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CURSO ON-LINE - D. CONSTITUCIONAL NAS 5 FONTES 
PROFESSOR: VÍTOR CRUZ 
1 
Prof. Vítor Cruz WWW.PONTODOSCONCURSOS.COM.BR 
Aula 12: 
 
Pessoal, o assunto da aula de hoje merece uma atenção especial, 
pois é um tema pouco estudado pelos concurseiros em geral. Ele 
passa ali despercebido, escondidinho entre a parte principal do 
Legislativo e o Poder Executivo. 
Vamos estudar hoje a Fiscalização Contábil, Financeira e 
Orçamentária, os famosos "controles externo e interno das contas 
públicas". 
Vambora: 
 
FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA: 
Este tema está no art. 70 ao 75 da Constituição e em algumas 
jurisprudências e doutrina. A esmagadora maioria das questões 
trata da literalidade do art. 71. É imprescindível a leitura atenta, 
principalmente, do art. 70 e 71 da Constituição. Ok? É essencial! 
Noções iniciais sobre o tema: 
CF, art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, 
legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e 
renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, 
mediante controle externo, e pelo sistema de controle 
interno de cada Poder; 
CF, Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso 
Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas 
da União(...). 
Deve-se ter atenção a estas disposições, elas são muito cobradas, 
assim, a fiscalização ocorre quanto à: 
• Legalidade; 
• Legitimidade; 
• Economicidade; 
• Aplicação das subvenções e renúncia de receitas. 
Sobre as subvenções e renúncias de receita, podemos entender, 
grosso modo, como aqueles incentivos oferecidos pelo governo, 
injetando recursos ou deixando de tributar alguma entidade ou setor 
da economia. 
Podemos compilar e entender o dispositivo citado da seguinte forma: 
o controle será capaz de analisar todos aqueles deveres, que 
mediante lei, os agentes públicos estão obrigados a cumprir, aqueles 
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atos que se revestem de forma vinculada. No entanto, não caberá a 
analise de atos discricionários, ou seja, atos que dependem da 
mera avaliação de conveniência e oportunidade do 
administrador público para serem realizados. 
 
Art. 70, Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa 
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, 
guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores 
públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome 
desta, assuma obrigações de natureza pecuniária. 
Ou seja, qualquer um que estiver “se envolvendo” com algum recurso 
público estará sujeito à prestação de contas. 
 
Precisamos saber que: 
1- O controle das contas públicas pode se dar por duas formas: 
• Controle Externo → Quando um Poder fiscaliza as contas do 
outro Poder. 
• Controle Interno → Quando o próprio poder instituiu meios de 
controles de suas contas. 
2- O controle externo é exercido pelo Poder Legislativo (Congresso 
Nacional), ou seja, o Congresso Nacional é que fiscaliza as contas dos 
demais Poderes. 
3- O Tribunal de Contas da União (TCU) é o órgão que auxilia o 
Congresso Nacional no controle externo. 
4- Embora o TCU tenha o nome de "tribunal" ele não pertence ao 
Judiciário, está vinculado ao Legislativo. Assim, o TCU é um órgão 
"técnico" e não "jursdicional" - suas decisões, por conseguinte, são 
decisões administrativas e não judiciais, logo, podem ser revistas 
pelo Poder Judiciário, devido ao princípio da inafastabilidade do 
Judiciário. 
5- O controle interno deve ser feito por todos os Poderes dentro de 
sua própria estrutura interna. 
6- Todos que, de alguma forma, forem responsáveis ou receberem 
verbas públicas estarão sujeitos ao controle externo do Congresso 
Nacional. 
 
OBSERVAÇÃO: 
Discute-se doutrinariamente se o TCU é órgão integrante ou não do 
Poder Legislativo. Para concursos, as bancas entendem que o TCU 
integra o Poder Legislativo, embora não esteja subordinado a tal 
poder, apenas vinculado. Exceção se faz à banca CESPE que não 
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considera o TCU como integrante do Legislativo, constituindo-se 
em órgão autônomo sui generis tal como o Ministério Público. 
 
Veja algumas questões que outras bancas já fizeram: 
(FGV/Fiscal - SEFAZ-MS/2006) Qual é o órgão de controle 
externo integrante do Poder Legislativo Federal? 
a) Conselho Nacional de Justiça. 
b) Advocacia-Geral da União. 
c) Conselho de Contribuintes. 
d) Tribunal de Contas da União. 
e) Secretaria de Controle Federal. 
Gabarito: Letra D. 
 
(FUNRIO/FURNAS/2009 - Adaptada) O Tribunal de Contas da 
União integra o poder legislativo, competindo-lhe exercer a 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e 
indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação 
das subvenções e renúncia de receitas. (Correto). 
 
Agora veja o CESPE: 
(CESPE/Juiz Substituto - TJ TO/2007 - Adaptada) Os tribunais 
de contas são órgãos integrantes da estrutura do Poder Legislativo, 
com competência para auxiliá-lo no controle externo. 
Comentários: 
O CESPE deu o gabarito como "errado", colocando os TC´s fora da 
estrutura do Poder Legislativo. 
Gabarito: Errado. 
 
Sabendo dessas noções gerais, vamos treinar um pouco: 
 
1. (FCC/AJAJ-TRT8ª/2010) A fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será 
exercida 
a) pelo Supremo Tribunal Federal, mediante controle externo, e pelo 
sistema de controle interno pela Comissão Nacional de Justiça. 
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b) pela Comissão Nacional de Justiça, mediante controle externo, e 
pelo sistema de controle interno do Supremo Tribunal Federal. 
c) pelo Superior Tribunal de Justiça, mediante controle externo, e 
pelo sistema de controle interno da Comissão Nacional de Justiça. 
d) pela Advocacia Geral da União, mediante controle externo, e pelo 
sistema de controle interno de cada Poder. 
e) pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo 
sistema de controle interno de cada Poder. 
Comentários: 
Questão literal do art. 70 da Constituição, que dispensa maiores 
comentários. O controle das contas públicas é feito mediante controle 
externo - realizado pelo Congresso com auxílio do TCU - e pelo 
sistema de controle interno que todo Poder (inclusive o próprio 
Legislativo) deve instituir. 
(P.S - Essa questão - bem como suas variações - se repete algumas 
dezenas de vezes, seja para nível médio ou superior, área jurídica ou 
administrativa) 
Gabarito: Letra E. 
 
2. (FCC/AJAJ-TRT24ª/2011) A fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será 
exercida, mediante controle externo, pelo 
a) Ministro da Justiça. 
b) Advogado Geral da União. 
c) Chefe da Casa Civil. 
d) Supremo Tribunal Federal. 
e) Congresso Nacional. 
Comentários: 
Mais uma questão literal do art. 70 da Constituição. 
Gabarito: Letra E. 
 
3. (FCC/AJ Enfermagem-TRT9ª/2010) Em relação à 
fiscalização contábil, financeira e orçamentária, é certo que o controle 
externo a cargo do Congresso Nacional será exercido com o auxílio 
a) do Tribunal de Contas da União. 
b)dos órgãos de controle interno de toda a federação. 
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c) da Controladoria-Geral da União, dos Estados e Municípios. 
d) dos Conselhos de Contas e demais órgãos de controle interno. 
e) dos Tribunais de Contas dos Estados e do Distrito Federal. 
Comentários: 
Questão muito direta e simples. O órgão auxiliar do Congresso 
Nacional para a realização do controle externo é o TCU (CF, art. 71). 
Gabarito: Letra A. 
 
4. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O controle externo, a cargo 
exclusivo do Senado Federal, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União. 
Comentários: 
O controle externo fica a cargo do Congresso e não do Senado, nos 
termos do art. 71 da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
5. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) Os membros dos Tribunais de 
Contas são subordinados ao poder ao qual pertencem, eis que 
praticam atos de fiscalização sob seu comando e controle. 
Comentários: 
Questão doutrinária. Entende-se que os Tribunais de Contas fazem 
parte do Poder Legislativo, mas não estão subordinados a nenhum 
órgão do referido poder, mas sim, permanecem apenas com uma 
"vinculação", resguardando a sua autonomia. 
Gabarito: Errado. 
 
6. (FCC/Defensor-DP-SP/2009) O Tribunal de Contas é órgão 
do Poder Judiciário de extrema relevância, pois cabe-lhe aplicar 
sanções aos entes da Administração que causarem dano ao 
patrimônio público. 
Comentários: 
Como vimos, embora o TCU tenha o nome de "tribunal" ele não 
pertence ao Judiciário, está vinculado ao Legislativo. Assim, o TCU é 
um órgão "técnico" e não "jursdicional" - suas decisões, por 
conseguinte, são decisões ADMINISTRATIVAS e não judiciais. 
Gabarito: Errado. 
 
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7. (FCC/TJAA-TRT9/2010) A fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e de suas 
entidades, exercida pelo Congresso Nacional e por parte de cada 
Poder NÃO abrange aspectos de 
a) economicidade. 
b) aplicação de subvenções. 
c) instituição de tributos. 
d) legitimidade. 
e) renúncia de receitas. 
Comentários: 
Vocês têm que gravar bem os objetos da fiscalização, que segundo o 
art. 70 são: 
• Legalidade; 
• Legitimidade; 
• Economicidade; 
• Aplicação das subvenções e renúncia de receitas. 
Gabarito: Letra C. 
 
8. (FCC/Assistente - TCE - AM/2008) Compete ao Tribunal de 
Contas da União, dentre outras atribuições, auxiliar o Poder Judiciário 
no exercício do controle externo da Administração Pública. 
Comentários: 
Quem realiza o controle externo das Administração Pública é o 
Congresso Nacional, e não o Poder Judiciário. Assim, o TCU auxilia o 
Congresso e não o Judiciário. 
Gabarito: Errado. 
 
9. (FCC/Procurador - Recife/2008) Estão excluídas da 
apreciação do Poder Judiciário os atos praticados pelos Tribunais de 
Contas. 
Comentários: 
Os tribunais de contas são órgãos administrativos de natureza 
técnica. Desta forma, eles não possuem definitividade em seus 
julgamentos, que poderão ser revistos pelo Judiciário em caso de 
ofensa aos ditames da lei ou da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
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10. (CESPE/FINEP/2009) Realizar a fiscalização contábil, 
financeira, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, mediante controle externo, é uma 
função típica do Congresso Nacional. 
Comentários: 
Todos os poderes possuem funções típicas e atípicas. As funções 
típicas do Poder Legislativo são legislar e fiscalizar, e com atípicas 
temos as funções de julgar e administrar. No uso de sua função típica 
de fiscalização, caberá ao Congresso , segundo o art. 70 da CF, 
realizar a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, mediante controle externo. 
Gabarito: Correto. 
 
11. (CESPE/TCE-AC/2009) As decisões proferidas pelo TCU 
quanto à aplicação de multas a administradores públicos têm 
natureza de ato jurisdicional. 
Comentários: 
O TCU não é órgão do poder judiciário e sim órgão sui generis 
vinculado ao Poder Legislativo, assim, o STF decidiu que suas 
atividades tem caráter técnico e não jurisdicional. 
Gabarito: Errado. 
 
12. (CESPE/Técnico-TCU/2009) As funções exercidas pelo TCU 
situam-se no âmbito do controle externo, como um dos aspectos da 
fiscalização da administração pública, prerrogativa constitucional do 
Poder Legislativo. 
Comentários: 
O controle externo é exercido pelo Congresso Nacional, e este recebe 
o apoio do TCU nesta função, nos termos da Constituição em seu art. 
70. 
Gabarito: Correto. 
 
13. (CESPE/Auditor-TCU/2009) Compete aos tribunais de 
contas dos estados o controle de economicidade para verificar se 
cada órgão procedeu, na aplicação da despesa pública, de modo mais 
econômico. 
Comentários: 
Trata-se da aplicação da simetria federativa ao art. 70 da 
Constituição, que outorga ao Congresso com auxílio do TCU a 
competência para a fiscalização contábil, financeira, orçamentária, 
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operacional e patrimonial será quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas. 
Gabarito: Correto. 
 
14. (CESPE/TJAA-STF/2008) A função de um ministro de Estado 
que, nessa qualidade, realiza atividades fiscalizatórias dentro do 
órgão administrativo não se confunde com a atuação do TCU. A 
atuação do TCU é uma atribuição decorrente do controle externo a 
cargo do Congresso Nacional, enquanto a atuação do ministro decorre 
do controle interno ínsito a cada Poder. 
Comentários: 
A fiscalização dos órgãos se faz de duas formas: mediante o controle 
externo a cargo do Congresso com auxílio do TCU e mediante 
controle interno que é feito dentro de cada um dos Poderes por eles 
próprios. 
Gabarito: Correto. 
 
15. (ESAF/Analista-SUSEP/2010) As atribuições do Tribunal de 
Contas da União têm assento constitucional e é possível constatar 
alguns tipos de fiscalização a serem desempenhadas por aquela Corte 
de Contas. É correto afirmar que não é tipo de fiscalização: 
a) o controle da legitimidade. 
b) o controle da legalidade. 
c) o controle de conveniência política e oportunidade administrativa. 
d) o controle de resultados, de cumprimento de programa de trabalho 
e de metas. 
e) o controle de fidelidade funcional dos agentes da Administração 
responsável por bens e valores públicos. 
Comentários: 
Questão teoricamente simples. O Tribunal de Contas é capaz de 
analisar a legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das 
subvenções e renúncia de receitas. Podemos dizer então que o TC irá 
ser capaz de analisar todos aqueles deveres, que mediante lei, os 
agentes públicos são obrigados a cumprir, de forma vinculada. 
Não cabe ao TC, no entanto, analisar atos discricionários, ou seja, 
atos que dependem da mera avaliação de conveniência e 
oportunidade do administrador público para serem realizados. 
Gabarito: Letra C. 
 
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16. (ESAF/ANA/2009) A fiscalização contábil, financeira, 
orçamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da 
administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, 
economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será 
exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo 
sistema de controle interno de cada Poder. 
Comentários: 
Perfeita literalidade do art. 70 da Constituição Federal.Gabarito: Correto. 
 
17. (ESAF/AFC-CGU/2008) Deve prestar contas qualquer pessoa 
física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, 
gerencie ou administre dinheiro, bens e valores públicos ou pelos 
quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações 
de natureza pecuniária. 
Comentários: 
Qualquer um que seja responsável por bens ou valores públicos deve 
prestar contas. É o que está disposto no art. 70, parágrafo único, da 
Constituição Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
18. (NCE/Secretário de Procuradoria - MPE-RJ/2002) A 
fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e 
patrimonial da União e das entidades da administração direta e 
indireta será exercida mediante o controle externo: 
a) do Ministério Público Federal; 
b) do Tribunal de Contas da União. 
c) do Congresso Nacional; 
d) do Senado Federal; 
e) da Câmara dos Deputados. 
Comentários: 
Questão literal do art. 70 da Constituição. 
Gabarito: Letra C. 
 
19. (NCE/Técnico Sup. Administrativo - MPE-RJ/2007) 
Considerando as normas constitucionais relativas à fiscalização 
contábil, financeira e orçamentária, assinale a afirmativa correta: 
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a) o exercício do controle administrativo, financeiro e orçamentário 
interno é facultativo para o Ministério Público, tendo em vista sua 
autonomia administrativa e financeira; 
b) o exercício do controle administrativo, financeiro e orçamentário 
interno tem como objetivo evitar o controle externo do Tribunal de 
Contas; 
c) a manutenção de controle interno, facultativa por força do princípio 
da separação de poderes, destina-se a apoiar o controle externo do 
Poder Legislativo; 
d) a manutenção de controle interno, obrigatória por determinação 
constitucional, destina-se a apoiar o controle externo do Poder 
Legislativo; 
e) o controle interno destina-se a avaliar o cumprimento das metas 
orçamentárias, enquanto o controle externo visa à responsabilização 
criminal dos gestores públicos. 
Comentários: 
A resposta correta é a letra D, o controle externo é uma obrigação de 
todo o Poder Público, como forma de auxiliar o controle externo em 
sua missão institucional. No art. 74 da Constituição Federal, 
encontramos as tarefas do Controle Interno, mas todas elas são 
basicamente um apoio prestado ao controle externo, feito 
internamente na estrutura de cada órgão. 
Gabarito: Letra D. 
 
20. (NCE/Técnico Sup. Administrativo - MPE-RJ/2007) 
Acerca da fiscalização contábil, financeira e orçamentária, assinale a 
alternativa correta: 
a) o Poder Legislativo possui como funções atípicas a fiscalização 
política-administrativa e a fiscalização financeira-orçamentária; 
b) a fiscalização externa contábil, financeira e orçamentária do 
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, quanto à legalidade, 
legitimidade e economicidade foi atribuída pela Constituição do 
Estado ao Poder Legislativo Estadual; 
c) o Poder Legislativo tem a competência de exercer o controle 
financeiro externo das instituições públicas, exceto do Ministério 
Público e do Poder Judiciário, tendo em vista o princípio da separação 
de poderes; 
d) o constituinte de 1988, ao instituir o sistema de controle interno 
de cada Poder, afastou a competência ordinária do poder legislativo 
para o controle externo; 
e) a fiscalização externa contábil, financeira e orçamentária do 
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, quanto à legalidade, 
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legitimidade e economicidade são atribuídas pela Constituição Federal 
ao Tribunal de Contas da União. 
Comentários: 
Letra A – Errado. A fiscalização é uma função típica do Legislativo e 
não atípica: 
 
Poder Função típica Função Atípica 
Executivo Administrar Julgar e Legislar 
Legislativo 
Legislar e fiscalizar através do 
controle externo 
Julgar e 
Administrar 
Judiciário Julgar 
Legislar e 
Administrar 
 
Letra B – Correto. O Poder Legislativo é sempre o responsável pelo 
Controle Externo, seja ele Federal, Estadual ou Municipal. 
Letra C – Errado. O controle externo das contas incide sobre todo o 
Poder Público, não estão fora desse contexto o Judiciário e o 
Ministério Público. 
Letra D – Errado. Cada poder deve exercer o seu controle interno, 
esse controle interno deve “auxiliar” o controle externo por parte do 
Legislativo e não afastá-lo. 
Letra E – Errado. O MPE-RJ como órgão estadual, tem seu controle 
externo realizado pela Assembleia Legislativa (Poder Legislativo 
Estadual), com auxílio do Tribunal de Contas do Estado do Rio de 
Janeiro. 
Gabarito: Letra B. 
 
Competências do TCU: 
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, 
será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União, 
ao qual compete: 
 
Parecer sobre as contas do Presidente: 
I - apreciar as contas prestadas anualmente pelo Presidente 
da República, mediante parecer prévio que deverá ser 
elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento; 
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Veja que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um parecer em 60 
dias. Não cabe ao TCU julgar as contas do Presidente, esse 
julgamento será feito pelo Congresso Nacional. 
CF, art. 84, XXIV → Dentro de 60 dias após a abertura da sessão 
legislativa, o Presidente deve prestar as suas contas ao Congresso 
Nacional, para que o TCU emita este parecer prévio (também em 60 
dias). Caso o Presidente não faça a prestação de contas, caberá à 
Câmara dos Deputados promover a tomada de contas, como já visto. 
 
21. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal 
de Contas da União apreciar as contas prestadas anualmente pelo 
Presidente da República, mediante parecer prévio que deverá ser 
elaborado em sessenta dias a contar de seu recebimento. 
Comentários: 
Esta competência é atribuída pela Constituição Federal, em seu art. 
71, I. Perceba que o TCU apenas aprecia as contas, e emite um 
parecer em 60 dias. Não cabe ao TCU julgar as contas do Presidente, 
julgamento este que será feito pelo Congresso. 
Gabarito: Correto. 
 
22. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de 
Contas da União julgar anualmente as contas prestadas pelo 
Presidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos 
planos de governo. 
Comentários: 
O TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, 
apenas "apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para 
o julgamento será do Congresso Nacional, bem como a apreciação 
dos relatórios sobre a execução dos planos de governo (CF, art. 49, 
IX). 
Gabarito: Errado. 
 
23. (CESPE/Técnico - TCE-TO/2008) Compete ao Tribunal de 
Contas da União (TCU) apreciar e julgar as contas do chefe do Poder 
Executivo. 
Comentários: 
O TCU não tem competência para julgar as contas do Presidente, 
apenas "apreciá-las" e emitir um parecer prévio. A Competência para 
o julgamento será do Congresso Nacional. Lembrando que da 
abertura da sessão legislativa o Presidente terá sessenta dias para 
apresentar contas ao Congresso, que passarão por um parecer prévio 
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do TCU. Se decorrido este prazo de sessenta dias e o Presidente não 
apresentar suas contas, caberá à Câmara dos Deputados tomar as 
contas do Presidente. (CF, art. 51, II). 
Gabarito: Errado. 
 
Julgamento das contas dos demais responsáveis: 
II - julgar as contas dos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta, incluídasas fundações e 
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público federal, 
e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou 
outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário 
público; 
Agora, o termo usado já foi "julgar", deve-se atentar a isto. 
 
24. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal 
de Contas da União julgar as contas dos administradores 
responsáveis por dinheiros e serviços públicos da administração 
direta e indireta, excluídas as fundações e sociedades mantidas pelo 
Poder Público Federal. 
 Comentários: 
Segundo a Constituição em seu art. 71, II, o correto seria "incluídas 
as fundações e sociedades mantidas pelo Poder Público". 
Gabarito: Errado. 
 
25. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) As contas dos responsáveis 
por recursos públicos no TRT da 5.ª Região são julgadas pelo TCU. 
Comentários: 
Trata-se de competência atribuída ao TCU pelo art. 71, II da 
Constituição que confere ao órgão o poder de julgar as contas dos 
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e 
valores públicos da administração direta e indireta, incluídas as 
fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público 
federal, e as contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou 
outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. 
Gabarito: Correto. 
 
26. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A CF conferiu ao TCU a 
competência para julgar as contas dos administradores e demais 
responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da administração 
direta e indireta, porém não atribuiu a esse tribunal competência para 
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aplicar sanções aos responsáveis quando constatada a ocorrência de 
ilegalidade de despesa ou de irregularidade de contas, por se tratar 
de competência exclusiva do Congresso Nacional. 
Comentários: 
A Constituição é expressa ao prever em seu art. 71, VIII que cabe ao 
TCU aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que 
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano 
causado ao erário. 
Gabarito: Errado. 
 
27. (ESAF/EPPGG-MPOG/2009) Nos termos da Constituição, 
compete ao Tribunal de Contas da União - TCU julgar as contas dos 
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores 
públicos da administração direta e indireta, incluídas as fundações e 
sociedades instituídas e mantidas pelo Poder Público Federal, e as 
contas daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra 
irregularidade de que resulte prejuízo ao erário público. Quando o 
constituinte utiliza a expressão "julgar as contas", ele quer dizer que 
a natureza das decisões proferidas pelo TCU são jurisdicionais. 
Comentários: 
As decisões são administrativas, já que o TCU é um órgão técnico que 
não exerce a jurisdição no sentido estrito. Desta forma, não existe 
também definitividade jurisdicional em suas decisões. 
Gabarito: Errado. 
 
28. (ESAF/ANA/2009) No exercício do controle externo, ao 
Congresso Nacional compete julgar as contas dos administradores e 
demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da 
administração direta e indireta, incluídas as fundações e sociedades 
instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas 
daqueles que derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade 
de que resulte prejuízo ao erário público. 
Comentários: 
Trata-se de competência do TCU encontrada no art. 71, II da CF. 
Gabarito: Errado. 
 
Apreciar a legalidade da admissão de pessoal: 
III - apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
admissão de pessoal, a qualquer título, na administração 
direta e indireta, incluídas as fundações instituídas e 
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mantidas pelo Poder Público, excetuadas as nomeações para 
cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, 
ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o 
fundamento legal do ato concessório; 
Apreciará a legalidade e não o mérito dos atos de admissão de 
pessoal e, em se tratando de cargos em comissão, estas 
nomeações não serão apreciadas. Apreciará também as concessões 
de aposentadoria, reformas e pensões, mas não apreciará as 
melhoras que porventura vierem a ocorrer que não alterem o fun-
damento legal do ato de concessão. 
Organizando: 
O TCU aprecia para fins de registro: 
• a legalidade da admissão de pessoal na administração 
pública; 
• as concessões de aposentadoria, reformas e pensões. 
Não aprecia: 
• Nomeação de cargos em comissão; 
• Melhorias posteriores que não alteram o fundamento 
legal da aposentadoria, reforma ou pensão. 
Súmula Vinculante nº 3 → Nos processos perante o TCU asseguram-
se o contraditório e a ampla defesa quando da decisão puder resultar 
anulação ou revogação de ato administrativo que beneficie o 
interessado, excetuada a apreciação da legalidade do ato de 
concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
 
29. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal 
de Contas da União fiscalizar a legalidade dos atos de admissão de 
pessoal, exclusivamente na administração direta, especialmente as 
nomeações para cargo de provimento em comissão e as concessões 
de pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que alterem o 
fundamento legal do ato concessório. 
Comentários: 
Pelo art. 71, III da Constituição, percebemos que: 
O TCU aprecia para fins de registro: 
- a legalidade da admissão de pessoal na administração pública; 
- as concessões de aposentadoria, reformas e pensões. 
Não aprecia: 
- Nomeação de cargos em comissão; 
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- Melhorias posteriores que não alteram o fundamento legal da 
aposentadoria, reforma ou pensão. 
Gabarito: Errado. 
 
30. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de 
Contas da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos 
de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta e 
indireta, inclusive as nomeações para cargo de provimento em 
comissão. 
Comentários: 
Errado. As nomeações de cargo em comissão não são apreciadas (CF, 
art. 71, III). 
Gabarito: Errado. 
 
31. (CESPE/TCE-AC/2009) São apreciados pelo TCU para fins de 
registro ou reexame a admissão de pessoal nas empresas públicas. 
Comentários: 
Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, 
para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a 
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as 
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato 
concessório. 
Gabarito: Correto. 
 
32. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro 
ou reexame as nomeações para cargo de provimento em comissão na 
administração direta. 
Comentários: 
Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, 
para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a 
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as 
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato 
concessório. 
Desta forma não existe tal apreciação quando se fala de nomeação de 
cargos em comissão. 
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Gabarito: Errado. 
 
33. (CESPE/TCE-AC/2009) O TCU aprecia para fins de registro 
ou reexame as melhorias posteriores em aposentadorias que tenham 
alterado o fundamento legal da concessão inicial. 
Comentários: 
Segundo o art. 70, III da Constituição, compete ao TCU apreciar, 
para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a 
qualquer título, na administração direta e indireta, incluídas as 
fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, excetuadas as 
nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a das 
concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as
melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do 
ato concessório. 
Gabarito: Correto. 
 
34. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) O TCU, ao apreciar a 
legalidade do ato de concessão inicial de aposentadoria, deve 
assegurar ao servidor o exercício do contraditório e da ampla defesa, 
sob pena de nulidade do procedimento. 
Comentários: 
A questão cobra o conhecimento sobre a Súmula Vinculante nº 3, que 
diz que: nos processos perante o TCU asseguram-se o contraditório e 
a ampla defesa quando da decisão puder resultar anulação ou re-
vogação de ato administrativo que beneficie o interessado, 
excetuada a apreciação da legalidade do ato de concessão 
inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
Gabarito: Errado. 
 
35. (CESPE/Técnico-TCU-2009) No exercício de suas 
competências constitucionais, o TCU deve observar, em todo e 
qualquer procedimento, o princípio constitucional do contraditório e 
da ampla defesa. 
Comentários: 
Segundo o disposto na Súmula Vinculante nº 3, nos processos 
perante o TCU asseguram-se o contraditório e a ampla defesa, mas 
essa garantia deve ser observada quando da decisão puder 
resultar anulação ou revogação de ato administrativo que 
beneficie o interessado, excetuada a apreciação da legalidade do 
ato de concessão inicial de aposentadoria, reforma e pensão. 
Gabarito: Errado. 
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36. (ESAF/Advogado-IRB/2006) Compete ao Tribunal de Contas 
da União apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de 
concessão de aposentadorias, reformas e pensões, bem como a 
legalidade dos atos de concessão de melhorias posteriores, mesmo 
que delas não decorra alteração no fundamento legal do ato 
concessório. 
Comentários: 
Segundo o art. 71, III, o correto seria: apreciar para fins de registro 
as concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas 
as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato 
concessório. Ou seja, ele aprecia sempre a legalidade das 
concessões, mas no caso de melhorias posteriores que não afetem o 
fundamento da concessão, está dispensada a apreciação. 
Gabarito: Errado. 
 
Inspeções e auditorias: 
IV - realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos 
Deputados, do Senado Federal, de Comissão técnica ou de 
inquérito, inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas 
unidades administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo 
e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II; 
Veja que as inspeções e auditorias podem ser realizadas de ofício
(iniciativa própria) ou mediante provocação, que pode ser de 
alguma das Casas Legislativas ou de comissão. 
 
37. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de 
Contas da União realizar, desde que a pedido de uma das Casas do 
Congresso Nacional ou de suas comissões, inspeções de natureza 
contábil nas unidades administrativas dos três Poderes da União. 
Comentários: 
Não precisa ser "a pedido", já que tais inspeções poderão também ser 
feitas de ofício (iniciativa própria), por força do art. 71, IV. 
Gabarito: Errado. 
 
38. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Apesar de ser órgão que auxilia 
o Poder Legislativo no controle externo, o TCU pode realizar, por 
iniciativa própria, inspeções e auditorias de natureza contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, nas unidades 
administrativas dos Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. 
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Comentários: 
Pois a Constituição estabelece em seu art. 71, IV que compete ao 
TCU realizar, por iniciativa própria, da Câmara dos Deputados, do Se-
nado Federal, de Comissão técnica ou de inquérito, inspeções e 
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário, e demais entidades referidas no inciso II 
(entidades da adm. direta e indireta que recebam verbas públicas). 
Gabarito: Correto. 
 
39. (ESAF/CGU/2006) O Tribunal de Contas da União só pode 
realizar inspeções de natureza operacional nas unidades do Poder 
Executivo, quando solicitado pela Câmara dos Deputados, pelo 
Senado Federal ou por Comissão Permanente ou Temporária do 
Congresso Nacional ou de qualquer de suas Casas. 
Comentários: 
Poderá ser por iniciativa própria (CF, art. 71, IV). 
Gabarito: Errado. 
 
40. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da União não possui 
competência para realizar, por iniciativa própria, inspeções e 
auditorias de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional 
e patrimonial, nas unidades administrativas dos Poderes Legislativo, 
Executivo e Judiciário. 
Comentários: 
Ele pode realizar tais inspeções por iniciativa própria de acordo com o 
art. 71, IV da Constituição. 
Gabarito: Errado. 
 
Fiscalizar empresas supranacionais que tenham participação 
da União: 
V - fiscalizar as contas nacionais das empresas 
supranacionais de cujo capital social a União participe, de 
forma direta ou indireta, nos termos do tratado constitutivo; 
Esse dispositivo é alvo de cobranças muito maldosas, pois existem 
alguns detalhes que passam despercebidos para maioria dos “simples 
leitores” do texto constitucional. Os detalhes são os seguintes – nas 
empresas supranacionais (que exercem sua atividade em diversos 
países), a fiscalização do TCU só abrange as contas “nacionais”, não 
incidindo sobre as contas internacionais; há de se destacar ainda, que 
esta fiscalização só ocorre nas empresas que tenham participação da 
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União no capital social, mas esta participação poderá ser direta ou 
indireta (por exemplo, quando a participação é feita por uma 
empresa pública federal e não pela União diretamente). 
 
41. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal 
de Contas da União tomar as contas nacionais e internacionais das 
empresas supranacionais de cujo capital acionário a União não 
participe, de forma direta ou indireta, desde que aforadas há mais de 
doze meses. 
Comentários: 
Tudo errado. Pelo art. 71, V da Constituição, a fiscalização ocorre 
sobre as contas nacionais. As contas internacionais das empresas 
supranacionais não são fiscalizadas. Além de necessitar da 
pariticpação acionária da União, ainda que indireta. 
Gabarito: Errado. 
 
42. (FCC/TRE-SP/2006) Compete ao Tribunal de Contas da União 
fiscalizar as contas supranacionais das empresas nacionais de cujo 
capital social os Estados ou os Municípios participem com mais de um 
terço de suas cotas. 
Comentários: 
Muitos erros, o TCU se preocupa com o “dinheiro da União”, então 
não está interessado nisso que a questão diz de “de cujo capital 
social os Estados ou os Municípios participem”. Outra erro é o fato da 
fiscalização incidir sobre as contas nacionais das empresas 
supranacionais e não nas contas supranacionais das empresas 
nacionais, houve uma inversão dos termos. 
Gabarito: Errado.43. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) O controle externo, a 
cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal 
de Contas da União, ao qual compete, dentre outras, fiscalizar as 
contas nacionais das empresas supranacionais de cujo capital social a 
União participe, de forma direta ou indireta, nos termos do tratado 
constitutivo. 
Comentários: 
A questão retira seu fundamento do art. 71,V da Constituição. 
Perceba que a fiscalização ocorre sobre as contas nacionais, as contas 
internacionais das empresas supranacionais não são fiscalizadas, e 
estamos falando somente das empresas supranacionais de cujo 
capital social a União participe, seja esta participação de forma direta 
ou indireta. 
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Gabarito: Correto. 
 
Fiscalização de repasses da União aos demais entes: 
VI - fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos repassados 
pela União mediante convênio, acordo, ajuste ou outros 
instrumentos congêneres, a Estado, ao Distrito Federal ou a 
Município; 
Jurisprudência: 
Segundo o Supremo, não se inclui nesse conceito de “repasse” para 
fins deste dispositivo, a participação ou compensação aos Estados, 
Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, 
xisto betuminoso e gás natural, pois segundo o tribunal, esses 
recursos são receitas originárias de tais entes federativos, 
constitucionalmente garantidas (CF, art. 20, § 1º), e não uma receita 
originária da União “repassada” a eles. 
 
44. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de 
Contas da União fiscalizar a aplicação de quaisquer recursos 
repassados pela União, mediante convênio, a Estado, ao Distrito 
Federal ou a Município. 
Comentários: 
Esta competência é expressamente atribuída pelo art. 71, VI da 
Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
45. (CESPE/Juiz Federal Substituto – TRF 5ª/2009) Não 
compete ao TCU fiscalizar a correta aplicação das receitas que os 
estados e municípios recebem pela participação ou compensação no 
resultado da exploração de petróleo, xisto betuminoso e gás natural. 
Comentários: 
Nas palavras do Supremo, "embora os recursos naturais da 
plataforma continental e os recursos minerais sejam bens da União 
(CF, art. 20, V e IX), a participação ou compensação aos Estados, 
Distrito Federal e Municípios no resultado da exploração de petróleo, 
xisto betuminoso e gás natural são receitas originárias destes últimos 
entes federativos (CF, art. 20, § 1º). É inaplicável, ao caso, o 
disposto no art. 71, VI, da Carta Magna que se refere, 
especificamente, ao repasse efetuado pela União – mediante 
convênio, acordo ou ajuste – de recursos originariamente federais". 
Gabarito: Correto. 
 
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Informações solicitadas pelo Poder Legislativo: 
VII - prestar as informações solicitadas pelo Congresso 
Nacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer das 
respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, 
financeira, orçamentária, operacional e patrimonial e sobre 
resultados de auditorias e inspeções realizadas; 
 
Aplicação de sanções e multas: 
VIII - aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de 
despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas 
em lei, que estabelecerá, entre outras cominações, multa 
proporcional ao dano causado ao erário; 
Observação: (§ 3º) As decisões do Tribunal de que resulte 
imputação de débito ou multa terão eficácia de título executivo. 
Ter eficácia de título executivo quer dizer que o Poder Judiciário 
poderá usar a decisão do TCU para, diretamente, proceder a uma 
execução contra o devedor, sem que antes precise passar por um 
“processo de conhecimento” perante o Poder Judiciário. Ou seja, já se 
presume que a decisão do TCU é líquida e certa. 
Agora a pegadinha mais cobrada em concursos: obviamente, 
estamos falando de um “título executivo extrajudicial”, pois é 
produzido pelo tribunal de contas, que é um órgão administrativo, 
fora do Judiciário. Muitas questões tentam derrubar candidatos 
falando em “título executivo judicial” que seria aquele produzido por 
algum órgão do Judiciário. 
 
46. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) As decisões do Tribunal de 
Contas da União de que resulte imputação de débito ou multa terão 
eficácia de título executivo judicial. 
Comentários: 
A eficácia será de título executivo extrajudicial, já que o TCU é 
órgão administrativo e não judiciário. 
Gabarito: Errado. 
 
47. (CESPE/TRT-17ª/2009) No tocante à organização do Estado 
brasileiro, a CF conferiu ao Tribunal de Contas da União a tarefa de 
julgar as contas dos administradores e demais responsáveis por 
dinheiros, bens e valores públicos da administração direta e indireta 
da União, sem, contudo, atribuir-lhe a competência para aplicar 
sanções aos responsáveis, nos casos de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, por ser a referida competência exclusiva do 
Poder Judiciário, observado o devido processo legal. 
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Comentários: 
A Constituição é expressa ao prever em seu art. 71, VIII que cabe ao 
TCU aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesa ou 
irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que 
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano 
causado ao erário. 
Gabarito: Errado. 
 
48. (ESAF/CGU/2008) O Tribunal de Contas da União possui 
competência para aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de 
despesa ou irregularidade de contas, as sanções previstas em lei, que 
estabelecerá, entre outras cominações, multa proporcional ao dano 
causado ao erário. 
Comentários: 
É o que está disposto no art. 71, VIII, da Constituição Federal. 
Gabarito: Correto. 
 
49. (ESAF/CGU/2006) As decisões do Tribunal de Contas da 
União das quais resulte imputação de débito ou multa terão eficácia 
de título executivo judicial, quando forem proferidas em sede de 
processo de tomada de contas especial. 
Comentários: 
Trata-se de título executivo extrajudicial e não judicial, pois o TCU é 
órgão técnico, suas decisões são administrativas e não jurisdicionais. 
Gabarito: Errado. 
 
Assinar prazo para sanar ilegalidades: 
IX - assinar prazo para que o órgão ou entidade adote as 
providências necessárias ao exato cumprimento da lei, se 
verificada ilegalidade; 
 
Sustar atos (não contratos): 
X - sustar, se não atendido, a execução do ato impugnado, 
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao 
Senado Federal; 
 
 
 
Sustação de 
atos 
O TCU pode sustar diretamente a 
execução dos atos impugnados, se 
não atendido, e deverá comunicar 
esta decisão à Câmara ou ao 
Senado. 
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X 
 
 
 
 
 
 
Lembre-se: Contratos = Congresso 
Observação 1: (§ 2º) Se o Congresso Nacional ou o Poder 
Executivo, no prazo de 90 dias, não efetivar as medidas referentes 
à sustação deste contrato, o TCU decidirá a respeito. 
Observação 2: O controle feito pelo TCU é repressivo e não 
preventivo. Segundo o STF, o art. 71 da Constituição não insere na 
competência do TCU a aptidão para examinar, previamente, a 
validade de contratos administrativos celebrados pelo Poder 
Público, e por simetria, o STF também tomou a decisão de declarar 
que é inconstitucional norma local que estabeleça a competência 
do tribunal de contas para realizar exame prévio de validade de 
contratos firmados com o Poder Público. 
 
50. (FCC/AJAJ TRT 23ª/2011) A empresa JJPTO Ltda. firmou 
contrato administrativo com a União, após participar de processo de 
licitação fraudulentodo qual saiu vencedora, para o fornecimento de 
cartuchos de tintas para as impressoras das repartições públicas. 
Segundo a Constituição Federal, no caso desse contrato, o ato de 
sustação será adotado 
a) diretamente pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, 
ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
b) pelo Tribunal de Contas da União, mediante controle interno, que 
solicitará, de imediato, ao Congresso Nacional as medidas cabíveis. 
c) pelo Tribunal de Contas da União, mediante controle externo, que, 
após prestar informações ao Poder Executivo, solicitará ao Congresso 
Nacional as medidas cabíveis. 
d) diretamente pelo Tribunal de Contas da União, que, após prestar 
informações ao Poder Executivo, solicitará ao Poder Judiciário as 
medidas cabíveis. 
e) diretamente pelo Tribunal de Contas da União, que, após prestar 
informações ao Poder Legislativo, solicitará ao Poder Judiciário as 
medidas cabíveis. 
Comentários: 
Sustação de 
contratos 
(§ 1º) Somente o Congresso pode 
sustar diretamente a execução dos 
contratos impugnados, que 
solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
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Questão bem simples se lembrássemos daquela regrinha muito 
cobrada em concursos, decorrente da combinação do art. 71, X com 
o art. 71 §1º: 
 
 
 
X 
 
 
 
 
 
 
Gabarito: Letra A. 
 
51. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Compete ao Tribunal 
de Contas da União sustar a execução do ato impugnado, somente 
após a autorização de um terço dos membros da Câmara dos 
Deputados e do Senado Federal. 
Comentários: 
A sustação de atos pode ser feita diretamente pelo TCU, sem a 
necessidade de autorização ou ratificação por qualquer Casa 
Legislativa. Diferentemente ocorre para a sustação de contratos que 
só pode ser diretamente feita pelo Congresso Nacional (CF, art. 71 XV 
c/c art. 71 §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
52. (FCC/Auditor - TCE - AL/2008) Compete ao Tribunal de 
Contas da União sustar a execução de contrato impugnado perante o 
órgão, solicitando ao Poder Executivo a imediata adoção das medidas 
cabíveis. 
Comentários: 
Sustar contrato é atribuição do Congresso, não podendo o TCU fazer 
diretamente. Diferente ocorre para a sustação de atos, os quais 
podem ser diretamente sustados pelo TCU. É o que inferimos da 
combinação do art. 71, X, com o parágrafo 2º do mesmo artigo. 
Gabarito: Errado. 
 
Sustação de 
atos 
Sustação de 
contratos 
O TCU pode sustar diretamente a 
execução dos atos impugnados, se 
não atendido, e deverá comunicar 
esta decisão à Câmara ou ao 
Senado. 
(§ 1º) Somente o Congresso pode 
sustar diretamente a execução dos 
contratos impugnados, que 
solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
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53. (FCC/TCE-SP/2005) No exercício do controle externo da 
Administração Pública, o Tribunal de Contas pode revogar ato 
administrativo, diante da sua inconveniência. 
Comentários: 
A análise de conveniência é juizo emitido somente pela 
administração. O TCU aprecia apenas a legalidade dos atos e não o 
seu mérito. 
Gabarito: Errado. 
 
54. (CESPE/Técnico-TCU/2009) A função corretiva exercida pelo 
controle externo manifesta-se por meio de atos tais como a sustação 
imediata de contratos considerados irregulares, que deve ser 
comunicada ao Congresso Nacional, para que este determine as 
medidas cabíveis. 
Comentários: 
A sustação de atos é feita diretamente pelo TCU, a de contratos é 
feita pelo Congresso Nacional. Quando o TCU susta atos, deve 
comunicar a decisão à Câmara e ao Senado. Quando o Congresso 
susta contratos, solicita, de imediato, ao Poder Executivo as medidas 
cabíveis (CF, art. 71, X c/c §1º). 
Gabarito: Errado. 
 
55. (CESPE/DPE-ES/2009) Compete ao TCU examinar, 
previamente, a validade de contratos administrativos celebrados pelo 
poder público. 
Comentários: 
O controle feito pelo TCU é repressivo e não preventivo. Segundo o 
STF, o art. 71 da Constituição não insere na competência do TCU a 
aptidão para examinar, previamente, a validade de contratos 
administrativos celebrados pelo Poder Público, e por simetria, o STF 
também tomou a decisão de declarar que é inconstitucional norma 
local que estabeleça a competência do tribunal de contas para 
realizar exame prévio de validade de contratos firmados com o Poder 
Público 
Gabarito: Errado. 
 
56. (CESPE/Auditor-TCU/2009) É inconstitucional lei estadual 
que estabeleça como atribuição do respectivo tribunal de contas o 
exame prévio de validade de contratos firmados com o poder público. 
Comentários: 
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O controle do TCU é repressivo e não preventivo, assim o STF tomou 
a decisão de declarar que é inconstitucional norma local que 
estabeleça a competência do tribunal de contas para realizar exame 
prévio de validade de contratos firmados com o Poder Público. 
Gabarito: Correto. 
 
57. (ESAF/AFC-CGU/2008) O ato de sustar a execução de 
contrato ilegal não é de competência do Tribunal de Contas da União 
porque deve ser adotado diretamente pelo Congresso Nacional, que 
solicitará, de imediato, ao Poder Executivo as medidas cabíveis. 
Comentários: 
É o que está disposto no art. 71, §1º, da Constituição Federal. Note 
que somente o Congresso pode sustar diretamente "contratos", 
cabendo ao TCU se limitar à sustação de "atos". 
Gabarito: Correto. 
 
58. (NCE/Advogado-Eletrobrás/2007) Sobre o controle 
exercido pelo Tribunal de Contas da União, analise as afirmativas a 
seguir: 
I. As multas aplicadas pelo Tribunal de Contas da União têm a 
eficácia de título executivo. 
II. O Tribunal de Contas pode revogar e anular atos administrativos 
praticados pela Administração Pública. 
III. Compete ao Tribunal de Contas analisar, para fins de registro, o 
ato de aposentadoria de servidor público federal. 
São verdadeiras somente as afirmativas: 
a) I e II; 
b) I e III; 
c) II e III; 
d) I, II e III; 
e) nenhuma. 
Comentários: 
I – Correto. CF, art. 71 §3º. Lembrando que se trata de um título 
executivo “extrajudicial”. 
II – Errado. Os Poderes do TCU, segundo a CF, art. 71, X, não é para 
revogar nem anular atos, e sim para “sustar” a execução desses atos, 
comunicando a decisão à Câmara dos Deputados e ao Senado 
Federal. Lembrando que: 
 
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28 
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X 
 
 
 
 
 
III – Correto. 
O TCU aprecia para fins de registro: 
• a legalidade da admissão de pessoal na administração 
pública; 
• as concessões de aposentadoria, reformas e pensões. 
Não aprecia: 
• Nomeação de cargos em comissão; 
• Melhorias posteriores que não alteram o fundamento 
legal da aposentadoria, reforma ou pensão. 
Gabarito: Letra B. 
 
Representação sobre irregularidades apuradas: 
XI - representar ao Poder competente sobre irregularidades 
ou abusos apurados. 
 
Relatório das atividades: 
CF, art. 71 § 4º - O Tribunal encaminhará ao Congresso 
Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas 
atividades. 
 
59. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da 
União encaminhará à Câmara dos Deputados, semestralmente, o 
relatório de suas atividades. 
Comentários: 
Por força da Constituição em seu art. 71,§ 4º O TCU encaminhará ao 
Congresso Nacional (e não à Câmara), trimestral e anualmente, 
relatório de suas atividades. 
Sustação de 
atos 
Sustação de 
contratos 
O TCU pode sustar diretamente a 
execução dos atos impugnados, se 
não atendido, e deverá comunicar 
esta decisão à Câmara ou ao 
Senado.(§ 1º) Somente o Congresso pode 
sustar diretamente a execução dos 
contratos impugnados, que 
solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
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Gabarito: Errado. 
 
60. (ESAF/Técnico - CGU/2008) O Tribunal de Contas da União 
encaminhará ao Congresso Nacional, bimestral e anualmente, 
relatório de suas atividades. 
Comentários: 
Será trimestral e anualmente (CF, art. 71 §4º). 
Gabarito: Errado. 
 
61. (ESAF/Analista-TRT 7ª/2003) O tribunal encaminhará ao 
Congresso Nacional, mensalmente, relatório de suas atividades. 
Comentários: 
Segundo o § 4º do art. 71, será encaminhado o relatório de forma 
trimestral e anual. 
Gabarito: Errado. 
 
Cálculo das quotas dos fundos de participação: 
CF art. 161 parágrafo único: Compete ao TCU efetuar os 
cálculos das quotas referentes aos fundos de participação 
dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, no que se 
refere às transferências tributárias. 
Essa competência não está no art. 71, mas sim, no art. 161 
parágrafo único, mas achamos oportuno citá-la. 
No Brasil existe uma repartição das receitas tributárias (faceta do 
federalismo cooperativo). A União entrega “verticalmente” parte de 
algumas receitas tributárias aos Estados, Distrito Federal e 
Municípios, e os Estados entregam parte de algumas de suas receitas 
tributárias aos seus Municípios. 
Algumas dessas receitas não são entregues diretamente aos entes, 
de forma vertical (União � Estado / Estado � Município), elas se 
incorporam a um “fundo de participação” para depois serem 
“horizontalmente distribuídas”, de acordo com as quotas de cada um 
desses entes. 
Aí que entra o TCU, calculando estas quotas. 
 
62. (CESPE/Analista - TCE-TO/2008) Compete ao TCU efetuar 
os cálculos das quotas referentes aos fundos de participação dos 
estados, do Distrito Federal e dos municípios. 
Comentários: 
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É o que trata o art. 161, parágrafo único da Constituição, que 
estabelece que o Tribunal de Contas da União efetuará o cálculo das 
quotas referentes aos fundos de participação dos estados, do Distrito 
Federal e dos municípios. 
Gabarito: Correto. 
 
Dica para prova: 
Muitas questões se limitam a perguntar o que é, e o que não é, 
competência do TCU. Desta forma, muitas vezes elencam atribuições 
esdruxulas que nem de perto são citadas pelo art. 71. Essas questões 
são rapidamente acertadas se tivermos em mente um resumo daquilo 
que o TCU pode fazer, que é o seguinte: 
• Emitir parecer sobre as contas do Presidente (o julgamento 
mesmo será feito só no Congresso); 
• Julgar as contas dos demais responsáveis por recursos públicos 
(aqui ele já faz o julgamento); 
• Apreciar a legalidade da admissão de pessoal; 
• Realizar inspeções e auditorias; 
• Fiscalizar contas nacionais de empresas supranacionais que 
tenham participação da União; 
• Fiscalizar de repasses da União aos demais entes; 
• Prestar informações solicitadas pelo Poder Legislativo; 
• Aplicar sanções e multas; 
• Assinar prazo para sanar ilegalidades; 
• Sustar atos (não contratos); 
• Representar sobre irregularidades apuradas; 
 
Doutrinas e Jurisprudências sobre os Tribunais de Contas: 
• Súmula Vinculante nº 3 → Nos processos perante o TCU 
asseguram-se o contraditório e a ampla defesa quando da 
decisão puder resultar anulação ou revogação de ato 
administrativo que beneficie o interessado, excetuada a 
apreciação da legalidade do ato de concessão inicial de aposen-
tadoria, reforma e pensão. 
• STF – Súmula nº 347 → O tribunal de contas, no exercício de 
suas atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e 
dos atos do poder publico. 
• STF – MS n. 22.801–DF – 17/12/2007 → O TCU não possui 
poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de dados. 
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O legislador conferiu esses poderes ao Poder Judiciário, ao 
Poder Legislativo Federal, bem como às Comissões 
Parlamentares de Inquérito, após prévia aprovação do pedido 
pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou 
do plenário de suas respectivas comissões parlamentares de 
inquérito. 
• Segundo o STF, as Constituições Estaduais ou Leis Orgânicas 
Municipais/DF podem conferir poderes, respectivamente, às 
Assembleias Legislativas ou Câmaras para julgarem as contas 
dos TCEs ou TCMs (onde houver). E embora a Constituição 
Federal seja omissa quanto à apreciação das contas do TCU, 
procede-se da seguinte maneira: 
� Contas de Gestão do TCU → São julgadas pelo próprio 
TCU; 
� Contas de Governo do TCU → Segundo o art. 56 da LRF, 
serão julgadas pelo Congresso Nacional, depois de prévio 
parecer da Comissão Mista de Orçamento de que trata o 
art. 166 da Constituição Federal. 
• A teoria dos poderes implícitos: teoria dos poderes 
implícitos é aquela que diz que quando a Constituição outorga a 
algum órgão a competência para fazer certo ato, está também, 
implicitamente, concedendo os poderes através dos quais o 
referido órgão poderá exercer a competência outorgada. Essa 
teoria é muitas vezes usada para justificar poderes do TCU e do 
Ministério Público. Assim, ainda que a Constituição não tenha 
expressamente dito que tais órgãos possuem a competência 
para realização de certos atos, estes são justificados quando se 
constituírem em “meios” ou “instrumentos” através dos quais 
se buscará a realização de um fim constitucional atribuído. 
Exemplo disso é o reconhecimento do STF da competência do 
TCU para conceder medidas cautelares no exercício das 
atribuições que lhe foram fixadas na Constituição. 
 
63. (FCC/Técnico-MPE-SE/2009) Foi inovação trazida pela 
Emenda Constitucional no 45, de 8 de dezembro de 2004 a ampla 
reforma das competências do Tribunal de Contas da União. 
Comentários: 
A EC 45 trouxe importantes inovações no que se refere ao Poder 
Judiciário. Quanto ao TCU, não houve qualquer inovação trazida por 
tal emenda. 
Gabarito: Errado. 
 
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64. (CESPE/Procurador-BACEN/2009) Pela aplicação da teoria 
dos poderes implícitos, o STF reconhece ao TCU a competência para 
conceder medidas cautelares no exercício das atribuições que lhe 
foram fixadas na CF. 
Comentários: 
A teoria dos poderes implícitos é aquela que diz que quando a 
Constituição outorga a algum órgão a competência para fazer certo 
ato, está também, implicitamente, concedendo os poderes através 
dos quais o referido órgão poderá exercer a competência outorgada. 
Assim, o STF, com base nesta teoria, reconhece ao TCU a 
competência para conceder medidas cautelares no exercício das 
atribuições que lhe foram fixadas na Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
65. (CESPE/Juiz Substituto - TJ-AC/2007) O tribunal de contas 
é um órgão administrativo integrante do Poder Legislativo e, como 
tal, não tem competência para exercer o controle de 
constitucionalidade das leis. 
Comentários: 
O erro principal da questão é dizer: não tem competência para 
exercer o controle de constitucionalidade das leis. Isso porque o STF 
decidiu e sumulou: o tribunal de contas, no exercício de suas 
atribuições, pode apreciar a constitucionalidade das leis e dos atos do 
poder publico (STF, súmula 347). Porém, vale destacar que a banca 
CESPE, ao contrário de outras bancas, não costuma considerar os 
tribunais de contas como integrantes do Poder Legislativo. 
Gabarito: Errado. 
 
66. (CESPE/AJAA - TRT 5ª/2009) O TCU não tem competência 
para determinar, em tomada de contas especial, a quebra de sigilo 
bancário de empresa acusadade superfaturamento de obra pública. 
Comentários: 
Nas palavras do Supremo, O TCU não possui poderes para determinar 
a quebra do sigilo bancário de dados. O legislador conferiu esses 
poderes ao Poder Judiciário, ao Poder Legislativo Federal, bem como 
às Comissões Parlamentares de Inquérito, após prévia aprovação do 
pedido pelo Plenário da Câmara dos Deputados, do Senado Federal 
ou do plenário de suas respectivas comissões parlamentares de 
inquérito. 
Gabarito: Correto. 
 
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67. (CESPE/TJAA-STF/2008) O TCU, porque dotado de poderes 
jurisdicionais, detém poder para determinar a quebra de sigilo 
bancário de dados constantes em instituições bancárias acerca de 
pessoas que estejam sendo por ele investigadas por irregularidade de 
contas. 
Comentários: 
Primeiro, o TCU é órgão administrativo, não é dotado de “poderes 
jurisdicionais”. Segundo, nas palavras do Supremo, o TCU não 
possui poderes para determinar a quebra do sigilo bancário de 
dados. 
Gabarito: Errado. 
 
Realização de despesas não autorizadas no orçamento: 
Art. 72. A Comissão mista permanente a que se refere o art. 
166, §1º, diante de indícios de despesas não autorizadas, 
ainda que sob a forma de investimentos não programados 
ou de subsídios não aprovados, poderá solicitar à autoridade 
governamental responsável que, no prazo de cinco dias, 
preste os esclarecimentos necessários. 
§ 1º - Não prestados os esclarecimentos, ou considerados 
estes insuficientes, a Comissão solicitará ao Tribunal 
pronunciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de 
trinta dias. 
§ 2º - Entendendo o Tribunal irregular a despesa, a 
Comissão, se julgar que o gasto possa causar dano 
irreparável ou grave lesão à economia pública, proporá ao 
Congresso Nacional sua sustação. 
O art. 166, §1º refere-se à comissão mista permanente que tem a 
função de emitir parecer sobre os projetos de leis orçamentárias 
(PPA, LDO e LOA). Essa comissão também será responsável, segundo 
este dispositivo, por zelar por um bom cumprimento da lei 
orçamentária, e se verificar indícios de realização de despesas que 
não foram autorizadas na lei orçamentárias poderá solicitar 
esclarecimentos à autoridade responsável, que deverá fazê-lo em 5 
dias. 
Se o gasto não for justificado, ou o esclarecimento não for prestado. 
A Comissão irá acionar o TCU para que ele aprecie a matéria em 30 
dias. Se no parecer, o TCU decidir sobre a irregularidade, a Comissão 
irá propor ao Congresso a sua sustação. 
 
Estrutura do TCU 
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Art. 73. O Tribunal de Contas da União, integrado por nove 
Ministros, tem sede no Distrito Federal, quadro próprio de 
pessoal e jurisdição em todo o território nacional, 
exercendo, no que couber, as atribuições previstas no art. 
96. 
§ 1º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão 
nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes 
requisitos: 
I - mais de trinta e cinco e menos de sessenta e cinco anos 
de idade; 
II - idoneidade moral e reputação ilibada; 
III - notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, 
econômicos e financeiros ou de administração pública; 
IV - mais de dez anos de exercício de função ou de efetiva 
atividade profissional que exija os conhecimentos 
mencionados no inciso anterior. 
§ 2º - Os Ministros do Tribunal de Contas da União serão 
escolhidos: 
I - um terço pelo Presidente da República, com aprovação 
do Senado Federal, sendo dois alternadamente dentre 
auditores e membros do Ministério Público junto ao Tribunal, 
indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios 
de antigüidade e merecimento; 
II - dois terços pelo Congresso Nacional. 
Organizando: 
Sede: DF; 
Jurisdição: todo território nacional; 
Organização: exercerá, no que couber, as competências 
organizatórias atribuídas aos tribunais do Poder Judiciário 
previstas no art. 96; 
Componentes: Quadro próprio de pessoal e 9 Ministros, 
nomeados dentre brasileiros que satisfaçam os seguintes 
requisitos: 
� idade entre 35 e 65 anos. 
� idoneidade moral e reputação ilibada; 
� notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos 
e financeiros ou de administração pública; 
� mais de 10 anos de exercício de função ou de efetiva 
atividade profissional que exija os conhecimentos 
mencionados acima. 
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Escolha dos 9 Ministros 
� 2/3 pelo Congresso Nacional. 
� 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do 
Senado, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, 
segundo os critérios de antiguidade e merecimento: 
Dois destes três Ministros escolhidos pelo Presidente 
alternarão entre auditores e membros do Ministério Público junto 
ao TCU; 
Jurisprudência: 
Segundo o STF1, pelo fato da Constituição ter dito que o TCU 
exercerá, no que couber, as competências atribuídas aos tribunais 
do Poder Judiciário previstas no art. 96, cabe aos Tribunais de 
Contas (não só ao TCU, mas também ao TCE e TCM, por simetria 
federativa), propor a criação de cargos para o seu quadro próprio 
de pessoal. Desta forma, é inconstitucional a iniciativa parlamentar 
ou do Presidente da República para a lei que cria tais cargos. 
 
68. (FCC/AJEM-TRF1ª/2011) Dois terços dos Ministros do 
Tribunal de Contas da União serão escolhidos pelo 
a) Supremo Tribunal Federal. 
b) Presidente do Senado Federal. 
c) Presidente da República. 
d) Presidente do Supremo Tribunal Federal. 
e) Congresso Nacional. 
Comentários: 
O TCU, possui 9 Ministros, que são escolhidos da seguinte forma: 
� 2/3 pelo Congresso Nacional. 
� 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado, 
indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios 
de antiguidade e merecimento: 
Lembre-se que o TCU é um órgão vinculado ao Legislativo, logo, 
nada mais lógico que o Congresso seja responsável pela maioria 
das escolhas. 
Gabarito: Letra E. 
 
 
1
 ADI 1994 / ES - ESPÍRITO SANTO 
 
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69. (FCC/AJAA-TRT 8ª/2010) O Tribunal de Contas da União é 
integrado no total por: 
a) sete ministros, sendo todos escolhidos pelo Presidente da 
República, com aprovação do Congresso Nacional. 
b) sete ministros, sendo dois terços deles escolhidos pelo Congresso 
Nacional, com aprovação do Presidente da República. 
c) nove Ministros, sendo um terço deles escolhidos pelo Presidente da 
República, com aprovação do Senado Federal. 
d) quinze ministros, sendo dois terços deles escolhidos pelo Senado 
Federal, com aprovação da Câmara dos Deputados. 
e) quinze ministros, sendo um terço deles escolhidos pela Câmara 
dos Deputados, com aprovação do Presidente da República. 
Comentários: 
O TCU, segundo o art. 73 da Constituição é integrado por 9 
Ministros, que são escolhidos da seguinte forma: 
� 2/3 pelo Congresso Nacional. 
� 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do Senado, 
indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os critérios 
de antiguidade e merecimento: 
Não confunda com o número de conselheiros dos TCE´s, que 
devem ser em número de sete! 
Gabarito: Letra C. 
 
70. (FCC/Analista - TRT 15ª/2009) O Tribunal de Contas da 
União será integrado por quinze Ministros com mais de trinta e menos 
de setenta anos de idade. 
Comentários: 
Lembrem-se que a idade da sabedoria em nossa Constituição é 35 
anos... Somente com 35 é que podemos exercer os cargos de alta 
responsabilidade: Senador, Presidente, Ministro de Trbunal Superior, 
Ministro do TCU e etc...O correto seria 9 ministros, com idade entre 35 e 65 anos, nos 
termos do art. 73 da Constituição. 
O limite de 65 anos se justifica pelo fato de que aos 70 anos se dá a 
aposentadoria compulsória, e seria razoável que se ficasse ao menos 
5 anos no cargo. 
Gabarito: Errado. 
 
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71. (FCC/Analista - TRT-AL/2008) O Tribunal de Contas da 
União é composto de 09 Ministros que serão escolhidos da seguinte 
forma: um terço pelo Presidente da República, com aprovação da 
Câmara dos Deputados, e dois terços pelo Senado Federal. 
Comentários: 
Será um terço pelo Presidente da República, com aprovação do 
Senado Federal, e dois terços pelo Congresso Nacional (CF, art. 73 
§2º). 
Gabarito: Errado. 
 
72. (FCC/AJAA - TRE-AL/2008) O Tribunal de Contas da União é 
composto de 09 Ministros que serão escolhidos da seguinte forma: 
a) um terço pelo Presidente da República, com aprovação da Câmara 
dos Deputados, e dois terços pelo Senado Federal. 
b) dois terços pelo Presidente da República, com aprovação do 
Senado Federal, e um terço pelo Congresso Nacional. 
c) dois terços pelo Presidente da República, com aprovação do 
Congresso Nacional, e um terço pelo Senado Federal. 
d) um terço pelo Presidente da República, com aprovação do 
Congresso Nacional, um terço pela Câmara dos Deputados, e um 
terço pelo Senado Federal. 
e) um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Senado 
Federal, e dois terços pelo Congresso Nacional. 
Comentários: 
Essa não pode errar mais! 
Gabarito: Letra E. 
 
73. (FCC/Oficial de Justiça - TJ-PA/2009) Os Ministros do 
Tribunal de Contas da União, em número de sete, serão escolhidos 
um terço pelo Presidente da República, com aprovação do Congresso 
Nacional, e dois terços pelo Senado Federal. 
Comentários: 
O primeiro erro é o fato de serem 9 Ministros. Outro erro, é que a 
"aprovação" das nomeações de autoridades, como vimos, é 
competência sempre do Senado. Estará errado, assim, sempre que se 
falar em "Câmara ou Congresso" aprovando nomeações de 
autoridades. Outro erro, é que a escolha dos outros 2/3, por sua vez, 
é do Congresso e não do Senado (CF, art. 73 §2º). 
Gabarito: Errado. 
 
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74. (CESPE/Técnico-TCU/2009) Do terço dos ministros do TCU 
cuja escolha incumbe ao presidente da República, apenas um é de 
sua livre escolha, pois os demais são indicados entre os auditores e 
os membros do Ministério Público junto ao tribunal. 
Comentários: 
O art. 73 da Constituição estabelece que o TCU terá 9 ministros, e em 
seu §2º estabelece que um terço será escolhido pelo Presidente da 
República, com aprovação do Senado Federal. Destes três, dois 
serão escolhidos alternadamente dentre auditores e membros do 
Ministério Público junto ao Tribunal, indicados em lista tríplice pelo 
Tribunal, segundo os critérios de antigüidade e merecimento. 
Gabarito: Correto. 
 
75. (ESAF/CGU/2006) Os Ministros do Tribunal de Contas da 
União serão escolhidos entre brasileiros que, entre outros requisitos, 
possuam notórios conhecimentos jurídicos, contábeis ou financeiros 
ou de administração pública. 
Comentários: 
Disposição encontrada no art. 73, §1º, III da Constituição. 
Gabarito: Correto. 
 
76. (ESAF/AFT/2006) A nomeação dos Ministros do Tribunal de 
Contas da União, órgão auxiliar do Poder Legislativo, é competência 
do Presidente da Mesa do Congresso Nacional. 
Comentários: 
Segundo o art. 73 §2º da CF, a escolha dos 9 Ministros será: 
� 2/3 pelo CN. 
� 1/3 pelo Presidente da República, com aprovação do 
Senado, indicados em lista tríplice pelo Tribunal, segundo os 
critérios de antigüidade e merecimento: 
o 2 destes 3 Ministros escolhidos pelo Presidente alternarão 
entre auditores e membros do Ministério Público junto 
ao TCU; 
Gabarito: Errado. 
 
Prerrogativas dos Ministros e dos Auditores do TCU 
§ 3° Os Ministros do Tribunal de Contas da União terão as 
mesmas garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens dos Ministros do Superior Tribunal 
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de Justiça, aplicando-se-lhes, quanto à aposentadoria e 
pensão, as normas constantes do art. 40. 
§ 4º - O auditor, quando em substituição a Ministro, terá as 
mesmas garantias e impedimentos do titular e, quando no 
exercício das demais atribuições da judicatura, as de juiz de 
Tribunal Regional Federal. 
Em se tratando de garantias, prerrogativas, impedimentos, 
vencimentos e vantagens: 
� Ministros do TCU = Ministros do STJ; 
� Auditores do TCU = Juízes de TRF. 
� Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas 
garantias e impedimentos destes. 
 
77. (FCC/TJAA-TRE-AP/2011) No que se refere à fiscalização 
contábil, financeira e orçamentária é certo que, o auditor, quando em 
substituição a Ministro do Tribunal de Contas, terá as mesmas 
garantias e impedimentos do titular e, quando no exercício das 
demais atribuições da judicatura, as de 
a) Juiz de Tribunal Regional Eleitoral. 
b) Juiz de Tribunal Regional Federal. 
c) Advogado Geral da União. 
d) Procurador da República. 
e) Juiz de Tribunal de Justiça de Estado. 
Comentários: 
Se observarmos o art. 73, §§3º e 4º, percebemos uma importante 
disposição que precisa estar decorada: em se tratando de garantias, 
prerrogativas, impedimentos, vencimentos e vantagens: 
� Ministros do TCU = Ministros do STJ; 
� Auditores do TCU = Juízes de TRF. 
� Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e 
impedimentos destes. 
Desta forma, foi correta a disposição da letra B da questão. 
Gabarito: Letra B. 
 
78. (FCC/AJAJ TRT 14ª/2011) No tocante ao Tribunal de Contas 
da União, é correto afirmar que: 
a) É integrado por onze Ministros, tem sede no Distrito Federal, 
quadro próprio de pessoal e jurisdição em todo o território nacional. 
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b) As decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou 
multa deverão ser submetidas ao crivo do Congresso Nacional em 
sessão legislativa por ambas as Casas, sendo que a decisão do 
Senado Federal terá eficácia de título executivo. 
c) O Tribunal encaminhará ao Congresso Nacional, semestralmente, 
relatório de suas atividades. 
d) No caso de contrato, o ato de sustação será adotado diretamente 
pelo Congresso Nacional, que solicitará, de imediato, ao Poder 
Executivo as medidas cabíveis. 
e) O auditor, quando em substituição a Ministro não terá as mesmas 
garantias e impedimentos do titular. 
Comentários: 
Letra A – Errado. Ele é integrado por 9 ministros. 
Letra B – Errado. As próprias decisões do TCU, por si próprias já 
terão eficácia de título executivo (extrajudicial) não precisando ser 
submetidas ao Congresso, o próprio art. 71 §3º garante isso: As 
decisões do Tribunal de que resulte imputação de débito ou multa 
terão eficácia de título executivo. 
Letra C – Errado. Segundo a CF, art. 71 § 4º: o Tribunal encaminhará 
ao Congresso Nacional, trimestral e anualmente, relatório de suas 
atividades. 
Letra D – Correto. Regra básica, exaustivamente cobrada: 
 
 
 
X 
 
 
 
 
 
Letra E – Errado. Outra regra básica muitíssimo cobrada: 
� Ministros do TCU = Ministros do STJ; 
� Auditores do TCU = Juízes de TRF. 
� Auditor substituindo Ministro passa a ter as mesmas garantias e 
impedimentos destes. 
Gabarito: Letra D. 
 
Sustação de 
atos 
Sustação de 
contratos 
O TCU pode sustar diretamente a 
execução dos atos impugnados, se 
não atendido, e deverá comunicar 
esta decisão à Câmara ou ao 
Senado.

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