Buscar

Instalacões Hidráulicas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 108 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Instalações Prediais Hidráulicas
HELENA ALVES MOREIRA
Engenheira Civil, Mestre em Recursos Hídricos e Tecnologia Ambiental, Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho
Divulgar os principais métodos de dimensionamento e normas, utilizados nos projetos de instalações prediais hidráulico-sanitárias e respectivas tecnologias de execução de obras.
Dar subsídios e conhecimentos para fiscalização de obras.
OBJETIVOS
Desenvolver capacitação para elaboração de projeto técnico de instalações prediais hidráulico-sanitárias. 
Divulgar os principais problemas provenientes de um projeto mal elaborado e de uma obra mal executada.
OBJETIVOESPECÍFICOS
 Para a elaboração de um projeto de instalação hidráulica é necessário:
As plantas completas do projeto arquitetônico;
Consultar o autor do projeto, para se adequar as condições de estéticas do projeto arquitetônico;
Consultar o calculista para se obter melhor técnica e economia no projeto;
Localização adequada das caixas dágua, da rede de abastecimento do prédio, das bombas e dos pontos de utilização;
Utilização das escalas apropriadas:
Plantas baixas, pavimento tipo, cobertura , etc. – 1:50
Detalhes – 1:20 ou 1:25
RECOMENDAÇÕES PROJETO
Planta, cortes, detalhes isométricos(perspectiva a cavaleira), com dimensionamento e traçado dos condutores;
Memoriais descritivos, justificativas e de cálculo;
Especificações do material e normas para a sua aplicação;
Orçamento, compreendendo o levantamento das quantidades e dos preços unitário e global da obra.
RECOMENDAÇÕES PROJETO
CARVALHO, Roberto Jr. “Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura”, Editora Edgard Blucher, 2007.
CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
 
NETTO, Azevedo J. “Manual de Hidráulica”, 8a Edição, Editora Edgard Blucher, São Paulo, 2005.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
MELO, VANDERLEY DE OLIVEIRA, “Instalações Prediais Hidráulico-Sanitárias”, Editora Edgard Blucher, 2000.
BORGES, Ruth Silveira Borges. “Manual de Instalações Prediais Hidráulico -Sanitárias e de Gás”, Editora PINI, São Paulo, 1992.
 
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
NBR 5626/98 – Instalações Prediais de Água Fria
 De acordo com a NBR-5626/98 as partes constituintes de uma instalação predial de água fria são:
 
RAMAL PREDIAL: tubulação compreendida entre a rede pública de abastecimento e a instalação predial; 
ALIMENTADOR PREDIAL: tubulação compreendida entre o ramal predial e a primeira derivação ou válvula de flutuador de reservatório;
RESERVATÓRIO INFERIOR: reservatório intercalado entre o alimentador predial e a instalação elevatória, destinada a reservar água e a funcionar como de sucção da instalação elevatória; 
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
TUBULAÇÃO DE SUCÇÃO: tubulação compreendida entre o ponto de tomada no reservatório inferior e o orifício de entrada da bomba;
INSTALAÇÃO ELEVATÓRIA: conjunto de tubulações , equipamentos e dispositivos destinados a elevar a água para o reservatório de distribuição;
TUBULAÇÃO DE RECALQUE: tubulação compreendida entre o orifício de saída da bomba e o ponto de descarga no reservatório de distribuição; 
RESERVATÓRIO SUPERIOR: reservatório ligado ao alimentador predial ou a tubulação de recalque, destinado a alimentar a rede predial de distribuição; 
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
AUTOMÁTICO DE BÓIA: dispositivo instalado no interior de um reservatório para permitir o funcionamento automático da instalação elevatória entre seus níveis operacionais extremos;
EXTRAVASOR: tubulação destinada a escoar os eventuais excessos de água dos reservatórios e das caixas de descarga; 
BARRILETE: conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição; 
COLUNA DE DISTRIBUIÇÃO: tubulação derivada do barrilete e destinada a alimentar ramais;
 
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
RAMAL: tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os sub-ramais; 
SUB-RAMAL: tubulação que liga o ramal à peça de utilização ou à ligação do aparelho sanitário; 
PEÇA DE UTILIZAÇÃO: dispositivo ligado a um sub-ramal para permitir a utilização da água;
REDE PREDIAL DE DISTRIBUIÇÃO: conjunto de tubulações constituído de barriletes, colunas de distribuição, ramais e sub-ramais, ou de alguns destes elementos;
PARTES CONSTITUINTES DE UMA INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA
 Para uma instalação predial de Água Fria estar bem projetada é necessário que:
 
seja contínuo o fornecimento de água aos usuários, e em quantidade suficiente, armazenando ao máximo a um custo mais baixo possível e minimizando ao máximo os problemas decorrentes da interrupção do funcionamento do sistema público; 
preserve-se a qualidade da água;
 
limite-se as pressões e as velocidades a valores adequados para evitar vazamentos e ou ruídos indesejáveis. 
INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA 
concepção do projeto: é a etapa mais importante do projeto pois são definidos nesta fase o tipo do prédio, pontos de utilização, o sistema de abastecimento e distribuição, localização dos reservatórios, etc; 
determinação das vazões; 
dimensionamento: memorial descritivo e justificativo, cálculos, normas de execução, especificação de materiais e equipamentos utilizados, plantas, esquemas hidráulicos, desenhos isométricos, relação de materiais. 
ETAPAS DE PROJETO 
Rede pública de abastecimento ou por um sistema privado
 
ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA 
INSTALAÇÃO DE POÇOS ARTESIANOS - APAC e CPRH
ENTRADA E FORNECIMENTO DE ÁGUA FRIA
 SISTEMA DIRETO 
 Abastecimento das peças de utilização é feito diretamente com água da rede de distribuição sem reservação. 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO 
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
 SISTEMA INDIRETO 
 Abastecimento das peças de utilização é feito através de reservatório de armazenamento da edificação. Com ou sem bombeamento.
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
SISTEMA INDIRETO SEM BOMBEAMENTO
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
SISTEMA INDIRETO COM BOMBEAMENTO
SISTEMA DE DISTRIBUIÇÃO
 SISTEMA MISTO 
 Algumas peças de utilização são ligadas com águas provenientes da rede e outras do reservatório ou de ambos 
Fatores que influem no consumo de água:
Características físicas do clima
Renda familiar
Características da habitação
Características do abastecimento de água
Características culturais da comunidade
Tarifa
CONSUMO DE ÁGUA
Variações no consumo:
Variação anual – crescimento com o tempo devido ao aumento da população ou alterações nos hábitos higiênicos e desenvolvimento industrial
Variação mensal – varia entre meses de inverno e verão
Variação diária – consumo diário associado as variações mensais
Variação horária – hora de pico e de consumo reduzido
CONSUMO DE ÁGUA
Meio rural - 50 L/hab/dia
Pequena cidade - 50 a 100 L/hab/dia
Cidade Média - 100 a 200 L/hab/dia
Grande cidade - 200 a 300 L/hab/dia
Cidades densamente povoadas - 500 L/hab/dia
CONSUMO DE ÁGUA
Cálculo da população a ser atendida
CONSUMO DE ÁGUA
Apartamentos e residências:
(a) Dormitório de até 12 m2 : 02 pessoas
(b) Dormitório de mais de 12 m2: 03 pessoas
Cinemas, teatros e templos:
Cada 0 7 m2 de áreas: 01 pessoas
Para prédios de apartamento ou residências:
NP = (3 NDs1+2 NDs2 +NDe ) Naptos Npav
NP – número de pessoas a serem atendidas
NDs1 - número de dormitórios com área maior a 12 m2
NDs2 – número de dormitórios com área até 12 m2
Nde – número de dormitórios de serviço
Naptos – número de apartamentos
Npav – número de pavimentos
CONSUMO DE ÁGUA
Cálculo da população a ser atendida
CONSUMO DE ÁGUA
CONSUMO DIÁRIO
Calcula-se o consumo diário pela fórmula:
 Cd = Cp x n
 Cd = Consumo diário
 Cp = Consumo per capita
 n = Número de ocupantes
ESTIMATIVA DE CONSUMO
ESTIMATIVA DE CONSUMO
 Exercício: Calcular o consumo diário de um Prédio de padrão médio, com 10 pavimentos, 4 apartamentos por pavimento,3 quartos sociais (dois de 15 m2 e um de 11 m2) e um de serviço por apartamento.
ESTIMATIVA DE CONSUMO 
RESERVATÓRIOS 
Os reservatórios domiciliares têm sido utilizados para compensar a falta de água na rede pública, resultante de falhas no funcionamento do sistema de abastecimento ou de programação da distribuição.
Os principais inconvenientes do uso dos reservatórios domiciliares são de ordem higiênica, por facilidade de contaminação, do custo adicional e complicações na rede predial e devido ao possível desperdício de água durante a ausência do usuário.
As conseqüências da existência dos reservatórios são mais graves para os usuários que se localizam próximos de locais específicos da rede de distribuição, como pontas de rede, onde, em geral, a concentração de cloro residual é às vezes inexistente.
RESERVATÓRIOS
Os reservatórios devem ser construídos com materiais de qualidade comprovada e estanque. Os materiais empregados na sua construção e impermeabilização não devem transmitir à água, substâncias que possam poluí-la.
Devem ser construídos de tal forma que não possam servir de pontos de drenagem de águas residuárias ou estagnadas em sua volta.
A superfície superior externa deve ser impermeabilizada e dotada de declividade mínima de 1:100 no sentido das bordas.
Devem ser providos de abertura convenientemente localizada que permita o fácil acesso ao seu interior para inspeção e limpeza, e dotados de rebordos com altura mínima de 0,05 m. Essa abertura deverá ser fechada com tampa que evite a entrada de insetos e outros animais e/ou de água externa.
RESERVATÓRIOS
A reserva para combate a incêndios pode ser feita nos mesmos reservatórios da instalação predial de água fria, porém, à capacidade para esta finalidade devem ser acrescidos os volumes referentes ao consumo.
A reserva de incêndio de cada tipo de sistema, sprinklers ou hidrantes, deve ser armazenada, na sua totalidade, somente em um dos reservatórios (superior ou inferior).
Se a capacidade de cada reservatório ultrapassar 6 m3, deve-se adotar dois compartimentos com todos os acessórios.
RESERVATÓRIOS
De acordo com a NBR 5626/98:
A reservação (Rt) deve ser maior que o consumo diário (CD):Rt>CD
Na prática, para edificações convencionais, adota-se uma reservação para um período de um dia (24 horas), admitindo-se uma interrupção no abastecimento durante este período.
A reservação mínima prevista para residências uni-familiares é de 500L: Rmin=500 L
A reserva total deve ser menor que o triplo do consumo diário, evitando-se a reservação de grandes volumes: RT<3.CD
 Portanto: CD < Rt < 3.CD
DIMENSIONAMENTO
Distribuição da reservação de acordo com a NBR 5626/98:
Havendo somente um reservatório, este deverá estar em nível superior (Rs) e conter toda a reservação necessária.
Havendo reservatório inferior e superior: a indicação prática para os casos usuais, recomenda 40% (2/5) do consumo diário no reservatório superior e 60% (3/5) no inferior.
Reservas adicionais de combate a incêndio podem estar no Ri (no caso de sprinklers) e/ou Rs (no caso de hidrantes).
Reservas adicionais para aparelhos de ar condicionado deve ser verificado junto ao projetista, podendo estar tanto no Rs, quanto no Ri.
DIMENSIONAMENTO
 A função do reservatório inferior é armazenar uma parte da água destinada ao abastecimento e deve existir quando:
O reservatório superior não puder ser abastecido diretamente pelo ramal alimentador.
O volume total a ser armazenado no reservatório superior for muito grande (principalmente em prédios de apartamentos).
Quando a edificação apresenta mais de 4 pavimentos acima do nível médio da rua onde se localiza o distribuidor público.
RESERVATÓRIO INFERIOR (RI)
O volume do reservatório é estabelecido em função do consumo diário (CD) e das necessidades de água para combate a incêndios (Vci):
CR = 2.CD
VRi = 0,6.CD + Vci 
Onde:
VRi - é o volume do reservatório inferior m3
CR - é o consumo de reservação
Vci - é o volume para combater incêndio por sprinklers (m3)
RESERVATÓRIO INFERIOR (RI)
RESERVATÓRIO INFERIOR (RI)
RESERVATÓRIO INFERIOR (RI)
O reservatório superior deve ter capacidade adequada para atuar como regulador de distribuição e é alimentado por uma instalação elevatória ou diretamente pelo alimentador predial.
O volume do reservatório é estabelecido em função do consumo diário (CD) e das necessidades de água para combate a incêndios 
VRs = 0,4CD + Vci 
Onde:
VRs - é o volume do reservatório superior (m3)
Vci - é o volume para combater incêndio (m3)
RESERVATÓRIO SUPERIOR (RS)
RESERVATÓRIO SUPERIOR (RS)
RESERVATÓRIO SUPERIOR (RS)
RESERVATÓRIO SUPERIOR (RS)
Reservatórios moldados in loco - cilíndrico e o de paralelepípedo.
Os reservatórios de concreto devem ser executados de acordo com a NBR 6118 - Projeto de Estruturas de Concreto
Para o dimensionamento dos reservatórios moldados in loco, utiliza-se a fórmula: V = A × h Onde: 
V = volume = capacidade do reservatório (m³) 
A = área do reservatório (m²) 
h = altura do reservatório (m)
TIPOS DE RESERVATÓRIOS
Reservatórios industrializados - fibrocimento, metal, polietileno ou fibra de vidro.
NBR 14799 – Reservatório poliolefínico para água potável - Requisitos; NBR 14800 – Reservatório poliolefínico para água potável - Instalações em obra. 
Recomenda-se um espaço mínimo em torno da caixa de 60 cm, podendo chegar a 45 cm para caixas de até 1 000 litros
TIPOS DE RESERVATÓRIOS
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
 Existem vários componentes empregados nos sistemas prediais de água fria: tubos e conexões, válvulas, registros, hidrômetros, bombas, reservatórios etc. Os materiais mais comumente utilizados nos tubos são: cloreto de polivinila (PVC rígido), aço galvanizado e cobre. 
 Para uso em instalações prediais de água fria, utilizam-se dois tipos: o PVC rígido soldável marrom, com diâmetros externos que variam de 20 mm a 110 mm, e o PVC rígido roscável branco, com diâmetros que vão de ½” a 4”. 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
 As normas brasileiras dividem os tubos de PVC em duas áreas de aplicação: 
Tubos de PVC rígido para adutoras e redes de água (EB-183) 
Tubos de PVC rígido para instalações prediais de água fria (EB-892) 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
 Os tubos de EB-183 são comercializados como PBA, PBS e F e só são usados em adutoras, redes de água, redes enterradas de prevenção contra incêndios e em instalações industriais. 
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
TUBOS PBA
TUBOS PBS
TUBOS FLANGEADO
REDE DE DISTRIBUIÇÃO 
Tubo Soldável
Tubo Roscável
Os tubos destinados às instalações prediais de água podem ser com juntas soldáveis ou com juntas roscáveis. 
 Barrilete é o conjunto de tubulações que se origina no reservatório e do qual se derivam as colunas de distribuição. O barrilete pode ser: concentrado ou ramificado 
BARRILETE 
 As colunas de distribuição de água fria derivam do barrilete, descem na posição vertical e alimentam os ramais nos pavimentos que, por sua vez, alimentam os sub-ramais das peças de utilização 
COLUNAS, RAMAIS E SUB-RAMAIS 
Torneiras; 
Misturadores; 
Registros de gaveta; 
Registros de pressão; 
Válvulas de descarga; 
Válvulas de retenção; 
Válvulas de alívio ou redutoras de pressão;
DISPOSITIVOS CONTROLADORES DE FLUXO 
 Segundo a NBR 5626, o fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobre-pressão, em qualquer ponto da instalação, que supere mais de 200 kPa (20 mca) a pressão estática neste ponto. A máxima pressão estática permitida é de 40 mca (400 kPa) e a mínima pressão de serviço é de 0,5 mca (5 kPa). 
 As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 2,5 m/s. 
DIMENSIONAMENTO 
 As primeiras informações que precisamos saber para o dimensionamento das redes de distribuição de água fria são:
Quantas e quais são as peças de utilização que esta tubulaçãoatende.
A quantidade de água (vazão) que cada peça necessita para funcionar perfeitamente. (esta quantidade de água está relacionada com o numero chamado de “peso relativo das peças de utilização”, (segundo tabela).
DIMENSIONAMENTO 
DIMENSIONAMENTO 
DIMENSIONAMENTO 
a vazão do ramal é dada por: 
 
onde: 
 Q é em l/s 
 C é o coeficiente de descarga = 0,30 l/s 
 P é a soma dos pesos correspondentes a todas as peças de utilização alimentadas através do trecho considerado (ver Tabela 6, extraída da NBR 5626)  
DIMENSIONAMENTO 
 1 bacia sanitária com válvula de descarga,
 1 ducha higiênica, 1 lavatório (torneira ou misturador,
 1 chuveiro elétrico, 
1 pia (torneira ou misturador), 
1 tanque 
1 torneira de jardim. 
Exemplo de dimensionamento 
Exemplo de dimensionamento 
Exemplo de dimensionamento 
 Os detalhes isométricos, geralmente, são elaborados nas escalas 1:20 ou 1:25 
Traça-se a planta cega do compartimento com esquadro de 60°. 
Locam-se os eixos dos pontos de consumo de água (lavatório, bacia sanitária, ducha higiênica, chuveiro etc.). 
Traça-se uma linha pontilhada do eixo das peças até a altura dos pontos de consumo. 
Traçam-se os ramais internos, unindo os pontos de consumo. 
Indicam-se, nos ramais e sub-ramais, os diâmetros correspondentes. 
DETALHES ISOMÉTRICOS 
BS – bacia sanitária c/ válvula h = 33 cm 
BCA – bacia sanitária c/ caixa acoplada h = 20 cm 
DC – ducha higiênica h = 50 cm 
BI – bidê h = 20 cm 
BH – banheira de hidromassagem h = 30 cm 
CH – chuveiro ou ducha h = 220 cm 
LV – lavatório h = 60 cm 
MIC – mictório h = 105 cm 
MLR – máquina de lavar roupa h = 90 cm 
MLL – máquina de lavar louça h = 60 cm 
PIA – pia h = 110 cm 
TQ – tanque h = 115 cm 
TL – torneira de limpeza h = 60 cm 
TJ – torneira de jardim h = 60 cm 
RP – registro de pressão h = 110 cm 
RG – registro de gaveta h = 180 cm 
VD – válvula de descarga h = 110 cm 
ALTURA DOS PONTOS 
Velocidade da água, em qualquer trecho da tubulação, não atinja valores superiores a 2,5 m/s.
No cálculo da velocidade, usar a expressão 
 v = 4 x 103 x Q x π-1 x d-2
 
onde:
v é a velocidade, em metros por segundo;
Q é a vazão estimada, em litros por segundo;
d é o diâmetro interno da tubulação, em milímetros
VELOCIDADE DA ÁGUA
 Nas instalações prediais, consideram-se três tipos de pressão: 
Estática;
 
Dinâmica; 
Pressão de serviço. 
PRESSÕES MÍNIMAS E MÁXIMAS 
 Pressão estática - pressão nos tubos com a água parada.
Em uma instalação predial de água fria, em qualquer ponto, a pressão estática máxima não deve ultrapassar 40 m.c.a. (metros de coluna d’água
PRESSÃO ESTÁTICA
Isso significa que a diferença entre a altura do reservatório superior e o ponto mais baixo da instalação predial não deve ser maior que 40 metros
PRESSÃO ESTÁTICA
Pressão dinâmica - pressão com a água em movimento. Calculada pelo valor da pressão estática menos as perdas de cargas distribuídas e localizadas.
PRESSÃO DINÂMICA 
Com relação à pressão dinâmica, de acordo com a NBR 5626, em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em regime de escoamento não deve ser inferior a 0,50 m.c.a. 
O fechamento de qualquer peça de utilização não pode provocar sobrepressão em qualquer ponto da instalação que seja maior que 20 m.c.a. acima da pressão estática nesse ponto. 
Isso significa que a pressão de serviço não deve ultrapassar a 60 m.c.a., pois é o resultado da máxima pressão estática (40 m.c.a.) somada à máxima sobrepressão (20 m.c.a.). 
PRESSÃO DE SERVIÇO 
VÁLVULAS REDUTORAS DE PRESSÃO 
DISPOSITIVOS CONTROLADORES 
DE PRESSÃO 
PRESSURIZADOR 
Distribuídas - ocasionadas pelo movimento da água na tubulação; 
Localizadas - ocasionadas por conexões, válvulas, registros etc. 
PERDA DE CARGA 
 Maior comprimento de tubos, maior número de conexões, tubos mais rugosos e menores diâmetros geram maiores atritos e choques e, consequentemente, maiores perdas de carga e menor pressão nas peças de utilização 
PERDA DE CARGA
De acordo com a NBR 5626 para calcular a perda de carga distribuída:
Para tubos rugosos (tubos de aço, galvanizado ou não): 
 J = 20,2 × 106 × Q1,88 × d–4,88 
Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre): 
 J = 8,69 × 106 × Q1,75 × d–4,75 
onde: J = perda de carga unitária, em quilopascals por metro; 
 Q = vazão estimada na seção considerada, em litros por segundo; 
 d = diâmetro interno do tubo, em milímetros.
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA
As perdas localizadas (perdas pontuais), ocorridas nas conexões, registros etc. pela elevação da turbulência da água nesses locais são obtidas através da Tabela de Perda de Carga Localizada NBR 5626 que fornece as perdas localizadas, diretamente em “comprimento equivalente de canalização.
Portanto, a perda de carga total do sistema será a somatória das perdas distribuídas e localizadas 
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA
CÁLCULO DA PERDA DE CARGA
 Para calcular a pressão dinâmica em qualquer ponto da instalação, utiliza-se a seguinte fórmula: 
 
Pd = Pe – hf 
onde: Pd = pressão dinâmica 
Pe = pressão estática 
hf = perda de carga total 
CÁLCULO DA PRESSÃO DINÂMICA
ROTINA PARA DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
ROTINA PARA DIMENSIONAMENTO DAS TUBULAÇÕES
Exercício
Soma dos Pesos
Vazão
Diâmetro
Diâmetro Interno
Velocidade
 v = 4 x 10 3 x Q x π -1 x d -2
Perda de carga unitária (distribuída)
Para tubos rugosos (tubos de aço, galvanizado ou não): 
 J = 20,2 × 106 × Q1,88 × d–4,88 
Para tubos lisos (tubos de plástico, cobre ou liga de cobre): 
 J = 8,69 × 106 × Q1,75 × d–4,75 
Comprimento Equivalente
Comprimento Equivalente
Comprimento Equivalente
A NBR 5626:1998 estabelece que a pressão estática (quando não há escoamento) em qualquer ponto de utilização da rede predial de distribuição seja inferior a 400kPa (40mca) para proteger a tubulação contra pressão e golpe de aríete
Pressão Requerida
 A instalação de recalque deve ser dimensionada para vazão de recalque mínima equivalente a 15% do consumo diário(CD), para tanto, são necessárias 6,66 horas de trabalho do conjunto moto-bomba escolhido. 
DIMENSIONAMENTO SISTEMA ELEVATÓRIO
Considera C = 1,3 para determinar o diâmetro: 
diâmetro da tubulação, (m) 
X é o N° de horas trabalhadas/24 
Q é a vazão, (m3/s )
Para o diâmetro de sucção adota-se um diâmetro comercial acima do de recalque. 
CANALIZAÇÃO DE RECALQUE 
Para o exemplo dado, calcular os diâmetros das canalizações de recalque e sucção. 
 CD = 12.800 l / dia. Admitindo a vazão mínima igual a 15% CD = 1,92m3, por hora: 
Exercício
Qr = (1,92/3600) = 5,33.10-4 m3 /s. 
X=(1/0,15)/24 = 6,66/24 =0,2778  
drec = 0,022 m = 22mm interno, adotar Φ comercial de 1‖ ou 32mm. 
dsuc = Um Φ comercial acima = 1¼‖ ou 40mm. 
Resolução
ALTURA MANOMÉTRICA 
Hm = Hg + Hs + Hr
Hm = altura manométrica;
Hg = desnível entre o nível mínimo no RI e a saída de água no RS
Hs = perda de carga na sucção
Hr = perda de carga no recalque
ALTURA MANOMÉTRICA
Hs= J x L 
Hs = perda de carga
L= Comprimento do tubo + comprimento equivalente
J = Declividade da linha piezométrica
 pela Norma NBR – 5626 tem-se:
 
Perda de carga
CÁLCULO DA POTÊNCIA DA BOMBA

Continue navegando