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Terceira Geração Prof.ª Diana Santos/ 2º ano “A” Revisão Geral 1ª Geração (1830 a 1840): Nacionalismo, indianismo, o índio representado como bom, leal e selvagem. 2ª Geração (1840 a 1850): Ultrarromantismo (amor exagerado) CONTEXTO HISTÓRICO: D. Pedro II, em 1840, herda a coroa; Balaiada, Revolta dos Liberais, Guerra dos Farrapos... Cultura do Café prospera: latifundiários defendem escravagismo; 3 africanos x 1 português Conflito entre liberdade e escravidão. Sociedade dividida: Emancipacionistas: extinção lenta e gradual da escravidão. Abolicionistas: propunham a liberação imediata dos escravos. Escravagistas: defendiam o sistema escravocrata e exigiam que os proprietários fossem indenizados, caso a escravidão fosse abolida. A Terceira Geração Romântica: Libertária ou Liberal Social Condoreira Hugoana O escritor francês Victor Hugo foi a principal influência da terceira fase do Romantismo no Brasil. “A arte de hoje não deve buscar apenas o belo, mas sobretudo o bem.” TEMAS Defesa de causas humanitárias; Denúncia da escravidão; Amor erótico. Castro Alves é o principal representante dos poetas condoreiros do Brasil. Castro Alves – Poeta dos Escravos 1847 – 1871 Nasceu na Bahia; Estudou Direito em Recife; Dedicou-se à causa abolicionista; Amor e liberdade; Aos 21 anos recitou Navio Negreiro em um evento cívico; Estilo contestador. OBRAS Navio Negreiro; Espumas Flutuantes; A Cachoeira de Paulo Afonso; Os Escravos Navio Negreiro - Trechos Vozes d'África Castro Alves Deus! ó Deus! onde estás que não respondes? Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes Embuçado nos céus? Há dois mil anos te mandei meu grito, Que embalde desde então corre o infinito... Onde estás, Senhor Deus?... Poesia Lírico-Amorosa (...) Ah! Fora belo unidos em segredo, Juntos, bem juntos... Trêmulos de medo, De quem entra no céu, Desmanchar teus cabelos delirante, Beijar teu colo!... Oh! Vamos minha amante, Abre-me o seio teu. (...) O "ADEUS" DE TERESA A VEZ PRIMEIRA que eu fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala "Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala... E ela, corando, murmurou-me: "adeus." Uma noite... entreabriu-se um reposteiro... E da alcova saía um cavaleiro Inda beijando uma mulher sem véus... Era eu... Era a pálida Teresa! "Adeus" lhe disse conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me: "adeus!" Passaram tempos... sec'los de delírio Prazeres divinais... gozos do Empíreo... ...Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse — "Voltarei! ... descansa! ..." Ela, chorando mais que uma criança, “Todo pássaro que voa tem preso nos pés o fio do infinito.” Victor Hugo Fim
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