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TRABALHO SOBRE INTER CRIMINIS

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FACULDADE PITÁGORAS  
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS JURIDICAS 
 CAMPUS ALAGOINHAS  
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
         Estudo do iter criminis (caminho do crime)
 
 
 
 
 
BARBARA LACERDA
CAROLAINE MOREIRA
ERALDO ARAGÃO
GEORGE BOMFIM
IZANDRA NASCIMENTO
IAN MELO
JULIA SANTOS
LAÉRCIO SANTOS
 MARCEL SILVA 
MICCHELE EVANGELISTA 
RIVANDO SANTOS
 VINICIUS PINHEIRO
WEDLA SILVA
 
 
 
 
 
 
 
ALAGOINHAS – BA 
NOVEMBRO - 2019  
BARBARA LACERDA
CAROLAINE MOREIRA
ERALDO ARAGÃO
GEORGE BOMFIM
IZANDRA NASCIMENTO
IAN MELO
JULIA SANTOS
LAÉRCIO SANTOS
 MARCEL SILVA 
MICCHELE EVANGELISTA 
RIVANDO SANTOS
 VINICIUS PINHEIRO
WEDLA SILVA
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
         Estudo do iter criminis (caminho do crime)
 
 
 
           
Trabalho sobre o Estudo do Inter Criminis (caminho do Crime) apresentado ao professor Antônio da Faculdade Pitágoras - Campus Alagoinhas-BA, como requisito parcial de avaliação da disciplina Teoria Jurídica do Direito Penal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ALAGOINHAS - BA 
NOVEMBRO - 2019 
SUMÁRIO
1. As fases do iter criminis e as principais características do crime tentado
2. Elementos e principais características da teoria do crime
3. Tentativa 
4. Espécies de tentativa 
5. Inadmissibilidade da tentativa 
6. Teorias existentes acerca do momento consumativo do crime de furto
7. Elementos e principais características da teoria do crime
8. Teorias a punibilidade do crime impossível 
1. As fases do iter criminis e as principais características do crime tentado
É sabido que é chamado de fases do crime o trajeto percorrido pelo crime, desde a sua concepção, na mente do agente, até a sua consumação, que é o ato delituoso praticado, podendo, assim ser composto de fase interna, que é a cogitação e de fases externas que são; os atos preparatórios, atos executórios e a consumação. 
Contudo existem duas correntes doutrinarias a respeito do Inter Criminis, sendo que uma delas, a qual pode-se afirmar que é minoritária, por possuir como diferencial o reconhecimento de um recurso após a consumação do crime, que denomina como; o exaurimento, isto é, o último percurso do crime, afirmando que após a consumação há possibilidades de novos resultados lesivos, como por exemplo, o pagamento de um sequestro, já que a consumação do crime aconteceu no momento que houve o cerceamento da liberdade da vítima. Entretanto, não se pode esquecer que a corrente majoritária não reconhece essa interpretação, ficando na aceitabilidade, tão somente, como fases do Inter Criminis; a cogitação, atos preparatórios, atos executórios e a consumação.
2. Elementos e principais características da teoria do crime
- Cogitação - essa fase ocorre na mente do agente, assim não há o que se falar em lesão ou punição, pois não há exterioridade do delito. 
- Atos preparatórios – refere-se a preparação do delito, assim já é possível falar em exterioridade de pratica criminosa. Contudo, no nosso ordenamento jurídico em via de regra os atos preparatórios não são puníveis, se ao menos não for tentado.
- Atos executórios – já os atos executórios, refere-se ao ataque efetivo ao bem jurídico, dessa forma, pode-se falar efetivamente em exteriorização de conduta típica, assim, ficando o agente susceptível de punição, já que o código penal brasileiro adota critério formal. 
- Consumação - por fim, diante da corrente doutrinaria majoritária, este ato é o último caminho percorrido pelo crime e que é tipificado no art. 14, inciso I, do código penal, assim, destaca, que o crime consumado é aquele ato que consegue reunir todos o os elementos que o tipifica, ou seja, apresenta características de fato típico antijurídico e culpável. Destarte, temos os crimes materiais: que são aquele que acontece e tem um resultado naturalístico, os crimes formais; que são aqueles dependentes da conduta do agente para que ocorra a sua consumação, além dos crimes permanentes; que são aquele que se prolonga no tempo.
3. Tentativa 
No nosso ordenamentos jurídico não é admissível a tentativa tomando como base, tão somente, os atos preparatórios, portanto não há o que se falar em possibilidade de punibilidade. Pois, o código penal no art. 14, inciso ll, permite a previsão de tentativa quando é iniciada a execução, ainda que não se consuma, por circunstancias independente da vontade do agente. Contudo, é possível perceber a existência de duas teoria sobre a punibilidade da tentativa; teoria objetiva e teoria subjetiva, sendo que a teoria recepcionada pelo nosso código penal é a teoria objetiva.
Teoria objetiva: é aquela que leva em consideração a exposição ao perigo do bem jurídico penalmente protegido. Assim, fazendo distinção de pena, entre o crime tentado e o crime consumado. Desta forma, a regra é, que o crime tentado será punido considerando a pena do crime consumado diminuída de 1/3 a 2/3.
Teoria subjetiva: que leva em consideração o dolo do agente trazendo, dessa a forma, a mesma punição, tanto para o crime consumado, como para o crime tentado.
4. Espécies de tentativa 
Tentativa perfeita ou crime falho: é o tipo de crime que o agente faz tudo o que pode, mas não produz resultado esperado pelo agente, por força alheia a sua vontade. 
Tentativa imperfeita ou inacabada: já essa é quando o agente não consegue exaurir a sua capacidade lesiva por forças alheias a sua vontade, ou seja, é interrompido por terceiros.
 Tentativa branca ou incruenta: enquanto, esse tipo, trata-se do crime quando o objeto material não é alcançado, ou seja, a vítima não é lesionada. 
Tentativa vermelha ou cruenta: é tipo de crime que o objeto material é atingido, ou seja, a vítima é alvejada, mas o resultado não se consume, por motivos alheios à vontade do agente. Pode-se também aplicar a tentativa perfeita.
 Tentativa inidônea: é o tipo de crime que podemos chamar de crime impossível, no qual não há como se concretizar, devido a ineficácia absoluta do meio ou da impropriedade absoluta do objeto.
 Tentativa abandonada: são os casos em que há desistência voluntária ou arrependimento.
 
5. Inadmissibilidade da tentativa 
Assim a tentativa não é admissível nos seguintes casos:
- Contravenção penal: o art. 4º da Lei nº 3.688/41 prevê que não é punível a tentativa de contravenção. 
- Crime habitual: não admite a tentativa, uma vez que a consumação do crime habitual ocorre com a reiteração de conduta. Uma conduta isolada, por si só, não é punível para o Direito Penal. 
- Crime unissubsistente: é aquele que se consuma com um único ato. Como não podem ser fracionados, é incabível a tentativa. 
- Crime culposo: quanto ao crime culposo podemos afirmar que este não existem se não há um resultado, sendo assim, Bitencourt (2011), afirma que na tentativa há intenção sem resultado, enquanto no crime culposo há resultado sem intenção.
6. Teorias existentes acerca do momento consumativo do crime de furto
- Contrectatio: segundo essa teoria basta, tão somente, o agente tocar no objeto material para o crime de furto consumar-se. 
- Amotio: já nessa teoria para consuma-se o crime de furto é preciso haver inversão na posse, independentemente de haver posse mansa e pacífica. 
- Ablatio: contudo nessa teoria há consumação do crime de furto quando o objeto material sai da esfera de proteção da vítima. 
- Ilatio: enquanto nessa teoria a consumação do crime de furto acontece quando o objeto material é levado para o local inicialmente desejado pelo agente.
No entanto, o Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça têm adotado a teoria da amotio, de modo que para a consumação é necessária a inversão da posse.
7. Elementos e principais características da teoria do crime
Na fase de execução no iter criminis é possível ocorrer situações diversas como: a consumação do delito pretendido, poderá não consumar por circunstância alheia a vontade do agente, desse modo, praticando a tentativa, poderá também haver desistência da pratica delituosado agente, desistência voluntária, ou realizar um ato para impedir o resultado que é o arrependimento eficaz.
Dessa forma, o arrependimento eficaz acontece quando o agente pratica todos os atos para alcançar a consumação do crime, mas arrepende-se e de forma voluntária pratica novos atos evitando o resultado. 
Enquanto na desistência voluntária o agente inicia os atos executórios, contudo, desiste de prosseguir em sua ação criminosa. 
Assim, pode-se afirmar que na desistência voluntária o agente inicia os atos executórios, mas desiste e não finaliza sua ação. Já, no arrependimento eficaz o agente realiza os atos executórios, mas, arrependido, pratica nova ação para evitar o resultado. 
No entanto, o arrependimento posterior que está previsto no art. 16 do Código Penal, que diz: 
 Art. 16 – Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o recebimento da denúncia ou queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços”. Infere-se, pois, do supramencionado artigo, que o arrependimento posterior sujeita-se ao preenchimento dos seguintes requisitos: (i) crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, (ii) reparação do dano ou restituição da coisa, (iii) até o momento em que houver o recebimento da denúncia ou queixa e (iv) que seja por ato voluntário do agente.
Já o crime impossível é também conhecido como tentativa inidônea, o crime impossível está previsto no art. 17 do CP, da seguinte forma: 
 Art. 17 – Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é impossível consumar-se o crime”. Extrai-se do referido artigo que o crime jamais será consumado em virtude: da (i) ineficácia absoluta do meio ou da (ii) absoluta impropriedade do objeto. 
8. Teorias a punibilidade do crime impossível 
- Teoria subjetiva: a pena de um autor de crime impossível deve ser igual à da tentativa, pois a punibilidade é justificada pela intenção do agente. 
- Teoria objetiva: o agente não deverá ser punido porque o bem jurídico não foi colocado em risco em momento algum. Assim, não estão presentes os elementos da tentativa. 
- Teoria sintomática: o crime impossível será punido se expressar a periculosidade do agente. 
Dessa forma, o código penal adotou a teoria objetiva nesse caso.
9. Considerações finais
Sendo assim, objetivamos a analise do percurso do crime sob a perspectivas do direito positivado, desta forma, analisando sob o viés de várias teorias existente, observando as principais características dos tipos de tentativas com suas possíveis penalidades, assim, pontuando as distinções sobre arrependimento eficaz, desistência voluntária, arrependimento posterior e crime impossível. 
10. Referência
Ava: lição 3.3 
Ava: lição 3.4

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