Buscar

ARTE 9º ANO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

1
 
ATIVIDADE DE ARTE REFERENTE À 2ª QUINZENA DE ABRIL 9º B
PROFª MARILZA PEIXOTO 
ALUNO(A):____________________________________
POP ART: A linguagem da cultura urbana e a estética da cultura de massa
A Pop Arte anunciou o fim dos limites entre “alta” cultura e cultura popular. 
A linguagem da cultura urbana, presente nas estéticas dos quadrinhos, dos anúncios de propagandas, do design de produtos e da fotografia, passou a ser celebrada pelas artes plásticas num movimento que irrompeu no final dos anos 1950 quase que simultaneamente na Inglaterra e nos Estado s Unidos. 	
Com uma visão irônica e crítica, mas muitas vezes positiva, em relação à cultura, ao consumo e aos meios de comunicação de massa, os artistas da Pop Art faziam obras atrevidas e revigorantes, que sintonizavam com um mundo que emergia transformado após a Segunda Guerra Mundial.
Ao retratar objetos comuns, como latas de sopa, embalagens de sabão em pó, fotografias de artistas e, às vezes, até mesmo ao incorporá-los às obras, a Pop Art se opôs, par a muitos, ao Expressionismo Abstrato, representante da “alta” cultura e que dominava o cenário das artes plásticas, e também às pretensões da avant-garde contemporânea.
Historiadores afirmam que os artistas da Pop Art e se propuseram a fazer uma arte mais objetiva e universalmente aceita, democrática, que fosse acessível tanto aos conhecedores como a pessoas que não estivessem familiarizadas com o universo das artes plásticas.
Mas nem todos a viam assim. 
Muitos críticos a acusavam de conformista, burguesa, arte da publicidade que procura nos inseri r num mundo consumista, banal e vulgar. 
A Pop Arte surgiu num momento em que outros fenômenos culturais de massa ganhavam terreno, com o a televisão, o cinema hollywoodiano, o rock e a música jovem, as histórias em quadrinhos e as ilustradas e coloridas revistas populares. 
No campo econômico e comportamental instalava-se uma atitude consumista, impulsionada pela impressionante prosperidade econômica dos Estados Unidos no período.
A Pop Arte buscou remover os artistas de seu panteão e colocá-los como parte integrante de um a sociedade urbana e situá-los no mundo da produção, do consumo e dos negócios. 
Andy Warhol, o mais importante representante da Pop Art, declarou para espanto de muitos que “ser bom nos negócios é o m ais fascinante tipo de arte”. 
O artista britânico Richard Hamilton, outro expoente da Pop Art e, lembrava que “o artista da vida urbana do século 20 é inevitavelmente um consumi dor de cultura de massa e potencialmente um contribuinte para ela”.
Expoentes da Pop Arte
Considerado o mais importante e conhecido artista da Pop Art, Andy Warhol tinha um ateliê em Nova York que se chamava Fábrica, uma “linha de montagem de obras de arte”, e considerava fabuloso o f ato de na sociedade de massa consumidores ricos e pobres, famosos e anônimos, consumirem as mesmas coisas. Ele destacava que na nossa sociedade assistir à televisão e beber uma Coca-Cola são atitudes comuns ao presidente da República, a uma estrela de cinema e a um trabalhador qualquer. Warhol aplicou essa mesma forma de pensar na sua arte. Motivos banais, métodos de produção estandardizados e semimecânicos (mistura de pintura, serigrafia, estampagem, partes feitas manualmente, partes industrialmente) resultaram nas m ais famosas obras da Pop Art, como seus quadros que reproduziram as sopas enlatadas Campbell’s ou os que imortalizam o retrato de Marilyn Monroe.
Com Warhol, a m agi a da uniformidade e da perda da aura chegou à arte. 
Outro importante nome da Pop Art é o artista Roy Lichtenstein, considerado o “pai fundador” do movimento. A adaptação do tema impresso das histórias em quadrinhos para as telas fez Lichtenstein, um ex-recém-convertido expressionista abstrato, encontrar seu território artístico no começo dos anos 60. Sua intenção era que suas imagens parecessem, tanto quanto possível, feitas por uma máquina. Os trabalhos de Lichtenstein não traziam uma crítica à cultura consumista, mas eles faziam uma paródia dela. O artista f oi um dos primeiros a reconhecer a elevada qualidade de parte da arte comercial, apesar de não ser um apoiador dela. Entre seus trabalhos m ais famosos estão suas pinturas sobre guerra como “Quando abri fogo” (1964) e “Whaam” (1963).
ATIVIDADE 1:
AUTORRETRATO POP ART
Com base na Pop Art crie um autorretrato inspirado na obra “Marilyn” de Andy Warhol. 
Para isso, escolha uma foto sua e, utilizando um aplicativo de edição de imagem no seu celular, crie uma composição em que essa imagem se repita pelo menos por quatro vezes em cores e fundos diferentes.
Observe a imagem abaixo.
ATIVIDADE 2:
ONOMATOPEIAS NA POP ART
A Onomatopeia é uma figura de linguagem que reproduz fonemas ou palavras que imitam os sons naturais, quer sejam de objetos, de pessoas ou de animais. Esse recurso aumenta a expressividade do discurso, motivo pelo qual é muito utilizado na literatura e nas histórias em quadrinhos.
Roy Lichtenstein criou muitas obras utilizando esse recurso, como é o caso da obra “Whaam” (1963).
Escolha uma onomatopeia e use sua criatividade para criar um desenho utilizando características da POP ART, como colorismo, mistura de materiais e técnicas.

Outros materiais