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CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
1 
Prof. Vítor Cruz WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 
Aula 8 - Nacionalidade, Políticos e Partidos Políticos: 
 
Fala Pessoal, tudo certo? Hoje fecharemos os “Direitos e Garantias 
Fundamentais” vendo os direitos da nacionalidade, os políticos e os 
partidos políticos. Prontos? Vamos nessa: 
Nacionalidade: 
A nacionalidade pode ser de dois tipos: originária (adquirida por 
nascimento) ou derivada (adquirida por vontade posterior). 
Nacionalidade originária: 
A nacionalidade originária pode se dar por dois critérios: 
• ius soli - É nacional aquele que nascer no solo do país 
(compreendido neste conceito também as extensões territoriais 
como os navios de guerra, os navios mercantes em alto mar e 
etc.). 
• ius sanguini - É nacional aquele que tiver "sangue" (for filho) 
de nacional do país. 
No Brasil, a regra é o ius soli - nasceu em solo brasileiro será 
brasileiro. Temos ainda algumas exceções onde a Constituição adotou 
o ius sanguini, veremos agora: 
Segundo o art. 12, I da Constituição, são brasileiros natos: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que 
de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço 
de seu país; 
b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da 
República Federativa do Brasil; 
c) os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe 
brasileira, desde que sejam registrados em repartição 
brasileira competente ou venham a residir na República 
Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de 
atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira; 
(Redação primeiramente alterada pela EC de Revisão 03/94 
e posteriormente pela EC 54/07) 
Na alínea "a" temos a regra: nasceu no Brasil é brasileiro, ainda que 
de pais estrangeiros (não importa o sangue, pois a regra é o ius soli). 
Essa hipótese só se relativiza caso os pais sejam estrangeiros que 
estejam a serviço de seu país. 
Na alínea "b" e "c" temos as exceções que levam em conta o ius 
sanguini, onde a pessoa mesmo se nascer no estrangeiro poderá ser 
considerada brasileira nata. É o caso de: 
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• Pai e/ou mãe sejam brasileiros a serviço da República 
Federativa do Brasil (deve ser entendido como "a serviço de 
qualquer entidade de direito público brasileira, ainda que da 
administração indireta, como as autarquias"). 
• Pai e/ou mãe sejam brasileiros que não estejam a serviço a 
serviço da República Federativa do Brasil, mas se: 
� Ocorrer registro em repartição competente; ou 
� Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após 
completar a maioridade. 
(Esta é a chamada nacionalidade "potestativa" pois 
depende da manifestação da vontade, depende do 
exercício do poder que a pessoa tem para optar) 
 
OBS.: Antes de atingir a maioridade, o indivíduo não é capaz de 
optar, então será considerado brasileiro nato até fazer 18 anos e 
escolher. 
OBS.2: A EC 54/07 reabriu a possibilidade anterior do registro em 
repartição competente no estrangeiro, não necessitando mais vir 
obrigatoriamente a residir no Brasil. 
CF, ADCT, art. 95 → Os nascidos no estrangeiro entre 7 de junho de 
1994 e a data da promulgação desta Emenda Constitucional (EC 54, 
de 20 de Setembro de 2007), filhos de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, poderão ser registrados em repartição diplomática ou 
consular brasileira competente ou em ofício de registro, se vierem a 
residir na República Federativa do Brasil. 
 
1. (FCC/TJ Segurança - TRT 1ª/2011) A nacionalidade que se 
adquire por vontade própria, após o nascimento, e em regra pela 
naturalização, é classificada de 
a) secundária. 
b) primária. 
c) originária. 
d) primordial. 
e) funcional. 
Comentário: 
A nacionalidade pode ser de 2 formas: 
Originária – Adquirida “por nascimento”, independente da vontade 
da pessoa. 
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Derivada ou Secundária – Acontece independente do nascimento, 
pela vontade da pessoa, com a “naturalização”. 
Gabarito: Letra A. 
 
2. (FCC/Auditor - TCE-RO/2010) João reside em Portugal e é 
filho de um casal formado por pai estrangeiro e mãe nascida no 
estrangeiro de pais que estavam a serviço da República Federativa do 
Brasil. Para o ordenamento jurídico brasileiro, em relação à 
nacionalidade, João é considerado 
a) estrangeiro. 
b) português equiparado, desde que comprove residência fixa no 
Brasil por mais de um ano ininterrupto. 
c) brasileiro nato, se optar pela nacionalidade brasileira depois de 
atingida a maioridade, mesmo se continuar residindo em Portugal, 
independentemente de ter sido registrado ou não em repartição 
brasileira competente. 
d) brasileiro naturalizado com dupla cidadania, desde que retire seu 
título de eleitor em repartição brasileira competente, devendo, em 
eleições brasileiras, votar ou justificar sua ausência. 
e) brasileiro nato, desde que seja registrado em repartição brasileira 
competente ou venha a residir na República Federativa do Brasil e 
opte, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Questão bem interessante, pois faz uma pergunta "2 em 1". Primeiro, 
o candidato teria que ler o enunciado e saber que a mãe de João é 
considerada brasileira nata, já que seus pais estavam a serviço da 
República Federativa do Brasil. Sabendo disso, deveria saber a outra 
regra - já que um dos seus pais é brasileiro, ele também será se: 
� Ocorrer registro em repartição competente; ou 
� Vier a residir no Brasil e optar por ser brasileiro após 
completar a maioridade. 
Gabarito: Letra E. 
 
3. (FCC/Técnico- TCE-GO/2009) São brasileiros natos, nos 
termos da Constituição, os: 
a) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros que estejam a serviço de seu país. 
b) nascidos no estrangeiro, filhos de pais brasileiros, desde que 
ambos estejam a serviço da República Federativa do Brasil. 
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c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde 
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, a 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
d) que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas 
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por 
um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
e) estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República 
Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem 
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
Comentários 
Letra A - Contraria o art. 12, I, a. Se os pais estiverem a serviço de 
seu país, não será nato. 
Letra B - Errado. Ao falar "desde que ambos", a questão exagerou, 
basta 1 deles. 
Letra C - Correto. É a alínea C do art. 12, I, com redação dada pela 
EC 54/07. 
Letra D e E - São hipóteses de naturalização, e a questão quer 
somente os "natos". 
Gabarito: Letra C. 
 
4. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os 
nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
Comentários 
O Brasil possui como regra de nacionalidade o ius soli, ou seja, 
nasceu no Brasil é nato. Isso só não ocorrerá no caso de ambos os 
pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu país, nos termos 
da Constituição em seu art. 12, I, a. 
Gabarito: Correto. 
 
5. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São brasileiros natos os 
nascidos noestrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde 
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários 
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Após a EC 54/07, a escolha poderá ser feita somente após a 
maioridade. 
Gabarito: Errado. 
 
6. (FCC/Procurador - Recife/2008) O indivíduo nascido em 
janeiro de 2008, nos Estados Unidos da América, filho de pais 
brasileiros que lá estivessem em viagem de turismo, registrado em 
repartição consular brasileira, é considerado pela Constituição 
brasileira como brasileiro nato. 
Comentários 
Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir 
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, 
art. 12, I, c) 
Gabarito: Correto. 
 
7. (FCC/Juiz Substituto - TJ-RR/2008) Nascido em dezembro 
de 2007, na França, filho de pai brasileiro e mãe argelina, João é 
registrado em repartição consular brasileira sediada naquele país. 
Nessa hipótese, nos termos da Constituição da República, João é 
considerado brasileiro nato. 
Comentários 
Pois após a EC 54/07, são considerados natos os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir 
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira (CF, 
art. 12, I, c) 
Gabarito: Correto. 
 
8. (CESPE/AJAJ - STM/2011) O filho de um embaixador do 
Brasil em Paris, nascido na França, cuja mãe seja alemã, será 
considerado brasileiro nato. 
Comentários: 
Estamos falando de um filho que nasceu de um brasileiro no exterior 
que está a serviço do Brasil, logo, pode ser enquadrado na alínea "b" 
do art. 12, para fins de reconhecimento da nacionalidade brasileira de 
forma originária. 
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Gabarito: Correto. 
 
9. (CESPE/AJ-Taquigrafia-TJES/2011) São brasileiros natos 
os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Ela está correta pois cobrou a alínea “c” do art. 12, I da Constituição, 
com redação dada pela EC 54/07, que diz serem brasileiros natos os 
nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde 
que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Gabarito: Correto. 
 
10. (CESPE/ANAC/2009) São brasileiros natos os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira que vierem a residir 
no Brasil e optarem pela nacionalidade brasileira, desde que essa 
opção ocorra até a maioridade. 
Comentários: 
A opção pela nacionalidade brasileira deve ser feita após a 
maioridade. Até a maioridade, não terá capacidade para fazer a 
escolha, sendo assim, possuirá os direitos inerentes ao brasileiro 
nato. 
Gabarito: Errado. 
 
11. (CESPE/SECONT-ES/2009) É considerado brasileiro 
originalmente nato aquele nascido em solo estrangeiro, filho de 
brasileiros. Porém, esse direito personalíssimo depende de 
potestatividade do titular, caso contrário carece de eficácia. 
Comentários: 
A questão foi incompleta, deveria dizer que a pessoa não foi 
registrada em qualquer repartição brasileira competente. Porém, foi 
considerada certa pela banca. A banca tentou expressar o seguinte: 
se a pessoa, que é filha de brasileiros, nasceu no exterior e não foi 
registrado em nenhum repartição brasileira competente, só será 
considerada brasileira caso venha a residir no Brasil e opte após 
atingida a maioridade pela nacionalidade brasileira, nos termos do 
art. 12, I, "c" da Constituição Federal, por este motivo falou-se em 
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"potestavidade" que é a manifestação da vontade, é o exercício do 
poder que a pessoa tem para optar. 
Gabarito: Correto. 
 
12. (CESPE/OAB-SP exame nº 135/2008) São brasileiros natos 
os nascidos, no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
O correto seria após atingida a maioridade, nos termos do art. 12, I, 
"c" da Constituição Federal. 
Gabarito: Errado. 
 
13. (ESAF/ATRFB/2012) São brasileiros natos os nascidos no 
estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer 
deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 
Comentários: 
É o que está no art. 12, I, b da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
14. (ESAF/AFRFB/2009) Nos termos da Constituição Federal de 
1988, são brasileiros natos os nascidos no estrangeiro de pai 
brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em 
repartição brasileira competente e optem, em qualquer tempo, depois 
de residirem no Brasil, pela nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
A questão possui 2 erros. O primeiro erro é o fato de que é preciso 
fazer uma coisa "ou" outra, e não as duas coisas. Outro erro é que 
após a EC 54/07, a escolha será a qualquer tempo, mas, somente 
após atingida a maioridade. Estas disposições são encontradas na CF, 
art. 12, I. 
Gabarito: Errado. 
 
15. (ESAF/AFT/2010) A nacionalidade pode ter repercussões na 
vida de brasileiros e estrangeiros. Nos termos da Constituição 
Brasileira, é brasileiro nato: 
a) os nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros e mesmo que estes não estejam a serviço de seu país. 
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b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, 
ainda que nenhum deles esteja a serviço da República Federativa do 
Brasil. 
c) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente, ou 
venham residir na República Federativa do Brasil antes da maioridade 
e, alcançada esta, opte, em qualquer tempo, pela nacionalidade 
brasileira. 
d) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, 
desde que venham a residir na República Federativa do Brasil e 
optem, em qualquer tempo, pela nacionalidade brasileira. 
e) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Essa questão é bem polêmica... Mas em se tratando de ESAF não se 
podia esperar outra coisa. 
A literalidade da norma é encontrada somente na letra E. Isso não 
resta dúvidas. 
A letra A descabelou muita gente (eu mesmo orientei diversos 
recursos), no entanto, a banca parece ter considerado que ao dizer 
"mesmo que estes não estejam a serviço de seu país", estaria 
substituindo erroneamente a condição "desde que", e desta forma 
seríamos induzidos a pensar que "tanto faz" estar ou não a serviço do 
seu país, o que éincorreto. 
Gabarito: Letra E. 
 
16. (ESAF/AFT/2006) Não é considerado brasileiro nato o 
nascido na República Federativa do Brasil, filho de um estrangeiro, a 
serviço de seu país no Brasil, com uma brasileira. 
Comentários: 
Ele será brasileiro nato, já que a segundo o art. 12, I, “a”, da CF, 
essa condição só não seria aceita se ambos os pais estivessem a 
serviço do seu país. Porém, pelas regras do direito internacional, ele 
possuirá dupla nacionalidade (analogia ao disposto na CF 12, I, “b”, 
que bastando um a serviço do país, já é suficiente para ser nacional 
nato). 
Gabarito: Errado. 
 
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17. (ESAF/CGU/2006) Serão brasileiros natos, 
independentemente de manifestação da vontade, todos os nascidos 
de pai ou mãe brasileiro. 
Comentários: 
A regra no Brasil é que serão natos aqueles nascidos no solo
brasileiro, independente da nacionalidade dos pais. 
Gabarito: Errado. 
 
18. (ESAF/AFRF/2005) Os nascidos no Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, serão sempre brasileiros natos, porque o Brasil adota, 
para fins de reconhecimento de nacionalidade nata, o critério do jus 
solis. 
Comentários: 
Não se pode falar em “sempre”, já que se os pais estiverem a serviço 
de seu país, o filho não será brasileiro nato. 
Gabarito: Errado. 
 
19. (ESAF/TRF/2006) Ao adotar o jus solis como critério para 
aquisição da nacionalidade brasileira nata, a Constituição Federal 
assegura que todos os filhos de estrangeiros nascidos no Brasil serão 
brasileiros. 
Comentários: 
O jus solis - nascer em solo brasileiro - é a regra, porém admite-se 
exceções, por exemplo, se os pais estrangeiros estiverem a serviço 
de seu país (CF, art. 12, I, a). 
Gabarito: Errado. 
 
20. (ESAF/Técnico-MPU/2004) Os indivíduos nascidos no 
Brasil, filhos de pais estrangeiros, serão brasileiros natos, desde que 
fixem residência no Brasil e optem, a qualquer tempo, pela 
nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Só o fato de nascer em solo brasileiro já seria suficiente para ser 
brasileiro nato (CF, art. 12, I, a). 
Gabarito: Errado. 
 
21. (ESAF/Analista-MPU/2004) A condição de brasileiro nato 
só é assegurada ao filho de brasileiro nascido no exterior no caso dele 
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vir a residir no Brasil e optar a qualquer tempo pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Segundo o art. 12, I da Constituição, temos as seguintes 
possibilidades de o brasileiro nascido no exterior ser nato: 
1 - Pai brasileiro ou mãe brasileira (qualquer deles) a serviço da 
República Federativa do Brasil; 
2- Pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que: 
� sejam registrados em repartição brasileira competente; ou 
� venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, 
em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela 
nacionalidade brasileira. 
Gabarito: Errado. 
 
22. (FGV/Procurador - TCM-RJ/2008) O critério adotado pelo 
direito brasileiro para atribuir a nacionalidade é: 
(A) o do jus soli, com exceções. 
(B) o do jus sanguinis, com exceções. 
(C) o do jus soli, sem exceções. 
(D) o do jus sanguinis, sem exceções. 
(E) critério misto: jus soli e jus sanguinis. 
Comentários: 
O Constituição de 1988 prevê em seu art. 12, I as hipóteses de 
aquisição da nacionalidade originária. Na alínea "a" do art. 12, I 
temos a regra: "basta nascer em solo brasileiro que será considerado 
brasileiro nato", esta regra é o que se chama de "jus soli". Existem, 
porém, exceções: na própria alínea "a" temos uma quebra desta 
regra caso os pais sejam estrangeiros e estejam a serviço de seu 
país; nas alíneas "b" e "c" temos hipóteses de aplicação do "jus 
sanguinis" onde a pessoa será considerada brasileira nata ainda que 
não tenha nascido em solo brasileiro, mas tenha vínculo com o país 
através de laços de sangue com nacionais. 
É correto dizermos então que adotamos em regra o "jus soli" - 
nasceu em solo brasileiro é brasileiro -, mas de forma relativa, 
havendo exceções. 
Gabarito: Letra A. 
 
Nacionalidade derivada: 
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Segundo o art. 12, II da Constituição, teríamos duas formas de 
naturalização: 
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua 
portuguesa. Requisitos: 
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
• ter idoneidade moral. 
 
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros 
oriundos de qualquer outro país. Requisitos: 
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e 
• não ter condenação penal; e 
• requerer a nacionalidade brasileira. 
 
Embora somente para naturalização extraordinária seja previsto o 
"requerimento de naturalização", entendemos que ele deve existir 
para qualquer tipo de naturalização. Não podemos falar em 
naturalização tácita, pois não se pode obrigar que alguém se torne 
nacional do país contra a sua vontade. 
Outro tipo de naturalização ordinária, criada para facilitar a 
naturalização de estrangeiros que não são oriundos de países de 
língua portuguesa, poderá ser encontrado na lei nº 6.815/80, art. 
112, porém, pouco cobrado em provas de constitucional. Requisitos: 
• Capacidade civil; 
• Visto permanente no Brasil; 
• Residência contínua no Brasil por no mínimo 4 anos antes de 
pedir a naturalização; 
• Ler e escrever em português; 
• Boa saúde 
• Profissão ou bens suficientes para manter a família; 
• Bom procedimento; 
• Inexistência de denúncia, pronúncia ou condenação no Brasil ou 
no exterior por crime doloso ao qual se aplique pena abstrata 
de prisão por mais de 1 ano. 
 
23. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A naturalização extraordinária 
tem por requisitos 
a) residência contínua no país pelo prazo de quatro anos; ler e 
escrever em português; e bom procedimento. 
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b) residência fixa no país há mais de quinze anos; ausência de 
condenação penal; e requerimento do interessado. 
c) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; ler e 
escrever em português; e bom procedimento. 
d) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; exercício de 
profissão; e bom procedimento. 
e) residência contínua no país pelo prazo de cinco anos; posse de 
bens suficientes próprios e da família; e ausência de condenação 
penal. 
Comentários: 
Só de lembrar que a naturalização extraordinária também é chamada 
de quinzenária, respondia-se à questão - só a letra B colocou o prazo 
de 15 anos. Vamos relembrar como a naturalização funciona: 
1- Ordinária - vale para os estrangeiros oriundos de países de língua 
portuguesa. Requisitos: 
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
• ter idoneidade moral. 
2 - extraordinária ou quinzenária - vale para estrangeiros 
oriundos de qualquer outro país. Requisitos: 
• residir no Brasil por 15 anos ininterruptos; e 
• não ter condenação penal; e 
• requerer a nacionalidade brasileira. 
Gabarito: Letra B. 
 
24. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) No que diz respeito à 
nacionalidade, é correto afirmar que são considerados brasileiros 
naturalizados os: 
a) estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes na República 
Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem condenação 
penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
b) nascidos na República Federativa do Brasil, ainda que de pais 
estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
c) nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde 
que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. 
d) que, na forma da lei, adquirama nacionalidade brasileira, exigidas 
aos originários de países de língua portuguesa apenas residência por 
um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
e) nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, 
desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou 
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venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em 
qualquer tempo, antes de atingida a maioridade, pela nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Precisaria de 15 anos e não de 5 anos. 
Letra B - Errado. Esses seriam natos. 
Letra C - Errado. Esses também seriam natos. 
Letra D - Correto. 
Letra E - Errado. A questão viajou pois colocou "antes de atingida a 
maioridade". Antes de atingir a maioridade, sequer poderá optar, a 
opção é feita somente após a maioridade... e mesmo assim, seria 
caso de ser nato e não naturalizado. 
Gabarito: Letra D. 
 
25. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade, residentes 
na República Federativa do Brasil há cinco anos ininterruptos e sem 
condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
Os estrangeiros de "qualquer nacionalidade" (ou seja, os que não 
forem oriundos de países de língua portuguesa), segundo a 
Constituição, precisam residir por 15 anos no Brasil (CF, art. 12, II, 
b). 
Gabarito: Errado. 
 
26. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República 
Federativa do Brasil. 
Comentários: 
Neste caso eles serão natos, nos termos da Constituição em seu art. 
12, I, b. 
Gabarito: Errado. 
 
27. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) São considerados brasileiros 
naturalizados os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa 
apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
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Comentários: 
Diferentemente dos originários de outras nacionalidades, que 
precisam esperar 15 anos (nos termos da Constituição), os 
originários de países de língua portuguesa necessitam de apenas 1 
ano ininterrupto de residência no Brasil, caso comprovem idoneidade 
moral, para adquirir a nacionalidade brasileira (CF, art. 12, II,a). 
Gabarito: Correto. 
 
28. (CESPE/AJAA-TRE-BA/2010) Como forma de aquisição da 
nacionalidade secundária, de acordo com a Constituição Federal de 
1988 (CF), é possível o processo de naturalização tácito ou 
automático, para todos aqueles estrangeiros que se encontram no 
país há mais de dez anos e não declararam a intenção de conservar a 
nacionalidade de origem. 
Comentários: 
A Constituição de 1988 não previu a aquisição de nacionalidade 
tácita. Para que o estrangeiro se torne brasileiro, precisa-se de um 
ato volitivo (requerimento) do mesmo. 
Gabarito: Errado. 
 
29. (ESAF/ATRFB/2012) No sistema jurídico-constitucional 
pátrio, é cabível a aquisição da nacionalidade brasileira como efeito 
direto e imediato resultante do casamento civil. 
Comentários: 
Não há qualquer previsão neste sentido na Constituição Federal. 
Gabarito: Errado. 
 
30. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os que, na forma de lei complementar, adquiram a 
nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de países de língua 
portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto. 
Comentários: 
É reserva de lei, dispensando-se a lei complementar (CF art. 12, II, 
a). 
Gabarito: Errado. 
 
31. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os que, na forma de lei, adquiram a nacionalidade 
brasileira, exigidas aos originários de países de língua portuguesa 
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comprovação de idoneidade moral e de inexistência de condenação 
penal com trânsito em julgado. 
Comentários: 
Segundo a CF art. 12, II, a, precisaria, além de idoneidade moral, de 
residência ininterrupta por 1 ano no país. 
Gabarito: Errado. 
 
32. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na 
República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e 
sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade 
brasileira. 
Comentários: 
É a chamada hipótese de naturalização extraordinária ou quinzenária 
(15 anos) prevista pela CF art. 12, II, b. 
Gabarito: Correto. 
 
33. (ESAF/TRF/2006) A regra especial de aquisição da 
nacionalidade brasileira para os nascidos em países de língua 
portuguesa, prevista no texto constitucional, estabelece que esses 
estrangeiros necessitam apenas comprovar residência por um ano 
ininterrupto e inexistência de condenação penal transitada em 
julgado. 
Comentários: 
O correto seria “idoneidade moral” ao invés de condenação penal (CF, 
art. 12, II, a). 
Gabarito: Errado. 
 
34. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) A 
Constituição Federal reconhece a condição de brasileiro naturalizado 
aos originários de países de língua portuguesa que, na forma da lei, 
adquiram a nacionalidade brasileira, exigindo, nesse caso, apenas 
(A) residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral. 
(B) residência há mais de quinze anos ininterruptos e ausência de 
condenação penal. 
(C) residência permanente no País e reciprocidade de tratamento em 
favor de brasileiros no país de origem. 
(D) residência na República Federativa do Brasil e opção expressa, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
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(E) prestação de serviço à República Federativa do Brasil e 
maioridade legal. 
Comentários: 
Essa é "naturalização ordinária", ela vale para os estrangeiros 
oriundos de países de língua portuguesa. São necessários os 
seguintes requisitos: 
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
• ter idoneidade moral. 
Gabarito: Letra A. 
 
Portugueses 
A Constituição confere aos portugueses com residência permanente 
no País, se houver reciprocidade em favor de brasileiros, os direitos 
inerentes ao brasileiro, salvo os casos previstos na Constituição. 
Atenção: Os portugueses não podem ser chamados de naturalizados, 
mas equiparados a brasileiros. Não se pode confundir os termos. 
 
35. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados os portugueses com residência permanente no País, se 
houver reciprocidade em favor de brasileiros, a quem são atribuídos 
todos os direitos inerentes a brasileiros, sem limitações, exceto o 
exercício de cargos de chefia no executivo, no legislativo e no 
judiciário. 
Comentários: 
Os portugueses com residência permanente no País são 
“equiparados” a brasileiros naturalizados e não efetivos brasileiros 
naturalizados (CF, art. 12 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
36. (ESAF/AFT/2006) A Constituição atribui aos portugueses com 
residência permanente no Brasil os mesmos direitos inerentes ao 
brasileiro. 
Comentários: 
A ESAF considerou errada a sentença, já que estaria faltando o termo 
“havendo reciprocidade em Portugal em relação aos brasileiros”. 
Gabarito: Errado. 
 
Isonomia entre natos e naturalizados 
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§ 2º - A lei não poderá estabelecer distinção entre 
brasileiros natos e naturalizados, salvo nos casos previstos 
nesta Constituição. 
 
37. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009)Segundo a Constituição 
Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter mais direitos 
do que o brasileiro naturalizado, caso a Constituição estabeleça a 
distinção. 
Comentários: 
Segundo a Constituição, em seu art. 12 §2º, a lei não poderá 
estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, salvo 
nos casos previstos na própria Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
38. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) O estrangeiro naturalizado 
brasileiro pode exercer todos os direitos previstos 
constitucionalmente para os brasileiros natos. 
Comentários: 
Embora a lei não possa diferenciar o nato do naturalizado, a 
Constituição resguarda alguns direitos somente aos natos, como o de 
exercer os cargos previstos no art. 12 §3º da CF. 
Gabarito: Errado. 
 
39. (ESAF/Juiz Substituto TRT 7º/2005) São brasileiros 
naturalizados todos quantos requeiram a nacionalidade brasileira, a 
qualquer tempo, e sem limitações substanciais, dado que nosso texto 
constitucional não estabelece distinções entre brasileiros natos e 
naturalizados. 
Comentários: 
Para se naturalizar, eles devem cumprir as condições impostas no art. 
12, II da CF, além disso, a Constituição pode fazer e faz distinção 
entre nato e naturalizado. Quem não pode fazer tal distinção é a lei 
(CF, art. 12 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
Cargos privativos de brasileiros natos: 
A Constituição, em seu art. 12, §3º, diz que são privativos de 
brasileiro nato os cargos: 
I - de Presidente e Vice-Presidente da República; 
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II - de Presidente da Câmara dos Deputados; 
III - de Presidente do Senado Federal; 
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal; 
V - da carreira diplomática; 
VI - de oficial das Forças Armadas. 
VII - de Ministro de Estado da Defesa 
 
Pulo do Gato: 
Se observarmos bem, estabeleceu-se uma regra simples: para que o 
cargo seja privativo de brasileiro nato. Deverão ser natos os cargos 
de: 
a) "Presidente da República, ou alguém que possa algum dia vir a 
exercer tal função"; 
b) "Oficiais das forças armadas e Ministro da Defesa"; e 
c) "Carreira Diplomática". 
Segundo os art.79 e 80, quem poderá assumir a função de Presidente 
da República serão as seguintes autoridades, respectivamente: 
 
 
Como os Ministros do STF assumem a presidência do tribunal em 
forma de revezamento, seria mais lógico que este fosse formado 
apenas por brasileiros natos, o que não é necessário para os 
parlamentares, os quais em sua grande maioria nunca irão se tornar 
presidente da Casa. 
Assim ocorre com o Ministro da Defesa: se os oficiais das forças 
armadas, líderes em operações de guerra, são natos, lógico também 
o ser o Ministro da Defesa. 
Logo, o único que devemos realmente decorar, embora também 
exista lógica para tal, seria: carreira diplomática. 
 
 
Observações: 
1- O único membro do Judiciário que precisa ser nato é o Ministro do 
STF; 
2- O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o Ministro da 
Defesa; 
3- Embora tenhamos dito que no Judiciário só o Ministro do STF 
precisa ser nato, temos que lembrar que existem outros órgãos do 
Vice-Presidente Pres. da Câmara Pres. do Senado Pres. do STF 
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Judiciário que possuem cargos ocupados por Ministros do STF, por 
exemplo, o Presidente do Conselho Nacional de Justiça deve ser o 
Presidente do STF, o Presidente do TSE deve ser Ministro do STF; e 
no caso do STM, 10 dos seus 15 membros são oficiais (generais) das 
forças armadas, logo, também devem ser natos. 
 
CF art.89 VII � O Conselho da República, que é o órgão superior de 
consulta do Presidente, será formado, entre outras pessoas, por 6 
cidadãos brasileiros natos 
CF Art. 222 � A propriedade de empresa jornalística e de 
radiodifusão sonora e de sons e imagens é privativa de brasileiros 
natos ou naturalizados há mais de 10 anos, ou de PJ constituídas sob 
as leis brasileiras e que tenham sede no País. 
Questão recorrente em concursos se refere à possibilidade de o 
Ministro das Relações Exteriores ser brasileiro naturalizado. A 
resposta seria afirmativa, pois veremos que os Ministros de Estado 
são de livre nomeação pelo Presidente da República não constituindo, 
assim, cargo de carreira que possa se confundir com “carreira 
diplomática”, e se a Constituição não impõe essa restrição, não 
poderá fazê-la a lei, pois a Constituição ordena: a lei não fará 
distinção entre o nato e o naturalizado. 
 
40. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) Helmult Kholl, nascido em 
Berlim, adquiriu a nacionalidade brasileira após a promulgação da 
Constituição Federal de 1988. Nessa qualidade, poderá ele exercer, 
dentre outros, o cargo de Ministro Chefe da Casa Civil. 
Comentários: 
O único cargo de Ministro de Estado que é privativo de brasileiro nato 
é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12 §3º). 
Gabarito: Correto. 
 
41. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) É condição de elegibilidade dos 
parlamentares possuir nacionalidade brasileira e nesse caso tanto faz 
ser brasileiro nato ou naturalizado. 
Comentários: 
No Poder Legislativo, a necessidade de ser nato é apenas para o 
Presidente da Câmara e para o Presidente do Senado. Para ser 
parlamentar, sem cargo de presidência das Casas, o cidadão não 
precisa ser nato. 
Gabarito: Correto. 
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42. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) Klaus Werner, de origem 
alemã, adquiriu a nacionalidade brasileira após regular processo de 
naturalização. Assim, poderá ele exercer dentre outros, o cargo de 
Ministro do Supremo Tribunal Federal. 
Comentários: 
O cargo de Ministro do STF é privativo de brasileiro nato (CF, art. 12 
§3º). 
Gabarito: Errado. 
 
43. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro 
nato os cargos de Oficial das Forças Armadas e Ministro das Relações 
Exteriores. 
Comentários: 
O cargo de oficial das forças armadas é privativo de brasileiro nato, 
porém, Ministros das Relações Esteriores não, já que o único cargo de 
Ministro de Estado que é privativo de brasileiro nato é o de Ministro 
de Estado da Defesa (CF, art. 12 §3º). 
Gabarito: Errado. 
 
44. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) São privativos de brasileiro 
nato os cargos de Presidente da República e Ministro de Estado da 
Defesa. 
Comentários: 
São duas das hipóteses elencadas na relação do art. 12 §3º da 
Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
45. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de 
brasileiro nato o cargo de Ministro de Estado da Fazenda. 
Comentários: 
O único cargo de Ministro de Estado que é privativo de brasileiro nato 
é o de Ministro de Estado da Defesa (CF, art. 12 §3º). 
Gabarito: Errado. 
 
46. (FCC/Analista - TRF 5ª/2008) Dentre outros é privativo de 
brasileiro nato o cargo de Oficial das Forças Armadas. 
Comentários: 
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Está certo, mas note que somente o "oficial" precisa ser nato. Os 
demais militares sem o grau de oficialato não precisam ser natos. 
Gabarito: Correto. 
 
47. (FCC/Analista - esp. Biblioteconomia - TRF 5ª/2008) 
Dentre outros, é privativo de brasileiro nato o cargo de Ministro dos 
Tribunais Superiores. 
Comentários: 
No Poder Judiciário, somente os Ministros do Supremo Tribunal 
Federal devem obrigatoriamente ser brasileiros natos (CF, art. 12 
§3º). 
Gabarito: Errado. 
 
48. (FCC/Técnico - TRE-SE/2008) José não nasceu no Brasil, 
mas naturalizou-se brasileiro nos termos da lei. Um cargo que José 
não poderá exercer é o de Juiz de Direito. 
Comentários: 
Não há qualquer impedimento para queele seja Juiz de Direito, já 
que no Poder Judiciário, somente os Ministros do Supremo Tribunal 
Federal devem obrigatoriamente ser brasileiros natos (CF, art. 12 
§3º). 
Gabarito: Errado. 
 
49. (ESAF/ATRFB/2012) O cargo de Ministro da Fazenda é 
privativo de brasileiro nato. 
Comentários: 
O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o ministro da 
Defesa. CF, art. 12 §3º. 
Gabarito: Errado. 
 
50. (ESAF/ATRFB/2012) O cargo de Ministro do Tribunal 
Superior do Trabalho é privativo de brasileiro nato. 
Comentários: 
O único membro do Judiciário que precisa ser nato é o ministro do 
STF (levando em consideração, é claro, que alguns cargos são 
necessariamente providos por um ministro do STF, como o Presidente 
do CNJ, TSE e etc.). CF, art. 12 §3º. 
Gabarito: Errado. 
 
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51. (ESAF/ATRFB/2009) São cargos privativos de brasileiro 
nato: 
a) Presidente da República, Senador, Deputado e Ministro do 
Supremo Tribunal Federal. 
b) Presidente do Senado Federal, Ministro do Superior Tribunal Militar 
e Ministro de Estado da Defesa. 
c) Presidente da República, Ministro do Supremo Tribunal Federal e 
Ministro da Justiça. 
d) Vice-Presidente da República, Ministro de Estado da Defesa e 
Presidente da Câmara dos Deputados. 
e) Vice-Presidente da República, Governador de Estado e Diplomata. 
Comentários: 
Letra A - Errada. Deputados e Senadores não precisam ser "natos", o 
que se obriga é que os Presidentes do Senado e da Câmara sejam 
natos. 
Letra B - Errada. No Judiciário, só o ministro do STF precisa ser nato. 
Logo, está errado o "Ministro do STM". 
Letra C - Errada. O único Ministro de Estado que precisa ser nato é o 
Ministro da Defesa, o Ministro da Justiça não precisa ser nato. 
Letra D - Correta. 
Letra E - Errada. Governador não precisa ser nato. 
Gabarito: Letra D. 
 
52. (ESAF/TFC-CGU/2008) Assinale a opção correta. São 
privativos de brasileiro nato os cargos, exceto: 
a) de Presidente e Vice-Presidente da República. 
b) de Ministro do Supremo Tribunal Federal. 
c) de Deputados e Senadores. 
d) de Oficial das Forças Armadas. 
e) da carreira diplomática. 
Comentários: 
Todos os cargos elencados são privativos de brasileiros natos 
segundo a Constituição, art. 12 §3º, com exceção da letra C. 
Deputados e Senadores não precisam ser "natos", quem precisa ser 
nato é somente o Presidente das Casas Legislativas (Câmara e 
Senado), obrigação que não se estende aos demais parlamentares. 
Gabarito: Letra C. 
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53. (ESAF/CGU/2006) O cargo de Ministro de Estado da Justiça é 
privativo de brasileiro nato. 
Comentários: 
O cargo de Ministro de Estado da Justiça não está arrolado na CF, art. 
12 §3º. O único cargo de Ministro de Estado que deve ser privativo 
de brasileiro nato é o de Ministro de Estado da Defesa. 
Gabarito: Errado. 
 
54. (ESAF/Técnico RFB/2006 - Atualizada) Sobre direitos 
sociais e nacionalidade brasileira, marque a única opção correta. 
a) Nos termos da Constituição Federal, o repouso semanal é 
remunerado e deve ser concedido aos domingos. 
b) A assistência gratuita aos filhos e dependentes do trabalhador em 
creches e pré-escolas só é garantida desde o nascimento até a idade 
de 5 anos. 
c) Ao adotar o jus solis como critério para aquisição da nacionalidade 
brasileira nata, a Constituição Federal assegura que todos os filhos de 
estrangeiros nascidos no Brasil serão brasileiros. 
d) A regra especial de aquisição da nacionalidade brasileira para os 
nascidos em países de língua portuguesa, prevista no texto 
constitucional, estabelece que esses estrangeiros necessitam apenas 
comprovar residência por um ano ininterrupto e inexistência de 
condenação penal transitada em julgado. 
e) Havendo reciprocidade, um português poderia ser oficial das 
Forças Armadas brasileira. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Vai ser "preferencialmente" aos domingos. 
Letra B - Correto. 
Letra C - Errado. Se tais estrangeiros estiverem sob serviço de seu 
país, seus filhos não serão brasileiros. 
Letra D - Errado. O correto seria: 
• residir no Brasil por 1 ano ininterrupto; e 
• ter idoneidade moral. 
Letra E - Errado. Oficial das FFAA é um cargo privativo de brasileiro 
nato. 
Gabarito: Letra B. 
 
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55. (ESAF/PGDF/2007) Apenas o brasileiro nato pode ser 
Governador do Distrito Federal. 
Comentários: 
Não há esta restrição na CF, art. 12 §3º. 
Gabarito: Errado 
 
56. (CESPE/AJAJ - STM/2011) Um brasileiro naturalizado pode 
exercer a carreira diplomática. 
Comentários: 
Carreira diplomática só pode ser exercida por brasileiros natos, de 
acordo com o disposto no art. 12 §3º da Constituição Federal. 
Gabarito: Errado. 
 
57. (CESPE/AJAA-TJES/2011) Um brasileiro naturalizado pode 
exercer o cargo de coronel da polícia militar de um estado-membro. 
Comentários: 
Segundo o art. 12 §3º da CF, os oficiais das Forças Armadas deverão 
ser brasileiros natos, no entanto, a polícia militar não é considerada 
no conceito de Forças Armadas (Marinha, Exército e Aeronáutica), 
não havendo assim qualquer exigência para que o cargo de Coronel 
da PM seja exercido por um brasileiro nato. 
Gabarito: Correto. 
 
58. (CESPE/MMA/2009) Um brasileiro naturalizado pode ser 
ministro do STJ. 
Comentários: 
No judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de 
brasileiro nato. 
Gabarito: Correto. 
 
59. (CESPE/MPS/2009) O cargo de senador da República é 
privativo de brasileiro nato. 
Comentários: 
Não há obrigatoriedade para que um senador seja brasileiro nato, ele 
poderá ser naturalizado. A única restrição é o fato de que não poderá 
tal senador ocupar o cargo de Presidente do Senado. 
Gabarito: Errado. 
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60. (CESPE/AJAA-STF/2008) Um italiano naturalizado brasileiro 
pode exercer o cargo de deputado federal. 
Comentários: 
Ele só não poderá ser presidente da Câmara, mas não há 
impedimento para o cargo de Deputado. 
Gabarito: Correto. 
 
61. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O presidente do 
Conselho Nacional de Justiça pode ser brasileiro naturalizado. 
Comentários: 
O presidente do CNJ é o presidente do STF, que deve ser 
obrigatoriamente um brasileiro nato. 
Gabarito: Errado. 
 
62. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O cargo de ministro do TST 
exige a situação de brasileiro nato para seu provimento. 
Comentários: 
No Judiciário, somente o cargo de Ministro do STF é privativo de 
brasileiro nato, segundo a Constituição em seu art. 12 §3º. 
Gabarito: Errado. 
 
63. (CESPE/Agente-Polícia Federal/2009) São privativos de 
brasileiro nato os cargos de ministro de Estado da Defesa, ministro de 
Estado da Fazenda e de oficial da Marinha, do Exército ou da 
Aeronáutica. 
Comentários: 
Não se pode incluir neste rol o Ministro da Fazenda, o único Ministro 
de Estado que é cargo privativo de brasileiro nato é o ministro de 
Estado da Defesa. 
Gabarito: Errado. 
 
64. (FGV/Delegado de Polícia - ISAE/2010) Assinale o cargo 
que não é privativo de brasileiro nato. 
a) Carreira diplomática. 
b) Ministro de Estado da Defesa. 
c) Ministro do Superior Tribunal de Justiça. 
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d) Presidente da Câmara dos Deputados. 
e) Oficial das Forças Armadas. 
Comentários: 
No Judiciário, só o Ministro do STF precisa ser nato. 
Gabarito: Letra C.65. (FUNIVERSA/SEJUS-DF/2010) Pietra Ferrari é uma italiana 
naturalizada brasileira. Após anos de luta nos movimentos de defesa 
dos direitos humanos, foi escolhida para representar um grupo de 
mulheres na política nacional. Com base no que dispõe a Constituição 
Federal, é correto afirmar que Pietra poderá ocupar o cargo de: 
(A) presidente da República. 
(B) presidente da Câmara dos Deputados. 
(C) presidente do Senado Federal. 
(D) governadora do seu estado. 
(E) vice-presidente da República. 
Comentários: 
De todos os cargos elencados pela questão, o único cargo que, 
segundo o art. 12 §3º da Constituição, não precisa ser ocupado por 
brasileiro nato é o de Governador. 
Gabarito: Letra D. 
 
Perda da nacionalidade 
§ 4º - Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro 
que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, 
ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como 
condição para permanência em seu território ou para o 
exercício de direitos civis; 
O inciso I, obviamente, só se aplica ao naturalizado, não poderá o 
brasileiro nato perder a nacionalidade brasileira por sentença judicial, 
em virtude de atividade nociva ao interesse nacional 
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Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro 
nato: se ele adquirir outra nacionalidade.(vale tanto para o nato 
quanto para o naturalizado) 
Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde caso essa 
aquisição seja por motivo de: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis. 
Sabemos que no Brasil a regra é o ius soli, quem nasceu em solo 
brasileiro, em princípio, é nato, mas em alguns outros países a regra 
é o ius sanguini, quem é filho de nacional daquele país será nato 
daquele país. Pode, então, a pessoa possuir duas nacionalidades 
originárias não perdendo a brasileira. 
 
66. (FCC/Analista Judiciário – Biblioteconomia – TRT 
24ª/2011) Será declarada a perda da nacionalidade do brasileiro 
que: 
a) adquirir outra nacionalidade no caso de imposição de 
naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em 
Estado estrangeiro, como condição para permanência em seu 
território. 
b) adquirir outra nacionalidade, no caso de reconhecimento de 
nacionalidade originária pela lei estrangeira. 
c) tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em virtude 
de atividade nociva ao interesse nacional. 
d) adquirir outra nacionalidade, no caso de imposição de 
naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro residente em 
Estado estrangeiro, como condição para o exercício de direitos civis. 
e) adquirir outra nacionalidade, não se admitindo exceções. 
Comentários: 
Essa questão cobra do candidato o art. 12 §4º da Constituição. 
Segundo tal dispositivo, podemos assim julgar as assertivas: 
Letra A, B, D e E estão erradas, já que segundo o art. 12 §4º, II, 
ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde a nacionalidade 
brasileira no caso de essa aquisição tenha sido por motivo de: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
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b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis. 
A letra C é a resposta certa, está de acordo com a Constituição, 12 
§4º, I. 
Gabarito: Letra C. 
 
67. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição 
Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato é protegido sem 
restrições e, portanto, não poderá perder a nacionalidade em 
nenhuma hipótese. 
Comentários: 
O brasileiro nato pode perder a nacionalidade caso adquira uma 
outra, nos termos do art. 12, §4º da Constituição. Esta hipótese é 
relativizada no caso de: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasi-
leiro residente em estado estrangeiro, como condição para perma-
nência em seu território ou para o exercício de direitos civis. 
Gabarito: Errado. 
 
68. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição 
Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá adquirir outra 
nacionalidade, desde que abdique da condição de brasileiro nato. 
Comentários: 
Está correto dizer que o brasileiro nato pode adquirir outra 
nacionalidade, porém, está errado estabelecer tal condição: "desde 
que abdique da condição de brasileiro nato". Essa abdicação não é 
necessária. 
Gabarito: Errado. 
 
69. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Segundo a Constituição 
Federal brasileira de 1988, o brasileiro nato poderá ter cancelada sua 
condição de brasileiro nato, por sentença judicial, em virtude de 
atividade nociva ao interesse nacional. 
Comentários: 
Esta é uma hipótese de perda de nacionalidade somente para o 
brasileiro naturalizado. O nato não poderá perder a nacionalidade por 
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sentença judicial, apenas perderá no caso de aquisição de outra 
nacionalidade. 
Gabarito: Errado. 
 
70. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) A perda da nacionalidade 
brasileira pode decorrer de ato do ministro da Justiça ou de decisão 
judicial e tem como consequência o retorno do indivíduo à situação 
de estrangeiro. 
Comentários: 
Não se pode falar em perda da nacionalidade por ato do Ministro da 
Justiça, já que segundo a Constituição art.12 §4º, será declarada a 
perda da nacionalidade do brasileiro que: 
I - tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em 
virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
II - adquirir outra nacionalidade, salvo no casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis; 
Gabarito: Errado. 
 
71. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) Será declarada a perda 
da nacionalidade do brasileiro que tiver cancelada a sua 
naturalização, por decisão administrativa, em virtude de atividade 
nociva ao interesse nacional, desde que devidamente comprovada no 
respectivo processo administrativo. 
Comentários: 
Para declarar a perda precisa de decisão judicial transitada em 
julgado, nos termos da Constituição em seu art. 12 §4º, I. 
Gabarito: Errado. 
 
72. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Uma vez perdida a 
nacionalidade brasileira, por decisão judicial transitada em julgado, o 
indivíduo poderá readquiri-la por meio de decisão favorável em ação 
rescisória ou por intermédio de novo procedimento de naturalização. 
Comentários: 
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Só é admitida a reaquisição de nacionalidade, segundo a lei 818/49, 
no caso da perda ser voluntária (CF, art. 12, §4º, II). Não é razoável 
que o indivíduo que teve a sua naturalização cancelada por sentença 
judicial faça novamente um requerimento e adquira de novo a 
nacionalidade. A hipótese de novo procedimento de naturalização é, 
então, descabida. A hipótese da ação rescisóriapoderia ser um meio 
válido, já que assim, se alterariam os efeitos da decisão passada em 
julgado, mas só seria admitida com a superveniência de fatos novos 
não conhecidos à época da decisão. 
Gabarito: Errado. 
 
73. (ESAF/Técnico RFB/2006) Um brasileiro nato poderá perder 
a nacionalidade brasileira em razão de condenação penal transitada 
em julgado, decorrente de prática de atividade nociva ao interesse 
nacional. 
Comentários: 
Esse caso de perda só será aplicável ao naturalizado. 
Só existe uma hipótese de perda da nacionalidade pelo brasileiro 
nato: se ele adquirir outra nacionalidade.(vale tanto para o nato 
quanto para o naturalizado) 
Ainda que adquira outra nacionalidade, ele não perde caso essa 
aquisição seja por motivo de: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis; 
Gabarito: Errado. 
 
74. (ESAF/Técnico-ANEEL/2005) A Constituição em vigor 
admite que um brasileiro disponha de dupla nacionalidade. 
Comentários: 
Isso é realmente possível, desde que a segunda nacionalidade tenha 
sido adquirida por motivo de aquisição originária no país estrangeiro 
ou por necessidade de exercício de algum direito em tal país. Vide 
art. 12 §4º II da CF. 
Gabarito: Correto. 
 
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75. (ESAF/Técnico Administrativo - MPU/2004) A extradição, 
na forma da lei, do brasileiro naturalizado, em razão de prática de 
crime comum antes da sua naturalização, implica, por força de 
disposição constitucional, a perda da nacionalidade brasileira. 
Comentários: 
A extradição não implicaria a perda. A Perda somente ocorre nos 
casos do art. 12 §4º da CF: 
• Se naturalizado � perde por sentença judicial caso pratique 
atividade nociva ao interesse nacional; 
• Se nato ou naturalizado ��� perde ao adquirir outra 
nacionalidade, salvo se de forma originária ou por condição 
para permanecer no país ou exercer direitos civis; 
Gabarito: Errado. 
 
76. (FGV/Juiz Substituto – TJ – MG/2008) A respeito do que 
reza a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 e suas 
atualizações, assinale a alternativa correta. 
a) A Constituição enumera algumas hipóteses de aquisição de 
nacionalidade originária, podendo o Congresso Nacional, por meio de 
Lei Complementar, prever, com base no princípio da dignidade da 
pessoa humana, outras hipóteses de nacionalidade originária. 
b) Segundo a Constituição, são brasileiros natos os nascidos no 
estrangeiro, de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que 
qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. A 
expressão “a serviço da República Federativa do Brasil” há de ser 
entendida não só como atividade diplomática afeta ao Poder 
Executivo, mas também como qualquer função associada às 
atividades da União e dos Estados Federados, excluindo-se, no 
entanto, os Municípios e suas autarquias e fundações públicas. 
c) Segundo a Constituição, são brasileiros natos os nascidos no 
estrangeiro de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que sejam 
registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir 
na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, 
depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. 
d) Conforme a Constituição, são privativos de brasileiros natos os 
cargos de Presidente, Vice-Presidente da República; Presidente da 
Câmara dos Deputados; Presidente do Senado Federal; Presidente de 
Assembleia Legislativa; Ministros dos Tribunais Superiores; da 
carreira diplomática; de oficial das Forças Armadas e de Ministro do 
Estado e da Defesa. 
e) Será declarada a perda da nacionalidade de brasileiro que adquirir 
outra nacionalidade, mesmo nos casos de reconhecimento de 
nacionalidade originária por lei estrangeira, pois nacionalidade é o 
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vínculo político e pessoal que se estabelece entre o Estado e o 
indivíduo, e, ainda, porque a competência para legislar sobre 
nacionalidade brasileira é exclusiva do Estado brasileiro. 
Comentários: 
Letra A – Errada. As hipóteses de aquisição de nacionalidade 
originária estão exaustivamente dispostas no art. 12, I, da 
Constituição Federal, não podendo ser ampliadas por legislações 
infraconstitucionais. 
Letra B – Errada. O erro da questão foi dizer “excluindo-se, no 
entanto, os Municípios e suas autarquias e fundações públicas”. 
Quando a Constituição diz que o pai ou mãe deve estar a serviço da 
república federativa do Brasil, segundo a doutrina, o texto estabelece 
a possibilidade de estar a serviço da federação brasileira, seja em 
serviço diplomático, consular, ou qualquer outro serviço público da 
administração direta ou indireta de qualquer dos entes públicos da 
federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios). 
Letra C – Correto. Isso é o que estabelece a Constituição Federal, 
literalmente, em seu art. 12, I, “c”. Lembrando que esta redação foi 
dada pela EC 54/2007 que inseriu a expressão “depois de atingida a 
maioridade”. 
Letra D – Errada. Se observarmos o art. 12, § 3.º, da Constituição, 
que estabelece quais serão os cargos privativos de brasileiros natos, 
vemos que todos os cargos ali presentes são “federais”, logo não está 
correto dizer que será privativo de brasileiro nato o cargo de 
Presidente de Assembleia Legislativa. 
Letra E – Errada. O art. 12, § 4.º, da Constituição dispõe que será 
declarada a perda da nacionalidade do brasileiro em duas hipóteses: 
1– tiver cancelada sua naturalização, por sentença judicial, em 
virtude de atividade nociva ao interesse nacional; 
2 – adquirir outra nacionalidade. 
Porém, essa hipótese “2” é relativizada pelo próprio dispositivo 
constitucional, que diz que não será declarada a perda no caso de 
aquisição de outra nacionalidade, se for hipótese de: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao 
brasileiro residente em estado estrangeiro, como condição para 
permanência em seu território ou para o exercício de direitos 
civis. 
Por este motivo, erra a questão ao dizer que a perda ocorrerá ainda 
nos casos de reconhecimento de nacionalidade originária por lei 
estrangeira, o que não é verdade. 
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Gabarito: Letra C. 
 
77. (FGV/AJAJ-TRE-PA/2011) A Constituição de 1988, em 
relação à nacionalidade, determina que: 
a) são privativos de brasileiro nato os cargos de Presidente e Vice-
Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados e 
Presidente do Senado Federal, assim como os Ministros do STF e do 
STJ. 
b) perde a nacionalidade brasileira aquele que adquirir outra 
nacionalidade, sem exceções. 
c) é considerada brasileiro nato a pessoa nascida na República 
Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros a serviço de seu 
país. 
d) os estrangeiros aqui residentes há mais de 10 (dez) anos 
ininterruptos, sem condenação penal, podem requerer a cidadania 
brasileira, tornando-se brasileiros naturalizados. 
e) é brasileiro nato aquele nascido no estrangeiro de pai ou mãe 
brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República 
Federativa do Brasil. 
Comentários: 
Letra A - Errado. Ministro do STJ não é cargo privativo de brasileiro 
nato. 
Letra B - Errado. Existem exceções. Não perderá a nacionalidade 
brasileira nos seguintes casos: 
a) de reconhecimento de nacionalidade originária pela lei 
estrangeira; 
b) de imposição de naturalização, pela norma estrangeira,ao brasileiro residente em estado estrangeiro, como 
condição para permanência em seu território ou para o 
exercício de direitos civis; 
Letra C - Errado. Nesse caso será tida como estrangeira. 
Letra D - Errado. A naturalização para estrangeiros que não 
sejam originários de língua portuguesa só poderá ser efetivada 
após 15 anos (no caso de originários de língua portuguesa 
bastaria 1 ano). 
Letra E - Correto. 
Gabarito: Letra E. 
 
Idioma e símbolos nacionais: 
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Art. 13. A língua portuguesa é o idioma oficial da República 
Federativa do Brasil. 
§ 1º - São símbolos da República Federativa do Brasil a 
bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais. 
§ 2º - Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão 
ter símbolos próprios. 
 
DIREITOS POLÍTICOS: 
Os direitos políticos, direitos considerados de primeira dimensão, são 
aqueles usados pelo povo para direcionar os rumos do país sendo 
expressão da "soberania popular". O art. 14 da Constituição dispões: 
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e 
pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, 
nos termos da lei, mediante: 
I - plebiscito; 
II - referendo; 
III - iniciativa popular. 
Veja que a Constituição tratou sufrágio e voto como conceitos 
diferentes. Para a doutrina, temos que: 
• Sufrágio - Direito a participar do pleito eleitoral, ele será 
universal, não havendo restrições de cunho econômico ou 
intelectual. 
• Voto: Meio pelo qual se exerce o sufrágio. O voto é direto, 
secreto, periódico, e com valor igual para todos (estas 
características, bem como a universalidade, são cláusula 
pétreas, não podendo ser abolidas por emenda 
constitucional). A Constituição também diz que o voto 
também é obrigatório para aqueles que estiverem entre 18 e 
70 anos de idade, e não forem analfabetos ou conscritos no 
serviço militar obrigatório. O voto obrigatório, no entanto, 
não é uma cláusula pétrea. 
A Constituição diz que além do sufrágio e do voto, a soberania se 
exerce pelo plebiscito, referendo e iniciativa popular. Segundo a Lei 
nº 9.709/98, art. 2º: plebiscito e referendo são consultas for-
muladas ao povo para que delibere sobre matéria de 
acentuada relevância, de natureza constitucional, legislativa 
ou administrativa. Segundo a mesma lei, temos: 
• Plebiscito - é convocado com anterioridade a ato legislativo 
ou administrativo, cabendo ao povo, pelo voto, aprovar ou 
denegar o que lhe tenha sido submetido. 
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• Referendo - é convocado com posterioridade a ato 
legislativo ou administrativo, cumprindo ao povo a respectiva 
ratificação ou rejeição. 
É competência exclusiva do Congresso Nacional: autorizar o 
referendo e convocar o plebiscito (art. 49, XV) e isso se faz por 
decreto legislativo (ainda segundo a Lei nº 9.709/98) pois é 
matéria que independe da sanção do Presidente da República. 
Já a iniciativa popular é o poder que o povo possui para levar ao 
Poder Legislativo uma proposta de lei (ordinária ou complementar). 
A iniciativa popular também pode ser exercida para feitura de leis 
federais, estaduais ou municipais, através do cumprimento dos 
seguintes requisitos: 
♦ FEDERAL (CF, art. 61 §2º) ��� será proposta na Câmara dos 
Deputados e subscrito por, no mínimo: 
� 1% do eleitorado nacional; 
� De pelo menos 5 estados; e 
� Ao menos 0,3% dos eleitores de cada um deles; 
♦ ESTADUAL (CF, art. 27 §4º) ��� deverá ser regulada por uma 
Lei Ordinária; 
♦ MUNICIPAL (CF, art. 29 XIII)��� será subscrita por no mínimo 
5% do eleitorado. 
 
78. (FCC/AJAA - TRE-AM/2010) Constitui meio de exercício da 
soberania popular, previsto na Constituição Federal, dentre outros, 
a) a lei delegada. 
b) o plebiscito. 
c) a resolução. 
d) a medida provisória. 
e) a lei ordinária. 
Comentários: 
A democracia brasileira é mista ou semi-direta. Ele tem traços de 
democracia representativa (ou indireta) já que temos representantes 
eleitos para agir em nome do povo. Mas, temos também traços de 
democracia direta, que é o uso dos instrumentos "Plebiscito, 
Referendo e Iniciativa Popular". 
Destes 3 instrumentos, a questão elencou o plebiscito. 
Gabarito: Letra B 
 
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79. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Percebe-se que o sufrágio 
universal, o voto e o escrutínio são sinônimos que integram a teoria 
dos direitos políticos positivos e a idéia nuclear da democracia. 
Comentários: 
A doutrina costuma diferenciar tais institutos. Assim, o voto seria o 
exercício da manifestação da vontade, o sufrágio seria o direito ao 
voto, e o escrutínio o modo pelo qual se exerce o voto (secreto, 
aberto...). 
Gabarito: Errado 
 
80. (CESGRANRIO/Advogado Jr. - Petrobrás/2010) O voto, 
direito constitucionalmente assegurado, 
a) poderá ser suprimido somente por emenda constitucional, 
aprovada por quórum qualificado previsto na Constituição. 
b) poderá deixar de ser secreto, na forma da lei. 
c) é facultativo aos idosos, maiores de sessenta anos. 
d) é obrigatório aos analfabetos maiores de dezoito anos. 
e) constitui cláusula pétrea expressamente prevista na Constituição. 
Comentários: 
O voto constitui uma cláusula pétrea expressa na Constituição, em 
seu art. 60 §4º, II. Porém, lembremos que foi gravado como 
cláusula pétrea apenas as suas características de ser direto, 
secreto, universal e periódico (expressamente) e com valor igual 
para todos (implicitamente). Não foi gravado como cláusula pétrea 
a obrigatoriedade do voto, que pode ser suprimida. 
Assim, a letra A e B estão incorretas e a letra E está correta. 
A letra C é incorreta pois a facultatividade só vem aos 70 anos e 
não aos 60 anos. E a letra D está incorreta já que os analfabetos 
possuem facultatividade para votar. 
Gabarito: Letra E. 
 
81. (CESPE/Assitente – CNPq/2011) Embora a CF estabeleça 
que todo o poder emana do povo, a CF não prevê hipótese em que o 
poder seja exercido diretamente pelo povo, mas apenas por meio de 
seus representantes eleitos para tal finalidade. 
Comentários: 
A República Federativa do Brasil é uma democracia mista (ou semi-
direta). Ou seja, em regra temos uma democracia representativa 
(indireta), com o poder do povo sendo exercido por meio de seus 
representantes eleitos. No entanto, há institutos de democracia direta 
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expressamente previstos no texto constitucional, são eles: o 
plebiscito, o referendo e a iniciativa popular. 
Gabarito: Errado 
 
82. (CESPE/AJAJ-TSE/2007) Se o Congresso Nacional aprovasse 
lei federal determinando que o voto passaria a ser facultativo para 
todos os eleitores brasileiros, esse dispositivo seria 
a) constitucional. 
b) inconstitucional, por tratar-se de matéria exclusiva de lei 
complementar. 
c) inconstitucional, por violar cláusula pétrea. 
d) inconstitucional, pois essa modificação no direito brasileiro 
demandaria a edição de emenda à Constituição da República. 
Comentários: 
Sabemos que a Constituição protegeu como cláusula pétrea o voto e 
sua qualidade de ser "direto, secreto, universal e periódico" (CF, art. 
60 §4º, II). A Constituição não fez essa proteção à qualidade de 
"obrigatório" do voto. Desta forma, o voto poderá vir a se tornar 
facultativo. 
No entanto, a própria constituição diz que o voto é obrigatório para 
todos aqueles não analfabetos ou conscritos que tiverem entre 18 e 
70 anos de idade. Assim, não bastaria uma lei, mas uma emenda 
constitucional para que o voto viessea deixar de ser obrigatório. 
Gabarito: Letra D. 
 
83. (FCC/TJAA-TRE-AC/2010) A iniciativa popular é privativa do 
processo legislativo federal, não cabendo, portanto, na esfera 
estadual. 
Comentários: 
A iniciativa popular pode ocorrer nas 3 esferas. Todas as 3 hipóteses 
são previstas constitucionalmente. 
Gabarito: Errado. 
 
Direitos Políticos Positivos X Negativos: 
Os direitos políticos podem ser classificados basicamente em 
"positivos" e "negativos". 
• Direitos políticos positivos são as normas que falam sobre a 
ação do cidadão política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o 
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referendo, o plebiscito, a iniciativa popular e as condições de 
elegibilidade. 
• Direitos políticos negativos são aquelas disposições 
normativas que inviabilizam a participação da pessoa na vida 
política - são os casos de perda e suspensão de direitos 
políticos e os casos de inelegibilidades. 
 
84. (NCE/Técnico Adm. - MPE-RJ/2007) Os direitos políticos 
positivos correspondem às previsões constitucionais que restringem o 
acesso aos cargos eletivos, por meio de procedimentos 
administrativos. 
Comentários: 
A questão erra, pois definiu errado o que seria direitos políticos 
positivos, estes seriam as normas que falam sobre a ação do cidadão 
política do país. Ou seja, o sufrágio, o voto, o referendo, o plebiscito, 
a iniciativa popular e as condições de elegibilidade. 
Gabarito: Letra B. 
 
Alistamento eleitoral: 
§ 1º - O alistamento eleitoral e o voto são: 
I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; 
II - facultativos para: 
a) os analfabetos; 
b) os maiores de setenta anos; 
c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. 
§ 2º - Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros 
e, durante o período do serviço militar obrigatório, os 
conscritos. 
§ 4º - São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
 
Esquematizando: 
 
 
 
 
 
 
Facultativo Obrigatório Facultativo 
16 anos 18 anos 70 anos 
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1. Também é facultativo para os analfabetos; 
2. São inalistáveis: 
� Estrangeiros; 
� Conscritos (aqueles que forem alistados ou 
recrutados) enquanto estiverem no serviço 
militar obrigatório; 
� 
 
 
 
 
85. (FCC/AJEM - TRT 8º/2010) A alistabilidade se trata de 
capacidade eleitoral classificada por 
a) linear. 
b) formal. 
c) funcional. 
d) ativa. 
e) perpendicular. 
Comentários: 
A FCC adora fazer isso, coloca um monte de termo totalmente 
"doido" que não significa nada, e a resposta é sempre a coisa mais 
óbvia. Só para confundir os candidatos. 
O alistamento eleitoral é o procedimento pelo qual a pessoa se torna 
eleitora, e assim, adquire a sua capacidade eleitoral ativa - 
capacidade de votar. 
Gabarito: Letra D. 
 
86. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto 
são obrigatórios para os: 
a) analfabetos. 
b) maiores de dezoito anos. 
c) maiores de setenta anos. 
d) maiores de dezesseis anos e menores de dezoito. 
e) conscritos, durante o período do serviço militar obrigatório. 
Comentários: 
Tanto os analfabetos quanto os inalistáveis, são também 
inelegíveis. E os outros casos de inelegibilidade serão 
estabelecidos em uma lei complementar que trará 
também os prazos da cessação deste impedimento. 
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Somente a letra B traz hipótese de voto obrigatório. 
Gabarito: letra B. 
 
87. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto 
são obrigatórios para os maiores de setenta anos. 
Comentários: 
O voto é obrigatótio apenas para aqueles que estão na faixa de 18 a 
70 anos. Após os 70 anos, é facultativo (CF, art. 14 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
88. (FCC/Auxiliar - TJ-PA/2009) O alistamento eleitoral e o voto 
são obrigatórios para os conscritos, durante o período do serviço 
militar obrigatório. 
Comentários: 
Os conscritos, durante o serviço militar obrigatório, são inalistáveis, 
logo não podem votar nem serem votados (CF, art. 14 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
89. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é 
facultativo para os conscritos, durante o período do serviço militar 
obrigatório. 
 
Comentários: 
Não se tratada de faculdade e sim de proibição. Durante o período do 
serviço militar obrigatório, os conscritos são inalistáveis (CF, art. 14 
§2º). 
Gabarito: Errado. 
 
90. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é 
facultativo para os maiores de sessenta e cinco anos. 
Comentários: 
Isso ocorre para os maiores de 70 anos (CF, art. 14 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
91. (FCC/Analista - TRT-18ª/2008) O alistamento eleitoral é 
facultativo para os analfabetos. 
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Comentários: 
Tal faculdade é constitucionalmente garantida pela Constituição em 
seu art. 14 §1º. 
Gabarito: Correto. 
 
92. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Os analfabetos, embora sejam 
inelegíveis, podem votar. 
Comentários: 
Os analfabetos são alistáveis (facultativamente) por força do art. 14 
§1º da Constituição, porém, eles são inelegíveis, de acordo com o 
§4º do mesmo artigo. 
Gabarito: Correto. 
 
93. (CESPE/Procurador-TCE-ES/2009) São relativamente 
inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
Comentários: 
Não devia falar em "relativamente" (CF, art.14 §4). Eles são 
"absolutamente" inelegíveis, não há exceção. 
Gabarito: Errado. 
 
94. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os analfabetos são alistáveis, 
razão pela qual dispõem de capacidade para votar e ser votado. 
Comentários: 
Segundo a Constituição, em seu art. 14 §4º são inelegíveis os 
inalistáveis e os analfabetos. 
Gabarito: Errado. 
 
95. (CESPE/AJAJ-TRE-BA/2010) Os conscritos, durante o 
período do serviço militar obrigatório, são inalistáveis e inelegíveis. 
Comentários: 
A Constituição estabelece que os conscritos são inalistáveis, durante 
o serviço militar obrigatório (CF, art. 14 §2º). Por serem inalistáveis, 
são por consequência inelegíveis, já que a capacidade eleitoral 
passiva pressupõe a capacidade eleitoral ativa, a qual os conscritos 
ficam impedidos de exercer. 
Gabarito: Correto. 
 
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96. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Os estrangeiros podem alistar-
se como eleitores. 
Comentários: 
A Constituição versa em seu art. 14 § 2º que não podem alistar-se 
como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar 
obrigatório, os conscritos. 
Gabarito: Errado. 
 
97. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) É vedado 
aos estrangeiros, ainda que naturalizados brasileiros, o alistamento 
como eleitores. 
Comentários: 
Os naturalizados possuem os mesmo direitos políticos dos natos, 
ressalva se faz apenas aos cargos que são privativos de natos (CF, 
art. 12 §3º). 
Gabarito: Errado. 
 
98. (CESPE/TJAA-TRE-MG/2008) Não são alistáveis os 
brasileiros conscritos, durante o serviço militar obrigatório, e os 
policiais militares. 
Comentários: 
Não há qualquer proibição no tocante aos policiais militares, embora 
esteja correta quanto a proibição para os conscritos (CF, art. 14 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
99. (ESAF/CGU/2006) O alistamento eleitoral e o voto são 
obrigatórios para todos os brasileiros maiores de dezoito anos. 
Comentários: 
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