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IMPERMEABILIZAÇÃO

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IMPERMEABILIZAÇÃO
A impermeabilização é um sistema com a função de selar, vedar os materiais porosos e suas falhas, causadas, por deficiências técnicas de preparo e de execução. Está técnica era empregada anos atrás pelos os romanos e os incas através de (clara de ovo, sangue, óleos, etc.) com objetivos de impermeabilizar saunas e aquedutos.
Inicialmente, é preciso esclarecer a subdivisão da impermeabilização conforme Schlaepfer e Cunha (op. cit.) e como consta também na NBR 9575:2003. Há, conforme este entendimento, dois tipos fundamentais de impermeabilização: rígido e flexível.  No que se refere à impermeabilização do tipo rígido, trata-se de uma série de materiais que podem ser aplicados na construção e que não estão sujeitos a fissurações. No que se refere à impermeabilização do tipo flexível, passível de fissuração, existem as membranas e as mantas.
Para as impermeabilizações de tipo rígido, é possível que sejam compostas de um dos seguintes (NBR 9575:2003, p. 5): argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; argamassa modificada com polímero; argamassa polimérica; cimento cristalizante para pressão negativa; cimento modificado com polímero e membrana epoxídica. Quanto às impermeabilizações de tipo flexível, podem ser compostas de um dos seguintes (loc. cit.): membrana de asfalto modificado sem adição de polímero; membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico; membrana de emulsão asfáltica; membrana de asfalto elastomérico em solução; membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossulfonado; membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R), em solução; membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno (S.B.S.); membrana de poliuretano; membrana de poliuréia; membrana de poliuretano modificado com asfalto; membrana de polimero modificado com cimento; membrana acrílica; manta asfáltica; manta de acetato de etilvinila (E.V.A.); manta de policloreto de vinila (P.V.C.); manta de polietileno de alta densidade (P.E.A.D.); manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero (E.P.D.M.) e manta elastomérica de poliisobutileno isopreno (I.I.R).
IMPERMEABILIZAÇÃO DO TIPO RÍGIDO:
Pode-se dizer que este tipo de impermeabilização se dá com a aplicação da camada estanque na base sem outras camadas presentes e complementares. Pode ser feita com diversos tipos de materiais, entre eles os aditivos hidrófugos, que consistem em materiais que reagem com o cimento conforme ocorre a hidratação.
Segundo dados da Denver Impermeabilizantes (2014), sua composição é de silicatos e sais metálicos. Conforme dados do grupo Sika, tais aditivos inviabilizam a absorção capilar, preenchendo espaços nos capilares, conferindo assim a impermeabilidade necessária ao concreto e argamassa. Deve-se aplicar o aditivo hidrófugo a argamassas de revestimento usados em componentes não passíveis de movimentação estrutural, o que acabaria por gerar fissuração, conforme Cunha e Neumann (1979). Tal técnica é benéfica por sua aplicabilidade prática, rápida e fácil, embora apresente como obstáculo a necessidade de ser aplicada simultaneamente a outro sistema, para que se tenha a estanqueidade devida.
Existem também os cristalizantes, cimentos especiais com aditivos minerais com capacidade de penetrar na estrutura, gerando então uma substância gelatinosa cristalizante, fazendo incorporar ao substrato insolúveis compostos de cálcio. Há dois subtipos de compostos cristalizantes: cimentos cristalizantes, que têm como função selar os poros do concreto; e cristalizantes líquidos formados por silicatos e resinas, que impedem a ação da umidade a partir do preenchimento de espaços vazios em alvenarias.
As argamassas poliméricas, segundo Silveira (2001), consistem em materiais formados por cimentos especiais e látex de polímeros cuja aplicação se dá de maneira similar ao processo de pintura, gerando assim uma camada impermeável, com uma grande capacidade de aderência, garantindo proteção contra as pressões d’água.
IMPERMEABILIZAÇÃO FLEXÍVEL:
A impermeabilização flexível é compreendida como o conjunto de materiais ou produtos aplicados nas partes da construção que são sujeitas a fissuras, podendo ser de dois tipos: as membranas, que são moldadas no próprio local, e as mantas, que podem ou não ser estruturadas, ou pré-fabricadas.
A principal vantagem das membranas em relação às mantas é que as membranas não apresentam emendas. Segundo Cichinelli (2004) as membranas exigem um rígido controle da espessura e, consequentemente, da quantidade de produto aplicado por metro quadrado.
 A escolha depende das condições de arcabouço e ambiente a que a superfície está submetida: teor de umidade, incidência de chuva e outras intempéries, tendência à movimentação da estrutura, etc.
As normas que relatam sobre impermeabilização são:
· NBR 9575 - Elaboração de Projetos;
· NBR 9686 - Solução Asfáltica Empregada como Imprimação;
· NBR 9952 - Mantas asfálticas com Armadura;
· NBR 279/9574 - Execução;
· NBR 9689 - Materiais e Sistemas;
· NBR 15.575/2013 - Norma de desempenho
IMPERMEABILIZAÇÃO POR CRISTALIZAÇÃO
A impermeabilização por cristalização é amplamente utilizada em estruturas de concreto armado que ficam em contato direto com a água, em locais de umidade extrema ou com molhagem e secagem constantes.
COMO FUNCIONA
A impermeabilização por cristalização é feita através da utilização de um aditivo ainda durante a preparação ou em forma de pintura com compostos químicos especiais. Os compostos químicos da tinta penetram nos poros por osmose ou absorção e reagem com a pasta de cimento e água, formando os cristais em profundidade. A própria água catalisa a reação de cristalização.
Os compostos químicos presentes no aditivo reagem com a pasta de cimento e água formando uma rede de cristais em toda a massa do concreto, ainda no processo de preparação. O aditivo reage em contato com a água e com o hidróxido de cálcio, gerando cristais não solúveis na estrutura capilar, selando e protegendo o concreto permanentemente contra a penetração de água e outros líquidos.
Deve ser feito um estudo antecipado para adequar o aditivo à mistura ideal. Também são necessários alguns cuidados durante a aplicação e cura, como o tratamento de juntas de concretagem e/ou de movimentação para estruturas projetadas para o armazenamento de água.
VANTAGENS
Entre as vantagens da impermeabilização por cristalização destacam-se:
	Reduz a permeabilidade à água – dispensa o uso de outros sistemas de impermeabilização
	Reduz a penetração de água sob pressão
	Melhora a propriedade de autosselagem do concreto em fissuras de até 0,4 mm
	Reduz a passagem de vapor
	Por ser de base mineral, não se decompõe ao longo do tempo como materiais de base orgânica
	Não possui compostos orgânicos voláteis (VOC)
	Aumenta a resistência química em relação a efluentes ou agentes com pH variando de 3 a 11
	Não é nociva ao meio-ambiente
LOCAIS DE APLICAÇÃO
Sua utilização é ideal para estruturas enterradas, como estacionamentos em subsolos e poços de elevador. O produto também pode ser aplicado em reservatórios de água, efluentes e piscinas. “Este aditivo é recomendado para adição em concreto onde as estruturas têm a necessidade de impedir o ingresso ou a perda de água da estrutura ou as duas condições”, reforça Bitencourt. Já para lajes expostas à variação térmica ou com ações dinâmicas, este não pode ser o único sistema impermeabilizante utilizado.
	Túneis
	Canais
	Galerias
	Casas de força e faces de montante em barragens
	Paredes diafragmas
	Prédios residenciais e comerciais: concretos em lajes e cortinas de subsolos estanques, poço de elevador, reservatórios de água etc.
	Paredes de contenção em subsolos moldadas in loco ou em concreto projetado
	Fundação: blocos e vigas baldrames
	Reservatórios de água e tanques de efluentes na área de saneamento
	Portos: aumento da proteção de concretos em áreas agressivas, como zonas 3 e 4 de agressividade conforme a NBR 6118
Este aditivo é recomendado para adição em concreto onde as estruturas têm a necessidade de impediro ingresso ou a perda de água da estrutura ou as duas condições
Rafael Bitencourt
APLICAÇÃO
Sua aplicação é simples e pode ser feita de duas maneiras:
Aditivo na preparação
• Pode ser adicionado no misturador juntamente com os outros componentes do concreto na proporção indicada para a produção de uma batelada
• Dependendo da operação, o produto pode ser adicionado à água de amassamento, formando uma pasta que em seguida é adicionada à betoneira
• Também pode ser adicionado ao agregado miúdo e graúdo. Nesse caso, deve ser misturado por 120 segundos antes de adicionar o cimento e a água de amassamento. Obs: o tempo de mistura depende do tipo, condições e desempenho do equipamento. O tempo mínimo de mistura recomendado é de 60 segundos
Pintura com aditivo
• Limpeza e abertura dos poros do concreto com jato de água de alta pressão
• Tratamento das juntas de concretagem e furos de tirante com argamassa de reparo com cristalizante
• Saturação do substrato com água na condição SSS (saturada superfície seca)
• Aplicação da tinta com aditivo
• Cura úmida por pelo menos 3 dias
ARGAMASSA IMPERMEÁVEL (ADITIVOS HIDRÓFUGOS)
A argamassa impermeável é feita de maneira semelhante à argamassa convencional, porém, com o uso de aditivos hidrófugos na água de amassamento, que conferem propriedades impermeabilizantes ao produto final.
Este tipo de sistema é um dos melhores custos benefícios entre as opções de impermeabilização rígida, pois os aditivos utilizados tem um custo baixo e a execução da mão-de-obra é basicamente a mesma do processo convencional. Contudo, a resistência desse tipo de sistema pode ser um pouco menor quando comparada aos outros.
Vantagens: Facilidade de execução, baixo custo.
Pontos a considerar: Menor resistência à movimentações.
Locais indicados: Vigas baldrames e pisos em contato com o solo.
IMPERMEABILIZAÇÃO ARGAMASSA POLIMÉRICA
Argamassa polimérica é material de base cimentícia, produzido industrialmente com aditivos, polímeros e minerais específicos que conferem ao produto características impermeabilizantes e com uma maior trabalhabilidade do que a argamassa convencional.
O produto é comercializado em sacos, de maneira semelhante ao cimento e à argamassa tradicional, para ser misturado com água e aplicado no local desejado.
A aplicação da argamassa polimérica segue procedimentos próprios de aplicação, e o resultado final é uma superfície rígida, com alta resistência mecânica e com um bom grau de impermeabilização. 
Assim como qualquer outro tipo de sistema de impermeabilização, a qualidade da a impermeabilização no final não depende apenas da qualidade do material utilizado.
De fato, em produtos feitos em ambiente industrial em que todas as etapas do processo produtivo são monitoradas, problemas de fabricação são cada vez mais raros.
Passo a passo: impermeabilização com argamassa polimérica
· Antes de começar a execução da impermeabilização com argamassa polimérica, a lista de materiais e ferramentas que são necessários:
· Argamassa polimérica e resina;
· Trincha ou brocha;
· Equipamentos de proteção individual tradicionais; e
· Tela de poliéster.
Preparo da superfície
Em qualquer tipo de sistema de impermeabilização, a superfície precisa estar limpa e livre de qualquer impureza com desmoldante, partes soltas, pregos, poeira e afins.
As impurezas interferem na aplicação, deixando uma superfície não homogênea, além de haver a possibilidade de reação das partes com o produto que está sendo aplicado.
Dessa forma, com o auxílio de uma espátula é preciso limpar e regularizar toda a superfície que será impermeabilizada.
Preparação da massa
A argamassa polimérica é comercializada como um produto bicomponente. Isso significa que existem duas partes: a parte sólida, cimentícia, e a resina líquida.
A mistura dos componentes deve seguir fielmente as instruções do fabricante. Não se deve adicionar água na mistura.
O misturador mecânico, ou broca acoplável em furadeira, auxilia bastante nesta etapa do processo, promovendo assim uma maior homogeneidade à mistura.
O tempo médio de mistura com um equipamento misturador é de 3 minutos.
Aplicação
· A aplicação da argamassa polimérica é feita com uma brocha ou trincha.
A massa deve ser aplicada em demãos cruzadas.
A atenção nesta etapa é para garantir que a massa seja aplicada de maneira uniforme, de forma que não haja pontos heterogêneos na superfície impermeabilizada.
A quantidade de demãos e a quantidade de massa a ser aplicada varia conforme o tipo de utilização, e deve sempre seguida a orientação do fabricante.
· Tratamento de curvas, juntas e rodapé e proteção mecânica
Os pontos mais críticos neste tipo de aplicação são os rodapés e demais cantos e juntas, onde há uma maior possibilidade de falhas durante a aplicação e também estão mais suscetíveis à falhas devido à movimentação.
 
Nestes casos é recomendado utilizar uma tela de poliéster entre as demãos, para reforço estrutural do sistema de impermeabilização. Região ao redor de ralos e pontos de drenagem também devem ser reforçados.
Depois do processo de cura, a argamassa polimérica deve ser revestida, porque se trata de um material com baixa resistência mecânica.
Onde utilizar argamassa polimérica
A argamassa polimérica é bastante utilizada com sistema de impermeabilização de áreas internas molhadas, em especial cozinhas e banheiros. Também é utilizado em piscinas e reservatórios de água como cisternas.
Ainda é possível utilizar a argamassa polimérica para impermeabilização de elementos de fundação e paredes externas.
Este é um produto que não possui resistência mecânica a choques e abrasão, portanto, é necessário proceder com o revestimento da área.
Vantagens da impermeabilização com argamassa polimérica
Praticidade de execução e facilidade de encontrar no mercado
A argamassa polimérica é um produto facilmente encontrado em lojas de material de construção. Isso significa que é possível encontrar o produto, mesmo em cidades menores.
E como a aplicação do produto não quer maquinário pesado ou técnicas sofisticadas, pode ser considerado uma instalação facilitada.
Contudo, é sempre bom relembrar que a facilidade de execução não exclui a necessidade de mão-de-obra com experiência para a execução do serviço.
Rendimento e custos
A argamassa polimérica como sistema de impermeabilização possui um bom rendimento, sendo capaz de cobrir grandes áreas, o que acaba por reduzir os custos com sistemas tradicionais.
Além disso, a facilidade de execução também diminui os custos e a mobilização com mão-de-obra, no final sendo uma alternativa economicamente competitiva.
Desvantagens da impermeabilização com argamassa polimérica
Custos com reformas
Eventualmente, todo o sistema de impermeabilização necessita de substituição, mesmo quando são feitas as manutenções periódicas. O tempo médio varia de acordo com o tipo de sistema e qualidade na execução do serviço. Sistemas que precisam ser revestidos tem a desvantagem no quesito reformas, justamente por ser necessário retirar todo o sistema antigo para refazer um novo.
Isso significa geração de entulho e sujeira, custos com remoção e descarte adequado, e depois de refeito, custos com o novo revestimento.
 
Não há possibilidade de reparos pontuais
Os reparos pontuais de eventuais falhas não são possíveis com a argamassa polimérica, uma vez que o sistema de impermeabilização fica revestida com a proteção mecânica.
De fato, quando há um problema na impermeabilização, por vezes não é possível identificar ao certo a origem do problema, sendo necessário refazer toda a área.
IMPERMEABILIZAÇÃO PINTURA BETUMINOSA
Impermeabilizante preto, brilhante a base de betume asfáltico. Protege o concreto alvenaria, ferro e madeira contra as ações químicas e atmosféricas. Resiste às sorções ácidas, alcalinas, água salgada e cloreto. Tem grande aderência, elasticidade e durabilidade.
Após seco e curado, não transmite cheiro nem gosto à água potável. Tem como composição básica a Betume asfáltico em solvente aromático
APLICAÇÕES
É indicado para alicerces, silos, subterrâneos, muros, paredesexpostas, floreiras, caixas de água, galerias, terraços, calhas, postes, condutores, tubos, platibandas, rodapés, madeiras, currais. Forma uma película impermeável e de grande aderência.
MODO DE USO
As superfícies devem ser limpas, desenferrujadas e secas. Aplicar com pincel ou trincha em duas demãos. Deixar secar bem a primeira demão e aplicar novamente.
O uso de é também recomendado para o conserto e calafetação de pequenos furos, goteiras, trincas, vazamentos em calhas, telhados de folha, caixas, etc. Para tal serviço, limpa-se previamente a parte danificada, retirando-se o pó e ferrugem. Passa-se uma ou mais demãos. Em seguida sobre a tinta ainda fresca coloca-se e aperta-se um pedaço de pano ou saco ralo de tamanho um pouco maior do que o furo ou trinca, para que o transpasse o tecido, deixando-se secar. Após o pano es tar colado, passa-se uma ou mais demãos.
IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA ASFÁLTICA
A manta asfáltica é um dos materiais mais utilizados para impermeabilizar superfícies. Esta é uma maneira eficaz de proteger a construção e prolongar sua vida útil, evitando incômodos como infiltrações, as quais podem trazer problemas estruturais, além de ajudar a proliferação de bolores e mofos, muito associados a mal cheiro no interior dos ambientes e doenças respiratórias. Ela é indicada principalmente para estruturas sujeitas a movimentação. 
Ela é produzida a partir de asfaltos modificados armados com filme de polietileno, filme de poliéster, borracha butílica ou PVC plastificado. Possui grande resistência à tração, a furos e rasgamento. Sua classificação é feita em função dos seus índices de tração, alongamento, flexibilidade e espessura.
Existe uma ampla variedade de mantas asfálticas, cada uma indicada para um uso específico, conforme variações dimensionais, movimentos estruturais, etc. As mais simples possuem as duas faces revestidas com filme de polietileno. Outra possibilidade é ter uma ou as duas faces revestidas por areia de granulometria fina. Há também as mantas que possuem sua face exposta revestida por grânulos mineirais, por filme de alumínio refletivo e até mesmo geotêxteis para execução de pinturas sobre a impermeabilização. Mantas com escamas de ardósia ou lâminas de alumínio são utilizadas em áreas sem tráfego para proteção solar.
TIPO DE ARMADURA MAIS INDICADA
· Filme de polietileno: apresenta, em condições normais de utilização, a melhor relação custo benefício, em função do desempenho e do seu valor comercial;
· Filme de poliéster: maior resistência à perfuração (efeito de puncionamento), importante para os casos de brotos de capim, raízes de plantas (floreiras em geral);
· Feltro de poliéster: bom comportamento também quanto ao puncionamento e resistência a altas temperaturas sem apresentar escorrimento;
· Filme de PVC: boa resistência mecânica; exige tipo especial de PVC associado ao asfalto, podendo ocorrer perda de flexibilidade caso utilizado componente inadequado; possui custo elevado;
· Véu de fibra de vidro: utilizado em situações extremas devido ao alto custo envolvido.
Alguns exemplos de mantas asfálticas pré-moldadas e suas aplicações
· Manta asfáltica de Alumínio (isolante térmico e acústico): lajes não transitáveis ou inclinadas em geral, telhados em geral (fibrocimento, barro, zinco, telhas ecológicas, etc), calhas e canaletas, marquises, juntas de dilatação – a manta asfáltica aluminizada dispensa a proteção mecânica (contrapiso). Quando utilizada em telhados, deve acompanhar o formato das telhas, moldando-se a elas;
· Manta Asfáltica de Poliéster: lajes transitáveis planas ou inclinadas em geral, jardineiras e floreiras, muros de arrimo e paredes verticais, caixas d´água e reservatórios, piscinas e tanques de piscicultura, pisos de estacionamento, áreas frias (banheiros, cozinhas, lavanderias, etc), terraços e sacadas. – Deve receber proteção mecânica (contrapiso), o qual deve ser feito sobre base intermediária de papel Kraft, feltro asfáltico (é importante verificar o manual de instalação de cada produto);
· Manta Asfáltica pré-moldada de Polietileno: é indicada para lajes transitáveis planas ou inclinadas em geral, sendo que áreas superiores a 100m²  devem usar, preferencialmente, a espessura de 4mm; áreas frias (áreas de serviço, porões, banheiros, etc), espelhos d’água, piscinas elevadas, terraços.
Onde Utilizar
Como já demonstramos nos exemplos acima, a manta asfáltica é indicada para a impermeabilização de vários tipos de superfícies:
· Lajes transitáveis planas ou inclinadas em geral;
· Caixas d’água, piscinas e reservatórios;
· Pisos de cozinhas, banheiros, áreas de serviço, porões, terraços e sacadas;
· Jardineiras;
· Paredes de encosta;
· Canais de irrigação
O Material
A manta asfáltica pré-moldada é vendida em rolos, geralmente com as seguintes características:
· Espessura: 3, 4 e 5mm (para superfícies com metragem superior a 100m², a Vedacit recomenda utilizar 4mm). A espessura mínima indicada pela NBR 9952 é de 3mm;
· Rolo: 10m²/cada (medida geralmente encontrada. Este valor varia em função da marca/produto);
· Garantia: normalmente o serviço de impermeabilização tem uma garantia de 5 anos;
· Valor: o valor varia de R$200,00 a R$330,00 o rolo de acordo com o tipo de produto e a metragem. * Valores apenas de referência - adata base: fevereiro/2017.
 
Como Aplicar - Noções Básicas
A manta pode ser aplicada sobre diferentes tipos de superfícies: cimento, zinco, alumínio, cimento amianto, madeira, etc.
A área deve ser regularizada, com caimentos adequados - mínimo de 1% de inclinação na direção do(s) ralo(s) - e cantos em meia cana (arredondados). As superfícies ao redor de ralos de escoamento devem ser rebaixadas e preparadas para que a impermeabilização seja perfeita.
Sua aplicação é feita com o uso de maçarico e exige mão-de-obra especializada, a qual deve usar materiais de proteção individual (EPI): botas, luvas de raspa e óculos de segurança.
Há duas maneiras de aplicar a manta asfáltica:
· Aplicação tipo 1: O asfalto oxidado derretido por caldeira é lançado sobre a camada de regularização e em seguida (com o asfalto ainda quente e fluido) é aplicada a manta asfáltica;
· Aplicação tipo 2: Primeiramente deverá ser aplicada uma ou duas demãos de primer asfáltico (o qual é o elemento de ligação entre o substrato e as mantas pré-fabricadas de asfalto). Depois de seco, inicia-se a aplicação da manta, iniciando pelo lado mais baixo da superfície, para que as emendas obedeçam ao sentido de escoamento. A maioria das marcas indica 10cm como medida de sobreposição das mantas. Sendo que estas emendas devem ser biseladas. 
 
Após sua aplicação, costuma-se executar uma camada de argamassa de cimento e areia para proteção mecânica da manta, evitando que esta seja danificada pela ação do tempo (especialmente raios solares), tráfego de veículos e pessoas e queda de objetos sobre sua superfície - esta camada é normalmente feita sobre uma camada de proteção de papel kraft ou feltro asfáltico. Se a área não é acessível (não há tráfego sobre ela), pode-se utilizar proteção mecânica com material solto (brita, argila expandida, dolomita, etc. Mantas asfálticas aluminizadas não precisam de proteção mecânica.
 
Detalhes Importantes
Estas são algumas informações adicionais, também importantes, para quem está pesquisando sobre o assunto:
· O Projeto de impermeabilização deve ser realizado por profissional especializado (engenheiro ou arquiteto) e pensado logo no início da obra para que as cargas possam ser calculadas e detalhes planejados. Isso reduz custos desnecessários, soluções improvisadas e não satisfatórias. Normas a considerar: NBR 9574 (Execução de Impermeabilização), NBR 9575 (Elaboração de projetos de Impermeabilização) e NBR 9952 (Mantas Asfálticas com Armadura para Impermeabilização);
· Consumo aproximado: Manta Asfáltica Vedacit : 1,15m²/m² , Primer Manta Vedacit 300ml/m²
· O material não deve entrar em contato com a pele. Caso ocorra, deve-se lavar com bastante água pelos primeiros 15 minutos e depois aplicar hidratante. Caso tenha secado, utilize óleovegetal e passe hidratante;
· Após sua aplicação deverá ser feito o teste de estanqueidade: manter uma lâmina de água sobre a superfície por 72horas para verificar possíveis infiltrações. Depois poderá ser utilizado um jato de água para verificar a aderência da impermeabilização ao substrato.
IMPERMEABILIZAÇÃO MANTA ACRÍLICA
A impermeabilização dos elementos de concreto é fundamental para evitar infiltrações e patologias relacionadas à presença de umidade, como o surgimento de fungos, mofo, bolor, além dos descascamento de pinturas e corrosão de armaduras no concreto. E um dos pontos mais críticos para infiltração de água em uma edificação são as lajes de cobertura e demais regiões externas expostas às chuvas.
Existem diversos produtos diferentes utilizados para impermeabilização de elementos de concreto, que podem ser classificados quanto à sua natureza (rígidos, semi-flexíveis, flexíveis) e consequentemente onde podem ser aplicados, e também quanto a seu desempenho, durabilidade, solidez, versatilidade, custo-benefício, e garantia geral ao longo dos anos.
A manta líquida é um tipo de sistema de impermeabilização flexível versátil, podendo ser utilizado tanto em áreas externas como internas, de fácil aplicação, e relativa rápida liberação ao uso.
Como todo tipo de produto, é preciso saber as suas especificidades para utilizá-lo de maneira correta e evitar problemas maiores no futuro.
Manta líquida é o nome dado ao sistema de impermeabilização flexível acrílico utilizado para proteção de elementos externos da edificação.
A manta líquida é aplicada à frio diretamente sobre os elementos de concreto, respeitando os procedimento de preparação e limpeza da superfície.
Diferença entre manta asfáltica e manta líquida
Manta asfáltica e manta líquida, apesar dos nomes semelhantes, são produtos utilizados como a mesma finalidade – que é justamente impermeabilizar elementos da edificação – mas que são essencialmente diferentes na composição e modo de aplicação.
A manta asfáltica é um dos sistemas de impermeabilização mais conhecidos e utilizados em todo país e consiste em um material de origem asfáltica com estruturantes em poliéster ou fibra de vidro.
É um produto pré-moldado, vendido em rolos, e a sua aplicação é feita com auxílio de um maçarico sobre a superfície que previamente recebeu um camada de primer, com o cuidado de sobreposição da manta de no mínimo 10 cm nas juntas.
Ao final da aplicação, a manta asfáltica precisa receber uma camada de regularização para proteção contra choques mecânicos. Trata-se, pois, de um material que não pode ficar exposto diretamente às intempéries.
A manta líquida, por sua vez, é um produto flexível de composição acrílica, comercializado em forma de emulsão líquida, para aplicação à frio diretamente sobre a superfície que se deseja impermeabilizar com auxílio de rolos e trinchas.
Por essa razão, este é um sistema de impermeabilização que é moldado in-loco. A manta líquida também indicada, da mesma forma que a manta asfáltica, para lajes de cobertura. Contudo, é possível aplicar a manta líquida em lajes expostas sem trânsito, telhas de fibrocimento, marquises, e paredes externas.
Contanto que não haja tráfego na região, a manta líquida pode ficar exposta.
Passo a passo: aplicação da manta líquida
1º passo – Limpeza da superfície
Como em qualquer tipo de aplicação de sistema de impermeabilização, o primeiro passo sempre é a limpeza e regularização da superfície.
Esta etapa, por vezes, pode acabar sendo negligenciada por equipes inexperientes, contudo alguns tipos de impurezas, como por exemplo graxa e desmoldantes, podem afetar diretamente os produtos aplicados.
2º passo – Preparação para aplicação
É muito importante que a superfície que receberá a manta líquida esteja totalmente seca.
Isso significa que se houver a necessidade de lavagem da superfície é recomendado esperar que a superfície seque de maneira completa antes da da aplicação.
Em caso de lajes recém concretadas, a recomendação da maioria dos fabricantes é que se aguarde pelo menos 15 dias.
As fissuras também devem ser tratadas. No caso de cantos, rodapé e ralos, todos devem ser arredondados – processo conhecido na obra como meia-cana.
3º passo – Aplicação
A aplicação da manta líquida é feita em mais de uma demão.
O produto é comercializado em embalagens de 4 e 12kg, prontos para aplicação direta sobre a superfície com o auxílio de um rolo ou uma trincha.
A recomendação geral dos fabricantes é que a primeira demão seja diluída em água, na proporção de 10%.
A aplicação é feita com o total de 3 demãos, feitas de maneira cruzada (horizontal e vertical), com o intervalo de 3 horas entre cada demão.
Cuidados durante a aplicação
A manta líquida não deve ser aplicada em superfícies abaixo de 10ºC ou acima de 35ºC de temperatura, com o risco de comprometer os processos químicos de cura do produto.
Em caso de chuva, a área deve ser protegida com uma lona para evitar o contato com a água. Para retomar a aplicação, é necessário aguardar os dias de estiagem para que a superfície esteja seca novamente.
Em caso de áreas com tráfego, é preciso proceder com o revestimento superficial, para evitar falhas no sistema de impermeabilização.
Principais vantagens da manta líquida
A manta líquida é um produto impermeabilizante elástico e moldado no local, formando uma camada contínua de proteção contra os efeitos da umidade.
Dessa forma, uma das vantagens desse tipo de sistema é justamente a facilidade de aplicação, especialmente em regiões com o acesso mais limitado, e não sendo necessário maquinário e equipamento pesado, nem equipes grandes.
O produto já é comercializado pronto para o uso, sem a necessidade de preparação, mistura com outros reagentes e catalisadores.
De maneira geral, portanto, os grandes pontos positivos deste sistema estão relacionados à praticidade de aplicação e a rapidez para liberação do local.
Principais desvantagens da manta líquida
A manta líquida só pode ser utilizada em superfícies cimentícias. Dessa forma, o uso deste sistema para impermeabilização de coberturas em espectro mais amplo acaba sendo limitado: não é possível utilizar a manta líquida em telhados cerâmicos, por exemplo.
Outro problema constante também é a relação com água. Durante a aplicação e também durante a vida útil do sistema, a presença de água compromete os sistemas acrílicos de maneira geral, e há o risco de o produto voltar ao estado natural de emulsão.
Como todo material de fácil aplicação, a manta líquida também está sujeita a um dos maiores problemas relacionados à sistemas de impermeabilização de maneira geral: a falta de experiência da mão de obra.
Justamente pela praticidade, equipes e empresas sem experiência se aventuram na execução da manta líquida, e, logicamente, existe um risco de as normativas e boas práticas não serem seguidas.
Fontes
Universidade Católica de Pernambuco. Profº. Angelo Just da Costa e Silva. Impermeabilização. Recife, 2004. Acesso em: Março, 2020.
VIEIRA, Lady Fabiany Barreto. Sistemas Impermeabilizantes Na Construção Civil. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 03, Ed. 12, Vol. 01, pp. 05-17 Dezembro de 2018. ISSN:2448-0959

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