Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 1 Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica Professora Msc. Priscila Elizabet Berté Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 2 Sumário 1. Introdução ............................................................................................ 3 2. Etiologia ............................................................................................... 3 3. Diagnóstico da DPOC ........................................................................... 4 4. Fisiopatologia ....................................................................................... 4 4.1. Doenças broncopulmonares obstrutivas crônicas ......................................... 5 4.1.1. Bronquite crônica .............................................................................. 5 4.1.2. Enfisema pulmonar ........................................................................... 5 4.1.3. DPOC ............................................................................................... 5 4.1.4. Asma brônquica ................................................................................ 5 4.1.5. Bronquiectasias ................................................................................ 5 4.2. Complicações das DPOCs ......................................................................... 5 5. Características nutricionais referentes à DPOC ................................... 6 5.1. Avaliação nutricional na DPOC ................................................................... 6 5.2. Conduta nutricional na DPOC ..................................................................... 7 5.2.1. Proteína ........................................................................................... 8 5.2.2. Lipídeos ........................................................................................... 8 5.2.3. Carboidratos ..................................................................................... 8 5.3. Manejo nutricional na DPOC ..................................................................... 8 6. Conclusão ............................................................................................. 9 7. Referências ........................................................................................... 10 Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 3 1. Introdução A doença pulmonar obstrutiva crônica é uma doença crônica dos pulmões que diminui a capacidade para a respiração. A eficiência gasosa encontra- se comprometida, levando, por conseguinte um fornecimento insuficiente de oxigênio aos tecidos orgânicos. De acordo com Araújo et al. (2005, p. 13), a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) engloba uma série de entidades [...]. A designação compreende bronquite crônica, enfisema pulmonar, asma brônquica, bronquiectasias difusas, fibrose cística (mucoviscidose). Bronquite crônica e enfisema são os integrantes do grupo que mantém a maior conotação com o termo DPOC; com freqüência manifestam-se simultaneamente no mesmo paciente, e, em grande parte por essa razão, costumam ser considerados em conjunto. É bem conhecida a relação entre o estado nutricional e a doença respiratória. A desnutrição é uma característica frequente em pacientes portadores de DPOC, estando associada tanto com morbidade quanto com mortalidade aumentada neles. Segundo Waitzberg (2000, p. 1200): Muitos estudos demonstram que um estado nutricional comprometido pode interferir com o progresso da doença pulmonar. Outros revelam que, melhorando-se o aporte nutricional, é possível contribuir com os outros aspectos terapêuticos. As doenças pulmonares podem ser agrupadas naquelas que causam alterações agudas da função normal e as que provocam mudanças crônicas. Os efeitos potenciais, os prejuízos e as prioridades clínicas do cuidado nutricional diferem nessas situações. Fonte: http://dpocfamene.blogspot.com. br/2008/11/pacientes-com-dpoc.html. 2. Etiologia Principais fatores etiológicos: • Tabagismo. • Fumaça da lenha. • Poeira ocupacional. • Infecções respiratórias graves na infância. • Irritantes químicos. Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 4 3. Diagnóstico da DPOC • Espirometria: exame avalia a capacidade de resistência pulmonar. • Gasometria arterial. Diagnóstico da DPOC. Fonte: Jornal Brasileiro de Pneumologia (2004). 4. Fisiopatologia A insuficiência respiratória pode ser definida como uma entidade clínica na qual a eficiência de permuta gasosa está comprometida, levando por consequência um fornecimento insuficiente de oxigênio aos tecidos orgânicos. De acordo com a SBPT (2004, p. 1), “O processo inflamatório crônico pode produzir alterações dos brônquios (bronquite crônica), bronquíolos (bronquiolite obstrutiva) e parênquima pulmonar (enfisema pulmonar)”. De acordo com Oliveira, Jardim e Nascimento (2006, p. 403-5): A resistência ao fluxo de ar pode ser atribuída a vários fatores, tais como respostas inflamatórias, distúrbios mucociliares e alterações estruturais. O bloqueio e/ou estreitamento das vias aéreas pode ser causado devido a respostas inflamatórias, à perda de elasticidade das vias aéreas, dano ou inflamação nas paredes das vias aéreas, secreção do muco nas vias aéreas superiores e diminuição da área de superfície para a troca do ar. [...] A DPOC associada à inflamação induz a produção de neutrófilos, macrófagos e linfócitos. Estas células, juntamente com espécies reativas de oxigênio e enzimas proteases são as responsáveis por causar danos nas vias aéreas (alvéolos). Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 5 4.1. Doenças broncopulmonares obstrutivas crônicas • Bronquite crônica. • Enfisema pulmonar. • Asma brônquica. • Bronquiectasias difusas. • Fibrose cística (mucoviscosidade). 4.1.1. Bronquite crônica • Hiperplasia e hipertrofia de glândulas mucosas, favorecendo infecções. • Bronquite + infecção, resultando em inflamação por congestão de vasos sanguíneos e linfáticos. • Posteriormente: infecções de repetição - fibrose e deformidade dos brônquios = perda da elasticidade. 4.1.2. Enfisema pulmonar • Dilatação dos espaços aéreos, com destruição das paredes dos alvéolos. • Causas: produção de enzimas proteolíticas endógenas frente a antiproteases circulantes. Ativação das proteases: agentes irritantes (fumo), infecção. • Consequências: diminuição da retração elástica do pulmão (alteração funcional). Dificuldade nas trocas gasosas. • Enfisema + bronquite: obstrução anatômica. 4.1.3. DPOC • Injúria na região bronquiolar e brônquica. • Obstrução reversível - fibrose - bronquite crônica - destruição das paredes dos alvéolos. 4.1.4. Asma brônquica • Aumento da resposta traqueobrônquica a múltiplos estímulos, como alérgenos, clima, tabagismo, infecções. • Características: comum na infância antes dos oito anos. • Maior parte dos casos involui na vida adulta. 4.1.5. Bronquiectasias • Dilatação de um ou mais brônquios, evoluindo para inflamação e desestruturação da parede bronquiolar. • Bronquiectasias pneumônicas: causadas por pneumonias que se infiltram nas paredes bronquiolares. • Bronquiectasia atalectasicas: causadas por corpo estranho ou neoplasias. 4.2. Complicações das DPOCs • Cardiovasculares: insuficiência cardíaca. • Gastrintestinais: disfunção esofágica, hérnia hiatal. • Sistêmicas: desnutrição com perda de peso. • Acidose metabólica (retenção de CO2 no sangue). • Anemia (baixa oxigenação sanguínea). • Cefaleia e sonolência. • Pulmão e fígado: grande fluxo sanguíneo (filtros orgânicos – retenção de bactérias, antígenos e mediadores inflamatórios). • Consequências: hipercapneia - retenção de gás carbônico (CO2) no sangue; infecções. Fonte: Produzido pela autora e adaptado pela Phorte Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 6 Fonte: Produzido pela autora e adaptado pela Phorte5. Características nutricionais referentes à DPOC Doença pulmonar aumenta as necessidades de energia! A desnutrição leva à imunidade prejudicada, assim aumenta os riscos de desenvolver infecções respiratórias. Waitzberg (2000, p. 1157) afirma: Quando a alimentação não é suficiente, resulta em: a) Perda de peso pela dificuldade crônica em respirar (dispnéia); b) Diminuição da força dos músculos respiratórios; c) Diminuição da resistência a infecções; d) Diminuição da resposta de defesa dos pulmões a baixos níveis de oxigênio. Nas doenças pulmonares agudas, segundo Sachs e Lerario (2005, p. 3): O objetivo central da atenção nutricional é atingir os requerimentos aumentados por causa do estado hipercatabólico, a fim de prevenir a utilização das proteínas como fonte de energia. Já na DPOC, deve-se dar importância na manutenção da força, massa e função do músculo respiratório para aperfeiçoar o desempenho do paciente e atingir as necessidades das demandas das atividades diárias. Em algumas situações, observa-se alteração do metabolismo dos carboidratos. A hiperglicemia verificada resulta do aumento da nova síntese da glicose em virtude da relativa resistência à insulina, com aumento da gliconeogênese hepática e excesso de alguns hormônios, como glucagon, epinefrina e cortisol. A oxidação de gordura parece ser preferida e pode ser a principal fonte de energia, porém, em estados de choque ou falha múltipla de órgãos, a gordura é pouco utilizada e pode acumular-se. A proteólise muscular instala-se para manter um suprimento adequado de glicose ao cérebro, levando a um balanço energético negativo. Segundo Araujo et al. (2009, p. 57), “O paciente com DPOC é hipermetabólico e hipercatabólico quando comparado à população geral. Recomenda- se então que estas características sejam levadas em consideração no planejamento do suporte nutricional”. Esforço físico maior devido à falta de ar. Menor ingestão de alimentos. Perda da força muscular: magreza. Aumento GEB: aumento do gasto metabólico. 5.1. Avaliação nutricional na DPOC De acordo com Cuppari (2005, p. 278): A avaliação clínica, a antropometria, a história alimentar, e a avaliação bioquímica e imunológica incluindo dosagens das proteínas séricas são recomendados para o diagnóstico e acompanhamento do estado nutricional do paciente. Todo paciente com DPOC deve ser submetido à avaliação nutricional (p.278). Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 7 • Antropometria: Índice de massa corpórea (IMC). • Prega cutânea – Reserva de gordura. • Circunferência do braço – Reserva muscular e de gordura. • Composição corpórea. • Bioimpedância: composição corpórea. • Dosagens bioquímicas: proteínas séricas. • História alimentar: recordatório alimentar de 24 horas. • Frequência de consumo de alimentos. 5.2. Conduta nutricional na DPOC A escolha do método de suporte nutricional vai depender basicamente da possibilidade ou não de utilização do trato gastrintestinal. Recomendações energéticas e nutricionais para pacientes com DPOC Estado nutricional Recomendações Eutrofia Adequar para manutenção de peso, utilizado: 50-60% de carboidratos 15-20% de proteínas 25-30% de lipídeos Desnutrição Adequar para ganho de peso, aumentando o valor energético em 500 a 1.000 Kcal/dia Obesidade Adequar para perda de peso, diminuindo o valor energético em 500 Kcal/dia em relação ao gasto energético total. Fonte: Cuppari, 2005. Na prática clínica, utiliza-se a fórmula de Harris Benedict: CALORIAS 1) Fórmula de Harris Benedict (1919) corrigida pelo fator injúria, fator atividade e fator térmico Homens -> TMB = 66 + (13,7 x Peso em Kg) + (5 x Estatura em cm) - (6,8 x Idade em anos) Mulheres -> TMB = 655 + (9,6 x Peso em Kg) + (1,7 x Estatura em cm) - (4,7 Idade em anos) Fonte: Produzido pela autora baseado em Harris e Benedict, 1918. Fator injúria: Pequena cirurgia 1.2 Câncer 1.1 - 1.45 Cirurgia eletiva 1 - 1.2 Infecção grave 1.3 - 1.35 Pós-operatório de cirurgia cardíaca 1.2 - 1.5 Insuficiência cardíaca 1.3 - 1.5 Pós-operatório câncer 1.1 Desnutrição grave + trauma ou estresse 1.5 Pós-operatório geral 1 - 1.5 Peritonite 1.2 - 1.5 Sepse 1.3 - 1.8 Pequeno trauma de tecido 1.14 - 1.37 Fraturas múltiplas 1.2 - 1.35 QUEIMADURAS: < 20% 20 - 40% 40 - 100% 1 - 1.5 1.5 - 1.85 1.85 - 2.05 DOENÇAS CRÔNICAS DE Fase aguda Fase sub-aguda Recuperação 1.9 - 2.1 1.6 - 1.8 1.4 - 1.5 Fonte: Produzido pela autora baseado em Harris e Benedict, 1918. Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 8 5.2.1. Proteína • Ofertar quantidades capazes de favorecer o anabolismo e a regeneração da musculatura torácica em caso de desnutrição. • Manter o balanço nitrogenado zerado ou positivo. • Prevenir depleção muscular e reduzir o nível de catabolismo proteico. • Quantidade proteica: 1 g a 1,5 g/kg/dia. • O enriquecimento da proteína com aminoácidos de cadeia ramificada pode estimular o drive ventilatório. Tal estímulo, se demasiado, pode induzir fadiga muscular. 5.2.2. Lipídeos • Quantidade de lipídeos: 20-30% das necessidades diárias. • Alguns autores indicam entre 30-50% das necessidades diárias (importante verificar cada caso e suas complicações). • Relação ômega-6/ômega-3 de aproximadamente 5:1. Cautelosa atenção deve ser dada a essa relação (efeito imunomodulador e anti-inflamatório). As prostaglandinas e leucotrienos exercem enorme efeito sobre a musculatura lisa de brônquios e vasos, que afetam diretamente a função secretória e a resposta imune. 5.2.3. Carboidratos • Oferta de CHO indicada: 50% a 60% das necessidades energéticas. • Fonte de energia. • Alguns autores sugerem ter cautela com o uso do carboidrato (saber identificar especificações de cada paciente). • CHO: apresentam elevado QR (coeficiente respiratório) casos de dificuldade em respirar, dispneia. 5.3. Manejo nutricional na DPOC Fatores específicos em situações de DPOC exigem, da mesma forma, um manejo nutricional específico. Segundo Cuppari (2005), em casos de anorexia, deve-se: • Comer os alimentos preferidos. • Ingerir primeiro os alimentos mais energéticos. • Fracionar a dieta ao longo do dia. Em casos de saciedade precoce, deve-se: • Ingerir alimentos mais energéticos. • Limitar o consumo de líquidos ao alimentar- se. Deve-se beber somente uma hora após as refeições. • Utilizar, preferencialmente, alimentos frios. Em casos de dispneia, deve-se: • Descansar antes das refeições. • Utilizar broncodilatadores antes de comer. • Comer devagar. • Manter alimentos previamente preparados para os períodos em que houver aumento da dispneia. Em casos de fadiga, a sugestão do autor é: • Descansar antes das refeições. • Manter alimentos previamente preparados para os períodos de fadiga. • Favorecer alimentos de fácil preparo. Em casos de flatulência, deve-se: • Reduzir a quantidade e aumentar a frequência de consumo de alimentos. • Comer devagar. • Não ingerir alimentos flatulentos ou que favoreçam a flatulência. Em casos de constipação, as recomendações são: • Aumentar o consumo de fibras e água. • Consumir alimentos prebióticos e probióticos. Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 9 Para problemas na mastigação, deve-se: • Modificar a consistência dos alimentos para facilitar a mastigação. 6. Conclusão Como descrito e estudado, a DPOC aumenta a taxa de metabolismo do indivíduo acometido, de forma que ocasiona algumas consequências na saúde dele. Os portadores de doenças pulmonares crônicas apresentam mudanças em sua composição corpórea, devido à perda de peso e à depleção de massa muscular. Outra questão é que a desnutrição na DPOC tem grande incidência com a mortalidade, dessa forma, a intervenção nutricional, a conduta dietoterápica, é aliada como coadjuvante no tratamento da doença em questão. Terapia Nutricional na Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica 10 7. Referências ARAUJO, E.C.L. Set al. Eficácia da reabilitação pulmonar associada à nutrição em pacientes com DPOC. Unopar Ciência Biológica e Saúde, v. 11, n. 1, p.41-5, 2009. ARAÚJO, R. B et al. O uso da ventilação não-invasiva na reabilitação pulmonar em pacientes portadores da doença pulmonar obstrutiva crônica: uma revisão de literatura. Fisioterapia em movimento, Curitiba, v. 18. n. 1, p. 49-57, jan-mar.2005. BRASIL. Ministério Da Saúde. Doenças respiratórias crônicas. 1ª ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2010. Cadernos de Atenção Básica, 25. BETHLEM, N. Pneumologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2002. CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2005. DOURADO, V. Z. et al. Manifestações sistêmicas na doença pulmonar obstrutiva crônica. Jornal Brasileiro de Pneumologia, Botucatu –SP, v. 32, n. 2, p.161-71, 2006. FOCCACIA R. Tratado de infectologia. São Paulo: Atheneu, 2005. HARRIS, J.A; BENEDICT, F. G. A biometric study of human basal metabolism. Proceedings of the National Academy of Sciences of the United States of America, v. 4, n. 12, p. 370-3, Dec.1918. LOCHS, H. et al. Introductory to the ESPEN guidelines on enteral nutrition: terminology, definitions and general topics. Clinical Nutrition. v.25, n. 2, p.180-6, 2006. MAHAN, L.K.; SCOTT-STUMP, S. Alimentos, nutrição e dietoterapia. 11ª ed. São Paulo: Roca, 2005. OLIVEIRA, J.A; JARDIM, J.R.; NASCIMENTO, O. Doença pulmonar obstrutiva crônica. In: ZAMBONI, M.; PEREIRA, C. A. C. Pneumologia: diagnóstico e tratamento. São Paulo: Atheneu, 2006. PELAGRINO, N. R. G.; GODOY, I. Doença pulmonar obstrutiva crônica. Revista Brasileira de Medicina, São Paulo, v. 58, n. 1, p. 81-8, 2001. SACHS, A., LERARIO, M. C. Doenças pulmonares. In: CUPPARI, L. Guia nutrição: nutrição clínica no adulto. 2ª ed. São Paulo: Manole, 2005. SILVA, S.C. et al. Abordagem nutricional em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. Pulmão, v. 19, n. 1, p. 40-4. 2010. SOCIEDADE BRASILEIRA DE PNEUMOLOGIA E TISIOLOGIA. II Consenso Brasileiro sobre Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica – DPOC. Jornal Brasileiro de Pneumologia, v. 30, Supl. 5, nov.2004. TARANTINO, A. B. et al. Doença pulmonar obstrutiva crônica. In: TARANTINO, B.; A. Doenças pulmonares. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. WAITZBERG, D. L. Nutrição oral, enteral e parenteral na prática clinica. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2000.
Compartilhar