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CONTROLE DE POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Motivação 140 m2 de área pulmonar 5,5 L de ar nos pulmões 500 mL em cada inspiração 20 m3 por dia 6-7 L de sangue Todo o sangue circula em 1 min (repouso) Relato Mais Antigo “Comparar o ar das cidades com o ar dos desertos é como comparar águas salobras com águas cristalinas. Nas cidades, devido às construções, ruas estreitas, dejetos, aquecedores, o ar está se tornando estagnado, turvo, enevoado....Se não tivermos opções, em viver em lugares mais arejados, teremos que pensar no que acontecerá com nossa saúde e nossa psique...” Moses Maimonides (1135-1204) Filósofo, Cientista e Jurista Processos Múltiplos Estrutura da Atmosfera Porque gerenciar a qualidade do ar? Definir um grau de concentração de poluentes considerado aceitável e controlar o nível de emissão para garantir a qualidade do ar desejada. “COMANDO E CONTROLE” Gerenciamento da Qualidade do Ar Padrões de Qualidade do Ar Inventário de Fontes de Emiss. Monitoramento Qualidade do Ar Monitoramento Meteorológico Modelo de Qualidade do Ar Estratégias/Instrumentos de Prevenção/Controle Implementação/ Fiscalização Resultado OKNão OK ? Poluição Atmosférica FONTES EMISSORAS veicular industrial doméstica natural MEDIDAS DE CONTROLE LEGISLAÇÃO EMISSÕES PRIMÁRIAS SO 2 , NO x , COV, CO, particulado, ... METEOROLOGIA dispersão, transporte, camada de mistura, radiação solar, ... REAÇÕES QUÍMICAS POLUENTES SECUNDÁRIOS ozônio, PAN, formaldeído, ácido nítrico, ... MONITORAMENTO RECEPTORES humanos, vegetais, animais, materiais, ... Atmosfera Urbana Poluição do Ar Qualquer forma de matéria em quantidade, concentração, tempo ou outras características, que tornem ou possam tornar o ar impróprio ou nocivo à saúde, inconveniente ao bem-estar público, danoso aos materiais, à fauna e flora ou prejudicial à segurança, ao uso e gozo da propriedade ou às atividades normais da comunidade. Episódio Crítico de Poluição do Ar: Situação caracterizada pela presença de altas concentrações de poluentes na atmosfera em curto período de tempo, resultante da ocorrência de condições meteorológicas desfavoráveis à dispersão dos mesmos. Padrão de Qualidade do Ar Concentração de um poluente específico na atmosfera, associado a um intervalo de tempo de exposição, para que o meio ambiente e a saúde da população sejam preservados em relação aos riscos de danos causados pela poluição atmosférica. Tipos de Padrões: Padrão Intermediário (PI): Padrões estabelecidos como valores temporários a serem cumpridos em etapas; Padrão Final (PF): Valores guia definidos pela recomendação da Organização Mundial da Saúde (2005). Legislação de Qualidade do Ar FEDERAL: RESOLUÇÃO CONAMA 491 de 19/11/2018 QUALIDADE DO AR = Monitoramento contínuo e sistemático da atmosfera Estações de monitoramento fixas na cidade Poluentes Atmosféricos CLASSIFICAÇÃO: ESTADO FÍSICO: Particulados; Gases e Vapores ORIGEM: Primários ou Secundários CLASSE QUÍMICA: Orgânicos e Inorgânicos PM10 Material particulado PM2,5 Material particulado NO2 Dióxido de Nitrogênio SO2 Dióxido de Enxofre CO Monóxido de Carbono O3 Ozônio Pb Chumbo PTS Partículas Totais em Suspensão Poluentes Regulamentados pela RESOLUÇÃO CONAMA 491/18 MONITORAMENTO CONTÍNUO Poluentes Não-Regulamentados pela RESOLUÇÃO CONAMA 491/18 Aldeídos Álcoois HC individuais HC aromáticos policíclicos Metais AMOSTRAGEM LOCAL, MEDIÇÃO e TRATAMENTO Padrões de Qualidade do Ar RESOLUÇÃO CONAMA 491/18 (1) Média aritmética anual (2) Média horária (3) Máxima média móvel obtida no dia (4) Média geométrica anual (5) Medido nas partículas totais em suspensão Poluentes Período de Referência PI-1 (µg/m3) PI-2 (µg/m3) PI-3 (µg/m3) PF (µg/m3) (ppm) PM10 24 horas 120 100 75 50 - Anual1 40 35 30 20 - PM2,5 24 horas 60 50 37 25 - Anual1 20 17 15 10 - SO2 24 horas 125 50 30 20 - Anual1 40 30 20 - - NO2 1 hora 2 260 240 220 200 - Anual1 60 50 45 40 - O3 8 horas 3 140 130 120 100 - Fumaça 24 horas 120 100 75 50 - Anual1 40 35 30 20 CO 8 horas3 - - - - 9 PTS 24 horas 240 Anual4 80 Pb5 Anual1 0,5 Anexo III Episódios Críticos de Poluição Níveis de Atenção, Alerta e Emergência Nível SO2 µg/m3 (média de 24 horas) MP10 µg/m3 (média de 24 horas) MP2,5 µg/m3 (média de 24 horas) CO ppm (média móvel de 8 horas) O3 µg/m3 (média de 24 horas) NO2 µg/m3 (média de 24 horas) Atenção 800 250 125 15 200 1130 Alerta 1600 420 210 30 400 2260 Emergência 2100 500 250 40 600 3000 TECNOLOGIAS DE MONITORAMENTO E CONTROLE Amostrador de Grandes Volumes - Hivol Princípio de Funcionamento: Coleta de partículas através de um filtro e análise gravimétrica através de pesagem das PTS. Partes do Hivol Estação de Monitoramento da Qualidade do Ar Resultados de PTS Hivol Método Quantitativo Ensaio gravimétrico t = 24 horas Filtros retirados do HiVol Filtro de Manga Princípio de Funcionamento: O fluxo gasoso é forçado através de um meio poroso (filtro) onde o MP é retido. Filtros de Manga Industriais Filtro de Manga Vantagens: Alta eficiência (até 99,9%) Perda de carga não excessiva; Resistência a corrosão. Desvantagens: Grande espaço requerido para tratar grande vazões, Alto custo, Desvantagens: Baixa resistência a altas temperaturas, Empastamento devido a poluentes condensáveis e pegajosos, Possibilidade de entupimento. Coletores Gravitacionais Princípio de funcionamento: Deposição gravitacional das partículas carregadas pelo fluxo gasoso. Coletores Gravitacionais Coletores Gravitacionais Vantagens: Baixo custo; Baixa perda de carga; Resistência a corrosão e temperatura; Desvantagens: Baixa eficiência para partículas pequenas (restritos a partículas maiores que 50 μm), Grande espaço requerido. Lavadores de Gases Princípio de Funcionamento: O gás é forçado através de uma aspersão de gotas, que colidem com o MP, aglomerando as partículas e tornando a coleta facilitada (gravitacional ou inercial). Lavadores de Gases Spray auto-induzido Garganta Venturi V=60-80m/s Lavadores de Gases Industriais Lavadores de Gases Vantagens: Baixo custo de implantação, Equipamento de pequeno porte, Coleta simultânea de partículas e gases. Desvantagens: Grande consumo de água, Geração de resíduos, Baixa eficiência para partículas menores que 1m. Ciclone Princípio de Funcionamento: O ciclone baseia-se na ação da força centrífuga que age sobre as partículas carregadas pelo fluxo de gás, empurrando-as nas direção das paredes e retirando-as do fluxo gasoso. Ciclones Industriais Ciclones Vantagens: Baixo custo e perda de carga, Resistência a corrosão, Simplicidade de processo. Desvantagens Baixa eficiência para partículas menores que 5m, Excessivo desgaste por abrasão, Possibilidade de entupimento (partículas menores ou higroscópicas). Precipitador Eletrostático Precipitador Eletrostático Precipitador Eletrostático Precipitadores Eletrostáticos Industriais Precipitadores Eletrostáticos Vantagens: Trata grande vazão de efluentes, Alta eficiência da coleta para partículas pequenas, Baixo custo de manutenção e operação. Desvantagens: Custo inicial elevado Requer grande espaço físico. Fumaça Operação Oxigênio BHTRANS Amostrador Isocinético de Poluentes Atmosféricas - CIPA Material particulado e efluentes gasosos Detalhes do Coletor Isocinético Adsorção Princípio de funcionamento: A adsorção ocorre quando alguns gases são seletivamente capturados por superfícies ou poros de materiais sólidos. Adsorvedores Industriais Materiais: Carvão ativado Sílica-gel Alumina Substância a ser removida Carvão ativado Alumina ativada Sílica gel Odores X Óleos X X X Hidrocarbonetos X X X Organossulfurados X X Solventes X Umidade X X X Fluorcarbonos X X Comparação dos Adsorventes Aeficiência destes materiais é 99%, se mantém extremamente alta até sua completa saturação; Quando saturados estes materiais adsorventes podem ser regenerados e reutilizados em outros ciclos de depuração; Eles são muito utilizados quando os compostos recuperados possuem valor comercial. Adsorção Absorvedores Eficiência: 70 a 95% Soluções: Água, NaOH, NH3, suspensão de CaO Condensadores Princípio de Funcionamento: A aspersão de água é utilizada para baixar a temperatura do fluxo gasosos e forçar a condensação dos contaminantes do efluente. Usos de Condensadores: Recuperação de produtos com valor econômico, Redução no volume dos efluentes emitidos, Remoção de componentes condensáveis que possam causar corrosão nos equipamentos. Condensadores de Contato Direto x Condensadores de Superfície Queimador Enclausurado ou Incinerador Catalisadores Princípio de Funcionamento: O equipamento é basicamente uma câmara através da qual o poluente combustível, gás ou vapor, é forçado a passar. O catalisador é uma substância que aumenta a taxa de reação (combustão), sendo recuperado no final do processo. A combustão catalítica ocorre no interior do catalisador sem chama e à temperaturas relativamente baixas (300 a 400oC). Remoção de compostos de carbono (aldeídos e hidrocarbonetos) e redução do NOx (N2 + O2) A poluição de NOx e COV são responsáveis pela produção de O3 troposférico. Catálise Veicular Redução dos gases de escapamento Reações de superfície catalisadas PRONCOVE (1992)
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