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Trabalho pronto ptg 3 semestre

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Sistema de Ensino Presencial Conectado
Superior em tecnologia em gestão pública
2
Carlos Eduardo Damini Guimaraes Queiroz
Geisa Alves Gomes
Ingrid Silva Brant
Laryssa Beatriz Barros Camara
Lucas Rodrigues das Chagas
TECNólogo EM GESTÃO pública:
O papel e importância do Portal da Transparência
BRASILIA - DF
2019
Carlos Eduardo Damini Guimaraes Queiroz
Geisa Alves Gomes
Ingrid Silva Brant
Laryssa Beatriz Barros Camara
Lucas Rodrigues das Chagas
TECNólogo EM GESTÃO pública:
O papel e importância do Portal da Transparência
Trabalho de Tecnologia em Gestão Pública apresentado à Anhanguera Educacional, como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Teoria do Desenvolvimento Econômico, Direito Público, Licitação, Contratos e Terceirização, Planejamento Urbano e Ambiental, Tecnologia da Informação na Gestão Pública e Seminário de Projeto Integrado IV.
Orientador (a): Prof. Renato José da Silva, Prof. Hugo Esteves, Prof (a). Janína Vargas Testa, Prof (a). Jamile Ruthes Bernardes, Prof. Eduardo Faria Nogueira, 
Prof (a).Cláudia Cardoso Moreira Napoli
BRASILIA - DF
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO
2
2. desenvolvimento
3
2.1. Desenvolvimento Econômico
3
2.2. Direito Público
4
2.3. Licitação, Contratos e Terceirização
7
2.4. Planejamento Urbano e Ambiental
9
2.5. Tecnologia da Informação na Gestão Pública
11
3. considerações finais
14
4. REFERÊNCIAS
15
1. INTRODUÇÃO
Nesta produção textual, será abordado etapas de desenvolvimento sobre a importância do Portal da Transparência para a administração pública. E acordo com a Controladoria Geral da União, o Portal da Transparência foi instituído pelo Governo Federal em 2004 e é uma ferramenta desenvolvida para permitir que a sociedade acompanhe o uso dos recursos públicos e tenha uma participação ativa na discussão das políticas públicas e no uso do dinheiro.
A Lei n. 12.527/11, denominada Lei de Acesso à Informação, popularmente conhecida como Lei da Transparência, nasceu com o objetivo de proporcionar à população acesso simplificado a todos os dados e informações tutelados pela Administração Pública.
Muito embora a Lei da Transparência tenha amplificado o acesso à informação, é possível aferir, a partir de sua regulamentação, notadamente no âmbito federal, por meio do decreto supramencionado, no que diz respeito à sua aplicação, uma colisão entre princípios constitucionais da publicidade e da inviolabilidade da intimidade e da vida privada.
A administração pública tem sido alvo de controvérsias a respeito da transparência de seus atos. Em países democráticos, a transparência superficial - não tanto pela dotação de recursos, mas pela sua aplicabilidade - se transforma em fator altamente questionável pela sociedade, o que, em muitos casos, tornam ocultas as informações da gestão pública, comprometendo a credibilidade sobre a assertiva desses atos.
A transparência pública e o controle social são tão importantes que o governo brasileiro vem emitindo diversas normativas que visam garantir à população o acesso às informações públicas e criando diversos mecanismos de controle dos seus próprios atos.
A importância da transparência nos gastos com o dinheiro público e transparecer a fiscalização para evitar transtornos posteriores, evidenciando como é feito o controle dos gastos públicos e como os agentes políticos fazem uso do dinheiro público, fazendo as devidas prestações de contas aos órgãos competentes e para a população.
Com isso foi escolhido Campo Grande, este município brasileiro da região Centro Oeste, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Reduto histórico de diversionistas entre o sul e o norte, Campo Grande foi fundada por mineiros, que vieram aproveitar os campos de pastagens nativas e as águas cristalinas da região dos cerrados. A cidade tem uma população de cerca de 840 mil habitantes
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 Desenvolvimento Econômico
O controle social das ações dos governantes e funcionários públicos é importante para assegurar que os recursos públicos sejam bem empregados em benefício da coletividade. É a participação da sociedade no acompanhamento e verificação das ações da gestão pública na execução das políticas públicas, avaliando os objetivos, processos e resultados.
Para cumprir esse objetivo, o Portal oferece recursos que permitem ao cidadão melhor acompanhar e compartilhar os dados disponíveis. São ferramentas que permitem entender melhor o funcionamento do governo sob diversas perspectivas; que possibilitam receber notificações em diversas situações; e que oferecem dados e informações de forma fácil para o acompanhamento dos gastos em suas diversas etapas.
Além do Portal da Transparência, outros instrumentos importantes estão disponíveis para a atuação do Controle Social:
O Sistema Eletrônico de Informação ao Cidadão (e-SIC) permite a solicitação de informações ao Governo Federal, nos termos da Lei de Acesso a Informação (Lei 12.527). Por meio dele é possível complementar os achados do Portal da Transparência ou obter documentos ou dados produzidos pelos diferentes órgãos do Poder Executivo Federal.
Outra ferramenta importante é o Portal Brasileiro de Dados Abertos - um catálogo com as bases de dados disponíveis em formato aberto. Os dados abertos podem ser usados, cruzados e processados para a geração de estudos, aplicativos e outras soluções. 
A transparência pública e o controle social são tão importantes que o governo brasileiro vem emitindo diversas normativas que visam garantir à população o acesso às informações públicas e criando diversos mecanismos de controle dos seus próprios atos.
De fato a Lei de Responsabilidade Fiscal trouxe várias regras no sentido de dar maior transparência aos gastos públicos, ao dedicar todo o Capítulo IX ao controle e a fiscalização na gestão fiscal dos Administradores, definindo ferramentas de transparência da gestão que deverão ser divulgados amplamente, inclusive em meios eletrônicos de acesso público, bem como o incentivo a participação da população e a realização de audiências públicas durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei de diretrizes orçamentarias e orçamentos
Há vários instrumentos de participação social, como conselhos de políticas públicas, observatório social, orçamento participativo, ouvidoria e audiências públicas. Esses mecanismos de aproximação do cidadão com o poder público, ainda não são totalmente conhecidos pela sociedade. Assim como orçamento participativo, a ouvidoria apresenta-se como um instrumento de participação que precisa proporcionar resoluções e não servir como meio de legitimar as ações contrárias aos interesses públicos, através de simples mecanismos absorção das reclamações dos cidadãos. 
A Ouvidoria atua como mediadora na definição das políticas públicas auxiliando na tomada de decisões na Gestão Pública. A missão do ouvidor é atender a camada representada quando em situação desfavorável, buscando a contínua melhoria dos serviços públicos oferecidos à sociedade. O fator negativo nos instrumentos de participação diz respeito a sua utilização para atender determinações legais como o caso do conselho de políticas públicas e da audiência pública, servindo apenas para ratificar a opinião dos administradores, distanciando de sua finalidade que é ouvir a sociedade e promover a participação social. 
O envolvimento da sociedade nas discussões promovidas pelas audiências públicas contribui para a definição de planos de ação condizente com as perspectivas sociais. Um instrumento de participação no qual os administrados desconhecem o seu funcionamento, dificulta sua plena utilização. A articulação da sociedade auxilia na transmissão das opiniões dos grupos representados de forma a introduzir nos debates a decisão dos seus membros. O processo de conscientização da sociedade quanto à importância da população utilizar os instrumentos de participação é um processo de longo prazo. Diversas medidas precisam ser implantadas para o atingimento de melhorias neste cenário. Os diversos segmentos sociais necessitam seralcançados para a obtenção da participação de uma amostra significativa da população.
2.2 Direito Público
Com o advento da Constituição Federal de 1988, os gastos públicos passaram a ser regulamentados por legislação específica, a exemplo da Lei de responsabilidade fiscal. A carta maior, deixa claro, no que tange aos princípios da Administração Pública, o princípio da publicidade, nele consiste a transparência e eficácia com o gasto do dinheiro público.
Há também o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, onde tudo que o administrador público fizer tem que priorizar o interesse público, a coletividade. O intuito da transparência é fazer com que o Estado gaste melhor o dinheiro público trazendo, assim, maior benefício social com os recursos obtidos por meio da arrecadação pública.
O ideal é construir um estado que faça bom uso do dinheiro público e que toda população coloque agentes políticos com competência para tal. Com isso, os ganhos advindos da transparência governamental se encerram nos resultados apresentados por esse tipo de política para todo arranjo institucional da administração pública.
Ao discorrer acerca do princípio da publicidade, o professor José Eduardo Martins Cardozo (1999) menciona que:
Entende-se princípio da publicidade, assim, aquele que exige, nas formas admitidas em Direito, e dentro dos limites constitucionalmente estabelecidos, a obrigatória divulgação dos atos da Administração Pública, com o objetivo de permitir seu conhecimento e controle pelos órgãos estatais competentes e por toda a sociedade. 
Estritamente vinculado ao princípio da publicidade, há, outrossim, a obrigação dos gestores públicos na prestação de contas, tal como estabelecido pela Carta Maior, em seu art. 70, parágrafo único, ao estabelecer que "Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.".
A partir do final da década de 80, foram publicados no Brasil diversos normativos que tratam do acesso à informação pública. Essas regras se referem a políticas de transparência ativa, à divulgação de atos administrativos, regulamentação de sigilo e restrição, dentre outros.
Art. 5º... XXXIII - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; [...]
Art. 37 ... § 3º A lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente: ... II - o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII; [...]
Art. 216 [...] § 2º Cabem à administração pública, na forma da lei, a gestão da documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem. [...]
 O acesso à informação mantida pelo Estado constitui um direito fundamental de todo indivíduo. Os Estados têm obrigações de garantir o pleno exercício desse direito.
 O direito de acesso à informação é ao mesmo tempo um direito individual e um direito difuso, que está relacionado ao controle exercido pela população, enquanto detentora do poder de acessar livremente as informações públicas, sendo que o Estado deve disponibilizá-las, como regra geral. 
O acesso a informações públicas é uma exigência da democracia, pois somente cidadãos bem informados são capazes de fazer escolhas políticas reais. Esse direito, no entanto, não é absoluto, sendo passível de restrição em nome da proteção a outros direitos ou a um interesse público preponderante.
Trata-se também um direito humano internacionalmente reconhecido, diretamente relacionado com a liberdade de expressão.
A democracia pode ser definida como um sistema político no qual os cidadãos decidem, diretamente ou por meio de seus representantes, os assuntos da coletividade, e no qual as autoridades públicas prestam contas das suas ações (BOBBIO, 2000). O uso inteligente desse poder de decisão depende da capacidade do eleitor de avaliar a atuação das autoridades públicas, o que ele só poderá fazer se tiver acesso à informação relevante. Além disso, acesso à informação é um importante instrumento de combate à corrupção. A corrupção se desenvolve em ambientes marcados pela falta de transparência e pela apatia política dos cidadãos (ROSE-ACKERMAN, 2002, p. 58-59).
Promover a abertura do Estado à participação da sociedade e ao controle social é um dos mais importantes desafios políticos da sociedade brasileira (CANELA e NASCIMENTO, 2009).
Sendo assim, essas regulamentações são atuais a qualquer tempo, especialmente em relação ao nosso regime democrático de direito, pautado na vontade do povo, e consequentemente, na participação deste.
 Muito embora a Lei 12.527/11 não tenha disciplinado de forma clara a obrigatoriedade de se publicar a remuneração do servidor, nominalmente, o Decreto 7.724/2012, que regulamentou o diploma legal no âmbito federal, assim o fez.
O já citado artigo 37 da Constituição Federal de 1988 elenca, como um dos princípios norteadores da Administração Pública, a publicidade. Trata-se de princípio norteador de todos os atos praticados na atividade administrativa, e que, após a edição da legislação em estudo, traduziu-se no dever de colocar à disposição da população todas as informações e dados por ela produzidos.
O direito à privacidade está diretamente relacionado à vida do servidor público enquanto indivíduo, uma vez que o servidor desempenha um papel fundamental na sociedade.
A identificação nominal, como se pode aferir, ultrapassa a finalidade da norma, ou seja, dar publicidade aos gastos do governo e à forma como este rege a sua política de recursos humanos. Publicidade não pode ser equiparada a curiosidade, já que seu objetivo primordial é garantir a fiscalização da Administração Pública pela sociedade.
Assim, tudo aquilo que exceder o caráter informativo, invade a esfera privada do servidor, afronta a Constituição e anula a eficácia da aplicabilidade do princípio da inviolabilidade da intimidade e da vida privada e, ainda, deixa de salvaguardar o princípio da unicidade da Carta Maior.
O acesso à informação não pode determinar a publicação individualizada da remuneração dos servidores, vez que deverá também proteger a informação de caráter pessoal, em observância ao disposto no inciso X do artigo 5° da Constituição Federal. Qualquer interpretação da lei acerca desse aspecto não pode descuidar do fato de que as normas que restringem direitos interpretam-se, sempre, de forma restritiva.
Desse modo, em que pesem os ditames insculpidos pelo artigo 3°, inciso V, do Decreto 7.724/12, entende-se que a divulgação da informação pessoal deverá ser balizada de forma a expor as informações, sem, no entanto, identificar o servidor. A publicidade restaria alcançada em sua plena finalidade pela publicação dos salários com a identificação por matrícula do servidor, ou ainda pelo cargo ocupado, preservando a privacidade do beneficiário, sem indicar seu nome.
2.3 Licitação, Contratos e Terceirização
 De acordo com a Controladoria-Geral da União (BRASIL, online)[5], ao nosso ver, de maneira utópica, com a devida vênia, aquela egrégia instituição declara que o cidadão brasileiro possui, a sua disposição, todos os mecanismos, mediante a internet, de acompanhar as licitações realizadas pelo governo federal. Por mais que as ditas informações sejam claras, e acreditamos que devem ser, sem o mínimo de conhecimento, sobre os direitos que possuem, um povo não tem como exercer esta fiscalização, e menos ainda, compreender as importantes informações publicadas, no referido portal.
A Audiência pública tem a finalidade de dar maior divulgação à licitação, ocorrendoa oitiva de interessados ou possíveis participantes, sendo obrigatória nas contratações, com valor superior a 150 milhões, ex – vi, art. 39, da Lei 8666/93:
Art. 39. Sempre que o valor estimado para uma licitação ou para um conjunto de licitações simultâneas ou sucessivas for superior a 100 (cem) vezes o limite previsto no art. 23, inciso I, alínea "c" desta Lei, o processo licitatório será iniciado, obrigatoriamente, com uma audiência pública concedida pela autoridade responsável com antecedência mínima de 15 (quinze) dias úteis da data prevista para a publicação do edital, e divulgada, com a antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis de sua realização, pelos mesmos meios previstos para a publicidade da licitação, à qual terão acesso e direito a todas as informações pertinentes e a se manifestar todos os interessados.
 No Edital é estabelecido as regras da licitação que deverão ser cumpridas não só pelos licitantes, mas também pela própria licitação, enfim, o edital faz lei entre as partes, de acordo com o art. 40, da Lei 8666/93:
Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de ordem em série anual, o nome da repartição interessada e de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o tipo da licitação, a menção de que será regida por esta Lei, o local, dia e hora para recebimento da documentação e proposta, bem como para início da abertura dos envelopes [...]
Com a devida vênia, porém, de maneira utópica e totalmente distanciada da realidade cultural e educacional do país, o legislador positivo elenca que se o edital conter irregularidade, pode ser impugnado pelo cidadão ou pelos licitantes, no prazo de cinco dias úteis, antes da realização da licitação, ou pelo licitante, no prazo de até dois dias uteis antes da licitação. Sendo tais prazos iniciados da publicação do edital. 
 O portal da transparência deve-se divulgar obrigatoriamente todas as licitações e contratos administrativos, o estímulo à transparência pública é um dos objetivos essenciais da moderna Administração Pública. A ampliação da divulgação das ações governamentais, além de contribuir para o fortalecimento da democracia, prestigia e desenvolve as noções de cidadania. 
As Páginas de Transparência Pública dão continuidade às ações de governo voltadas para o incremento da transparência e do controle social, com objetivo de divulgar as despesas realizadas pelos órgãos e entidades da Administração Pública, informando sobre execução orçamentária, licitações, contratações, convênios, diárias e passagens. 
Procedimento licitatório:
Órgão: Secretaria Municipal de Saúde / SESAU- Campo 
Grande/MS 
Modalidade: Pregão Eletrônico
Objetivo: Registro de preços para a aquisição de matérias Odontológicos 
Valor: R$ 261.065,26 (duzentos e sessenta e um mil, sessenta e cinco reais e vinte e seis centavos).
Link do portal do município de Campo Grande: http://transparencia.campogrande.ms.gov.br/licitacoes/?consulta=detalhar&gestor=1&ano=2019&modalidade=PE&numero=185
2.4 Planejamento Urbano e Ambiental
 O Plano Plurianual Anual (PPA) é o instrumento que estabelece, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública estadual, considerando as despesas de capital e outras delas decorrentes, e as relativas aos programas de duração continuada.
Inicialmente, cumpre registrar que a administração pública obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (artigo 37 da Constituição Federal). Cabe destacar que todos os cidadãos têm o direito de receber informações e serem ouvidos pelos gestores públicos de todas as áreas governamentais. 
O artigo 5º, Inciso XXXIII, da Constituição Federal é claro ao estabelecer que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas sob pena de responsabilidade”, além da possibilidade de qualquer um fazer denúncia ao Tribunal de Contas da União (conforme artigo 74, § 2º).
A sustentabilidade e o desenvolvimento sustentável são temas que vêm ganhando destaque na agenda política da Administração Pública ao longo dos últimos anos. Diante dessa nova realidade, o setor público está mais consciente sobre a relevância do seu papel indutor de transformações estruturais nos setores produtivos e de consumo sustentáveis.
Com isso o programa de Desenvolvimento Sustentável das Cidades, tem como objetivo melhorar a gestão das funções públicas de interesse comum, afetas aos municípios do Estado. Tornar mais eficiente a gestão pública municipal. Promover a integração das políticas públicas de gestão urbana no Estado e desenvolver a infraestrutura urbana dos municípios.
O Programa Cidades Sustentáveis nasceu por iniciativa da sociedade civil organizada, com o objetivo de contribuir para a sustentabilidade das cidades brasileiras, buscando melhorar a qualidade de vida e o bem-estar da população em geral. 
Em 2012, o Programa Cidades Sustentáveis lançou uma Carta-Compro misso, destinada aos partidos políticos, candidatos e prefeitos, com o intuito de ajudar os gestores públicos a melhorar a qualidade de vida de suas populações. Na prática, essa carta representa um compromisso por parte das prefeituras em trabalhar prioridades administrativas que levem em consideração as variáveis econômicas, sociais, ambientais e culturais, de acordo com o contexto local. 
O Programa teve a adesão de prefeitos e prefeitas de 285 municípios brasileiros, inclusive a cidade de Campo Grande, contribuindo para o surgimento de observatórios de indicadores em 105 destes municípios, que puderam aprimorar seus planejamentos e introduzir políticas públicas inovadoras em suas gestões, trocando experiências e participando de uma rede de cidades comprometidas com o desenvolvimento sustentável.
 Ao mesmo tempo em que a cidade cresce, crescem as demandas relacionadas aos resíduos, infraestrutura e preservação ambiental. Dentre as ações promovidas pelo poder público destacam-se: fiscalizar e monitorar a qualidade das águas superficiais dos cursos d’água, incentivar a preservação da arborização urbana com o manejo das árvores símbolo da cidade, plantios sistemáticos em diversas regiões além da distribuição de mudas produzidas no Viveiro Municipal gratuitamente à população, buscar a recuperação e preservação das Áreas de Preservação Permanente (APP), oferecer à população espaços como os Centros de Educação Ambiental (CEA) que objetivam contribuir para a promoção e apoio ao processo de educação e conscientização ambiental em Campo Grande são ações que têm sido realizadas continuamente.
Também são ações importantes a ampliação do sistema de esgotamento sanitário, limpeza e manutenção das ruas e avenidas, a implementação de legislações que estabelecem regramento para o descarte dos resíduos sólidos urbanos, incentivo à Coleta Seletiva e a revitalização de espaços públicos.
No que diz respeito ao meio Ambiente o município embora hoje esteja restrito a pequenas áreas urbanas, ainda não possui rede de tratamento de esgotos eficiente, não há reservas ambientais e nem mesmo plano de prevenção e a ocupação é desordenada do solo.
2.5 Tecnologia da Informação na Gestão Pública
Verificar se o Portal possui canais de 'Ouvidoria', 'Acessibilidade' e nas ‘Redes Sociais Digitais’, conforme site do Município de Campo Grande. No link a seguir: http://transparencia.campogrande.ms.gov.br/.
A ouvidoria do Município de Campo Grande, possui os campos necessários para o envio das informações, possui endereços, contatos, as informações são claras e intuitivas. 
 
 
 
Portal de transparência com Acessibilidade possibilita mais acesso para pessoas com deficiências.
 
As redes sociais do estado do Mato Grosso do Sul são bastantes ativos.
Segue abaixo o organograma do Município de Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul.
Conforme analises não site de acesso a informações do governo encontramos as seguintes respostas para os questionamentos desta produção textual:
Oque é a Lei de Acesso à Informação?
A Lei nº 12.527/2011, conhecida como Lei de Acessoà Informação - LAI, regulamenta o direito, previsto na Constituição, de qualquer pessoa solicitar e receber dos órgãos e entidades públicos, de todos os entes e Poderes, informações públicas por eles produzidas ou custodiadas.
O que a lei exige dos órgãos públicos na internet?
De acordo com o art. 4°, inciso I, da Lei nº 12.527/2011, informações são dados, processados ou não, que podem ser utilizados para produção e transmissão de conhecimento, registrados em qualquer suporte ou formato.
O que é o Portal da Transparência?
O Portal da Transparência é uma ferramenta desenvolvida para permitir que a sociedade acompanhe o uso dos recursos públicos e tenha uma participação ativa na discussão das políticas públicas e no uso do dinheiro. É possível acompanhar uma série de situações pelo Portal
Quais as informações disponíveis no Portal da Transparência?
O Portal da Transparência disponibiliza ao cidadão as receitas públicas arrecadadas, as despesas públicas realizadas pelo Poder Executivo Estadual, os relatórios da Lei de Responsabilidade Fiscal, os relatórios de prestações de contas anuais do Governador, o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias, a Lei Orçamentária Anual, as transferências constitucionais e legais do Estado aos Municípios, relatórios sobre a Dívida Pública, informações sobre as obras pelo Estado, licitações, pessoal, entre outras informações.
Quem pode acessar os dados do Portal da Transparência?
Todos os cidadãos.
Quem é o responsável pelo monitoramento do Portal da Transparência?
Compete à Ouvidora-geral do Estado/CGE/MS realizar o gerenciamento central e a consolidação do Portal da Transparência, em conjunto com a Assessoria de Tecnologia da Informação da CGE e com a Superintendência de Gestão da Informação da Secretaria de Estado de Fazenda (SGI/SEFAZ), devendo os órgãos públicos integrantes da Administração Direta e Indireta prestar todas as informações necessárias à alimentação e à manutenção do Portal
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante das pesquisas feitas sobre o site, tem uma visão ampla que a transparência é um dos mecanismos de controle dos gastos públicos, dando efetividade ao aprimoramento da governança ao analisar com profundidade e de forma imparcial as estratégias de alocação de verbas públicas e a qualidade dos gastos governamentais.
Através da transparência, há de construir-se um Estado que gaste melhor, com a diminuição da corrupção, trazendo, outrossim, maior benefício social com os investimentos dos recursos obtidos.
 Entrelinhas, tendo a sociedade acesso à informação pública que motivou os atos dos administrados, com vistas à melhor alocação dos recursos públicos, estará se combatendo a corrupção, a qual traz impactos negativos a importantes indicadores socioeconômicos.
Ao ser assim, há de ser incentivado aos administrados, o acesso às informações dos gastos públicos, a fim de que estes possam efetuar o controle externo e combater a corrupção, bem como promover o aprimoramento das receitas do Estado.
Faz-se cada vez mais importante que a Administração Pública desenvolva meios de garantir que sociedade tenha acesso à forma como estão sendo utilizados o dinheiro e os bens públicos. Garantir a transparência dos gastos públicos, viabiliza a ratificação do estado democrático de direito.
4. REFERÊNCIAS
Acesso a informação. Disponível em: http://www.acessoainformacao.gov.br/perguntas-frequentes/aspectos-gerais-da-lei#3. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
A transparência como controle de gastos públicos. Disponível em: https://www.conteudojuridico.com.br/consulta/Artigos/38030/a-transparencia-como-mecanismo-de-controle-dos-gastos-publicos. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
Acesso a informação. Disponível em: http://www.acessoainformacao.gov.br/assuntos/legislacao-relacionada-1. Acesso em 24 de Agosto de 2019.
A divulgação nominal dos servidores públicos. Disponível em: https://juridicocerto.com/p/torrecillascamilla/artigos/a-divulgacao-nominal-da-remuneracao-dos-servidores-publicos-e-os-principios-constitucionais-da-publicidade-e-da-inviolabilidade-da-intimidade-e-da-vida-privada-1376. Acesso em 18 de Agosto de 2019.
BOBBIO, N. O futuro da democracia: uma defesa das regras do jogo. Tradução de Marco Aurélio Nogueira. 7 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2000.
CANELA, G.; NASCIMENTO, S. Acesso à informação e controle social das políticas públicas. Brasília, DF : ANDI; Artigo 19, 2009.
Controle Social. Disponível em: http://www.portaltransparencia.gov.br/pagina-interna/603399-controle-social. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
Link do portal do governo de mato grosso do sul: Disponível em: http://www.detran.ms.gov.br/wp-content/uploads/2019/07/Edital.TP003.2018.-pavimenta%C3%A7%C3%A3o.31.701022.2018.Abr2018.odt Acesso em 19 de Agosto de 2019.
Licitação e a impossibilidade de participação popular. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/59012/licitacao-e-a-impossibilidade-de-participacao-popular. Acesso em 14 de Agosto de 2019.
ROSE-ACKERMAN, S. A economia política da corrupção. In: ELLIOTT, Kimberly Ann (org.). A corrupção e a economia global. Brasília: Editora da UnB, 2002
Transparência governo do estado de Mato Grosso do Sul. Disponível em: http://www.transparencia.ms.gov.br/. Acesso em 14 de Agosto de 2019.

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