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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL
Resenha Crítica de Caso 
Jéssica Marcelle Lorena Silva Pires
Trabalho da disciplina Consultoria
 
 Tutor: Prof. Andrea Quintella Bezerra
Belo Horizonte
2020
AMAZON. APPLE, FACEBOOK, GOOGLE
Referência: DEIGHTON, John; KORNFELD, Leora. Amazon, Apple, Facebook e Google, Harvard Business School, Rev: 12 de December de 2013. Disponível em http://pos.estacio.webaula.com.br/Biblioteca/Acervo/Basico/PG0486/Biblioteca_46908/Biblioteca_46908.pdf. Acesso em: 30/03/2020.
A internet foi criada no contexto da Guerra Fria (1945-1991) e foi utilizada como meio de comunicação para a elaboração de estratégias de guerra. Posteriormente de modo global a internet teve funcionalidade para pesquisas científicas em universidades. Em 1995 a internet foi popularizada por meio da privatização, desvencilhando da ideia inicial de sua origem.
A partir de então abriu espaço para o marketing digital, utilizando suas quatro ações centrais: gerações de leads, transações, compartilhamento de informação e persuasão. Por meio de propagandas e vendas de produtos, baseados no interesse dos visitantes e consequentemente consumidores em potencial. Nesse cenário quatro grandes empresas se destacam: Amazon em vendas de conteúdo e televisão digital; Facebook na propaganda online; Apple em vendas de conteúdo e televisão e mercado de smartphones; Google através de todas as categorias citadas acima. Juntas essas empresas somam cerca de 1 trilhão de capital e concorrem entre si para obter superioridade no marketing online. (DEIGHTON e KORNFELD, 2013).
A Amazon, de 1995 a 2001 lucrou US$ 5 milhões com o serviço de livraria online. Já em 2013 sua arrecadação anual bateu os US$ 57 bilhões. Deste valor 37% correspondiam a livros e mídia digital, 59% resultante de mercadorias em geral e 4% decorrentes a pagamentos em cartão e taxas do Amazon Web Services, que se destaca como ferramenta para o mercado online da empresa pelo serviço de armazenamento em nuvem ampliando seu atendimento a empresas varejistas de setores diversificados. Em 2012 a Amazon cria uma estratégia de propaganda onde era possível rastrear o interesse do cliente por algum produto e depois quando este se conectasse a algum site, o produto de interesse aparecia de modo a oportunizar a conclusão da compra. Já em 2013 a Amazon alcançou o protagonismo no setor de varejo nos Estados Unidos com US$ 31 bilhões de receita nesse ramo. 
Já o Google, criando em 1998, surgiu no contexto onde as pesquisas eram realizadas através de portais cujo principal objetivo era expor o conteúdo da página. Também havia um campo para realização de pesquisas para outras páginas de interesse do leitor. A receita desses portais se dava pelo tempo de permanência no site.
O Google revolucionou nesse quesito. Decidiu pela criação de um site focado apenas em pesquisa, sem qualquer outro tipo de conteúdo, com o objetivo de demonstrar a capacidade do algoritmo de pesquisa que havia criado, visando o seu licenciamento para outros sites. Estratégia que teve sucesso quando o Yahoo! escolheu o Google como sua ferramenta de pesquisa, que começou a lucrar pelo tráfego de pesquisa e pelas taxas pagas pelos sites na sua utilização. O próximo passo foi vincular propagandas que apareciam em caixas de textos às palavras-chaves de pesquisa realizadas nas plataformas, as chamadas AdWords onde os cliques nas caixas de textos agregavam renda a empresa. Depois criou o AdSense onde as propagandas não se restringiam à página do Google nem as páginas dos portais licenciados, alcançando mais visibilidade por toda internet. Ainda gerou um serviço gratuito de e-mail: Gmail, coordenando as propagandas ao conteúdo dos assuntos dos e-mails dos usuários. Em 2004, o Google disponibilizou livros escaneados e organizados em sua plataforma, posteriormente criou plataformas como Picasa, Blogger, Froogle, um serviço de agenda e um tradutor, ampliando seu mercado. Em 2006 comprou o YouTube que é uma página de compartilhamento de vídeos que até então não taxava os usuários por vídeos assistidos, mas ainda assim obtinha lucros. Entretanto começou a arrecadar dinheiro por conteúdos premium, de modo a competir com a televisão a cabo. No ano seguinte o Google adquiriu o DoubleClick por US$3,1 bilhões e posteriormente o AdMob, ambas plataformas para propagandas, sendo a primeira focada em propaganda online e a segunda em dispositivos móveis. Em 2011 começou a obter receita por compras nos sites parceiros a partir de buscas realizadas pelo Google em diversos setores: finanças, saúde filmes, mapas e notícias. A maior compra da empresa foi a Motorola Mobility, por US$ 12,5 bilhões, possibilitando fabricar aparelhos móveis com o sistema operacional Android. Lançou o Google Play que é um serviço de distribuição digital de música e compra semelhante ao iTunes. Depois criou o Google Wallet, um sistema de pagamento do smartphone. Passou a concorrer com a Amazon no ramo varejista através da pesquisa, com intuito de realizar entregas no mesmo dia. Criou uma rede social própria, Google+, que perfilava os usuários para os anunciantes. Entretanto, mesmo ampliando seus serviços, até o final de 2012 sua maior arrecadação era proveniente da pesquisa.
A Apple teve sua criação em 1976, em 2004 valia US$ 8 bilhões e em 2013 já somava US$ 600 bilhões “tornando -se a empresa de capital aberto dos EUA mais valiosa de todos os tempos”. (DEIGHTON e KORNFELD, 2013). Não houve explicação aparente para essa valorização frente ao mercado, mas a Apple destaca-se no quesito e-commerce e no marketing online com suas plataformas e produtos: iTunes, iPad, iPod, iPhone e Siri. Os aplicativos dos dispositivos móveis permitiam personalização e combinação dos gostos dos usuários com as páginas na internet, ampliando a busca por diversos serviços de compra, como: “banco, viagem, compras, informações local, notícias, vídeos, esportes, blogs, jogos, mídias sociais, mapas e música”. (DEIGHTON e KORNFELD, 2013). Onde 60% desses aplicativos eram distribuídos pela Apple em 2008.
O Facebook existe desde 2005, mas até 2009 ainda não havia crescido. Já em 2013 cerca de 153 milhões de pessoas dos EUA possuíam conta na página. Um fator importante do Facebook era a capacidade de proporcionar a permanência dos usuários em sua plataforma, que passavam ¼ do tempo online em relação a outros serviços como blogs, outras redes sociais e jogos online. Ainda assim não atraía anunciantes como o Google. A maior parte da receita do Facebook pertencia a venda de anúncios, seus usuários manifestam interesses e gostos na função “curtir” da página e os anunciantes podem alcançar toda a rede de amigos dos usuários com a compra de diretos de propaganda. Em 2012 lançou o Facebook Exchange onde as páginas parceiras podiam utilizar cookies de para mapear os interesses dos usuários e no próximo momento de acesso a página surgir propagandas oportunas nesse sentido. No entanto os acessos ao Facebook ocorrem a partir de aparelhos móveis, ambiente adverso para propagandas, mas a plataforma também realiza o caminho inverso quando um usuário gera cookies em publicações com potencial propagandício a página sugeria anúncios em outros acessos na internet cujos cookies fossem identificados, de modo a gerar receita para o Facebook.
No tocante ao mercado de marketing dos EUA eram gastos US$174 bilhões em propaganda offline e US$ 169 bilhões em propaganda direta, incluindo e-mail. Na propaganda online eram investidos US$ 37 bilhões, ainda que a população dos EUA passasse 26% do tempo online. O mercado online desenvolveu-se por meio das buscas em desktops e também por meio de smartphones, um importante papel nas mídias sociais. O Google ainda dominava o campo de buscas online. No tocante ao setor de varejo as vendas online chegavam em torno de 5 a 10% do mercado dos EUA, levando em consideração as possíveis pesquisas de produtos online para efetivação da compra em lojas físicas poderia atribuir 15% das vendasao marketing digital.
Por todos esses aspectos das empresas mencionadas acima foram classificadas na revista The Economist como “gigantes da internet” pelo crescimento adquirido em pouco tempo e abrangência de diversos setores de vendas online, criando benefícios para os consumidores e para outras plataformas da internet. Através da tecnologia de informática quebraram paradigmas nos modelos de propaganda e consumo.

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