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Técnicas em Primeiros Socorros Suporte Básico de Vida Aula 1 Prof.ª Silvia Paulino Ribeiro Albanese No Brasil estima-se que por ano 160 mil pessoas são vítimas da morte súbita A RCP de alta qualidade realizada por um circunstante pode dobrar ou triplicar as taxas de sobrevivência pós PCR Menos de 1/3 das vítimas de PCR súbita é submetidas a RCP por um circunstante e muito menos de alta qualidade Incidência de morte súbita e taxas de sobrevivência Mudança do estilo de vida, visando a prevenção da doença cardiovascular Programa de treinamento para leigos e uso do DEA Rede de atenção de Urgência e Emergência Como mudar este cenário? Até 4 minutos - excelente chance de recuperação neurológica De 4 a 6 minutos - pode ocorrer danos neurológico Após 6 minutos – ocorre dano neurológico Após 10 minutos- espera-se morte cerebral Comprometimento neurológico e tempo de PCR RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas Sequência C - A – B C - compressões torácicas A - vias aéreas B – ventilação O suporte básico de vida, normalmente, é descrito como uma sequência de ações Manobras de RCP Parada cardíaca é a ausência de atividade mecânica do coração, confirmada pela ausência de pulso detectável, ausência de responsividade e apnéia ou respiração agônica. Iniciar prontamente as manobras de reanimação. A tomada de decisão junto com a utilização das técnicas corretas pode salvar uma vida e evitar sequelas permanentes. PCR Parada Cardiorrespiratória É o conjunto de procedimentos destinados a manutenção da circulação sanguínea rica em oxigênio e nutrientes, otimizando a perfusão cerebral prevenindo ou atenuando lesões neurológicas e em outros órgãos após a parada cardiorrespiratória RCP Ressuscitação Cardiopulmonar Cardíacas Respiratórias Causas metabólicas Traumas Infecções Hipotermia Principais causas de parada cardíaca Hemorragia grave Tromboembolismo Afogamento Intoxicação por monóxido de carbono Drogas Descargas elétricas Em 1.970 a American Heart Association criou o primeiro guideline (diretriz) para RCP 2010 Ultima atualização Próxima atualização 2015 Padronização atendimento RCP Se você presenciar uma parada cardiorrespiratória o que faria para prestar os primeiros socorros? Questão para reflexão ? Se você presenciar uma parada cardíaca saberá o que fazer? Corrente da sobrevivência do adulto. Fonte: American Heart Association, 2010 1º elo – reconhecimento imediato da PCR, acionamento do serviço de urgência e emergência 2º elo – (RCP) reanimação cardiopulmonar precoce, com ênfase nas compressões torácicas 3º elo – rápida desfibrilação 4º elo – suporte avançado de vida eficaz 5º elo – cuidados pós PCR integrados Testar responsividade Ausência de movimentos respiratórios (apenas gasping) Acione o serviço de emergência 1º Elo – reconhecimento imediato da PCR Concessionárias, serviços médicos, particulares de planos de saúde 1º Elo quem chamar? SAMU 192 2º Elo RCP precoce compressão torácica RCP precoce, com ênfase nas compressões torácicas 2º Elo RCP precoce compressão torácica Sequência C - A - B C - compressões torácicas A - vias aéreas B - ventilação 2ª Elo RCP precoce compressão torácica Posicionar a vítima em decúbito dorsal, em superfície, plana rígida e seca Traçar uma linha imaginária entre os mamilos Coloque o “calcanhar da mão” no esterno com a outra mão por cima Compressões torácicas no mínimo 100 por minuto Profundidade das compressões 5cm Retorno total do tórax após cada compressão Minimizar a interrupção das compressões Manter os ciclos de RCP até a chegada do desfibrilador automático externo (DEA) ou suporte médico de emergência, ou o indivíduos apresentar sinais de circulação 2ª Elo RCP precoce compressão torácica RCP realizada por leigo não treinado utilizar apenas compressões torácicas RCP realizada por leigo treinado aplicar 30 compressões para 2 ventilações Na falta de um dispositivo de segurança para realizar a respiração boca a boca, o procedimento a adotar deve ser o de compressões torácicas Compressões Torácicas e Ventilações Vídeo Todo o socorrista leigo deve, no mínimo, aplicar compressões torácicas em vítimas de PCR. Se o socorrista leigo for treinado e puder realizar ventilações de resgate, as compressões e as ventilações devem ser aplicadas na relação de 30 compressões torácicas para cada 2 ventilações. 2ª Elo RCP precoce compressão torácica 2ª Elo RCP precoce vias aéreas Assegurar permeabilidade das vias aéreas Realizar manobras de desobstrução das vias aéreas superiores Inclinação da cabeça e elevação do mento Tração da mandíbula QUANDO SUSPEITAR DE TRAUMA UTILIZAR ELEVAÇÃO MODIFICADA DA MANDÍBULA Ventilação : Duração de 1 segundo Deve produzir elevação visível do tórax Ciclo de 6 a 8 ventilações por minuto 30 compressões para 2 ventilações Evitar excesso de ventilação 2ª Elo RCP precoce vias aéreas 25 2ª Elo RCP precoce vias aéreas 2ª Elo RCP precoce vias aéreas Ventilação com tempo maior retarda a retomada das compressões Hiperventilação causa aumento da pressão intratorácica que diminui o retorno venoso Causa detenção gástrica que ocasiona regurgitamento 27 Agonal Breathing Vídeo Aumentar o número de pessoas aptas a realizar a desfibrilação. Tornar a desfibrilação mais precoce no ambiente pré-hospitalar. Aumentar a sobrevivência de vítimas com fibrilação ventricular. Vantagens do Desfibrilador Automático DEA Parada cardíaca súbita? Ausência da corrente elétrica? Corrente elétrica desordenada? Fibrilação ventricular - 85% dos casos de morte súbita no adulto 3º Elo rápida desfibrilação Acesso público ao (DEA) desfibrilador externo automático Cassino em Las Vegas Metrô de São Paulo Aumentar o número de pessoas aptas a realizar a desfibrilação. Tornar a desfibrilação mais precoce no ambiente pré-hospitalar. Aumentar a sobrevivência de vítimas com fibrilação ventricular. Vantagens do Desfibrilador Automático DEA Desfibrilação É o uso terapêutico do choque de corrente elétrica contínua com grande amplitude e curta duração aplicada no tórax ou diretamente sobre o miocárdio No Brasil é um ato médico 3º Elo rápida desfibrilação FV Vídeo Avaliar e tratar as possíveis causas subjacentes da PCR SAV inclui Intubação para Ventilação Adequada Terapia Farmacológica, Monitorização Cardíaca Embora recomendada, não devem causar interrupções significativas nas compressões e no choque No Brasil, envolve participação médica (Portarias 2048 e 1864; Resolução do CFM). Cuidados pós PCR integrados 4º Elo suporte avançado de vida eficaz Otimizar a função cardiopulmonar e a perfusão de órgãos vitais pós PCR Transportar/transferir para um hospital apropriado ou UTI Identificar e tratar SCA e outras causas reversíveis Controlar a temperatura para otimizar a recuperação neurológica Prever tratar e prevenir a disfunção múltipla de órgãos. Isto inclui evitar ventilação excessiva e hiperóxia. 5º Elo cuidados integrados pós PCR Sinais de morte evidente Risco evidente de perigo para o socorrista Sinais de morte: rigidez cadavérica, livores de hipostase, decapitação, carbonização segmentação do tronco Decisão de não ressuscitar PCR de origem cardíaca: que leva a imediata parada na respiração e representam 70% das PCR. PCR de origem respiratória: leva em alguns segundos a minutos a parada do coração e representam 30% das PCR. Existe diferença entre os casos de PCR? A seguir você terá acesso a um vídeo que apresenta o suporte básico de vida em que um socorrista realiza RCP até a chegada do atendimento especializado, após esse período observe o suporte avançado de vida que cabe somente aos profissionais de saúde. Vídeo Parada Cardíaca com Procedimentos para Leigos, Básico e Avançado Vídeo
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