazer outra Brasília 
 
 E B7 
No estado de Goiás meu pagode está mandando 
 E 
O bazar do Valdomiro em Brasília é o soberano 
 E7 A 
No repique da viola balanceia o chão goiano 
 B7 E 
Vou fazer a retirada e despedir dos paulistano 
 B7 E 
Adeus que eu já vou me embora que Goiás tá me chamando. 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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PAGODE 
Tião Carreiro e Pardinho 
Tom: E 
 
 
E 
Morena bonita dos dente aberto 
 B7 
Vai no pagode, o baruio é certo 
 E 
Não me namore tão descoberto 
 B7 E B7 E 
Que eu sou casado mas não sou certo 
E 
Modelo de agora é muito esquisito 
 B7 
Essas mocinhas mostrando os cambitos 
 E 
Com as canela lisa que nem parmito 
 B7 E B7 E 
As moça de hoje eu não facilito 
 B7 E 
Eu com a minha mulher fizemos uma combinação 
 A B7 
Eu vo no pagode ela não vai não 
 E 
Sábado passado eu fui ela ficou 
 B7 E B7 E B7 E 
Sábado que vem ela fica e eu vou 
 B7 E 
Canto moda dos amigo pro meu gasto eu também faço 
 A B7 
Na viola eu tenho desembaraço 
 E 
 A coisa que eu acho feio violeiro querer bater 
 B7 E B7 E B7 E 
 Mas não fazem moda mandam eu fazer 
 B7 E 
 No batido do Pagode ninguém faz o que eu faço 
 A E 
 Nóis tá por cima eles tão por baixo 
 E 
 Tem os violeiro em São Paulo vive fazendo rotina 
 B7 E 
 Eles tão por baixo, nóis tá por cima. 
 
 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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VIDE VIDA MARVADA 
Rolando Boldrin 
Ritmo: Cateretê 
Tom: A 
 
 
 E7 
Corre um boato aqui donde eu moro 
Que as mágoa que eu choro são mal ponteadas 
Que no capim mascado do meu boi 
A baba sempre foi santa e purificada 
Diz que eu rumino desde menininho 
Fraco e mirradinho a ração da estrada 
Vou mastigando o mundo e ruminando 
E assim vou tocando essa vida marvada 
 
A E7 
É que a viola fala alto no meu peito humano 
 A 
E toda moda é um remédio pros meus desenganos 
 E7 
É que a viola fala alto no meu peito, humano 
 A 
E toda mágoa é um mistério fora desse plano 
 A7 D 
Pra todo aquele que só fala que eu não sei viver 
Chega lá em casa pruma visitinha 
 A 
Que no verso e no reverso da vida inteirinha 
 E7 A 
Há de encontrar-me no cateretê 
 
 E7 
Tem um ditado dito como certo 
Que cavalo esperto não espanta a boiada 
E quem refuga o mundo resmungando 
Passará berrando essa vida marvada 
Cumpadi meu que inveieceu cantando 
Diz que ruminando dá pra ser feliz 
Por isso eu vagueio ponteando 
E assim procurando minha flor-de-liz 
 
Refrão 
 
 
 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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OI PAIXÃO 
Tião Carreiro e Pardinho 
Tom: A 
Ritmo: Cateretê 
Introdução: B7 E B7 E D A E7 A 
 
 
 
A E7 
Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar 
 A A7 
Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar 
 D E7 
Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo 
 D E7 A 
Te juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amo 
B E7 A (intro.) 
Ooohhh, hoooi paixão, nos braços de quem eu amo 
 
 A E7 
Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar 
 A A7 
Quanto mais você me ama, mas eu quero te amar 
 D E7 
Uma dor de cotovelo, machuca eu e você 
 D E A 
Somos dois apaixonados, vive alguém ao nosso lado, fazendo a gente sofrer 
B E7 A (intro.) 
Ooohhh, hoooi paixão, fazendo a gente sofrer 
 
 A E7 
O nosso caso de amor, está correndo perigo 
 A A7 
Mas quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo 
 D E7 
Somente as forças ocultas, poderão nos castigar 
 D E A 
Mas amar não é pecado, Deus está do nosso lado, ninguém vai nos separar 
B E7 A E7 A 
Ooohhh, hoooi paixão, ninguém vai nos separar 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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Chitãozinho e Xororó 
Tonico e Tinoco 
Tono: E 
Ritmo: Toada 
Introdução: E B7 E B7 E 
 
 
 
E B7 
Eu não troco meu ranchinho 
 E 
Amarradinho de cipó 
 B7 
Por uma casa na cidade 
 E 
Nem que seja bangalô 
 E7A 
Eu moro lá no deserto 
 E 
Sem vizinho, eu vivo só 
 B7 
Só me alegra quando pia 
 E 
Lá pr'aqueles cafundó 
 B7 E 
O inhambu-xintã e o xororó 
 B7 E 
É o inhambu-xintã e o xororó 
 B7 
Quando rompe a madrugada 
 E 
Canta o galo carijó 
 B7 
Pia triste a coruja 
 E 
Na cunhera do paiól 
 E7 A 
Quando chega o entardecer 
 E 
Pia triste o jaó 
 
REFRÃO 
 
E B7 
Eu me dou com a terra roxa 
 E 
Com a seca larga o pó 
 B7 
Na baixada do areião 
 E 
Eu sinto prazer maior 
 
 E7 A 
ver rolinha quando anda 
 E 
No areião faz caracó 
 
REFRÃO 
 B7 
Eu faço minha caçada 
 E 
Bem ante de sair o sol 
 B7 
Espingarda cartucheira 
 E 
Patrona de tiracó 
 E7 A 
Tenho buzina e cachorro 
 E 
Pra fazer forro bodó 
 
REFRÃO 
 
E B7 
Quando eu sei de uma notícia 
 E 
Que outro canta mió 
 B7 
Meu coração da um balanço 
 E 
Fica meio banzaró 
 E7 A 
Suspiro sai do meu peito 
 E 
Que nem bala joveló 
REFRÃO 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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TRISTEZA DO JECA 
Tonico e Tinoco 
Tom: E 
Ritmo: Toada 
 
 
E A E B7 E 
Nestes verso tão singelos, minha bela, meu amor 
 A E B7 E 
Pra você quero contar o meu sofrer e a minha dor 
A B7 E C#m F#m 
Eu sou quem nem o sabiá, quando canta é só tristeza 
 B7 E 
Desde o gaio onde ele está 
 
B7 E 
Nesta viola eu canto e gemo de verdade 
B7 E 
Cada toada representa uma saudade 
 
E A E B7 E 
Eu nasci naquela serra, num ranchinho beira chão 
 A E B7 E 
Tudo cheio de buraco, d'onde a lua faz clarão 
A B7 E C#m F#m 
Quando chega a madrugada, lá no mato a passarada 
 B7 E 
Principia um baruião 
 
REFRÃO 
 
E A E B7 E 
Vou parar com a minha viola já não posso mais cantar 
 A E B7 E 
Pois o jeca quando canta tem vontade de chorar 
A B7 E C#m F#m 
O choro que vai caindo, devagar vai se sumindo, 
 B7 E 
Como as águas vão pro mar 
 
REFRÃO 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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CUITELINHO 
Pena Branca e Xavantinho 
Tom: E 
Ritmo: Toada 
Introdução: E B7 A B7 E 
 
 
 
 
E 
Cheguei na beira do porto 
 B7 
Onde as ondas se espáia 
 E 
As garça dá meia volta 
 B7 
E senta na beira da praia 
E o cuitelinho não gosta 
 E (intro.) 
Que o botão de rosa caia, ai, ai, ai 
 E 
Aí quando eu vim de minha terra 
 B7 
Despedi da parentaia 
 E 
Eu entrei no Mato Grosso 
 B7 
Dei em terras paraguaia 
Lá tinha revolução 
 E (intro.) 
Enfrentei fortes bataia, ai, ai, ai 
 E 
A tua saudade corta 
 B7 
Como aço de navaia 
 E 
O coração fica aflito 
 B7 
Bate uma, a outra faia 
Os óio se enche d`água 
 E (intro.) 
Que até a vista se atrapaia, ai, ai, ai 
 
 
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MÁGOA DE BOIADEIRO 
Pedro Bento e Zé da Estrada 
Tom: D 
Ritmo: Toada 
Introdução: D G A D (A D) 
 
 
 
 
 
D A7 G D 
Antigamente nem em sonho existia, 
 A7 D 
tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas 
 A7 G D 
A gente usava quatro ou cinco sinuelos, 
 A7 D 
prá trazer o pantaneiro pro rodeio da boiada 
 G D 
Mas hoje em dia tudo é muito diferente, 
 A7 D 
com progresso nossa gente nem sequer faz uma idéia 
 G A7 D 
Que entre outros fui peão de boiadeiro 
 A7 D 
por este chão brasileiro os heróis da epopeia. 
 
 A7 G D 
Tenho saudade de rever nas currutelas 
 A7 D 
as mocinhas na janela acenando uma flor 
 A7 G D 
Por tudo isso eu lamento e confesso que 
 A7 D 
a marcha do progresso é a minha grande dor 
 G D 
Cada jamanta que eu vejo carregada 
 
 A7 D 
transportando uma boiada me aperta o coração 
 G A7 D 
E quando olho minha traia pendurada de tristeza 
 A7 D 
dou risada prá não chorar de paixão. 
 
 A7 G D 
O meu cavalo relinchando pasto afora 
 A7 D 
Que por certo também chora na mais triste solidão 
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 A7 G D 
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga, 
 A7 D 
uma bruaca de carga, um berrante e um facão. 
 G D 
O velho basto o sinete e o apero, 
 A7 D 
o meu laço e o cargueiro o meu lenço e o gibão 
 G A7 D 
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro 
 A7 D 
deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão 
 
 A G D 
Não sou poeta, sou apenas um caipira 
 A7 D 
e o tema que me inspira é a vidade peão 
 A7 G D 
Quase chorando imbuído nesta mágoa 
 A7 D 
rabisquei estas palavras e saiu esta canção 
 G D 
Canção que fala da saudade das pousadas 
 A7 D 
que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão 
 G A7 D 
Saudade louca de ouvir o som manhoso 
 A7 D 
de um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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BOIADEIRO ERRANTE 
Sérgio Reis 
Tono: A 
 A E7 A 
 Eu venho vindo de uma querência distante 
 E7 A E7 
 Sou um boiadeiro errante que nasceu naquela serra 
 D E7 
 O meu cavalo corre mais que o pensamento 
 D E7 A 
 Ele vem no passo lento porque ninguém me espera 
 E7 A 
 Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada uê boi 
 E7 A 
 Tocando a boiada auê-uê-uê-ê boi eu vou cortando estrada 
 E7 A 
 Toque o berrante com capricho Zé Vicente 
 E7 A E7 
 Mostre para essa gente o clarim das alterosas 
 D E7 
 Pegue no laço não se entregue companheiro 
 D E7 A 
 Chame o cachorro campeiro que essa rez é perigosa 
 E7 A 
 Olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela uê boi 
 E7 A 
 Olhe na janela auê uê uê ê boi que linda donzela 
 E7 A 
 Sou boiadeiro minha gente o que é que há 
 E7 A E7 
 Deixe o meu gado passar vou cumprir com a minha sina 
 D E7 
 Lá na baixada quero ouvir a siriema 
 D E7 A 
 Pra lembrar de uma pequena que eu deixei lá em Minas 
 E7 A 
 Ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas uê boi 
 E7 A 
 Ela é culpada auê uê uê ê boi de eu viver nas estradas 
 E7 A 
 O rio tá calmo e a boiada vai nadando 
 E7 A E7 
 Veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá 
 D E7 
 Lace o mestiço salve ele das piranhas 
 D E7 A 
 Tire o gado da campana pra viagem continuar 
 E7 A 
 Com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi 
 E7 A 
 Com destino a Goiás auê uê uê ê boi deixei Minas Gerais uê boi 
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RECORDAÇÃO 
Milionário e José Rico 
Tom: A 
Ritmo: Toada 
 
 A E7 A 
Amargurado pela dor de uma saudade 
 E 
Fui ver de novo o recanto onde nasci 
 D A 
Onde passei minha bela mocidade, 
 E A E 
Voltei chorando com a tristeza que eu senti 
 A E A 
Vi as campinas que eu brincava com maninho 
 E 
Vi a palmeira que o meu velho pai plantou 
 D E7 A 
Chorei demais com saudades do velhinho 
 Bm E7 A 
Que Deus do céu a muitos anos já levou 
 E7 A 
E onde estão meus estimados companheiros 
 E7 A 
Se foram tantos janeiros desde que deixei meus pais 
 E7 A 
Adeus lagoa poço verde da esperança 
 E A 
Meu tempinho de criança que não volta nunca mais 
 A E7 A 
Meu pé de cedro desfolhado já sem vida 
 E 
Final amargo de uma rósea esperança 
 D A 
O monjolinho quero ouvir suas batidas 
 E7 A 
Ao embalar a minha alma de criança 
 A E7 A 
Mansos regatos que brotavam lá na serra 
 E 
Saudosa fonte que alegrava o meu viver 
 D E7 A 
Adeus paisagem céu azul da minha terra 
 Bm E7 A 
Rincão querido hei de amar-te até morrer 
 
REFRÃO 
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O ÚLTIMO JULGAMENTO 
Léo Canhoto e Robertinho 
Tom: E 
Ritmo: Balanço 
 
E B7 
Senta aqui neste banco, pertinho de mim vamos conversar 
 E 
Será que você tem coragem, de olhar nos meus olhos e me encarar 
 B7 A B7 
Agora chegou sua hora, chegou sua vez, você vai pagar 
 A B7 E 
Eu sou a própria verdade, chegou o momento, eu vou te julgar 
 B7 
Pedi pra você não matar, nem para roubar, roubou e matou 
 E 
Pedi pra você agasalhar a quem tinha frio, você não agasalhou 
 B7 A B7 
Pedi para não levantar falso Testemunho, você levantou 
 A E B7 E 
A vida de muitos coitados você Destruiu, você arrasou 
 B7 
Meu pai te deu inteligência, para salvar vidas, você não salvouE 
Em vez de curar os enfermos, armas nucleares você fabricou 
 B7 A B7 
Usando sua capacidade você destruiu, você se condenou 
 A B7 E 
A sua ganância foi tanta que a você mesmo você exterminou 
 B7 
O avião que você inventou foi para levar a paz e a esperança 
 E 
Não pra matar seu irmão nem para jogar bomba nas minhas crianças 
 B7 A B7 
Foi você que causou essa guerra, destruiu a terra de seus ancestrais 
 A E B7 E 
Você é chamado de homem, mas é o pior dos animais 
 B7 E B7 E 
Agora que está acabando pra sempre, vou ver se você é culpado ou inocente 
 A E B7 E 
Você é um monstro covarde e profano. É um grão de areia frente ao oceano 
 B7 E B7 E 
Seu ouro falou alto, você tudo comprou. Pisou nos mandamentos que a lei santa ensinou 
 A E 
A mim você não compra com o dinheiro seu 
 B7 E 
Eu sou Jesus Cristo o filho de Deus 
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A MAJESTADE, O SABIÁ 
Jair Rodrigues 
Tom: E 
Ritmo: Balanço 
Introdução: E B7 E B7 E 
 
E 
Meus pensamentos Tomam formas, eu viajo 
 B7 
Vou pra onde Deus quiser 
 F#m B7 
Um vídeo-tape que dentro de mim retrata 
 E 
Todo o meu inconsciente De maneira natural 
 
A 
Ah! Tô indo agora pra um lugar todinho meu 
 E 
Quero uma rede preguiçosa pra deitar 
Em minha volta sinfonia de pardais 
 B7 
Cantando para a majestade, o sabiá 
 E 
A majestade, o sabiá 
E 
Tô indo agora tomar banho de cascata 
 B7 
Quero adentrar nas matas Aonde Oxossi é o Deus 
 F#m B7 
Aqui eu vejo plantas lindas e selvagens 
 E 
Todas me dando passagem, perfumando o corpo meu 
REFRÃO 
E 
Esta viagem dentro de mim foi tão linda 
 B7 
Vou voltar à realidade Pra este mundo de Deus 
 F#m B7 
Pois o meu eu, este tão desconhecido 
 E 
Jamais serei traído Pois este mundo sou eu 
 
REFRÃO 
 
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A PORTA DO MUNDO 
Peão Carreiro e Zé Paulo 
Tom: E 
Ritmo: Balanço 
Introdução: E7 A Am E F# B7 E 
 
 
 
E A B7 
O som da viola bateu no meu peito doeu meu irmão 
 A E 
Assim eu me fiz cantador sem nenhum professor, aprendi a lição. 
 E7 A 
São coisas divinas do mundo que vem num segundo a sorte mudar 
 E F# B7 
Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar 
 A E B7 E 
Trazendo pra dentro da gente as coisas que a mente vai longe buscar 
 
 
 E A B7 
Em versos se fala e canta o mal se espanta e a gente é feliz 
 A E 
No mundo das rimas e trovas eu sempre dei provas das coisas que fiz 
 E7 A 
Por muitos lugares passei, mas nunca pisei em falso no chão. 
 E F# B7 
Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão 
 A E B7 E 
Cantando interpreto a poesia levando alegria onde há solidão. 
 
(Intro) 
 
 E A B7 
O destino é o meu calendário o meu dicionário é a inspiração 
 A E 
A porta do mundo é aberta minha alma desperta buscando a canção 
 E7 A 
Com minha viola no peito meus versos são feitos pro mundo cantar 
 E F# B7 
É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar 
 A E G E 
É a luta de um velho talento menino por dentro sem nunca cansar 
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CANOEIRO 
Zé Carreiro e Carreirinho 
Tom: E 
Ritmo: Cururu 
Introdução: E B7 E B7 E B7 E 
 
 
B7 
Domingo de tardezinha eu estava mesmo a toa 
Convidei meu companheiro pra ir pescar na lagoa 
Levemo a rede de lanço.. 
 E 
Ai ai fomos pescar de canoa (Intro.) 
 
 B7 
Eu levei meus apreparo pra dá uma pescada boa 
Eu saí logo sereno remando minha canoa 
Cada remada que eu dava.. 
 E 
Ai ai dava um balanço na proa (Intro.) 
 
 B7 
Fui descendo rio abaixo remando minha canoa 
A canoa foi rasgando, foi deitando as taboa 
A garça avistei de longe.. 
 E 
Ai ai chega perto ela voa (Intro.) 
 
 B7 
O rio tava enchendo muito fui encostando a canoa 
Eu entrei numa vazante fui saí noutra lagoa 
Fui mexendo aquele lodo.. 
 E 
Ai ai aonde cos pintado amoa (Intro.) 
 
 B7 
Pra pegá peixe dos bão dá trabalho a gente soa 
Eu jogo o timbó na água e a peixaria atordoa 
Jogo a rede e dou um grito.. 
 E 
Ai ai os dourado amontoa 
 
 
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RIO DE LÁGRIMAS 
Sérgio Reis 
Tono: E 
Ritmo: Cururu 
 
 
 E 
O rio de Piracicaba 
 B7 E 
Vai jogar água prá fora 
Quando chegar aágua 
 B7 E 
Dos olhos de alguém que chora 
 B7 
Lá no bairro que eu moro 
 E 
Só existe uma nascente 
 B7 
A nascente dos meus olhos 
 E 
Já formou água corrente 
 E7 A 
Pertinho da minha casa 
 E 
Já formou uma lagoa 
 B7 
Com lágrimas dos meus olhos 
 E 
Por causa de uma pessoa 
REFRÃO 
 B7 
Eu quero apanhar uma rosa 
 E 
Minha mão já não alcança 
 B7 
Eu choro desesperado 
 E 
Igualzinho uma criança 
 E7 A 
Duvido alguém que não chore 
 E 
Pela dor de uma saudade 
 B7 
Quero ver quem não chora 
 E 
Quando ama de verdade 
REFRÃO 
2x 
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AS ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO 
Gino e Geno 
Tom: E 
Ritmo: Vanerão 
Introdução: A E B7 E E7 A E B7 E 
 
 
 
 
 
 
 
E B7 E 
 As águas do São Francisco estava por cima da ponte 
A E A B7 
 Este é o grande motivo que eu não pude atravessar 
 E 
 Mas isso eu achei foi bom, fui obrigado a voltar 
 A B7 
 Pra casa do meu amor e passei a noite por lá 
 E 
 Fiquei a noite inteirinha 
 B7 E A 
Ao lado da moreninha esperando as águas baixar 
 E 
Enquanto as águas baixava, eu tomava café quente 
 B7 E 
Muitos beijos e abraços, aumentava o amor da gente 
 A E 
E eu pedindo ao São Pedro, que aumentasse a enchente: 
 
São Pedro eu estou gostando 
 B7 E 
As águas pode ir aumentando e meu amor fica contente 
 
Introdução 
 
 
 
 
 
 
 
 
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60 DIAS APAIXONADO 
Chitãozinho & Xororó 
Tom: A 
Ritmo: Guarânia 
Intro: A E7 A E7 A 
 
 
 A E7 D A 
Viajando pra mato grosso, Aparecida do Taboado 
 E7 A 
Lá conheci uma morena, que me deixou amarrado 
 E7 A 
Deixei a linda pequena por Deus confesso desconsolado 
 A7 D E7 A (solo) 
Mudei o jeito de ser, bebendo pra esquecer, 60 dias apaixonado 
 E7 (D E) A 
Dois meses juntinho dela eternamente serão lembrados 
 E7 A 
Pedaços da minha vida, lembranças do meu passado, 
 E7 A 
Jamais será esquecida a imagem dela, de um anjo amado, 
 A7 D 
Dois meses passaram logo 
 E7 A (solo) 
É num copo que eu afogo 60 dias apaixonado 
 E7 (D E) A 
Se alguém fala em Mato Grosso eu sinto o peito despedaçado 
 E7 A 
O pranto rola depressa no meu rosto já cansado 
 E7 A 
Jamais eu esquecerei Aparecida do Taboado 
 A7 D E7 A 
Deixei a minha querida, deixei minha própria vida, 60 dias apaixonado 
 A7 D A E7 A 
Deixei a minha querida, deixei minha própria vida, 60 dias apaixonado 
 
 
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A CANETA E A ENXADA 
Zico e Zeca 
Ritmo: Toada 
Tom: E 
 
"Certa vez uma caneta foi passear lá no sertão 
Encontrou-se com uma enxada, fazendo uma plantação. 
A enxada muito humilde, foi lhe fazer saudação, 
Mas a caneta soberba não quis pegar na sua mão. 
E ainda por desaforo lhe passou uma repreensão." 
 
 
 E B7 E 
Disse a caneta pra enxada não vem perto de mim, não 
 B7 E 
Você está suja de terra, de terra suja do chão 
 F# F#7 B7 
Sabe com quem está falando, veja sua posição 
 A E B7 E 
E não se esqueça a distância da nossa separação. 
 
(intro.) 
 
E B7 E 
Eu sou a caneta dourada que escreve nos tabelião 
 B7 E 
Eu escrevo pros governos a lei da constituição 
 F# F#7 B7 
Escrevi em papel de linho, pros ricaços e pros barão 
 A E B7 E 
Só ando na mão dos mestres, dos homens de posição. 
 
(intro.) 
 
E B7 E 
A enxada respondeu: de fato eu vivo no chão, 
 B7 E 
Pra poder dar o que comer e vestir o seu patrão 
 F# F#7 B7 
Eu vim no mundo primeiro, quase no tempo de Adão 
 A E B7 E 
Se não fosse o meu sustento ninguém tinha instrução. 
 
(intro.) 
 
E B7 E 
Vai-te caneta orgulhosa, vergonha da geração 
 B7 E 
A tua alta nobreza não passa de pretensão 
 F# F#7 B7 
Você diz que escreve tudo, tem uma coisa que não 
 A E B7 E 
É a palavra bonita que se chama educação! 
 
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AMANHECEU, PEGUEI A VIOLA 
Renato Teixeira 
Ritmo: Guarânia 
Tom: D 
 
 
 
 D G D 
Amanheceu, peguei a viola 
 G D G D 
Botei na sacola e fui viajar 
 G D 
Amanheceu, peguei a viola 
 G D G D 
Botei na sacola e fui viajar 
 
 D7 
Sou cantador e tudo nesse mundo 
 G 
Vale pra que eu cante e possa praticar 
 G#°D 
A minha arte sapateia as cordas 
 E 
E esse povo gosta de me ouvir 
 A7 
cantar. 
 
REFRÃO 
 
 D7 
Ao meio dia eu tava em Mato Grosso 
 G 
Do Sul ou do Norte, não sei explicar 
 G#° D 
Só sei dizer que foi de tardezinha 
 E 
Eu já tava cantando em Belém do 
 A7 
Pará 
 
REFRÃO 
 
 D7 
Em Porto Alegre um tal de coronel 
 G 
Pediu que eu musicasse uns versos 
que ele fez 
 G#° D 
Para uma china, que pela poesia 
 E A7 
Nem lá em Pequim se vê tanta altivez 
 
REFRÃO 
 
 D7 
Parei em Minas pra trocar as cordas 
 G 
E segui direto para o Ceará 
 G#° D 
E no caminho eu fui pensando, é lindo 
 E A7 
Essa grande aventura de poder cantar 
 
REFRÃO 
 
 D7 
Chegou a noite e me pegou cantando 
 G 
Num bailão lá no norte do Paraná 
 G#° 
Daí pra frente ninguém mais se 
 D 
espanta 
 E 
E o resto da noitada eu não posso 
 A7 
contar 
 D G D 
Anoiteceu e eu voltei pra casa 
 G D G D 
O dia foi longo e o sol quer descansar. 
 
REFRÃO
 
 
 
 
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BARCO DE PAPEL 
Trio Parada Dura 
Ritmo: Toada 
Tom: E 
Introdução: E B7 E B7 E 
 
 E B7 
Meu grande amor, somos dois barcos tristes 
 E 
Que navegamos sempre em ondas fortes 
 B7 
Porque seguimos rumos diferentes 
 A E 
Um vai pro sul e o outro vai pro norte 
 B7 
Pra onde vamos não existe porto 
 E 
Pro mar da vida somos clandestinos 
 B7 
Dois condenados a morrer de amor 
 E (intro.) 
Na tempestade do fatal destino. 
 E B7 
Estou perdido e você também 
 E 
Estamos os dois a chorar de saudade 
 B7 
Não adianta navegar pra longe 
 A E 
Se está tão perto a felicidade 
 B7 
Estamos presos pelo compromisso 
 E 
Que a própria honra obriga a cumprir 
 B7 
Mas que os nossos corações desejam 
 E (intro.) 
Os nossos lábios não podem impedir 
 E B7 
Nas minhas noites de cruel revolta 
 E 
Sinto por dentro um coração que chora 
 B7 
Mas, o relógio do tempo marcou 
 A E 
O nosso encontro tão fora de hora 
 B7 
Me vi perdido pelo mar da vida 
 E 
e enfrentando a onda cruel 
 B7 
Jamais iremos alcançar o porto 
 E 
Porque o nosso barco é de papel. 
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BERRANTE DE OURO 
Duduca e Dalvan 
Ritmo: Toada 
Tom: E 
 
 
 
 
E Am E 
Nesta casinha junto ao estradão 
 B7 
Faz muito tempo eu parei aqui 
 A B7 
Vem, minha velha, vamos recordar 
 A B7 E B7 
Quantas boiadas eu já conduzi 
 E Am E 
Fui berranteiro e ao me ver passar 
 E7 A 
Você surgia me acenando a mão 
 B7 E 
Até que um dia eu aqui fiquei 
 B7 E B7 
Preso no laço do seu coração 
 
 
E B7 E 
Vê, ali está 
 B7 
O meu berrante no mourão do ipê 
 A B7 
Vou cuidar melhor 
 E7 
Porque foi ele quem me deu você 
 
 
 
 E Am E 
Me lembro o dia em que aqui parei 
 B7 
Daquela viagem não cheguei ao fim 
 A B7 
Foi a boiada e com você fiquei 
 A B7 E B7 
E os peões dizendo adeus pra mim 
 E Am E 
Vem, minha velha, veja o estradão 
 E7 A 
E o berrante que uniu nós dois 
 B7 E 
Nuvens de pó que para trás deixei 
 B7 E B7 
Recordações do tempo que se foi 
 
REFRÃO 
 
 E Am E 
Daquele tempo que ao longe vai 
 B7 
O meu berrante repicando além 
 A B7 
Ecos de choros vindos do sertão 
 A B7 E B7 
Ao recordar, fico a chorar também 
 E Am E 
Não é de ouro o meu berrante, não 
 E7 A 
Mas para mim ele tem mais valor 
 B7 E 
Porque foi ele quem me deu você 
 B7 E B7 
E foi você quem me deu tanto amor 
 
REFRÃO 
 
 
 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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BESTA RUANA 
Tonico e Tinoco 
Ritmo: Rasqueado 
Tom: E 
Introdução: E7 A B7 E B7 E 
 
 
 
E B7 E 
Tinha uma besta ruana, pus o nome de princesa 
A B7 E 
Outra igual não existia cem léguas na redondeza 
 B7 E 
Eu no lombo da ruana já fiz mais de mil proezas 
 B7 E (intro.) 
Minha besta marchadeira era mesmo uma beleza! 
 
E B7 E 
Eu tratava da ruana com toda a delicadeza 
A B7 E 
Se estourava uma boiada eu juntava na certeza 
 B7 E 
Atravessava o Rio Pardo sem medo da correnteza 
 B7 E (intro.) 
Essa besta marchadeira, ligeira por natureza 
 
E B7 E 
Um dia chegou a desgraça no atalho da represa 
A B7 E 
Cai numa pirambeira a ruana ficou presa 
 B7 EA besta quis levantar, mas lhe faltou a firmeza 
 B7 E (intro.) 
E quebrou as duas pernas e acabou minha princesa 
 
E B7 E 
Passei a mão na garrucha, apontei com bem firmeza 
A B7 E 
A ruana relinchou como em jeito de defesa 
 B7 E 
Vi as lágrimas correr, aí do olho da princesa 
 B7 E (intro.) 
Matei ela com dois tiros, depois chorei de tristeza 
 
E B7 E 
Abri uma sepultura, enterrei minha riqueza 
A B7 E 
Fiz uma cruz de pau d'alho, deixei quatro vela acesa 
 B7 E 
Na cruz eu fiz um letreiro, escrevi com bem clareza 
 B7 E 
Matei pra não vê sofrer a minha saudosa Princesa! 
 
(intro.) 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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Blusa Vermelha 
Trio Parada Dura 
Ritmo: Guarânia 
Tom: D 
Introdução: G D A7 D 
 
 
D A7 D 
Quando olho na parede e vejo seu retrato 
 A7 
As lágrimas banham meu rosto num pranto sem fim 
Sento na cama e fico sozinho no quarto 
 (G A7) D 
Vem a saudade maldita e se apossa de mim 
 
 A7 D 
Levanto vou no guarda roupa e abro as portas 
 D7 G 
Vejo a blusa vermelha que você deixou 
 D 
Ai então o desespero rouba minha calma 
 E 
Eu saio pra rua e até minha alma 
 A7 D 
Chora em silêncio ao sentir minha dor 
 
 A7 D 
Deus o senhor poderoso eu lhe faço um pedido 
 A7 D D7 
Mande um alívio pra esse coração que sofre 
 G D 
Se ela um dia regressar eu lhe agradeço 
 E 
Porem padecer como eu padeço 
 A7 D 
Prefiro mil vezes que me mande a morte 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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COMITIVA ESPERANÇA 
Sérgio Reis 
Ritmo: Cururu 
Tom: E 
Introdução: E 
 
E 
Nossa viagem não é ligeira 
 A E 
Ninguém tem pressa de chegar 
 E 
A nossa estrada, é boiadeira 
 A E 
Não interessa onde vai dar 
 A E 
Onde a Comitiva Esperança 
 A E 
Chega já começa a festança 
 A E 
Através do Rio Negro 
 B7 E 
Nhecolândia e Paiaguás 
 A E 
Vai descendo o Piqueri 
 B7 E 
O São Lourenço e o Paraguai 
 
 E 
Tá de passagem, abre a porteira 
 A E 
Conforme for pra pernoitar 
 
Se a gente é boa, hospitaleira 
 A E 
A Comitiva vai tocar 
 A 
Moda ligeira, que é uma doideira 
 E A 
Assanha o povo e faz dançar 
 B7 
Oh moda lenta que faz sonhar 
 
F# B7 
É, tempo bom que tava por lá 
 A E F# 
 Nem vontade de regressar 
 B7 
Só vortemo eu vô confessar 
 A B7 
É que as águas chegaram em Janeiro 
 B 
Deslocamos um barco ligeiro 
 E 
Fomos pra Corumbá 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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OI PAIXÃO 
Tião Carreiro e Pardinho 
Ritmo: Cateretê 
Tom: E 
Introdução: B E B E D A E7 A 
 
 
 
 
 
A E7 
Não suportando a saudade, meu bem vim lhe visitar 
 A A7 
Trazendo flores bonitas, pra o nosso amor enfeitar 
 D E7 
Distante dos teus carinhos, eu sofro tanto e reclamo 
 D E7 A 
Te juro minha querida, vou terminar minha vida, nos braços de quem eu amo 
B7 E7 A (intro.) 
Ooohhh, hoooi paixão, nos braços de quem eu amo 
 
 A E7 
Nosso amor não tem limite, não sei onde vai parar 
 A A7 
Quanto mais você me ama, mas eu quero te amar 
 D E7 
Uma dor de cotovelo, machuca eu e você 
 D E7 A 
Somos dois apaixonados, vive alguém ao nosso lado, fazendo a gente sofrer 
B7 E7 A (intro.) 
Ooohhh, hoooi paixão, fazendo a gente sofrer 
 
 A E7 
O nosso caso de amor, esta correndo perigo 
 A A7 
Mas quem tem anjo de guarda, não cai nas mãos do inimigo 
 D E7 
Somente as forças ocultas, poderão nos castigar 
 D E A 
Mas amar não é pecado, deus esta do nosso lado, ninguém vai nos separar 
B7 E7 A E A 
Ooohhh, hoooi paixão, ninguém vai nos separar 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÚSICAS CIFRADAS PARA VIOLA CAIPIRA 
 
 
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EU A VIOLA E DEUS 
Rolando Boldrin 
Ritmo: Cateretê 
Tom: E 
Introdução: A B7 E B7 E 
 
 
 
 
E C#m F#m 
 Eu, vim me embora e na hora cantou um passarinho 
 B7 E 
 Porque eu vim sozinho, eu, a viola e Deus 
 C#m F#m 
 Vim parando, assustado espantado com as pedras no caminho 
 B7 E E7 
 Cheguei bem cedinho, a viola, eu e Deus 
 
Refrão: 
 
 A 
Esperando encontrar o amor 
 B7 E 
E das velhas toadas canções 
 B7 
Feito as modas pra gente cantar 
 E B7 E E7 
Nas quebradas dos grandes sertões 
 A 
Na poeira do velho estradão 
 B7 E 
Deixei marcas do meu

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