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APS 8 semestre - segurança do paciente (1)

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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP 
CAMPUS TATUAPÉ 
 
 
Barbara Moura Damasceno C765635 
Jessica Nunes da Silva C73ICJ2 
Liliane Mendes Rinaldi de Oliveira B649618 
Mauricélia Soares dos Santos C3486G7 
Paula Paiva Silva de Araújo T3997C0 
Priscila Romão Soares de Lima B96BGA9 
Joanny Natália da Silva Lima C743186 
Gabriela Aparecida Lima Afonso C141GG7 
 
 
 
 
 
 
 
Segurança do Paciente 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF 
SÃO PAULO 
2019 
 
 
 
Barbara Moura Damasceno C765635 
Jessica Nunes da Silva C73ICJ2 
Liliane Mendes Rinaldi de Oliveira B649618 
Mauricélia Soares dos Santos C3486G7 
Paula Paiva Silva de Araújo T3997C0 
Priscila Romão Soares de Lima B96BGA9 
Joanny Natália da Silva Lima C743186 
Gabriela Aparecida Lima Afonso C141GG7 
 
 
 
Segurança do Paciente 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao estágio supervisionado 
para obtenção do título de graduação em 
enfermagem apresentado à Universidade 
Paulista – UNIP. 
Docente: Ma. Rosimeire Barbosa Fonseca 
Guastaldi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO PAULO 
2019
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3 
2 REFERENCIAL TEÓRICO ....................................................................................... 5 
2.1 Identificação do Paciente ................................................................................... 5 
2.2 Cuidado Limpo e Cuidado Seguro ..................................................................... 6 
2.3 Cateteres e Sondas ........................................................................................... 9 
2.4 Cirurgia Segura ................................................................................................ 10 
2.5 Sangue e Hemocomponentes ......................................................................... 12 
2.6 Paciente envolvido com sua segurança........................................................... 14 
2.7 Comunicação Efetiva ....................................................................................... 14 
2.8 Prevenção de Queda ....................................................................................... 15 
2.9 Prevenção de Lesão por pressão .................................................................... 17 
2.10 Segurança na Utilização de Tecnologia ......................................................... 21 
3 OBJETIVOS ........................................................................................................... 23 
4 MÉTODO ................................................................................................................ 24 
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 25 
6 CONCLUSÃO ......................................................................................................... 26 
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 27 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS .......................................................................... 28 
 
3 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
Segurança do Paciente é a redução, a um mínimo aceitável, do risco de dano 
desnecessário associado ao cuidado de saúde. Os danos podem ser de vários tipos, 
incluindo-se doenças, lesão, sofrimento, incapacidade e morte. Por outro lado, os 
incidentes de segurança são eventos ou circunstâncias que poderiam ter resultado, 
ou resultaram, em dano desnecessário ao paciente com objetivo especifico 
promovendo e apoiando a implementação de iniciativas voltadas à segurança do 
paciente em diferentes áreas de atenção, organização e gestão de serviços dessaúde 
por meio da implantação de gestão de risco e de núcleos de segurança do paciente, 
envolvendo o paciente e os familiares nas ações de segurança e incentivando os 
conhecimentos e a evolução participando dos seus cuidados prestados da equipe 
multiprofissional (BRASIL, 2013). 
O Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), foi criado para a 
contribuição na qualificação do cuidado em saúde em qualquer estabelecimento de 
saúde no território nacional. A segurança do paciente é um dos seis atributos da 
qualidade do cuidado, com grande importância para os pacientes, familiares, gestores 
e profissionais de saúde (BRASIL, 2013). 
Os Núcleos de Segurança do Paciente (NSP) são responsáveis por notificar os 
eventos adversos que ocorre na prestação da assistência ao paciente, com objetivo a 
promoção, prevenção, e controle dos incidentes, sua função é promover a articulações 
dos processos de trabalho e das informações que impactam nos riscos ao paciente, 
além de fazer a articulação com diferentes áreas intra hospitalar que trabalhem com 
riscos nas instituições de saúde, paciente precisa estar seguro, independente do 
cuidado que ele será submetido. É importante que os profissionais que tenham 
autoridade, responsabilidade e conhecimento, paciência, dedicação e competência no 
trabalho. Juntos a esses profissionais de enfermagem temos representante da 
Comissão de Prevenção e Controle de Infecções, Medicina e Segurança do Trabalho, 
Comissão Interna de Acidentes, Engenharia Predial e Manutenção, Engenharia 
Clinica, Gestão de Qualidade, entre outros, os quais visão a redução da ocorrência de 
eventos adversos e segurança dos pacientes e funcionários. (BRASIL, 2013). 
Esse trabalho tem como justificativa realizar uma revisão de literatura referente a 
segurança do paciente e conscientizar os profissionais de saúde e a população 
4 
 
 
 
referente aos limpos e seguros e a Higienização das mãos para evitar e reduzir o 
índice de infecção cruzada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
 
 2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 Identificação do Paciente 
 
É de extrema importância garantir a correta identificação do paciente, a fim de 
reduzir a ocorrência de incidentes (JCI, 2010). O processo de identificação do paciente 
deve assegurar que o cuidado seja prestado à pessoa para a qual se destina, bem 
como, garantir todas as etapas de identificação correta do paciente e sua conferencia 
durante todo o atendimento através do uso da pulseira de cor branca (JCI, 2010). 
É necessário identificar o paciente na admissão do paciente externo ou 
transferido; sempre que a identificação for trocada e sempre que a identificação estiver 
ilegível ou com danos (JCI, 2010). A pulseira de identificação de cor branca deverá 
conter pelo menos dois códigos identificadores como: nome completo e data de 
nascimento; nome completo e nome da mãe; nome completo e número de prontuário 
(JCI, 2010). Sendo importante lembrar que o número do leito é o localizador do 
paciente e não identificador (COREN-SP, 2010). 
A pulseira de identificação deverá ser fixada sempre no MSD em adultos, em 
recém-nascidos fixados em MSD e MID, e lactentes em MSD (JCI, 2010). Exceto 
quando o paciente estiver com dispositivos como AVP, PICC, apresentar 
extravasamento medicamentoso, edema, ou lesão no membro indicado, nesses casos 
a fixação da pulseira deverá ser realizada em outros membros (JCI, 2010). 
Todos os profissionais, pacientes e acompanhantes devem participar 
ativamente zelando pelo processo de identificação, ou seja, sempre que houver 
retirada acidental, perda, ilegibilidade na leitura dos dados, deverá ser solicitada troca 
imediata (COREN-SP, 2010). 
O profissional deverá manter a integridade da pele no membro em que a 
pulseira foi fixada. É importante que sejam desenvolvidas estratégias de educação 
permanente para todos os profissionais envolvidos na assistência à saúde acerca do 
conhecimento das metas de segurança do paciente, sendo necessário saber 
reconhecer as pulseiras de diferentescores e identificação, prevenindo quaisquer 
riscos ao paciente (COREN-SP, 2010). 
 
 
6 
 
 
 
Atenção na identificação dos pacientes: 
• Homônimos no mesmo ambiente facilita o risco de possíveis erros; 
• Com identidade desconhecida; 
• Comatoso, confuso, sedado. Em caso da presença de algum acompanhante, 
realizar a checagem (JCI, 2010). 
A pulseira está contra indicada para queimados, poli traumatizados, mutilados, 
amputações dos membros, recém-nascidos prematuros extremos, sinais de alergia, e 
hiperemia local; na impossibilidade do uso da pulseira é importante que se tenha uma 
identificação fixada na cabeceira do leito, crachá ou etiqueta (COREN-SP, 2010). 
É importante que seja realizado dupla checagem sempre que for realizado 
algum procedimento no paciente, como: antes da administração de medicamentos, 
hemoderivados; coleta de amostra de sangue e testes clínicos; procedimentos 
invasivos, exames de imagem ou na realização de qualquer procedimento a fim de se 
evitar erros (JCI, 2010). 
 
2.2 Cuidado Limpo e Cuidado Seguro 
 
A higienização das mãos é a medida individual mais simples e menos 
dispendiosa para prevenir a propagação das infecções relacionadas à assistência à 
saúde. As mãos constituem a principal via de transmissão de microrganismos durante 
a assistência prestada aos pacientes (BRASIL, 2013). 
Higienizar as mãos é remover a sujidade, suor, oleosidade, pelos e células 
descamativas da microbiota da pele, com a finalidade de prevenir e reduzir as 
infecções relacionadas a assistência à saúde (COREN-SP, 2010). 
 
Quando realizar à higienização das mãos: 
• Antes e após o contato com o paciente. 
• Antes e após a realização de procedimentos assépticos. 
• Após contato com fluidos corporais. 
• Após contato com o paciente. 
• Após contato com as áreas próximas ao paciente (COREN-SP, 2010) 
7 
 
 
 
As mãos dos profissionais que atuam em serviços de saúde podem ser 
higienizadas utilizando: água e sabonete e/ou preparação alcoólica e antisséptico 
degermante (BRASIL, 2015) 
 ANVISA,2018 
 
8 
 
 
 
Deve-se lavar as mãos com água e sabão nas seguintes situações: 
• Quando as mãos estiverem visivelmente sujas ou contaminadas com sangue e 
outros fluidos corporais. 
• Ao iniciar e terminar o turno de trabalho; 
• Antes e após ir ao banheiro; 
• Antes e depois das refeições; 
• Antes de preparo de alimentos; 
• Antes de preparo e manipulação de medicamentos; 
• Após várias aplicações consecutivas de produto alcoólico (BRASIL, 2015). 
 
Indicação do uso de preparações alcoólicas: 
• Higienizar as mãos com preparação alcoólica quando estas não estiverem 
visivelmente sujas; 
• Antes de contato com o paciente; 
• Após contato com o paciente; 
• Antes de realizar procedimentos assistenciais e manipular dispositivos invasivos; 
• Antes de calçar luvas para inserção de dispositivos invasivos que não requeiram 
preparo cirúrgico; 
• Após risco de exposição a fluidos corporais; 
• Ao mudar de um sítio corporal contaminado para outro, limpo, durante o cuidado 
ao paciente; 
• Após contato com objetos inanimados e superfícies imediatamente próximas ao 
paciente; 
• Antes e após remoção de luvas (BRASIL, 2015). 
 
Indicação do uso de antissépticos 
Estes produtos associam detergentes com antissépticos e se destinam à 
higienização antisséptica das mãos e degermação da pele das mãos. Deve-se usar 
degermante nos seguintes casos: 
• Nos casos de precaução de contato recomendados para pacientes portadores de 
microrganismos multirresistentes; 
• Nos casos de surtos. 
9 
 
 
 
• No pré-operatório, antes de qualquer procedimento cirúrgico (indicado para toda 
equipe cirúrgica); 
• Antes da realização de procedimentos invasivos (e.g., inserção de cateter 
intravascular central, punções, drenagens de cavidades, instalação de diálise, 
pequenas suturas, endoscopias e outros) (BRASIL, 2015). 
 
2.3 Cateteres e Sondas 
 
 É comum no dia a dia da enfermagem a administração de fármacos e soluções 
por cateteres, sondas e seringa. Porém pode ocorrer a infusão de soluções por vias 
erradas, como por exemplo: uma solução que deveria ser administrada em sonda 
enteral sendo realizada em cateter intravenosos, devido a conexão incorreta. Esse 
erro acaba sendo bastante frequente e pode causar graves consequências a saúde e 
até a morte do paciente (COREN-SP, 2010). 
Por ser um erro comum deve se ter capacitação, orientação e o 
acompanhamento contínuo sobre os riscos à segurança do paciente frente às 
conexões erradas devem ser destinados a todos os profissionais de saúde (COREN-
SP, 2010). 
 
Como evitar possíveis erros e contaminações: 
 
• Orientar acompanhantes a não manipularem os dispositivos; 
• Identificar com cores diferentes os cateteres arteriais, venosos, peridurais e 
intratecais; 
• Higienizar as mãos antes de manipular cateteres e sondas; 
• Fazer a desinfecção das conexões dos cateteres com solução alcoólica e gaze, 
• Verificar todos os dispositivos antes de administração de soluções e 
medicamentos, -reconexões e desconexões; 
• Fazer dupla checagem das conexões dos dispositivos; 
• Padronizar uma cor de equipo para infusões de dietas enterais; 
• Identificar a bomba de infusão onde a dieta está sendo administrada; 
• Padronizar uso de seringas para administração de medicamentos por via oral e 
sonda enteral; 
10 
 
 
 
• Posicionar equipos, buretas e extensões em diferentes sentidos, como infusões 
intravenosas no sentido da cabeça do paciente e infusões enterais no sentido dos 
pês; 
• Priorizar a escolha de cateteres, sondas e seringas desenvolvidos com dispositivos 
que previnam conexões incorretas; 
• Confirmar antes, durante e após a administração os medicamentos e soluções a 
serem administradas e onde devem ser administradas (COREN-SP, 2010) 
 
2.4 Cirurgia Segura 
 
Dentre os dez passos para a segurança do paciente, o quarto passo é o de 
“Cirurgia Segura”, este passo apresenta formas de torna o procedimento cirúrgico 
mais seguro e ainda auxilia a equipe de saúde a diminuir a possibilidade de danos ao 
paciente. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) dos 7 milhões de 
pacientes que sofrem complicações pós-operatórias, 1 milhão vem a óbito, o que 
chama a atenção é que metade das complicações são potencialmente evitáveis. 
(INSTITUTO BRASILEIRO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE, 2019); (COREN-SP, 
2010). 
A utilização de um checklist de cirurgia segura além de ser uma das formas 
mais eficazes de se evitar erros ou ainda os eventos adversos também traz inúmeras 
vantagens, como por exemplo uma avaliação integral do paciente antes e depois de 
cada procedimento cirúrgico. Em 2009 a OMS, depois de lançar um desafio global 
com a finalidade de diminuir os riscos cirúrgicos, desenvolveu um modelo de checklist 
para ser utilizado nas cirurgias, este checklist é dividido em três momentos: sign in 
(antes da indução anestésica); time out (antes da incisão na pele) e sign out (antes do 
paciente sair da sala de cirurgia). A recomendação da OMS é que este checklist não 
deve ser muito extenso para assim evitar que se torne difícil sua realização. 
(INSTITUTO BRASILEIRO PARA SEGURANÇA DO PACIENTE, 2019); (COREN-SP, 
2010). 
 
11 
 
 
 
Lista de Verificação De Segurança Cirúrgica 
 
 
Existem ainda alguns “passos” aos quais devemos nos atentar a fim de garantir 
uma cirurgia mais segura ao paciente, dentre eles reduzir os riscos da anestesia 
protegendo o paciente da dor; estar preparado para além de identificar também agir 
em casos de grande perda sanguínea; utilizar métodos que reduzam os riscos de 
infecções do sítio cirúrgico, etc. (INSTITUTO BRASILEIRO PARA SEGURANÇA DO 
PACIENTE, 2019). 
Dentre as diversas atribuições da equipe de enfermagem num procedimento 
cirúrgico destaca-se o preparo pré-operatório adequado do paciente, a organização 
da sala de cirurgia, o atendimento às demandas que possamsurgir na sala durante e 
até mesmo após a cirurgia, o contato constante com os setores de banco de sangue, 
laboratório clínico, entre outros. Resumindo é responsabilidade da equipe de 
enfermagem os cuidados que são diretamente ligados com a segurança do paciente. 
(COREN-SP, 2011). 
 
 
ANVISA, 2012 
12 
 
 
 
2.5 Sangue e Hemocomponentes 
 
A transfusão de sangue e hemocomponentes é indicada para pacientes que 
sofreram perda sanguínea significante ou alterações hematológicas decorrentes de 
doenças ou procedimentos (ex.: choque, traumatismo, hemorragia, doenças 
sanguíneas, intervenções cirúrgicas, entre outros). Algumas ações são sugeridas para 
evitar erros na administração, pois podem comprometer a segurança do paciente 
(COREN-SP, 2010). 
Medidas De Segurança Do Paciente: 
• Conferir na prescrição médica a identificação do paciente e o componente 
sanguíneo (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores de coagulação, plasma fresco 
congelado, glóbulos brancos) que o paciente necessita receber comparando com 
o rótulo do hemocomponente; 
• Confirme a identificação do paciente na pulseira, na prescrição médica e no rótulo 
do hemocomponente, antes da sua administração. Esta verificação deverá ocorrer 
DUAS vezes antes de iniciar a infusão; 
• Mantenha o sangue e alguns componentes por no máximo 30 minutos em 
temperatura ambiente antes de iniciar a infusão, ou de acordo com o protocolo 
institucional; 
• Avalie os sinais vitais do paciente imediatamente antes do procedimento; 
• Avalie a permeabilidade do cateter intravenoso e a ausência de complicações, 
como infiltração ou flebite, antes da instalação do produto. 
• Permaneça junto ao paciente nos primeiros 15 minutos após a instalação para 
identificar possíveis sinais de reações adversas (aumento da temperatura 
corpórea, exantema ou rash cutâneo, prurido, edema, vertigem, cefaleia, tremores, 
calafrios e dor). Após este período avalie o paciente a cada 30 ou 45 minutos; 
• Controle o gotejamento para que a infusão ocorra, em no máximo quatro horas, 
devido ao risco de contaminação e alterações do produto, seguindo o protocolo da 
instituição (COREN-SP, 2010). 
 
 
 
 
13 
 
 
 
Em caso de Reações Adversas a Sangue e Hemocomponentes: 
• Interrompa imediatamente a administração na vigência de um ou mais sinais de 
reação adversa; 
• Salinizar o cateter intravenoso; 
• Proteger a extremidade do equipo para evitar contaminação; 
• Encaminhar a bolsa contendo o sangue total ou hemocomponente ao banco de 
sangue para análise; 
• Verificar a pressão arterial, frequência cardíaca, frequência respiratória e 
temperatura do paciente; 
• Comunicar imediatamente o ocorrido ao médico responsável pelo atendimento do 
paciente (COREN-SP, 2010). 
 
Após a Administração de Sangue e Hemocomponentes: 
• Salinizar o cateter venoso para manter a permeabilidade; 
• Despreze a bolsa de sangue após a infusão em recipiente adequado, conforme 
recomendado na Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº306, ANVISA e 
protocolo institucional; 
• Realizar registro em prontuário, conforme preconizado pela instituição (COREN-
SP, 2010). 
 
O Que Lembrar Sobre A Administração De Sangue E Hemocomponentes? 
• Certifique-se de que o paciente assinou o termo de consentimento livre e 
esclarecido para a infusão de sangue e hemocomponentes; 
• A infusão do hemocomponente deve ser realizada em via EXCLUSIVA; 
• A administração de sangue total ou hemocomponentes deve ser realizada 
somente se provenientes de bancos de sangue qualificados; 
• O aquecimento dos componentes só pode ser feito em equipamentos apropriados 
e em temperatura controlada. Nunca utilize aquecimento em banho-maria ou 
micro-ondas; 
• A infusão de hemocomponente em bomba de infusão pode ocasionar hemólise, 
então, certifique-se previamente se o equipamento disponível pode ser utilizado 
para essa finalidade (COREN-SP, 2010). 
14 
 
 
 
2.6 Paciente envolvido com sua segurança 
 
É de extrema importância que o paciente contribua para a qualidade dos 
cuidados a sua saúde, fornecendo informações a respeito de si mesmo e interagindo 
com os profissionais da saúde. Estimular o paciente a participar da assistência 
prestada e encorajar a fazer questionamentos, para que tenha conhecimento do seu 
histórico de saúde, da progressão da doença, dos sintomas e experiências com 
tratamentos aos quais foi submetido. Fazendo com que ele tenha interesse sobre sua 
saúde criando um vínculo com os profissionais e envolvendo também os familiares 
para melhor recuperação promovendo segurança, motivação e satisfação com 
cuidado prestado, que possibilizam ter um bom resultado nas condições de saúde. 
(COREN, 2010). 
 
2.7 Comunicação Efetiva 
 
A comunicação processo dinâmico que é capaz de interferir nas relações, 
facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento e influenciar 
comportamento das pessoas de diversas formas de se comunicar, comunicação 
verbal, não verbal, escrita, telefônica, eletrônica entre outros ocorrendo de forma 
fundamental e adequada permitindo o entendimento entre as pessoas, uma vez que 
o paciente recebe cuidados de diferentes locais e diversos profissionais o que torna a 
comunicação uma ferramenta importantíssima e imprescindível entre os envolvidos 
no processo (COREN, 2010). 
 Portanto na passagem de plantão todas as informações sobre o paciente deve 
ser transmitida em ambiente tranquilo, livre de interrupções e com tempo disponível 
de maneira que esclareça as dúvidas para o outro profissional , passando as 
condições do paciente, medicações, exames, tratamento, recomendações sobre os 
cuidados e as alterações significativas, informar sobre os procedimentos que foram 
realizados e se algum familiar acompanhou sua realização principalmente em caso de 
criança, e registrar essas informações em um instrumento padronizado da instituição 
com letra legível sem rasuras com data e hora no formulário do paciente para uma 
comunicação efetiva e segura (COREN, 2010). 
 
15 
 
 
 
2.8 Prevenção de Queda 
 
Queda é o deslocamento não intencional para o nível inferior da posição inicial 
que resulta ou não em um dano (BRASIL, 2013). Quedas em pacientes hospitalizados 
está entre os mais difíceis eventos a serem evitados, tanto para quedas acidentais 
quanto para quedas recorrentes, em alguns casos as consequências vão de danos 
graves, como fraturas, psicológicos que acabam retardando a recuperação 
aumentando o tempo de internação e o custo de tratamento, podendo ainda gerar a 
incredibilidade da instituição (HEMORIO, 2010). 
As quedas ocorridas no âmbito hospitalar podem ser da própria altura, quando 
o paciente é amparado antes de chegar ao chão, quando escorrega da 
cadeira/poltrona/berço/vaso sanitário para o chão ou de assentos tais como: cadeira 
de rodas, cadeira higiênica, cadeiras, poltronas, trocador de fraldas e outros 
(HEMORIO, 2010). Evitar o evento da queda é considerado uma conduta de boa 
prática tanto para hospitais quanto para instituições de longa permanência, sendo 
considerado uns dos indicadores de qualidade de assistência (HEMORIO, 2010). 
Na admissão do paciente deve ser feito a avaliação de risco de queda através 
do preenchimento do formulário que será feito pelo enfermeiro e deverá ser repetida 
diariamente até a alta do paciente (EBSERH, 2016). O grau de risco para queda dar-
se-á pela presença de fatores predisponentes identificados, são eles: crianças ≤ 5 
anos, Idoso ≥ a 65 anos sem acompanhantes, uso de medicação que altera SNC 
(sedação opioides e outros); uso de diuréticos; distúrbios neurológicos; dificuldade de 
marcha; Déficit sensitivo (visão, audição e tato); Alteração do Nível de Consciência e 
Indicador de Repouso no Leito por Resultados Laboratoriais (EBSERH, 2016). 
As escalas utilizadas com mais frequência nacional e internacionalmente – 
Morse (REF) e St Thomas Risk Assessment Tool in the Falling Elderly(STRATIFY) 
(REF) – possuem semelhanças quanto à graduação dos fatores que predispõem à 
queda (EBSERH, 2016). As escalas de avaliação de risco para queda não são 
universais, pois cada escala é específica para determinado tipo de paciente, tais 
como: pediátrico, internato, UTI, entre outros (EBSERH, 2016). 
 
 
 
16 
 
 
 
Ações Preventivas: 
a) Medidas Gerais 
O Núcleo de Segurança do Paciente deve orientar a unidade de saúde a adotar 
medidas gerais de prevenção a queda para todos os pacientes independente do 
grau de risco, são elas: 
 Criação de um ambiente seguro conforme a legislação. RDC n°. 50, tais como: 
pisos antiderrapantes, mobiliário e iluminação adequados, corredores livres de 
entulho –, o uso de vestuário e calçados adequados e a movimentação segura dos 
pacientes2,3. Para os pacientes pediátricos, deve-se observar a adequação das 
acomodações e do mobiliário à faixa etária (BRASIL, 2002). 
 
b) Medidas específicas 
 Na admissão do paciente entregar um folder de orientação de prevenção de queda 
e realizar orientação ao paciente e acompanhante; 
 A família deve ser conscientizada da importância de um acompanhante quando 
houver a necessidade. 
 A família deve ser orientada sobre a necessidade de comunicar a enfermagem no 
período que o paciente estará sem o acompanhante. 
 O leito do paciente deverá ser identificado com a placa de risco para queda 
 A campainha deverá estar perto do paciente e orientá-lo a utilizá-la para solicitar a 
presença do profissional de enfermagem; 
 Objetos de usos rotineiros (coletor de urina, óculos entre outros) devem estar ao 
alcance dos pacientes; 
 A cama deve estar com rodas travadas e com posição mais baixa; 
 As grades proteção devem estar levantadas; 
 Auxiliar na deambulação dos pacientes 
 O ambiente não deve ficar totalmente escuro, deve ser orientado ao 
acompanhante e paciente da necessidade da luz da cabeceira da cama ficar 
acessa a noite, 
 Orientar ao paciente que não levante da cama subitamente devido ao risco 
hipotensão postural; 
 Registrar todas as intervenções realizadas no prontuário; 
17 
 
 
 
 Orientar ao uso de sapatos antiderrapantes; 
 A área de circulação das enfermarias e corredores devem estar livres de móveis e 
utensílios 
 Intensificar a atenção a pacientes que estão em uso de sedativo e hipnótico, 
tranquilizante, diurético, anti-hipertensivo, anti-parkinsonianos; 
 As prescrições de enfermagem devem ser individualizadas para prevenção de 
quedas (HEMORIO, 2010). 
 
2.9 Prevenção de Lesão por pressão 
 
De acordo com a última atualização realizada pela NPUAP - National Pressure 
Ulcer Advisory Panel, a lesão por pressão é uma lesão localizada na pele e ou tecido 
subjacente, que ocorre geralmente sobre uma prominência óssea; resultante da 
pressão ou da junção entre pressão e cisalhamento (NPUAP, 2016). O cisalhamento 
é causado pela interação da gravidade com a fricção que exerce uma força paralela 
na pele; sendo que a fricção é quando ocorre a força de duas superfícies movendo 
uma sobre a outra, como por exemplo arrastar o paciente sobre o leito ao invés de 
levantá-lo; a lesão ela pode apresentar-se em pele integra ou lesão aberta bem 
dolorosa, quando não tratadas podem evoluir, causando aumento no tempo de 
internação gastos com o tratamento e até a morte (ROGENSKI, 2014). 
Abaixo um quadro com a classificação da lesão por pressão segundo NPUAP, 2016: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Foram inseridas, ainda, classificações adicionais: 
 
As lesões por pressão que ocorrem após a admissão do paciente no âmbito 
hospitalar são consideradas como evento adverso que pode ser evitada, servindo 
como um marcador da qualidade da atenção à saúde, diante disto criou-se o Protocolo 
de Segurança do Paciente: prevenção da lesão por pressão (BRASIL, 2017b). De 
acordo com a RDC n 36/2013 da Anvisa, devem ser notificados todos os eventos 
adversos, incluindo a lesão por pressão que acontecem nos serviços de saúde 
(BRASIL, 2010). 
As maiorias dos casos de lesão por pressão podem ser evitadas por meio da 
identificação de risco e da implantação de estratégias de prevenções para todos os 
pacientes identificados como risco; a avaliação de lesão por pressão é feita na 
admissão hospitalar e diariamente, esta avaliação identifica o risco de 
desenvolvimento de lesão por pressão (LPP) e faz avaliação da pele para detectar a 
existência de lesão por pressão já instaladas. Pacientes identificados como potencial 
de risco para desenvolvimento de lesão por pressão através do Braden, permite 
adoção imediata de medidas preventivas (BRASIL, 2017b). 
Escala de Braden (Fatores de risco para Lesão por Pressão) – versão resumida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Orientações Gerais Do Serviço De Saúde 
Os gestores e administradores dos serviços de saúde devem: 
 Cumprir a legislação referente a segurança do paciente que foi instituído pela 
Núcleo Segurança do Paciente (NSP), apoiando suas ações nas instituições; 
 Ações desenvolvidas e estabelecidas pela Núcleo de Segurança do paciente 
devem ser apoiadas; 
 Fortalecer a política institucional de segurança do paciente, provendo meios 
técnicos, financeiros, administrativos, e recursos humanos para a apropriada 
vigilância, monitoramento, prevenção e mitigação de incidentes relacionados à 
assistência à saúde, incluindo as lesões por pressão. 
 Responsabilizar-se da educação continuada dos profissionais de saúde para que 
melhorem a qualidade da assistência prestada; 
 Apoiar a promoção de uma cultura de segurança na instituição, visando a 
estimulação da notificação de eventos adversos relacionados a saúde e instituindo 
medidas preventivas destes eventos (BRASIL, 2017b). 
Para diminuir a incidência de lesão por pressão ocorridos nos serviços de saúde 
devem ser feitos tais medidas preventivas como: 
1) Avaliação de risco 
Realizar a avaliação de risco de todos os pacientes, antes, durante a internação 
pois, a complexidade e a gravidade dos pacientes internados resultam na necessidade 
de fazer reavaliação diária para o potencial de risco de lesão por pressão, assim, 
permite que seja ajustada a estratégia de prevenção conforme as necessidades dos 
pacientes e que sejam implementadas estratégias individualizadas para cada paciente 
(BRASIL, 2017a). 
2) Inspeção diária da pele 
Fazer uma avaliação criteriosa da pele, pelo menos uma vez ao dia principalmente 
nas áreas de prominências ósseas, importante destacar que deve ser dada uma 
atenção especial a áreas de alto risco de Lesão por pressão (sacral, calcâneo, ísquio, 
trocantérica, occipital, escapula, maleolar e regiões corporais submetidas à pressão 
por dispositivos como presença de cateteres, tubos e drenos) (BRASIL, 2017a). 
3) Utilizar colchões especial ou de coxim 
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 Como colchão de espuma do tipo caixa de ovo ou colchão d’água (BRASIL, 
2017a). 
4) Superfícies de apoio 
Fazer uso de apoio (coxins, espumas ou travesseiros) na altura da panturrilha, 
para que os pés fiquem erguidos a fim de proteger os calcâneos, assim quando a 
mobilidade do paciente está comprometida e a pressão nesta interface não é 
distribuída, a pressão pode prejudicar a circulação, levando ao surgimento da lesão 
(BRASIL, 2017a). 
5) Manejo a umidade 
Manter a higiene corporal do paciente, protegendo a pele da exposição à umidade 
excessiva, atentando para casos de incontinências urinárias e fecal assim como 
outras fontes de extravasamento tais como: (exsudato de feridas, drenos sobre a pele, 
suor, extravasamento de linfa em pacientes anasarca que são extremamente irritantes 
a pele (BRASIL, 2017a). 
6) Higienização e hidratação da pele 
Realizar a hidratação da pele diariamente com hidratantes e umectantes, sendo 
recomendado a utilização de água e sabão neutro ou próximo do PH da pele para 
reduzir a irritação e o ressecamentoda pele, evitando de massagear as prominências 
ósseas ou áreas de hiperemia e evitar água quente e excesso de fricção da pele 
(BRASIL, 2017a). 
7) Otimização da nutrição e da hidratação 
Manter a nutrição adequada a fim de favorecer a cicatrização dos tecidos, pois 
pacientes com déficit nutricional ou em desidratação podem apresentar perda de 
massa e muscular e de peso, tornando os ossos mais salientes e a deambulação mais 
difícil. Pacientes desnutridos podem ter duas vezes de maior probabilidade de lesão 
por pressão, sendo assim líquidos, proteínas e ingesta calóricas importantes no 
aspecto de manter um estado nutricional adequado (BRASIL, 2017a). 
8) Fazer uso de barreiras protetoras da umidade excessiva 
Tais como: (película semipermeável, hidrocolóide, espuma poliuretano, 
substâncias oleosas) (BRASIL, 2017a). 
9) Orientação para o paciente e cuidadores 
Orientar pacientes e família para prevenir e tratar as lesões de pressão é muito 
importante, pois muitos dessas medidas pode ser realizada pelos próprios pacientes 
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e acompanhantes, tais como: hidratação da pele, os reposicionamentos do leito e a 
vigilância da altura da cabeceira do leito (BRASIL, 2017a). 
10) Minimizar a Pressão 
Fazer mudança de decúbito de 2 em 2 horas, a fim de reduzir a pressão local por 
períodos prolongados, pois o reposicionamento dos pacientes alivia a pressão sobre 
as áreas susceptíveis reduzindo o risco de lesão por pressão (BRASIL, 2017a). 
 
2.10 Segurança na Utilização de Tecnologia 
 
A tecnologia são equipamentos usados em todos os serviços de saúde para 
benefício em auxiliar na assistência ao paciente, seja ele para fins diagnósticos, 
cirúrgico ou intensivo (COREN-SP, 2010). É importante conhecer o equipamento e 
saber programa-lo de acordo com o perfil do paciente, a fim de facilitar o atendimento 
ao paciente. O uso incorreto do equipamento, a ausência de manutenção poderá ser 
um risco à saúde do paciente (COREN-SP, 2010). 
Alguns cuidados devem ser seguidos para facilitação do uso dos 
equipamentos, são eles: 
 Manter a manutenção preventiva do equipamento, respeitando prazos; 
 Dispor do manual completo e guia facilitado de uso para eventuais 
necessidades; 
 Manter os equipamentos posicionados adequadamente, para evitar queda e 
danos ao paciente; 
 Realizar limpeza do equipamento sempre que necessário; 
 Realizar anotações sempre que houver necessidade no prontuário do paciente, 
caso haja a necessidade de troca; 
 Realizar a simulação de funcionamento dos equipamentos, mantê-los sempre 
ligados na energia, checar nível de carga da bateria com e sem energia 
(COREN-SP, 2010). 
Sendo importante lembrar que todos os equipamentos possuem alarmes e 
limites de configurações, sendo necessário verificar sempre os parâmetros de 
acordo com cada paciente e explicar os alarmes sonoros de anormalidades aos 
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pacientes e acompanhantes (COREN-SP, 2010). Em casos de recusa do paciente 
a utilizar algum equipamento, o enfermeiro deverá explicar a real necessidade de 
seu uso, e benefícios. Em casos de alergia a algum componente do equipamento, 
verificar a possibilidade de troca do mesmo (COREN-SP, 2010). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 OBJETIVOS 
 Revisão de literatura sobre segurança do paciente; 
 Elaborar prática educativa para higiene das mãos; 
 Construir material educativo (banner e folder) para orientar e reforçar a 
importância da higienização das mãos como método de prevenção de 
infecções cruzadas; 
 Realizar treinamento sobre os passos da higienização das mãos para 
funcionários, visitantes e acompanhantes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 MÉTODO 
 
Trata-se de uma pesquisa de campo, onde realizamos uma revisão bibliográfica 
da literatura sobre a segurança do paciente com artigos e publicações do ano de 2010 
à 2017; foi elaborado uma ação educativa em saúde com o tema higienização das 
mãos em um hospital público do município de São Paulo, efetivamos a divulgação da 
ação para todos os setores da instituição, dispomos dois Banners de forma 
sistemática em duas equipes de três pessoas cada, onde uma ficou no corredor de 
entrada dos funcionários e visitantes, outra no pronto socorro abrangendo os 
funcionários, visitantes e usuários do serviço, sendo que um integrante de cada equipe 
realizou busca ativa em toda a instituição, executamos os passos da higienização das 
mãos com o participantes e distribuímos álcool em gel e folder explicativo para todos 
os convidados após o final da prática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Foi realizado um estudo de revisão bibliográfica referente aos 10 passos para 
a segurança do paciente, além de um treinamento para os funcionários, visitantes e 
acompanhantes de um hospital localizado no município de São Paulo. 
O treinamento foi realizado em uma quinta-feira 25 de abril de 2019 onde o 
local proposto inicialmente foi a portaria de entrada dos funcionários /visitantes e porta 
do Pronto Socorro Infantil (PSi), mas devido à falta de recursos materiais foi realizada 
a troca para o corredor de entrada dos funcionários /visitantes e dentro do PSi, mas 
pela pouca aderência no local, modificou-se para a entrada geral dos prontos Socorros 
infantil e adulto, tendo assim uma aderência satisfatória. 
Durante o treinamento foi observado o desconhecimento dos profissionais e 
populares sobre como higienizar as mãos de maneira correta, sua importância, além 
da possibilidade de se usar álcool em gel substituindo a lavagem das mãos com água 
e sabão em casos específicos, segundo a literatura é possível substituir a lavagem 
das mãos pelo álcool em gel quando não apresentar sujidades, sendo eficaz devido a 
fricção das mãos durante a higienização (BRASIL, 2015). 
Observou-se que alguns participantes do treinamento foram atraídos pelo 
álcool em gel como brinde, porém após o esclarecimento da importância da 
higienização das mãos houve uma conscientização de que a técnica era importante 
para prevenção de propagação de microrganismos, gerando a interação ativa dos 
participantes. 
O que mais nos chamou a atenção foi o interesse das crianças em aprenderem 
a técnica, assim fazendo com que as mães tivessem maior interesse e participassem 
do treinamento. 
 
 
 
 
 
 
 
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6 CONCLUSÃO 
 
Com esse trabalho foi possível concluir que é de extrema importância que todos 
os 10 passos para a segurança do paciente sejam colocados em pratica, é necessário 
conscientizar os profissionais para diminuir a ocorrência de eventos adversos e 
incidentes, favorecendo uma assistência segura e resolutiva. 
Identificar corretamente os pacientes é o primeiro passo para uma assistência 
segura, está mesma, depende da comunicação efetiva entre os profissionais de saúde 
e setores, para que a assistência prestada possa ser realizada no momento adequado 
e para o paciente correto. É necessário também envolver o paciente para que ele 
contribua para a qualidade da assistência prestada, fornecendo informações sobre 
seu histórico de saúde e interagindo com os profissionais de saúde. 
Reduzir as infecções associadas a assistência à saúde é um grande desafio 
para as instituições, sendo que, a principal atividade para a prevenção e eliminação 
de infecções é a higiene adequada das mãos, sendo importante, conscientizar os 
profissionais e todos envolvidos na assistência sobre a importância deste ato, onde 
reduzimos os índices de infecção e a exposição do profissional a riscos biológicos. 
Os profissionais de saúde também precisam estar atentos para os riscos que 
os pacientes estão expostos, prestando uma assistência individualizada, utilizando 
seus conhecimentos técnicos-científicos para realizar um atendimento de qualidade,onde o foco é a segurança do paciente e reabilitação de sua saúde. 
Foi realizado a pratica da higienização das mãos com os funcionários da 
instituição, onde o conhecimento dessa técnica foi considerado importante por todos 
e reconhecem que essa técnica contribui para a diminuição de risco de infecção 
hospitalar. Houve a participação do público, onde foi detectado o desconhecimento 
dessa pratica e sua importância. 
Desse modo, podemos perceber que mesmo com os treinamentos e 
atualizações dos trabalhadores dessa instituição a técnica de higienização das mãos 
é considerada hábito de difícil adesão e modificação, sendo que nossos resultados 
mostraram que todos os profissionais aderem a técnica mesmo que incompleta. Cabe 
a educação continuada direcionar e melhorar a participação de todos envolvidos, pois 
uma mão lava a outra e as duas salvam vidas. 
 
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7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Acreditamos que esse trabalho contribuiu para evitar contaminação cruzada, 
proliferação de microrganismos no hospital, além de ressaltar a importância da 
higienização das mãos com o treinamento dos profissionais, usuários e visitantes, 
sugerimos elaboração de trabalhos futuros para verificar a aderência e dificuldades 
encontradas para os profissionais de saúde higienizaram as mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
 
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