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AUTOMATIZAÇÃO DE SISTEMAS MECÂNICOS - CCE0697 Prof. Dr. Cochiran Pereira dos Santos Aracaju, 06 de Abril de 2020 Terceira aula online devido à pandemia do COVID-19. Todas as aulas ministradas até aqui já estão disponíveis no SIA, inclusive a aula de hoje. O CLP que dispomos no laboratório, modelo DVP-14SS2 pode ser visualizado no link abaixo: https://www.kalatec.com.br/maior-distribuidora-de-clp-delta-das-americas/ Características: 08 ED / 6 SD Máxima expansão: 494 ( 14+480 ) Capacidade memória: 8 K Portas Comunicação: RS232 e RS485 – Compatível Modbus ASCII/RTU. Saída de Pulso de Alta velocidade: Suporta 4 pontos YO ~ Y3 (máxima frequência 10KHz). O software de programação do CLP Delta é o ISP_Soft (versão 3.05) de 688 MB, desenvolvido pelo próprio fabricante, disponível em: http://www.deltaww.com/services/DownloadCenter2.aspx?secID= 8&pid=2&tid=0&CID=06&itemID=060301&typeID=1&downloadID =DVP-SS2+Series&title=DVP- SS2+Series&dataType=8;&check=1&hl=en-US Software Delta ISPSoft Software Delta ISPSoft Software Delta ISPSoft Software Delta ISPSoft Software Delta ISPSoft Saídas do controlador Delta É necessário também o software de comunicação para o ISP_Soft, denominado COMMGR (versão 1.09 e 8,9 MB) do mesmo fabricante, para haver comunicação entre o computador, o CLP e a interface IHM: http://www.deltaww.com/services/DownloadCenter2.aspx?secID= 8&pid=2&tid=0&CID=06&itemID=060301&typeID=1&downloadID =DVP-SS2+Series&title=DVP- SS2+Series&dataType=8;&check=1&hl=en-US O fabricante disponibiliza ainda um curso online, disponível em: http://kalatec.eadbox.com/courses/curso-kalatec-para- programacao-de-clp-e-ihm-delta Foi enviado também uma apostila com o tema: A Revolução da Indústria 4.0 Na aula passada: Programação dos CLPs: Linguagens de programação Estrutura da linguagem Álgebra de Boole Noções básicas de representações de um circuito Instruções e blocos básicos Instruções e blocos especiais Noções básicas de representações de um circuito Podemos representar, logicamente, um circuito série simples composto de dois interruptores e uma lâmpada, de diversas maneiras: Noções básicas de representações de um circuito Podemos representar, logicamente, um circuito série simples composto de dois interruptores e uma lâmpada, de diversas maneiras: Decifrando o circuito lógico Nosso exemplo é de um circuito série simples composto de dois interruptores e uma lâmpada: : Fonte de tensão : Chaves (NA; NF) : Lâmpada Decifrando o circuito lógico A única condição para que a lâmpada acenda (Y0 = 1) é se as chaves X0 e X1 passarem de NA para NF. Considerando NA como “0” e NF como “1”, temos a seguinte situação: X0 X1 Y0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 Decifrando o circuito lógico Em linguagem lógica, a função que representa essa condição, ou seja, um circuito em série (ou Bloco Série), é a Função Lógica “E”, que veremos novamente a seguir. X0 X1 Y0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 Para finalizar, um exemplo de circuito de comando em mais de uma representação: Sugestão: Como Funciona a Linguagem LADDER https://www.citisystems.com.br/linguagem-ladder/ CLP #13: Linguagens de Programação e Ladder https://www.youtube.com/watch?v=cnnbbCgeltE Unidade 12: Ambiente de Programação 12.1. Fases principais da Programação 12.2. Unidades Organizacionais de Programa 12.3. Configuração de Sistema 12.4. Declaração de Variáveis 12.5. Tipos de Dados e Mapa de Memória 12.6. Conexão ao CLP e Transferência do Programa 12.7. Supervisão e Controle do Estado do Programa 12.8. Sistema Operacional: Ciclo de SCAN Estrutura interna do CLP O CLP é um sistema microprocessado, ou seja, constitui-se de um microprocessador (ou microcontrolador), um Programa Monitor, uma Memória de Programa, uma Memória de Dados, uma ou mais Interfaces de Entrada, uma ou mais Interfaces de Saída e Circuitos Auxiliares. Estrutura interna do CLP Programar Fornecer uma série de instruções a um sistema com capacidade computacional, de maneira que ele seja capaz de comportar-se deterministicamente. Programador É o responsável por prever as situações possíveis do sistema, planejar uma estratégia de controle e codificar as instruções em uma linguagem de programação padronizada. Linguagens de programação É um meio de transmissão de informações entre dois ou mais elementos com capacidade de se comunicarem. Instrução: comando que permite a um sistema com capacidade computacional realizar determinada operação. Linguagem de programação: conjunto padronizado de instruções que o sistema operacional é capaz de reconhecer. Um controlador lógico programável tem seu funcionamento baseado num sistema de microcomputador em que se tem uma estrutura de software que realiza continuamente ciclos de varredura. É importante observar que quando cada etapa do ciclo é executada, as outras etapas ficam inativas. O tempo total para realizar um ciclo é denominado CLOCK. Isso justifica a exigência de processadores com velocidades cada vez mais altas. Ao ligar, o CLP realiza uma seqüência de operações denominada de ciclo de varredura. Um programa semelhante a BIOS de um computador faz a verificação geral de vários itens, tais como reconhecimento dos módulos de entradas e saídas ligadas ao CLP e estado da memória (verifica se existe um programa de usuário instalado). Se todo o hardware (parte física) está em condições e se existe um programa de usuário instalado, o programa de inicialização inicia o programa do usuário. A partir daí, começa a realizar um ciclo repetitivo denominado de ciclo de varredura que consiste em verificar o estado das entradas e saídas, armazenar esta leitura na memória, fazer a comparação desta imagem com o programa do usuário e atualizar as saídas. Diagrama de blocos de funções É uma das linguagens gráficas de programação, cujos elementos são expressos por blocos interligados, semelhantes aos utilizados em eletrônica digital. Essa linguagem permite um desenvolvimento hierárquico e modular do software, uma vez que podem ser construídos blocos de funções mais complexos a partir de outros menores e mais simples. Linguagem de programação Ladder Visando atender aos diversos segmentos da indústria, incluindo seus usuários, e uniformizar várias metodologias de programação dos controladores industriais, a norma IEC 61131-3 definiu as linguagens de programação dos CLPs, sendo que a Linguagem Ladder (LD – Ladder Diagram) é a mais utilizada em todo o mundo. É uma linguagem gráfica baseada na lógica de relés e contatos elétricos para a realização de circuitos de comandos de acionamentos. Por ser a primeira linguagem utilizada pelos fabricantes, é a mais difundida e encontrada em quase todos os CLPs da atual geração. Bobinas e contatos são os símbolos utilizados nessa linguagem. -| |- -|/|- -( )- Sequenciamento gráfico de funções (SFC) OU GRAFCET É uma linguagem gráfica que permite a descrição de ações sequenciais, paralelas e alternativas existentes numa aplicação de controle. Fornece os meios para estruturar uma unidade de organização de um programa num conjunto de etapas separadas por transições. Aplicação de linguagens de programação aos CLPs A seleção da linguagem a ser utilizada depende de diversos fatores: - Disponibilidade da linguagem no CLP; - Grau de conhecimento do programador; - Solução a ser implementada; - Nível de descrição do sistema; - Estrutura do sistema de controle. Exemplo de programação Implementação da equação lógica em quatro linguagens diferentes. BAL .= Noções de lógica combinacional A teoria clássica de controle define e modela, matematicamente, as características das linguagens de programação, dando uma conotação científica e tecnológica ao assunto. Alguns conceitos importantes para o desenvolvimento do processo lógico de raciocínio que são relacionados à elaboração de projetos envolvendo controladores programáveis só sãopossíveis devido a álgebra de Boole. Funções Booleanas A álgebra de Boole está estruturada da seguinte maneira: - Um conjunto S; três operações definidas sobre S (operação E, OU e COMPLEMENTO) e os caracteres 0 e 1. Mas a idéia de uma função lógica segue o mesmo conceito das funções da álgebra tradicional, em que uma função assume um único valor para cada combinação de valores possíveis assumidos por suas variáveis. Na realidade uma função lógica (booleana) com n variáveis irá apresentar um total de combinações dadas por 2n. Sendo que: n = 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, ... Exemplo: 20 = 1; 21 = 2; 22 = 4; 23 = 8; 24 = 16; 25 = 32; etc. Se adotarmos um procedimento formal para análise dos valores possíveis para uma função booleana chegaremos a conclusão que o processo seria bastante cansativo e muito susceptível a erros, relacionados basicamente com a falta de atenção. Para facilitar esta análise foi proposta, pelo matemático inglês Charles Lutwidge Dogson (1832- 1898), uma forma tabular de representação conhecida como tabela verdade (truth table). A seguir veremos as equações algébricas e a tabela verdade dos operadores fundamentais da álgebra booleana. OPERADOR “AND” OPERADOR “OR” OPERADOR “NOT” OPERADOR “NAND” OPERADOR “NOR” OPERADOR “XOR” Exercícios: 1) Determine o valor da saída X. A B X 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 1 Exercícios: 2) Determine o valor da saída S. Exercícios: 3) Determine o valor da saída S. Exercícios: 4) Determine o valor da saída S. Exercícios: 5) Determine o valor da saída S. FIM
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