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Introdução do livro _O que é loucura_- Darian Leader_ resumo

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INTRODUÇÃO 
● não há um limite entre a realidade comum e o mundo privado, o mundo privado é tão 
real para o louco, que a passagem à ele é muito natural e sutil. 
● delírio e sanidade devem ser rigidamente separados? 
○ delírio é uma condição da sanidade? 
● as atitudes (socialmente) perante a loucura moldam nossa relação com ela. 
● teorias e terapias que fornecem instrumentos para compreensão da experiência e causa 
da loucura. 
● a inexistência de tratamentos medicamentosos fez com que os estudos feitos pelos 
psiquiatras entrasse um novo equilíbrio com o passar do tempo. 
○ mecanismos de reparação 
● uma teoria psicanalítica da psicose não quer dizer que haja ou que deva haver, 
psicanálise. 
○ é possível deixar os preconceitos contra a psicanálise de lado. 
● o trabalho de reabilitação é quase mecânico. 
○ O sujeito psicótico tornou-se menos uma pessoa a ser ouvida que um objeto a 
ser tratado. Não raro, a especificidade e a história de vida do paciente são 
simplesmente apagadas. 
○ indivíduo desaparece para as pesquisas de resultados quantitativas. 
● psicose ainda é equiparada às maneiras pelas quais algumas pessoas deixam de se 
enquadrar nas normas da sociedade. 
● quando tentamos fazer a ponte do psicótico até a realidade, na maioria das vezes 
o mesmo vira as costas, porque tentamos conduzi-lo a nossa própria realidade, 
apenas para adaptá-lo socialmente, mesmo que posteriormente isso seja maléfico 
para o indivíduo. 
● era do “eu falso” porque descobrimos nossas conclusões de acordo com o que o outro 
quer ouvir e não com a nossa própria autenticidade. 
● a obsessão com resultados e “normalização” fazem as visões alternativas parecerem 
absurdas e implausíveis. 
● psiquiatria humanizada. 
● violência contra os sujeitos psicóticos, não mais física, mas pela imposição de mundo. 
○ O clínico que tenta enxertar no paciente seu próprio sistema de valores e sua 
visão da normalidade torna-se igual ao colonizador que procura educar os 
nativos, sem dúvida para o bem deles. Quer o sistema seja secular e educativo, 
quer seja religioso, ele continua a demolir a cultura e a história da pessoa a 
quem pretende ajudar. 
● descobrir no que consiste a realidade do psicótico e como isso pode ser útil a ele. 
● apesar de muitas pessoas sofrerem muito por transtornos, não existe “doença mental” 
tendo em vista que não existe saúde mental: a pessoa “saudável também pode ter 
crenças delirantes ou sintomas que não geram conflitos na sua vida. 
● todos nós temos problemas a lidar, doença mental pode ser considerado um esforço 
para reagir a essas dificuldades e elaborá-las. 
● falsa dicotomia entre saúde e doença que obscurece o aspecto criativo e positivo dos 
fenômenos psicóticos.

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