Buscar

Artigo 18 ao 21 - Capítulo V - DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) - Legislação comentada e gratuita

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 1/8
Navegue pelos temas
GUIA DE DIREITOS
BATALHA DA VIDA
Código de Defesa do
Consumidor
COMENTADO
Código de Processo
Civil COMENTADO
Código Tributário
Nacional COMENTADO
Comparativo do
Código de Processo
Civil
Consolidação Das Leis
Trabalhistas
COMENTADA
Declaração Universal
dos Direitos Humanos
COMENTADA
Estatuto da Advocacia
COMENTADO (3ª
edição Ampliada e
Revisada)
Estatuto da Criança e
Adolescente
COMENTADO
Estatuto do Idoso
COMENTADO
Lei Anticorrupção
COMENTADA (Lei nº
12.846/2013)
Lei da Propriedade
Industrial
COMENTADA (Lei
9.279/96)
Lei de Alienação
Parental COMENTADA
(Lei n.º 12.318/10)
Lei de Arbitragem
COMENTADA
Lei de Direitos
Autorais COMENTADA
(Lei 9.610/1998)
Lei das Eleições (Lei
9.504) COMENTADA
Lei de Juizados
Especiais Cíveis
COMENTADA (Lei
9.099/95)
10Curtir0Tweetar 0
Última Alteração: 21 de agosto de 2015
Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao
artigo 21)
Você está em: Direito Com Ponto Com  »  Estatuto da Advocacia COMENTADO (3ª edição
Ampliada e Revisada)  »  TÍTULO I ‐ Da Advocacia (Do artigo 1º ao artigo 43)  »  Capítulo V ‐ DO
ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21)  »  Artigo 18 ao 21
Autor­Coordenador: Flávio Olimpio de Azevedo
Artigo 18 ao 21
Art. 18. A relação de emprego, na qualidade de advogado, não retira
a isenção técnica nem reduz a independência profissional inerentes
à advocacia.
Parágrafo  único.  O  advogado  empregado  não  está  obrigado  à
prestação  de  serviços  profissionais  de  interesse  pessoal  dos
empregadores, fora da relação de emprego.
Art.  19.  O  salário mínimo  profissional  do  advogado  será  fixado  em
sentença  normativa,  salvo  se  ajustado  em  acordo  ou  convenção
coletiva de trabalho.
Art. 20. A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício
da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas
contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção
coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.[1]
§ 1º Para efeitos deste artigo, considera­se como período de trabalho
o  tempo  em  que  o  advogado  estiver  à  disposição  do  empregador,
aguardando  ou  executando  ordens,  no  seu  escritório  ou  em
atividades  externas,  sendo­lhe  reembolsadas  as  despesas  feitas
com transporte, hospedagem e alimentação.
§  2º  As  horas  trabalhadas  que  excederem  a  jornada  normal  são
remuneradas por um adicional não inferior a cem por cento sobre o
valor da hora normal, mesmo havendo contrato escrito.
§ 3º As horas trabalhadas no período das vinte horas de um dia até
as  cinco  horas  do  dia  seguinte  são  remuneradas  como  noturnas,
acrescidas do adicional de vinte e cinco por cento.
Art.  21. Nas causas em que  for parte o empregador, ou pessoa por
este  representada, os honorários de sucumbência são devidos aos
advogados empregados.[2]
Parágrafo  único.  Os  honorários  de  sucumbência,  percebidos  por
advogado  empregado  de  sociedade  de  advogados  são  partilhados
entre ele e a empregadora, na forma estabelecida em acordo.[3]
 
Apoiadores
 
Campanha ISPED Doutorado Na Argentina
faça uma busca
Buscar em todos os temas
Share
Home Conceito Autores Mapa do Site LOGIN
http://www.direitocom.com/batalha-da-vida
http://www.direitocom.com/codigo-de-defesa-do-consumidor-comentado
http://www.direitocom.com/cpc-comentado
http://www.direitocom.com/codigo-tributario-nacional-comentado
http://www.direitocom.com/comparativo-do-codigo-de-processo-civil
http://www.direitocom.com/clt-comentada
http://www.direitocom.com/declaracao-universal-dos-direitos-humanos
http://www.direitocom.com/estatuto-da-advocacia-comentado
http://www.direitocom.com/estatuto-da-crianca-e-adolescente-comentado
http://www.direitocom.com/estatuto-do-idoso-comentado
http://www.direitocom.com/lei-anticorrupcao-comentada
http://www.direitocom.com/lei-da-propriedade-industrial-comentada
http://www.direitocom.com/lei-de-alienacao-parental-comentada
http://www.direitocom.com/lei-de-arbitragem-comentada
http://www.direitocom.com/lei-9-6101998-lei-de-direitos-autorais-comentada
http://www.direitocom.com/lei-das-eleicoes-lei-9-504-comentada
http://www.direitocom.com/lei-de-juizados-especiais-civeis-comentada-9099-95
https://twitter.com/intent/tweet?original_referer=http%3A%2F%2Fwww.direitocom.com%2Festatuto-da-advocacia-comentado%2Ftitulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43%2Fcapitulo-v-do-advogado-empregado-do-artigo-18-ao-artigo-21%2Fartigo-18o-ao-21o&ref_src=twsrc%5Etfw&text=Artigo%2018%20ao%2021&tw_p=tweetbutton&url=http%3A%2F%2Fwww.direitocom.com%2Festatuto-da-advocacia-comentado%2Ftitulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43%2Fcapitulo-v-do-advogado-empregado-do-artigo-18-ao-artigo-21%2Fartigo-18o-ao-21o&via=DireitoComPontoCom
https://twitter.com/search?ref_src=twsrc%5Etfw&q=http%3A%2F%2Fwww.direitocom.com%2Festatuto-da-advocacia-comentado%2Ftitulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43%2Fcapitulo-v-do-advogado-empregado-do-artigo-18-ao-artigo-21%2Fartigo-18o-ao-21o
http://www.direitocom.com/
http://www.direitocom.com/estatuto-da-advocacia-comentado
http://www.direitocom.com/estatuto-da-advocacia-comentado/titulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43
http://www.direitocom.com/estatuto-da-advocacia-comentado/titulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43/capitulo-v-do-advogado-empregado-do-artigo-18-ao-artigo-21
http://www.direitocom.com/?author=22
http://posestacio.cers.com.br/
http://www.concursospublicos.alfaconcursos.com.br/receita_sp/?utm_campaign=receita_federal_sp&utm_source=direito.com&utm_medium=banner
http://direitocompontocom.wix.com/direitocom
http://sp.alfaconcursos.com.br/site/analista-do-bacen-banco-central-materias-comuns-a-todas-areas/?utm_campaign=car_bancarias_presencial&utm_source=direito.com&utm_medium=banner
http://www.isped.com.br/doutorado
http://www.isped.com.br/doutorado
http://www.direitocom.com/
http://www.direitocom.com/batalha-da-vida
javascript:void(0);
http://www.direitocom.com/
http://www.direitocom.com/conceito
http://www.direitocom.com/autores
http://www.direitocom.com/mapa-do-site
http://www.direitocom.com/login/
18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 2/8
Lei de Falências
COMENTADA (Lei
11.101)
Lei do Inquilinato
COMENTADA (Lei
8.245/91)
3,8 milCurtir
 
50. ADVOGADO EMPREGADO — ISENÇÃO TÉCNICA
 
Apesar  de  os  advogados,  segundo  levantamento  realizado  pela  Ordem  dos
Advogados  do  Brasil,  almejarem  ter  seu  próprio  escritório  de  advocacia,  a
maioria  trabalha  sob a  égide de uma  relação de  emprego.  Já  foi  o  tempo do
advogado profissional liberal. Conforme observou Sólon Cunha[4]:
 
“(…) logo após a conclusão dos seus estudos, o Bacharel recebia
ajuda familiar para iniciar suas atividades na nova profissão: a
sala  ao  lado  do  Fórum,  local  com  mesa,  cadeiras  e  uma
máquina  de  escrever  (…)  Os  livros  utilizados  na  faculdade
davam  início  à  pequena  e  eficiente  biblioteca  (…)  Mas  a
proliferação  das  faculdades  de  Direito  no  Brasil  criou  maior
oferta  de  profissionais,  mais  do  que  a  demanda  por  serviços
poderia absorver”.
 
Com  o  aparecimento  das  sociedades  de  advogados,  advogados  não  sócios
passaram  a  prestar  serviços  às  sociedades  mediante  remuneração.  Segundo
Solón Cunha:
 
“O  advogado  ‘não  sócio’  passou  a  prestar  serviços  diários  à
sociedade,  de  forma  remunerada  e  habitual.  Como  a
característica  de  profissional  liberal  havia  predominado  na
carreira,  por  tantos  anos,  o  contratante  considerou  aqueles
advogados  ‘autônomos’.Durante muito  tempo  as  partes  não
admitiram a possibilidade de o advogado ser  contratado como
‘empregado’. Alegavam que não havia subordinação na relação
estabelecida entre dois advogados, mesmo que um deles fosse
sócio do tomador de serviços e o outro, ‘não sócio’, prestador de
serviços com dependência à sociedade”.[5]
 
Na  lição  de  Solón  Cunha  “embora  a  Consolidação  das  Leis  do  Trabalho  seja
genericamente  aplicável  a  todos  os  trabalhadores,  o  Estatuto  da  Ordem  dos
Advogados do Brasil (EOAB), na reforma publicada em 1994, dedicou o Capítulo
V a proteger o exercício da profissão pelo Advogado Empregado”.[6]
A  invasão  de  advogados  (são  mais  de  500  mil  inscritos),  com  potencial  de
significativo crescimento, pois quase 60 mil bacharéis em direito são formados
por ano, numa economia que nas últimas décadas não tem crescido, acarreta
oferta desproporcional de profissionais, que se sujeitam a todas as modalidades
de trabalho, principalmente empregados mal remunerados.
Mesmo diante desse quadro, a independência e total autonomia profissional do
advogado,  ainda  que  empregado,  deve  ser  preservada,  sem  qualquer
intromissão  de  terceiros  na  diretriz  de  seus  trabalhos.  A  subordinação  é
elemento do contrato de trabalho (art. 3º da CLT), mas o causídico possui uma
relação empregatícia diferenciada e atenuada dos moldes tradicionais. As ordens
e a intromissão do empregador são limitadas apenas ao campo administrativo,
não se podendo intervir na atuação técnica do advogado.
Nesse  diapasão,  conforme  afirma  Nélio  Reis[7],  ao  citar  o  jurista  francês  P.
Durand, a independência das profissões liberais e a capacidade técnica que delas
se exige “não podem colocar um médico ou um advogado ‘sous la subordination
technique d’un simple particulier’”.
Paulo Luiz Netto Lôbo[8] bem define a relação advogado–empregador:
 
“Entende­se  por  isenção  técnica  do  advogado  empregado  a
total  autonomia quanto à  correta aplicação dos atos, meios e
prazos  processuais,  sem  interferência  do  empregador.  O
advogado  empregado  não  pode  prosseguir  orientação
tecnicamente  incorreta,  mesmo  quando  ditada  pelo
empregador.  Em  suma,  na  atuação  técnica  o  advogado  deve
seguir apenas  sua  consciência profissional  e ética. Nessa área
estritamente profissional, a relação de emprego não o alcança”.
 
http://www.direitocom.com/lei-de-falencias-lei-11-101-comentada
http://www.direitocom.com/lei-8-24591-lei-do-inquilinato-comentada
http://www.facebook.com/Direitocompontocom
http://twitter.com/dircompontocom
http://www.linkedin.com/company/ow7-internet-e-informa-o-ltda?trk=hb_tab_compy_id_3149552
http://www.direitocom.com/estatuto-da-advocacia-comentado/titulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43/capitulo-v-do-advogado-empregado-do-artigo-18-ao-artigo-21/artigo-18o-ao-21o
18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 3/8
 
 
Nesse  sentido,  acrescenta Orlando  de  Assis  Corrêa[9],  ao  citar  Francisco  Ary
Montenegro Castelo:
 
“‘A independência profissional se constitui, destarte, num bem
sagrado que o advogado tem o dever de salvaguardar, repelindo
com  firmeza  toda  e  qualquer  intromissão  que  possa
comprometer a função social de sua nobre profissão, ainda que
revestida  da  roupagem  da  subordinação,  devida  pelos  que  os
exercem como empregados.(…)’”.
 
Cabe ao empregador não ignorar e respeitar as restrições éticas do advogado,
como bem aborda Ruy A. Sodré[10]:
 
“Por  outro  lado,  o  empregador,  quando  contrata  o  advogado,
não pode  ignorar  que ele  está  subordinado a  regulamentação
profissional e ao Código de Ética. Por este e pelo Estatuto, está
o  profissional  obrigado  a  recusar  o  patrocínio  de  causa  que
considere ilícita ou imoral, sendo de sua exclusiva competência
a orientação técnica da causa”.
 
Mas  é  necessário  um  enfoque  realista  da  independência  do  advogado  sob  o
manto  da  relação  de  emprego,  conforme  bem  ressalta  Luiz  Lopes
Burmeister[11]:
 
“A  subordinação  dos  advogados  empregados  a  seus
empregadores  não  pode,  é  certo,  lhes  retirar  independência
técnica,  científica  e  ética,  em  seus  atos, mas  seria  irrealismo
ingênuo  pensar­se  que  tal  advogado  empregado  possa  se
comportar  em  relação  a  seu  empregador  com  a  mesma
independência, desenvoltura, autonomia, com que deve atuar o
advogado autônomo, profissional liberal autêntico, em relação a
seu  cliente,  na  escolha  da  tese  de  defesa,  na  adoção  de
mecanismos processuais etc.”.
 
51. INTERESSES PESSOAIS DO EMPREGADOR
 
O Estatuto, em seu artigo 18, parágrafo único, preceitua que o advogado não é
obrigado a prestar  trabalhos que extrapolam a órbita da  relação de emprego,
atendendo a interesse pessoal dos empregadores.
É comum, principalmente nas pequenas e médias empresas, as atividades de
seus  sócios  estarem  acopladas  às  da  empresa.  O  advogado  é  chamado  para
atender a inúmeras demandas que nada têm a ver com o contrato de trabalho,
geralmente em horários fora da jornada de trabalho, para atender a questões
de litígio familiar, reclamações trabalhistas de empregados domésticos etc.
Diante disto, o advogado que presta esses serviços é credor de honorários da
pessoa física contratante desses trabalhos.
 
52. SALÁRIO MÍNIMO PROFISSIONAL
 
A norma estabelecida no artigo 11 do Regulamento Geral delega ao sindicato de
advogados  e,  na  sua  falta,  à  federação  ou  confederação  de  advogados  a
representação  destes  nas  convenções  coletivas  para  negociação  com  os
empregadores do piso  salarial.  “O salário profissional do advogado empregado
não chegou a ser estabelecido em nível nacional, preferindo o legislador admitir
que  a  negociação  coletiva  regional  regulamentasse  a  matéria,  podendo  ser
intermediada pelo Sindicato dos Advogados.”[12]
Não havendo tratativa, seja por meio de dissídio, seja por acordo coletivo, como
ocorre  em  qualquer  categoria  de  trabalhadores,  sentença  normativa  fixará  o
piso salarial dos advogados.
18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 4/8
O valor do piso salarial do advogado tem de ser condizente com a dificuldade do
trabalho, assim ensina Gladston Mamede[13]:
 
“Garante  a  Constituição,  em  seu  art.  7º,  V,  ser  direito  do
trabalhador  ter  piso  salarial  proporcional  à  extensão  e  à
complexidade de seu trabalho. A regra visivelmente aplica­se ao
trabalhador  da  advocacia,  cujo  trabalho  é  complexo  e  de
relevante  importância, a ponto de  ser definido, pelo  legislador
constitucional,  como  indispensável  à  administração  da
advocacia, e pelo legislador ordinário, como um serviço público,
exercido como função social e múnus público”.
 
53. JORNADA DE TRABALHO DO ADVOGADO E REFLEXOS
 
A jornada de trabalho do advogado regular é fixada em quatro horas diárias e
vinte  semanais.  As  excludentes  são  as  hipóteses  de  acordo  ou  convenção
coletiva,  ou em caso de dedicação exclusiva,  quando a  jornada é  igual  à dos
trabalhadores  em  geral,  que  executam  seu  ofício  por  oito  horas  diárias  e
quarenta  semanais,  e  serão  remuneradas  como extraordinárias as horas que
excederem  a  jornada  normal  (nos  termos  do  artigo  12,  parágrafo  único  do
Regulamento).
Na  lição de Solón Cunha,  a questão da  jornada  foi  polêmica  sendo que  ficou
estabelecido, “a partir de 4 de julho de 1994, a jornada de quatro horas diárias
e  de  vinte  horas  semanais.  São  duas  as  possíveis  exceçõesestabelecidas  no
Estatuto:  disposição  em  contrário  admitida  por  norma  coletiva  (acordo  ou
convenção); ou o regime de dedicação exclusiva.”[14]
No  regime  de  não  dedicação  exclusiva,  as  horas  extras  que  excederem  a
jornada de quatro horas são remuneradas em 100%, conforme jurisprudência
iterativa representada pelo seguinte julgado:
 
“Advogado empregado. JORNADA DE TRABALHO. Lei 8.906/94.
A  jornada  de  trabalho  do  advogado  empregado  é  de  quatro
horas, de acordo com o que dispõe o artigo 20 da Lei 8.906/94,
sendo  extras  e  remuneradas  com  o  adicional  de  no  mínimo
100% aquelas que excederem esse limite diário, salvo se existir
validamente  acordo  ou  convenção  coletiva  de  trabalho  em
direção contrária ou ocorrendo dedicação exclusiva, o que não
aconteceu  nos  autos.  Recurso  do  reclamado  improvido.  TRT.
13ª Região, Acórdão nº 058922”.
 
Para fins de recebimento de horas extras, o advogado não é considerado como
cargo  de  confiança,  também  conforme  jurisprudência  pacífica  do  Superior
Tribunal do Trabalho:
 
“Advogado Empregado. Não se confunde com aquele  inerente
ao cargo de confiança a que se refere o artigo duzentos e vinte
e  quatro,  parágrafo  segundo,  da  CLT.  O  mandato  ‘in  casu’,
constitui a ‘habilitação’ para que o advogado possa exercer suas
funções  técnicas,  não  configurando  qualquer  posição  especial
que possa ele ostentar perante os demais empregados” (Proc.
TST­RR  nº120.698/94,  2ª  Turma,  Rel.  Min.  Hylo  Gurgel,
Diário da Justiça  de 8.9.1995, p. 28662).
 
O trabalho advocatício é peculiar. Os deslocamentos a fóruns e delegacias são
freqüentes.  Mesmo  para  aqueles  que  trabalham  em  tarefas  consultivas,  há
necessidade  de  idas  a  bibliotecas,  repartições  públicas,  cartórios,  juntas
comerciais  etc.  Para  efeito  de  jornada  de  trabalho  e  seus  reflexos,  são
computadas  todas as horas em trânsito, ou seja, a hora de saída do  local de
trabalho  e  a  hora  do  retorno.  O  adicional  noturno  é  devido  ao  advogado  no
percentual de 25% para o trabalho no período da noite, considerando­se para
este  fim  o  período  compreendido  entre  as  vinte  horas  de  um  dia  e  as  cinco
horas  do  dia  seguinte,  conforme  dispõe  o  parágrafo  terceiro  do  artigo  20  do
Estatuto.
 
18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 5/8
54. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA NA RELAÇÃO DE EMPREGO
 
É  direito  do  advogado  empregado  o  recebimento  dos  honorários  de
sucumbência,  que  não  integram  o  salário  ou  a  remuneração  para  efeitos
trabalhistas e previdenciários por decorrer unicamente do exercício da advocacia
e  só  acidentalmente  da  relação  de  emprego  (nos  termos  do  art.  14  do
Regulamento da Advocacia). A jurisprudência do TST é neste sentido, conforme
julgado RR 647.953/2000.
 
“O Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil estabelece duas
posições  asseguradas  aos  advogados  empregados.  A  primeira,
que  afirma  que  sucumbência  pertence,  automaticamente,  ao
advogado empregado, quando esse atua nas causas em que for
parte  o  empregador,  ou  pessoa  por  este  representada.  A
segunda,  que  condiciona  à  existência  de  acordo  prévio,  a
partilha  dos  honorários  em  sucumbência  entre  o  advogado
empregado  e  a  sociedade  de  advogados.  Dessa  forma,  se  o
empregador for a pessoa física ou jurídica (empresa) estranha
ao  ramo  da  advocacia,  o  direito  do  advogado  empregado  à
sucumbência  é  automático.  Mas,  se  o  empregador  for  a
sociedade  de  advogados,  cuja  receita  é  também  a  própria
sucumbência, a ‘partilha’ dependerá de acordo prévio. Na falta
de acordo, não há partilha exigível”.[15]
 
Os  membros  da  sociedade  de  advogados  não  devem  “confundir  partilha  da
sucumbência com a partilha do  lucro da sociedade. O  lucro das sociedades de
advogados  pode  ter  origem  em  outras  fontes  de  receitas,  que  não  a
sucumbência judicial. O Estatuto não fala em acordo para partilhar tais receitas,
restringindo­se à sucumbência”.[16]
O  advogado  público,  qualquer  que  seja  o  regime  da  contratação,  faz  jus  aos
honorários  sucumbenciais  quando  vencedor  da  causa,  não  constituindo
qualquer vantagem pessoal, mas fruto de seu trabalho. Há intensa resistência
da Administração Pública no pagamento dessa verba, o que é inconcebível, por
ser direito patrimonial do advogado. Deveria até ser incentivado o recebimento
dela,  pois  advém de vitórias  obtidas em  juízo,  o que  resulta  em  importantes
vantagens econômicas ao erário.
Na  Ação  Direta  de  Inconstitucionalidade  nº  1.194­4,  o  Supremo  Tribunal
Federal  deu  interpretação  ao  artigo  21  do  Estatuto,  assertando  que  “os
honorários de  sucumbência  são devidos aos advogados empregados  (…) visto
que a disposição é supletiva da vontade das partes, podendo haver estipulação
em  contrário,  por  ser  direito  disponível”  (site  STF).  Desta  forma  pode  haver
estipulação em contrato de trabalho que o advogado empregado não participe
do recebimento dos honorários de sucumbência ou apenas de parte da verba.
As partes são livres para contratar.
JURISPRUDÊNCIA DA OAB
 
Exercício  profissional  —  Advogado  empregado  —  Uso  de  uniforme  padrão  —  Violação  da
independência funcional. A advocacia, mais do que profissão liberal, é tratada pelo ordenamento
ético‐jurídico como instrumento de realização da Justiça, de participação dos cidadãos no regime
democrático  e  de  defesa  das  liberdades  públicas.  A  condição  de  empregado,  atuando  em
departamento jurídico de empresa, particular ou estatal, não retira a isenção técnica nem reduz
a independência profissional do advogado. O uso de uniforme de trabalho faz lembrar as extintas
ou decadentes ditaduras totalitárias, não se compadecendo com a liberdade, a honra, a nobreza
e a dignidade da advocacia. Cumpre ao advogado subordinado representar  junto à Ordem dos
Advogados  sobre  atos  dos  superiores  hierárquicos  que  lhe  obstarem  o  livre  exercício  da
profissão. Inteligência dos artigos 5º, X, e 133 da CF; 7º, I, e 18 do EAOAB; 4º do CED e 2º da Res.
3/92 do TED  I. Proc. E‐2.978/2004 — v.u., em 15.7.2004, do parecer e ementa do Rel. Dr. Luiz
Francisco  Torquato  Avólio  —  Rev.  Dr.  Ricardo  Garrido  Júnior  —  Presidente  Dr.  João  Teixeira
Grande. TED‐OAB/SP.
 
Sociedade de advogados — Advogado empregado — Convenção coletiva de trabalho — Salário
mínimo — Honorários de sucumbência. O advogado empregado tem regramento delineado nos
arts. 18 a 21 do EAOAB e arts. 11 a 14 do Regulamento Geral. O salário mínimo é regulamentado
no art. 19 do EAOAB e é estabelecido através de convenção coletiva de trabalho ajustada entre o
Sindicato  dos  Advogados  e  o  Sindicato  das  Sociedades  de  Advogados.  Os  honorários  de
sucumbência decorrem da fixação prevista nos arts. 21 e 22 do EAOAB. Proc. E‐2.132/00 — v.u.
em 14.9.2000 do parecer e voto do Dr. Benedito Édison Trama — Rev. Dr. José Roberto Bottino
18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 6/8
— Presidente Dr. Robison Baroni.
 
ACÓRDÃO  Nº  4.365.  EMENTA:  Conduta  incompatível  com  a  advocacia.  Advogados  que  em
petição  comunicam  o  desligamento  da  querelante  por  justa  causa.  Não‐configuração  de  falta
ético‐disciplinar. Não comete infração ético‐disciplinar o advogado que comunica, em petição ao
magistrado,  o  desligamento  de  advogado  empregado,  informando  que  a  rescisão  se  deu  por
justa causa, emface do abandono de emprego, requerendo que as publicações sejam efetuadas
em nome dos novos patronos. Vistos, relatados e discutidos estes autos de processo disciplinar
nº 5.846/2001, acordam os membros da Segunda Turma Disciplinar — TED II, por unanimidade,
nos  termos  do  voto  do  Relator,  em  julgar  improcedente  a  representação  e  determinar  o
arquivamento dos  autos.  Sala  das  Sessões,  25 de  agosto de 2004.  (aa)  José Maria  de Almeida
Rezende  —  Presidente;  Carlos  Alberto  Mariano  —  Relator  —  Publicado  no  DOESP   em
17.11.2004 — TED‐OAB/SP.
 
Exercício  profissional  —  Associação  de  defesa  de  interesses  de  consumidores  —  Advogado
empregado  ou  contratado  por  associação  de  defesa  de  interesses  de  consumidores.  Comete
infração  ética  o  advogado  que  aceita  trabalhar,  como  empregado  ou  como  autônomo,  para
propiciar a captação de causas e clientes, por intermédio de associação de defesa de interesses
de  consumidores,  entidade  leiga,  não  inscrita  na OAB. A  infração  se  avoluma  à medida  que  o
advogado  se  sujeita  a  trabalhar  sem  participação  em  honorários  sucumbenciais.  O  advogado
deve proceder de forma que o torne merecedor de respeito e que contribua para o prestigio da
classe  e  da  advocacia. O  advogado,  no  exercício  da profissão,  deve manter  independência  em
qualquer  circunstância  (EAOB  —  artigo  21  e  seu  parágrafo  1º).  Republicação  para  que  seja
desconsiderada e tornada sem efeito a publicação anterior, por erro de inserção da mesma. Proc.
E‐2.944/2004 — v.u., em 19.8.2004, do parecer e ementa do Dr. Luiz Antônio Gambelli, vencidos
o  Relator  Dr.  Osvaldo  Aristodemo  Negrini  Júnior  e  Revisor  Dr.  Zanon  de  Paula  Barros  —
Presidente Dr. João Teixeira Grande. TED‐OAB/SP.
 
Publicidade — Advogado empregado de sindicato — Limitações. O sindicato empregador detém
liberdade  de  fazer  publicidade  de  suas  atividades  e  serviços  como  melhor  lhe  aprouver;
entretanto,  se  o  advogado  empregado  deste  sindicato  participar,  deve  o  mesmo,  antes  da
veiculação  do  anúncio,  observar  rigorosamente  os  parâmetros  estabelecidos  pelos  artigos  28
“usque” 34 do CED e Provimento nº 94/2000, do Conselho Federal. Precedentes: E‐2.591/02, E‐
2.456/01,  E‐2.342/01,  E‐2.587/02  e  E‐2.610/02.  II —  Advogados  empregados  de  sindicatos —
Pretensão  de  estender  a  assessoria  jurídica  aos  não  sindicalizados  —  Impossibilidade  —  Os
advogados  empregados dos  sindicatos  devem  restringir  seu mister  aos  interesses  coletivos  ou
individuais  da  categoria  (art.  8º,  III,  da  Carta  Magna),  sob  pena  de  violar  princípios  éticos  e
estatutários da advocacia. Precedentes: E‐2.343/01 e E‐1.632/98. III — Advogados empregados.
TED‐I‐OAB/SP. 449a. Sessão de 17 de outubro de 2002.
 
ACÓRDÃO Nº 6.016. EMENTA: Advogado empregado que, atuando em causa trabalhista sob seu
exclusivo  patrocínio,  permite  que  estagiária  de  direito,  por  ele  substabelecida,  levante
importância  judicial  depositada  em  favor  do  cliente,  sem  que,  mais  tarde,  preste  contas  do
dinheiro ao constituinte, sob o argumento de que tal verba rescisória foi entregue ao titular do
escritório,  do  qual  era  apenas  empregado,  não  perde  a  responsabilidade  sobre  os  atos
praticados. Representação procedente com aplicação de suspensão por 30  (trinta) dias, que se
arrastará  até  a  efetiva  prestação  de  contas.  Vistos,  relatados  e  examinados  estes  autos  de
Processo  SC‐2.655/03  (Origem:  PD  0299/00),  acordam  os  membros  da  Terceira  Câmara  do
Conselho  Seccional  de  São  Paulo  da  Ordem  dos  Advogados  do  Brasil,  por  unanimidade,  nos
termos do voto do Relator, em conhecer do recurso interposto contra decisão da Quarta Turma
do Tribunal de Ética e Disciplina — TED  IV, que aplicou ao querelado a pena de  suspensão do
exercício profissional pelo prazo de 30 (trinta) dias, prorrogável até efetiva e real prestação de
contas, por caracterizadas as infrações previstas nos incisos XX e XXI do artigo 34 do EAOAB, nos
termos dos §§ 1º e 2º,  inciso  I,  do artigo 37 do mesmo diploma  legal,  e,  no mérito,  negar‐lhe
provimento, mantendo a decisão  recorrida,  determinando,  ainda,  instauração de processo  “ex
officio”, visando a exclusão do querelado do quadro de advogados da OAB, nos termos do inciso I
do  artigo  38  da  Lei  nº  8.906/94.  Sala  das  Sessões,  22  de  novembro  de  2004.  Aristeu  José
Marciano — Presidente  em  exercício;  Edson  Rodrigues  dos  Passos — Relator —  Publicado  no
DOESP  em 4.4.2005.
 
RECURSO 2007.08.02314‐05/SCA‐PTU. Recte.: L.C.Z. (Advs.: Euro Bento Maciel OAB/SP 24768 e
Outros). Recdos.: Conselho Seccionalda OAB/São Paulo e Maria Auxiliadora Almeida  Junqueira.
Relator:  Conselheiro  Federal  José  Sebastião  Espíndola  (MS).  EMENTA  004/2012/SCA‐PTU.
Recurso  Especial  –  Levantamento  judicial  de  valores  em  nome  do  constituinte  –  Ausência  de
prestação  de  contas  –  Alegação  de  contrato  verbal  –  Prova  de  vínculos  empregatícios  entre
Representante e Representado à época dos fatos – Impossibilidade de contrato de prestação de
serviços  autônomo  –  Infração  ética  caracterizada.  1.  Havendo  vínculo  empregatício  entre  o
Representante e o Representado no período que houve a interposição da ação que resultou em
18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 7/8
crédito em favor do constituinte não há que se falar em contrato de prestação de serviços em
razão da existência de vínculo empregatício. 2. A  retenção de valores  levantados em nome do
constituinte e a ausência de prestação de contas, bem como sua resistência em fazer, caracteriza
infração ética esculpida nos incisos XX e XXI, do artigo 34, do EAOAB, a penalidade de suspensão
pelo  prazo  de  30  (trinta)  dias  prorrogáveis  até  a  efetiva  prestação  de  contas,  nos  termos  dos
parágrafos 1º e 2º,  inciso  I, do artigo 37 do mesmo diploma  legal,  é medida que  se  impõe. 3.
Recurso conhecido e negado provimento. ACÓRDÃO: Vistos, relatados e discutidos os autos do
processo em referência, acordam os membros da Primeira Turma da Segunda Câmarado CFOAB,
por unanimidade, em conhecer do recurso e negar provimento, nos termos do voto do Relator,
que  integra  o  presente.  Brasília,  14  de  fevereiro  de  2012.  Gilberto  Piselo  do  Nascimento,
Presidente. José Sebastião Espíndola, Relator.
[1]Ver art. 12 do Regulamento Geral.
 
 
[2]Ver anexo: STF – ADI nº 1194.
 
 
[3]Ver anexo: STF – ADI nº 1194.
 
 
[4]Cunha ,  Sólon   de  Almeida.  Advogado  empregado.  Revista  do
Advogado , São Paulo, v. 23, n. 74, p. 87, dez. 2003.
 
 
[5]Id., loc. cit.
 
 
[6]Cunha , Sólon  de Almeida. op. cit., p. 89.
 
 
[7]REIS,  Nélio.  O  advogado  no  direito  do  trabalho .  Rio  de  Janeiro:
Forense, 1965. p. 41.
 
 
[8]LÔBO, Paulo Luiz Netto. op. cit., p. 127.
 
 
[9]CORRÊA, Orlando de Assis. op. cit., p. 92.
 
 
[10]SODRÉ,  Ruy  de  Azevedo.  A  ética  profissional  e  o  Estatuto  do
Advogado , p. 412.
 
 
[11]BURMEISTER,  Luiz  Lopes.  Advogado  empregado.  In:  Conferência
NACIONAL da OAB, 13. Anais … São Paulo, 1990. p. 959.
 
 
[12]Cunha , Sólon  de Almeida. op. cit., p. 90.
 
 
[13]MAMEDE, Gladston. Fundamentos da legislação do advogado,  cit.,
p. 81.
18/09/2015 Artigo 18 ao 21 ­ Capítulo V ­ DO ADVOGADO EMPREGADO (do artigo 18 ao artigo 21) ­ Legislação comentada e gratuita. Direito Com Ponto Com
http://www.direitocom.com/estatuto­da­advocacia­comentado/titulo­i­da­advocacia­do­artigo­1­ao­43/capitulo­v­do­advogado­empregado­do­artigo­18­ao… 8/8
« artigo anterior: Artigo 15 ao 17 » Próximo artigo: Artigo22 ao 26 »
 
 
[14]Cunha , Sólon  de Almeida. op. cit., p. 90.
 
 
[15]Id., loc. cit.
 
 
[16]Id. Ibid., p. 92.
 
 
Comente!
Você precisa estar logado para comentar. Se você ainda não é cadastrado, clique aqui para se
registrar
Home | Autores | Links | Login | Fale com o autor | Conceito | Notícias | Artigos | Diretório de Advogados | Entre em Contato
© Direito Com Ponto Com ­ 2015 Todos os Direitos Reservados | Termos e Condições | Fale Conosco 
http://www.direitocom.com/estatuto-da-advocacia-comentado/titulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43/capitulo-iv-da-sociedade-de-advogados-do-artigo-15-ao-artigo-17/artigo-15o-ao-17o
http://www.direitocom.com/estatuto-da-advocacia-comentado/titulo-i-da-advocacia-do-artigo-1-ao-43/capitulo-vi-dos-honorarios-advocaticios-do-artigo-22-ao-artigo-26/artigo-22o-ao-26o
http://www.direitocom.com/login/
http://www.direitocom.com/wp-login.php?stealth_reg_key=uk0ksmcnm3uoue5s0rjaq46cua&action=register
http://www.direitocom.com/
http://www.direitocom.com/autores
http://www.direitocom.com/links
http://www.direitocom.com/login/
http://www.direitocom.com/autores
http://www.direitocom.com/conceito
http://www.direitocom.com/noticias
http://www.direitocom.com/artigos/
http://www.direitocom.com/diretorio/planos/
http://www.direitocom.com/entre-em-contato/
http://www.direitocom.com/termos-e-condicoes
http://www.direitocom.com/entre-em-contato
http://www.agenciatribo.com.br/

Outros materiais

Outros materiais