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Relações Internacionais: EUA, Irã e programa nuclear

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Professor Reginaldo Veras 
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EUA X ORIENTE MÉDIO: IRÃ, IRAQUE, AFEGANISTÃO, TALEBÃ, OSAMA BIN LADEN E 11 DE SETEMBRO. 
 
1979: REVOLUÇÃO FUNDAMENTALISTA→ Os radicais religiosos chegam ao poder no Irã e convocam a jihad 
contra os infiéis: EUA e ISRAEL. 
→ EUA e Irã se tornam inimigos mortais. 
1991: O Iraque de Saddan Hussein se torna o novo inimigo nº 1 dos EUA. 
→ O Irã ficou esquecido, se militarizou e, em segredo, comprou da Rússia um programa nuclear. 
11/set/2001: Bush anuncia a existência do EIXO DO MAL: Iraque, Irã e Coreia do Norte. 
2003: Após o Afeganistão, o Iraque é atacado. 
→ O programa nuclear do Irã é descoberto e lacrado pela AIEA. 
2005: O radical Mahmud Armadinejad é eleito presidente do Irã. Nega o holocausto. Diz que Israel deve ser 
varrido do mapa e reativa o programa nuclear sem autorização da AIEA, do Conselho de Segurança e da 
ONU. 
OBS 1: O programa nuclear do iraniano é considerado uma ameaça à paz por quase todos os países do 
mundo, que procuraram punir e isolar Armadinejad, mas o Brasil se aproximou com os seguintes objetivos: 
● fortalecer as relações comerciais com o Irã e o Oriente Médio. 
● atuar como mediador em tensões políticas envolvendo o Irã. 
● mostrar capacidade na solução de conflitos por meio da diplomacia para aumentar as chances de obter 
uma vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU. 
OBS 2: Em maio de 2010, o Brasil mediou com a Turquia um acordo para tentar solucionar o impasse 
nuclear do Irã. Alguns dias depois, o Conselho de Segurança se reuniu e ignorou o acordo mediado pelo 
Brasil. 
OBS 3: Após o fracasso do acordo, o Brasil procurou se afastar da pendenga nuclear do Irã, o que se 
concretizou no governo Dilma sob a justifica de divergência entre os dois países na questão dos direitos 
humanos. 
OBS 4: No início de 2012, a AIEA foi autorizada a fazer inspeções nas instalações nucleares do Irã, mas 
retirou-se por não ter liberdade para trabalhar. Em virtude disso, EUA, Japão, Canadá, Austrália e vários 
 
 
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países da Europa anunciaram que irão embargar o petróleo do Irã, que em contrapartida ameaçou fechar o 
Estreito de Ormuz, por onde passa a maior parte do petróleo do Oriente Médio. 
OBS 5: Irã e AIEA se reúnem para esclarecer dúvidas sobre programa nuclear 
Viena, 8/ jun/2012 (EFE).- A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) e o Irã começaram nesta 
sexta-feira em Viena uma reunião para tentar iniciar um procedimento que permita esclarecer as dúvidas 
sobre a natureza do programa nuclear desse país. 
 
 
01 - O Brasil superou as metas na educação propostas pelo Ministério da Educação (MEC) para serem 
alcançadas em 2011 nos dois ciclos do ensino fundamental (de 1º ao 5º ano e do 6º ao 9º ano), mas apenas 
igualou a meta projetada para o ensino médio, de acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação 
Básica (Ideb). 
Mas os resultados são muito desiguais considerando municípios e escolas individualmente: 39% dos 
municípios e 44,2% das escolas estão abaixo da meta. 
http://g1.globo.com. Acesso em 15/08/2012 (com adapataçoes). 
 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando o tema por ele abordado, além de aspectos 
marcantes da realidade brasileira dos dias atuais, julgue os itens. 
 
1. A educação básica está dividida em três etapas: educação infantil, ensino fundamental e ensino médio. 
2. Pela legislação brasileira em vigor, o ensino fundamental é a faixa de escolaridade obrigatória. 
3. Exames nacionais e internacionais comprovam, na atualidade, o elevado padrão de qualidade 
apresentado pelo sistema educacional brasileiro. 
4. Inexiste, ainda hoje, qualquer experiência de implantação da educação em tempo integral na rede 
escolar pública brasileira. 
5. O maior problema da educação básica é, reconhecidamente, falta de vagas nas escolas mantidas pelo 
poder público, sobretudo no ensino fundamental. 
6. O Ideb é um indicador geral da educação nas redes privada e pública, que leva em conta dois fatores 
que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e 
abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil. 
7. A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no final dos 
ciclos do ensino fundamental, de 4ª série (5º ano) e 8ª série (9º ano), e no terceiro ano do ensino médio. 
8. O projeto de lei que estabelece o sistema de cotas raciais e sociais nas universidades federais 
brasileiras foi rejeitado no Senado, após o STF (Supremo Tribunal Federal) julgar inconstitucional esse 
sistema já adotado em algumas instituições de ensino superior. 
9. Inexistem no Ensino Superior avaliações de rendimento como as aplicadas na Educação Básica. 
10. A fragilidade do sistema educacional brasileiro, realidade confirmada por sucessivos testes de avaliação 
interna e externa, impede que o país seja considerado emergente no cenário econômico mundial 
contemporâneo, apesar do reconhecimento geral de suas inegáveis potencialidades. 
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/08/ideb-mostra-que-39-dos-municipios-estao-abaixo-da-meta-para-o-9-ano.html
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/08/ideb-mostra-que-39-dos-municipios-estao-abaixo-da-meta-para-o-9-ano.html
http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2012/08/segundo-o-ideb-442-das-escolas-estao-abaixo-da-meta-para-o-9-ano.html
http://g1.globo.com/
 
 
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11. O Ideb é calculado ano a ano. 
12. Segundo especialistas em educação, a situação é preocupante, já que o ensino médio foi o ciclo 
educacional com pior desempenho no país, segundo os dados do Ideb. 
13. Embora nas últimas décadas tenha havido significativo esforço de inclusão da população mais jovem do 
país no sistema educacional formal, as avaliações internacionais indicam que os níveis de aprendizado 
ainda deixam a desejar. 
14. No que concerne a qualidade, a educação superior pública mostra níveis pífios, quando comparada ao 
ensino privado. 
15. O esforço brasileiro de universalização do acesso ao ensino fundamental ainda não mudou por 
completo o mapa da qualidade da educação básica no país. 
16. A inexistência de programas oficiais de incentivo ao acesso e de financiamento dos estudos mantém 
ociosas milhares de vagas em instituições privadas de ensino superior. 
17. No Brasil, apesar da sólida formação acadêmica dos professores - que existem em número mais que 
suficiente em todas as áreas do conhecimento e para o atendimento adequado do conjunto das disciplinas 
da educação básica -, os baixos salários que recebem levam ao desencanto profissional e ao baixo 
desempenho em sala de aula. 
18. As desigualdades econômicas regionais não se manifestam nos índices educacionais, que são 
simétricos em todo o país. 
 
02 – As primeiras décadas do século XXI revelam um Brasil que desfruta, do ponto de vista energético, de 
recursos privilegiados entre as demais nações do mundo. No tocante ao petróleo, o país alcançou a auto-
suficiência, além de dispor de reservas crescentes e domínio tecnológico em exploração em águas 
profundas. A predominância hidrelétrica e a existência de um vasto potencial de base hidráulica, cujo 
aproveitamento conta com tecnologia inteiramente dominada no país, fazem que o sistema gerador 
brasileiro seja muito diferenciado frente aos sistemas dos demais países. O Brasil desenvolveu um 
programa de produção de álcool combustível, assim como uma solução inovadora de uso misto, 
álcool/gasolina, que servede referência mundial, e não só detém, ainda, a terceira maior jazida mundial de 
urânio, mas também faz parte do seleto grupo de nações que dominam a tecnologia de enriquecimento 
desse mineral. 
Adriano Pires, Eloi Fernández e Julio Bueno. Política energética para o Brasil. Rio de Janeiro: Nova 
Fronteira,, p. 15 (com adaptações). 
Tomando o texto acima como referência inicial, julgue os itens subseqüentes, relativos à energia no Brasil 
e no mundo. 
1. No Brasil, onde se verifica um quadro bastante satisfatório no que se refere aos recursos 
energéticos, tem sido demonstrada unanimidade acerca dos novos caminhos para a ampliação da oferta 
de energia, necessária ao crescimento econômico nacional. 
2. Uma política energética integrada, baseada em planejamento estratégico e na capacidade gerencial 
do Estado, tem todas as condições de colaborar com as tarefas de recuperação da infra-estrutura nacional. 
 
 
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3. A solução inovadora do álcool como combustível para automóveis, desenvolvida no Brasil desde a 
década de 70 do século passado, vem sendo vista, no mundo, como uma solução precária para o 
desenvolvimento energético. 
4. O Brasil é um dos países que possui elevada reserva comparada de urânio, mineral necessário à 
exploração de energias alternativas e às novas formas de produção de energia barata. 
5. Uma das principais preocupações dos ambientalistas em relação à energia nuclear está na 
dificuldade de encontrar um local adequado para a deposição dos resíduos radioativos. 
6. Quando fala em “reservas crescentes”, o texto provavelmente está se referindo às jazidas 
petrolíferas do pré-sal anunciadas em 2007, que, quando exploradas, aumentarão significativamente a 
capacidade brasileira neste recurso energético. 
7. A fim de não gerar a desconfiança dos investidores internacionais, o governo brasileiro, ao enviar 
ao Congresso Nacional o marco regulatório do pré-sal, não pretende mudar as regras de exploração. 
8. A energia eólica, particularmente nos corredores de ventos do Nordeste do Brasil, vem sendo 
experimentada em usinas pequenas. 
9. Apesar de haver fontes nacionais diversificadas de energia, o domínio tecnológico, no campo 
energético, ainda é diminuto no Brasil. 
10. Quando o texto fala em “exploração em águas profundas”, certamente faz referência ao trabalho 
científico-tecnológico desenvolvido pela PETROBRAS, empresa criada na década de 50 que atua em mais 
de vinte países. 
11. As termoelétricas, que utilizam derivados de petróleo e carvão mineral, são a matriz elétrica do 
Brasil, colocando o país entre os maiores emissores de gases de efeitos estufa. 
12. Apesar da preocupação internacional dos ambientalistas, não há registro de acidentes em usinas 
nucleares ou com material radioativo. 
13. Além de contribuir para o aquecimento global, muitos dos derivados de petróleo produzidos pela 
indústria petroquímica, como plásticos, tintas, corantes e outros causam grandes impactos ambientais. 
14. A OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) é um cartel formado exclusivamente 
pelos países árabes que elevou drasticamente o preço do petróleo em 1973, causando uma crise 
econômica mundial. O Brasil, após as descobertas do pré-sal, foi integrado a esse organismo. 
15. Mantendo-se o atual padrão de consumo, as reservas mundiais de petróleo são suficientes para 
abastecer o mundo nos próximos 250 anos. 
03 - (CESPE/UnB – adaptada) A camada do pré-sal é uma faixa de oitocentos quilômetros de extensão que 
se estende ao longo do litoral brasileiro, abaixo do leito do mar, e engloba três bacias sedimentares 
(Espírito Santo, Campos e Santos). O petróleo encontrado nessa área está a profundidades que superam Os 
sete mil metros, abaixo de uma extensa camada de sal que, segundo geólogos, conserva a qualidade do 
petróleo. 
Internet: <www1.folha.uol.com.br> (com adaptações). 
 
A respeito da camada do pré-sal, julgue os itens que se seguem. 
 
 
 
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1. A exploração da camada do pré-sal pode vir acompanhada pela doença holandesa, problema que 
consiste no aumento de receita de exportação de recursos naturais que pode causar a desindustrialização, 
devido à valorização cambial. 
2. As reservas do pré-sal foram anunciadas há dez anos, depois da criação do modelo de partilha na 
exploração de petróleo. 
3. A PETROBRAS, principal empresa petrolífera nacional, deve-se tornar inteiramente estatal após o 
início da exploração do pré-sal. 
4. Quando as reservas do pré-sal forem plenamente exploradas, o país deve finalmente alcançar a 
auto-suficiência em petróleo. 
5. A fim de não afugentar os investimentos internacionais na área petrolífera, todos os projetos de lei 
enviados ao Congresso propondo alterações nas regras de exploração do petróleo foram reprovados pelos 
parlamentares brasileiros. 
 
 
04 - As eleições presidenciais da Venezuela ocorrem apenas no dia 7 de outubro, mas o país já vive o que 
pode ser chamado de "batalha das pesquisas". 
Apesar de divulgarem índices diferentes, a maioria aponta como favorito o presidente Hugo Chávez. Em 
uma delas, Chávez aparece com 30 pontos de vantagem nas intenções de voto, em outra, ele tem menos 
que um ponto e meio. Uma delas até dá vantagem ao candidato da oposição, Henrique Capriles. 
Os especialistas consultados pela BBC afirmam que a diferença de resultados se deve aos problemas de 
representatividade das amostragens de público, no sistema de perguntas e até ao atual ambiente político 
da Venezuela. 
A única certeza em meio à batalha pelos números é que as pesquisas se transformaram em uma forma a 
mais de fazer política antes das eleições de outubro. 
http://www.bbc.co.uk. Acesso em 15/08/2012. 
A respeito do polêmico presidente venezuelano e assuntos correlatos, julgue os itens. 
 
1. Hugo Chávez iniciou o seu primeiro mandato como presidente venezuelano em 1999 e seus onze 
anos de governo, completados recentemente, devem-se a sucessivos golpes de Estado, que minaram as 
eleições e a democracia do país. 
2. Chávez defende novas formas de cooperação internacional entre os países latino-americanos, 
destacando-se a União das Nações Sul-americanas (UNASUL), criada em 2008, para entre outros objetivos, 
atuar para dirimir tensões políticas no subcontinente. 
3. A nacionalização de empresas estrangeiras de diversos setores e o maior controle estatal da 
economia têm sido marcas do governo de Hugo Chávez. 
4. A política externa de Hugo Chávez é marcada pela criação de fortes laços com o Equador e a Bolívia, 
base de seu projeto de bolivarianismo do século XXI. 
5. No governo de Chávez, houve o aumento da oferta de petróleo venezuelano para os países pobres 
da região caribenha, fazendo com que os Estados Unidos deixassem de ser o destino principal do petróleo 
venezuelano. 
6. Um discurso anti-imperialista que critica fortemente a influência norte-americana na América 
Latina e incentiva ações contrárias a interesses dos EUA são características do chavismo. 
http://www.bbc.co.uk/
 
 
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05 - O Tribunal Regional Federal da 1ª Região decidiu por unanimidade nesta terça-feira conceder 
provimento parcial a um pedido do Ministério Público Federal no Pará (MPF-PA) e determinou a imediata 
suspensão das obras do complexo hidrelétrico de Belo Monte, sob pena de multa diária de 500 mil reais. A 
construção seguirá paralisada até que o Congresso faça uma consulta às comunidades indígenas e aprove 
um novo decreto autorizando a obra. Ainda cabe recursoà decisão no Supremo Tribunal Federal (STF). 
http://veja.abril.com.br. Acesso em 16/08/2012. 
 
Tomando o texto como referência e em assuntos a ele relacionados, julgue os itens. 
 
1. Essa usina será a terceira maior do mundo e a maior do país, senão for levado em consideração Itaipu, 
empreendimento binacional. 
2. Uma das preocupações dos ambientalistas é o tamanho do reservatório da usina, que aumenta a cada 
nova versão do projeto. Em virtude disso, os órgãos competentes ainda não concederam a licença 
ambiental. 
3. O governo federal, maior interessado na construção da hidrelétrica de Belo Monte, tanto que a inseriu 
como uma das principais obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) certamente se baseia no 
sucesso ambiental-econômico da usina de Balbina, localizada no estado do Amazonas e inaugurada no final 
dos anos 80. 
4. Desde o início do projeto, a usina de Belo monte vem sofrendo forte oposição de indígenas e de 
ambientalistas brasileiros e internacionais. 
 
06 – (CESPE/UnB – adaptada) A estratégia do governo americano na ONU com relação ao programa 
nuclear do Irã não chegará a lugar algum. A exigência dos Estados Unidos da América (EUA) de que o Irã 
abandone para sempre até mesmo uma capacidade limitada de enriquecimento de urânio foi rejeitada 
categoricamente por todas as autoridades e grupos políticos iranianos, incluindo os principais 
reformistas.Os EUA e o Ocidente dão ao Irã tratamento radicalmente diferente ao que empregam em 
relação à Índia, ao Paquistão e a Israel. É inútil sonhar com a transformação do Irã em uma democracia ao 
estilo ocidental e em um solícito simpatizante da estratégia dos EUA no Oriente Médio. Também parece 
praticamente impossível que os EUA façam pressão econômica suficiente sobre o Irã para forçar o 
atendimento de suas exigências. A opção militar motivaria a retaliação do Irã, o que agravaria 
dramaticamente a situação no Iraque e poderia desestabilizar a região inteira. 
Anatol Lieven. Como sair da armadilha iraniana. In: O Estado de S. Paulo, p. A14 (com adaptações). 
Tendo o texto acima como referência inicial e considerando aspectos relevantes das relações 
internacionais contemporâneas, julgue os itens. 
1. O temor causado pelo anúncio do governo de Teerã de que continuará seu programa nuclear talvez nem 
existisse se, desde os tempos da Guerra Fria, as potências detentoras de armas nucleares tivessem 
chegado a um acordo que permitisse a assinatura de um tratado coibindo a proliferação desse tipo de 
armamento. 
2. Nos últimos anos, o Brasil vem defendendo sua inclusão no reduzido grupo de membros permanentes 
do Conselho de Segurança da ONU e para mostrar sua capacidade de entrar neste grupo mediou, 
http://veja.abril.com.br/
 
 
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7 É PROIBIDO REPRODUZIR OU COMERCIALIZAR www.estudioaulas.com.br 
 
recentemente, com Irã e Turquia um acordo para tentar solucionar o impasse do programa nuclear do país 
de Mahmud Ahmadinejad. O acordo foi ignorado pelo Conselho de Segurança, que impôs a quarta rodada 
de sanções ao país dos aiatolás. 
3. Historicamente, desde o fim da Segunda Guerra Mundial, o Irã comporta-se como aliado preferencial 
dos EUA na tensa região do Oriente Médio, situação que não se abalou mesmo com a vitória da revolução 
islâmica liderada pelo aiatolá Khomeini. 
4. O atual problema suscitado pelo Irã traz ao centro do debate mundial, uma vez mais, a injustificável — 
segundo a opinião de muitos analistas e governantes — inexistência de um órgão ou de uma agência 
técnica, na estrutura da ONU, especializado em energia atômica. 
5. Para não ser alvo da desconfiança internacional, o Brasil optou por não desenvolver seu programa 
nuclear, ainda que com fins pacíficos e voltado para a obtenção de energia. Essa decisão foi tomada em 
pleno regime militar, durante o governo Geisel, e permanece em vigor.

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